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AVALIAÇÃO CINETICO FUNCIONAL

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1 
AVALIAÇÃO CINÉTICO-FUNCIONAL 
Profa. Dra. Ana Paula Oliveira Borges 
Avaliação Físico Funcional I 
Motricidade involuntária 
São aqueles que ocorrem independentemente da intenção de realizá-los. 
Avaliação Observação do movimento espontâneo 
MOVIMENTO 
INVOLUNTÁRIO 
CARACTERIZAÇÃO 
tremor são movimentos oscilatórios, involuntários e rítmicos 
em determinada região do corpo. 
Tremor essencial: pessoas sem lesão 
Tremor de repouso: paciente com Parkinson 
Tremor de ação: paciente com lesão cerebelar 
Coréia movimentos involuntários rápidos, irregulares e bruscos 
 
Atetose movimentos involuntários lentos e serpenteantes. 
 
Hemibalismo movimentos involuntários proximais unilaterais, 
súbitos, bruscos, forçados, violentos e em arremesso. 
 
Distonias movimentos contorcionais bizarros por contração 
involuntária de grupos musculares antagônicos. 
 
Sincinesias são movimentos involuntários associados que 
acompanham a execução de determinados atos 
voluntários. 
 
Tiques 
 
são movimentos anormais, súbitos, recorrentes, 
rápidos, coordenados e que podem mimetizar 
movimentos normais, geralmente de causa psíquica. 
 
Coordenação motora 
É a habilidade de executar respostas motoras suaves, precisas controladas. 
 Velocidade/distância/direção 
 Tensão muscular apropriada 
 Fácil reversão entre grupos musculares opositores 
 Fixação da musculatura proximal (permite movimento 
distal)/manutenção da postura 
Características do 
movimento 
coordenado 
TESTE INSTRUÇÃO (Olhos abertos e olhos fechados) 
Índex -nariz 
 
Ombro abduzido a 90º com cotovelo estendido. Pede-se ao paciente para 
levar a ponta do dedo indicador até a ponta do nariz. 
Índex-índex Os dois ombros abduzidos em 90º com os cotovelos estendidos. Pede-se ao 
paciente para aproximar as duas mãos na linha média e unir os indicadores 
das duas mãos. 
Oposição dos dedos O paciente toca a ponta do polegar com a ponta de cada dedo na sequencia. 
A velocidade pode ser gradualmente aumentada. 
Teste do rechaço (ou rebote) O paciente é posicionado com o cotovelo fletido. O terapeuta aplica 
resistência manual suficiente para produzir uma contração do bíceps. A 
resistência é subitamente retirada. 
Calcanhar-joelho Paciente em decúbito dorsal. Pede-se ao paciente para tocar joelho e hálux 
alternadamente com o calcanhar do membro oposto. 
 
ALTERAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA 
 
Nome Caracterização 
DISMETRIA caracterizada por amplitude incorreta de movimento e força 
mal direcionada 
FENÔMENO DO 
RECHAÇO 
dificuldade em frear o movimento 
DISDIADOCOCINESIA dificuldade no desempenho de movimentos rápidos e 
alternados 
DISSINERGIA É denominada “decomposição do movimento” e é 
caracterizada por uma ausência de desempenho sequencial e 
normalmente suave de vários componentes de uma ação. 
DISARTRIA disfunção da articulação da fala. A fala é lenta, monótona e 
irregular 
NISTAGMO Denota movimentos oscilatórios rítmicos dos olhos. 
2 
Alterações 
TERMO SIGNIFICADO 
ATAXIA Distúrbio de coordenação e equilibrio 
ASTASIA Incapacidade de ficar e se manter em pé 
DISTASIA Dificuldade de ficar e se manter em pé 
ABASIA Incapacidade de andar 
DISBASIA Dificuldade na marcha 
O equilíbrio é a condição na qual todas as 
forças agindo sobre o corpo encontram-se 
estabilizadas. 
Avaliação do equilíbrio funcional 
Apoio unipodal: 30 segundos 
Teste de Romberg (OA e OF) 
Teste de Romgerg intensificado (em tandem) 
levantar, caminhar, girar, parar e começar. 
 
Instrumentos padronizados: 
Teste de Alcance Funcional 
Escala de equilibrio de Berg (EEB) 
Escala de mobilidade e equilibrio de Tinetti 
(POMA) 
Timed up and go - TUG (Levante e ande) 
Equilibrio dinâmico 
(durante transferências de peso 
ou movimento) 
Equilibrio estático 
 (manutenção da postura) 
Escala de equilíbrio de Berg 
É um instrumento validado de avaliação funcional do equilíbrio estático e dinâmico. É uma 
escala de 14 tarefas, com pontuação entre 0 e 4, totalizando 56 pontos. 
Interpretação da análise 
 
0-36: indica 100% de risco de queda 
37-44: locomoção segura, mas com 
recomendação de assistência ou com 
dispositivo auxiliar de marcha 
45-56: não existem riscos de queda. 
Locomoção segura. 
Escala de mobilidade e equilibrio de TINETTI 
Detecta alterações na locomoção e prediz o risco de quedas. Contem duas etapas: uma de 
avaliação do equilíbrio e um de avaliação da marcha. Totaliza 28 pontos. 
Escala de equilibrio: 
possui 9 itens 
Escala de marcha: 
possui 7 itens. 
Interpretação da análise 
 
0-19: elevado risco de queda 
19-24: moderado risco de queda 
24-28: baixo risco de queda 
 
3 
AVALIAÇÃO DA MARCHA 
Largura da base 
Largura normal: 5 a 10 cm 
Base larga: patologias cerebelares ou sensoriais 
Base reduzida ou cruzada: aumento da velocidade 
 
Apoio dos pés 
Observada durante apoio e a macha 
Ângulo de Fick: os dedos desviam lateralmente de 5° a 18° 
Parâmetros normais da marcha 
Comprimento do passo 
Distância entre 2 pontos de contato sucessivos em pés opostos 
Normal: 35 a 41 cm 
Varia conforme: idade, gênero, altura, fadiga, dor, doenças 
 
Comprimento da passada 
Distância entre pontos sucessivos de contato pé-solo do mesmo pé 
Normal: (ciclo da marcha): 70 a 82 cm 
Varia conforme: idade, gênero, altura, fadiga, dor, doenças 
 
Desvio pélvico lateral 
Movimento de lado a lado da pelve na marcha 
Equilíbrio para MI de apoio 
Normal: 2,5 a 5 cm 
 
Desvio pélvico vertical 
Impede que o centro de gravidade (CG) se mova mais 
de 5cm 
Ponto alto: apoio médio 
Ponto baixo: contato inicial 
Altura: aumento na fase de balanço 
Rotação pélvica 
Regula a velocidade da marcha 
Pelve roda em sentido contrário ao toráx 
Rotação pélvica total: 8° (4° em cada MI) 
 
Centro de gravidade 
CG: 5 cm à frente da 2ª vertebra sacral 
Discretamente mais alta em homens 
Maior massa corporal na área dos ombros 
Cadência 
Normal: 90 a 120 passos/min. 
Mulher: Aumento em 6 a 9 passos/min. 
Aumento da Idade: Cadência diminui. 
Fases da marcha 
Parética 
Ceifante 
Festinante 
Atáxica 
Vestibular Talonante 
Escarvante 
Miopática ou 
anserina 
Trendelemburg 
Antálgica ou 
claudicante 
Tesoura 
Marchas patológicas 
Tipos anormais de marcha 
EM TESOURA 
Hipertonia elástica bilateral. 
Cruzamento dos MMII. 
Comum na PC. 
CEIFANTE 
Hipertonia elástica unilateral. 
Ocorre excessiva abdução do quadril e ausência de flexão do quadril e joelho, 
gerando assim, movimentos semelhantes ao de uma foice. 
Ocorre pp no AVC e TCE. 
 
PARÉTICA 
Fraqueza unilateral do MI, o paciente arrasta o membro parético durante a 
fase de balanço 
 Comum no AVC e TCE. 
4 
 
 
 
FESTINANTE 
Passos curtos, com frequência aumentada, deslocamento 
em “bloco” com flexão do tronco. 
Doença de Parkinson. 
ATÁXICA OU EBRIOSA 
Caracterizada por base alargada, instabilidade e 
movimentos exagerados. Lesão cerebelar. 
ESCARVANTE 
Por causa da fraqueza dos dorsiflexores do pé, ocorre a 
flexar plantar. 
Lesões do nervo fibular profundo. 
 
 
MIOPÁTICA OU ANSERINA 
Fraqueza muscular. 
Aumento da lordose lombar. 
Miopatias, como na distrofia de Duchenne ou Esclerose 
Lateral Amiotrófica. 
MARCHA TALONANTE 
 
Propriocepção alterada, gerando passadas mais altas e 
exagerado choque do calcanhar com o solo durante o 
contato inicial. 
Lesões sensoriais perifericas. 
MARCHA DE TRENDELEMBURG 
Por causa da paresia do musculo glúteo médio, ocorre adução 
do quadril durante a fase de apoio médio. 
MARCHA ANTÁLGICA OU CLAUDICANTE 
É caracterizada pela diminuição do tempo da fase de apoio e 
limitada amplitude articular durante a fase de balanço. 
É provocada por dores nos membros inferiores. 
MOBILIDADE FUNCIONAL 
 
 
Deve-se analisar em cada uma das trocas posturais o grau de dependência e a 
qualidade de execução do movimento. 
 
A progressão através de uma sequencia de habilidades relacionadas à mobilidade 
funcional inclui normalmente: 
 
 
Rolar de um ladopara o outro 
Manter a postura sentada 
Posição de gato 
Ficar ajoelhado e semi-ajoelhado 
Mover-se para a posição em pé 
Marcha 
CAPACIDADE FUNCIONAL 
INCAPACIDADE FUNCIONAL 
CAPACIDADE FUNCIONAL é medida através de instrumentos de avaliação para executar 
as Atividade de Vida Diária (AVD) e Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD). 
CAPACIDADE FUNCIONAL DEFINIÇÃO 
 
ATIVIDADES AVALIAÇÃO 
Atividades de vida diária 
(AVDs) 
 
Envolvem atividades 
que envolvem as 
relacionadas ao 
autocuidado 
 
• Tomar banho 
• Se vestir 
• Se arrumar 
• Se mobilizar 
 
Índice de Barthel 
Índice de Katz 
 
Atividades instrumentais 
de vida diária (AIVDs) 
 
Envolvem atividades 
que indicam a 
capacidade do 
indivíduo levar uma 
vida independente 
dentro da comunidade 
(envolve mais 
cognição). 
 
• Preparar refeições 
• Realizar compras 
• Utilizar transporte 
• Cuidar da casa 
• Utilizar telefone 
• Administrar as 
próprias finanças 
• Tomar seus 
medicamentos 
Escala de Lawton 
e Brody 
 
5 
ÍNDICE DE BARTHEL 
Pontuação máxima: 100 pontos 
(independência total) 
ÍNDICE DE KATZ 
ESCALA DE LAWTON E BRODY 
Diagnóstico fisioterapêutico (funcional) 
Tratamento (Objetivo e condutas)

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