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Abordagem Fisioterapêutica em Pacientes com Insuficiência Cardíaca Dr. André Luiz Cordeiro • Síndrome clínica ocasionada pela inabilidade do coração em manter as demandas teciduais em decorrências de anormalidades da função ventricular e da regulação neuro-humoral. Fadiga Dispneia Intolerância ao esforço físico Regenga MM. Fisioterapia em Cardiologia: da UTI à reabilitação. 2012. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Extensão do problema... • Acomete 26 milhões de pessoas em todo mundo; • Associado com pior prognóstico; • 30 a 40% dos pacientes com IC morrem dentro de um ano. J Am Coll Cardiol 2014;63:1123–33 NICE. 2010 guideline:cg108 chronic heart failure. Quais motivos levam a redução da tolerância ao exercício? • Redução do VO2 • Alteração do débito cardíaco • Alteração do fluxo sanguíneo muscular • Anormalidades musculoesqueléticas • Redução de fibras tipo I • Redução das mitocôndrias • Redução da densidade capilar • Redução do tamanho da fibra muscular Quais motivos levam a redução da tolerância ao exercício? • Anormalidades metabólicas • Dependência precoce do metabolismo anaeróbico • Fraqueza muscular AEROBIC METABOLISM OXYGEN IN CELL GLUCOSE ENERGY PYRUVATE ENERGY CO2 & H2O ANAEROBIC METABOLISM OXYGEN ABSENT GLUCOSE ENERGY PYRUVATE NO ENERGY LACTATE CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DA NYHA Classe I – Sem limitação para atividade física. Atividades comuns não desencadeia fadiga, palpitação ou dispneia. Classe II - Limitação leve para a atividade física. Confortável em repouso. Atividades cotidianas desencadeiam fadiga, palpitação ou dispneia. Classe III – Marcada limitação para atividade física. Confortável em repouso. Esforços menores que os cotidianos desencadeiam fadiga, palpitação ou dispneia; Classe IV – Incapaz de realizar qualquer atividade sem desconforto. Sintomas ao repouso. Se realiza qualquer atividade, o desconforto aumenta Insuficiência Cardíaca New York Heart Association. Last update in: 06 apr 2015. CF III/IV Estratégias Exercícios resistidos Exercícios aeróbicos Estimulação muscular elétrica Objetivos • Melhora da capacidade de exercício após o treinamento físico devido a adaptações periféricas (aumento da extração de oxigênio); • Melhora da qualidade de vida; • Redução de internações e mortalidade; • Melhoria da função endotelial; • Redução nos níveis de catecolaminas Exercícios aeróbicos 9 estudos analisados Redução relativa de 35% na mortalidade Treinamento Muscular Inspiratório Eletroestimulação Neuromuscular EENM Como prescrever a EENM? Intensidade • Máximo de 60 mA; • Dobšák et al • Máximo Tolerado; • Deley et al • Contração muscular visível; • Karavidas et al • 25 a 30% da contração visível. • Quittan et al Corrente • Bifásica • de Araújo et al • Deley et al Frequência • 4 Hz; • Banerjee et al • 50 Hz. • Quittan et al Como prescrever a EENM? Musculatura Alvo Tempo • 30 minutos • Harris et al • 240 minutos • Nuhr et al Duração • 2 semanas; • de Araújo et al • 12 semanas. • Dobšák et al Considerações Finais • A EENM é uma alternativa para os pacientes com IC mais grave; • Existe uma tendência a melhora da capacidade funcional e qualidade de vida; • Protocolos ainda são heterogêneos para essa população.
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