Buscar

Osteologia: Occiptal- Monitora: Dayanne Alves-UPE/FOP ACP

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

| O s t e o l o g i a – O c c i p i t a l 
M o n i t o r a : D a y a n n e A l v e s – U P E / F O P 
 
OCCIPITAL 
 
 
 
É um osso ímpar e, por seu contorno trapezóide, assemelha-se a uma taça. É constituído 
por 3 porções: a ESCAMA, a PORÇÃO BASILAR e as PORÇÕES LATERAIS. Apresenta 
ainda 3 ângulos: superior, inferior e laterais, e duas bordas: superior e inferior. Esse osso é 
perfurado por uma grande abertura oval, o FORAME MAGNO, que permite a comunicação 
do crânio com a coluna vertebral. 
 
ESCAMA 
 
A escama vem a ser a lâmina encurvada que se expande posteriormente ao forame citado 
acima. Tal estrutura apresenta duas faces: uma interna e outra externa. 
 
A FACE EXTERNA é convexa e apresenta a PROTUBERÂNCIA OCCIPITAL EXTERNA. 
Estendendo-se lateralmente desta, teremos, de cada lado, duas linhas. A mais superior é a 
LINHA NUCAL SUPREMA e é levemente marcada, local onde se insere a gálea 
aponeurótica. A mais inferior, por sua vez, será chamada de LINHA NUCAL SUPERIOR. 
 A parte da escama que se situa superiormente a essa linha, denomina-se PLANO 
OCCIPITAL do osso occipital, tal porque será a porção recoberta pelo M.OCCIPITAL. 
Enquanto que, a porção que se situa abaixo da linha nucal superior constituirá o PLANO 
NUCAL, onde se inserem vários mm. 
 
Da protuberância occipital externa corre uma outra linha, sendo que essa é a única vertical 
do osso, a LINHA NUCAL MEDIANA. Ela vai em direção ao forame magno e dá inserção ao 
LIGAMENTO DA NUCA. 
Do meio desta linha, por fim, termos a última linha horizontal, a LINHA NUCAL INFERIOR, 
esta dividirá o plano nucal em dois. 
 
 
 | O s t e o l o g i a – O c c i p i t a l 
M o n i t o r a : D a y a n n e A l v e s – U P E / F O P 
 
 
 
FACE INTERNA 
 
A face interna é dividida em quatro fossas pela EMINÊNCIA CRUCIFORME: 
- 2 Fossas Superiores Triangulares → para os lobos occipitais do cérebro; 
- 2 Fossas Inferiores Quadrangulares → para os hemisférios do cerebelo. 
O ponto de intersecção corresponde a PROTUBERÂNCIA OCCIPITAL INTERNA. 
 
Da protuberância corre alguns sulcos. O primeiro vai para o ângulo superior do lado direito, 
geralmente, e alojará a porção posterior do seio sagital superior. Este é o SULCO SAGITAL. 
Insere-se em suas margens a foice do cérebro. 
Dos lados da protuberância, vão se estender os SULCOS TRANSVERSOS para os ângulos 
laterais e estes, obviamente, alojam os seios transversos. Entretanto, suas bordas darão 
inserção a TENDA DO CEREBELO. O sulco transverso direito, geralmente é mais largo e 
continua-se com o sulco sagital. Ao encontro desses dois seios, chamaremos de 
CONFLUÊNCIA DOS SEIOS. 
A porção inferior da eminência é chamada de CRISTA OCCIPITAL INTERNA, que se 
bifurca próximo ao forame magno e dá inserção a FOICE DO CEREBELO. 
 
 
PORÇÕES LATERAIS 
Situam-se nos lados do forame magno. 
 
→ FACES INFERIORES 
Nelas podemos perceber DOIS CÔNDILOS de forma oval para articulação com as facetas 
superiores do atlas. A face articular desses côndilos é convexa e neles se insere a 
CÁPSULA DE ARTICULAÇÃO ATLANTOCCIPITAL. 
No lado medial da margem de cada côndilo há um tubérculo para inserção do LIGAMENTO 
ALAR. 
Na base do côndilo, temos o CANAL DO HIPOGLOSSO → n.hipoglosso e a a.faríngea 
ascendente. 
Posteriormente a cada côndilo, teremos uma depressão: a FOSSA CONDILAR → recebe a 
borda posterior da face superior do atlas quando inclinamos a cabeça para trás → Seu 
soalho é, algumas vezes, perfurado para dar passagem a uma veia emissária ao que 
chamamos de CANAL CONDILAR. 
Lateralmente ao côndilo se projetará uma lâmina óssea quadrilátera, o PROCESSO 
JUGULAR (m.reto lateral da cabeça e ligamento atlantoccipital). Processo esse que, em sua 
face superior, apresenta um sulco para alojar parte do seio trasnverso. Anteriormente a 
esse processo há uma escavação, a INCISURA JUGULAR que, em crânio articulado, forma 
o limite posterior do forame jugular. 
 
 
 
 
 | O s t e o l o g i a – O c c i p i t a l 
M o n i t o r a : D a y a n n e A l v e s – U P E / F O P 
 
 
PORÇÃO BASILAR 
 
A porção basilar corresponde a lâmina óssea que se estende anteriormente ao forame 
magno. Por volta dos 25 anos de idade a SINCONDROSE ESFENOCCIPITAL ossifica-se, 
formando um osso contínuo. 
Na sua face inferior podemos perceber, por exemplo, o TUBÉRCULO FARÍNGEO , que dá 
inserção a RAFE FIBROSA MEDIANA. Ainda nesta face, vamos ter a inserção dos mm. 
longo da cabeça e reto anterior da cabeça. 
Sua face superior apresenta um sulco que dá apoio a medula oblonga e, próximo a borda 
do forame magno, a membrana tectória. Chama-se CLIVO. 
Portanto, o FORAME MAGNO dará passagem: 
● Membrana Tectória; 
● Membranas da Medula Oblonga; 
● Nn. acessórios; 
● Aa. vertebrais e espinhais; 
● Ligamentos Alares. 
 
 
ÂNGULOS 
 
● ÂNGULO SUPERIOR 
Articula-se com os ângulos occipitais dos parietais. No crânio do feto, corresponde a 
FONTANELA POSTERIOR. 
 
● ÂNGULO INFERIOR 
Fusionado com o corpo do esfenóide. 
 
● ÂNGULOS LATERAIS 
Recebidos no intervalo entre o ângulo mastóideo do parietal e a porção mastoidea do 
temporal. 
 
 
BORDAS 
 
● BORDAS SUPERIORES 
Estendem-se do ângulo superior até os laterais, articulam-se com as bordas occipitais dos 
parietais, formando a sutura lambdoidea. 
 
● BORDAS INFERIORES 
Estendem-se dos ângulos laterais ao inferior. A metade superior (do ângulo lateral ao 
processo jugular) articula-se com a porção mastóidea do temporal, enquanto que a metade 
inferior, com a porção petrosa do mesmo osso. 
 
 
 
 
 
 
 
 | O s t e o l o g i a – O c c i p i t a l 
M o n i t o r a : D a y a n n e A l v e s – U P E / F O P 
 
ESTRUTURA 
 
Como os outros ossos cranianos, consiste em duas tábuas (interna e externa) compactas 
preenchidas pelo DÍPLOE, exceto na região das fossas inferiores (fossas cerebelares). 
 
 
ARTICULAÇÃO (6) 
Temporais 
Esfenóide 
Parietais 
Atlas 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 Gray, Henry. Anatomia. 29 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1988. 
 
 
 E-mail: dayanneoliveiraalves.29@gmail.com

Outros materiais