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Negociação de conflitos Negociação de conflitos: conceito, princípios, ferramentas, técnicas e estratégias para resolução de conflitos Conflito é apenas uma divergência de ideias, de opiniões. E, sendo mal resolvido, pode gerar guerras, sim! Em casa, no trabalho, entre os países. Enfim, respeitar as diferenças é condição sine qua non (condição necessária) para gerenciar bem um conflito e evoluir em seu relacionamento interpessoal. No dia a dia, convivemos com vários conflitos, pequenos e grandes, mas todos necessitam de estratégias para serem solucionados. O conflito em si não é danoso nem patológico, ele é uma constante da dinâmica de cada indivíduo e suas consequências podem ser positivas ou negativas, construtivas ou destrutivas. Tudo depende da intensidade, da duração, da frequência e do modo como ele será enfrentado e administrado. Conflito não precisa ser necessariamente um problema, mas pode tornar-se um se não soubermos lidar com ele de forma eficaz ou se permitirmos que se prolongue a ponto de começar a comprometer o clima organizacional. Temos a tendência de atribuir uma conotação negativa ao conflito, relacionando-o com briga, violência, desentendimento, destruição. No entanto, ele também tem diversas funções positivas, como desafiar o indivíduo, estimular a criatividade e exercitar a imaginação e o raciocínio. O conflito nada mais é do que ideias, desejos ou necessidades divergentes; oposição aguda e interesses ou ainda metas não sincronizadas. Veja alguns tipos de conflitos: · Conflito de objetivos – Quando uma pessoa ou um grupo almeja resultado diferente do de outras pessoas. · Conflito cognitivo – Quando uma pessoa ou um grupo tem ideias conflitantes com as de outras pessoas. · Conflito afetivo – Quando as emoções, os sentimentos ou as atitudes de um grupo são incompatíveis com as/os de outros. · Conflito de comportamento – Quando uma pessoa ou um grupo comporta-se de forma inaceitável para os outros. Exemplo: Imagine que você e alguns de seus colegas não trabalham aos sábados. Seu gestor imediato convocou o seu grupo de trabalho para uma reunião, em que colocou em pauta a inserção de todos no trabalho aos sábados, a pedido da direção da empresa, pois a política dela permitia essa situação. Certamente, muitas divergências, principalmente com aqueles que não trabalhavam aos sábados, acontecerão e caberá ao gestor conduzir da melhor maneira possível e fazer os ajustes necessários. Veja os níveis de conflitos: Intrapessoal – Quando a pessoa vivencia um conflito interno. Um exemplo: você não está satisfeito com as atividades que vem desempenhando, mas como estamos em um momento de crise, opta por não solicitar uma promoção para não correr o risco de ser desligado. Interpessoal – Quando a pessoa vivencia um conflito com outra ou outras pessoas. Muitas vezes, podemos não ter afinidade com um ou mais colegas e isso pode gerar conflitos. Intragrupo – Quando vivencia um conflito dentro do grupo, por exemplo, quando ideias e opiniões são divergentes ou ainda, intergrupos, quando vivencia um conflito entre grupo. Podemos citar como exemplo uma divergência de políticas entre o setor comercial e o financeiro de uma empresa. Você sabia que existem três estratégias para solucionar um conflito? São elas: evitar, adiar ou confrontar! Podemos evitar um conflito quando nos esquivamos de uma situação com a qual não concordamos. Outra opção é adiar uma situação com a qual você não concorda ou ainda, confrontá-la, deixando claro quais são as suas ideias e opiniões sobre ela que o está incomodando!
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