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resumo processo civil segundo semestre

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- Procedimentos especiais de jurisdição voluntária
· Bens de ausentes
O que é o ausente? O ausente é a pessoa que desaparece voluntariamente ou não e não deixa ninguém encarregado pelos seus bens (procurador), sendo assim será necessário se encarregar um procedimento para resolver a situação desses bens deixados pelo ausente, mas é necessário que o ausente não tenha nenhum herdeiro, administrador para cuidar de seus bens, pois se este tiver, não se instaura o procedimento.
O juiz sendo notificado pelo MP ou qualquer interessado declarará a ausência e nomeará um curador, determinando a abertura de um processo de arrecadação de bens de ausentes.
Então determina-se a arrecadação dos bens, nomeia um administrador para administração desses bens, e publica no edital por um ano , se não aparece ninguém se decreta a sucessão provisória (poderá suceder pessoas interessadas) e se não aparece ninguém em dez anos há então a sucessão definitiva.
Se o ausente retornará ele não encontrará seus bens como deixou, pois este pode ser consumido em partes.
O juiz competente é onde os bens forem localizados, ou onde se deu o desaparecimento.
O art. 27 do Código Civil enumera os interessados legitimados ao requerimento de abertura da sucessão provisória. São eles:
– O cônjuge não separado judicialmente;
– Os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;
– Os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte;
– Os credores de obrigações vencidas e não pagas
O interessado, ao requerer a abertura da sucessão provisória, pedirá a citação pessoal dos herdeiros presentes e do curador e, por editais, a dos ausentes para requererem habilitação.
Não havendo interessados na abertura da sucessão provisória, cabe ao Ministério Público requerê-la
Todo esse procedimento deve ser cercado pelas cautelas estabelecidas em lei, afinal, como já salientado, não há plena certeza de que o ausente está realmente morto.
A sentença que determina a abertura da sucessão provisória só produzirá efeitos 180 (cento e oitenta dias) após sua publicação.
Nesta fase o procedimento segue como se o ausente estivesse morto, porém, conforme acima aludido, há cautelas determinadas pela lei para preservação desses bens, visando uma possível volta do ausente.
Por essa razão a sucessão, nesse momento procedimental, é chamada de provisória. Possui caráter precário.
Assim que a sentença que determinou a abertura da sucessão provisória transita em julgado, deve proceder-se à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido.
Os herdeiros receberão seus quinhões de acordo com a ordem de vocação hereditária e do testamento, caso exista. Os herdeiros deverão prestar garantia ao juízo para tomarem posse dos bens.
Caso não compareça herdeiro ou interessado para requerer o inventário até trinta dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a sucessão provisória, o juiz mandará arrecadar os bens seguindo o procedimento de herança jacente.
IMPORTANTE:
– Os ascendentes, descendentes e cônjuges não têm obrigação de prestar garantia para recebimento dos seus quinhões. Todos os frutos e rendimentos desses bens serão inteiramente destinados a eles.
– Os demais herdeiros deverão prestar garantia para recebimento dos seus quinhões (mediante penhores ou hipotecas). Com relação aos frutos e rendimento, possuirão direito à metade. A outra metade deve ser capitalizada e prestadas contas anualmente ao juiz competente.
– Os ascendentes, descendentes e cônjuges não têm obrigação de prestar garantia para recebimento dos seus quinhões. Todos os frutos e rendimentos desses bens serão inteiramente destinados a eles.
– Os demais herdeiros deverão prestar garantia para recebimento dos seus quinhões (mediante penhores ou hipotecas). Com relação aos frutos e rendimento, possuirão direito à metade. A outra metade deve ser capitalizada e prestadas contas anualmente ao juiz competente.
Se durante a posse provisória se provar a época exata do falecimento do ausente, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo, conforme determina o art. 35 do Código Civil.
NA SUCESSÃO PROVISÓRIA NÃO PODE ALIENAR OS BENS
· Diferença da herança jacente: Na herança jacente há a prova da morte e aqui não.
Sucessão definitiva
Se em dez anos o ausente não aparecer decreta-se a sucessão definitiva segundo o artigo 37 do CC.
NA SUCESSÃO DEFINITIVA PODE ALIENAR OS BENS
Se este aparecer após dez anos esse não pode pretender reaver seus bens da forma que o deixou, ficará com o que encontrar com os sucessores provisórios ou definitivos.
E se estes terem feitos benfeitorias uteis ou necessárias poderão reaver em indenizações.
Não as voluntarias, porque não são indenizadas.
Dez anos depois de transitada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das garantias prestadas.
É nesse momento (abertura da sucessão definitiva) que há o reconhecimento legal da morte presumida do ausente conforme preceitua o art. 6º do Código Civil.
Nesta fase, os herdeiros que estavam na posse precária passam a ter a posse definitiva, fazendo seus todos os frutos e rendimentos dos bens (pois terão, além da posse, a propriedade). Aqueles herdeiros inicialmente excluídos por não terem condições de prestar garantia, participarão da partilha normalmente.
Retorno do Ausente
O retorno do ausente é um fato a se cogitar, afinal, não existe certeza plena e absoluta de que ele tenha mesmo falecido. A legislação estabelece as consequências jurídicas desse retorno. Quanto mais tempo o ausente demorar a retornar menos direitos terá com relação aos bens deixados.
Regressando o ausente ou algum de seus descendentes ou ascendentes para requerer ao juiz a entrega de bens, serão citados para contestar o pedido os sucessores provisórios ou definitivos, o Ministério Público e o representante da Fazenda Pública, seguindo-se o procedimento comum (art. 745, §4º CPC):
Ausente que retorna durante a arrecadação dos bens:
O Ausente simplesmente entrará na posse dos seus bens. Os editais que serão publicados tem como uma de suas finalidade exatamente chamar o ausente para entrar na posse.
Ausente que retorna antes da sucessão definitiva:
Se o ausente retornar ou algum interessado consegue provar que está vivo, após a aberta a sucessão provisória e antes da sucessão definitiva, cessarão as vantagens dos sucessores provisórios.
Eles devolverão os bens ao ausente, asseverando que devem tomar todas as medidas assecuratórias até a entrega dos bens, ou seja, não podem simplesmente abandonar os bens.
Retorno do Ausente
bens dos ausentes 
O retorno do ausente é um fato a se cogitar, afinal, não existe certeza plena e absoluta de que ele tenha mesmo falecido. A legislação estabelece as consequências jurídicas desse retorno. Quanto mais tempo o ausente demorar a retornar menos direitos terá com relação aos bens deixados.
Regressando o ausente ou algum de seus descendentes ou ascendentes para requerer ao juiz a entrega de bens, serão citados para contestar o pedido os sucessores provisórios ou definitivos, o Ministério Público e o representante da Fazenda Pública, seguindo-se o procedimento comum (art. 745, §4º CPC):
Ausente que retorna durante a arrecadação dos bens:
O Ausente simplesmente entrará na posse dos seus bens. Os editais que serão publicados tem como uma de suas finalidade exatamente chamar o ausente para entrar na posse.
Ausente que retorna antes da sucessão definitiva:
Se o ausente retornar ou algum interessado consegue provar que está vivo, após a aberta a sucessão provisória e antes da sucessão definitiva, cessarão as vantagens dos sucessores provisórios.
Eles devolverão os bens ao ausente, asseverando que devem tomar todas as medidas assecuratórias até a entrega dos bens, ou seja, não podem simplesmente abandonar os bens.
Com o retorno do ausente nesse período, se ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele,em favor dos sucessores, sua parte nos frutos e rendimentos.
Ausente que retorna após a sucessão definitiva:
O ausente que retorna nos primeiros 10 (dez) anos após a abertura da sucessão definitiva, receberá os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.
Da mesma forma ocorrerá para o caso de algum descendente ou ascendente que se apresente nesse período.
Ausente que retorna após 10 anos de abertura da sucessão definitiva:
Após 10 (dez) anos de abertura da sucessão definitiva o ausente não mais terá direito aos bens deixados, caso regresse.
Tanto é assim que o parágrafo único do art. 739 do Código Civil determina que esses bens passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal, caso nenhum interessado promova a sucessão definitiva.
- Arrecadação das coisas vagas
A arrecadação de coisas vagas é um procedimento de jurisdição voluntária, previsto no Capítulo XV, Art. 746 do Código de Processo Civil, conforme se verifica abaixo:
Art. 746. Recebendo do descobridor coisa alheia perdida, o juiz mandará lavrar o respectivo auto, do qual constará a descrição do bem e as declarações do descobridor.
§ 1o Recebida a coisa por autoridade policial, esta a remeterá em seguida ao juízo competente.
§ 2o Depositada a coisa, o juiz mandará publicar edital na rede mundial de computadores, no sítio do tribunal a que estiver vinculado e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça ou, não havendo sítio, no órgão oficial e na imprensa da comarca, para que o dono ou o legítimo possuidor a reclame, salvo se se tratar de coisa de pequeno valor e não for possível a publicação no sítio do tribunal, caso em que o edital será apenas afixado no átrio do edifício do fórum.
§ 3o Observar-se-á, quanto ao mais, o disposto em lei.
Isto posto, importante deixar claro que a noção de coisa vaga também é própria do Direito Civil e, se relaciona com as disposições sobre a descoberta, conforme arts. 1.233 a 1.237 do CC/02.
O que acha algo que foi perdido chama-se de descobridor.
Deve-se este empreender diligencias para identificar o proprietário da coisa, se não achar o dono da coisa, deverá levar a autoridade policial, se visto todos os procedimentos para achar o proprietário ainda assim ele não for encontrado, o bem passará para a Fazenda Pública.
O prazo para achar o proprietário da coisa é de 60 dias CORRIDOS.
Em não havendo a presença do dono da coisa no prazo acima mencionado, esta será levada a leilão judicial e, deduzidas do preço de venda as despesas, mais a recompensa do descobridor, que será inferior a 5% (cinco por cento) do valor da coisa, em que deverá ser arbitrado pelo Juízo, ficando o restante para o Município no qual o objeto fora localizado, porém sendo coisa de baixo valor, o Município poderá abandonar em favor de quem a encontrou.
Por fim, ocorrendo o comparecimento dentro do prazo mencionado, o suposto dono deverá provar seu direito, podendo abandonar a coisa, assim, será facultado ao descobridor requerer a adjudicação do bem, ou querendo o objeto, serão ouvidos o representante do Ministério Público e da Fazenda Pública, após, o Juiz efetuará a entrega da coisa e o processo será extinto.
- Interdição	
A pessoa para praticar seus atos civis é necessário ter discernimento.
Procedimento que averiguará o discernimento da pessoa, e se pela perícia for comprovada a falta de discernimento será eleito um curador que pode ser total ou parcial, quem determina se a interdição é parcial ou total é o perito, ou seja, o grau de interdição é este quem determina.
QUEM DEFINE O GRAU DA INTERDIÇÃO É O PERITO.
Em regra o juiz não se vincula ao ato pericial.
Poderá requerer a interdição:
a- Conjuge ou companheiro;
b- Parentes ou tutores;
c- Representante de entidade em que se encontra abrigando o interditado
d- MP
Na petição para requerer a interdição pode-se já juntar documentos, laudos, que comprovem a falta de discernimento, se não há, deverá ser escrito uma justificação.

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