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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Pedagogia nas Instituições não Educacionais A FORMAÇÃO EDUCACIONAL NAS EMPRESAS LEDA MARIA PEREIRA DO AMARAL LOUVISE MATRÍCULA 201405329718 30 DE MAIO DE 2020 NOME DA DISCIPLINA: PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES CÓDIGO DA DISCIPLINA: CEL0380 TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA A FORMAÇÃO EDUCACIONAL NAS EMPRESAS OBJETIVOS Analisar o modelo de formação e de treinamento dos profissionais na empresa. Analisar as estratégias e as propostas de formação dos funcionários observando: · Se há uma proposta clara de formação dos funcionários e se ela è oferecida a todos os funcionários; · Se há um projeto de formação continuada; · Quais incentivos são oferecidos pela empresa para aumentar a escolaridade e/ou frequentar cursos; · Quais são as ofertas de propostas de treinamento para desempenho das funções e de tarefas ou para especialização/qualificação profissional. INTRODUÇÃO TEÓRICA: No Brasil a formação do trabalhador foi estigmatizada desde o início por terem sido os índios e os escravos os primeiros aprendizes de ofício. “... habituou-se o povo de nossa terra a ver aquela forma de ensino como destinada somente a elementos das baixas categorias sociais”. (Fonseca, 1961, p. 68). A formação do trabalhador é entendida muitas vezes como treinamento no ambiente organizacional “[...] porque as pessoas são admitidas com qualificações genéricas e toda empresa tem suas peculiaridades”. Somente assim as empresas conseguiriam aperfeiçoar as capacidades e as competências das pessoas. (LACOMBE, 2011, p. 379). A qualificação do trabalhador deve servir como incentivo ao crescimento profissional e organizacional. Clein; Toledo e Oliveira (2013). PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Alguns dias de observação e pesquisa foram necessários para a realização deste relatório, procurando adotar uma metodologia qualitativa, foram feitas várias anotações que contribuíram para o fechamento do mesmo. RESULTADOS E CONCLUSÕES: A empresa analisada denominava-se Estufa do produtor que trabalhava com a produção de mudas agrícolas. Era uma empresa de pequeno porte que estava em crescimento e em sua organização e estruturação existiam peculiaridades. Segundo Kwasnicka (1995), o modo como a organização vai se estruturar depende de seu ambiente interno e externo. Observando o modelo de formação e de treinamento, percebeu-se que estas se davam muitas vezes informalmente e que as poucas vezes que a formação formal acontecia não era igualitária, pois existia claramente a divisão de classes onde o trabalho repetitivo, fragmentado, alienado ficavam a cargo dos menos instruídos. Apenas aqueles que ocupavam os cargos mais elevados comtemplavam uma formação de qualidade (MANACORDA, 1989). Os treinamentos eram dados fora da empresa e de forma hierárquica, passada aos demais funcionários por seus chefes, reafirmando a divisão de classes. Não havia proposta de formação para funcionários nem de formação continuada e o único incentivo que era dado aos funcionários que desejam aumentar a escolaridade era a diminuição (em uma hora) da carga horária trabalhada, mesmo assim este incentivo não ficava claro ou não era divulgado aos funcionários. A empresa aplicava de forma irregular e informal, treinamentos de desempenho das funções ou tarefas, tal atitude deixava seus funcionários com cada vez menos poder de negociação e interferência nas questões técnicas e políticas da empresa (Acácia Kuenzer, 1988). Os melhores salários e cargos também eram alcançados por meios da meritocracia, este sistema estabelecia metas ambiciosas para os funcionários e cobrava resultados, vencia a acomodação e reconhecia os que de fato trabalhavam, fomentando um esforço coletivo para aumentar o desempenho. (WOOD JR, 2014). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FONSECA, Celso Suckow. O Fio da História: A Gênese da Formação Profissional no Brasil. www.educacao.rs.gov.br. 1961. < Disponível em: https://servicos.educacao.rs.gov.br/dados/seminariointernacional/sandra_garcia_genese_form_profis.pdf>. ACESSO EM: 30/05/2020. LACOMBE, Francisco José M. A Qualificação Profissional do Trabalhador para o Mercado de Trabalho e Ambiente Organizacional. FACCAT - Faculdades Integradas de Taquara/RS. 2011. Disponível em: <https://www2.faccat.br/portal/sites/default/files/borges.pdf >. Acesso em: 30/05/2020. CLEIN, Claudelir; TOLEDO, Milka Inês K. de; OLIVEIRA, Lindomar S. de. A Qualificação Profissional do Trabalhador para o Mercado de Trabalho e Ambiente Organizacional. FACCAT - Faculdades Integradas de Taquara/RS. 2011. Disponível em: <https://www2.faccat.br/portal/sites/default/files/borges.pdf >. Acesso em: 30/05/2020. Kwasnicka, Eunice. O novo paradigma de gestão e as Teorias de Administração. Sia Estácio. 1995. Disponível em: < https://estacio.webaula.com.br/Classroom/index >, ACESSO EM: 29/05/2020. MANACORDA, Mário. Gestão do Conhecimento. Os desafios da formação profissional efetivamente comprometida com os interesses dos trabalhadores. Sia Estácio. 1989. Disponível em: <https://estacio.webaula.com.br/Classroom/index >, ACESSO EM: 29/05/2020. KUENZER, Acácia. A Formação Profissional dos trabalhadores. Revista Princípios, 1988. Disponível em: <http://revistaprincipios.com.br/artigos/15/cat/2243/a-formação-profissional-dos-trabalhadores- >. ACESSO EM: 29/05/2020. WOOD JR, T. Meritocracia enquanto ferramenta da ideologia gerencialista na captura da subjetividade e individualização das relações de trabalho: uma reflexão crítica. Scielo 2019. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo >. ACESSO EM: 29/05/2020.
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