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Ebook Nutmed Questoes De Concursos de Nutricao Vol 2

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Alimentação Coletiva 
 
 A depreciação dos equipamentos deve entrar no custo da refeição para que cada perda seja recuperada no 
meio de uma receita. Considerando que um freezer foi adquirido por R$4.000,00 e que, após 10 anos de vida 
útil, terá um valor residual de R$500,00 o valor da depreciação anual desse equipamento, em reais, é de: 
(a) 200 
(b) 250 
(c) 300 
(d) 350 
(e) 400 
 
Comentário: 
 
1º) O primeiro passo para resolução dessa questão é achar a depreciação total. Primeiro deve ser observado se há 
valor residual do equipamento ou não. Vamos lá: 
Valor de compra – R$ 4.000,00 
Valor residual – R$ 500,00 
 
2º) A depreciação total é a subtração do valor da compra pelo valor residual (se houver), onde: 
Depreciação total = Valor da compra – Valor residual 
Depreciação total = R$ 4.000,00 – R$ 500,00 
Depreciação total = R$ 3.500,00 
 
3º) A depreciação anual é resultado da divisão da depreciação total pelo tempo, em anos, de vida útil do 
equipamento, onde verificamos: 
Depreciação anual = Depreciação total / tempo de vida útil 
Depreciação anual = R$ 3.500,00 / 10 
Depreciação anual = R$ 350,00 
 
Resposta: letra D 
 
 Uma Unidade de Alimentação e Nutrição que funcione de segunda-feira a sexta-feira e forneça 500 refeições 
por dia, sendo o tempo de produção de cada refeição igual a 15 minutos, deve ter, no total, o seguinte número 
de funcionários em regime de 44h semanais: 
(a) 15 
(b) 16 
(c) 18 
(d) 20 
(e) 22 
 
Comentário: 
 
1º) Devemos inicialmente verificar a jornada de trabalho proposta. Com base no enunciado verificamos que a carga 
horária proposta é de 44h semanais e a UAN funciona 5 dias na semanas, logo: 
Jornada diária: carga horária semanal / dias de trabalho por semana 
Jornada diária: 44h semanais / 5 dias na semana 
Jornada diária: 44/5 
Jornada diária = 5,5h 
 
2º) Temos que transformar a jornada diária de horas em minutos, onde temos: 
Jornada diária (em minutos) = Jornada diária (em horas) x 60 
Jornada diária (em minutos) = 5,5 x 60 
Jornada diária (em minutos) = 528 minutos 
 
3º) Neste ponto calcularemos o indicador de pessoal fixo (IPF), que é uma função do número de refeições totais 
multiplicado pelo tempo de preparo de uma refeição e seu resultado é dividido pela jornada diária em minutos, 
conforme a seguinte equação: 
 
IPF = (Número de refeições totais) X (tempo de preparo de uma refeição) 
Jornada diária em minutos 
 
IPF = 500 X 15 
 528 
 
IPF = 14 funcionários fixos 
 
4º) Agora temos que calcular o indicador de pessoal substituto (IPS). Para isso levamos em consideração a jornada 
de trabalho e os períodos de descanso (ISD), visto que o IPS é uma relação do Indicador de pessoal fixo (IPF) 
dividido pelos períodos de descanso (ISD), sendo teóricos os seguintes ISD: 
Jornada de 44h semanais  3,06 períodos de descanso 
Jornada 12/36  0,84 períodos de descanso 
 
IPS = IPF/ISD 
IPS = 14/3,06 
IPS = 4 funcionários substitutos 
 
5º) Por último devemos calcular o Indicador de pessoal total (IPT), que reflete o número de funcionários totais para 
esta nossa UAN fictícia. O IPT é a soma do indicador de pessoal fixo com o indicador de pessoal substituto, logo, a 
nossa UAN necessitaria de: 
IPT = IPF + IPS 
IPT = 14 + 4 
IPT = 18 funcionários 
Resposta: letra C 
Saúde Coletiva 
 A VIII Conferência Nacional de Saúde (1986) criou a base para as propostas de reestruturação do sistema de 
saúde brasileiro e moldou as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Assinale a alternativa que se refere a 
uma diretriz que fundamenta corretamente o SUS. 
(a) Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços 
assistenciais. 
(b) Centralização, objetivando o aproveitamento máximo dos recursos existentes e o bem-estar social. 
(c) Atendimento especializado, considerando o tratamento especializado das enfermidades do paciente. 
(d) Decisão profissional, eliminando a existência de variáveis como a comunidade na tomada de decisões. 
(e) Lógica de decisões, agilizando a tomada de decisões e a centralização do atendimento, objetivando o bem-
estar social. 
 
Comentário: 
 
1º) Esta questão trabalha com os princípios constitucionais do Sistema Único de Saúde, logo, deveremos observar o 
que é descrito em nossa constituição. O capítulo sobre a saúde se estende dos Artigos 196 a 200, da Constituição 
Federal, onde se lê: 
 
“Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que 
visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para 
sua promoção, proteção e recuperação. 
 
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da 
lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de 
terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. 
 
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um 
sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; 
III - participação da comunidade.” 
 
Resposta: letra A 
 Uma instituição médica privada pretende atuar na área do Sistema Único de Saúde. Consoante os termos da 
Constituição Federal, a atuação da iniciativa privada nessa área é 
(a) vedada, pois a prestação à saúde é estatal. 
(b) permitida onde não houver assistência pública. 
(c) vedada nas áreas gerais da Medicina. 
(d) vedada, salvo autorização especial mediante concessão. 
(e) permitida, de forma complementar ao Estado. 
 
Comentário: 
 
1º) Esta questão aborda as relações do SUS com a iniciativa privada, onde se lê: 
 
“Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
 
§ 1o - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo 
diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e 
as sem fins lucrativos.” 
 
Resposta: letra E. 
 Com base na Lei nº 8.080/90, assinale a afirmativa INCORRETA acerca do financiamento do Sistema Único de 
Saúde – SUS. 
(a) O processo de planejamento e orçamento do SUS é ascendente. 
(b) Os planos de saúde são a base das atividades e programações de cada nível de direção. 
(c) Em situações emergenciais, é permitida a transferência de recursos para o financiamento de ações não 
previstas nos planos de saúde. 
(d) Orçamento da seguridade social destinará ao SUS os recursos necessários à realização de suas finalidades. 
(e) É permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde com 
finalidade lucrativa. 
 
Comentário: 
 
Esta questão aborda a Lei nº 8080/1990, no que tange ao planejamento e orçamento. Atualmente é um assunto 
extensamente cobrado em concursos públicos e processos seletivos de Residência Multiprofissional em Saúde! 
 
O processo de planejamento e orçamento é colocado na Lei nº 8080/1990 nos artigos 36 a 38, onde se lê: 
 
“Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será ascendente, do nível local 
até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a 
disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União. 
 
§ 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do Sistema Único de 
Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária. 
 
§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos de saúde, exceto 
em situações emergenciais ou de calamidade pública, na área de saúde. 
 
Art.37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de 
saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição 
administrativa. 
 
Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde 
com finalidade lucrativa.” 
 
Resposta: letra E. 
 
 
 
http://www.nutmed.com.br/
 A Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema 
Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde. 
Para receberem os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS), os Municípios, os Estados e o Distrito Federal 
deverão contar com: 
(a) Fundo de Saúde, Conselho de Saúde e Epidemiológico, plano de saúde coletiva, relatórios de gestão, 
recursos para a saúde no orçamento estadual e Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e 
Salários (PCCS). 
(b) Fundo de Saúde, Conselho de Saúde, plano de saúde, relatórios de gestão, contrapartida de recursos para a 
saúde no respectivo orçamento e Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS). 
(c) Fundo de Saúde e Educação, Conselho de Saúde, plano de saúde individual, relatórios de gestão, recursos 
para a saúde no respectivo orçamento e Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários 
(PCCS). 
(d) Fundo de Saúde, Meio ambiente, Conselho de Saúde e Educação, plano de saúde individual, relatórios de 
gestão, recursos para a saúde no respectivo orçamento e Comissão de elaboração do Plano de Carreira, 
Cargos e Salários (PCCS). 
 
Comentário: 
 
1º) Esta questão aborda a transferência de recursos entre as esferas de governo, detalhada na Lei 8142/90, onde 
podemos observar: 
 
Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal 
deverão contar com: 
I - Fundo de Saúde; 
II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990; 
III - Plano de saúde; 
IV - Relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro 
de 1990; 
V - Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; 
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua 
implantação. 
 
Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos 
estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, 
pelos Estados ou pela União.” 
 
Resposta: letra B. 
 
Nutrição Materno-Infantil 
 
 Segundo o Instituto of Medicine (IOM), recomenda-se para gestantes com índice de massa corporal (IMC) pré-
gestacional entre 19,8 Kg/m2 a 24,8 Kg/m2 um ganho ao longo da gestação de: 
(a) 7,0 a 11,5kg 
(b) 9,0 a 12,0kg 
(c) 10,5 a 14,0kg 
(d) 11,5 a 16,0kg 
 
Comentário: 
 
1º) Em primeiro lugar, devemos observar o estado nutricional pré-gestacional para definirmos o ganho ponderal 
total e o ganho ponderal mínimo. Neste caso, verificamos que a paciente é eutrófica. Acompanhe a tabela abaixo: 
 
IMC pré-gestacional 
(kg/m2) 
Estado nutricional Ganho ponderal (kg) 
no 1º trimestre 
(<14 semanas) 
Ganho ponderal (kg) 
semanal nos 2º e 3º 
trimestres 
Ganho ponderal 
total (kg) 
Ganho de peso 
mínimo (kg/mês) 
<18,5 Baixo peso 2,3 0,5 12,5 – 18,0 Não determinado 
18,5 – 24,99 Normal 1,6 0,4 11,5 – 16,0 1,0 
25,0 – 29,99 Sobrepeso 0,9 0,3 7,0 – 11,5 Não determinado 
>30,0 Obesidade - 0,3 7,0 0,5 
 
Resposta: letra D 
 Um lactente de 2 meses do sexo feminino com bom estado nutricional e saudável, pesando 4.150g está 
impossibilitado de ser amamentado devido à doença materna. Irá receber fórmula láctea modificada que 
fornece 67kg/100mL. O número de mamadeiras e o volume de fórmula mais adequado a este bebê é: 
(a) 5 mamadeiras de 110mL cada 
(b) 6 mamadeiras de 120mL cada 
(c) 7 mamadeiras de 140mL cada 
(d) 5 mamadeiras de 150mL cada 
(e) 4 mamadeiras de 180mL cada 
 
Comentário: 
 
1º) Primeiro devemos calcular as necessidades energéticas (VCT) deste lactente, onde temos segundo a FAO/OMS 
(1985), para crianças de 0 a 3 meses temos como necessidade energética 116Kcal/kg 
 
VCT = 116 kcal/kg 
VCT = 116 X 4,150 
VCT = 481,4kcal 
 
2º) Após calcularmos as necessidades energéticas, devemos transformar essas quilocalorias em volume. Para isto 
devemos realizar uma função entre o valor calórico total pela densidade energética da fórmula, onde temos: 
 
67kg --------------------------------- 100mL de fórmula industrializada 
481,4 kcal ----------------------------- X 
 
X = (481,4 x 100)/67 
X = 718,5mL 
X = 720mL 
 
3º) Agora devemos observar a capacidade gástrica dessa criança. A capacidade gástrica, segundo o Ministério da 
Saúde (2010), é de 20 a 30mL/kg/dia, logo, vamos trabalhar com a capacidade gástrica máxima, ou seja, para o 
exercício proposto: 
 
Capacidade gástrica máxima = 30mL/kg 
Capacidade gástrica máxima = 30mL X 4,15 
Capacidade gástrica máxima = 124,5mL 
 
Capacidade gástrica aproximada = 120mL 
 
4º) Por último, para verificarmos o número de mamadeiras devemos dividir o volume de formula infantil para 
alcance das necessidades energéticas pela capacidade gástrica da criança, logo: 
 
Número de mamadeiras = volume total de fórmula industrializada / Capacidade gástrica aproximada 
Número de mamadeiras = 720 / 120 
Número de mamadeiras = 6 
 
Logo, o número de mamadeiras e o volume de fórmula mais adequado a este bebê é de 6 mamadeiras de 120mL 
cada. 
 
Resposta: letra B 
 
Nutrição Clínica Adulto 
 
 No tratamento da obesidade, a qualidade da gordura dietética prescrita deve ser: 
(a) 15% monoinsaturadas; 
(b) 10% poli-insaturadas; 
(c) 9% saturadas; 
(d) 10% trans; 
(e) 25% interesterificada. 
 
Comentário: 
 
No tratamento clínico do excesso de peso, o objetivo é a promoção de balanço energético negativo, onde a 
ingestão calórica é inferior ao gasto energético total (VCT). Deste modo, o plano dietético mais prescrito é o de 
restrição calórica moderada. Neste método, um déficit calórico de 500 – 1000 kcal atinge a meta de redução 
ponderal. 
 
Ela é rica em carboidratos (55 - 75% do VCT), adequada em proteínas (15% do VCT) para prevenir a conversão da 
proteína da dieta em energia, além de teor adequado de lipídios (<30% VCT). Deve-se ainda incluir fibra extra, para 
aumentar a saciedade e reduzir a eficiência de absorção intestinal. 
 
Para prevenção de doenças crônicas, recomenda-se o seguinte perfil de macronutrientes, de acordo com Sliva & 
Mura (2010): 
 
Nutriente Faixas recomendadas de ingestão 
Lipídios 15 – 30%VCT 
Ácido graxo saturado <10%VCT 
Ácido graxo poli-insaturado 6 – 10%VCT 
W3 5 – 8% VCT 
W6 1 – 2% VCT 
Carboidratos totais 55 – 75% VCT 
Carboidratos simples (açúcares) <10% VCT 
Proteínas 10 – 15% VCT 
Colesterol <300mg 
NaCl (sódio) <5g (<2g) 
Frutas e vegetais >400g 
Fibras totais >25g 
Fibras solúveis 20g 
 
Resposta: letra B 
 
 
 A desnutrição calórica crônica grave é caracterizada por: 
(a) anasarca, hipoalbuminemia e fraqueza 
(b) massa corporal abaixo de 80% do ideal 
(c) medidas antropométricas normais 
(d) dispigmentação da pele e cabelo 
(e) concentrações de transferrina inferiores a 180 mg/dL 
 
Comentário: 
 
Primeiro devemos observar que existem dois grandes modelos de desnutrição: a desnutrição aguda e a desnutrição 
crônica. 
 
A desnutrição aguda grave era anteriormente chamada de kwashiokor. Onde o paciente apresenta um aumento da 
demanda proteica. Ela está ligada a trauma e infecções, principalmente entre pacientes internados em UTI 
recebendo soluções glicosadas a 5% por 10 a 15 dias. São sinais clínicos de desnutrição aguda: edema nutricional/ 
ascite, hepatomegalia, alteração de cabelo e pele, hipoalbuminemia e diminuição de função imune. 
 
Para seu diagnóstico temos os seguintes parâmetros: 
- albumina <2,8g/dL; 
- transferrina <150mg/dL; 
- linfócitos <1500mm3; 
- anergia ao teste cutâneo. 
 
Já a desnutrição crônica grave é considerada o estágio final do processo de caquexia. Na desnutrição crônica os 
depósitos orgânicos de gordura estão reduzidos. Ela é causada por doenças crônicas e indolentes. A desnutrição 
crônica é de fácil diagnóstico pelo exame clínico do paciente, que se encontra emagrecido e sem massa gordurosa e 
muscular, apresentando como sinais clínicos: emagrecimento, diminuição de temperatura corpórea, diminuição de 
frequência cardíaca e da Taxa Metabólica Basal (TMB), além de cconstipação e em alguns casos diarréia de jejum 
(fezes com muco). 
 
Para seu diagnóstico temos os seguintes parâmetros: 
- Peso <80% do ideal; 
- DCT <3mm; 
- CMB <15cm; 
- Altura <60% do padrão; 
- Hipoalbuminemia não inferior a 2,8g/dL. 
 
Resposta: letra B. 
 
 
 
http://www.nutmed.com.br/curso/184/preparatorio-presencial-para-concursos-&-residencias-em-nutricao-2017.html

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