Buscar

Geografia 2M RESPOSTAS CADERNO DE EXERCÍCIOS ANGLO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

42
R
e
sp
o
st
a
s 
Ð
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
’c
io
s
capítulo 1
Globalização
1. E
Uma das particularidades que caracterizam a atual 
fase da globalização relaciona-se à descentralização 
das áreas produtivas, com diversas empresas que 
buscam instalar suas linhas de montagem em países 
que ofereçam vantagens como mão de obra barata e 
incentivos fiscais.
2. B
Apesar de ocorrer em escala planetária, as particula-
ridades que compõem a globalização não ocorrem 
de forma homogênea, com alguns lugares e pessoas 
tendo melhor acesso e maior integração na produção 
e no consumo mundial.
3. B
Notam-se na atual fase da globalização grandes facilida-
des tecnológicas e políticas que favorecem a circulação 
de informações e recursos financeiros entre diferentes 
mercados e desestruturam a concepção de fronteira.
4. D
A intensa relação entre mercados e pessoas descrita 
na música é uma das características da globalização. 
As facilidades de comunicação e transporte facilitam 
a transferência das unidades produtivas, como tam-
bém favorecem o intercâmbio comercial em escala 
planetária.
5. D
As transnacionais foram amplamente beneficiadas no 
processo de globalização. O avanço tecnológico vin-
culado à globalização tornou os setores econômicos 
mais interdependentes, fruto da expansão dos meios 
técnico, científico e informacional.
6. D
A padronização das tecnologias das regras em setores 
como finanças, comércio exterior, indústria e agrope-
cuária favorece a intensificação dos fluxos econômicos 
internacionais, uma das marcas da globalização.
7. E
Os quatro tipos de blocos mais comuns são zona de 
livre-comércio, união aduaneira, mercado comum e 
união econômica e monetária. O Nafta é um exemplo 
Respostas – Caderno de Exercícios 3
de organização supranacional que estabelece livre - 
-comércio entre os países-membros. Já o Mercosul é 
uma união aduaneira, que estabelece uma Taxa Exter-
na Comum entre seus integrantes. E a União Europeia 
apresentava as características de um mercado comum, 
tornando-se uma união econômica e monetária quan-
do adotou uma moeda única (o euro). 
8. a) Entre os países-membros da União Europeia que não 
aderiram à moeda única, podemos citar a Suécia 
e a Dinamarca. A Suécia não aderiu ao euro, pois 
o país não apresenta as condições econômicas 
necessárias para adotar o euro. Entre estas, destaca-
-se a imposição de baixos gastos públicos, situação 
que ainda não foi alcançada pelo governo sueco. 
Já no caso da Dinamarca o motivo para a não 
adesão ao euro está no fato de sua moeda, a coroa 
dinamarquesa, ser desvalorizada em relação ao euro, 
o que facilita as exportações para outras nações do 
bloco.
b) Entre os países que estão reivindicando sua entrada 
para a UE, o caso mais emblemático é o da Turquia. 
País de população predominantemente muçulmana 
e com mais de 70 milhões de habitantes, seu gover-
no laico acredita que com a entrada para a comu-
nidade europeia aumentariam significativamente 
os investimentos estrangeiros no país, promovendo 
importante crescimento econômico.
c) Existem várias exigências para ser aceito na União 
Europeia, entre elas: o respeito aos direitos humanos, 
a preservação dos valores democráticos, o controle 
do déficit público e da dívida externa e o combate 
à corrupção e ao crime organizado. Todas essas exi-
gências visam, basicamente, garantir a estabilidade 
e a unidade do bloco.
9. F – F – F – V.
Nem todos os tipos de blocos econômicos possuem 
acordos que garantam a livre circulação de mão de 
obra. Além disso, ocorre nas últimas décadas ampla 
transferência de unidades produtivas dos países desen-
volvidos para áreas subdesenvolvidas. A atual fase da 
globalização, marcada pela grande concorrência in-
ternacional, estimula a criação de blocos econômicos.
10. a) O tratado de Roma instituiu uma união aduaneira entre 
os antigos membros da Ceca (Comunidade Europeia 
do Carvão e do Aço). O objetivo dessa integração, 
portanto, era eliminar as tarifas alfandegárias para 
importação e exportação entre os países-membros 
da Comunidade Econômica Europeia em relação a 
EM_REG_42a65_GEO_MP5_Resp.indd 42 10/13/16 3:08 PM
43
R
e
sp
o
st
a
s 
Ð
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
’c
io
s
todas as mercadorias, e não apenas ao carvão e ao 
aço. Além disso, houve também o estabelecimento 
de uma Taxa Externa Comum (TEC) que promovia a 
igualdade das alíquotas de importação.
b) O fim da Guerra Fria teve como consequência o rom-
pimento da cortina de ferro. Países antes socialistas 
entraram em contato com o capitalismo, o que levou 
a um enorme fluxo de imigração. Além de combater 
a entrada indiscriminada de imigrantes, a comunida-
de europeia encontrou após a Guerra Fria dificulda-
de na integração dos países socialistas ao sistema 
capitalista.
11. a) Em 1957, com o Tratado de Roma, foi instituído 
o Mercado Comum Europeu, ou Comunidade 
Econômica Europeia, um bloco econômico formado 
por 6 países com o objetivo de reduzir as tarifas de 
importação e estimular o comércio entre os países 
sócios (união aduaneira e adoção de uma TEC). 
O Tratado de Maastricht (1992) estabeleceu as 
regras para os países do bloco adotarem o euro (a 
moeda única), além das 4 liberdades, sendo elas: a 
liberdade de circulação de mercadorias, de serviços, 
de pessoas e de capitais.
b) Em 1989, aconteceu a queda do Muro de Berlim, signi-
ficando o término do regime socialista na Alemanha 
Oriental. Em outros países do Leste Europeu, os regi-
mes socialistas autoritários também caíram, até que, 
em 1991, houve o término da União Soviética e sua 
fragmentação em 15 novos países independentes. A 
partir de então, os países do Leste Europeu atravessa-
ram uma transição do socialismo para o capitalismo 
com democracia pluripartidária. Essa transforma-
ção possibilitou a vários países ingressar na União 
Europeia a partir do final da década de 1990, entre 
eles: Polônia, República Tcheca, Hungria, Romênia 
e Croácia. Para os novos integrantes, as vantagens 
são a atração de investimentos de transnacionais e a 
ampliação das exportações, enquanto para a União 
Europeia a vantagem é a incorporação de novos 
mercados consumidores e maior lucratividade para 
as empresas transnacionais.
12. a) Ampliar as trocas comerciais vantajosas entre os 
países-membros; fortalecimento econômico dos 
integrantes, que assim podem melhor competir 
internacionalmente com as grandes economias 
planetárias.
b) Uma das principais características da União Europeia 
é a sua ampla integração econômica, com a maior 
parte de seus membros possuindo uma moeda co-
mum (o euro).
13. C
A globalização, da forma como se desenvolveu, forta-
leceu as grandes corporações no cenário internacio-
nal – de crescente competitividade – ao mesmo tem-
po que enfraqueceu o poder de intervenção estatal 
nas economias nacionais, especialmente nos países 
subdesenvolvidos. Dessa forma, a criação dos blocos 
regionais organizados por esses países foi uma medida 
destinada a permitir-lhes enfrentar a nova organização 
do espaço global.
14. a) O bloco a que se referem é o Apec (Cooperação 
Econômica da Ásia-Pacífico), que tinha por objetivo 
inicial a cooperação econômica entre os países-
-membros. Em reunião realizada em Jacarta, em 
novembro de 1994, novos objetivos foram introduzidos, 
tais como: ampliação dos laços comerciais entre os 
países-membros, associação da entidade ao Nafta e 
ampliação do número de membros, com a entrada 
do Chile.
b) Os participantes apresentam todos os tipos de he-
terogeneidade possíveis: há nações de grande po-
pulação absoluta, como
a Rússia, a Indonésia e os 
Estados Unidos, ao lado de países pouco populosos, 
como Brunei e Austrália; países de grande área territo-
rial, como o Canadá, ao lado de nações minúsculas, 
como Cingapura; nações de grande poder econô-
mico, como o Japão, ao lado de países de baixo 
desenvolvimento econômico, como a Tailândia.
15. a) O Mercosul é uma união aduaneira, tipo de 
bloco comercial que se caracteriza pela livre 
comercialização de diversas mercadorias entre 
seus países-membros e pela implantação da TEC, 
ou seja, vários produtos que são comprados de 
países fora do bloco apresentam as mesmas taxas 
de importação para todos os membros do bloco. 
A principal diferença entre os membros plenos e 
associados a essa organização supranacional é a 
TEC: os membros plenos possuem essa taxa comum, 
enquanto os associados não a utilizam.
b) I. Chile; II, Peru; III. Equador; IV. Colômbia são mem-
bros associados do Mercosul. A Venezuela (V) é um 
país-membro do bloco.
16. a) As maquiladoras ou zonas francas possuem regras 
operacionais como: I) subsídios para aquisição 
imobiliária; II) isenções ou tarifas preferenciais para 
consumo de energia e água; III) flexibilização da 
legislação trabalhista e ambiental; IV) isenções 
de taxas de importação de bens de produção e 
exportação de produtos industriais.
b) A proximidade geográfica entre os Estados Unidos 
e o México é um dos fatores determinantes para a 
instalação das empresas maquiladoras no México. 
Nota-se a maior concentração dessas empresas na 
porção setentrional mexicana, visando escoar com 
baixo custo os produtos para o mercado consumidor 
estadunidense.
EM_REG_42a65_GEO_MP5_Resp.indd 43 10/13/16 3:08 PM
44
R
e
sp
o
st
a
s 
Ð
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
’c
io
s
17. a) A CEE, ou MCE (Comunidade Econômica Europeia 
ou Mercado Comum Europeu), criada a partir do 
Tratado de Roma (1957), onde foi estabelecido o 
livre-comércio de mercadorias, serviços e mão de 
obra entre seus integrantes. De 1957 a 1972, seis 
países integravam o MCE (Alemanha Ocidental, 
Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, França e Itália) e, 
gradativamente, ampliaram suas relações comerciais 
e fortaleceram suas economias.
b) Os dois dos principais objetivos almejados pela inte-
gração regional são: o fortalecimento de economias 
que não têm condições de competir com as maiores 
economias do mundo, como os Estados Unidos e a 
China; e o aumento da importância econômica de 
determinadas regiões, tornando-as mais fortes po-
liticamente nos fóruns internacionais como a OMC 
(Organização Mundial do Comércio).
18. B
O Tratado Transpacífico (TPP) visa ampliar a integração 
e o fortalecimento de uma extensa área de comércio na 
região do oceano Pacífico, aumentando o poder dos 
Estados Unidos e do Japão perante a crescente eco-
nomia chinesa. Vale destacar que, embora o acordo 
vise estabelecer padrões trabalhistas, sua adoção será 
compulsória e não obrigatória.
cap’tulo 2
As desigualdades no mundo globalizado
1. a) O Norte é formado por um pequeno grupo de 
países desenvolvidos, onde vive cerca de 15% da 
população mundial. Entre as suas características 
sociais e econômicas mais comuns destacam-se: 
pequena participação do setor primário no PIB e 
na PEA; ampla e diversificada produção industrial; 
intensa atividade econômica do setor terciário, 
com forte comércio, turismo e serviços; grande 
avanço tecnológico e elevados investimentos em 
pesquisas; elevada população urbana, em espaços 
com bom grau de organização; elevado consumo 
interno; exportação de produtos industrializados 
e tecnologias; importação de recursos naturais 
e energia; sedes de transnacionais e bancos; 
centros de decisão mundiais que controlam a 
globalização. O Sul, formado pelo conjunto dos países 
subdesenvolvidos, com mais de 160 nações, onde 
vivem 85% da população mundial, tem entre suas 
características sociais e econômicas mais comuns a 
média e alta participação do setor primário no PIB e 
na PEA; produção industrial pequena ou inexistente; 
baixa atividade do setor terciário (em alguns países, 
ao contrário, este é hipertrofiado).
b) Nesse modelo são apontados como polos de coman-
do da ordem mundial os Estados Unidos, o Japão e 
a Alemanha (alguns autores citam a União Europeia, 
em vez da Alemanha). Suas áreas de influência mais 
direta são, respectivamente, a América, a bacia do 
Pacífico e a bacia do Mediterrâneo (norte da África 
e Oriente Médio), junto da Europa Oriental. 
2. E
A ideia central do texto enfatiza a concentração eco-
nômica, tecnológica e de poder em poucos países, 
destacando-se o Japão, os países da América do Norte 
e os da Europa Ocidental.
3. C 
Os países periféricos (subdesenvolvidos) são grandes 
fornecedores de matérias-primas para as indústrias dos 
países centrais (desenvolvidos), contribuindo para o de-
senvolvimento econômico dos países ricos.
4. B
As precárias condições de vida da maioria dos habi-
tantes africanos constituem um dos principais fatores 
responsáveis pelas ondas de emigração do continente. 
Geralmente, os emigrantes africanos buscam trabalho 
e melhores condições de vida em regiões mais desen-
volvidas, como a Europa.
5. a) A média do índice de mortalidade infantil no mundo 
vem caindo a cada ano. Nas nações ricas, essa 
média encontra-se em patamares muito baixos, 
enquanto nas nações pobres, mesmo em queda, 
ainda se encontram índices muito elevados. Dos 
vários fatores que influenciam a queda desses índices, 
podem -se destacar: a melhoria das condições 
higiênicas e sanitárias; maior acesso à rede médico-
-hospitalar, bem como maior facilidade na obtenção 
de medicamentos básicos; melhoria geral no padrão 
alimentar das populações.
b) Cuba e Bolívia apresentam taxas de mortalidade 
infantil muito distintas. Enquanto o primeiro país 
apresenta um índice inferior a 10 crianças por mil, o 
segundo quase se aproxima de 80 crianças por mil. 
Analisando os dados do PIB, verificamos que ambos 
estão praticamente na mesma situação econômica 
(cerca de 5 mil dólares per capita), o que nos leva 
a concluir que esse fator não é significativo na dife-
rença da taxa de mortalidade infantil entre eles. Já 
analisando o IDH, verificamos posições muito dife-
rentes: Cuba apresenta uma posição elevada, o que 
se reflete numa taxa de mortalidade infantil inferior 
à da Bolívia.
EM_REG_42a65_GEO_MP5_Resp.indd 44 10/13/16 3:08 PM
45
R
e
sp
o
st
a
s 
Ð
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
’c
io
s
6. a) Entre os países apresentados no gráfico, os Estados 
Unidos aparecem mais vezes como aquele que 
oferece melhores condições salariais a estrangeiros 
qualificados.
b) Os trabalhadores qualificados buscam nos países 
desenvolvidos melhores oportunidades profissionais, 
já que as empresas localizadas neles geralmente 
oferecem melhores estruturas produtivas. Outro fator 
que atrai a mão de obra qualificada é a melhor qua-
lidade de vida através de rede hospitalar, segurança 
pública e escolas mais bem estruturadas, agregando 
maiores benefícios a esse trabalhador e à sua família.
7. O PIB per capita representa uma média calculada a partir 
da riqueza total gerada por todos dividida por cada um 
dos habitantes de um país, sejam eles jovens, idosos, 
doentes, prisioneiros, desempregados, empresários, 
operários ou qualquer outra categoria social. Essa média 
não retrata a real distribuição da riqueza de uma nação, 
o que leva muitos estudiosos a criticar seu uso como 
um indicador de desenvolvimento. Em alguns países 
reconhecidamente pobres, com graves problemas 
sociais, como a Venezuela, por exemplo, esse indicador 
pode ser elevado, já que o país exporta petróleo e, 
consequentemente, apresenta um PIB relativamente 
alto, escondendo a realidade socioeconômica.
Por 
isso, a maior parte dos críticos afirma que essa média 
esconde a realidade e não deve ser usada para analisar 
a realidade social de um país. No entanto, ela pode servir 
para uma comparação entre países, especialmente se 
eles têm um padrão relativamente semelhante (caso da 
tabela apresentada). 
8. a) O conceito de pobreza multidimensional apresenta 
critérios mais abrangentes do que somente o 
aspecto econômico. No caso da situação indicada 
pela questão, ainda que os indivíduos da família 
possuam renda superior a US$ 1,25 por dia, eles 
não são alfabetizados e residem em uma moradia 
que não apresenta infraestrutura de saneamento 
básico. Sendo assim, levando em conta esse critério, 
as pessoas citadas na questão seriam caracterizadas 
como pobres.
b) A linha da pobreza considera apenas o aspecto 
relacionado ao rendimento do indivíduo, enquan-
to o conceito proposto pela ONU estabelece uma 
abordagem mais ampla, analisando a pobreza sob 
outros aspectos que ajudam a diferenciar melhor a 
população. Existem países onde o rendimento da 
população não é tão elevado, mas os subsídios do 
Estado garantem maior acesso da população à saú-
de e educação e à moradia adequada.
9. B
O coeficiente de Gini, analisado pelo Programa das 
Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), é uma 
medida que avalia a concentração de renda nos paí-
ses, variando de 0 a 1, em que 0 representa a menor 
desigualdade de rendimento possível e 1, a desigual-
dade máxima – neste caso, apenas uma pessoa con-
centra toda a riqueza da sociedade e o rendimento do 
restante é nulo.
10. D
Embora possua um dos maiores PIBs do planeta, a Chi-
na apresenta baixa renda per capita em razão de sua 
grande população absoluta.
11. D
Nota-se que países desenvolvidos, como Japão e Ale-
manha, apresentam IDH muito alto, decorrente da alta 
renda per capita, elevada expectativa de vida e eleva-
dos índices de escolaridade. A melhor distribuição de 
renda, que gera baixos valores dados no índice Gini, 
colabora para o melhor acesso a consumo, educação 
e saúde. 
12. A
Apesar de apresentar dados que demonstram uma me-
lhora na distribuição de renda nas últimas décadas, o 
Brasil continua sendo um dos países do mundo com 
elevada desigualdade social, possuindo um índice de 
Gini superior a 0,4, o que indica sua acentuada con-
centração de renda. Entre os países do G20 (grupo que 
engloba países desenvolvidos e emergentes), apenas 
a África do Sul tem desigualdade maior.
13. D
Na referida obra de Candido Portinari, “Criança Morta”, 
o ponto central é a denúncia da mortalidade infantil, 
fruto das péssimas condições sociais e de qualidade 
de vida, situação comumente encontrada em países 
subdesenvolvidos. 
14. E
Nem todos os países subdesenvolvidos apresentam 
baixo IDH, mas dificilmente figuram entre os melhores 
nesse indicador social e econômico. Além disso, a maio-
ria apresenta baixa ou média expectativa de vida ao 
nascer.
15. B
A grande maioria dos países subdesenvolvidos apresen-
ta elevada dependência comercial e financeira, além 
das profundas desigualdades sociais e econômicas, 
com pequena parcela da população concentrando a 
maior parte da renda nacional.
16. B
Os países citados na alternativa [B] apresentam expressi-
va parcela da população abaixo da linha oficial de po-
breza, fato que demonstra grandes dificuldades sociais 
e que os caracteriza como países periféricos. No entan-
to, segundo a ONU, o termo “subdesenvolvido” deve ser 
EM_REG_42a65_GEO_MP5_Resp.indd 45 10/13/16 3:08 PM
46
R
e
sp
o
st
a
s 
Ð
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
’c
io
s
evitado, classificando os países como desenvolvidos ou 
em desenvolvimento. Como a alternativa B afirma que 
os países destacados “nem estão em desenvolvimento”, 
segundo o critério dessa organização, a alternativa tor-
na-se incorreta. Vale destacar que Moçambique não é 
um país da África ocidental. Está localizado na porção 
oriental desse continente.
17. A
A grande dependência da exportação de um único 
tipo de produto pode levar algumas regiões a crises 
econômicas e sociais. Qualquer oscilação econômica 
ou social que interfira no preço dessa commodity leva 
o país ou a região a graves problemas financeiros.
18. D
As commodities são matérias-primas minerais, energé-
ticas e agropecuárias com preço definido nas bolsas 
de valores, com expressiva presença nas exportações 
de alguns países. Algumas nações e regiões foram es-
timuladas pelas circunstâncias criadas pelo mercado 
internacional a especializarem-se na produção e expor-
tação de determinadas matérias-primas, ampliando a 
denominada commoditização do território.
cap’tulo 3
População: distribuição e crescimento
1. C
“Populoso” refere-se ao número total de habitantes, logo, 
sinaliza a população absoluta, enquanto “povoado” 
mostra a densidade demográfica, ou seja, a população 
relativa.
2. A
Dividindo a população absoluta pela área, obtém-se 
a densidade demográfica ou a população relativa do 
país. Sendo assim, a Argentina tem densidade demo-
gráfica aproximada de 15 hab./km2, caracterizando-se 
como um país pouco povoado.
3. C
A redução populacional prevista para 2050 decorre da 
queda do crescimento vegetativo.
4. D
Especialmente nos países desenvolvidos, a dinâmica 
demográfica apresenta reduzidos índices de natalidade 
e aumento da expectativa de vida, contribuindo para 
o aumento da população idosa.
5. E 
O Japão apresenta pequena área e população nu-
mericamente expressiva, tornando-o um país muito 
povoado. Vale destacar que o Brasil tem área de apro-
ximadamente 8,5 milhões de km², superado apenas por 
Rússia, Canadá, China e Estados Unidos. O Canadá tem 
baixa densidade demográfica e a Rússia tem aproxima-
damente 140 milhões de habitantes.
6. C
Uma anamorfose possui áreas dos territórios proporcio-
nais ao tema representado. No caso destacado, o tema 
é a população absoluta (total de habitantes) dos países. 
Portanto, os países mais populosos são: China, Índia, 
Estados Unidos, Indonésia e Brasil.
7. a) Não. Nota-se que a população mundial não teve o 
crescimento expressivo que ele previa, principalmente 
devido ao controle natalista, estimulado pela 
urbanização e pelos métodos anticonceptivos. Além 
disso, a produção de alimentos cresceu mais do que 
a teoria afirmava, decorrente das melhores técnicas 
produtivas (sementes, adubos e máquinas).
b) O maior impacto sobre os recursos naturais decorre 
do excesso de consumo e não necessariamente do 
elevado crescimento vegetativo dos países subdesen-
volvidos; a redução de pobres e famintos nos países 
subdesenvolvidos ocorrerá não pela redução natalis-
ta, mas, sim, pela melhor distribuição de renda entre 
as nações desenvolvidas e as menos desenvolvidas.
8. A
A leitura do gráfico permite associar o crescimen-
to vegetativo com a educação feminina. Em países 
como Argentina, onde as mulheres têm altos índices 
de acesso à educação, o crescimento vegetativo é 
baixo. O oposto ocorre em Mali, onde as mulheres têm 
menor acesso à educação e o crescimento vegetati-
vo é alto. Portanto, conclui-se pelos dados fornecidos 
que o acesso à educação pelas mulheres é um fator 
determinante na composição das taxas de natalidade 
e mortalidade.
9. a) Os países desenvolvidos têm baixas taxas de nata-
lidade e mortalidade. Entre os fatores que colabo-
ram para a redução da natalidade destaca-se a 
educação, que leva as famílias a realizar com mais 
consciência o planejamento familiar. Já a queda 
da mortalidade está vinculada às melhorias alimen-
tares e médico -sanitárias, que reduzem as enfermi-
dades, permitindo às pessoas viverem mais. Com 
menos nascimentos e alta expectativa de vida, essas 
sociedades enfrentam o aumento da população 
idosa, fato que eleva os
gastos com a população 
aposentada.
EM_REG_42a65_GEO_MP5_Resp.indd 46 10/13/16 3:08 PM
47
R
e
sp
o
st
a
s 
Ð
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
’c
io
s
b) Segundo a tabela, o país que terá maiores problemas 
será o Japão, que, de 1991 a 2025, terá a maior redu-
ção no número de trabalhadores ativos em relação 
aos idosos, saindo de 5,7 para 2,3.
10. D
A teoria malthusiana defende que a população cresce 
em progressão geométrica (1,2,4,8,16,32,64...), enquanto 
a produção de alimentos cresce mais lentamente, numa 
progressão aritmética (1,2,3,4,5,6...). A solução para esse 
problema seria o controle natalista fundamentado pela 
sujeição moral. Os neomalthusianos defendem rígido 
controle populacional nos países subdesenvolvidos que 
teriam maiores dificuldades em manter programas so-
ciais para grandes contingentes populacionais. 
11. C 
A teoria demográfica neomalthusiana, surgida no sé-
culo XX, alertava para o fato de que o crescimento da 
população mundial superaria a capacidade mundial 
de produção de matérias-primas. Porém essa teoria 
deixou de considerar alguns aspectos importantes do 
processo, como a evolução tecnológica, a desigual-
dade dos níveis de consumo e a redução das taxas de 
natalidade como efeito da urbanização e de ações 
governamentais. Apenas em regiões onde os níveis de 
urbanização são baixos, como a África Subsaariana e 
os países muçulmanos, o crescimento vegetativo ainda 
é alto; porém, por pobreza ou influência religiosa, os 
níveis de consumo são baixos.
12. B
Após a Segunda Guerra Mundial, com o crescimen-
to populacional nos países subdesenvolvidos, surgira 
as ideias que estruturaram a teoria neomalthusiana, 
cunhando o termo “explosão demográfica” e defenden-
do a necessidade de conter o crescimento populacional 
a fim de evitar o esgotamento dos recursos naturais do 
planeta.
13. Com base na projeção, pode-se dizer que a população 
mundial continuará a crescer em ritmo menos acelerado 
e de forma diferenciada entre os continentes. A África 
e a Ásia são os continentes que apresentarão maior 
crescimento populacional, enquanto a Europa aparece 
como o único continente que deverá ter crescimento 
negativo. América do Norte, América Latina e Caribe 
apresentarão um crescimento populacional moderado.
14. E
A indagação expressa entre as personagens ao fim do 
diálogo indica a preocupação relacionada à falta de 
espaço terrestre para futuras gerações. Na perspectiva 
dos estudos demográficos, essa indagação é descabi-
da, pois o crescimento da população mundial é com-
patível com a ocupação do espaço geográfico.
15. A 
Os neomalthusianos defendem o maior controle natalis-
ta nos países subdesenvolvidos como forma de superar 
suas dificuldades econômicas e sociais.
16. E 
Grande parte do crescimento da população mundial 
nas últimas décadas decorre das elevadas taxas de 
natalidade dos países subdesenvolvidos. Esse fato re-
força a tese dos neomalthusianos que defendem maior 
controle de natalidade nos países subdesenvolvidos.
17. D 
A teoria neomalthusiana relaciona o crescimento po-
pulacional ao desenvolvimento econômico, ou seja, 
quanto maior for a população, maior será a carência 
econômica e o esgotamento dos recursos naturais. 
O texto não condiz com essa teoria, já que defende 
que os países ricos são os grandes responsáveis pela 
utilização da maior parte dos recursos naturais.
18. a) A teoria neomalthusiana afirma que o controle 
natalista deve ser realizado para diminuir o impacto 
nos recursos naturais, além de reduzir os gastos 
necessários com a crescente população (construção 
de casas, hospitais, escolas, etc.). A China implantou 
essa teoria, obrigando a população a ter menos 
filhos por meio da política denominada “Um filho por 
casal”. 
b) Positiva: evitou o nascimento de 400 milhões de pes-
soas, gerando menor impacto ambiental, pois essa 
população consumiria vários recursos naturais. Nega-
tiva: desequilíbrio no número de homens e mulheres, 
devido à preferência dos casais chineses por crian-
ças do sexo masculino, aumentando o infanticídio 
feminino. 
cap’tulo 4
População do Brasil: 
distribuição e crescimento
1. A
Como mencionado corretamente na alternativa [A], o 
aumento da população brasileira em números abso-
lutos resulta do crescimento vegetativo que, embora 
esteja em queda nas últimas décadas, ainda é positivo. 
Estão incorretas as alternativas: [B], porque as taxas de 
natalidade e fecundidade estão em queda; [C], porque 
a teoria malthusiana já se mostrou ineficaz em razão 
de a produção e a disponibilidade de alimentos serem 
EM_REG_42a65_GEO_MP5_Resp.indd 47 10/13/16 3:08 PM
48
R
e
sp
o
st
a
s 
Ð
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
’c
io
s
maiores que a população; [D], porque o processo migra-
tório em curso no Brasil evidencia a desmetropolização 
e o crescimento das cidades médias; e a alternativa 
[E] está incorreta, porque, embora haja uma corrente 
imigratória em curso, ela não é significativa em termos 
numéricos. 
2. C
Os dois últimos itens são falsos porque a distribuição 
da população do Nordeste é desigual, havendo maior 
concentração nas sub-regiões mais úmidas, como a 
Zona da Mata e o Agreste, sendo o Sertão semiárido 
menos povoado; e as cidades do Nordeste apresen-
tam graves problemas de mobilidade urbana devido 
à precariedade dos sistemas de trens, ônibus e metrô 
(quando existem). A cidade de João Pessoa, capital da 
Paraíba, não foi sede dos jogos da Copa do Mundo. 
3. E
A partir da década de 1970, ocorreu um processo de 
descentralização industrial em direção a regiões como 
Sul, Nordeste, Norte e para o interior do estado de São 
Paulo. No Sul, a implantação de indústrias, o desenvol-
vimento do setor terciário (comércio, serviços e finan-
ças) e a modernização agrícola fizeram o porcentual 
da população urbana ultrapassar o da população rural.
4. 04 1 08 5 12. 
01) Incorreto: a taxa de mortalidade infantil é menor nos 
estados das regiões Sudeste e Sul, e maior nas regiões 
Nordeste e Norte; 02) Incorreto: a pirâmide brasileira, 
diante da redução da taxa de fecundidade e do au-
mento da expectativa de vida, tende a estreitar sua 
base e alargar seu topo; 04) Correto: a alteração das 
condições social, econômica e cultural da população 
brasileira resulta em queda do crescimento vegetativo; 
08) Correto: a urbanização, o maior acesso à estrutura 
médico-hospitalar, os investimentos em saúde pública 
e preventiva (por meio da vacinação em massa, por 
exemplo) foram alguns dos condicionantes para a que-
da da taxa de mortalidade; 16) Incorreto: está ocorrendo 
no Brasil a redução da porcentagem de população jo-
vem, em decorrência da queda da taxa de natalidade, 
e o aumento da porcentagem de população idosa, em 
razão do aumento da expectativa de vida. 
5. E
Segundo o Censo, o número de mortes de indivíduos 
do sexo masculino é maior do que o daqueles do sexo 
feminino em todas as idades, e atinge seu valor má-
ximo no grupo de 15 a 29 anos, em decorrência de 
homicídios e acidentes de trânsito. Portanto, como 
mencionado corretamente na alternativa [E], para 
reduzir a diferença entre a porcentagem da popula-
ção masculina e a feminina é necessário que sejam 
adotadas medidas para redução da criminalidade e 
a implementação de programas de saúde preventiva 
específicos para homens. Estão incorretas as alternati-
vas: [A], porque a geração de empregos não é medida 
para redução de mortes, e a vacinação contra a gripe 
abrange ambos os sexos; [B], porque os programas de 
saúde devem estar voltados aos homens e a vacinação 
abrange ambos os sexos; [C], porque o controle de 
natalidade não reduz
a mortalidade masculina, e a 
segurança do trabalho está direcionada a ambos os 
sexos; [D], porque a redução da mortalidade infantil 
abrange ambos os sexos.
6. D
A proposição [I] é incorreta, porque o crescimento ve-
getativo diminuiu em razão da queda da taxa de nata-
lidade e de mortalidade; a proposição [II] é incorreta, 
porque o aborto no Brasil não é legalizado; a proposição 
[III] é correta, porque com a melhoria de condições 
sanitárias ocorre a queda da taxa de mortalidade; a 
proposição [IV] é correta, porque com os investimentos 
em saúde pública, caracterizados principalmente pelo 
aspecto preventivo, ocorreu redução da mortalidade 
relacionada a epidemias; e a proposição [V] é corre-
ta, porque, com os processos de industrialização, de 
modernização agrícola e o forte êxodo rural, ocorreu 
aumento da urbanização e, consequentemente, redu-
ção da taxa de natalidade. 
7. E
A alternativa [A] está incorreta, pois o incremento po-
pulacional foi resultado, basicamente, da imigração 
estrangeira. Ao contrário do que afirma o item [B], hou-
ve queda do incremento populacional na década de 
1960, de 2,99% para 2,89%. O item [C] afirma, incorre-
tamente, que ocorrerá a estagnação do crescimento 
populacional, quando a tendência apresentada entre 
2000 e 2010 é de que haja apenas queda da taxa de 
crescimento populacional. A melhoria das condições 
médico-sanitárias a partir década de 1940 levou à que-
da da taxa da mortalidade, mas as elevadas taxas de 
natalidade foram mantidas, o que torna a alternativa 
[D] incorreta.
8. C
A redução da taxa de natalidade no Brasil nas últimas 
décadas decorre de vários fatores, como: urbanização 
com maior acesso à educação e à saúde; alto custo de 
criação de filhos, devido aos problemas econômicos; 
emancipação feminina (direitos, avanço no mercado 
de trabalho e melhora na educação); difusão dos méto-
dos anticoncepcionais e disseminação de cirurgias de 
esterilização. A ampliação dos direitos para os idosos, 
como a universalização do acesso às aposentadorias, 
contribui na medida em que reduz a dependência fi-
nanceira em relação aos filhos.
EM_REG_42a65_GEO_MP5_Resp.indd 48 10/13/16 3:08 PM
49
R
e
sp
o
st
a
s 
Ð
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
’c
io
s
9. A
No Brasil, devido à queda da taxa de natalidade, ocor-
reu uma redução do percentual de jovens, inclusive 
de crianças. Em paralelo, aumentam os percentuais 
de adultos e de idosos. Assim, é necessário implantar 
políticas públicas para melhorar a assistência à infância, 
como creches, educação fundamental de qualidade e 
melhores cuidados com saúde, a exemplo da formação 
e contratação de pediatras no Sistema Único de Saúde 
(SUS). Quanto aos idosos, é necessário reestruturar a 
previdência social, melhorando a gestão, estimulando a 
aposentadoria complementar, além de políticas sociais 
que estimulem o turismo e valorização no mercado de 
trabalho em alguns casos. As políticas públicas também 
devem melhorar os níveis de saúde e educação das mu-
lheres mais pobres, visto que isso se reflete rapidamente 
na qualidade de vida das crianças.
10. B
A proposição [I] é incorreta: em 2000, os estados que 
lideravam o ranking de maior número de homicídios 
eram Rio de Janeiro, Pernambuco e São Paulo; a propo-
sição [II] é correta: em 2000, os estados que lideravam 
o ranking compõem a região Sudeste, a mais povoada; 
enquanto em 2010 o número de homicídios cresceu em 
outros estados. E, por fim, a proposição [III] é incorreta, 
porque os estados da região Sul registraram, em 2010, 
o aumento do número de homicídios em relação a 
2000 e, portanto, não houve melhoria em relação à 
violência.
11. E
A queda da taxa de fecundidade para 1,7 filho por mu-
lher, em 2011, decorre da diminuição da taxa de nata-
lidade vinculada à urbanização, melhoria de acesso à 
saúde e à educação, avanço da mulher no mercado 
de trabalho e difusão dos métodos anticoncepcionais 
e de cirurgias de esterilização. Essa constatação indica 
que a população brasileira encontra-se em um ritmo de 
crescimento que está se desacelerando.
12. A
A proposição [I] é correta, pois o estreitamento da base 
da pirâmide indica queda da taxa de natalidade, resul-
tante, entre outros fatores, da elevação do nível social e 
cultural das mulheres; a proposição [II] é correta, porque 
o alargamento do topo da pirâmide indica aumento 
da expectativa de vida, decorrente de políticas públi-
cas e da elevação da renda de parte da população; 
a proposição [III] é correta, pois a previsão do IBGE é 
a ampliação da expectativa de vida do país; e a pro-
posição [IV] é incorreta, porque na década atual, dife-
rentemente da década de 1950, registra-se queda da 
taxa de natalidade e de mortalidade, e aumento da 
expectativa de vida.
13. A
Entre 1997 e 2008, a região Nordeste do Brasil teve a 
queda mais substancial na taxa de mortalidade infan-
til, de um patamar superior a 50 por mil nascidos até 
1 ano de idade para pouco mais de 20. Isso se deve à 
melhoria das condições de renda, saúde e educação 
na região.
cap’tulo 5
Estrutura etária e por gênero
1. B
A estrutura etária europeia é caracterizada por pes-
soas adultas e idosas em sua maioria. Os níveis dessa 
faixa da população superam as médias internacionais. 
A população europeia que integra a PEA (População 
Economicamente Ativa) corresponde a 68,3% da po-
pulação total, como consequência da estabilidade 
econômica dos países, índice de educação elevada, 
aumento na esperança média de vida e diminuição da 
taxa de natalidade.
2. A
A maior parte da população europeia é adulta, o que 
indica um envelhecimento da população, pois nesses 
países observam-se a diminuição da natalidade e o 
aumento da expectativa de vida, evidenciando que a 
população passa por um processo de envelhecimento.
3. B
A estrutura etária do país mostra o grau de seu desen-
volvimento. Os países que possuem há varias décadas 
baixos índices de natalidade e mortalidade – ou seja, 
melhora na qualidade de vida e na qualidade da 
saúde pública e, consequentemente, uma expecta-
tiva de vida elevada – têm a grande maioria de sua 
população na faixa etária dos adultos, faixa de pes-
soas economicamente produtivas, uma porcentagem 
de idosos relativamente alta e a faixa dos jovens entre 
30 a 35% do total da população. Já os países subde-
senvolvidos ou em desenvolvimento têm a maioria da 
população na faixa dos jovens e a faixa dos idosos é 
bastante reduzida.
4. A
Conforme a alternativa [A] mostra, a expectativa de vida 
das mulheres é mais elevada do que a dos homens, 
pois o risco de morte durante a vida para eles, devido 
a fatores externos como acidentes de trânsito e de tra-
balho, assassinatos, suicídios, é maior.
EM_REG_42a65_GEO_MP5_Resp.indd 49 10/13/16 3:08 PM
50
R
e
sp
o
st
a
s 
Ð
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
’c
io
s
5. Os países ricos preocupam-se com a população mais 
velha e os países pobres, com a população mais jovem. 
A preocupação é comum na medida em que ambas 
as faixas etárias refletem no encargo econômico. 
6. a) As mudanças ocorridas e suas respectivas causas 
são: o aumento relativo e absoluto da população 
idosa (mais de 60 anos), resultado do crescimento 
da expectativa de vida; a diminuição relativa da 
população jovem (0 a 19 anos) devido à queda da 
taxa de natalidade/fecundidade; o aumento relativo 
e absoluto da população adulta (20 a 59 anos) e a 
queda da natalidade/fecundidade associada ao 
envelhecimento da população (aumento da idade 
média da população), relacionado à queda da taxa 
de mortalidade.
b) Entre as mudanças e suas respectivas consequências 
socioeconômicas estão:
o aumento da população 
idosa (mais de 60 anos) resulta em maiores gastos 
com o sistema de aposentadoria, maiores gastos 
com o sistema público de saúde, necessidade de 
mais programas sociais voltados para o atendimento 
à terceira idade; a diminuição da população jovem 
(0 a 19 anos) reflete na redução relativa dos inves-
timentos demográficos (investimentos quantitativos 
em educação fundamental, investimentos na área 
de medicina neonatal, etc.); o aumento da popula-
ção adulta (20 a 59 anos) resulta na diminuição da 
taxa ou da razão de dependência e apresenta ao 
Estado a necessidade de aumentar os investimentos 
em educação de níveis médio e superior, além da 
possibilidade de aumentar o número de contribuintes 
da previdência (se houver geração de empregos), 
promovendo um nível de crescimento econômico 
capaz de absorver um número proporcionalmente 
maior de pessoas que chegam ao mercado de tra-
balho.
7. B
[I] Correta: o aumento da qualidade de vida e da ex-
pectativa de vida no Brasil aproxima sua estrutura etária 
à dos países desenvolvidos.
[II] Correta: a Nigéria é um país com população jovem, 
que apresenta uma elevada taxa de fecundidade e 
uma economia emergente devido à abundância de 
recursos naturais, o que lhe confere a denominação 
de “gigante africano”. O Brasil é um país em desenvol-
vimento que apresentou uma redução no crescimento 
da população em razão da urbanização e da industria-
lização, além dos incentivos à redução da natalidade 
(como a disseminação de anticoncepcionais). Embora 
a taxa de mortalidade no país tenha caído bastante 
desde a década de 1940, a queda na taxa de natali-
dade foi ainda maior no país. A Alemanha, apesar de 
ser o país mais populoso da União Europeia, apresenta 
uma taxa de fecundidade baixa, e a tendência sinali-
za para uma redução ainda maior nos próximos anos. 
O desenvolvimento econômico e o grau de escolari-
dade elevados, aliados à longevidade da população, 
deixam a questão dos filhos para segundo plano. 
[III] Correta: principalmente após a Segunda Guerra 
Mundial, a melhora nas questões de saúde pública, as 
novas tecnologias e o aumento de mulheres no merca-
do de trabalho mudaram o panorama do crescimento 
natural da população mundial.
[IV] Incorreta: estima-se que a política do filho único, 
adotada pela China, tenha reduzido, mas não sustado, 
o crescimento populacional do país.
8. C
Todas as proposições estão corretas. O gráfico aponta 
a evolução da transição demográfica no Brasil, onde 
ocorre a redução da taxa de natalidade e, consequen-
temente, do número de jovens; aponta também a evo-
lução da transição demográfica, em que ocorre o au-
mento da expectativa de vida do país e, em razão disso, 
o aumento percentual do número de idosos no total 
da população; em razão da redução da taxa de nata-
lidade e do número de jovens no total da população, 
ocorrerá aumento do número de adultos, demandando 
políticas públicas voltadas à qualificação do mercado 
de trabalho por meio de cursos técnicos e superiores; e a 
alteração na composição da população com expressi-
vo número de idosos pressiona o sistema previdenciário 
e abre mercado para serviços voltados a esse setor.
9. V – V – V – V – F.
As quatro primeiras proposições são verdadeiras: o pro-
cesso de urbanização, a disseminação dos métodos 
contraceptivos, o ingresso da mulher no mercado de 
trabalho e a elevação da renda são alguns dos proces-
sos que resultaram em queda da taxa de fecundidade, 
ou seja, o número médio de filhos por mulher de idades 
entre 15 e 49 anos; o aumento da expectativa de vida 
nas últimas décadas é consequência das melhorias 
médico-sanitárias, da urbanização e da elevação da 
renda, entre outros fatores; a disseminação dos méto-
dos contraceptivos na década de 1960, em especial a 
pílula anticoncepcional, foi um fator fundamental para 
a redução das taxas de natalidade; e, embora as taxas 
de mortalidade infantil sejam decrescentes, a posição 
ocupada pelo Brasil é inferior a países como Argentina, 
Chile, Costa Rica, entre outros. A última proposição é 
falsa: os fatores de maior impacto na composição etária 
da população brasileira são a queda da taxa de nata-
lidade e o aumento da expectativa de vida.
10. a) Há um nítido processo de crescimento urbano, 
expresso no aumento da população residente nas 
cidades.
EM_REG_42a65_GEO_MP5_Resp.indd 50 10/13/16 3:08 PM
51
R
e
sp
o
st
a
s 
Ð
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
íc
io
s
b) A pirâmide de 2000 apresenta maior proporção de 
adultos e idosos no conjunto da população e há re-
dução na participação da faixa etária de 0 a 9 anos.
11. B
No Brasil, os indicadores sociais, como a expectativa de 
vida, variam conforme as classes sociais e as regiões. A 
disparidade regional é significativa. Assim, a expectativa 
de vida é maior nas regiões Sul e Sudeste, sendo menor 
nas regiões Nordeste e Norte em decorrência da maior 
gravidade dos problemas em setores como a saúde.
12. C
Diferentemente do que afirma o item [A], houve melhoria 
da qualidade de vida da população como um todo, 
não apenas das mulheres. O item [B] está incorreto, pois, 
além de não haver informações nos gráficos sobre o uso 
de mão de obra infantil, a afirmação não corresponde à 
realidade nacional. O aumento da expectativa de vida 
levará a um aumento dos gastos públicos, em especial 
com a previdência social, como afirma corretamente o 
item [C]. Não são conhecidas tentativas da Igreja de con-
trolar a natalidade, o que torna inválida a alternativa [D]. 
As mudanças na sociedade brasileira são fruto da me-
lhoria da qualidade de vida em geral, sem que tenha 
havido uma mudança estrutural na realidade socioeco-
nômica do país, o que torna a alternativa [E] incorreta.
13. A
A região Nordeste do Brasil ainda tem níveis diferentes 
das demais regiões porque ainda existem desigualda-
des importantes que persistem entre as regiões ao lon-
go do período analisado na tabela. Historicamente, a 
concentração de investimentos econômicos ocorreu no 
Centro-Sul do país, enquanto no Nordeste observou-se: 
falta de iniciativas nos sistemas de saúde pública, infra-
estrutura urbana deficiente, problemas relacionados à 
regulamentação do trabalho, altos índices de violência, 
criminalidade e poluição.
14. a) A redução do ritmo de crescimento da população 
brasileira deve-se à queda das taxas de natalidade 
e de fecundidade, relacionada a causas sociais, 
culturais e econômicas, como o avanço da mulher 
no mercado de trabalho e a melhoria nas condições 
de educação e saúde.
b) Conforme o Censo de 2010, durante a década de 2000, 
a região Centro-Oeste atraiu muitos imigrantes sulis-
tas devido à expansão das fronteiras do agronegócio. 
As regiões Norte, Sudeste e Sul também apresentam 
saldo positivo. O Nordeste apresenta saldo migratório 
negativo, porém com grande diminuição em relação 
às décadas anteriores. Também se observa expressiva 
migração de retorno, a exemplo dos nordestinos que 
voltam para sua região devido ao crescimento econô-
mico e à geração de empregos no Nordeste.
capítulo 6
População do Brasil: 
imigração e estrutura étnica
1. C
A evolução populacional do Brasil pode ser observada 
ao longo do período considerado em dois momentos 
distintos. Entre 1900 e 1930, período de fortes correntes 
imigratórias, o país tem uma pequena população ab-
soluta que recebe um acréscimo significativo devido 
à chegada dos imigrantes. A partir dos anos 1930, o 
processo de urbanização toma impulso, provocando 
migrações internas e aumento do crescimento
popu-
lacional vegetativo.
2. B
A afirmação [I] é correta, pois um dos fatores que propi-
ciaram o desenvolvimento industrial no país foi a forma-
ção de um mercado consumidor interno a partir da mão 
de obra europeia e da imigração alavancada pela abo-
lição da escravidão; a afirmação [II] é incorreta, porque 
a indústria se configura no país a partir das condições 
criadas pela cafeicultura no século XIX, enquanto a 
Revolução Industrial (período de surgimento da indústria 
na Europa) ocorreu no século XVIII; a afirmação [III] é 
correta, pois a industrialização brasileira caracterizou-se 
tradicionalmente por desenvolver-se como substitutiva 
de importações, ou seja, produzir no país o que antes 
era importado; a afirmação [IV] é incorreta, porque a 
concentração industrial ocorreu no vale do Paraíba, em 
São Paulo e no Rio de Janeiro. 
3. A
Como mencionado corretamente na alternativa [A], 
as reduções jesuíticas foram os primeiros núcleos de 
fixação humana no estado; os açorianos, o primeiro 
fluxo imigratório, seguidos dos alemães e dos italianos. 
A territorialização associada ao contexto histórico confi-
gura as porções sul e norte do estado, respectivamente, 
como áreas de menor e de maior adensamento huma-
no em razão das atividades desenvolvidas ao longo da 
colonização.
4. 01 1 02 1 04 5 07. 
01) Correta: os negros que compõem a miscigenação 
da população brasileira têm origem no grupo de bantos 
e sudaneses; 
02) Correta: os eslavos fixaram-se no estado do Paraná, 
particularmente em sua porção sul; 
04) Correta: a região Sul representou a principal área 
de colônias europeias; 
EM_REG_42a65_GEO_MP5_Resp.indd 51 10/13/16 3:08 PM
52
R
e
sp
o
st
a
s 
–
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
íc
io
s
08) Incorreta: coreanos e chineses fixaram-se principal-
mente no sudoeste do Paraná e em São Paulo; japo-
neses se estabeleceram nas colônias no Paraná, São 
Paulo, Amazonas e Pará;
16) Incorreta: na composição étnica da população 
brasileira ocorreu a miscigenação do indígena com o 
português.
5. A
No início do século XX, a emigração de japoneses para 
o Brasil foi decorrente de fatores como: alta densidade 
populacional, crise socioeconômica no Japão e carên-
cia de mão de obra na agricultura brasileira no período 
do ciclo do café. A partir da década de 1990, com a 
crise econômica e o desemprego no Brasil, os decassé-
guis (descendentes de japoneses ou com parentesco) 
passaram a emigrar para o Japão para trabalhar prin-
cipalmente na indústria em busca de melhores salários.
6. E
A imigração de japoneses cresceu durante a década 
de 1930. Cerca de 75% dos imigrantes japoneses foram 
para São Paulo, estado que tinha grande necessidade 
de mão de obra para trabalhar nos cafezais. Mas, com 
a abertura de novas frentes de trabalho, os imigrantes ja-
poneses vinham trabalhar também no cultivo de moran-
go, chá e arroz. Pequenas comunidades nipo-brasileiras 
surgiram no Pará com imigrantes japoneses atraídos 
pelo cultivo da pimenta-do-reino. Na década de 1930, o 
Brasil já abrigava a maior população de japoneses fora 
do Japão. Muitos imigrantes japoneses continuaram a 
chegar nesse período, muitos deles atraídos pelos pa-
rentes bem-sucedidos que já tinham emigrado. 
7. 01 1 02 1 04 1 08 1 16 1 32 5 63. 
[01] Correta: os portugueses, até a proclamação da 
independência, entravam no país como colonizadores, 
não eram considerados estrangeiros.
[02] Correta: apesar de ser o quarto maior grupo na 
tabela, os alemães foram os primeiros a emigrar da Eu-
ropa para o Brasil em 1824.
[04] Correta: a abolição da escravidão e a expansão 
do comércio de café no mundo fizeram com que o go-
verno brasileiro buscasse novas fontes de mão de obra 
fora do país. As perspectivas e o descontentamento 
dos europeus em seus países de origem, resultado do 
início do processo de mecanização da indústria e im-
plementação de novas técnicas agrícolas, implicaram, 
consequentemente, a perda de suas terras por endivi-
damento, o que tornou o Brasil um grande atrativo na 
esperança de uma vida melhor.
[08] Correta: após 1934, ocorreu uma progressiva dimi-
nuição da imigração, devido aos seguintes e principais 
fatores: a crise do café, gerada pela quebra da bolsa de 
valores de Nova York em 1929, e a crise política e social, 
gerada pela Revolução Brasileira de 1930, que colocou 
Getúlio Vargas no poder; a criação das leis da imigra-
ção, que restringiram fortemente a entrada de novos 
imigrantes, sendo a Lei de Cotas a mais importante entre 
elas (ficou estabelecido que, a partir de 1934, só poderia 
entrar no Brasil, a cada ano, o máximo de 2% do total 
de imigrantes de cada nacionalidade que entraram 
nos últimos cinquenta anos). Além dessa restrição de 
ordem quantitativa, havia outros tipos de restrições à 
entrada de estrangeiros: de ordem profissional (80% dos 
imigrantes deveriam ser agricultores), de ordem político­
­ideológica (era vetada a entrada de comunistas), etc. 
[16] Correta: após a Segunda Guerra Mundial, teve início 
um novo movimento migratório europeu para o Brasil: 
portugueses, italianos, espanhóis e alemães vieram 
em busca de melhores condições de vida do que as 
impostas pelos governos de seus países; quase todos 
se destinaram às áreas urbanas.
[32] Correta: os italianos começaram a imigrar em 
número significativo para o Brasil a partir da década 
de 1870. Foram impulsionados pelas transformações 
socioeconômicas em curso no norte da península 
Itálica, que afetaram sobretudo a propriedade da terra. 
Um aspecto peculiar à imigração em massa italiana é 
que ela começou a ocorrer pouco após a unificação da 
Itália (1861), razão pela qual uma identidade nacional 
desses imigrantes se forjou, em grande medida, no Brasil.
8. D
Os povos eslavos (poloneses, ucranianos e russos) for-
maram a maior corrente imigratória no estado do Para-
ná. Entre 1869 e 1920, estima-se que 60 000 poloneses 
entraram no Brasil, dos quais 95% se estabeleceram no 
Paraná. Os imigrantes eslavos se dedicaram principal-
mente à agricultura, em plantações de milho, feijão, 
repolho, batata, entre outras. Difundiram o uso do arado 
e de outras técnicas agrícolas no Paraná. Trouxeram 
consigo um modelo de carroça tipicamente eslava, utili-
zada até hoje no Paraná para o transporte de materiais 
e de produção agrícola.
9. D
A igualdade e o respeito às diferenças são de extrema 
relevância para a efetivação dos direitos humanos. Para 
além dos direitos formais, deveriam ser reconhecidas as 
dimensões materiais, culturais e subjetivas. No entanto, 
as diferenças entre as pessoas e os povos são desconsi-
deradas, determinando, dessa forma, privilégios de uns 
em detrimento de outros. A consequência imediata é 
a desigualdade, que, pelos efeitos da ideologia domi-
nante, acaba por se naturalizar (ou seja, é transmitida 
a “ilusão” de que se trata de destino ou fatalidade). A 
partir da naturalização da desigualdade, inicia-se um 
processo de “construção de um modelo-padrão de ser 
EM_REG_42a65_GEO_MP5_Resp.indd 52 10/13/16 3:08 PM
53
R
e
sp
o
st
a
s 
Ð
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
’c
io
s
humano”. Com isso, cristaliza-se a visão de que os se-
res íntegros são homens, brancos e adultos, dotados, 
portanto, de humanidade, ao mesmo tempo que se 
atribuem características de inferiorização a outros gru-
pos, por exemplo, as mulheres como frágeis, os negros 
como preguiçosos, os índios como ferozes, as crianças 
como dependentes. Historicamente, vigorou a perspec-
tiva economicista, a partir da qual a desigualdade
e 
a exclusão social explicam-se, quase que unicamen-
te, por meio do conceito de classe social. No entanto, 
essa abordagem não dá conta da complexidade das 
relações sociais, culturais e políticas. Por isso, é neces-
sário assumir uma visão crítica às formas tradicionais 
que concebem as relações humanas e a estrutura da 
sociedade de maneira reducionista e universalizante, 
implicando a compreensão da multiplicidade dessas 
relações nos processos sociais.
10. C
As políticas afirmativas são medidas que têm o intuito 
de integrar os grupos mais marginalizados à socieda-
de, ao contrário das medidas discriminatórias (como 
o apartheid foi na África do Sul), que servem para se-
gregar. As ações afirmativas favorecem alguém que foi 
historicamente discriminado e desfavorecido em conse-
quência de políticas e formas de dominação que são 
consideradas injustas e desumanas pelos acordos e 
tratados internacionais de direitos humanos. A existência 
das políticas afirmativas é importante para que essas 
pessoas possam competir no mercado de trabalho e 
exercer seus direitos plenamente, em igualdade com 
aqueles outros indivíduos que, ao contrário, foram histo-
ricamente favorecidos e hoje possuem uma vantagem 
muito grande em relação aos primeiros.
11. 01 1 02 1 08 1 16 5 27.
01) Correta.
02) Correta.
04) Incorreta: ainda que a maioria da população da 
região Sul seja descendente de pai e mãe europeus, 
fruto principalmente da imigração de famílias alemãs 
e italianas, observa-se que cerca de 36% da população 
sulista descenderam da relação de um homem europeu 
com uma mulher ameríndia ou negra.
08) Correta.
16) Correta.
32) Incorreta: japoneses e coreanos tiveram dificuldades 
em se integrar à população brasileira devido às diferen-
ças na língua e na cultura. A imigração de famílias foi 
incentivada pelo governo e, devido à condição isolada 
da zona rural, acabou por formar colônias e, posterior-
mente, cidades.
64) Incorreta: as diferentes origens das pessoas (euro-
peias, africanas, asiáticas, indígenas, entre outras) na 
formação da população brasileira é o que faz a diver-
sidade étnica e cultural registrada atualmente.
12. E
A colonização do Nordeste brasileiro deu-se pelo litoral, 
onde os portugueses encontraram condições ideais 
para o plantio da cana-de-açúcar. Surgiram então 
os engenhos para processar o açúcar, e para mover 
as moendas tiveram que importar o gado para os tra-
balhos de tração. Com o crescimento do rebanho, 
começaram a surgir problemas entre os senhores de 
engenho e os criadores de gado. Para estes últimos 
restaram as terras do interior. Foi no rastro do gado que 
o Sertão foi colonizado. Os pecuaristas aproveitavam 
os leitos secos dos rios como estradas para conduzir as 
suas boiadas e, quando chegavam a um lugar plano, 
fora da faixa proibida, construíam os seus currais, er-
guiam as suas cabanas, fixavam-se na terra. O Agreste 
nordestino localiza-se na faixa de transição entre a 
zona da mata da faixa litorânea e a região seca do 
Sertão. Nele também observam-se períodos de secas 
sazonais e áreas onde há maior umidade, os brejos. A 
estrutura fundiária do Agreste é basicamente formada 
por pequenas e médias propriedades em que se prati-
ca a policultura, frequentemente associada à pecuária 
extensiva e à bacia leiteira.
13. E
Como indicado corretamente nas afirmativas I, II e III, 
“pardos” é o termo que designa a origem multirracial 
cujas miscigenações incluem cafuzos, caboclos e mu-
latos.
14. D
A gênese do povo brasileiro está intimamente vincu-
lada à colonização de exploração empreendida por 
Portugal, com a chegada de portugueses em melhor 
posição social, a exploração dos povos indígenas e a 
entrada de escravos negros. Essas três matrizes étnicas, 
sua miscigenação e desigualdades são fundamentais 
para compreender a sociedade brasileira.
15. 02 1 08 1 64 5 74.
01) Incorreta: o Censo é realizado pelo IBGE a cada 10 
anos.
02) Correta.
04) Incorreta: a concentração de negros é maior nas 
regiões Nordeste e Sudeste devido às questões históricas 
do período da colonização e do Brasil Império, com pre-
sença da mão de obra escrava da população negra.
08) Correta.
16) Incorreta: o elemento branco participante da forma-
ção étnica do Brasil é de origem europeia, principalmen-
te de portugueses, italianos e alemães.
EM_REG_42a65_GEO_MP5_Resp.indd 53 10/13/16 3:08 PM
54
R
e
sp
o
st
a
s 
Ð
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
’c
io
s
32) Incorreta: o emprego da mão de obra escrava ne-
gra no Brasil teve início na colonização, em meados do 
século XVI. Os portugueses e, mais tarde, os holandeses, 
traziam os negros africanos de suas colônias na África 
para utilizar como mão de obra engenhos de cana- 
-de-açúcar do Nordeste.
64) Correta.
16. a) As fronteiras sociais referidas na questão evidenciam-
-se no vestuário, nas diferenças raciais e no 
posicionamento dos personagens retratados. As 
roupas do proprietário de terras, branco, que é 
o único homem calçado da foto, demonstram 
sua condição de membro da classe dominante 
aristocrática, contraposta à dos trabalhadores, 
negros e mestiços, subordinados pela escravidão 
ou pela parceria e a semisservidão. Ressalta-se ainda 
que o senhor se coloca à frente dos demais, numa 
postura de comando típica da elite detentora do 
poder social.
b) Ao contrário do que normalmente se pensa, na déca-
da de 1870 as relações de trabalho escravistas já não 
eram predominantes no Brasil, como mostram estes 
dados do censo de 1872: população livre – 8 601 000; 
população escrava – 1 510 000; população total – 
10 111 000; porcentagem de escravos sobre o total – 15%. 
Nesse período, coexistiam no país o sistema de traba-
lho livre (seja assalariado, seja semisservil) e o traba- 
lho escravo. Este, no entanto, era ainda predominante 
em algumas regiões.
c) O Sudeste brasileiro, no desenrolar do século XIX, foi 
caracterizado pelo desenvolvimento da atividade 
cafeeira. Essa região, como outras em outros mo-
mentos de nossa História, foi marcada pelo latifúndio 
monocultor, tendo sua produção exportada para 
o mercado europeu e, neste caso específico, tam-
bém para o norte-americano. Em relação à mão de 
obra dominante, em 1870 os escravos ainda eram 
a maioria nos cafezais. Já os principais centros ur-
banos, principalmente a cidade do Rio de Janeiro, 
caracterizavam-se pelo predomínio da mão de obra 
livre. 
17. E
Estão corretas todas as afirmativas da questão. A segre-
gação social e as dificuldades na melhoria da qualida-
de de vida das populações pobres, negras ou mestiças 
estão enraizadas na sociedade brasileira, desde sua 
formação no Período Colonial, passando pelo período 
pós-abolição da escravidão e chegando aos dias de 
hoje. A utilização da mão de obra escrava, negra e 
indígena, trouxe a ideia da desvalorização da vida. A 
concentração de renda e de posses nas mãos dos co-
lonizadores e posteriormente das elites limitou o acesso, 
à população mais pobre, de infraestrutura adequada 
em relação à saúde e ao ensino, e postergou o precon-
ceito na sociedade, ou seja, indicou que a classe pobre 
e menos favorecida merecia sua condição, devido à 
sua origem, escrava. Essa postura tem consequências 
observadas até hoje, pois dificultou a mudança no pen-
samento da sociedade e dos governantes responsáveis 
pela realização de políticas sociais efetivas, que mudem 
e possibilitem a mudança na qualidade de vida das 
classes mais pobres.
18. D
A sequência correta é: V – F – F – V
Verdadeiro. “Eurocentrismo” – o que tradicionalmente 
apresentamos como eurocentrismo, ou seja, a visão de 
mundo marcada pela adoção do ponto de vista da 
civilização europeia (religião, língua, modos, costumes) 
– julgava os nativos americanos e os africanos a partir 
dos seus valores
e das suas crenças, pois os eurocen-
tristas acreditavam que a cultura europeia era mais 
desenvolvida do que a dos indígenas e dos africanos. 
Para os mais radicais, acabar com os negros no Brasil 
era a ideia para resolver os problemas da pobreza e da 
miscigenação, bem como todos os problemas sociais 
que decorriam dessa situação. 
Falso. Os negros não foram erradicados do Brasil. Mas 
houve situações em que a população negra foi levada à 
marginalidade e a situações de sobrevivência extremas.
Falso. Ao ser decretada a abolição da escravidão, os 
negros não foram inseridos na sociedade de maneira 
igualitária nem no mercado de trabalho; apenas foram 
substituídos por outra forma de mão de obra e deixados 
à própria sorte.
Verdadeiro. O ideal eurocêntrico contribuiu para per-
petuar um sentimento de repulsa aos negros, pardos, 
mestiços ou crioulos. Um relatório divulgado pela ONU 
em 2014, com base em dados coletados no fim de 
2013, apontou que os negros do país são os que mais 
são assassinados, os que têm menor escolaridade, os 
menores salários, o menor acesso ao sistema de saúde 
e os que morrem mais cedo. Também é o grupo popu-
lacional brasileiro que mais está presente no sistema 
prisional e o que menos ocupa postos nos governos. 
Segundo o relatório, o desemprego entre os afro-
-brasileiros é 50% superior ao do restante da socieda-
de, enquanto a renda é metade da registrada entre 
a população branca. As taxas de analfabetismo são 
duas vezes superiores ao registrado entre o restante 
dos habitantes. Além disso, apesar de fazer parte de 
mais de 50% da população (entre pretos e pardos), 
os negros representam apenas 20% da produção do 
produto interno bruto (PIB) do país. A violência policial 
contra os negros e o racismo institucionalizado também 
são apontados pelas Nações Unidas.
EM_REG_42a65_GEO_MP5_Resp.indd 54 10/13/16 3:08 PM
55
R
e
sp
o
st
a
s 
Ð
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
’c
io
s
cap’tulo 7
População do Brasil: estrutura ativa
1. B
O que influencia a região Norte ter as menores propor-
ções de população em idade ativa está ligado às ques-
tões de falta de saneamento básico, com população 
praticamente ribeirinha, economia basicamente de 
subsistência, pouco acesso a sistemas de controle de 
natalidade e saúde, altas taxas de natalidade e baixa 
expectativa de vida. Resultam em um percentual de 
55,1% da população abaixo de 15 anos, população em 
idade ativa reduzida proporcionalmente.
2. E
O processo de envelhecimento populacional urbano 
inicia com a queda da fecundidade, ou seja, o número 
de filhos por habitantes diminui. Devido ao aumento da 
expectativa de vida ao nascer, com o passar dos anos 
há uma redução na proporção da população jovem. 
O aumento da expectativa de vida, com melhores con-
dições de saúde e saneamento das cidades, gera um 
consequente aumento na proporção da população 
idosa. A diminuição da mortalidade nas idades mais 
avançadas contribui para que esse segmento popula-
cional, que passou a ser mais representativo no total da 
população, sobreviva por períodos mais longos.
3. 01 1 02 1 08 5 11.
Os itens incorretos são: 
04) Para receber os benefícios do programa social Bolsa 
Família, o critério utilizado pelo Governo Federal é a ren-
da familiar, atingindo principalmente famílias que estão 
em estado de pobreza extrema ou miséria; 
16) A renda per capita é resultado da divisão do PIB – 
Produto Interno Bruto – pela população absoluta do país.
4. 02 1 08 5 10.
Os itens incorretos são: 
01) No Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste, mais pre-
cisamente no Distrito Federal, estão os melhores índices 
de IDH brasileiros, estando os índices mais baixos nos 
estados do Nordeste e Norte; 
04) É no setor terciário, representado pelos serviços, pelo 
comércio e pelo setor financeiro, que está o maior per-
centual de trabalhadores, cerca de 60% da PEA (popu-
lação economicamente ativa).
5. 01 1 04 1 08 5 13.
Os itens incorretos são: 
02) a população absoluta é a população total em de-
terminada localidade; 
16) o PIB representa a soma dos valores monetários de 
todos os bens e serviços produzidos em determinada 
região, durante um período determinado, e é um dos 
indicadores mais utilizados na macroeconomia com o 
objetivo de quantificar a atividade econômica de uma 
região.
6. D
A alternativa [A] é incorreta, pois o crescimento da eco-
nomia informal ocorre nos países subdesenvolvidos, 
como citado no texto. A alternativa [B] está incorreta 
porque a Lei no 10.097 de 19/12/2000 proíbe o trabalho 
dos menores de 16 anos de idade, salvo na condição 
de aprendiz, a partir dos 14 anos; a alternativa [C] é 
incorreta, pois a ausência do vínculo empregatício não 
caracteriza a PEA, contudo, é a principal característica 
do trabalho informal; e a alternativa [D] está correta, 
porque a economia informal define-se como a prática 
de atividades econômicas do setor primário, secundário 
ou terciário sem o conhecimento do governo, ou seja, 
alheia a qualquer institucionalidade ou legalidade.
7. B
O item 2 é a única opção correta. O processo de urba-
nização foi provocado por fatores como: industrializa-
ção (setor secundário), expansão do setor de serviços 
públicos e privados (setor terciário, o que mais emprega 
no país) e êxodo rural relacionado à mecanização da 
agricultura, à concentração fundiária e à insuficiência 
de reforma agrária. 
8. D
Houve no Brasil um declínio, de forma contínua, da 
população economicamente ativa no setor primário, 
resultado dos intensos processos de urbanização e in-
dustrialização iniciados no país na década de 1940. Essa 
é uma característica marcante dos países subdesenvol-
vidos e de urbanização recente. Neles, o setor terciário 
expandiu-se rapidamente sem elevar a qualificação 
profissional e a produtividade, sendo o setor que mais 
cresceu nos últimos anos.
9. D
Na economia globalizada, as empresas multinacionais 
deslocam a produção de cada item dos produtos que 
fabricam para o país onde os custos são menores. Esse 
processo traz consigo a busca da automação e da 
terceirização dos serviços, levando ao fechamento de 
postos de trabalho e à diminuição salarial. Com isso, sur-
giram duas tendências perversas: uma rumo a um nível 
permanentemente maior de desemprego, decorrente 
de um processo estrutural, que vem a partir da abertura 
econômica do final da década de 1980; e outra rumo 
ao crescimento do trabalho informal, pela falta de ca-
pacitação da mão de obra ou complementação da 
renda do trabalhador.
EM_REG_42a65_GEO_MP5_Resp.indd 55 10/13/16 3:08 PM
56
R
e
sp
o
st
a
s 
Ð
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
’c
io
s
10. B
A afirmativa I é incorreta, pois a proporção de mulhe-
res no mercado de trabalho aumentou nas últimas 
décadas; a afirmativa II é correta, porque, apesar dos 
avanços na questão salarial entre os gêneros, existe 
uma evidente diferenciação de salários no mercado de 
trabalho, desprivilegiando as mulheres; e a alternativa 
III é incorreta devido ao fato de os maiores registros no 
serviço doméstico serem da mão de obra feminina.
11. C
A região Sudeste é a mais rica e industrializada do Brasil, 
e, junto com as regiões Centro-Oeste e Sul, apresentam 
maiores percentuais da população com acesso a níveis 
salariais maiores.
12. O aumento do trabalho formal a partir de 2000 se deu 
pela normatização das relações trabalhistas, ampliação 
significativa dos direitos sociais e, consequentemente, 
da cidadania. As condições de trabalho melhoraram 
no país. Essa regulação traz proteção e bem-estar 
social à classe trabalhadora e, ao mesmo tempo, 
meios para que o Estado possa garantir a oferta de 
serviços públicos. Entre as vantagens da formalização 
das relações de trabalho para os trabalhadores
estão 
os direitos trabalhistas assegurados, como 13o salário, 
sindicalização, fundo de garantia por tempo de 
serviço e direito à previdência social. Para o governo, 
os principais benefícios são a redução do déficit da 
previdência social, o aumento da arrecadação dos 
tributos destinados à proteção social do trabalhador 
e a diminuição da demanda de serviços públicos por 
trabalhadores em situação de fragilidade social.
13. E
A reestruturação produtiva, acompanhada da introdu-
ção de novas tecnologias a partir da década de 1990, 
desencadeou uma série de consequências sociais que 
afetaram os trabalhadores nos processos de trabalho, 
na qualificação da força de trabalho, nas condições de 
trabalho e nas suas vidas, elevando o nível de formação 
exigido para o trabalho. O conhecimento do indivíduo 
se torna um fator de maior relevância no momento atual. 
Concomitante a esses fenômenos, ocorrem também a 
fragmentação e a desestruturação do processo produ-
tivo, o que acaba gerando tendências imensamente 
insatisfatórias em termos sociais, de produtividade e re-
dução do trabalho incorporado à produção, resultando 
em desemprego e precarização do trabalho.
14. A sequência correta é: V – F – F – V.
A segunda afirmativa é falsa, pois o México não resolveu 
os problemas de desemprego do país com a formação 
de blocos regionais, mas, sim, agravou as reformas es-
truturais iniciadas pelos governos neoliberais e limitou 
a capacidade de geração de emprego da economia. 
As estratégias desses governos se ativeram a três aspec-
tos: liberalização econômica, privatizações e desregu-
lamentação do marco jurídico nacional com o objetivo 
de facilitar o funcionamento do modelo neoliberal. A 
terceira alternativa também é falsa, pois as novas formas 
técnicas e organizacionais das atividades econômicas, 
com os atuais tipos de contratação, principalmente a 
terceirização, e as políticas trabalhistas conduziram, 
entre outros aspectos, a um aumento do desemprego 
e da precarização das relações de trabalho, o que foi 
acompanhado da redução da renda do trabalhador 
brasileiro.
15. B
A falta de empregos nos países pobres leva os traba-
lhadores a buscar empregos e melhores oportunidades 
nos países ricos, que por sua vez buscam profissionais 
qualificados nos países em desenvolvimento, ou seja, 
pessoas com aptidões técnicas e dotadas de conhe-
cimento para atuar nos setores de alta produtividade 
tecnológica.
16. C
O setor informal se desenvolve basicamente fundado 
nas necessidades imediatas daqueles que estão ex-
cluídos do setor formal. O crescimento do setor informal 
está diretamente ligado à modernização da produção 
industrial, advinda com o fenômeno da globalização. 
É importante ressaltar que o setor informal funciona 
também como uma atividade econômica de comple-
mentaridade de renda para uma fatia considerável do 
setor formal, que busca compensar o decréscimo dos 
seus salários realizando serviços e trabalhando com 
produção domiciliar informal.
17. E
A afirmativa [II] é falsa porque vagas de emprego fe-
chadas pela automação do trabalho e substituição dos 
trabalhadores por máquinas são definitivas; a afirmati-
va [IV] é falsa porque as corporações multinacionais 
operam com objetivo de realizar fusões e aquisições 
no país em que se instalam, fazendo com que o capital 
estrangeiro adquira, controle ou participe em empresas 
de capital nacional no país em que se alocam, elimi-
nando a concorrência interna e externa.
18. B
Órgãos não governamentais e o Estado vêm evidencian-
do os malefícios do trabalho infantil no desenvolvimento 
da aprendizagem e na socialização da criança, com o 
objetivo de estimular mudanças no cenário socioedu-
cacional. A quebra na sequência dos desenvolvimento 
cognitivo, afetivo, social e educacional compromete 
também as condições sociais da criança. Assim, se faz 
necessário assisti-las de forma complexa, buscando 
meios de combater o trabalho infantil. Em razão da con-
EM_REG_42a65_GEO_MP5_Resp.indd 56 10/13/16 3:08 PM
57
R
e
sp
o
st
a
s 
Ð
 C
a
d
e
rn
o
 d
e
 E
xe
rc
’c
io
s
dição do menor nas relações de trabalho, é necessária 
a existência de mecanismos de controle, fiscalização 
e, acima de tudo, proteção legal e estatal, além de 
políticas públicas capazes de salvaguardar o desen-
volvimento da criança e promover a inserção do menor 
na sociedade.
cap’tulo 8
As migrações
1. A
Nos dias atuais, os fluxos migratórios ocorrem, princi-
palmente, dos países do Sul para os países do Norte.
2. B
Após a abolição da escravatura no final do século XIX, 
o governo brasileiro estimulou a entrada de imigrantes 
estrangeiros, que substituíram a mão de obra escra-
va nas lavouras nacionais. Muitos imigrantes italianos, 
espanhóis e japoneses chegaram à região Sudeste, 
enquanto o Sul recebeu muitos alemães e italianos, que 
desenvolveram atividades ligadas à agricultura familiar.
3. C
O texto menciona o deslocamento diário e intencional 
da população, aspecto que caracteriza a migração 
pendular.
4. A
A análise do gráfico permite concluir que o maior núme-
ro de solicitações de refúgio no Brasil ocorre em estados 
da região Sul, principalmente no Paraná, seguido dentro 
da região pelo Rio Grande do Sul e por Santa Catarina. 
São Paulo destaca-se na região Sudeste.
5. C
Na busca por trabalho e melhores condições de vida, 
muitos haitianos chegaram ao território brasileiro nos 
últimos anos. Recentemente, o Haiti enfrentou graves 
problemas, tanto relacionados à instabilidade política 
como a desastres ambientais (furacões e terremotos), 
fatos que agravaram as precárias condições de vida 
no país caribenho. 
6. C
A guerra civil na Síria forçou milhares de civis a fugir para 
outros países, como Turquia, Iraque e Jordânia, e para 
a Europa, aonde chegam na condição de refugiados.
7. B
Embora a população da maior parte dos países eu-
ropeus esteja envelhecendo rapidamente, o que de-
termina a redução da parcela de jovens e a falta de 
vários tipos de mão de obra, grande parte desses 
países tem promovido legislações de contenção à 
imigração, em especial com severas leis contra imi-
grantes ilegais e estímulos ao retorno a seus países 
de origem.
8. D
O fluxo migratório internacional nas últimas décadas 
se dá dos países subdesenvolvidos para os países de-
senvolvidos e traz consequências demográficas impor-
tantes. Uma delas é a diversificação da composição 
étnica e religiosa em vários países. No caso dos Estados 
Unidos, há aumento do porcentual de latinos. No caso 
europeu, o aumento do componente negro, islâmico 
e eslavo em nações da Europa Ocidental. Esse proces-
so, somado à crise financeira iniciada em 2008, elevou 
os casos de xenofobia e preconceito étnico e religioso 
contra imigrantes e seus descendentes.
9. B
A proposição [I] está incorreta, pois os fluxos migratórios 
mais intensos provêm do Nordeste em direção a ou-
tras regiões, entre elas o Norte do Brasil. Entre os fatores 
motivadores desse processo destacam-se a desigual-
dade social, a disparidade regional e a concentração 
fundiária.
10. C
O mapa destaca fluxos migratórios relacionados à ex-
pansão da fronteira agrícola nas regiões Sul (Paraná) e 
Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso).
11. E
Analisando a tabela, nota-se que o grupo que apresen-
ta maior nível de escolaridade tem maior probabilidade 
de migrar, situação que decorre da maior vantagem na 
disputa por vagas no mercado de trabalho na região 
de destino.
12. B
Na década de 1970, surgiram no Brasil vários projetos de 
colonização promovidos pelo governo militar que esti-
mularam a ocupação das regiões Centro-Oeste e Norte,

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes