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Trabalho de sociologia dia 17 04 20 - Academica Bruna Barbosa

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
CÂMPUS DE SANTO ÂNGELO
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
Acadêmica = Bruna Barbosa 
Direito de gênero e sua constante violação humana 
	Em virtude do cenário atual percebe-se que os direitos humanos são muito importantes, até mesmo ao longo da história eles tornaram-se muito presentes em todos os momentos da evolução humana. A Declaração Universal dos Direitos Humanos escrita no ano de 1948 pelo chefe das Nações Unidas trata do conjunto de valores sociais que determinam deveres e direito dos cidadãos. Nela consta a educação e o respeito como um bem comum a todos, em seu preambulo consta também o papel dos direitos humanos para a sociedade e para as instituições que fazem parte dela.
	Como exemplo da violação desses valores temos a constante violência de gênero especialmente no que se refere aos direitos das mulheres. No artigo primeiro da Declaração dos Direitos Humanos consta a igualdade de todos em dignidade e direitos já no artigo segundo paragrafo primeiro consta a igualdade de gênero expressa como clausula principal. Mas ao longo da história são perceptíveis a crueldade realizada e a permanente violação destes direitos, uma vez que as mulheres são violadas por exercerem a sua feminilidade de forma espontânea. 
	Dentre os mais variados tipos de violência de gênero que abate sobre as mulheres temos a violência sexual que nada mais é que a objetificação do corpo feminino de sujeição masculina. Além de ter a sua intimidade violada a mulher também é vítima de frequente ameaças realizadas com o intuito de faze-la permanecer e permitir o abuso. São poucas as que conseguem denunciar, segundo dados retirados do site BBC News Brasil em janeiro do ano passado reflete que após sofrer uma violência cerca de 52% das vitimas não denunciam seu agressor por medo ou por questões econômicas. 
	Outra modalidade de violência de gênero no que recai sobre o sexo feminino, sendo considerada a mais comum, é a dificuldade de acesso ao mercado de trabalho pelo simples fato de ser mulher. Muito desta dificuldade se da pela cultura patriarcal, um país dominado por homens, assimilado pelas mulheres como um sentimento de submissão ao sexo masculino. Dados retirados do site das Nações Unidas do ano de 2019 reflete que 1,3 bilhões de mulheres trabalhavam no ano de 2018 em comparação a 2 bilhões de homens. Segundo reportagem da revista Exame existem três principais fatores que influenciam para a dificuldade de empregabilidade das mulheres, são eles conciliar a vida pessoal e profissional, diferença de estilos dos funcionários e o viés organizacional das empresas que devem ser regidos pelos homens.
	Tendo em vista todos os fatos e dados apresentados, é imprescindível a necessidade de leis mais adequadas a realidade das brasileiras, mas não só isso, mas especialmente o respeito pelas mulheres, valor esse que deve ser inerente a qualquer pessoa. As mulheres cada vez mais estão e continuarão lutando pelos seus direitos, a pacifista Malala Yousafzai já afirmava “nós subestimamos o nosso poder e é a primeira coisa que precisamos combater. Meu pai, quando decidiu ser feminista, precisou lutar contra a ideologia que guiou a vida toda. Acreditem na força que voces tem. Não hesitem em falar”.

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