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DOR ABDOMINAL

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Jenneph Félix 
Medicina UFPE CAA 
 
DOR ABDOMINAL 
 
Causas mais comuns de consulta médica ao             
gastro e ao clínico geral.  
Existem três níveis de neurônios pela qual o               
estímulo doloroso passa:  
Primeiro nível → neurônios aferentes - vão             
desde as estruturas abdominais até o corno             
anterior da medula;  
Segundo nível → faz o cruzamento até o lado                 
contralateral da medula e sobe, chegando ao             
tálamo e à substância reticular; 
Terceiro níve​l → leva o estímulo até o córtex                 
(identificação do local e intensidade do           
estímulo), com ramos que vão até o sistema               
límbico (modulador de sensações dolorosas),         
locais em que a dor é percebida e interpretada. 
 
Tipos de dor abdominal 
● Visceral → vinculada a órgãos         
intra-abdominais; Tende a ser insidiosa,         
não muito bem localizada, em cólica,           
queimação ou dor persistente. Ainda         
pode estar associada a sudorese,         
palidez, náuseas e vômitos. Ex: dor inicial             
num quadro de apendicite; 
● Parietal → quando compromete o         
peritônio; Mais aguda, intensa e         
localizada. Piora com a tosse,         
movimentos bruscos, palpação e       
descompressão brusca, por isso, o         
paciente apresenta-se quieto no leito,         
preferindo evitar movimentos. Cada       
região do peritônio parietal é         
representada por apenas um lado no           
sistema nervoso justificando essa       
melhor definição da dor. A intensidade           
da dor correlaciona-se diretamente com         
o tipo e o volume de substância que o                 
peritônio está exposto - o suco gástrico             
e as fezes são mais irritantes do que a                 
urina e o sangue. O espasmo reflexo             
tônico da musculatura abdominal       
também é um aspecto típico do local             
afetado no abdome. Ex: Evolução da           
apendicite- dor intensa e bem localizada           
na fossa ilíaca direita; 
● Referida ​→ decorre de pontos diferentes           
do local acometido. Ocorre devido a           
convergência de neurônios viscerais e         
somáticos de locais que não são           
necessariamente próximos para o       
mesmo local na medula ou até mesmo             
pelo uso da mesma via da medula ao               
cérebro. 
Outras causas → por mecanismos não           
compreendidos; 
Obs​1​: A etiologia da dor abdominal é             
diversificada! 
 
Anamnese 
1- Onde começou? Mostre. 
2- Somente neste local ou atingiu outros             
pontos? 
3- Quando começou a dor? 
4- Tem alguma relação com a refeição?  
5- Como ela é: tipo cólica, pontada ou dor                 
contínua? 
6- É a primeira vez? 
7- Sentiu alguma mudança no funcionamento           
intestinal? 
8- Houve alteração das fezes ou urina? 
9- Eliminou gases? Vomitou? 
10- Junto com a dor ocorreu algum outro               
problema? 
11- A dor é forte a ponto de interferir nas                   
atividades do dia dia? 
 
Dica conhecida → ​ALICIA FREDUSA         
(​A​parecimento, ​L​ocalização, ​I​ntensidade,     
C​arácter, ​A​lívio e piora, ​I​rradiação, ​FRE​quência,           
DU​ração, ​S​intomas​ ​A​ssociados  
Ver tabela 1 do Ministério da Saúde 
 
Exame Físico 
Inspeção → Observar distensão abdominal,         
cirurgias prévias, hérnias, icterícia, sinais de           
hepatopatias, posição no leito. 
Ausculta ​→ avaliar a motilidade intestinal e             
pesquisar a presença de sopros vasculares. A             
avaliação deve durar 2 minutos, em um ou dois                 
pontos. Os ruídos normalmente são ouvidos de             
duas a 12 vezes por minuto. 
Percussão → Técnica habitual. Serve para           
identificar ascite, massa sólida, distensão,         
limites hepáticos e esplênicos. Realizar o sinal             
de Giordano. 
Palpação → Não iniciar pela área dolorosa.             
Pesquisar por hérnias, massas, anormalidades         
de órgãos. Manobras utilizadas:       
descompressão brusca, piparote, sinal de         
Murphy, palpação dos pulsos. 
Toque retal e exame ginecológico podem ser             
úteis. 
Sinais de piora em casos agudos → piora da                 
dor, aumento da área dolorosa, distensão           
abdominal crescente, diminuição dos ruídos         
hidroaéreos e reação peritoneal. 
Fatores que indicam alto risco em dor             
abdominal: idade maior que 60 anos,           
Jenneph Félix 
Medicina UFPE CAA 
 
imunocomprometidos, doença cardiovascular,     
uso abusivo de álcool, comorbidades         
importantes, dor seguida de vômito, início           
súbito e intenso, sinais de choque, posição             
antálgica, abdome tenso ou rígido. 
 
Sinais de alarme → hipotensão e baixa             
perfusão 
 
Localização da dor 
Ajuda a identificar as hipóteses diagnósticas 
 
Fonte: Zaterka S, Eiseig JN, 2016​. 
 
Obs​2​: É preciso estar atento às variações de               
local da dor e irradiação característica. Ex.             
apendicite; Úlcera perfurada (a dor é de início               
no epigástrio e depois em todo o abdome);               
Colecistite aguda (ocorre em quadrante         
superior direito e irradia para o ombro);             
Pancreatite aguda (surge no epigástrio e           
irradia para os lados e para as costas).  
 
 
Dor abdominal aguda 
Apendicite aguda  
➢ Início: dor periumbilical não muito         
intensa com náusea, anorexia e febre           
não muito alta; 
➢ Após 6 a 8h: a dor em FID no ponto de                     
McBurney além de sinais de         
comprometimento peritoneal; 
 
Fonte: Google Imagens 
 
➢ Exame laboratorial: leucocitose não       
muito grande (10.000 a 16.000), aumento           
de neutrófilos e desvio à esquerda; 
➢ A ultrassonografia pode ser útil para           
descartar outros possíveis diagnósticos;       
A tomografia computadorizada é o         
método que mais pode auxiliar no           
diagnóstico. 
 
Cólica Biliar 
➢ Cólica biliar trata-se de um sintoma           
característico da ​colelitíase - presença         
de cálculos na vesícula biliar.         
Localiza-se em quadrante superior       
direito e/ou epigástrio;  
➢ A dor aumenta gradativamente; 
➢ Incide mais em mulheres 3M:1H; 
➢ Fator de risco: Obesidade, gravidez,         
multiparidade, hipertrigliceridemia; 
➢ O início da dor não é súbito; 
➢ O exame de ultrassonografia tem 95% de             
sensibilidade para o diagnóstico de         
colelitíase. 
 
Colecistite aguda 
➢ Complicação da colelitíase; 
➢ Inflamação aguda da vesícula biliar         
decorrente da obstrução do ducto         
cístico por um cálculo; 
➢ Quadro clínico: dor constante em         
hipocôndrio direito, febre; 
➢ Sinal de Murphy positivo; 
Jenneph Félix 
Medicina UFPE CAA 
 
 
Fonte: Google Imagens 
 
➢ Leucocitose com desvio à esquerda,         
icterícia pouco expressiva; 
➢ Ultrassonografia para diagnóstico:     
mostra os cálculos e as alterações da             
parede da vesícula. 
 
Coledocolitíase 
➢ Obstrução do colédoco por cálculo; 
➢ Dor em cólica, icterícia e colúria (urina             
escura); 
➢ Colangite: contaminação bacteriana,     
com febre e calafrios; 
➢ A dor se assemelha a da colelitíase, no               
entanto, a coledocolitíase se caracteriza         
pela icterícia e agressão ao fígado e às               
vias biliares; 
➢ Aumento da fosfatase alcalina; 
➢ Diagnóstico: exame de ultrassonografia       
também pode ser utilizada a         
colangiografia endoscópica ou a       
colangiografia transparieto-hepática. 
 
Pancreatite aguda 
➢ Inflamação do pâncreas: a causa mais           
comum é obstrução do fluxo         
biliopancreático por um cálculo biliar; 
➢ Dor intensa no abdome superior, início           
súbito, um pouco mais gradual quando           
comparada a uma úlcera perfurada ou           
trombose mesentérica; 
➢ A dor localiza-se noepigástrio e pode             
ser irradiada para os lados (dor em             
faixa) e para as costas; 
➢ O paciente muda de posição,         
procurando alívio - tronco fletido sobre           
o corpo traz mais alívio; 
➢ Diagnóstico: Elevação de, no mínimo, 3           
vezes o valor da amilase e lipase séricas,               
dor característica e achados       
característicos na tomografia     
computadorizada; 
➢ Com a evolução da dor é necessário             
potente medicação por via intravenosa; 
➢ Presença de náuseas e vômitos; 
➢ Exame físico inexpressivo nos casos         
leves 
➢ Casos graves: mau estado geral,         
desidratação, taquicardia, hipotensão,     
dor espontânea e à palpação do           
epigástrio, presença de defesa e         
distensão abdominal; 
➢ Sinal de gravidade: sinal de Cullen, Sinal             
de Grey-Turner, ascite. 
 
 
Sinal de Grey-Turner. Fonte: Google Imagens 
 
 
Sinal de Cullen. Fonte: Google Imagens 
 
Obstrução Intestinal 
➢ Principais causas: bridas, aderências,       
hérnias estranguladas, tumores e       
inflamações. Nas crianças: Invaginações       
e defeitos congênitos; 
➢ Dor em cólica na região periumbilical ou             
epigástrica de instalação rápida e         
distensão abdominal; 
Jenneph Félix 
Medicina UFPE CAA 
 
➢ De início a dor é intermitente e             
acompanha de ruídos hidroaéreos       
aumentados. Piora rapidamente     
progressiva do estado geral, dor intensa           
à palpação e movimentos; 
➢ Na obstrução alta podem ocorrer         
vômitos , na baixa, vômitos fecalóides. 
 
Diverticulite aguda 
➢ Herniação da mucosa e submucosa em           
locais mais vulneráveis à pressão; 
➢ Fatores de risco: enfraquecimento do         
cólon com a idade, força para evacuar e               
falta de fibras na dieta; 
➢ A doença diverticular apresenta pouco         
sintomas ou é assintomática - 10 a 25%               
podem evoluir com diverticulite       
(inflamação de um divertículo); 
➢ Dor abdominal intermitente em fossa         
ilíaca esquerda sem inflamação,       
flatulência ou evacuação irregular; 
➢ Pode evoluir com peridiverticulite -         
necrose dos tecidos envolvidos: dor em           
fossa ilíaca esquerda moderada ou mais           
intensa, contínua e febre não muito alta. 
 
Trombose mesentérica 
➢ Obstrução total ou parcial da artéria           
mesentérica ou de trombose da veia           
mesentérica; 
➢ Ocorre devido a uma redução aguda do             
fluxo de sangue, seja trombótica ou           
embólica, para todo ou parte do           
intestino delgado e a metade direita do             
cólon; 
➢ Dor abdominal de início intensa,         
localizada no abdome superior ou na           
região periumbilical com possível       
desproporção entre sua intensidade e         
os achados no exame físico;  
➢ Aumento da gravidade: dor à palpação,           
descompressão dolorosa, distensão     
abdominal além de piora do estado           
geral. Podem estar associados vômitos,         
diarreia e sangue nas fezes; 
➢ Possíveis antecedentes pessoais do       
paciente: insuficiência cardíaca,     
episódio recente de hipotensão       
prolongada, infarto, doença isquêmica       
do intestino; 
➢ Na tomografia, um achado sugestivo de           
trombose mesentérica é a presença de           
ar detectada na parede do intestino. A             
angiografia também pode ser utilizada; 
➢ Exames laboratoriais: leucocitose >       
15.000, acidose metabólica, elevação de         
amilase (menor que na pancreatite). 
 
Úlcera péptica perfurada 
➢ A lesão atravessa a parede do órgão             
permitindo o contato do material do           
lúmen com a cavidade peritoneal; 
➢ Dor súbita no epigástrio, de forte           
intensidade com evolução para dor em           
todo o abdome e forte rigidez. Podem             
estar associados: taquicardia, distúrbios       
hidroeletrolíticos, hipotensão. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
Outras causas  
➢ Origem ginecológica como salpingite,       
torção ou ruptura de cisto ovariano,           
gravidez tubária rota. Outros: abscesso         
hepático, distensão aguda do fígado; 
➢ Há também as causas extra-abdominais,         
como o infarto agudo do miocárdio em             
parede diafragmática, pericardite,     
neoplasias. 
 
Dor abdominal crônica 
 
Úlcera péptica 
➢ Dor localizada no epigástrio em         
queimação que geralmente melhora       
com a alimentação; 
➢ Paciente acorda a noite com dor; 
➢ A história do paciente nem sempre é             
suficiente para identificar se a úlcera é             
duodenal ou gástrica; 
➢ Diagnóstico por endoscopia. 
 
Pancreatite crônica 
➢ Abuso do álcool é a principal causa; 
➢ Dor na região epigástrica que pode se             
irradiar para as laterais e para as costas               
(dor em faixa), diarreia , má absorção             
que provoca desnutrição, diabete melito; 
Jenneph Félix 
Medicina UFPE CAA 
 
➢ Dor de carácter intermitente que piora           
com a ingestão de alimentos e álcool,             
ocasionando em náuseas e vômitos; 
➢ Tomografia: para avaliar a pancreatite         
crônica. 
 
Doenças funcionais do aparelho digestivo 
 
Distúrbios crônicos e recorrentes do aparelho           
digestivo que ocorrem sem que haja alterações             
estruturais ou bioquímicas que justifiquem. 
 
 ​Dispepsias funcionais 
➢ Sintomas do aparelho digestivo alto         
como dor ou desconforto no epigástrio; 
➢ Dor em queimação ou distensão, com ou             
sem azia; 
➢ Comumente são pessoas difíceis que         
possuem outras somatizações; 
➢ Os exames serão realizados com bom           
senso do médico, procurando afastar         
causas estruturais. 
 
Dor abdominal funcional 
➢ Também chamada de dor abdominal         
crônica idiopática; 
➢ Dor recorrente ou contínua, mal         
localizada e sem relação aparente com           
o funcionamento do aparelho digestivo,         
varia de intensidade; 
➢ Etiologia desconhecida → possível       
doença psicossomática; 
➢ Exame físico pobre; 
➢ Exames laboratoriais e de imagem não           
trazem informação que contribua com o           
diagnóstico da doença: intuito de         
afastar outras enfermidades. 
 
Síndrome do Intestino Irritável (SII) 
➢ Mais comum dos distúrbios; 
➢ Dor moderada, de característica       
variável: queimação, cólica, insidiosa,       
mal caracterizada; 
➢ Preferencialmente na parte inferior do         
abdome e à direita; 
➢ A dor piora quando o paciente está em               
pé e há distensão do cólon → síndrome               
da flexura esplênica; 
➢ A dor melhora com a evacuação; 
➢ Não é comum o paciente acordar           
durante a noite por causa da dor; 
➢ É comum a presença de gases,           
distensão, arrotos e flatos que causam           
problemas no convívio pessoal; 
➢ Constipação, diarreia - pouco       
volumosas, aumento de muco nas fezes,           
sem sangue, evacuações explosivas       
podem estar presentes; 
➢ Diagnóstico clínico; 
 
Intolerância à lactose 
➢ Deficiência à lactase; 
➢ Dor abdominal, cólica, diarreia,       
flatulência e meteorismo (acúmulo de         
gases que causa sensação de inchaço,           
distensão abdominal e desconforto); 
➢ Fermentação da lactose por bactérias         
intestinais;  
➢ Os sintomas surgem aproximadamente       
cerca de 15min após a ingestão da             
lactose; 
➢ Diarreia aquosa e espumante após 30 a             
120 minutos; 
➢ Diagnóstico clínico: dor, distensão       
abdominal após ingestão de leite ou           
produtos que contenham lactose; 
➢ Após suspeita, retirar o leite e demais             
alimentos (leite de vaca, doces, bolachas,           
sorvetes, bolos feitos com leite, leite           
condensado, iogurte - obs: manteiga é           
permitida) e observar quadro de         
melhora; 
➢ Quadro semelhantes pode acontecer       
compessoas que consomem sorbitol -           
presente em goma de mascar e           
adoçantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jenneph Félix 
Medicina UFPE CAA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Causas mais prováveis de dor abdominal. Autoral. 
 
 
Referências 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à 
Saúde. Departamento de Atenção Básica. ​Acolhimento 
à demanda espontânea: queixas mais comuns na 
Atenção Básica​. Brasília : Ministério da Saúde, 2012. 
 
KASPER, Dennis L. et al. ​Medicina interna de 
Harrison​. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017. 
 
Zaterka S, Eiseig JN. ​Tratado de Gastroenterologia da 
Graduação à Pós-graduação​. 2ª ed. São Paulo: 
Editora Atheneu, 2016. 
 
Palavras chaves: dor abdominal; dor abdominal aguda; 
dor abdominal crônica;

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