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| O s t e o l o g i a – T e m p o r a l M o n i t o r a : D a y a n n e A l v e s – U P E / F O P TEMPORAL É um osso par, irregular e pneumático (devido a presença das células mastóideas), situado na fossa craniana média. Consiste em 4 porções: → Porção Escamosa; → Porção Petrosa; → Porção Timpânica; → Porção Mastóidea. PORÇÃO ESCAMOSA (ESCAMA) Tem a forma de uma concha e é fina e translúcida. Compõe as partes anterior e superior do osso. ● Face Externa da Escama Sua face externa é lisa e convexa, forma parte da fossa temporal e, logo, dá inserção ao m. temporal. Podemos perceber nela ainda a LINHA TEMPORAL, a qual corresponde a origem de tal músculo. Na sua parte inferior um longo arco se projeta, o ARCO ZIGOMÁTICO, que se origina por meio de duas raízes e adota um caminho anterior para articular sua borda anterior denteada com o processo do zigomático. Sua borda superior dá inserção à fáscia do m.temporal. A borda inferior, que é curta, espessa e arqueada, dá inserção a algumas fibras do m.masseter. A medial é côncava e dá inserção a todo m.masseter, enquanto que sua borda lateral, logo, será convexa e subcutânea. | O s t e o l o g i a – T e m p o r a l M o n i t o r a : D a y a n n e A l v e s – U P E / F O P A extremidade posterior se origina da escama por meio de duas raízes: 1 posterior e 1 anterior. A posterior corre acima do M.A.E e a anterior é contínua com a borda inferior, terminando numa eminência arredondada, o TUBÉRCULO ARTICULAR, que forma o limite anterior da fossa mandibular e é recoberta por cartilagem. Entre a parede posterior do M.A.E e a raíz posterior do arco zigomático há uma área denominada de TRÍGONO SUPRAMEÁTICO, local onde pode-se introduzir um instrumento na caixa timpânica. A FOSSA MANDIBULAR é limitada pelo tubérculo articular e pela porção timpânica do osso. É dividida em duas partes pela FISSURA PETROTIMPÂNICA, uma fenda estreita que aloja o processo anterior do martelo (um dos ossículos do ouvido) e dá passagem ao RAMO TIMPÂNICO DA ARTÉRIA MAXILAR. Como já foi dito, a parte anterior da fossa é formada pela escama - tubérculo articular- que é revestido por cartilagem e articula-se com o côndilo mandibular. Contudo, a parte posterior dessa fossa, formada pela porção timpânica do osso, NÃO é articular e, como em alguns mamíferos, previne o deslocamento do disco para trás. Dentro da fissura petrotimpânica temos o CANAL DE HUGUIER, o qual dá passagem ao N.CORDA DO TÍMPANO. ● Face Interna da Escama Apresenta depressões que correspondem às circunvoluções do lobo temporal do cérebro e sulcos para os vasos meníngeos médios. A borda superior é fina e biselada, à custa da tábua interna, formando com o osso parietal a SUTURA ESCAMOSA. Posteriormente, a borda superior forma um ângulo com a porção mastoidea do osso, a INCISURA PARIETAL. Sua borda ântero-inferior é denteada para articulação com a asa maior do esfenóide. PORÇÃO MASTÓIDEA Forma a parte posterior do osso. ● Face Externa da Porção Mastóidea É áspera e dá inserção aos mm. occipital e auricular posterior. É perfurada por vários pequenos forames, o maior deles é o FORAME MASTOIDEO que, entretanto, nem sempre está presente e, quando sim, apresenta localização muito variável. Ele dá passagem a uma veia para o seio transverso e um pequeno ramo da a.occipital para dura-máter. Apresenta ainda o PROCESSO MASTÓIDE, que é uma projeção cônica de tamanho e forma variáveis. Este serve para inserção dos mm. esternocleiodomastóideo, dorsal longo da cabeça e esplênio da cabeça ( EDE). No seu lado medial há um sulco profundo para origem do ventre posterior do m.digástrico, a INCISURA MASTÓIDEA, e, medialmente a esta, há um canal raso, o SULCO OCCIPITAL para alojar a artéria occipital. ● Face Interna da Porção Mastóidea Apresenta um sulco profundo e encurvado, o SULCO SIGMÓIDE ( que aloja parte do seio transverso). Nele também pode ser observada a abertura do FORAME MASTÓIDEO. A borda superior da porção mastóidea é larga e denteada para articular-se com o ângulo mastóideo do parietal. Já a borda inferior, articula-se com a borda inferior do occipital. | O s t e o l o g i a – T e m p o r a l M o n i t o r a : D a y a n n e A l v e s – U P E / F O P Uma secção no processo mastóide permite a visualização, em seu interior, das CÉLULAS AÉREAS MASTÓIDEAS. Estas começam a aparecer ao nascimento, ou mesmo, antes, tendo desenvolvimento completado na puberdade. São também consideradas divertículos do antro. Na parte superior do processo elas são grandes e irregulares e contêm ar; já em direção à parte inferior elas vão diminuindo de tamanho, chegando ao ápice bem pequenas e contendo medula. Às vezes, no entanto, estão completamente ausentes e a mastóide é, então, completamente sólida. Na porção ântero-superior desse processo há outra cavidade, dessa vez, grande e irregular, o ANTRO TIMPÂNICO, este se comunica com as células aéreas mastóideas. Abre-se anteriormente no RECESSO TIMPÂNICO (porção da cavidade timpânica). O TÉGMEN TYMPANI é uma delgada lâmina óssea que separa o antro da fossa média do crânio. O CANAL SEMICIRCULAR LATERAL da orelha interna se projeta na sua cavidade. PORÇÃO PETROSA (PIRÂMIDE) Esta porção contém em seu interior as partes essenciais dos órgãos da audição e equilíbrio. Entra como cunha entre os ossos esfenóide e occipital na base do crânio. Apresenta: 1 Base 1 Ápice 3 Faces (anterior, posterior e inferior) 2 Bordas ( superior e posterior) - A base está unida às faces internas da escama e porção mastóidea. - O ÁPICE é recebido entre as porções basilar do esfenóide e do occipital. É áspero e irregular. Apresenta, internamente, o orifício do CANAL CARÓTICO. Forma o limite póstero-lateral do FORAME LÁCERO. Possui a IMPRESSÃO TRIGEMINAL para o glânglio trigeminal. ● Face Anterior da Porção Petrosa - Forma a parte posterior da fossa craniana média. - Continua-se com a face interna da escama, a qual se une através da SUTURA PETROESCAMOSA; - Também é marcada pelas circunvoluções do cérebro; - Apresenta a EMINÊNCIA ARQUEADA → indica a posição do canal semicircular superior. Lateralmente à ela, o TEGMEN TYMPANI. - Há ainda o HIATO DO CANAL FACIAL para passagem do n.petroso maior e ramo petroso da a. meníngea média. ● Face Posterior da Porção Petrosa - Forma a parte anterior da fossa craniana posterior. - Próximo ao centro, o M.A.I, que leva ao CANAL ACÚSTICO INTERNO, dá passagem aos nn. facial, acústico e intermédio e ao ramo auditivo interno da a.basilar. - Posteriormente ao MAI, há uma pequena fenda que leva ao AQUEDUTO DO VESTÍBULO (canal), dando passagem ao ducto endolinfático e a uma pequena artéria e veia. Acima entre essas duas aberturas ( MAI e aqueduto) há uma depressão irregular, a FOSSA SUBARQUEADA, que aloja um PROCESSO DA | O s t e o l o g i a – T e m p o r a l M o n i t o r a : D a y a n n e A l v e s – U P E / F O P DURA-MÁTER e uma pequena artéria e veia. A fossa se estende sob o canal semicircular superior. ● Face Inferior da Porção Petrosa - Áspera e irregular. Forma parte da base externa do crânio; - Próximo ao ápice há uma face quadrangular para inserção do véu palatino e para porção cartilagínea da tuba auditiva. - Apresenta também uma grande abertura circular do CANAL CARÓTICO → passagem à artéria carótida interna e plexo nervoso carótico para dentro do cranio. - Medial e posteriormente à abertura carótica e anteriormente a fossa jugular há uma depressão triangular, o AQUEDUTO DA CÓCLEA → aloja um prolongamento da dura-máter, estabelecendo ligação entre os espaços perilinfático e subaracnóideo; dá passagem a uma veia da cóclea para jugular interna. - Posteriormente a essas aberturas, a depressão FOSSA JUGULAR → aloja o bulbo da veiajugular interna. - Na crista óssea, entre a abertura carótica e a fossa jugular encontra-se o CANALÍCULO TIMPÂNICO INFERIOR → passagem do ramo timpânico do n.glossofaríngeo; - Na porção lateral da fossa jugular (dentro da fossa) temos o CANALÍCULO MASTÓIDEO → ramo auricular do nervo vago. - Estendendo-se posteriormente ao canal carótico encontra-se o PROCESSO VAGINAL, que se divide posteriormente em duas lâminas ósseas, uma medial e outra lateral. Entre elas está o PROCESSO ESTILÓIDE ( inserção para os ligamentos estilohioideo; estilomandibular; estiloglosso e estilofaríngeo.), por sua vez, entre esse processo e o processo mastóide está o FORAME ESTILOMASTÓIDEO, que é a parte final do canal facial, dando passagem ao nervo facial e à artéria estilomastóidea. - Entre a porção timpânica e o processo mastóide→ FISSURA TIMPANOMASTOIDEA→ ramo auricular do nervo vago. ● Bordas da Porção Petrosa → Borda Superior - Apresenta o SULCO PARA O SEIO PETROSO SUPERIOR e dá inserção à tenda do cerebelo. → Borda Posterior | O s t e o l o g i a – T e m p o r a l M o n i t o r a : D a y a n n e A l v e s – U P E / F O P - Em sua metade lateral apresenta a fossa jugular que, com a incisura jugular do occipital, forma o FORAME JUGULAR. *No ângulo da junção das porções petrosa e escamosa há dois canais, um acima do outro, separados por uma fina lâmina óssea → SEPTO DO CANAL MUSCULOTUBÁRIO. Tanto o superior como o inferior levam à cavidade timpânica. No entanto, o superior dá passagem ao M. TENSOR DO TÍMPANO e, o inferior, forma a parte óssea da tuba auditiva. PORÇÃO TIMPÂNICA É uma lâmina óssea encurvada situada abaixo da escama e anteriormente ao processo mastóide. - Sua face póstero superior é côncava e forma a parede anterior e parte da posterior, e soalho do meato acústico externo. - Medialmente apresenta o SULCO TIMPÂNICO para inserção da membrana timpânica; - Sua face ântero-inferior constitui o limite posterior da fossa mandibular; - Sua borda lateral dá inserção à porção cartilagínea do M.A.E. - Internamente, a parte timpânica é unida à porção petrosa. - Sua borda superior funde-se com o PROCESSO PÓS-GLENOIDAL; - Em alguns crânios é perfurada pelo FORAME DE HUSCHKE (que, normalmente, está fechado aos 5 anos, mas pode permanecer) que não passa nada! MEATO ACÚSTICO EXTERNO (M.A.E) - 2cm de comprimento, aproximadamente; - Levemente dirigido para frente - Soalho convexo superiormente - A parede anterior, soalho e a parte inferior da parede posterior são formadas pela porção timpânica do osso; Já o teto e a parte superior da parede posterior, pela escama. - Sua extremidade interna é fechada pela MEMBRANA TIMPÂNICA. - Seu limite superior é a raíz posterior do arco zigomático, abaixo da qual podemos ver a ESPINHA SUPRAMEÁTICA. PROCESSO ESTILÓIDE - Delgado, pontudo e de comprimento variável; - Projeta-se para baixo e para frente na face inferior do temporal; - Um dos ligamentos aos quais dá inserção, o estilohioideo, por vezes é parcial ou totalmente ossificado → SÍNDROME DE EAGLE ESTRUTURA | O s t e o l o g i a – T e m p o r a l M o n i t o r a : D a y a n n e A l v e s – U P E / F O P ● Porção Mastóidea → esponjosa ● Porção Petrosa → densa e dura ARTICULAÇÃO 5 ossos: Occipital Parietais Esfenóide Mandíbula Zigomático
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