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Portfólio 1 - CURRÍCULO E AVALIAÇÃO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO 
 
 
 
CAROLINA ROCHA TERRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2° CICLO DE APRENDIZAGEM À DISTÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS 
2020 
CAROLINA ROCHA TERRA 
 
 
 
 
 
2° CICLO DE APRENDIZAGEM À DISTÂNCIA 
PERGUNTAS DO PORTIFÓLIO 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina 
Fundamentos da Educação, do curso de graduação 
EaD em Pedagogia para não licenciados, do Centro 
Universitário Claretiano. 
Responsável pela disciplina: Profa. Juliana 
Brassolatti Gonçalves. 
 
 
 
 
 
 
 
CLARETIANO 
2020 
1. Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o 
desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e 
as brincadeiras, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, 
explorar, expressar-se e conhecer-se, como a organização curricular da 
Educação Infantil na BNCC está estruturada? 
 
A Educação Infantil na BNCC está estruturada sob os cinco campos de 
experiências abaixo: 
1. O eu, o outro e o nós 
2. Corpo, gestos e movimentos 
3. Traços, sons, cores e formas 
4. Escuta, fala, pensamento e imaginação 
5. Espaço, tempo, quantidades, reações e transformações 
Cada campo de experiência define objetivos de aprendizagem e 
desenvolvimento específicos para cada faixa etária, por este motivo existe uma 
divisão, a creche designada a bebês de 0 a 1 ano e 6 meses e também para 
crianças entre 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses. Depois a pré-escola composta 
por crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses. 
Porém a BNCC, entende que cada criança tem seu tempo e ritmo de 
aprendizagem, deixando claro que tal divisão não precisa ser seguida de forma 
rígida. 
 
2. Entendendo que as Diretrizes Curriculares Nacionais para o 
Ensino Fundamental de Nove Anos (Resolução CNE/CEB nº 7/2010), sinaliza os 
desafios à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo 
a superar as rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas 
da Educação Básica, mas também entre as duas fases do Ensino 
Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais. Como está estruturada a BNCC do 
ensino fundamental? 
 
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o ensino 
fundamental está estruturado a partir das capacidades gerais, divididos em cinco 
áreas do conhecimento: 
1. Linguagens: Língua portuguesa, língua, materna (para populações 
indígenas), língua estrangeira moderna, arte e educação física. 
2. Matemática 
3. Ciências da Natureza 
4. Ciências Humanas: História e geografia 
5. Ensino Religioso 
Fundamentadas nas dez competências gerais da BNCC: Conhecimento; 
Pensamento cientifico; Crítico e criativo; Repertorio cultural; Comunicação; Cultura 
digital, Trabalho e projeto de vida; Argumentação; Autoconhecimento e autocuidado; 
Empatia e cooperação; Responsabilidade e cidadania. As quais fornece a base de 
habilidades para o desenvolvimento das competências de aprendizagem. 
Que Devem ser desenvolvidas ao longo do ensino fundamental, favorecendo a 
relação entre duas ou mais disciplinas entre os componentes curriculares, sem 
deixar de preservar as especificações de cada um. 
 
3. Faça uma análise de ambas as propostas curriculares, indicando 
pontos favoráveis e pontos desfavoráveis da BCNN. Sua análise trazer como 
referência pelos menos dois artigos que tragam visões distintas sobre o 
BNCC, ou seja, fundamentar teoricamente sua análise a partir das leituras 
realizadas até o momento e de um autor que é a favor da Base Nacional 
Comum Curricular e outro que seja contra. 
 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e os currículos têm como objetivo 
principal garantir as aprendizagens essenciais dos estudantes. Antes os docentes 
eram mais livres sobre como fariam os seus currículos, e a dinâmica em sala de 
aula. Já a nova versão diz respeito à uniformização do currículo para todo país. 
A partir deste momento muitos debates foram surgindo, para algumas 
pessoas, tal mudança representa um engessamento do currículo escolar, tendo em 
vista que o documento deverá ser seguido à risca, para outros, representa um 
avanço positivo de referências aos currículos diante da diversidade do país e 
garantia que os alunos vão aprender adequadamente. Luiz Carlos de Freitas e Anna 
Helena Altenfelder são profissionais que detém de visões diferentes quando se diz 
respeito a BNCC. 
Anna Helena Altenfelder, superintendente do Cenpec (Centro de Estudos e 
Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária) afirma que a construção de 
uma base nacional é algo inédito no país e “O novo documento está mais claro e 
objetivo e assume o compromisso político de ter como propósito a formação humana 
integral e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva” (2017). 
Defendendo que a BNCC tem princípios fundamentais para o enfrentamento das 
desigualdades educacionais. 
Outro ponto apoiado por Altenfelder é a inclusão de objetivos que asseguram 
maior intencionalidade pedagógica aos direitos de aprendizagem e 
desenvolvimentos relacionados à oralidade e à escrita na Educação Infantil, pois tal 
medida contribuirá para redução da desigualdade no processo de alfabetização, que 
afeta especialmente estudantes de baixa renda situados em locais remotos com 
pouco acesso à cultura letrada. Porem “...o país terá o grande desafio de garantir as 
condições necessárias para a sua implementação” (Altenfelder, 2017). 
Já para Luiz Carlos Freitas, ex-diretor da Faculdade de Educação da 
UNICAMP a BNCC é importante para servir de referência aos currículos desde que 
ela respeite a diversidade do país como o Brasil e comece a repensar sobre o que a 
sociedade entende por uma boa educação. Segundo Freitas (2017) “...o MEC está 
criando uma malha de controle sobre as escolas...”. E continua a afirmar o 
argumento colocado “...garantir direitos aos mais pobres esconde os fundamentos 
da concepção da BNCC.” (Freitas, 2017). 
A intenção da base descrita por Freitas é padronizar para cobrar da escola, 
assim penalizando caso não ensine aos pobres ou ricos, independentemente de a 
escola ou dos docentes terem ou não estruturas concretas para poder desempenhar 
seus trabalhos. 
Pode-se concluir que a favor ou não da BNCC, os autores entendem que o 
documento sozinho não resolverá todos os déficits do sistema educacional, 
deixando explicito que o maior desafio é garantir as condições necessárias para a 
sua implementação, para que efetivamente seja fonte de outras políticas assegurado 
o direito à educação pública de qualidade. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
ARROYO, M. G. Indagações sobre currículo: educandos e educadores: seus direitos 
e o currículo. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 
2017. 
 
BNCC na Educação Infantil: Saiba quais são os novos enfoques. Disponível em: 
<https://sae.digital/bncc-na-educacao-infantil/>. Acesso em: 17 Mar. 2020. 
 
Especialistas veem avanços na terceira versão da Base, mas desafio na 
implementação. Disponível em: <https://g1.globo.com/educacao/noticia/leia-a-
opiniao-de-especialistas-sobre-a-terceira-versao-da-base-nacional-comum-
bncc.ghtml >. Acesso em: 17 Mar. 2020. 
 
GOMES, N. L. Indagações sobre currículo: diversidade e currículo. Brasília: 
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2017. 
MENDES, C. M. L. Currículos e Programas II. Batatais: Claretiano, 2013. 
https://sae.digital/bncc-na-educacao-infantil/
https://g1.globo.com/educacao/noticia/leia-a-opiniao-de-especialistas-sobre-a-terceira-versao-da-base-nacional-comum-bncc.ghtml
https://g1.globo.com/educacao/noticia/leia-a-opiniao-de-especialistas-sobre-a-terceira-versao-da-base-nacional-comum-bncc.ghtml
https://g1.globo.com/educacao/noticia/leia-a-opiniao-de-especialistas-sobre-a-terceira-versao-da-base-nacional-comum-bncc.ghtml

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