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Pesquisa em Relações Públicas Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof.ª Dr.ª Angela Fernandes Revisão Textual: Prof.ª Esp. Kelciane da Rocha Campos Pesquisa em Relações Públicas • Introdução; • Relações Públicas: Ambiência e Desenvolvimento; • Relações Públicas: Conceitos e Atividades Específicas; • A Função e a Atividade Pesquisa em Relações Públicas. • Conhecer o percurso legitimador das Relações Públicas no Brasil; • Compreender os conceitos e fundamentos legais que orientam as práticas e a Pesquisa como função e atividade profi ssional da área. OBJETIVOS DE APRENDIZADO Pesquisa em Relações Públicas Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam- bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Pesquisa em Relações Públicas Introdução Avançando para seu segundo século em nosso país, as Relações Públicas se consolidam como importante subsistema organizacional e ultrapassam a percep- ção equivocada que as limita a um conjunto de atividades instrumentais que usa a comunicação como matéria-prima na divulgação de notas, publicações, envio de press releases para veículos de comunicação, entre outras ações pontuais, com a finalidade de criar conceito favorável de pessoas, empresas e instituições atendendo a objetivos unilaterais. Transpondo um conceito limitado, as Relações Públicas percorrem mais de um século de desenvolvimento no cenário organizacional e acadêmico brasileiro, am- pliando reflexões sobre o papel que vai além das atividades pontuais e se destacan- do como importante diretriz e esfera administrativa para a gestão estratégica da comunicação em empresas, entidades e instituições diversas, tanto para o alcance de objetivos precípuos de negócios e empreendimentos que essas realizam, quanto para o cumprimento do papel social que lhes cabe. No decurso das décadas, o desenvolvimento das Relações Públicas se efetiva com a contribuição de inúmeros pesquisadores e demais profissionais, nacionais e internacionais, com atuação no mercado da área e de áreas próximas, além de entidades da categoria, no sentido de estudar, compreender e divulgar sua ambiên- cia, conceito, amplitude e importância, qualificando-as como uma filosofia e função administrativa, política, cultural e simbólica nas organizações de diversas naturezas, portes e segmentos, fazendo uso de estratégias e técnicas que compartilham co- nhecimentos provenientes de várias áreas do saber, a exemplo da Comunicação Social, Administração, Sociologia, Política, Economia, Psicologia Social e Organi- zacional, Linguística, entre outras. Para compreendermos o desenvolvimento das Relações Públicas e como essas abrangem a atividade Pesquisa, faz-se necessário atentar para a evolução da área tanto como campo profissional quanto acadêmico, definida em vários dispositivos legais e abrigando proposições teóricas frutos de pesquisas científicas realizadas em instituições de ensino superior do Brasil e exterior, além de sua efetiva aplicação em organizações as mais diversas, locais e globais. Relações Públicas: Ambiência e Desenvolvimento Num breve resgate da trajetória das Relações Públicas, abordaremos aqui parte dos fatos que configuraram sua ambiência, ou seja, os contextos, os ambientes que marcaram seu início como atividade profissional, bem como, no caso brasilei- ro, apontaremos movimentos que resultaram em documentos que ressaltam seu 8 9 conceito e atividades específicas, em especial, destacando a atividade Pesquisa re- lacionada ao campo das Relações Públicas. Em diversas publicações, estudiosos citam personagens, épocas e fatos bastante remotos com o intuito de fundamentar os primeiros usos da expressão Relações Públicas, como também para citar as atividades correlacionadas à área, em especial aquelas ligadas ao fenômeno opinião pública. Para saber mais sobre a história das Relações Públicas, você pode buscar conhecer, entre outras, as obras clássicas, como: ANDRADE, C. Teobaldo de Souza. Panorama histórico de relações públicas. 2ª ed. São Pau- lo: Com-arte, 1973. GURGEL, J. Bosco Serra. Cronologia da evolução histórica das relações públicas. 3ª ed. Brasília: Linha, 1985. WAY, Hebe. O processo de relações públicas. São Paulo: Summus, 1986. E obras mais recentes, como: MOURA, Claudia Peixoto de. História das Relações Públicas: fragmentos da memória de uma área. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. Ex pl or Em relação à ambiência das Relações Públicas, convém, primeiramente, resga- tar sua gênese no EUA, uma vez que as atividades da área, praticadas nesse país, influenciaram sua adaptação ao contexto brasileiro por meio dos modelos trazidos por empresas multinacionais. No tocante ao cenário americano, vários autores creditam a realização do pri- meiro trabalho de relações públicas ao jornalista Ivy Ledbetter Lee, que passou a adquirir renome quando, em meados de 1914, foi contratado para minimizar, por meio de um amplo programa de informação pública disseminada com apoio da mí- dia, a imagem negativa do empresário do petróleo John D. Rockefeller. Conforme cita Waldemar Luiz Kunsch (2009, p. 9-10): As primeiras ações de Lee [...] foram: romper com a concepção tradicio- nal e negativa do agente de imprensa como encobridor das más notícias dos patrões; iniciar regularmente – apesar de precedentes isolados – a prática da profissão, concebida como um conjunto de ações não só de- fensivas, mas também ofensivas; mudar a imagem negativa do agente de imprensa como “comprador” de jornalistas, advogando a honradez, a seriedade profissional e a eliminação de favoritismos; criar técnicas de vinculação do patrão com atividades filantrópicas, mostrando seu lado positivo e humano. Apesar dos apontamentos positivos apresentados sobre Lee nessa citação, e em inúmeras outras publicações, é importante ressaltar que há aquelas que não avaliam as ações de Lee como um trabalho pioneiro de Relações Públicas, mas apenas como um trabalho de informação pública. Como complementa Waldemar Luiz Kunsch (ibid., p. 10): 9 UNIDADE Pesquisa em Relações Públicas Atribuir a Lee a paternidade das relações públicas mundiais é uma ques- tão controvertida. Ray Hiebert (1972, p.16-17), por exemplo, procura “destruir os mitos” relativos às atividades de Lee, pondo em evidênciao fato de que ele próprio “se considerava mais como um conselheiro e informante publicitário do que como consultor de relações públicas. A despeito das controvérsias sobre a genuína autoria das primeiras atividades de Relações Públicas, é fato que desde os anos finais do século XIX e adentrando o século XX, tanto na América do Norte quanto em outros países, as sociedades viviam os efeitos da industrialização e urbanização mais acentuadas, aliados ao fato de que muitas empresas primavam pela maximização dos lucros a qualquer preço, sem preocupação com seu compromisso e ação social. Esse cenário fortaleceu a onda de manifestações da classe trabalhadora e outros segmentos, inclusive com o lançamento de várias publicações como parte de seu manifesto contra o segmento empresarial, o que exigiu de muitas organizações a adoção de ações de comuni- cação com a imprensa, com o objetivo de minimizar imagem negativa em meio à opinião pública. No Brasil, em cenário semelhante que ocorria na época do período inicial da República, a multinacional canadense The São Paulo Tramway Light and Power Company Limited, hoje configurada na AES Eletropaulo, criou o primeiro serviço de Relações Públicas com o objetivo de gerir a relação da empresa com a imprensa, com órgãos reguladores, bem como com a opinião pública, por meio do esclare- cimento à população sobre diversas questões ligadas aos serviços prestados pela companhia, como forma de reduzir conflitos e atender aos interesses da empresa junto aos seus públicos. Assim, em 1914, sob a direção do engenheiro alagoano Eduardo Pinheiro Lobo, criou-se no Brasil o primeiro Departamento com denomi- nação Relações Públicas, marcando as primeiras iniciativas da área, que hoje com- pleta mais de um século em nosso país. A partir de 1914, diversos fatos e inicia- tivas foram, gradativamente, configurando uma nova ambiência para as Relações Pú- blicas no Brasil. A partir das primeiras ati- vidades profissionais, surgiram movimen- tos que, ano a ano ao longo das décadas, favoreceram o amadurecimento do pensa- mento e das práticas na área. Parte desses movimentos pode ser veri- ficada por meio do extenso levantamento realizado pela proeminente pesquisadora da área, professora doutora Margarida Maria Krohling Kunsch, ao publicar o tra- balho que contém um capítulo dedicado a analisar criticamente a trajetória das Re- lações Públicas no Brasil, de 1914 até a Figura 1 Fonte: iStock/Getty Images 10 11 década de 1990. Nos quadros a seguir você poderá verificar os principais mo- vimentos com base no estudo “Cronologia dos Principais Fatos da História das Relações Públicas no Brasil” (KUNSCH, 1997, p. 47-52). Quadro 1 – Cr onologia de fatos da área das Relações Públicas no Brasil – Parte 1 1914 Criação do primeiro departamento de Relações Públicas na The São Paulo Tramway and Power Company Limited. 1926 Criação da Diretoria de Publicidade na Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. 1929 Instalação da Thompson em São Paulo como primeira agência multinacional de publicidade a chegar no Brasil. 1934 Criação do Departamento de Propaganda e Difusão Cultural do Ministério da Justiça e de Negócios do Interior. 1939 Criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) do Ministério da Justiça e de Negócios do Interior. 1940 Criação do Serviço de Informação Agrícola do Ministério da Agricultura. 1942 Publicação do artigo “Relações de administração do serviço público”, na Revista do Serviço Público, como iniciativa pioneira a abordar a aplicação das relações públicas no serviço governamental federal. 1946 Instituição de atividades de relações públicas pelo Departamento Administrativo do Serviço Público para garantir boas relações com respectivos órgãos da administração pública e seus usuários. 1949 Realização de conferências sobre Relações Públicas e suas relações com a Propaganda e as Ciências Sociais no Instituto de Administração da Universidade de São Paulo. 1951 Criação do primeiro Departamento de Relações Públicas, autenticamente brasileiro, na Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda (RJ). 1952 Criação, em São Paulo, da primeira empresa de Relações Públicas, a Companhia Nacional de Relações Públicas e Propaganda, prestando serviços de relações públicas, formação de opinião pública e propaganda, por iniciativa de Inácio Penteado da Silva Teles e Romildo Fernandes. 1953 Realização, na Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas (RJ), do primeiro curso de Relações Públicas pelo professor norte-americano Erick Carlson, sob patrocínio da Organização das Nações Unidas (ONU). 1954 Reunião original, em São Paulo, do Grupo de Relações Públicas com a iniciativa de criação e registro oficial da ABRP- Associação Brasileira de Relações Públicas. Criação das primeiras assessorias e cursos especializados de Relações Públicas com lançamento de publicações da área. Criação da Seção de Relações Públicas do Departamento de Águas e Esgotos, em São Paulo. 1955 Criação da disciplina de Relações Públicas na Escola Superior de Administração, Fundação de Ciências Aplicadas. 1956 Realização, em São Paulo, do Seminário “A Importância dos Modernos Serviços de Informação Governamental, Política e Organização”. 1958 Realização do I Seminário Brasileiro de Relações Públicas, no Rio de Janeiro. 1962 Fundação, em São Paulo, da AAB – Assessoria Administrativa Ltda, atuando na prestação de serviços de relações públicas e importante escola de formação de profissionais da área. 1963 Realização, no Rio de Janeiro, da IV Conferência Interamericana de Relações Públicas, congregando os países Antilhas, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Holanda, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico e Uruguai. Definição oficial do primeiro conceito de Relações Públicas aprovado pela Federação Interamericana de Relações Públicas (FIARP). 1967 Criação do primeiro curso superior de Relações Públicas pela ECA - Escola de Comunicações e Artes da USP - Universidade de São Paulo. Realização do IV Congresso Mundial de Relações Públicas, no Rio de Janeiro. Promulgação da Lei 5.377, em 11 de dezembro, disciplinando a profissão de Relações Públicas, colocando o Brasil como primeiro país no mundo a instituir legislação da área, seguido por México e Panamá. 1968 Instituição, pelo presidente da República, do Decreto 63.283, que regulamentou a Lei 5.377, de 11 dezembro de 1967. Criação da AERP – Assessoria Especial de Relações Públicas, pelo Decreto 62.119, regularizando os serviços de relações públicas no âmbito do Poder Executivo e autorização, pelo Decreto-lei 200, da criação de subsistemas de relações públicas nos ministérios. 1969 Criação do Decreto-lei 860, que dispôs sobre a instituição do Conferp - Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas e conselhos regionais. Fonte: Adaptado de KUNSCH, 1997 11 UNIDADE Pesquisa em Relações Públicas Quadro 2 – Cronologia de fatos da área das Relações Públicas no Brasil – Parte 2 1971 Promulgação do Decreto 6.582 em 04 de maio, criando o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Profissionais de Relações Públicas – Conferp e Conrerp. 1972 Realização do I Congresso Brasileiro de Relações Públicas promovido pela ABRP. 1975 Extinção da AERP pelo Decreto 75.200, sendo substituída pela AIRP - Assessoria de Imprensa e Relações Públicas. 1976 Desmembramento da AIRP pelo Decreto 77.000, isolando-a da ARP – Assessoria de Relações Públicas como órgão central de comunicação do Poder Executivo. 1978 Criação da APPRP - Associação Profissional de Profissionais de Relações Públicas, RJ. Realização, na cidade do México, da I Assembleia Mundial de Relações Públicas, que, reunindo mais de 30 países, deu origem ao documento “Acordo do México”, que apresentou a definição operacional das atividades de Relações Públicas. 1979 Criação da Secom – Secretaria de Comunicação Social, ligada ao governo federal, cujas atribuições, na área das Relações Públicas, envolvia eventos cívicose atividades culturais, apoiando a construção de nova imagem para a presidência da república. Extinta em dezembro de 1980. 1980 Criação da Lei 6.839, em 30 de outubro, autorizando o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício da profissão de Relações Públicas. Criação do Prêmio Opinião Pública pelo Conselho Regional de Relações Públicas da 2ª Região – São Paulo e Paraná. 1981 Instituição do Sindicato dos Trabalhadores de Relações Públicas do Rio Grande do Sul. 1982 Instituição do Concurso de Monografias e Projetos Experimentais pela ABRP – 2ª Região (São Paulo), a fim de valorizar os trabalhos acadêmicos dos cursos paulistas de Relações Públicas, certame estendido, posteriormente, para todo o Brasil. 1983 Fundação da ABERP – Associação Brasileira das Empresas de Relações Públicas. 1984 Promulgação da Lei 7.197, em 14 de junho, instituindo o Dia Nacional das Relações Públicas, comemorado em 02 de dezembro. Criação do Sindicato dos Profissionais Liberais de Relações Públicas do Estado do Rio de Janeiro. 1985 Criação do Sindicato dos Profissionais Liberais de Relações Públicas do Estado de São Paulo. 1987 Criação do Sindicato dos Profissionais Liberais de Relações Públicas dos Estados de Minas Gerais, Pernambuco e Alagoas. 1988 Realização do I Curso de Aperfeiçoamento para Professores de Relações Públicas, por iniciativa do Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo da ECA - USP, da Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação e da Abecom – Associação Brasileira das Escolas de Comunicação. 1989 Realização do I Fórum de Debates por uma Linguagem única para as Relações Públicas em comemoração ao Dia Interamericano de Relações Públicas, comemorado em 26 de setembro. 1990 Realização do Simpósio Acadêmico Formação do Profissional de Relações Públicas pela ECA – USP. 1992 Realização de seminário nacional sobre Paradigmas no Ensino das Relações Públicas, realizado pela Faculdade dos Meios de Comunicação Social (Famecos) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Início do movimento intitulado Parlamento Nacional de Relações Públicas, que durou até meados de 1997 e resultou na Resolução Normativa nº 43, de 24 e agosto de 2002, instituída pelo Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas – Conferp. 1993 Criação do Sindicato dos Profissionais Liberais de Relações Públicas do Estado de Roraima. Instituição, pelo Decreto 785, de 27 de março, do Sicom - Sistema Integrado de Comunicação Social da Administração Pública Federal. 1994 Realização pelo Conferp, com apoio da ECA – USP, de fórum de debates sobre O Conceito Normativo de Relações Públicas e o Papel dos Conselhos e suas Ações Operacionais. 1996 Instituição do Decreto 2.004, que altera a denominação do Sicom para Sistema de Comunicação Social do Poder Executivo Federal. Tendo como órgão central a Secom - Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, é responsável pelo Plano de Comunicação Institucional (PCI) e Plano Anual de Comunicação (PAC), que envolve as áreas de imprensa, relações públicas e publicidade de ministérios, órgãos da presidência, autarquias, fundações e sociedades governamentais. Fonte: Adaptado de KUNSCH, 1997 A partir do ano de 1996 até o século atual, outros movimentos se sucederam, trazendo novas oportunidades de reflexão e atualização sobre o conceito e as ati- vidades da área das Relações Públicas. Destacamos a Resolução Normativa nº 43 instituída em 24 de agosto de 2002 pelo Conselho Federal de Profissionais de 12 13 Relações Públicas (Conferp), criada após o movimento intitulado Parlamento Nacio- nal das Relações Públicas. Veja informações mais completas sobre o Parlamento Nacional das Relações Públicas no Ma- terial Complementar.Ex pl or Quanto ao cenário organizacional, ressalte-se, em especial, a ambiência trazida pelos desdobramentos do processo de globalização e pelos avanços tecnológicos, que passaram a exigir das organizações a adequação aos novos modelos de mer- cado e, principalmente, a revisão de missão e valores em relação ao planejamento estratégico organizacional e de comunicação igualmente estratégica; nesse último caso, solicitando modelos de comunicação mais eficazes e eficientes, como pre- coniza o estudo que fundamenta as relações públicas excelentes segundo a Teoria Geral de Excelência em Relações Públicas. Figura 2 Fonte: iStock/Getty Images A trajetória de mais de um século, com a instituição de serviços de Relações Pú- blicas em empresas multinacionais, trazendo modelos de práticas já desenvolvidas em outro país; a criação de setores e departamentos em órgãos governamentais; a realização de eventos diversos congregando profissionais em exercício para discus- são sobre o ser e o fazer das Relações Públicas; a criação de cursos, inclusive em nível superior, em universidades conceituadas; a abertura de empresas e assessorias especializadas; a criação de entidades de classe reunindo a experiência de diversos trabalhadores da área; e o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas versando so- bre questões e temas do campo, entre outros empreendimentos, permitiu, ao longo das décadas, a ampliação de espaços para a reflexão sobre o conceito e atividades específicas de Relações Públicas. 13 UNIDADE Pesquisa em Relações Públicas Relações Públicas: Conceitos e Atividades Específicas A reflexão sobre a ambiência e o desenvolvimento das Relações Públicas implica observar também os conceitos e atividades específicas apontados nos documentos oficiais e nas definições trazidas pelos movimentos ocorridos na área. A seguir, va- mos observar o conjunto das definições formuladas em diversos períodos, iniciando com os principais conceitos para Relações Públicas, tanto aqueles apresentados por meio de dispositivos legais quanto provenientes de pesquisa acadêmica. Quadro 3 – Conceitos ABRP e dispositivos legais Décadas de 1950 e 1960 Conceito defendido pela Associação Brasileira de Relações Públicas (ABRP) em 1955, incorporado pelo Decreto 63.283, de 26 de setembro de 1968, que regulamentou a Lei 5.377, de 11 de dezembro de 1967 (disciplina a profissão de Relações Públicas). “Entende-se por Relações Públicas o esforço deliberado, planificado, coeso e contínuo da Alta Administração para estabelecer e manter uma compreensão mútua entre uma organização pública ou privada e seu pessoal, assim como entre essa organização e todos os grupos aos quais está ligada direta e indiretamente.” Fonte: Adaptado de CONFERP Quadro 4 – Conceito oriundo do Acordo do México Décadas de 1970 Conceito derivado do Acordo do México, aprovado e definido por trinta e três países que fizeram parte da Assembleia Mundial de Relações Públicas, ocorrida no México na data de 12 de agosto de 1978. “O exercício profissional de Relações Públicas requer ação planejada, com apoio na pesquisa, na comunicação sistemática e na participação programada, para elevar o nível de entendimento, solidariedade e colaboração entre uma entidade e os grupos sociais a ela ligados, num processo de interação de interesses legítimos, para promover seu desenvolvimento recíproco e da comunidade a que pertencem”. Fonte: Adaptado de CONFERP Quadro 5 – Conceito apresentado pelo Conferp após Parlamento Nacional de Relações Públicas Década de 2000 Conceito trazido pela Resolução Normativa nº 43, instituída em 24 de agosto de 2002 pelo Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas (Conferp) “Relações Públicas são definidas como uma filosofia administrativa organizacional, com funções administrativas de direção e de comunicação, independentemente de nomenclaturas de cargos e funções que venham a ser adotadas.” Fonte: Adaptado de CONFERP 14 15 Quadro 6 – Conceito apresentado por James Grunig Década de 2000 Conceito defendido pelo pesquisador norte-americano James Grunig, com base nos estudos que fundamentam a Teoria Geral de Excelência em Relações Públicas. “As relações públicas são amaneira pela qual as organizações comunicam-se com seus públicos. Embora boa parte da comunicação por parte da organização ocorra por acaso, as relações públicas utilizam a comunicação de forma planejada e coordenada por administradores que são profissionais da área. Definimos, portanto, as relações públicas como “a administração da comunicação entre uma organização e seus públicos [...]” Fonte: Adaptado de CONFERP Ao se observar os conceitos anteriormente apresentados, um ponto em comum se sobressai: a preocupação de pontuar as Relações Públicas como conjunto de atividades que envolvem a administração da comunicação e que carecem de pla- nejamento sistematizado e contínuo para levar a efeito a aproximação entre uma organização e seus públicos (em alguns conceitos denominados grupos) com o objetivo de criar e manter entendimento recíproco para o alcance de objetivos de ambas as partes. Sobre as atividades específicas da profissão de Relações Públicas, é na Lei 5.377 que vamos encontrar as primeiras referências legais sobre as ações a serem desem- penhadas na área. Segundo a citada Lei, em seu Capítulo II, Artigo 2º, tem-se: Consideram-se atividades específicas de Relações Públicas as que dizem respeito: a) a informação de caráter institucional entre a entidade e o público, através dos meios de comunicação; b) a coordenação e plane- jamento de pesquisas da opinião pública, para fins institucionais; c) a planejamento e supervisão da utilização dos meios audiovisuais, para fins institucionais; d) a planejamento e execução de campanhas de opinião pública; e) ao ensino das técnicas de Relações Públicas, de acordo com as normas a serem estabelecidas, na regulamentação da presente Lei. (Conferp, n.d.) Esse conjunto de atividades foi expandido e atualizado nos documentos institu- ídos posteriormente, frutos das reflexões e vivências dos profissionais e estudiosos do campo, apoiando o próprio desenvolvimento da área. Ressalte-se a já citada Resolução Normativa nº 43, determinada pelo Conferp, cujo teor explana de for- ma completa, segundo uma visão mais atual, o conceito, funções e atividades de Relações Públicas. Importante! Vide na íntegra a Resolução Normativa nº 43 indicada no Material Complementar. Importante! É relevante atentar para o fato de que a menção a um conjunto de atividades não faz da área das Relações Públicas apenas um conjunto de técnicas, mas sim um conjunto de princípios e diretrizes de administração, adequadamente em nível gerencial e que pode estar ligado à administração superior, que utiliza 15 UNIDADE Pesquisa em Relações Públicas determinadas atividades para fazer cumprir seu objetivo maior, que envolve o rela- cionamento entre a organização e seus públicos, favorecidos pela gestão estratégica da comunicação. Ao final do século XX e adentrando o século XXI, numa visão mais contempo- rânea, um trabalho de grande repercussão na área, complementando um pensa- mento inovador em relação à essência das Relações Públicas, foi o do pesquisador norte-americano James Grunig, que propôs um quadro teórico para o exercício da profissão, segundo o que denominou Teoria Geral de Excelência em Relações Públicas. Por meio de um amplo estudo, Grunig (2009, p. 27) situa o conceito da área sob a perspectiva da relação entre organização e seus públicos. As organizações mantêm relacionamentos com a sua ‘família’ de colabo- radores, com as comunidades, com os governos, consumidores, investido- res, financistas, patrocinadores, grupos de pressão e com muitos outros públicos. Em outras palavras, as organizações necessitam das relações públicas porque mantêm relacionamentos com públicos. As organiza- ções têm sucesso quando alcançam suas missões e objetivos, e a maioria delas prefere escolher as suas próprias missões e estabelecer os seus pró- prios objetivos. Raramente, entretanto, podem fazê-lo sozinha. Os públi- cos também têm interesses nas organizações e podem, assim, empenhar- -se para influenciar as missões e os objetivos dessas organizações. Para o desenvolvimento dessa relação de forma produtiva, o autor (ibid., p. 20) entende que a posição das Relações Públicas como função gerencial favorece o emprego estratégico do conjunto de atividades técnicas, de forma a gerar equilíbrio entre interesses da organização e dos diversos públicos. Assim, as organizações que atualmente empregam profissionais ou agên- cias de relações públicas começam a reconhecer a atividade como uma importante função gerencial. Reconhecem que as relações públicas criam valor para uma organização porque contribuem para o equilíbrio entre os interesses da própria organização e os interesses das pessoas que são influenciadas por ela ou por aqueles que têm o poder de influir, aqui de- nominados ‘públicos’. Segundo os apontamentos apresentados, entende-se que o equilíbrio de interesses depende do emprego estratégico das atividades da área das Relações Públicas, que, por sua vez, não prescindem de planejamento sistematizado e contínuo de comuni- cação, visando à interlocução produtiva entre organização e seus diversos públicos. No estudo Teoria Geral de Excelência em Relações Públicas, Grunig (2009, p. 30-33) embasa o emprego estratégico das atividades da área discorrendo sobre o que denominou modelos de Relações Públicas, abordando desde procedimentos de comunicação mais instrumentais, até modelos mais integrados de atuação que favorecem a interlocução produtiva e efetiva. Para esse pesquisador, são quatro os modelos, apresentados a seguir: 16 17 • imprensa/propaganda: modelo mais antigo e tradicional, que tem como base a ação de ‘publicizar’ e disseminar notícias a respeito da organização, seus fatos e feitos, produtos e serviços, fazendo da propaganda o caminho para conquis- tar espaço na mídia de massa e a atenção da opinião pública. É considerado um modelo de mão única, uma vez que a organização é a única fonte emissora. • de informação pública ou de difusão da informação: modelo jornalístico, amparado nos padrões das escolas de jornalismo, pautado na assessoria de imprensa para a difusão de informações da empresa, instituição ou entidade pelos meios de comunicação massivos e dirigidos. A abordagem das relações públicas segue os parâmetros das escolas de jornalismo e, como no primeiro modelo, tem a organização como principal fonte emissora, num modelo de comunicação de uma via ou unilateral. • assimétrico de duas mãos: faz uso da pesquisa de comportamento e atitudes dos públicos como instrumento para coleta de informações e desenvolvimento de mensagens persuasivas, buscando ‘conduzir’ a opinião pública. Não há pre- ocupação com a criação de fluxos de comunicação bidirecionais – organização para públicos e vice-versa. O uso do feedback visa a satisfazer os interesses da organização. • simétrico de duas mãos: representa o modelo mais recomendado e moderno de Relações Públicas, envolvendo a aproximação e um balanceamento entre os interesses da organização e dos públicos com os quais se relaciona. Utiliza as pesquisas para conhecer e ouvir o interesse público, bem como busca a si- metria nos fluxos comunicativos, favorecendo o diálogo e a gestão de conflitos com públicos essenciais. Aprofunde seu conhecimento sobre a Teoria Geral da Excelência em Relações Públicas, bem como sobre os modelos de relações públicas que a teoria apresenta, lendo a obra “Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos”, indicada na bibliografia dessa Unidade. Ex pl or De acordo com o exposto, o planejamento estratégico em Relações Públicas não é feito com base em suposições, mas sim em informações aprofundadas que orientam o curso de ação a ser definido e a tomada de decisão para a efetividade da comunicação organizacional contemporânea. Em especial, observa-se o modelo de Relações Públicas simétrico de duas mãos como aquele que faz da pesquisa de dados e informações, tanto abrangentes quanto pontuais, o caminho que possibi- lita encontrar as respostasconfiáveis para diversas questões que se apresentam, como, por exemplo: quem é a organização - missão, valores, estrutura, cultura, etc.? Quem são os públicos da organização? Como a organização, seus produtos e serviços são percebidos e avaliados pelos públicos e opinião pública? Como agem os diversos públicos ou pretendem agir em relação à organização? Quais fatores implicam o planejamento e a coordenação das ações comunicativas da organização de forma satisfatória? Quais as principais demandas comunicativas presentes no ambiente organizacional interno e externo em dada circunstância? 17 UNIDADE Pesquisa em Relações Públicas Figura 3 Fonte: iStock/Getty Images As perguntas colocadas para reflexão, entre muitas outras, são parte de um con- junto de questões às quais o profissional de Relações Públicas necessita responder para realizar um trabalho segundo a perspectiva da excelência na área. E esse rol de questões leva a refletir sobre a atividade Pesquisa em Relações Públicas. A Função e a Atividade Pesquisa em Relações Públicas Para o planejamento eficaz de projetos, programas e ações que integram a ges- tão da comunicação organizacional, é preciso que o profissional de Relações Públi- cas desenvolva conhecimento aprofundado sobre a própria empresa, instituição ou entidade – sua estrutura, cultura, ambiente, conceito, processos, produtos, serviços, etc., bem como sobre seus públicos - perfil, comportamento, objetivos, expectati- vas, nível de satisfação, etc., entre outros aspectos do ambiente interno e externo da organização, de maneira que possa subsidiar a gestão da comunicação com dados e informações verídicas, confiáveis e atualizadas. Em dispositivos legais, bem como em publicações advindas de estudos acadê- micos que definem e orientam as Relações Públicas, vamos encontrar menção à Pesquisa como parte das funções e atividades da área. É função porque faz parte do rol de responsabilidades e atribuições do profissional encarregado da gestão da relação entre a organização e seus públicos, uma vez que do conhecimento sobre a qualidade dessas relações depende suas estratégias de ação. É atividade visto que pode se configurar como importante ação a ser executada, e ferramenta a ser empregada, a depender da situação que demanda informações qualificadas para o processo de decisão. 18 19 Para situarmos a atividade Pesquisa em Relações Públicas, vamos refletir sobre a citação feita em dois dispositivos legais – a Lei 5.377 e a Resolução Normativa nº 43 criada pelo Conferp - que trazem indicações sobre as atribuições da área, e também sobre as afirmações do pesquisador James Grunig, que posiciona a im- portância da coleta e trânsito de informações, por meio da Pesquisa, para balizar as políticas e ações da organização junto aos seus públicos. No quadro a seguir temos algumas das principais menções baseadas nas refe- rências indicadas. Quadro 7 – Menções sobre Pesquisa em Relações Públicas Fontes Legais e Estudos Acadêmicos Menção à Função e Atividade Pesquisa Lei nº 5.377, de 11 de dezembro de 1967 Em seu Capítulo II, Artigo 2º, item b, encontra-se como atividade específica de Relações Públicas “a coordenação e planejamento de pesquisas de opinião pública, para fins institucionais [...] Resolução nº 43, de 24 de agosto de 2002 Em seu Artigo 3º, item II, ampliando a visão sobre a Lei 5.377, a Resolução cita como funções privativas da atividade profissional de Relações Públicas - “1 - coordenar e planejar pesquisas de opinião pública para fins institucionais: a) analisar os resultados e proferir diagnóstico; b) detectar situações que possam afetar a imagem da organização e realizar prognósticos; 2- implantar, realizar, coordenar, dirigir, acompanhar e avaliar: a) auditoria e pesquisa de opinião; b) auditoria e pesquisa de imagem; c) auditoria e pesquisa de clima organizacional; d) auditoria e pesquisa de perfil organizacional [...]” GRUNIG, James “Os profissionais de Relações Públicas [...] coordenam o trânsito de mensagens para a organização, por exemplo, ao realizar pesquisas a respeito dos problemas apresentados pelos públicos e seus conhecimentos, atitudes e comportamentos para, em seguida, utilizar a informação para assessorar os gerentes em toda a organização sobre como tornar as políticas ou ações da organização úteis e aceitáveis junto a esses públicos.” Fonte: Adaptado de CONFERP Como se pode observar, a função e atividade Pesquisa faz parte do rol de atribui- ções do profissional de Relações Públicas, destacando-se como valiosa ferramenta para a gestão e o planejamento da comunicação organizacional. Com base nos dispositivos legais, vimos que a Pesquisa é tida como atividade específica e como função privativa da área profissional de Relações Públicas e, nesses casos, figura sob a tipologia da pesquisa de opinião, que é um dos modelos de pesquisa da área para colher importante subsídio sobre as convicções que deter- minados segmentos de públicos da organização adotam em relação a um tema ou fato que lhes interessa ou à organização. Na descrição apresentada por Grunig, a Pesquisa figura como função, atividade e ferramenta na medida em que colabora para colher e fazer fluir as informações que apoiam os diversos setores organizacionais em seu planejamento de ação, com vistas ao atendimento dos objetivos tanto da organização quanto de seus segmentos de públicos, em especial se considerarmos o modelo de comunicação simétrico de duas mãos. 19 UNIDADE Pesquisa em Relações Públicas Ressalte-se que, na contemporaneidade, em que novas exigências são colocadas para a gestão da comunicação nas organizações, pode-se pensar que a atividade pesquisa pode ultrapassar os objetivos exclusivamente voltados à comunicação ins- titucional, servindo, inclusive, para as dimensões da comunicação interna/adminis- trativa e mercadológica. Assim, vamos encontrar diversos tipos de pesquisas que podem ser realizadas na área, a depender do tipo de situação pela qual passa a or- ganização na relação com determinado público ou do tipo de problema que requer solução e tomada de decisão com base em dados específicos. Nesta Unidade, para situar a Pesquisa como parte das funções e atividades em Relações Públicas, você teve a oportunidade de estudar, primeiramente, parte dos aspectos e fatos que ambientaram a trajetória das Relações Públicas no Brasil, a fim de compreender o desenvolvimento da área em seus aspectos legais e contribuições advindas de importantes estudos acadêmicos. Teve também a possibilidade de veri- ficar como as Relações Públicas são conceituadas, quais são as funções e atividades designadas em vários dispositivos legalmente instituídos e como fruto de pesquisas científicas que trazem novos aportes teóricos para a área. Por último, teve a opor- tunidade de reflexão sobre como a função e a atividade Pesquisa faz parte do teor desses dispositivos e trabalhos acadêmicos para que possa iniciar a compreensão sobre o seu papel e importância no contexto das Relações Públicas. Na próxima Unidade, você verá esses aspectos com mais profundidade, bem como terá a oportunidade de conhecer os vários tipos de pesquisas desenvolvidas na área. Bons estudos e até breve! 20 21 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Sites Lei 5.377, de 11 de dezembro de 1967 Conheça na íntegra o teor da Lei 5.377, de 11 de dezembro de 1967, que regulamentou e disciplinou a profissão de Relações Públicas. https://goo.gl/c9Myna Resolução Normativa nº 43, publicada em 24 de agosto de 2002 Verifique o teor da Resolução Normativa nº 43, publicada em 24 de agosto de 2002 pelo Conselho Federal dos Profissionais de Relações Públicas (Conferp). Atente, em especial, aos tópicos relacionados à Pesquisa em Relações Públicas. https://goo.gl/c9Myna Leitura História das Relações Públicas: fragmentos da memória de uma área No Capítulo 1, o artigo “O contexto histórico do nascimento das RelaçõesPúblicas” (p. 21 a 42), produzido pelo professor doutor Júlio Afonso Pinho, da Universidade Federal de Goiás (UFG). Nesse artigo, você conhecerá o contexto histórico do nascimento das Relações Públicas, com o objetivo de compreender os fatores responsáveis pelo seu surgimento no final do século XIX. https://goo.gl/sNoU61 História das Relações Públicas: fragmentos da memória de uma área No Capítulo 2, o artigo intitulado “O Parlamento Nacional das Relações Públicas e as medidas adotadas pelo CONFERP para sua viabilização prática”, produzido pela professora doutora Andréia Athaydes (Universidade de Málaga/Espanha), Professora da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) e das Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT/RS). https://goo.gl/sNoU61 21 UNIDADE Pesquisa em Relações Públicas Referências CONFERP − Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas. Lei nº 5.377, de 11 de dezembro de 1967 (documento na internet). Brasília (n.d). Disponível em: <http://www.conferp.org.br/2009/06/01/lei-n%C2%BA-5377-de-11-de- dezembro-de-1967/>. Acesso em 17 de julho de 2018. ________. Definições de Relações Públicas (documento na internet). Brasília (n.d). Disponível em: <http://www.conferp.org.br/definicoes-de-relacoes-publicas/>. Acesso em 18 de julho de 2018. ________. Decreto nº 63.283, de 26 de setembro de 1968. (documento na internet). Brasília (n.d) Disponível em: <http://www.conferp.org.br/2009/05/24/ decreto-n%C2%BA-63283-de-26-de-setembro-de-1968/> Acesso em 17 de julho de 2018. ________. Resolução Normativa nº 43, de 24 de agosto de 2002. (documento na internet). Brasília (n.d) Disponível em: <http://www.conferp.org.br/2009/05/28/ resolucao-normativa-n%C2%BA-43-de-24-de-agosto-de-2002/>. Acesso em 18 de julho de 2018. GRUNIG, James E.; FERRARI, Maria Aparecida.; FRANÇA, Fábio. Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos. 1ª ed. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2009. KUNSCH, Waldemar Luiz. Gênese e desenvolvimento do campo profissional e acadêmico das relações públicas no Brasil. In: KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Relações Públicas: história, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva, 2009. KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. 4ª ed. rev., atual e ampl. São Paulo: Summus, 2003. ________. Relações Públicas e modernidade: novos paradigmas na comunicação organizacional. São Paulo: Summus, 1997. MOURA, Claudia Peixoto de. História das Relações Públicas: fragmentos da memória de uma área. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. ebook. 22
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