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8 - Armadilhas dentro de casa

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SEGURANÇA NO LARSEGURANÇA NO LAR
62 OUTUBRO/2000
ARTIGOARTIGO
Armadilhas dentro de casa
No lar riscos são iguais mas não há nenhum
tipo de gerenciamento para a Segurança
ocê sabia que
os riscos de
acidentes do-
mésticos são
e s t a t i s t i c a -V
mente iguais aos riscos
existentes nas empresas?
Ocorre que muitas vezes
os acidentes no lar são su-
periores aos ocorridos nas
empresas. Mas porque
isso acontece? Simples-
mente porque os riscos
nas empresas são de cer-
ta forma gerenciados. Na
empresa os trabalhadores
são conscientizados a
usarem os EPIs (Equipa-
mentos de Proteção Indi-
vidual), existem normas
e procedimentos de Se-
gurança do Trabalho que
todos são obrigados a
seguir. No lar, entretan-
to, onde muitas vezes os
riscos se igualam, não
existe nenhum tipo de
gerenciamento de atos ou
tarefas inseguras.
É comum trabalhadores
cumpridores das normas
de Segurança na empresa
darem maus exemplos em
casa. Como? Subindo em
telhados, consertando chuveiros sem desli-
gar a chave geral, usando chinelos no ser-
viço de construção civil. Para estes descui-
dados do lar fica o alerta: atitudes como esta
não contribuem em nada para criar uma
mentalidade preventiva em seus familiares.
A análise direta das situações que encon-
tramos diariamente, dentro de nossos lares,
nos mostram que convivemos sob o mesmo
teto com os seguintes riscos:
- quedas;
- incêndios;
- queimaduras;
- intoxicações, asfixias e envenenamen-
tos;
- explosões;
- ferimentos e contusões;
- choques elétricos;
José AparJosé AparJosé AparJosé AparJosé Aparecido Lecido Lecido Lecido Lecido Lealealealealeal
Técnico de Segurança do Trabalho
Acadêmico em Tecnologia Mecânica do CEFET -
Ponta Grossa/PR
E-mail: leal@convoy.com.br
SilvSilvSilvSilvSilvani Marques Juniorani Marques Juniorani Marques Juniorani Marques Juniorani Marques Junior
Engenheiro Mecânico
E-mail: smjr@mailbr.com.br
Comércio e Indústrias Brasileiras Coinbra S.A.
- afogamentos;
- riscos de acidente no trânsito;
- riscos de mordida de animais ou picada
de insetos.
Analisando de perto cada um destes ris-
cos potenciais, podemos perceber como e
quanto eles cercam nossos lares: você tem
uma escada em casa? Já se perguntou qual
o potencial de risco dela? Calma! Não há
necessidade de demolí-la! Apenas f ique
atento e alerte as pessoas que convivem com
você sobre os riscos que passam desperce-
bidos!
- Escadas devem permanecer desimpedi-
das de qualquer objeto mesmo que seja a
samambaia predileta da vovó!
- Não devem ser enceradas.
- Havendo passadeiras, esta deverá estar
bem presa e sem rugas.
- Sua escada possui mais que quatro de-
graus? Saiba que uma pessoa estaria a mais
de 50 centímetros de altura já no terceiro
degrau! Mãos à obra! Providencie um cor-
rimão urgente!
- Escadas com patamares devem possuir
proteção lateral (prolongue o corrimão! Não
custa muito!).
- Os degraus devem ser concebidos e
conservados em condições de segurança.
Existem normas que regulamentam a
construção de escadas. Informe-se e as di-
funda.
- Ter uma escada em casa não torna a vida
complicada, mas com a chegada de um bebê
ou uma criança pequena que esteja apren-
dendo a andar ou engatinhar, pode compli-
car. Duas cancelas (portõezinhos), um na
parte de baixo e outro na parte de cima da
escada podem lhe garantir a devida segu-
rança. Segurança para a criança mas perigo
para você! Enquanto estes pequenos
portõezinhos permanecerem nos acessos das
escadas, sua atenção deverá ser redobrada
para não voar como um albatroz sobre os
degraus.
SUA CASA: “UM BRILHO”!
As grandes empresas alertam seus funci-
onários com cartazes enormes “Piso escor-
regadio”, “Cuidado, não pise”. Mas como
fazer isto em casa? Na falta de meios de
comunicação atrativos, um bilhetinho na ge-
ladeira ou na mesa alertando a turma que a
sala está encerada será suficiente. Isto pode
ser a solução para evitar que seu filho, ao
63OUTUBRO/2000
chegar do colégio, entre na sala e antes de
lhe dar um abraço, saia pelo corredor. Pode
acreditar!
Quanto aos líquidos derramados no chão,
estes devem ser limpos imediatamente. Sem
essa de: “ahh…evapora…”
Deixar os corredores de circulação livres
de vasos, tapetes soltos ou mesmo do seu
cachorro que adora deitar exatamente no
meio do caminho. Caso você tenha um São
Bernardo é melhor desistir de passar por ali.
Deixar a “Operação Limpeza” para horá-
rios em que há menos pessoas em casa. Isto
contribuirá para a sua concentração nas ta-
refas que envolvam produtos químicos ou
mesmo na melhor adequação do meio para
o trabalho (bem-estar propiciado pela mú-
sica ou mesmo o silêncio).
CASCA DE BANANA
Não acredite que somente personagens de
desenhos animados escorregam em cascas
de banana, sabonetes e graxas! Na realida-
de não são eventos muito raros de aconte-
cer… e não tenha dúvidas, se algum dia
você encontrar algo assim no seu caminho,
desvie e retire o foco de perigo. Se insistir
em passar por ali, fique tranqüilo que algum
amigo o tornará famoso nas videocacetadas
do próximo domingo!
ESTÁ ESCURO?
Como anda a iluminação em sua casa?
Lembre-se: cada local exige uma intensi-
dade de iluminação que o torna agradável a
qualquer atividade ali desenvolvida. Ilumi-
nação também faz parte da segurança. Ela
é o meio que nos permite reconhecer a gran-
de maioria dos riscos. Para tanto, os inter-
ruptores de luz devem ser instalados em lu-
gares de fácil acesso para que possam ser
acionados de maneira instintiva e rápida.
E à noite? MNLB de cama!!! Aposto que
foi isto que gritou quando chutou o pé da
cama ontem! Evite locomover-se no escu-
ro. É muito dolorido tentar mover a mobília
com nossos membros inferiores no meio da
noite! E quantas vezes já nos enchemos de
pacotes a ponto de mal conseguirmos ver o
caminho a nossa frente? Crianças pequenas
estão mais sujeitas a quedas e ferimentos
provocados por enormes volumes que ino-
centemente tentam levar consigo. Esteja
sempre atento.
E quando acaba a energia? Sua família
sabe como agir? Lembre-se de transmitir se-
gurança no diálogo que terá com seus fi-
lhos (após terminar de ler este artigo!). A
consciência de que seus protetores sabem
perfeitamente o que fazer em situações de
total escuridão será o que os manterá cal-
mos até se solucionar o problema.
DAS IMPROVISAÇÕES…
Lembra-se daquela vez que você subiu em
cima de um monte de revistas para trocar
uma lâmpada? Garanto que havia testemu-
nhas. O senso prático muitas vezes nos leva
a atos cujos resultados são imprevisíveis.
Pense bem: seu filho poderá imitá-lo(a)
quando sentir vontade daqueles deliciosos
chocolates que habitam a parte mais alta do
armário da cozinha! Para se elevar, cresça
mais um pouco ou compre uma escada.
Caso a escada que possua seja muito baixa,
o jeito será providenciar outra.
Observação: caixotes ou banquinhos so-
bre poltronas ou mesas tornarão a tarefa
muito perigosa. Lesões graves são feitas
desta forma, é melhor adiar a tarefa do que
sofrer um acidente.
PERTENCES…
Quando sabemos onde buscar o que preci-
samos, as tarefas começam mais facilmente.
Crie e estimule o hábito da organização entre
seus entes queridos. Quintais ou áreas de ser-
viço não devem (ou pelo menos não deveri-
am… sabemos que tudo acaba indo parar lá
de alguma forma!) acumular bugigangas. Prin-
cipalmente se compostas por madeiras com
pregos, latas ou pneus. Qualquer tipo de reci-
piente que possa reter água de chuva pode ser
foco de doenças graves como a dengue. Pior
ainda é quando existem objetos espalhados
pelo chão. Não queira descobrir que aquele
pedaço de madeira que você descartou sema-
nas atrás voltou para dentro de sua casa espe-
tado no pé de seu filho. Se não tem mais uti-
lidade para você, destine-o à lixeira.
E quando quebra um copo ou prato? Sua
esposa ou filhos sabem como agir diante des-
Consulte quem garante
os aspectos mais importantes
para menter a visão
Praça Major Guilherme Rudge, 93 - São Paulo / SP
CEP 03014 - 020 - Tel: 11 608 - 3100 - FAX: 11 6694-9136
e-mail: silo@silo.com.br - Home page: www.silo.com.br
SEGURANÇA NO LARSEGURANÇA NO LAR64 OUTUBRO/2000
ARTIGOARTIGO
Para refletir�
- Quando saímos para o trabalho deixamos
nossa família em segurança?
- Nossas crianças estão livres de riscos
dentro de casa?
- Quando viajamos existe segurança em
casa contra incêndio ou roubos?s;Não es-
pere melhora de imediato, o processo de-
manda tempo e é gradual
ta situação? O ideal seria pegar os pedaços
maiores evitando tocar nas bordas cortan-
tes e depois, com auxílio de uma vassoura,
juntar o que sobrou. Embrulhar tudo devi-
damente para que não venha ferir o coletor
de lixo ou pessoas que por ventura venham
manipular o lixo (usinas de reciclagem). Por
medida de precaução, peça às crianças que
não andem descalças pelo local até que uma
limpeza geral seja realizada.
JANELAS, SACADAS, PORTAS…
Certifique-se de que não há perigo das
crianças cairem das janelas ao abrí-las. O
ideal seria esperar adquirirem uma idade
segura para tal tarefa. Em se tratando de
prédios, o cuidado deve ser redobrado. Gra-
des ou telas são uma boa alternativa. Portas
e portões fechados à chave ou com cadea-
dos diminuirão as probabilidades das cri-
anças escaparem para a rua além de serem
segurança adicional contra assaltos.
ELEVADORES…
Motivadas pela curiosidade inocente e
inerente à infância, as crianças devem ser
orientadas quanto aos riscos que correm ao
forçar a abertura das portas do poço do ele-
vador. Situações como a falta de energia
devem ser propostas para avaliar suas atitu-
des. Ensine-as a apertarem o botão de alar-
me no caso de ficarem presas; chamarem
por socorro ou bater nas paredes do eleva-
dor pode ser uma maneira de avisar que es-
tão presas. Conveça-as de que a calma é a
melhor solução e que se ficarem presas por
15 ou 30 minutos, que o façam de maneira
mais tranqüila possível pois pessoas esta-
rão ali para ajudá-las.
INCÊNDIOS…
Os produtos de limpeza, dependendo de
sua composição química, podem ter uma fa-
cilidade enorme de inflamação. Cera ou pa-
rafina misturada à gasolina e removedores
inflamam-se com muita facilidade. Afaste
álcoois, gasolina, éter, acetona, benzina,
aguarrás e derivados de qualquer chama.
Quando derramar algum líquido inflamável,
limpe-o imediatamente, pois os vapores
podem ir de encontro a alguma chama e tra-
zer o fogo para o vasilhame, explodindo-o.
Mantenha os frascos e vidros de produtos
inflamáveis bem fechados.
Apesar da periculosidade do produto ser
conhecida, seu alerta chamará a atenção
para riscos antes desconhecidos.
USANDO O FERRO…
Acostume-se a desligar o ferro elétrico
toda vez que se ausentar do recinto, mesmo
que por alguns segundos. Apesar de ir con-
tra as recomendações de economia de ener-
gia elétrica, este pequeno fato pode fazer a
diferença. A base metálica do ferro aque-
ce-se o suficiente para queimar tecidos,
papel ou similares que por ventura venham
a ser colocados nas proximidades. Assim,
ao terminar a pilha de roupas, o mais indi-
cado a fazer é colocá-lo em pé em um can-
to isolado da casa (que não deve ter corti-
nas, panos, papéis, etc). Por ser um objeto
metálico pesado, deve ficar fora do alcance
de crianças.
VOCÊ FUMA!?… TSC…TSC…
Muitos incêndios e acidentes são causa-
dos pelo hábito do fumo na cama ou de es-
vaziar cinzeiros diretamente no lixo. “Ci-
garro pode matar” - sem entrar no mérito
da questão, fica a observação: apague o ci-
garro antes de lançá-lo ao lixo ou mesmo
na rua (péssimo hábito!), ou um incêndio
poderá matá-lo antes do câncer de pulmão,
efisema, derrame cerebral, etc.
VELAS…
Acompanhando preces ou lembradas em
caso de falta de energia elétrica, a vela pode
ser um objeto perigoso. Devem ser acesas
em locais seguros e afastadas de objetos.
Deve-se prestar atenção às correntes de ar
que podem ser fracas para não apagar uma
vela mas fortes o suficiente para trazer cor-
tinas ou papeis em sua direção. Caso a vela
fique acesa durante a noite, coloque-a em
um prato com água. Assim, se a vela tom-
bar, a água apagará a chama. Simples…mas
eficiente!
“PILOTANDO” O FOGÃO…
O ato de levar uma panela ao fogo é tão
comum que não damos a devida atenção a
instalação que temos montada em nossas ca-
sas. Listemos os principais potenciais de ris-
co: não colocar o fogão próximo a janelas
onde existem cortinas e vice-versa! Manter
a válvula do botijão de gás fechada quando
não estiver usando o fogão (esta atitude anu-
la o risco de uma criança abrir o botão do
bico de gás).
Antes de abrir o gás, tenha já o fósforo
aceso, principalmente quando for utilizar o
forno. Desligue o gás sempre que se ausen-
tar da residência.
Em caso de vazamento, abra todas as ja-
nelas e portas. Se estiver escuro, não acenda
fósforos ou ligue a luz. A concentração de
gás no recinto pode ter alcaçado o nível de
explosividade. Aguarde um pouco para que
o ar seja renovado através das janelas e por-
tas abertas. Após tente localizar e conter o
vazamento. Em caso negativo, contate a com-
panhia de gás. Importante: até conter com-
pletamente o vazamento, mantenha todo tipo
de chama ou faísca longe do recinto.
E agora? Como você classifica sua cozi-
nha?! Área restrita? Que tal fazer alguns
crachás de acesso especial?! Não precisa
tanto! Apenas siga estes conselhos e com
certeza terá para sempre sua cozinha já que
ela não corre mais o risco de explodir!
Sabendo agora controlar o fogão, passe-
mos aos pratos principais. Quando se aque-
ce uma panela contendo óleo, gordura ou
margarina, podemos provocar labaredas as-
sustadoras. Isto ocorre pelo desprendimen-
to de vapores inflamáveis. Para apagar um
princípio de incêndio desta natureza basta
abafar as chamas com uma tampa ou pano
umidecido com água (umidecido! Molhado
não!). Atenção: nunca jogue água! A água
se evaporará de maneira violenta ao conta-
to com o óleo quente e poderá lançar o óleo
em todas as direções.
Em tempo: enquanto cozinhar, deixe sem-
pre os cabos das panelas voltados para o
centro do fogão. Isto evita que você, por des-
cuido, catapulteie o conteúdo da panela para
cima de si mesmo (e que crianças pequenas
puxem panelas quentes do fogão).
Conselho básico: oriente a cozinheira para
apagar o fósforo completamente antes de
lançá-lo ao lixo.
AMPERÍMETRO NOS DEDOS…
Com eletricidade não se brinca. Ela é uma
forma de energia que visualmente não apre-
senta nenhum risco (a não ser que você veja
um arco voltaíco!), então é fundamental
chamar um técnico credenciado para con-
sertos deste tipo. Evite os curiosos (nem
tente ser um deles). Este é o principal con-
selho que deve ser passado a toda a família.
Xiiii… apagou tudo! Evite sobrecarregar
a capacidade do relógio de força e seus fu-
síveis com o uso simultâneo de aparelhos
na residência.
E quando isto acontece? Munido de uma
lanterna, vela e fusível sobressalente guar-
dados naquele local estratégico para estas
ocasiões, bastará tomar cuidado com os con-
tatos (terminações) da caixa de força. Aten-
ção: substituir fusíveis por materiais
inapropriados poderão causar incêndios!
Quem em sua casa é o trocador oficial de
lâmpadas? Esta pessoa conhece os materias
que compõem uma lâmpada? Informe-a que
vidro é um mau condutor de eletricidade e
peça-a que segure apenas ali. Se os dedos
não tocarem na rosca metálica, não haverá
perigo de choques elétricos.
Providencie para que fios descascados se-
jam substituidos ao invés de improvisar
emendas. Uma eventual corrente em dema-
sia neste fio pode acabar incendiando sua
residência.
Listemos: TV, vídeo cassete, aparelho de
som, abajures, etc. Há de concordar comi-
go que se todos estes eletrodomésticos fos-
sem ligados ao mesmo tempo, numa única
tomada, esta ficaria sobrecarregada, não?!
Os resultados são incêndios e curto-circui-
tos que danificarão todos estes aparelhos (e
do resto da casa também!). Assim, antes de
conversar com todos, faça um check-up ge-
ral para não ser interrompido pelo fogo imi-
nente, pois seu filho acaba de ligar o video-
game, sua esposa está com o ferro ligado,
sua filha tomando banho, sem falar no rá-
65OUTUBRO/2000
dio, televisor, liquidificador, lâmpadas…
QUEIMADURAS
Conforme já havíamos comentadono
item que versou sobre a segurança na cozi-
nha, voltamos a enfatizá-lo, no sentido de
alertar as mamães para os riscos a que as
crianças se expõem ao ficarem na cozinha.
- panelas com o cabo virado para fora do
fogão e/ou frouxos;
- manuseio de alimentos quentes ou água/
caldos ferventes;
Saiba você que muitas queimaduras são
causadas por respingos de óleo em alta tem-
peratura. Isso ocorre quando se realiza
fritura em alimentos que não estejam devi-
damente secos. A água em contato com o
óleo muito quente provoca os respingos.
Observe as medidas de segurança que você
pode tomar:
- secar os alimentos antes de colocá-los
no óleo quente;
- realizar frituras em panelas fundas, ten-
do o cuidado de colocar o óleo, no máximo
até a metade deste recipiente.
- colocar os produtos para fritar utilizan-
do uma espumadeira.
Normalmente, outros grandes aliados das
queimaduras que habitam a cozinha ou re-
giões próximas são os produtos de limpe-
za. Observe que cada rótulo apresenta em
destaque o dizer: “Mantenha fora do alcan-
ce das crianças”. Soda caústica, água sa-
nitária, detergentes, creolina, amoníaco e
outros, quando ingeridos, podem levar à
morte por envenenamento, além de causa-
rem sofrimentos pelos danos causados no
aparelho digestivo. Guarde esses produtos
em armários trancados com chaves. Em
caso de acidentes deste tipo como a
ingestão ou contato com os olhos, busque
informações nos rótulos. Eles sempre infor-
mam as providências imediatas a serem to-
madas. Portanto, evite arrancar ou danificá-
los. Tomar conhecimento do produto que
está adentrando a sua casa é sinônimo de
sabedoria. Na limpeza, a distração no ma-
- tenha em mente que todos os medica-
mentos tomados em grandes doses podem
matar;
- verifique a data de validade do medica-
mento.
E o que fazer com tantos vidrinhos de re-
médio?! Simples! Guarde-os em armários
fechados à chave, conservando os rótulos
para a correta identificação. Que alívio um
laxante terá para uma gripe?! Neste caso
pode até ajudar! Com certeza o doente fará
tudo para não tossir!
Pense rápido! Quantos remédios você já
tomou que tinham aspecto de doce ou chei-
ro convidativo? Imagine que fascínio ele
exercerá sobre uma criança que por ventura
venha a ter o frasco em mãos?!
COMO VAI VOCÊ… POR DENTRO?
Creio que todos já ouvimos pelo menos
uma destas frases:
Lembre-se de:
- inspecionar com cuidado os alimentos
antes de cozinhá-los e serví-los. No caso de
carnes estragadas, estas produzem intoxi-
cações violentas se ingeridas mesmo estan-
do bem cozidas;
- descartar maioneses “amanhecidas” que
podem levar até a morte por intoxicação ali-
mentar;
- não comer frutas que desconhece. Fru-
tas silvestres enganam pela sua aparência e
na maioria das vezes são venenosas;
- não consumir comidas enlatadas caso a
lata esteja amassada ou estufada. Evite con-
servas em vidro se o aspecto da mesma não
for bom. Estes são sinais de que o produto
não está em condições de ser ingerido.
Estender os conceitos da prevenção de
acidentes, aplicados na empresa, aos fami-
liares dos funcionários com o intuito de
conscientizá-los dos perigos no cotidiano
de seus lares, é o que garante o sentimento
de coletividade e a unidade entre a empre-
sa e o lar.
nejo de cer tas substâncias pode ter
consequências graves.
FOGOS DE ARTIFÍCIO!
Saiba que muitas comemorações já foram
interrompidas de forma trágica. Pessoas, na
maioria adultos ou que se julagavam ama-
durecidas. Amadurecidos ficaram seus de-
dos porque caíram. Quando se tratam de
fogos de artifício tenho certeza que se suas
mãos tivessem vontade própria prefeririam
permanecer dentro de seus bolsos. Seja São
João ou Reveillon, crianças e fogos são uma
combinação de lágrimas e dor.
Falemos dos balões… Quer uma defini-
ção? Que tal: “balão é uma tocha acesa que
pode cair sobre as casas, fábricas e planta-
ções, provocando incêndios que roubam
muitas vidas ou deixam marcas desagradá-
veis.” Estamos conversados?
VOCÊ É HIPOCONDRÍACO? SE FOR, SAIBA
OS RISCOS QUE ESTÁ CORRENDO…
O brasileiro tem um estranho (e mau) há-
bito de se auto-medicar. Diferentemente de
outros países, onde os remédios só saem das
farmácias mediante a explícita “recomen-
dação médica”, no Brasil qualquer “doen-
te”, que tem condições de pagar o preço,
consegue adquirí-lo sem muito esforço e
sem a indicação do único profissional ca-
pacitado para lhe assegurar a cura: o médi-
co. Não permita que isto ocorra em sua casa.
É lógico que existem remédios e remédios.
Para uma dor de cabeça, uma aspirina bas-
ta. Há quem diga que não. Começa aí a bus-
ca por drogas mais fortes. E quando se per-
cebe, o organismo já criou resistência ao
medicamento, que mesmo sendo fortíssimo,
já não alivia mais a dor. A atitude do doen-
te: aumentar a dosagem…
Sem querer se estender muito neste tema,
observe e faça cumprir estes ítens em sua casa:
- certifique-se bem quanto ao tipo de me-
dicamento do qual irá fazer uso;
- não tome e nem ministre quantidades
acima do recomendado pelo médico;

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