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www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Previdenciário
Professor Hugo Goes
www.acasadoconcurseiro.com.br 3
Direito Previdenciário
LEGISLAÇÃO APLICADA AO CURSO
 • Constituição Federal: Arts. 194 a 204
 • Lei nº 8.212/91 (custeio)
 • Lei nº 8.213/91 (benefícios)
 • Decreto 3.048/99 (Regulamento da Previdência Social)
 • Lei nº 12.618/2012 (Previdência Complementar dos servidores federais)
Livros de Hugo Goes
TÍTULO
Manual de Direito Previdenciário (12ª edição)
Direito Previdenciário FCC (2ª edição)
Direito Previdenciário Cespe/UnB (4ª edição)
Direito Previdenciário Esaf (5ª edição)
Resumo de Direito Previdenciário (8ª edição)
SEGURIDADE SOCIAL 
(CF/88 - Art. 194 ) 
 SAÚDE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
PREVIDÊNCIA 
SOCIAL 
• Direito de todos e 
dever do Estado 
 
• Independe de 
contribuição 
• Direito de todos 
que necessitarem 
 
• Independe de 
contribuição 
• Direito do 
trabalhador e seus 
dependentes 
 
• Caráter 
contributivo e 
compulsório 
 
www.acasadoconcurseiro.com.br4
1. (AFPS – 2002 – ESAF) À luz da Seguridade Social definida na Constituição Federal, julgue os 
itens abaixo:
I – Previdência Social, Saúde e Assistência Social são partes da Seguridade Social.
II – A saúde exige contribuição prévia.
III – A Previdência Social exige contribuição prévia.
IV – A assistência social possui abrangência universal, sendo qualquer pessoa por ela amparada.
a) Todos estão corretos.
b) Somente I está incorreto.
c) II e IV estão incorretos.
d) I e II estão incorretos.
e) III e IV estão incorretos.
2. (AFPS – 2002 – ESAF) Pedro, menor carente, de 12 anos, e Paulo, empresário bem-sucedido, de 
21 anos, desejam participar de programas assistenciais e de saúde pública.
De acordo com a situação-problema apresentada acima, é correto afirmar que:
a) Pedro e Paulo podem participar da Assistência Social.
b) Só Pedro pode participar da Saúde.
c) Pedro só pode participar da Assistência Social.
d) Paulo pode participar da Assistência Social.
e) Pedro e Paulo podem participar da Saúde.
PREVIDÊNCIA SOCIAL
PREVIDÊNCIA SOCIAL 
Regimes de 
Previdência 
Regimes 
Básicos 
(filiação 
obrigatória) 
=> Regime Geral de Previdência Social 
=> 
=> Regimes Próprios de Previdência Social 
=> 
Regime de 
Previdência 
Complementar 
(facultativo) 
Gabarito: 1. C 2. E
Direito Previdenciário – Seguridade Social – Prof. Hugo Goes
www.acasadoconcurseiro.com.br 5
Trabalhadores com RPPS
 • Servidor ocupante de cargo efetivo (CF, art.40)
 • Magistrados (CF, art. 93, VI)
 • Membros do Ministério Público (CF, art. 129, § 4º)
 • Ministros e conselheiros dos Tribunais de Contas (CF, art. 73, § 3º c/c art. 75)
 • Militares das Forças Armadas (CF, art. 142, § 3º, X)
 • Membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros (CF, art. 42, § 1º)
Administração 
Pública 
=> Direta 
=> Indireta 
=> Autarquias 
=> Fundações Públicas 
=> Sociedades de Economia Mista 
=> Empresas Públicas 
Servidor 
Público 
=> Ocupante de cargo efetivo 
=> 
Ocupante de cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração 
=> Contratado por tempo determinado 
=> Ocupante de emprego público 
 
www.acasadoconcurseiro.com.br6
Servidores 
ocupantes de 
cargos efetivos 
=> Da União 
=> Dos Estados e do DF 
=> Dos Municípios 
Benefícios 
que os 
regimes 
próprios são 
obrigados a 
oferecer a 
seus 
segurados: 
=> Aposentadoria por invalidez 
=> Aposentadoria por tempo de contribuição 
=> Aposentadoria por idade 
=> Aposentadoria compulsória 
=> Pensão por morte 
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 
Previdência 
Complementar 
(caráter 
facultativo) 
Privada 
(CF, art. 202) 
=> Aberta 
=> 
=> Fechada 
=> 
Pública 
(CF, art. 40, §§ 
14, 15 e 16) 
=> Fechada 
Direito Previdenciário – Seguridade Social – Prof. Hugo Goes
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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA SEGURIDADE SOCIAL
CF – Art. 194 ................. 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, 
com base nos seguintes objetivos:
I – universalidade da cobertura e do atendimento;
II – uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III – seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV – irredutibilidade do valor dos benefícios;
V – equidade na forma de participação no custeio;
VI – diversidade da base de financiamento;
VII – caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, 
com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos 
órgãos colegiados. 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 195 ...............
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou 
estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
Art. 201 ..............
§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do 
segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.
§ 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, 
o valor real, conforme critérios definidos em lei.
§ 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado 
facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.
Irredutibilidade do valor dos benefícios
Lei nº 8.212, art. 1º, parágrafo único. A Seguridade Social obedecerá aos seguintes princípios 
e diretrizes: 
d) irredutibilidade do valor dos benefícios;
Lei nº 8.213, art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos:
 
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V – irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo;
RPS, art. 1º, Parágrafo único. A seguridade social obedecerá aos seguintes princípios e 
diretrizes:
IV – irredutibilidade do valor dos benefícios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo;
STF, RE 263252/PR, Rel. Min. Moreira Alves, 1ª T., DJ 23/06/2000
“EMENTA: – Previdência social. Irredutibilidade do benefício. Preservação permanente de seu 
valor real. – No caso não houve redução do benefício, porquanto já se firmou a jurisprudência 
desta Corte no sentido de que o princípio da irredutibilidade é garantia contra a redução do 
“quantum” que se recebe, e não daquilo que se pretende receber para que não haja perda 
do poder aquisitivo em decorrência da inflação. – De outra parte, a preservação permanente 
do valor real do benefício – e, portanto, a garantia contra a perda do poder aquisitivo – se 
faz, como preceitua o artigo 201, § 2º, da Carta Magna, conforme critérios definidos em lei, 
cabendo, portanto, a esta estabelecê-los”. 
Juiz Federal – TRF-1ª – Cespe – 2013
1. Com relação à seguridade social e seus princípios, assinale a opção correta.
[...]
e) Segundo a jurisprudência majoritária do STF, o princípio da irredutibilidade do valor dos 
benefícios refere-se apenas ao valor nominal desses benefícios, não resultando na garantia 
da concessão de reajustes periódicos, característica relativa à preservação do valor real.
Gabarito: E
Defensor Público – Rondônia – Cespe – 2012
2. Com relação aos princípios e objetivos que norteiam a seguridade social no Brasil, assinale a 
opção correta.
[...]
c) A irredutibilidade do valor dos benefícios tem como escopo garantir que a renda dos 
benefícios previdenciários preserve seu valor real segundo critérios estabelecidos por 
lei, sem qualquer vinculação ao salário mínimo, dada a vedação de sua vinculação para 
qualquer fim.
Gabarito: C
Direito Previdenciário – Seguridade Social – Prof. Hugo Goes
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Juiz do Trabalho – TRT-1ª – FCC – 2011
3. Está(ão) entre os princípios da seguridade social:
[...]
b) a irredutibilidade do valor dos benefícios, restrita ao aspecto nominal.
[...]
e) a universalidade da proteção, quanto aos eventos sociais cobertos e ao atendimento da 
população.
Gabarito: E
Conselho Nacional de Previdência
CNPS
6 representantes do Governo Federal 
9 representantesda sociedade 
civil, sendo: 
3 representantes dos aposentados e pensionistas 
3 representantes dos trabalhadores em atividade
3 representantes dos empregadores
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Direito Previdenciário
BENEFICIÁRIOS: SEGURADOS E DEPENDENTES
BENEFICIÁRIOS DO RGPS
Beneficiários 
do RGPS
Segurados
Obrigatórios
Empregado
Empregado doméstico
Contribuinte individual
Trabalhador Avulso
Especial
Facultativo
Dependentes
Classe I
O cônjuge, a companheira, o companheiro e o 
filho não emancipado, de qualquer condição, 
menor de 21 anos ou inválido ou que tenha 
deficiência intelectual ou mental ou deficiência 
grave.
Classe II Os pais 
Classe III
O irmão não emancipado, de qualquer condição, 
menor de 21 anos ou inválido ou que tenha 
deficiência intelectual ou mental ou deficiência 
grave.
Lei nº 8.213/91, art. 16 .....
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união 
estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da CF.
RPS, art. 16 ....
§ 6º Considera-se união estável aquela configurada na convivência pública, contínua e 
duradoura entre o homem e a mulher, estabelecida com intenção de constituição de família, 
observado o §1º do art. 1.723 do Código Civil.
 
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União estável entre pessoas do mesmo sexo:
STF, RE 477554 AgR/MG, DJe de 25/08/2011;
Portaria MPS nº 513/2010, art. 1º.
Lei nº 8.213/91, art. 76 .........
§ 2º O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão de 
alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes referidos no inciso I do 
art. 16 desta Lei.
STF, RECURSO EXTRAORDINÁRIO nº 397.762
“COMPANHEIRA E CONCUBINA – DISTINÇÃO. Sendo o Direito uma verdadeira ciência, 
impossível é confundir institutos, expressões e vocábulos, sob pena de prevalecer a babel. 
UNIÃO ESTÁVEL – PROTEÇÃO DO ESTADO. A proteção do Estado à união estável alcança apenas 
as situações legítimas e nestas não está incluído o concubinato. PENSÃO – SERVIDOR PÚBLICO 
– MULHER – CONCUBINA – DIREITO. A titularidade da pensão decorrente do falecimento de 
servidor público pressupõe vínculo agasalhado pelo ordenamento jurídico, mostrando-se 
impróprio o implemento de divisão a beneficiar, em detrimento da família, a concubina”. 
STJ, AgRg no REsp 1.016.574-SC
PENSÃO POR MORTE. CONCUBINA.
A concubina mantinha com o de cujus, homem casado, um relacionamento que gerou filhos e 
uma convivência pública. Porém, a jurisprudência deste Superior Tribunal afirma que a existência 
de impedimento de um dos companheiros para se casar, como, por exemplo, a hipótese de a 
pessoa ser casada, mas não separada de fato ou judicialmente, obsta a constituição de união 
estável. Assim, na espécie, não tem a agravante direito à pensão previdenciária. A Turma, 
por maioria, negou provimento ao agravo. Precedentes citados do STF: MS 21.449-SP, DJ 
17/11/1995; do STJ: REsp 532.549-RS, DJ 20/6/2005, e REsp 684.407-RS, DJ 22/6/2005.
(AgRg no REsp 1.016.574-SC, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 3/3/2009).
IN INSS Nº 77/2015 
Art. 371. O cônjuge separado de fato, divorciado ou separado judicialmente, terá direito à pensão 
por morte, mesmo que este benefício já tenha sido requerido e concedido à companheira ou ao 
companheiro, desde que beneficiário de pensão alimentícia, conforme disposto no § 2º do art. 76 
da Lei nº 8.213, de 1991.
Direito Previdenciário – Beneficiários: Segurados e Dependentes – Prof. Hugo Goes
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§ 1º Equipara-se à percepção de pensão alimentícia o recebimento de ajuda econômica ou 
financeira sob qualquer forma ...
§ 2º A Certidão de Casamento apresentada pelo cônjuge, na qual não conste averbação de 
divórcio ou de separação judicial, constitui documento bastante e suficiente para comprovação 
do vínculo, devendo ser exigida a certidão atualizada e prova da ajuda referida no § 1º deste 
artigo apenas nos casos de habilitação de companheiro(a) na mesma pensão.
SEGURADO EMPREGADO
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, 
sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação 
específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal 
regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas;
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como 
empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;
d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira 
estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, 
excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado 
pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição 
consular;
e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros 
ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e 
contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio;
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como 
empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a 
empresa brasileira de capital nacional;
g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, 
Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais;
i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no 
Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;
j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a 
regime próprio de previdência social; (Incluído pela Lei nº 10.887/2004).
SEGURADO EMPREGADO DOMÉSTICO
Aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade 
não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 dias por semana 
(LC 150/2015, art. 1º).
 
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SEGURADO TRABALHADOR AVULSO
É aquele que, sindicalizado ou não, presta serviços de natureza urbana ou rural, sem vínculo 
empregatício, a diversas empresas, com a intermediação obrigatória do sindicato da categoria 
ou, quando se tratar de atividade portuária, do órgão gestor de mão-de-obra (OGMO) 
Segurado 
especial é a 
pessoa física 
residente no 
imóvel rural ou 
em aglomerado 
urbano ou rural 
próximo a ele 
que, 
individualmente 
ou em regime 
de economia 
familiar, ainda 
que com o 
auxílio eventual 
de terceiros, na 
condição de: 
 
-> 
a) produtor, seja 
proprietário, 
usufrutuário, 
possuidor, 
assentado, parceiro 
ou meeiro 
outorgados, 
comodatário ou 
arrendatário rurais, 
que explore 
atividade: 
-> 1. agropecuária em área de até 4 módulos fiscais; 
-> 
2. de ser ingue i ro ou 
extrativista vegetal que, de 
modo sustentável, atua na 
co le ta e ext ração de 
r e c u r s o s n a t u r a i s 
renováveis, e faça dessas 
atividades o principal meio 
de vida; 
-> 
b) pescador artesanal ou a este assemelhado que 
faça da pesca profissão habitual ou principal meio 
de vida; 
-> 
c) cônjuge, companheiro, filho maior de 16 anos 
ou a este equiparado, do segurado de que tratam 
as alíneas a e b, que, comprovadamente, 
trabalhem com o grupo familiar respectivo. 
SEGURADO ESPECIAL
=> Regime de economia familiar: atividade em que o trabalho dos membros da família é indis-
pensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é 
exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados 
permanentes (Lei nº 8.213/91, art. 11, § 1º).
=> O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou 
de trabalhador autônomo, à razão de no máximo120 pessoas por dia no ano civil, em períodos 
corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, não sendo 
computado nesse prazo o período de afastamento em decorrência da percepção de auxílio-
-doença. (Lei nº 8.213/91, art. 11, § 7º).
RPS, art. 9º, § 14 - Pescador artesanal: aquele que, individualmente ou em regime de economia 
familiar, faz da pesca sua profissão habitual ou meio principal de vida, desde que:
I – não utilize embarcação; ou
II – utilize embarcação de pequeno porte (arqueação bruta menor ou igual a 20).
Direito Previdenciário – Beneficiários: Segurados e Dependentes – Prof. Hugo Goes
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Assemelhado ao pescador artesanal
RPS, art. 9º, § 14-A. Considera-se assemelhado ao pescador artesanal aquele que realiza ati-
vidade de apoio à pesca artesanal, exercendo trabalhos de confecção e de reparos de artes e 
petrechos de pesca e de reparos em embarcações de pequeno porte ou atuando no processa-
mento do produto da pesca artesanal.
(Incluído pelo Decreto nº 8.499, de 2015)
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
É a categoria de segurado criada pela Lei nº 9.876/99, reunindo as antigas espécies de segura-
dos empresário, autônomo e equiparado a autônomo.
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, 
em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 módulos fiscais; ou, quando 
em área igual ou inferior a 4 módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empre-
gados ou por intermédio de prepostos; ou ainda quando deixar de satisfazer as condições 
para ser segurado especial; 
 (Comparar com o segurado especial).
b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral – garimpo –, 
em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou 
sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;
c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congrega-
ção ou de ordem religiosa;
d) (Revogado pela Lei nº 9.876/99)
e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o 
Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por 
regime próprio de previdência social;
f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de con-
selho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o 
sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em 
empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, asso-
ciação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administra-
dor eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remunera-
ção; 
 
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CI QUE EXERCE FUNÇÃO DE DIREÇÃO EM EMPRESAS
EMPRESA CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
Sociedade anônima (S.A.)
Diretor não empregado.
Membro do conselho de administração.
Membro do conselho fiscal.
Sociedade limitada (LTDA)
O sócio gerente
O sócio cotista que recebe pró-labore.
O administrador não-sócio e não-empregado
Sociedade em nome coletivo Todos os sócios.
Sociedade de Capital e indústria Todos os sócios.
Firma individual (empresário individual) O titular, o MEI, o titular da Eireli
Cooperativa, associação ou entidades afins. O associado eleito para cargo de direção, desde que seja remunerado.
Condomínio O síndico, desde que seja remunerado.
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais 
empresas, sem relação de emprego;
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com 
fins lucrativos ou não.
SEGURADO FACULTATIVO
Pode filiar-se ao RGPS com segurado facultativo, mediante contribuição, a pessoa física maior 
de 16 anos de idade, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que implique filia-
ção obrigatória a qualquer regime de previdência social no País.
REQUISITOS:
 • Ser maior de 16 anos de idade;
 • Não ser segurado obrigatório do RGPS, nem participante de RPPS.
Podem filiar-se facultativamente, entre outros: 
I – a dona-de-casa;
Direito Previdenciário – Beneficiários: Segurados e Dependentes – Prof. Hugo Goes
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II – o síndico de condomínio, quando não remunerado;
III – o estudante; 
IV – o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;
V – aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social;
VI – o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069/90, quando não este-
ja vinculado a qualquer regime de previdência social;
VII – o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 11.788/08;
VIII – o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-
-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a 
qualquer regime de previdência social;
IX – o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regi-
me de previdência social;
X – o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de 
país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional;
XI – o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condição, 
preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem inter-
mediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por 
conta própria.
SEGURADO FACULTATIVO (Observações)
 • É vedada a filiação ao RGPS, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante 
de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento 
e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio. 
 • A filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito so-
mente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento.
 • A inscrição do segurado facultativo não pode retroagir, não sendo permitido o pagamento 
de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição.
 • Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atraso 
quando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado.
Lei nº 8.213/91, art. 15 – RPS, art. 13.
Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:
I – sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
II – até 12 meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das con-
tribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência 
social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
 
www.acasadoconcurseiro.com.br18
III – até 12 meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação 
compulsória;
IV – até 12 meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;
V – até 3 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar 
serviço militar; 
VI – até 6 meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já 
tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a 
perda da qualidade de segurado.
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado de-
sempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério 
do Trabalho e da Previdência Social.
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Pre-
vidência Social.
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado 
no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês 
imediatamente posteriorao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.
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Direito Previdenciário
BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
PRESTAÇÕES DO RGPS
PRESTAÇÕES DO RGPS
Benefícios
P/ segurados
Aposentadoria por invalidez
Aposentadoria por idade
Aposentadoria por tempo de contribuição
Aposentadoria especial
Aposentadoria da pessoa com deficiência
Auxílio-doença
Auxílio-acidente
Salário-maternidade
Salário-família
P/ dependentes
Pensão por morte
Auxílio-reclusão
Serviços P/ segurados e dependentes
Reabilitação profissional
Serviço social
 
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Distribuição dos Benefícios
BENEFÍCIOS
Empregado 
e Trab. 
Avulso
Empregado 
Doméstico
CI e 
Facultativo
Segurado 
especial Dependente
Aposentadoria 
por invalidez Sim Sim Sim Sim Não
Aposentadoria 
por idade 
(inclusive da 
pessoa c/ defic.)
Sim Sim Sim Sim Não
Aposent. tempo 
contribuição 
(inclusive da 
pessoa c/ defic.)
Sim Sim Sim (Obs.1) Obs. 2 Não
Aposentadoria 
especial Sim Não Não (Obs. 3) Não Não
Auxílio-doença Sim Sim Sim Sim Não
Auxílio-acidente Sim Sim Não Sim Não
Salário-
maternidade Sim Sim Sim Sim Não
Salário-família Sim Sim Não Não Não
Pensão por 
morte Não Não Não Não Sim
Auxílio-reclusão Não Não Não Não Sim
Distribuição dos Serviços
SERVIÇOS Empregado e Trab. Avulso
Empregado 
Doméstico
CI e 
Facultativo
Segurado 
especial Dependente
Reabilitação 
profissional Sim Sim Sim Sim Sim
Serviço 
social Sim Sim Sim Sim Sim
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Requisitos e RMI
PRESTAÇÃO:
BENEFÍCIO/SERVIÇO Fato gerador Carência RMI
Aposentadoria por 
invalidez Art. 42 12 (em regra) 100%
Aposentadoria por 
idade 201, §7º,II 180 (em regra) 70% + 1% grupo de 12
Aposentadoria por 
tempo de contribuição 201, §7º, I 180 (em regra) 100%
Aposentadoria 
especial Anexo IV 180 (em regra) 100%
Auxílio-doença Art. 59 12 (em regra) 91% (ver art. 29, § 10)
Auxílio-acidente Art. 86 zero 50%
Salário-maternidade Art. 71 10 ou zero
Salário-família Art. 65 zero
Pensão por morte Art. 74 zero 100%
Auxílio-reclusão Art. 80 zero 100%
Reabilitação 
profissional Art. 89 zero Não tem
Serviço social Art. 88 zero Não tem
Período de carência
É o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao 
benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.
(Lei 8.213/91, art. 24)
Aposentadoria proporcional
Para filiados ao RGPS até 16/12/98 que cumpram três requisitos:
1. Idade mínima: 53 anos (H), 48 anos (M);
2. Tempo de Contribuição mínimo: 30 anos de contribuição (H), 25 anos de contribuição (M);
 
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3. Pedágio: adicional de 40% do tempo que, em 16/12/98, faltava para atingir o limite de 30 
anos de contribuição (H), e 25 anos de contribuição (M).
RMI = 70% do SB + 5% a cada ano que superar a soma de (2) + (3)
Aposentadoria proporcional (exemplo)
—> Em 16/12/98, Marinete contava com 15 anos de contribuição e 34 anos de idade.
—> Em 16/12/98, faltavam 10 anos para Marinete atingir 25 anos de contribuição.
—> Pedágio = 4 anos (40% de 10 anos).
—> No dia 16/12/2012, Marinete adquiriu direito à aposentadoria proporcional, pois, nessa 
data, ela completou 48 anos de idade, 29 anos de contribuição e terá cumprido o pedágio.
—> RMI = 70% do SB.
—> Se Marinete tivesse trabalhado mais um ano, a RMI seria 100% do SB.
Aposentadoria da pessoa com deficiência
Regulamenta o § 1º do art. 201 da CF.
Pessoa com deficiência: aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, 
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir 
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais 
pessoas (LC nº 142/2013, art. 2º).
Sensorial: relativa aos sentidos.
Aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência 
(LC nº 142/2013, art. 3º)
Deficiência
Tempo de contribuição
Homem Mulher
Grave 25 20
Moderada 29 24
Leve 33 28
RMI: 100% do SB
FP só entra se for para aumentar a RMI.
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Aposentadoria por idade da pessoa com deficiência (LC nº 142/2013, art. 3º)
Tempo de 
contribuição Deficiência
Idade
Homem Mulher
15 anos, desde 
que comprovada 
a existência de 
deficiência durante 
igual período.
Independe do grau 60 55
RMI: 70% do SB + 1% a cada grupo 12 contribuições mensais. Limitado a 100% do SB
FP só entra se for para aumentar a RMI.
CÁLCULO DO SB 
BENEFÍCIO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO
Aposentadoria por ida-
de, aposentadoria por 
tempo de contribuição e 
aposentadoria da pessoa 
com deficiência
Média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição corres-
pondente a 80% de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator 
previdenciário.
FP – Na aposentadoria por idade e na da pessoa com deficiência, o FP só 
será aplicado se resultar em renda mensal de valor mais elevado
Aposentadoria por inva-
lidez, aposentadoria es-
pecial, auxílio-doença e 
auxílio-acidente
Média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição corres-
pondentes a 80% de todo o período contributivo.
Lei nº 8.213/91, art. 29-C: opção pela aposentadoria por TC sem incidência do FP
Data do requerimento da 
aposentadoria por TC
Idade + TC TC mínimo
Homem Mulher Homem Mulher
Até 30/12/2018 95 85
35 30
De 31/12/2018 a 30/12/2020 96 86
De 31/12/2020 a 30/12/2022 97 87
De 31/12/2020 a 30/12/2022 98 88
De 31/12/2024 a 30/12/2026 99 89
A partir de 31/12/2026 100 90
 
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Opção pela aposentadoria por TC sem incidência do FP
Art. 29-C …………... 
§ 1º Para os fins do disposto no caput, serão somadas as frações em meses completos de tempo 
de contribuição e idade.
Exemplo: João, comerciário, tem hoje:
TC: 35 anos e 8 meses
Id: 59 anos e 4 meses
TC + Id = 95
§ 3º Para efeito de aplicação do disposto no caput e no § 2º, o tempo mínimo de contribuição 
do professor e da professora que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de 
magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio será de, respectivamente, 30 
e 25 anos, e serão acrescidos cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição.
Exemplo: Helena, professora do ensino médio:
TC: 25 anos
Id: 55
TC + Id + 5 = 85
FATOR PREVIDENCIÁRIO
Será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição 
do segurado ao se aposentar, mediante a fórmula:
f = fator previdenciário; 
Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria;
Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria;
Id = idade no momento da aposentadoria; e
a = alíquota de contribuição correspondente a 0,31.
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Tábua de expectativa de vida – IBGE 2014 – (ambos os sexos)
Idade exata
(em anos)
Expectativa de vida 
(em anos)
Idade exata 
(em anos)
Expectativa de vida 
(em anos)
45 34,3 56 25,1
46 33,4 57 24,2
47 32,5 58 23,5
48 31,7 59 22,7
49 30,8 60 22,0
50 30,0 61 21,2
51 29,1 62 20,4
52 28,3 63 19,7
53 27,5 64 19,0
54 26,7 65 18,3
55 25,9 66 17,6
Exemplo de cálculo do Fator Previdenciário
Joaquim José, 65 anos de idade, após completar 34 anos de contribuição, requereu 
aposentadoria por idade. Sua expectativa de sobrevida, de acordo com a tabela do IBGE, é de 
18,3 anos. Qual é o valor do fator previdenciário?
Maria Marta, 47 anos de idade, contribui para a previdência desde os 17 anos de idade, 
contando com 30 anos de contribuição. Sua expectativa de sobrevida, de acordo com a tabela 
do IBGE, é de 32,5 anos. Qual é o valor do fator previdenciário?
 
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Salário-maternidade para homem
Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial 
para fins de adoção de criança é devidosalário-maternidade pelo período de 120 dias.
§ 1º O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente pela Previdência 
Social.
§ 2º Ressalvado o pagamento do salário-maternidade à mãe biológica e o disposto no art. 71-B, 
não poderá ser concedido o benefício a mais de um segurado, decorrente do mesmo processo 
de adoção ou guarda, ainda que os cônjuges ou companheiros estejam submetidos a Regime 
Próprio de Previdência Social.
Art. 71-B. No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao recebimento do salário-
maternidade, o benefício será pago, por todo o período ou pelo tempo restante a que teria direito, 
ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado, exceto no caso do 
falecimento do filho ou de seu abandono, observadas as normas aplicáveis ao salário-maternidade..
§ 1º O pagamento do benefício de que trata o caput deverá ser requerido até o último dia do 
prazo previsto para o término do salário-maternidade originário.
§ 2º O benefício de que trata o caput será pago diretamente pela Previdência Social durante 
o período entre a data do óbito e o último dia do término do salário-maternidade originário e 
será calculado sobre: [...]
SALÁRIO-FAMÍLIA
Fato gerador Ser segurado de baixa renda (SC de até R$1.212,64); e ter filho (ou equiparado) até 14 anos ou inválido 
Beneficiários
a) Empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso;
b) Aposentado por invalidez ou por idade; e
c) Demais aposentados a partir dos 65 anos de idade, se homem, ou 60 
anos de idade, se mulher. 
Carência Não é exigida.
Renda mensal inicial
Uma cota em relação a cada filho (ou equiparado) até 14 anos de idade 
ou inválido. O valor da cota é de:
I – R$41,37 para o segurado com remuneração mensal não superior a 
R$806,80; e
II – R$29,16 para o segurado com remuneração mensal superior a 
R$806,80 e igual ou inferior a R$1.212,64
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DIB
BENEFÍCIO Data do início do benefício
Aposentadoria por 
invalidez
(art. 43)
I – Precedida de auxílio-doença – dia imediato ao da cessação do auxílio-
doença.
II – Não precedida de auxílio-doença:
 • Para o segurado empregado: a contar do 16º dia do afastamento da 
atividade ou a partir da data da entrada do requerimento, se entre o 
afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de 30 dias; e
 • Para os demais segurados: a contar da data do início da incapacidade ou 
da data da entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem 
mais de 30 dias.
Aposentadoria 
por idade e 
Aposentadoria 
por tempo de 
contribuição
(arts. 49 e 54)
I – Para os segurados empregado e empregado doméstico:
 • A partir da data do desligamento do emprego, quando requerido no 
prazo de 90 dias, contados da data do desligamento; ou
 • A partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do 
emprego ou quando for requerida depois de 90 dias, contados da data do 
desligamento;
II – para os demais segurados, da data da entrada do requerimento.
Aposentadoria 
especial
(art. 59, § 2º)
I – Para o segurado empregado: 
a) A partir da data do desligamento do emprego, quando requerido no prazo 
de 90 dias, contados da data do desligamento; ou 
b) A partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do 
emprego ou quando for requerida depois de 90 dias, contados da data do 
desligamento; 
II – para o trabalhador avulso e o cooperado filiado à cooperativa de trabalho 
ou de produção: a partir da data do requerimento.
Auxílio doença
(art. 60)
I – Quando requerido até o 30º dia do afastamento da atividade: 
a) para o segurado empregado: a contar do 16º dia do afastamento da 
atividade; 
b) para os demais segurados: a contar da data do início da incapacidade. 
II – quando requerido após o 30º dia do afastamento da atividade: a contar da 
data de entrada do requerimento, para todos os segurados. 
Auxílio-acidente A partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença (art. 86, § 2º).
Salário Maternidade
(art. 71)
Coincidirá com a data do fato gerador, mas se a DAT for anterior ao nascimento 
da criança, a DIB será fixada conforme atestado médico original específico 
apresentado pela segurada.
Salário-família
(art. 67)
A partir da data da apresentação da certidão de nascimento do filho ou da 
documentação relativa ao equiparado, estando condicionado à apresentação 
anual de atestado de vacinação obrigatória, até 6 anos de idade, e de 
comprovação semestral de frequência à escola do filho ou equiparado, a 
partir dos 7 anos de idade.
 
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Pensão por morte
(art. 74 c/c RPS, art. 
105, § 1º)
I – Requerida até 90 dias do óbito: DIB e DIP – data do óbito;
II – Requerida após 90 dias do óbito:
 • DIB – data do óbito;
 • DIP – data do requerimento;
III – Nos casos de morte presumida (art. 78):
 • Data da sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade 
judiciária; ou
 • Data da ocorrência do desaparecimento do segurado por motivo de 
catástrofe, acidente ou desastre, mediante prova hábil. 
Auxílio reclusão
(art. 80 c/c RPS, art. 
116, § 4º)
Data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até 90 dias 
depois desta, ou na data do requerimento, se posterior. 
DCB
BENEFÍCIO Data da cessação do benefício
Aposentadoria por invalidez
Retorno voluntário à atividade (art. 46); 
Recuperação da capacidade laborativa (art. 47); e 
Morte do segurado.
Aposentadoria por idade e Aposentadoria por 
tempo de contribuição
Somente com a morte do segurado (RPS, art. 
181-B).
Aposentadoria especial
Em regra, com a morte do segurado (RPS, art. 
181-B).
Mas também cessará se o segurado retornar à 
atividade que o sujeite aos agentes nocivos, que 
prejudiquem sua saúde ou integridade física (Lei 
8.213/91, art. 57, § 8º c/c art. 46).
Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será 
observado o seguinte procedimento:
I – quando a recuperação ocorrer dentro de 5 anos, contados da data do início da aposentadoria 
por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará:
a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que 
desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo 
como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; 
ou
b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria 
por invalidez, para os demais segurados;
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II – quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando 
o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente 
exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:
a) no seu valor integral, durante 6 meses contados da data em que for verificada a recuperação 
da capacidade;
b) com redução de 50%, no período seguinte de 6 meses;
c) com redução de 75%, também por igual período de 6 meses, ao término do qual cessará 
definitivamente.
DCB
BENEFÍCIO Data da cessação do benefício
Auxílio-doença
 • Recuperação da capacidade (art. 60);
 • Retorno à atividade (art. 60, §§ 6º e 7º);
 • Transformação em aposentadoria por invalidez (art. 62, parágrafo 
único);
 • Transformação em auxílio-acidente; ou
 • Morte do segurado.
Auxílio
acidente
(art. 86, § 1º)
 • Aposentadoria do segurado; 
 • Morte do segurado;
 • Emissão de certidão de tempo de contribuição (RPS, art. 129).
Auxílio-doença (Lei 8.213, art. 60)
§ 6º O segurado que durante o gozo do auxílio-doença vier a exercer atividade que lhe garanta 
subsistência poderá ter o benefício cancelado a partir do retorno à atividade.
§ 7º Na hipótese do § 6º, caso o segurado, durante o gozo do auxílio-doença, venha a exercer 
atividade diversa daquela que gerou o benefício,deverá ser verificada a incapacidade para cada 
uma das atividades exercidas.
§ 8º Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou 
administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício. 
§ 9º Na ausência de fixação do prazo de que trata o § 8º, o benefício cessará após o prazo de 
120 dias, contado da data de concessão ou de reativação, exceto se o segurado requerer a sua 
prorrogação junto ao INSS, na forma do regulamento, observado o disposto no art. 62.
Caso o prazo concedido para a recuperação se revele insuficiente, o segurado poderá solicitar a 
sua prorrogação, na forma estabelecida pelo INSS (RPS, art. 78, § 2º).
 
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§ 10. O segurado em gozo de auxílio-doença, concedido judicial ou administrativamente, 
poderá ser convocado a qualquer momento, para avaliação das condições que ensejaram a sua 
concessão e a sua manutenção, observado o disposto no art. 101.
BENEFÍCIO Data da cessação do benefício
Salário família
(RPS, art. 88) 
 • por morte do filho ou equiparado, a contar do mês seguinte ao do 
óbito;
 • quando o filho ou equiparado completar 14 anos de idade, salvo se 
inválido, a contar do mês seguinte ao da data do aniversário;
 • pela recuperação da capacidade do filho ou equiparado inválido, a 
contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade;
 • pelo desemprego do segurado; ou
 • pela morte do segurado. 
Salário maternidade
a) Após o decurso do prazo legal (período de duração); 
b) Pelo óbito da segurada;
c) Para a segurada empregada, pela dispensa sem justa causa durante o 
período de estabilidade (RPS, art. 97).
A cota individual da pensão por morte cessará:
Lei 8.213/91, art. 77, § 2º:
I – pela morte do pensionista;
II – para filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, de ambos os sexos, ao completar 21 anos de 
idade, salvo se for inválido ou com deficiência;
III – para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez;
IV – para filho ou irmão que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, pelo 
afastamento da deficiência, nos termos do regulamento;
V – para cônjuge ou companheiro:
a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, 
respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação das alíneas “b” e “c”;
b) em 4 meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 contribuições mensais 
ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 anos antes do óbito 
do segurado
A alínea “b” não será aplicada se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer 
natureza ou de doença profissional ou do trabalho. Nesse caso, aplicam-se as alíneas “a” ou “c”, 
conforme o caso.
V – para cônjuge ou companheiro:
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c) transcorridos os seguintes períodos, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 contribuições 
mensais e pelo menos 2 anos após o início do casamento ou da união estável:
Idade do beneficiário na data do óbito do 
segurado
Duração da cota individual do cônjuge ou 
companheiro
Menos de 21 anos 3 anos
Entre 21 e 26 anos 6 anos
Entre 27 e 29 anos 10 anos
Entre 30 e 40 anos 15 anos
Entre 41 e 43 anos 20 anos
44 anos ou mais Vitalícia
DCB
Pensão por morte Data da cessação do benefício
Cessação do
benefício
a) Com a extinção da cota individual do último pensionista (art. 77, § 3º);
b) No caso de morte presumida, se verificado o reaparecimento do segurado 
(art. 78, § 2º).
Auxílio-reclusão Data da cessação do benefício
Cessação do 
pagamento da cota 
individual
Aplicam-se as mesmas regras da pensão por morte (Lei nº 8.213/91, art. 80).
Cessação do
benefício
I – com a extinção da última cota individual;
II – se o segurado passar a receber aposentadoria;
III – pelo óbito do segurado;
IV – na data da soltura;
V – quando o segurado deixar a prisão por livramento condicional ou por 
cumprimento da pena em regime aberto.
Abono anual
RPS, Art. 120. Será devido abono anual ao segurado e ao dependente que, durante o ano, recebeu 
auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-maternidade, pensão por morte ou auxílio-
reclusão.
 
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§ 1º O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a gratificação natalina 
dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício do mês de dezembro 
de cada ano.
§ 2º O valor do abono anual correspondente ao período de duração do salário-maternidade 
será pago, em cada exercício, juntamente com a última parcela do benefício nele devida.
Acumulação de benefícios
Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes 
benefícios do RGPS:
I – aposentadoria e auxílio-doença;
II – mais de uma aposentadoria;
III – aposentadoria e abono de permanência em serviço;
IV – salário-maternidade e auxílio-doença;
V – mais de um auxílio-acidente;
VI – mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção 
pela mais vantajosa.
VII – auxílio-acidente com qualquer aposentadoria.
É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício do RGPS, 
exceto pensão por morte, auxílio-reclusão, auxílio-acidente, auxílio-suplementar ou abono de 
permanência em serviço (RPS, art. 167, § 2º).
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Direito Previdenciário
FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
EMPRESA (Lei nº 8.212/91, art. 15)
É a firma individual ou a sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural, 
com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e as entidades da administração pública direta, 
indireta e fundacional.
EQUIPARAM-SE À EMPRESA (RPS, art. 12, § único):
I – o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço; 
II – a cooperativa, a associação ou a entidade de qualquer natureza ou finalidade, inclusive a 
missão diplomática e a repartição consular de carreiras estrangeiras; 
III – o operador portuário e o OGMO; e
IV – o proprietário ou dono de obra de construção civil, quando pessoa física, em relação a 
segurado que lhe presta serviço.
EMPREGADOR DOMÉSTICO
Aquele que admite a seu serviço, mediante remuneração, sem finalidade lucrativa, empregado 
doméstico. 
 
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Financiamento da Seguridade Social
Receitas da 
Seguridade Social
(no âmbito federal)
Da União
Das Contribuições 
Sociais
Contribuições Sociais 
Previdenciárias
Dos segurados
Das empresas
Empregadores 
domésticos
Contribuições Sociais 
não previdenciárias
Das empresas, sobre 
faturamento e lucro
Sobre receita 
de concursos de 
prognósticos
Do importador
De outras fontes
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 167. São vedados:
(...)
XI – a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, 
“a” e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201. 
CONTRIBUIÇÃO DA UNIÃO
Lei nº 8.212/91
Art. 16. A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados 
obrigatoriamente na Lei Orçamentária anual.
Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras 
da seguridade social, quando decorrentes do pagamento de benefícios de prestação continuada 
da previdência social, na forma da Lei Orçamentária anual.
Direito Previdenciário – Financiamento da Seguridade Social – Prof. Hugo Goes
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BASE DE CÁLCULO
CONTRIBUINTE BASE DE CÁLCULO
Segurados Salário-de-contribuição
Segurado Especial Receita bruta da comercialização da produção rural.
Empresas Remuneração paga ou creditada aos segurados empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual.
Empregador doméstico Salário-de-contribuição do empregado doméstico a seu serviço.
EMPREGADO, TRABALHADOR AVULSO E EMPREGADO DOMÉSTICO 
(Lei nº 8.212/91, art.20)
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTA
até 1.556,94 8%
de 1.556,95 até 2.594,92 9%
de 2.594,93 até 5.189,82 11%
Contribuinte individual e segurado facultativo
Art. 21. A alíquota de contribuição dos segurados CI e facultativo será de 20% sobre o respectivo 
SC. [...]
§ 2º No caso de opção pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de 
contribuição ...
I – 11% p/ CI sem relação de trabalho com empresas e p/ segurado facultativo;
II – 5% p/ MEI e para segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente 
ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a família de baixa 
renda
§ 4º Família inscrita no CadÚnico, renda mensal de até 2 SM.
Art. 30, § 4º Na hipótese de o CI prestar serviço a uma ou mais empresas, poderá deduzir, da 
sua contribuição mensal, 45% da contribuição da empresa, efetivamente recolhida ou declarada, 
incidente sobre a remuneração que esta lhe tenha pago ou creditado, limitada a dedução a 9%do 
respectivo SC.
 
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1. Facultativo
A) 20% X SC
B) 11% X SM
C) 5% x SM
(C) sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde 
que pertencente a família de baixa renda.
2. CI que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa
A) 20% X SC
B) 11% X SM
C) 5% X SM
(C) Se for MEI
3. CI com relação de trabalho com empresa
(20% X SC) – dedução
A dedução é igual a 45% da contribuição da empresa, limitada a 9% do SC.
SEGURADO ESPECIAL (Lei nº 8.212/91, art. 25)
CONTRIBUIÇÃO BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTAS
Para a Seguridade Social Receita bruta da comercialização da produção rural. 2%
Para financiamento das prestações 
por acidente do trabalho.
Receita bruta da comercialização da 
produção rural. 0,1%
Observação: 
Além das contribuições acima, o segurado especial poderá contribuir, facultativamente, com 20% 
sobre o SC, para fazer jus a benefícios com valores superiores a um salário mínimo, bem como à 
aposentadoria por tempo de contribuição.
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Contribuição da empresa (Lei nº 8.212/91, art. 22)
I – 20% (ou 22,5%) sobre remuneração de empregado e trabalhador avulso.
II – 1%, 2% ou 3% sobre remuneração de empregado e trabalhador avulso.
III – 20% (ou 22,5%) sobre remuneração de CI.
IV – (Execução suspensa pela Resolução do Senado nº 10, de 2016)
Aposentadoria Especial
II: RAT + 12%, 9% ou 6%.
III: + 12%, 9% ou 6% (cooperativa de produção). 
IV: + 9%, 7% ou 5%.
I – Empresas em geral
Base de cálculo
Alíquota
Seguridade social RAT
Total das remunerações pagas, devidas ou creditadas 
aos segurados empregados e trabalhadores avulsos. 20% (1%, 2% ou 3%) X FAP
Total das remunerações pagas ou creditadas aos 
segurados contribuintes individuais. 20% – 
Contribuição da empresa (Lei nº 8.212/91, art. 22, § 1º)
II – Instituições Financeiras
Base de cálculo
Alíquota
Seguridade social RAT
Total das remunerações pagas, devidas ou creditadas 
aos segurados empregados e trabalhadores avulsos. 22,5% (1%, 2% ou 3%) X FAP
Total das remunerações pagas ou creditadas aos 
segurados contribuintes individuais. 22,5% – 
 
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Contribuição da empresa (Lei nº 8.212/91, art. 22)
III – Empregador Rural Pessoa Física
Base de cálculo
Alíquota
Seguridade social RAT
Receita bruta proveniente da comercialização 
da sua produção. 2% 0,1%
Total das remunerações pagas ou creditadas aos 
segurados contribuintes individuais. 20% – 
Contribuição da empresa (Lei nº 8.212/91, art. 22-A)
IV – Produtor rural pessoa jurídica e Agroindústria
Base de cálculo
Alíquota
Seguridade social RAT
Receita bruta proveniente da comercialização 
 da sua produção. 2,5% 0,1%
Total das remunerações pagas ou creditadas aos 
segurados contribuintes individuais. 20% – 
Contribuição da empresa (Lei nº 8.212/91, art. 22, § 6º)
V – Associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional
Base de cálculo
Alíquota
Seguridade social RAT
Receita bruta, decorrente dos espetáculos despor-
tivos de que participem em todo território nacional 
em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos 
internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, 
licenciamento de uso de marcas e símbolos, publici-
dade, propaganda e de transmissão de espetáculos 
desportivos.
5%
Total das remunerações pagas ou creditadas aos 
segurados contribuintes individuais. 20% – 
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Desoneração da Folha (Lei nº 12.546/2011, art. 7º e 7º-A)
Poderão contribuir sobre o valor da receita bruta, excluídos as vendas canceladas e 
os descontos incondicionais concedidos, em substituição às contribuições dos incisos 
I e III do art. 22 da Lei 8.212/91
EMPRESAS ALÍQUOTA
De TI e TIC; concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados; do setor 
hoteleiro enquadradas na subclasse 5510-8/01 do CNAE; do setor de construção 
civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 do CNAE; de construção de obras 
de infraestrutura, enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE.
4,5%
De call center. 3%
De transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, 
intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e 
internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 do CNAE; de transporte 
ferroviário de passageiros, enquadradas nas subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 do 
CNAE; de transporte metroferroviário de passageiros, enquadradas na subclasse 
4912-4/03 do CNAE.
2%
Desoneração da Folha (Lei 12.546/2011, arts. 8º e 8º-A)
Poderão contribuir sobre o valor da receita bruta, excluídos as vendas canceladas e 
os descontos incondicionais concedidos, em substituição às contribuições dos incisos 
I e III do art. 22 da Lei 8.212/91.
EMPRESAS ALÍQUOTA
a) de manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e equipamentos 
correlatos;
b) de navegação de apoio marítimo e de apoio portuário.
c) de manutenção e reparação de embarcações;
d) de varejo que exercem as atividades listadas no Anexo II da Lei 12.546/2011;
e) que fabricam os produtos classificados na TIPI, nos códigos referidos no Anexo I 
da Lei 12.546/2011 (ressalvados os códigos enquadrados nas alíquotas de 1,5% e 
1%).
2,5%
Que fabricam os produtos classificados na TIPI nos códigos 02.03, 0206.30.00, 
0206.4, 02.07, 02.09, 02.10.1, 0210.99.00, 03.03, 03.04, 0504.00, 05.05, 1601.00.00, 
16.02, 1901.20.00 Ex 01, 1905.90.90 Ex 01 e 03.02, exceto 0302.90.00.
1%
 
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De transporte aéreo de carga; de transporte aéreo de passageiros regular; de 
transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem; de transporte marítimo 
de passageiros na navegação de cabotagem; de transporte marítimo de carga na 
navegação de longo curso; de transporte marítimo de passageiros na navegação 
de longo curso; de transporte por navegação interior de carga; de transporte por 
navegação interior de passageiros em linhas regulares; que realizam operações 
de carga, descarga e armazenagem de contêineres em portos organizados, 
enquadradas nas classes 5212-5 e 5231-1 da CNAE 2.0; de transporte rodoviário 
de cargas, enquadradas na classe 4930-2 da CNAE 2.0; de transporte ferroviário de 
cargas, enquadradas na classe 4911-6 da CNAE 2.0; e jornalísticas e de radiodifusão 
sonora e de sons e imagens de que trata a Lei no 10.610, de 20 de dezembro de 
2002, enquadradas nas classes 1811-3, 5811-5, 5812-3, 5813-1, 5822-1, 5823-9, 
6010-1, 6021-7 e 6319-4 da CNAE; que fabricam os produtos classificados na TIPI 
nos códigos 6309.00, 64.01 a 64.06 e 87.02, exceto 8702.90.10.
1,5%
Contribuição da empresa (LC nº 123/06, art. 18-C, § 1º, III)
VIII – Contribuição patronal do Microempreendedor individual (MEI)
Base de cálculo
Alíquota
Seguridade social RAT
Salário-de-contribuição do empregado que lhe presta 
serviço.3% – 
Contribuição do empregador doméstico
Lei nº 8.212/91 
Art. 24. A contribuição do empregador doméstico incidente sobre o salário de contribuição do 
empregado doméstico a seu serviço é de:
I – 8% (oito por cento); e
II – 0,8% (oito décimos por cento) para o financiamento do seguro contra acidentes de trabalho.
Base de cálculo
Alíquota
Seguridade social SAT
Salário de contribuição do empregado doméstico a 
seu serviço. 8% 0,8%
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CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADOR DOMÉSTICO
LC nº 150, art. 34. O Simples Doméstico assegurará o recolhimento mensal, mediante documento 
único de arrecadação, dos seguintes valores: 
I – 8% a 11% de contribuição previdenciária, a cargo do empregado doméstico, nos termos do 
art. 20 da Lei 8.212/91; 
II – 8% de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a cargo do empregador 
doméstico; 
III – 0,8% de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho; 
IV – 8% de recolhimento para o FGTS; 
V – 3,2%, destinada ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego; e 
VI – IR retido na fonte, se incidente.
OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL
 • Cofins
 • PIS/Pasep
 • CSLL
 • Incidente s/ concursos de prognósticos
 • Cofins – Importação
 • PIS/Pasep – Importação
RECEITAS DE OUTRAS FONTES
 • as multas, a atualização monetária e os juros moratórios;
 • remuneração recebida pela prestação de serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança 
prestados a terceiros (3,5%);
 • as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou 
arrendamento de bens;
 • as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras;
 • as doações, legados, subvenções e outras receitas eventuais;
 • 50% da receita obtida na forma do parágrafo único do art. 243 da CF, repassados pelo INSS 
aos órgãos responsáveis pelas ações de proteção à saúde e a ser aplicada no tratamento e 
recuperação de viciados em entorpecentes e drogas afins;
Nota: Constituição Federal, art. 243, parágrafo único:
“Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a 
fundo especial com destinação específica, na forma da lei.”
 
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 • 40% do resultado dos leilões dos bens apreendidos pela Secretaria da Receita Federal do 
Brasil;
 • 50% do valor total do prêmio recolhido pelas companhias seguradoras que mantêm o 
seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres. 
Este valor deve ser destinado ao SUS para o custeio da assistência médico-hospitalar aos 
segurados vitimados em acidentes de trânsito;
 • outras receitas previstas em legislação específica.
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (Lei nº 8.212, art. 28)
EMPREGADO E 
TRABALHADOR AVULSO
LIMITES
MÍNIMO MÁXIMO
A remuneração auferida em uma ou mais empresas, 
assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, 
devidos ou creditados a qualquer título, durante o 
mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que 
seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos 
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos 
decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços 
efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição 
do empregador ou tomador de serviços, nos termos da 
lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo 
coletivo de trabalho ou sentença normativa;
O piso salarial da categoria 
ou;
Quando não existir piso sa-
larial da categoria, o salário 
mínimo, no seu valor men-
sal, diário ou horário.
R$5.189,82
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO
EMPREGADO DOMÉSTICO
LIMITES
MÍNIMO MÁXIMO
A remuneração registrada na 
Carteira Profissional e/ou na 
Carteira de Trabalho e Previdên-
cia Social.
O piso salarial da categoria 
ou;
Quando não existir piso salarial 
da categoria, o salário mínimo, 
no seu valor mensal, diário ou 
horário. 
R$ 5.189,82
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
LIMITES
MÍNIMO MÁXIMO
A remuneração auferida em 
uma ou mais empresas ou pelo 
exercício de sua atividade por 
conta própria, durante o mês.
O salário mínimo.
R$ 880,00 R$ 5.189,82
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FACULTATIVO
LIMITES
MÍNIMO MÁXIMO
O valor por ele declarado. O salário mínimo.R$ 880,00 R$ 5.189,82
REAJUSTAMENTO
O limite máximo do salário-de-contribuição é reajustado na mesma época e com os mesmos 
índices que os do reajustamento dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social 
(Lei 8.212/91, art. 28, § 5º).
PARCELAS INTEGRANTES E NÃO INTEGRANTES DO SC
 • As parcelas relativas à indenização e ao ressarcimento, em geral, não estão incluídas nos 
conceitos de salário-de-contribuição e de remuneração.
 • Indenização é a reparação de danos causados a uma pessoa.
 • Ressarcimento é a compensação de despesas que o trabalhador tenha efetuado em 
decorrência da execução do trabalho.
 • Remuneração é a retribuição pelos serviços prestados.
 • Os valores pagos pelo trabalho integram o salário-de-contribuição.
 • Os valores pagos para o trabalho não integram o salário-de-contribuição.
POLÊMICAS
STJ, REsp nº 1.230.957/RS – submetido à sistemática de julgamento dos recursos repetitivos 
(CPC, art. 543-C).
Não incide contribuição previdenciária sobre:
1. Terço constitucional de férias;
2. Aviso prévio indenizado;
3. Valor pago nos 15 dias que antecedem o auxílio-doença.
4. Auxílio-alimentação em pecúnia:
TNU, Súmula 67 – integra o SC.
STJ, REsp 1185685 – não integra.
 
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5. Vale transporte em pecúnia:
STF, RE 478410 – não integra o SC.
STJ, REsp 1180562 – não integra o SC.
PARCELAS INTEGRANTES DO SC (exemplos)
I – Salário
II – Saldo de salário pago na rescisão do contrato de trabalho
III – Salário-maternidade
IV – Férias gozadas
V – 1/3 de férias gozadas (CF, art. 7º, XVII)
VI – 13º salário
VII – Horas extras
VIII – O valor total das diárias para viagem, quando excederem a 50% da remuneração mensal 
do empregado.
IX – Gorjetas (espontâneas ou compulsórias)
X – Comissões e percentagens
XI – Salário pago sob a forma de utilidades (salário in natura)
XII – Remuneração do aposentado que retornar ao trabalho
XIII – Aviso prévio
XIV – Valor da compensação pecuniária a ser paga no âmbito do Programa de Proteção ao 
Emprego – PPE (Lei 13.189/2015, art. 9º)
PARCELAS NÃO INTEGRANTES DO SC
Lei nº 8.212/91, art. 28...............................
§ 9º Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente:
a) os benefícios do RGPS, nos termos e limites legais, com exceção do salário-maternidade;
b) a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta, nos termos da Lei 5.929/73
Nota: LEI Nº 5.929/73
Na transferência provisória: um adicional mensal, nunca inferior a 25% do salário recebido na 
base.
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Na transferência permanente: ajuda de custo, nunca inferior ao valor de 4 meses de salário, 
para indenização de despesas de mudança e instalação na nova base.
c) a parcela in natura recebida de acordo com o PAT, nos termos da Lei nº 6.321/76;
d) Férias indenizadas e respectivo 1/3 constitucional, pagos na rescisão, inclusive a dobra de 
férias de que trata o art. 137 da CLT;
e) as importâncias:
1. previstas no inciso I do art. 10 do ADCT (indenização de 40% do montante depositado no 
FGTS, nos casos de despedida sem justa causa);;
2. relativas à indenização por tempo de serviço, anterior a 5/10/88, do empregado não 
optante pelo FGTS;
3. recebidas a título da indenização de que trata o art. 479 da CLT (indenização por despedida 
sem justa causa do empregado nos contratos por prazo determinado);
4. recebidas a título da indenização de que trata o art. 14 da Lei nº 5.889/73 (indenização do 
tempode serviço do safrista, quando da expiração normal do contrato);
5. recebidas a título de incentivo à demissão;
6. recebidas a título de abono de férias na forma dos arts. 143 e 144 da CLT;
7. recebidas a título de ganhos eventuais e os abonos expressamente desvinculados do 
salário;
Ganhos eventuais = liberalidade + sem habitualidade
8. recebidas a título de licença-prêmio indenizada;
9. recebidas a título da indenização de que trata o art. 9º da Lei nº 7.238/84 (indenização por 
dispensa sem justa causa no período de 30 dias que antecede a correção salarial);
f) a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;
g) a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de 
local de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT;
h) as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal;
i) a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de estagiário, 
quando paga nos termos da Lei nº 11.788/08;
j) a participação nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo 
com lei específica;
(Lei 10.101/2000, art. 3º, § 2º)
l) o abono do PIS e do PASEP;
Obs.: 1 sal. min. para quem recebe até 2 sal. min. (CF, art. 239, § 3º) 
m) os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação fornecidos pela empresa 
ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residência, em 
canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada;
 
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n) a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio-doença, 
desde que este direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa;
o) as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador da agroindústria canavieira, de que trata 
o art. 36 da Lei nº 4.870/65; (1% s/ saco de açúcar de 60 kg; 1% s/ tonelada de cana; 1% s/ litro 
de álcool)
p) o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a programa de 
previdência complementar, aberto ou fechado, desde que disponível à totalidade de seus 
empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9º e 468 da CLT;
q) o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da 
empresa ou por ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, 
aparelhos ortopédicos, despesas médico-hospitalares e outras similares, desde que a cobertura 
abranja a totalidade dos empregados e dirigentes da empresa;
r) o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao 
empregado e utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços;
s) o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado e o reembolso creche pago 
em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de 
idade, quando devidamente comprovadas as despesas realizadas;
t) o valor relativo a plano educacional, ou bolsa de estudo, que vise à educação básica de 
empregados e seus dependentes e, desde que vinculada às atividades desenvolvidas pela 
empresa, à educação profissional e tecnológica de empregados, nos termos da Lei nº 9.394/96 
(LDB), e: 
1. não seja utilizado em substituição de parcela salarial; e 
2. o valor mensal do plano educacional ou bolsa de estudo, considerado individualmente, não 
ultrapasse 5% da remuneração do segurado a que se destina ou o valor correspondente 
a uma vez e meia o valor do limite mínimo mensal do salário-de-contribuição, o que for 
maior;
u) Revogado.
v) os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais;
x) o valor da multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT (multa paga ao empregado em decorrência 
da mora no pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão do contrato de 
trabalho);
y) o valor correspondente ao vale-cultura.
Observação:
As parcelas definidas como não-integrantes do salário-de-contribuição, quando pagas ou 
creditadas em desacordo com a legislação pertinente, passam a integrá-lo para todos os fins e 
efeitos, sem prejuízo da aplicação das cominações legais cabíveis (RPS, art. 214, § 10).
Direito Previdenciário – Financiamento da Seguridade Social – Prof. Hugo Goes
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EXEMPLO PRÁTICO
EMPREGADO: José da Silva
Salário 1.500,00
Horas extras 200,00
Adicional noturno 200,00
Salário-família 49,32
Abono pecuniário de férias 700,00
Comissões 200,00
TOTAL 2.849,32
PROPORCIONALIDADE DO SC
Quando a admissão, a dispensa, o afastamento ou a falta do empregado, inclusive o doméstico, 
ocorrer no curso do mês, o salário-de-contribuição será proporcional ao número de dias 
efetivamente trabalhados (RPS, art. 214, § 1º).
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Direito Previdenciário
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
Lei nº 12.618/2012
Art. 1º É instituído, nos termos desta Lei, o regime de previdência complementar a que se referem 
os §§ 14, 15 e 16 do art. 40 da Constituição Federal para os servidores públicos titulares de cargo 
efetivo da União, suas autarquias e fundações, inclusive para os membros do Poder Judiciário, do 
Ministério Público da União e do Tribunal de Contas da União.
Constituição Federal, art. 40
§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de 
previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, po-
derão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que 
trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdên-
cia social de que trata o art. 201.
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de ini-
ciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no 
que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza 
pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modali-
dade de contribuição definida.
§ 16. Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser 
aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de 
instituição do correspondente regime de previdência complementar.
Lei nº 12.618/2012
Art. 1º ……………..
§ 1º Os servidores e os membros referidos no caput deste artigo que tenham ingressado no 
serviço público até a data anterior ao início da vigência do regime de previdência complemen-
tar poderão, mediante prévia e expressa opção, aderir ao regime de que trata este artigo, ob-
servado o disposto no art. 3º desta Lei.
 
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§ 2º Os servidores e os membros referidos no caput deste artigo com remuneração superior 
ao limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, que venham a ingressar no serviço 
público a partir do início da vigência do regime de previdência complementar de que trata esta 
Lei, serão automaticamente inscritos no respectivo plano de previdência complementar desde 
a data de entrada em exercício.
§ 3º Fica assegurado ao participante o direito de requerer, a qualquer tempo, o cancelamento 
de sua inscrição, nos termos do regulamento do plano de benefícios.
§ 4º Na hipótese do cancelamento ser requerido no prazo de até noventa dias da data da inscri-
ção, fica assegurado o direito à restituição integral das contribuições vertidas, a ser paga em até 
sessenta dias do pedido de cancelamento, corrigidas monetariamente.
§ 5º O cancelamento da inscrição previsto no § 4º não constitui resgate.
§ 6º A contribuição aportada pelo patrocinador será devolvida à respectiva fonte pagadora no 
mesmo prazo da devolução da contribuição aportada pelo participante.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
I – patrocinador: a União, suas autarquias e fundações, em decorrência da aplicação desta Lei;
II – participante: o servidor público titular de cargo efetivo da União,inclusive o membro do 
Poder Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União, que aderir aos planos 
de benefícios administrados pelas entidades a que se refere o art. 4o desta Lei;
III – assistido: o participante ou o seu beneficiário em gozo de benefício de prestação continu-
ada. 
Art. 3º Aplica-se o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS às aposentadorias e pen-
sões a serem concedidas pelo regime de previdência da União de que trata o art. 40 da Constituição 
Federal, observado o disposto na Lei nº 10.887/2004, aos servidores e membros referidos no caput 
do art. 1º desta Lei que tiverem ingressado no serviço público:
I – a partir do início da vigência do regime de previdência complementar de que trata o art. 1º 
desta Lei, independentemente de sua adesão ao plano de benefícios; e
II – até a data anterior ao início da vigência do regime de previdência complementar de que tra-
ta o art. 1º desta Lei, e nele tenham permanecido sem perda do vínculo efetivo, e que exerçam 
a opção prevista no § 16 do art. 40 da Constituição Federal.
§ 1º É assegurado aos servidores e membros referidos no inciso II do caput deste artigo o di-
reito a um benefício especial calculado com base nas contribuições recolhidas ao regime de 
previdência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios de que trata o art. 40 
da Constituição Federal, observada a sistemática estabelecida nos §§ 2º a 3º deste artigo e o 
direito à compensação financeira de que trata o § 9º do art. 201 da Constituição Federal, nos 
termos da lei.
§ 2º O benefício especial será equivalente à diferença entre a média aritmética simples das 
maiores remunerações anteriores à data de mudança do regime, utilizadas como base para as 
contribuições do servidor ao regime de previdência da União, dos Estados, do Distrito Federal 
ou dos Municípios, atualizadas pelo IPCA, divulgado pelo IBGE, ou outro índice que venha a 
substituí-lo, correspondentes a 80% de todo o período contributivo desde a competência ju-
Direito Previdenciário – Previdência Complementar – Prof. Hugo Goes
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lho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência, e o limite 
máximo a que se refere o caput deste artigo, na forma regulamentada pelo Poder Executivo, 
multiplicada pelo fator de conversão.
§ 3º O fator de conversão de que trata o § 2º deste artigo, cujo resultado é limitado ao máximo 
de 1 (um), será calculado mediante a aplicação da seguinte fórmula:
FC = Tc/Tt
Onde:
FC = fator de conversão;
Tc = quantidade de contribuições mensais efetuadas para o regime de previdência da União de 
que trata o art. 40 da Constituição Federal, efetivamente pagas pelo servidor titular de cargo 
efetivo da União ou por membro do Poder Judiciário, do Tribunal de Contas e do Ministério Pú-
blico da União até a data da opção;
Tt = 455, quando servidor titular de cargo efetivo da União ou membro do Poder Judiciário, do 
Tribunal de Contas e do Ministério Público da União, se homem, nos termos da alínea “a” do 
inciso III do art. 40 da Constituição Federal;
Tt = 390, quando servidor titular de cargo efetivo da União ou membro do Poder Judiciário, 
do Tribunal de Contas e do Ministério Público da União, se mulher, ou professor de educação 
infantil e do ensino fundamental, nos termos do § 5º do art. 40 da Constituição Federal, se ho-
mem;
Tt = 325, quando servidor titular de cargo efetivo da União de professor de educação infantil e 
do ensino fundamental, nos termos do § 5º do art. 40 da Constituição Federal, se mulher.
§ 4º O fator de conversão será ajustado pelo órgão competente para a concessão do benefí-
cio quando, nos termos das respectivas leis complementares, o tempo de contribuição exigido 
para concessão da aposentadoria de servidor com deficiência, ou que exerça atividade de risco, 
ou cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a in-
tegridade física, for inferior ao Tt de que trata o § 3º.
§ 5º O benefício especial será pago pelo órgão competente da União, por ocasião da concessão 
de aposentadoria, inclusive por invalidez, ou pensão por morte pelo regime próprio de previ-
dência da União, de que trata o art. 40 da Constituição Federal, enquanto perdurar o benefício 
pago por esse regime, inclusive junto com a gratificação natalina.
§ 6º O benefício especial calculado será atualizado pelo mesmo índice aplicável ao benefício de 
aposentadoria ou pensão mantido pelo regime geral de previdência social.
§ 7º O prazo para a opção de que trata o inciso II do caput deste artigo será de 24 (vinte e qua-
tro) meses, contados a partir do início da vigência do regime de previdência complementar 
instituído no caput do art. 1º desta Lei.
(Vide Lei 13.328/2016, art. 92) / (DOU de 29.7.2016) / + 24 meses.
§ 8º O exercício da opção a que se refere o inciso II do caput é irrevogável e irretratável, não 
sendo devida pela União e suas autarquias e fundações públicas qualquer contrapartida refe-
rente ao valor dos descontos já efetuados sobre a base de contribuição acima do limite previsto 
no caput deste artigo.
 
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Art. 4º É a União autorizada a criar, observado o disposto no art. 26 e no art. 31, as seguintes enti-
dades fechadas de previdência complementar, com a finalidade de administrar e executar planos 
de benefícios de caráter previdenciário nos termos das Leis Complementares 108 e 109:
I – a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo 
(Funpresp-Exe), para os servidores públicos titulares de cargo efetivo do Poder Executivo, por 
meio de ato do Presidente da República;
II – a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Legislativo 
(Funpresp-Leg), para os servidores públicos titulares de cargo efetivo do Poder Legislativo e do 
Tribunal de Contas da União e para os membros deste Tribunal, por meio de ato conjunto dos 
Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal; e
III – a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário 
(Funpresp-Jud), para os servidores públicos titulares de cargo efetivo e para os membros do 
Poder Judiciário, por meio de ato do Presidente do Supremo Tribunal Federal.
§ 1º A Funpresp-Exe, a Funpresp-Leg e a Funpresp-Jud serão estruturadas na forma de funda-
ção, de natureza pública, com personalidade jurídica de direito privado, gozarão de autonomia 
administrativa, financeira e gerencial e terão sede e foro no Distrito Federal.
§ 2º Por ato conjunto das autoridades competentes para a criação das fundações previstas nos 
incisos I a III, poderá ser criada fundação que contemple os servidores públicos de 2 (dois) ou 
dos 3 (três) Poderes.
§ 3º Consideram-se membros do Tribunal de Contas da União, para os efeitos desta Lei, os Mi-
nistros, os Auditores de que trata o § 4º do art. 73 da Constituição Federal e os Subprocurado-
res-Gerais e Procuradores do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União.
Art. 5º A estrutura organizacional das entidades de que trata esta Lei será constituída de conselho 
deliberativo, conselho fiscal e diretoria executiva, observadas as disposições da Lei Complementar 
nº 108, de 29 de maio de 2001. 
§ 1º Os Conselhos Deliberativos terão composição paritária e cada um será integrado por 6 
(seis) membros.
§ 2º Os Conselhos Fiscais terão composição paritária e cada um deles será integrado por 4 (qua-
tro) membros.
§ 3º Os membros dos conselhos deliberativos e dos conselhos fiscais das entidades fechadas 
serão designados pelos Presidentes da República e do Supremo Tribunal Federal e por ato con-
junto dos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente.
§ 4º A presidência dos conselhos deliberativos será exercida pelos membros indicados pelos 
patrocinadores, na forma prevista no estatuto das entidades fechadas de previdência comple-
mentar.
§ 5º A presidência dos conselhos fiscais

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