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Bovino de Leite

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Bovino de Leite
(Exame)
PROVA 01 
1. CLARKE PROPRIEDADE COM PROBLEMA DE MASTITE 
R: Explicar linha de ordenha (+juvens p +velhas) (- infectadas p + infectadas) e colocar em ordem as vacas da tabela (elite 1 lactação)
1.1. Fortuna 
1.2. Malhada
1.3. Capitu 
1.4. Opera 
1.5. Isca 
1.6. Dengosa 
1.7. Espoleta 
1.8. 2 cruzes
1.9. Mimosa
1.10. Elite 
1.11. Mansinha 
1.12. 
2. Visconde de Sabugosa grande criador da raça holandesa sitio pica-pau amarelo ... 50 animais em lactação mantidos em1 único lote media 28L leite por dia , semiconfinamento alimentado 1 vez ao dia, 1500kg de silagem + 500kg de ração todos os dias... problemas de casco; istocia distocia, hipocalcemia, vacas com cetose primeiros dias de lactação, paro score 4,5... perde mto peso depois do parto 
R : Propor medidas para resolver problemas: 
a. Dividir animais em mais lotes por: (Estagio de Lactação)/(estagio de reprodução)/(de acordo com a prod de leite)/(em animais com score corparal baixo)/(animais q pari com score alto)/(dividir para fazer manejo nutricional diferente para cada vaca, de acordo com o q cada uma precisa)/(4 lotes e rodando conforme vai nascendo)/(não manter novilhas e vacas juntas)/
b. Canzil (para dividir e fazer o manejo nutricional adequado p CADA UMA de acordo COM ESTÀGIO DE LACTAÇÃO)
c. Alteração na proporção volumoso/concentrado (45/65); (1kg ------ 3L leite)
d. ⇩Balanço energético negativo(esta mto⇧alto por isso está perdendo peso mto rápido)
e. alimentar as vacas + vezes ao dia (manhã➔meio-dia➔final de tarde), (⇩risco acidose nas vacas)
f. SILAGEM ⇩
1500kg de silagem p / 50 vacas = 30kg de SILAGEM por vaca ➔ 30kg(sil) x 35%(m.s) = 10,5kg de matéria seca do VOLUMOSO(M.S.V)➔ 
RAÇÃO ⇩
500kg de ração p 50 vacas = 10kg de ração por vaca (500/50=10)➔
10kg de ração x 90% (m.s) = 9kg de matéria seca de CONCENTRADO(M.S.C) ➔
TOTAL METÉRIA SECA AO DIA 
 ➔ TOTAL 10,5kg(M.S.V) + 9kg(M.S.C) = 19,5KG de Matéria Seca por dia➔
➔9 kg (M.S.V)/ 19,5%= 46% MATÉRIA SECA VOLUMOSO
➔10,5kg (M.S.C) / 19,5% = 54% MATÉRIA SECA CONCENTRADO 
RESUMO ⇩
1500kg (S)/50=30kg 
➔30kg x 35%=10,5kg(M.S.V)
500kg (R)/50=10kg 
➔10kg x 90%= 9kg (M.S.C)
______________________________________TOTAL
➔10,5kg + 9kg = 19,5 KG DE MATERIA SECA AO DIA POR VACA 
➔9Kg (M.S.V) / 19,5% = 46%
➔10,5gk(M.S.C) / 19,5% = 54%
G. Vacas no final da lactação tem q emagrecer mas estão engordando➔ faz regime então➔ (↓ ração) – ração +volumoso (3 final da lactação)
vacas no inicio da lactação precisa receber + energia dando➔ dou +⇧ ração e =(ou+) volumoso 
Então divide os animais por Estágio de Lactação, para fazer o correto Manejo Nutricional para cada animal, e assim diminuir os problemas relatados pelo proprietário. Cada vaca recebendo o valor certo de kg de alimentos que vai ajudar até a diminuir os gastos desnecessários 
EXEMPLO:
 Média 28L de leite por animal ➔ total 50 animais vou dividir em
Cada vaca 600kg 
Score corporal :
Manejo de pastagem de acordo com o estagio de lactação, e manejo nutricional em cada estagio de lactação 
20 animais inicio lactação ➔ 35L (35x20=700L) S.C=4,0%
20 meio da lactação ➔ 25L (20x25=500L) S.C=3,5%
10 final da lactação ➔ 20L (10x20=200L) S.C=3,0%
____________________________
35L➔600kg x 4% = 24kg de Matéria Seca (
25L➔600kg x 3,5% = 21kg de Matéria Seca 
20L➔600kg x 3,0% = 18kg Matéria Seca
De acordo com a produção vaca de 35L DEVERIA receber:
➔ 50%Volumoso e 50%Concentrado➔
➔24/50%=12kgM.S.Volumoso + 12kgM.S.Concentrado 
Silagem (tem 35% m.s.volumoso)
➔12kg/35%(m.s.v.)= 34,28kg de Silagem (12/0,35=34,28)
➔mas está recebendo só 30kg, é o q vamos arrumar no Manejo nutricional dando +SILAGEM.
Ração (tem 90%m.s.concentrado)
➔12kg/90%(m.s.c)= 13,5kg de Ração (12/0,90=13,333...=13,5)
➔mas esta recebendo só 10kg de ração, então vamos arrumar dando +RAÇÃO. 
Vaca de 25L DEVERIA receber:
➔55%Volumoso e 45%Concentrado: ➔21kg/55%(m.s.v)=11,55kg de (m.s.v) e ➔21kg/45%(m.s.c)=9,45kg de (m.s.c.)
SILAGEM
➔11,55kg/35% = 33kg de silagem 
➔está recebendo 30kg tem que dar +SILAGEM.
RAÇÃO
➔9,45kg/90% = 10,5kg de ração 
➔está recebendo só 10kg tem que +RAÇÃ.
Vaca de 20L DEVERIA receber:
➔60%Volumoso e 40%Concentrado:
➔18kg/60%(m.s.v.)=10,8kg de (m.s.v) e 
➔18kg/40%(m.s.c.)=7,2kg de (m.s.c.)
SILAGEM
➔10,8kg/35%(m.s.v.) = 30,85➔=30kg de silagem 
➔Está recebendo 30kg então mantem =SILAGEM.
RAÇÃO
➔7,2kg/90% = 8kg de ração
➔está recebendo 10kg, logo recebendo 2kg a mais do que deveria, então dar -RAÇÃO.
OBS: Para evitar acidose e cetose, fornecer ração no pré-parto para adaptar a flora ruminal, aumentar o número de vezes q oferece comida, logo acertar o manejo nutricional tanto nas quantidades como no numero de vezes que vc oferece comida. 
3. Animal que produz 24L de leite tem que receber qual quantidade de ração? Proporção 23,6kg de matéria seca
55%Volumoso 45%Concentrado
➔23,6kg/55%=12,9kg de m.s.v.
➔23,6kg/45%=10,6kg de m.s.c.
➔12,9kg/35%=36,85kg de silagem
➔10,6kg/90%= 11,5kg de ração
 
4. Período de transição 
a.
b.
c.
d. 2 corretas e a 2 é uma justificativa da 1
e.
5. Score Corporal 
a.1 2 e 4 estão corretas 
b.
c.
d.
e.
6. Com que frequência se faz ajuste de ração para animais em lactação 
15 em 15 dias 
Aguas e secas 
7. Pré e pós-dipling ,o que é, quando se usa, o q pode influenciar na desinfecção?
8. Quais fatores podem favorecer o aumento no leite residual(demora mais para secar) R: estresse na ordenha, falhas no sistema de vácuo, ou tempo de ordenha inadequado.
Qual etapa do manejo favorece uma boa ordenha 
Manejo calmo das vacas 
9. E (quando ocrre a alimentação com matéria seca e a lactação)
10. Manejo nutricional e período de transição
a.
b.
c.
d.
e. 
11. 
Segundo a RIISPOA, LEITE é o produto vindo da ordenha completa, ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas e descansadas.
Os fatores que afetam a composição do leite são:
· Espécie, 
· raça, 
· indivíduo, 
· idade da vaca, 
· estágio da lactação, 
· alimentação, 
· estações do ano e 
· estado de saúde animal.
Vantagens competitivas da pecuária de leite brasileira:
 ➔Temos uma terra agricultável, onde a alta produção de volumoso permite a diversificação dos sistemas de produção. Deste modo, temos demanda, oferta, estrutura e preços.
RAÇAS DE BOVINOS DE LEITE E SEUS CRUZAMENTOS 
Características exteriores do bovino de leite
· A avaliação do animal é feita a partir de:
· Aparência Geral 
· Temperamento Leiteiro 
· Capacidade Corporal 
· Sistema Mamário (Quarto Traseiro; Tetas; Veias Mamárias)
· Características da RAÇA que devem ser consideradas para revelar o aspecto de “feminilidade” da vaca leiteira:
· Cor 
· Tamanho
· Pernas e cascos 
· Pescoço 
· Cernelha 
Raças leiteiras 
· AYRSHIRE
- Reconhecida universalmente como uma das mais bonitas raças leiteiras do mundo, mas muito mais importante é o fato que ela foi criada e desenvolvida para ser uma vaca de leite útil e lucrativa. Com alimentação e manejo apropriados, o Ayrshire produzirá com economia para o seu dono.
- Adaptam facilmente á ordenha,
- O bezerro é facilmente criado, com aleitamento artificial,
- As v
· GIR LEITEIRO
- Adaptam facilmente á ordenha,
- O bezerro é facilmente criado, com aleitamento artificial,
- As vacas Gir permitem, sem restrições, a utilização de ordenha mecânica 
- Expressa seu potencial reprodutivo com – alimento 
- Se destaca pela sua:
· Rusticidade 
· Longevidade Produtiva e Reprodutiva 
· Docilidade 
· ⇩Baixo Custo de Mantença 
· Facilidade de Parto 
· Produção de Leite a Pasto (excelente conversão alimentar)
· Versatilidade nos cruzamentos 
· GUERNSEY
Sua criação tem sido recomendada ao lado de vacas de leite magro para operar misturas de compensação
· GUZERÁ
No Nordeste, principalmente na região semi-árida, a maioria do gado leiteiro é formada pelo cruzamento de Guzerá com Pardo-Suíço ou com Holandês (Guzolando).
· PARDO SUÍÇO
· ⇧Conversão alimentar 
· ⇧ Fertilidade 
· Precocidade sexual 
· Rusticidade (tolerância ao frio e calor)
· Camada de gordura na quantidade certa, sem excessos 
· ⇧Produção leiteira 
·Habilidade materna 
· Viabilidade econômica em confinamento 
· PITANGUEIRAS
· É geneticamente mocho;
· Apresenta Resistência a várias Moléstia;
· Dócil (se submetem perfeitamente ao regime de ordenha mecânica);
· Nas explorações leiteiras, são usados reprodutores pitangueiras na cobertura de vacas mestiças de gado holandês com fêmeas girolandas e guzolandas;
· Boa Produtividade;
· SIMENTAL 
· 1° Lugar Raças Europeias na PRODUÇÃO de Sêmen congelado e COLETA e TRANFERÊNCIA de Embiões
· ⇧Produção leiteira 
· JERSEY 
· É uma das raças + eficientes (encontrada nos 5 continentes);
· 2°raça leiteira criada no mundo;
· ⇧Precocidade;
· Fácil adaptação ao tipos de: Clima; Manejo e Condições Geográficas;
· Boa capacidade de Reprodução;
· Facilidade de Parição;
· Longevidade: permanece + tempo no plantel;
· ⇧Tolerância ao calor;
· ⇧Conversão Alimentar (produz + por área);
· Leite tem 20% + PROTEÍNA e 15% + Ca;
· ⇧Produção leiteira
· HOLANDESA
· Superioridade na ⇧Produção leiteira (Pp. em Sistemas Intensivos), por conta da sua ⇧ Produção em Longos⇧ Períodos;
· OBJETIVO: inserir genes de produção de leite da holandesa em animais com características rústicas para serem criados em regiões do país onde a raça pura não teria adaptabilidade, como as localizadas próximas aos trópicos. Os animais provenientes desse cruzamento apresentam melhorias na composição e na qualidade do leite, alcançando os níveis de exigências impostos pelos países importadores do leite brasileiro.
· GIROLANDO 
- ⇧Rusticidade 
- ⇧Precocidade 
- ⇧Produção leiteira 
- O sucesso desse cruzamento era tão grande que os criadores passaram a realizá-lo com mais frequência, porém de forma desordenada.
- A raça é fundamentalmente produto do cruzamento do Holandês com o Gir, passando por variados graus de sangue.
- ⇧Produtividade 
- ⇧Longevidade
- ⇧Fertilidade 
- ⇧Capacidade de Adaptação a ≠ tipos de Manejo e Clima;
- Responsável por 60% do leite produzido no Brasil;
Categorias Animais do Rebanho Leiteiro 
Manejo De Bezerras E Novilhas 
· Uma das Pp atividades da granja leiteira, uma vez que a melhoria genética do rebanho depende do:
· Descarte Anual de vacas Velhas ou com Problemas Reprodutivos pork animais mais jovens e de potencial produtivo mais elevado.
· Sist. De Amamentação Natural as bezerras são alimentadas direto na mãe e pouco exige do criador.
· Enquanto que nos Sist. De Aleitamento “Artificial” os aspectos de manejo e higiene assumem importância fundamental para o sucesso da criação.
· METAS DA CRIAÇÃO DE BEZERRAS
1.1. Dobrar o (2x) Peso ao nascimento nos 1° 56 dias de vida;
1.2. ⇩Minimizar Incidência De Doenças E Mortalidade nos 1° 60dias de vida;
1.3. Atingir a Puberdade e a Maturidade Sexual + Rapidamente 50% do peso adulto entre 13 a 15 meses (Holandês) e Mestiços 15 a 18 meses;
1.4. Atingir Peso, Altura e Estrutura Física adequadas ao parto, 85% do peso adulto antes do 1° Parto;
1.5. Ser economicamente viável. 
1. OPERAÇÃO SOBREVIVÊNCIA (0 A 3 DIAS)
NASCIMENTO:
Cuidados com o recém-nascido; 
Local adequado;
Higiene ambiental;
50% das perdas do 1° ano ocorrem na primeira semana de vida;
ACOMPANHAMENTO DO PARTO 
LIMPEZA DA BEZERRA 
1.1. PRIMEIROS CUIDADOS 
1.1.1. Corte e Desinfecção do Umbigo;
1.1.2. Colostro;
1.1.3. Identificação e Registro 
1.2. PRECAUÇÕES 
1.2.1. Piquete para Pastejo (Água, Sombra e mineralização)
1.2.2. Rodízio de Piquetes (⇩Verminoses)
1.2.3. Cuidados Sanitários (vacinas e vermífugos)
1.2.4. Isolar bezerros que apresentem Doenças 
1.3. Outros manejos 
1.3.1. Castração 
1.3.2. Marcação 
1.3.3. Descorna 
1.3.4. Tetas extranumerárias 
1.4. COLOSTRO 
· A secreção pré-parto (Sem Remoção) resulta na formação do colosto.
· 1 vaca pode produzir ate 15kg de colostro na 1° ordenha após o parto;
1.4.1. IMPORTÂNCIA DO COLOSTRO 
· Promove a transferência de imunidade passiva da vaca para o bezerro:
- Anticorpos Específicos;
- Quantidade e Concentração;
- Tempo e Fornecimento ao bezerro;
- Quantidade Consumida;
- Método de Alimentação.
1.4.2. QUALIDADE DE TRANSMISSÃO DA IMUNIDADE PASSIVA COLOSTRAL 
· Fatores ligados á vaca – Qualidade do Colostro 
· Fatores ligados ao bezerro – Atitude de mamar 
 - Capacidade de Absorção intestinal de imunoglobulinas.
· Fatores ligados ao criador – Modalidade de administração do colostro.
1.4.3. QUALIDADE DO COLOSTRO 
· Raça;
· Ordem de Lactação;
· Limpeza do Úbere;
· Ordenha pré-parto;
· Relaxamento do esfíncter;
· Nutrição da vaca no período;
1.5. FATORES LIGADOS AO CRIADOR
1.5.1. Modalidade de Administração do Colostro:
· Permanência do bezerro recém-nascido com a mãe nas primeiras 36 – 48h de vida;
· Separação após o nascimento e fornecimento do colostro na mamadeira e/ou no balde;
· Tempo e quantidade de colostro consumido pelo bezerro.
1.6. BEZERRA COM A VACA 
1.7. Fornecer no mínimo 2 a 3L de colostro na primeira refeição e novamente 12h após se o bezerro não permanecer com a mãe.
1.8. Lembrar que a regra é fornecer 8,5kg de colostro.
1.9. HIPOGLOBULINEMIA 
· Inadequada quantidade de colostro ingerida;
· Baixa concentração de Igs no colostro; 
· Administração de colostro muito tarde;
· Perda precoce da capacidade de absorção dos anticorpos.
2. SISTEMAS DE ALEITAMENTO DE BEZERROS 
2.1. ALEITAMENTO NATURAL
· Bezerros soltos com a mãe, ordenha realizada uma vez ao dia pela manhã;
· Bezerros com a mãe somente na ordenha realizada duas vezes ao dia;
· Manejo + tradicional nas fazendas leiteiras que utilizam vacas de médio e baixo potencial de produção de leite.
· VANTAGENS:
- Mão de obra
· DESVANTAGENS 
- Alto custo de alimentação;
- Redução do desempenho reprodutivo das vacas;
- O bezerro ao pé da vaca dificulta o manejo da ordenha.
2.2. Aleitamento Artificial 
· Leite ou sucedâneos;
· Vantagens:
- Permite controle leiteiro das vacas;
- Controle quantitativo da ingestão de leite pelo bezerro;
- Melhor manejo de ordenha;
Substituição total ou parcial do leite integral por seus sucedâneos.
· Desvantagens:
- Emprego de mão-de-obra selecionada;
- Custo operacional elevado;
- Maior exigência no controle de qualidade e higienização dos materiais empregados na sua condução.
· Sucesso do Programa Depende:
- Fornecimento de controle adequado;
- Manejo e cuidados adequados;
- Mão-de-obra qualificada.
· Concentrado Para Bezerros:
· Textura Grosseira;
· Sabor Adocicado;
· Ingredientes Variados;
· Baixo nível de Fibras;
· Sais minerais e Vitaminas;
· Volumosos Para Bezerros:
· Desenvolvimento do Rúmen: 
- Fenos;
- Verdes Picados e 
- Silagens.
2.3. Criação de Bezerras Com Aleitamento Artificial E Desmame Aos 60 Dias 
2.3.1. A suplementação de concentrado inicial de gramíneas picadas ou palha a uma taxa de 5% irá:
2.3.2. Melhorar o consumo das bezerras sem impedir o desempenho das mesmas (eficiência alimentar, crescimento e digestibilidade da dieta);
2.3.3. Ajuda a manter o pH ruminal ótimo a fim de facilitar o desenvolvimento, do epitélio ruminal e absorção de AGV.
2.4. Instalações Para Bezerros Leiteiros 
2.4.1. Objetivos Gerais Das Instalações:
· A Proteção dos Extremos Térmicos e Climáticos;
· Acesso Adequado ao Alimento;
· Garantir a Segurança no que Diz Respeito a Ferimentos;
· E Controlar a Saúde e o Bem-estar dos Bezerros;
2.4.2. Quando se pensa em um abrigo para melhor alojar bezerras, existem quatro requisitos fundamentais que devem ser considerados:
A- Ventilação;
B- Isolamento;
C- Conforto;
D- Economia;
2.4.3. Necessidades Básicas
· Conforto Térmico – temperatura amena e sem extremos de temperatura 15 a 25 graus. 
· Conforto Físico – espaço disponível, qualidade do espaços e superfícies de contato.
2.4.4. Sistema Individualizado 
· ⇩Na Disseminação de Doenças; 
· Desvantagem do Ponto de Vista Comportamental 
· A transmissão dos principais patógenos que causam diarreia nos bezerros e do tipo oral-fecal, seja por meio do contato entre animais ou pelo uso de utensílios (baldes, cochos) com limpeza inadequada, devido a isso a individualização entre os animais e considerada um dos princípios fundamentais de um bom sistema de criação.
2.4.5.Sistemas Coletivos
· Baseia-se no principio de que os bezerros leiteiros são animais de rebanho (gregários) e o alojamento em grupo permite o desenvolvimento de comportamento social.
· A criação de animais em lotes tem sido considerada a mais adequada, do ponto de vista do bem-estar e do comportamento animal.
2.5. DESMAME
2.5.1. Desmame Precoce 
· Abrupto;
· Adequado Desenvolvimento Ponderal;
· Estar Consumindo 800 a 1000 gramas de ração concentrada por dia;
· Custo de alimentação á base de concentrado é inferior é alimentação com leite.
2.6. RECRIA DE BEZERRAS 
2.6.1. BEZERRAS - 1o. Parto: 30 meses de vida vs. 24 meses:
· Peso vivo em torno de 80 a 85% do peso corporal adulto de: • Raça Holandesa/Pardo Suíça = 480 a 520 kg sendo a cobertura realizada com 340 a 360 kg; • Raça Ayrshire = 430 kg - cobert. 280 - 300 kg; • Raça Jérsei e Guernsey = 340 kg - cobert. 260 280 kg.
2.6.2. As novilhas devem ser agrupadas de acordo com o seu crescimento
· Bezerras até o desmame (0 a 2 meses);
· Novilhas de transição (3 a 4 meses);
· Novilhas pré-púbere (5 a 10 meses);
· Novilhas em reprodução (11 a 15 meses);
· Novilhas prenhes (16 a 23 meses) e
· Novilhas no pré-parto (24 meses ou +).
2.6.3. Desenvolvimento Ponderal das Novilhas
· DESMAME (3 meses) = 50% desenvolvimento adulto
· PÚBERDADE (12 meses) = 80% desenvol. adulto e 
· PARTO (24 a 27 meses) = 95% desenvol. adulto.
2.6.4. PERÍODO DE CRESCIMENTO DO DESMAME À PUBERDADE
· Criar as bezerras após o desmame em lote de 8 a 12 animais, procurar manter lote uniforme;
· Ao nascimento, a glândula mamária consiste de um restrito sistema de ductos;
· A grande parte do crescimento da GM do nascimento à puberdade é um aumento de ductos, tecido conjuntivo e adiposo;
· Com a puberdade inicia-se o crescimento dos alvéolos;
2.6.5. PERÍODO DE CRESCIMENTO DURANTE E APÓS À PUBERDADE Período crítico situa-se entre 8 a 12 meses
· O tecido secretor da GM é 3,5 vezes mais rápido que o resto do corpo, dos 3 aos 8 meses;
· Até 8o. mês a novilha não tem tendência a acumular gordura na carcaça, inclusive na GM;
· Na puberdade planejar ganhos da ordem de 700 a 750 g para as raças de grande porte e 500 a 550 g as raças de pequeno porte;
· Condição corporal entre 2,4 a 2,8.
2.7. PASTAGENS 
2.7.1. UM BOM RESULTADO EM PASTAGENS REQUER: 
· Um bom programa de alimentação; 
· Rotina de avaliação de crescimento; 
· Frequente avaliação da qualidade do pasto; 
· Promover a suplementação, toda vez que o crescimento do pasto não for o melhor; 
· Novilhas de 10 a 12 meses de idade são capazes de ganhar acima de 0,900 kg /dia em pasto de qualidade e manejada convenientemente.
2.8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
· O sucesso do rebanho depende do melhoramento genético proporcionado pela substituição das vacas velhas e menos produtivas por novilhas;
· Deve-se garantir as bezerras e as novilhas um desenvolvimento satisfatório, sem ganhos de peso exagerados, para que estas iniciem precocemente a sua vida produtiva e reprodutiva; 
· Para alcançar estes objetivos, deve-se lançar mãos das técnicas de manejo existentes, mas que não vem sendo adotadas por grande parte dos produtores.
3. MANEJO DE VACAS LEITEIRAS 
3.1. Sistema De Manejo 
· Nível de produção do rebanho;
· Número de animais;
· Instalações existentes;
· Custo do sistema;
· Disponibilidade de capital.
3.2. O número de grupos formados no rebanho 
• Tamanho 
• Heterogeneidade 
• Instalações.
3.3. Subdivisões na categoria vacas em lactação 
• Primíparas; 
• Produção de leite no dia do controle; 
• Produção de leite corrigido para 4% de gordura; 
• Estágio de lactação; 
• Condição corporal;
• Condição reprodutiva.
3.4. Período Seco 
· Proporciona descanso à vaca a fim de prepará-la para a próxima lactação. Consiste em interromper sua lactação. 
· As razões da secagem se baseiam nos seguintes fatos: 
• Vacas que parem, ainda dando leite, produzem bezerros fracos e não apresentam boas condições corporais no momento do parto;
· Boas condições corporais e sanitárias facilitam o parto e favorecem a produção de leite na próxima lactação;
· Proporciona tempo suficiente para regeneração dos tecidos secretores do leite (aproximadamente 60 dias);
· A secagem proporciona maior produção de colostro, essencial para sobrevivência da cria recém-nascida e maior resistência à mastite;
· Facilita o aparecimento do cio pós-parto em virtude das melhores condições corporais da vaca;
· Quando a vaca apresenta uma produção tão baixa que se torna antieconômica mantê-la em lactação. 
· Nessa situação além da mão-de-obra gasta em seu manejo, há uma sobrecarga desnecessária na área de pasto das vacas em lactação, justamente daquelas que consomem mais alimentos. 
· Período de 60 dias antes do parto.
· A secagem consiste em alterar de uma só vez os principais fatores que influem na produção de leite 
• Alimentação 
• Estímulos psíquico-hormonais (presença do bezerro, das companheiras de rebanho e/ou presença à sala de ordenha, cheiro de ração e/ou silagem);
· Manejo para secar 
• O primeiro cuidado é verificar no inicio da secagem se a vaca está com mastite. 
· O diagnostico será feito com o uso de caneca telada, ou de fiando preto.
· Se o teste for negativo, a vaca estará apta ao processo de secagem; 
· Se for positivo, não se deve secar a vaca, mas tratar a mastite;
· Esgotar bem o úbere da vaca. 
• Em seguida colocar em cada teto, um antibiótico de longa duração (próprio para vacas secas); 
· Transferir o animal do local onde está acostumada a rotina da ordenha para um piquete ou pasto afastado do curral ou do estábulo. 
• Este pasto deve ser pobre de capim, de modo a não permitir que a vaca se alimente bem. 
• Não fornecer concentrado 
• Embora dispondo de pouco alimento, a vaca deve beber água à vontade.
· Não ordenhar mais, mesmo se o úbere encher de leite, este fato não ocasionará nenhum mal ao animal, pois o organismo da vaca absorverá o leite. 
• Deve-se observar diariamente, para ver se o úbere está avermelhado ou dolorido, coisa muito rara de acontecer. 
• Na hipótese de o úbere estar inflamado, deverá ser feita nova ordenha e repetida aplicação de antibiótico;
· Decorridas duas semanas a vaca não mais produzirá leite e a secagem estará completa, quando então poderá ter uma alimentação normal volumosa e concentrada - condizente com o período pré-parto.
3.5. Período de transição
· Início de algumas doenças importantes 
• Retenção de Placenta e Metrite 
• Deslocamento de abomaso à esquerda 
• Acidose subclínica 
• Laminite 
• Cetose e fígado gordo 
• Hipocalcemia 
• Mastite
Período Seco
· O sucesso da lactação do animal começa no período seco – 60 dias antes do Parto 
· Conforto 
· Evitar variações de escore
Pré-parto
· Preparação do Rúmen – Dieta de Alta Energia 
· Colostrogênese e formação do tecido mamário 
· Evitar quedas bruscas de consumo no periparto 
· Prevenção de doenças (Hipocalcemia, cetose, Deslocamento de Abomaso, Laminite, etc..) 
· Minerais específicos
· Dieta Aniônica
· Monitorar 
· Escore Corporal 
· Doenças no Pós parto 
· Retenção de Placenta 
· Conforto e Dieta 
· Todas com grande impacto na reprodução !
ESCORE CORPORAL
• Objetivo da Avaliação do ECC 
· Identificar falhas na alimentação e/ou discrepância entre as recomendações e a performance do rebanho. 
· Otimizar a produtividade minimizando desenvolvimento de problemas reprodutivos.
• O acompanhamento da variação da ECC dos animais ao longo do ciclo de produção, propicia o monitoramento das mudanças nas reservas corporais associadas com mudanças na produção de leite, reprodução e saúde.
· 
• Menor que 3 – Produzirá menos e terá maior período de serviço
• Maior que 4 – Maior chance de DA, CE, FG e baixos índices reprodutivos 
• Vacas com ECC acima de 4, particularmente quando combinadas com longas lactações, longos períodos secos ( acima de 70 dias) e pior manejo nutricional no pós-parto, 
· Menor produção de leite, 
· Doenças metabólicas 
· Baixa performance reprodutiva.
• No período seco 
· O manejo alimentar das vacas precisa ser direcionado para manutenção da ECC, sem perda de pesoou variação no escore. 
· As vacas excessivamente gordas devem ser manejadas separadamente durante o período seco. 
· Manter a condição corporal, com ganho de peso de 0,5 a 0,7 Kg/dia para compensar o rápido desenvolvimento do feto.
• Épocas de Avaliação do ECC 
· Quanto mais frequente as vacas forem avaliadas, melhor a determinação das mudanças na reserva corporal. 
· O ideal é que as vacas sejam avaliadas mensalmente ou a cada dois meses.
· Condição corporal recomendada para bovinos leiteiros.
(SLIDE 04 PAG.61)
VACAS EM LACTAÇÃO
• Duas ordenhas por dia 
· Práticas de manejo na ordenha
· Higienização do ordenhador 
· Lavagem do úbere 
· Teste da mastite (Caneca telada) 
· Após ordenha desinfectar as tetas 
• Manutenção da rotina 
· A ordenha deve ser realizada sempre no mesmo horário
· Alimentação-ordenha-pastejo
• Os primeiros 60 dias após a parição são críticos para a saúde da vaca e para o sucesso econômico da lactação como um todo. 
• Vacas recém-paridas enfrentam vários desafios que devem ser considerados e controlados.
• Para cada 1Kg de aumento de leite no pico de produção, verifica-se um aumento de 200 a 225 Kg de leite a mais na lactação.
• O déficit máximo de energia ocorre nas primeiras três semanas de lactação;
• Cerca de um terço a metade das vacas de alta produção apresentam cetose, podendo levar a síndrome do fígado gordo se não for controlada;
MANEJO ALIMENTAR
• Considerações na implementação do sistema de alimentação de vacas leiteiras, 
· Nível de produção, 
· Estágios reprodutivos 
· Estágios da lactação. 
· Peso do animal 
· Consumo esperado de matéria seca 
· Condição corporal, 
· Tipos e o valor nutritivo dos alimentos a serem utilizados
•MANEJO ALIMENTAR no início da lactação (Fase I)
· Nível de produção 
· Silagem – 0,6 a 0,9 cm 
· Semiconfinamento 
· Ração- em função do nível de produção e das condições corporais 
· Para vacas de alta produção até 65% de concentrado (silagem de milho 55%) – aumentar até 10 dias pós parto 
· Água 
· Síndrome do cocho vazio (10% oferta)
· Ajuste de oferta de ração (15 dias, ECC <2,5) 
· Vacas acima de 25 L, 1 kg FS x 5 kg Leite 
· Caroço de algodão (2-3 kg por 30-45 d) 
· Sal mineral 
· Fibra – 16% FB (17 a 21% FDA) 
· Gramíneas de boa qualidade. 
· ECC abaixo de 2,5 - > concentrado
•MANEJO ALIMENTAR no início da lactação (FASE II)
· Situa-se entre a 10ª e 20ª semana de lactação. 
· Ingestão de MS atinge o nível máximo (70 a 120 d). 
· Produção decresce 2,5% semana 
· Mecanismos de partição de nutrientes 
· Recomposição das reservas corporais: 
- Transformação de energia 
- Capacidade de ingestão 
- Produção
• MANEJO ALIMENTAR no final da lactação (FASE III)
· Necessidades nutricionais reduzidas 
· Pastagens tropicais bem manejadas 
· Concentração de nutrientes deve ser menor 
· Aumento do teor de fibra para diminuir CMS. 
· Quantidade limitada de ração 
· ECC > 3,0 
· 65 dias antes do parto, inicia-se procedimentos para secagem
•Considerações finais
· Para um manejo adequado na lactação, deve-se levar em consideração: 
- ECC - Fase da lactação 
- Produção de leite
• Cuidados com vacas de alta produção (transição)
1. INSTALAÇÕES PARA BOVINOCULTURA DE LEITE
1.1. O sucesso da cadeia produtiva do leite está associado ao manejo adotado, principalmente ligado ao projeto adequado das instalações. 
– Amenizar as adversidades climáticas inerentes ao meio ambiente.
– Otimizar a mão-de-obra.
– Aumentar a renda da propriedade.
1.2. DEFINIÇÃO DE BEM-ESTAR PRESSUPÕE-SE ATENDER AS CINCO LIBERDADES DOS ANIMAIS:
· Liberdade fisiológica (ausência fome, sede e desnutrição) = alimentação correta;
·  Liberdade ambiental (edificações adaptadas, conforto térmico e físico). Ausência de lesões (piso, contensões); 
·  Liberdade sanitária (ausência doenças, injúrias e ou fraturas);
·  Liberdade comportamental (exprimir comportamentos normais)= característico da espécie;
·  Liberdade psicológica (ausência de medo, ansiedade ou estresse).
1.3. CONSIDERAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO DAS INSTALAÇÕES
· Boas características de drenagem; 
· Levemente inclinado;
· Firme e ensolarado;
· Protegidos contra ventos frios; 
· Abastecido com energia elétrica; 
· Água potável; 
· Vias de acesso; 
· Possibilidades de ampliações.
1.3.1. Distribuição dos prédios:
– Permitir um bom fluxograma;
– Maior rendimento da mão-de-obra;
– Boa movimentação dos insumos e produtos finais;
–Distância em relação aos pastos ≤ 1 Km.
1.4. MANEJO DE UMA EXPLORAÇÃO LEITEIRA
1.4.1. Manejo depende: 
– Raça;
– Mão-de-obra; 
– Topografia; 
– Área da propriedade; 
– Centro consumidor;
– Vias de acesso;
– Objetivo da exploração.
1.4.2. Algumas instalações necessárias ao processo produtivo de leite
–Currais para volumosos;
–Currais de espera: seringa, lava-pés, pedilúvio, brete pulverizador.
–Divisórias de curral: madeira, arame liso.
1.4.3. Curral de espera
· Agrupar os animais que serão ordenhados
· 2,5 m2 / cab 
· Exigido na produção de leite tipo “B” quando não dispõe de curral de volumosos concretado
· Conter apenas bebedouro
1.4.4. Estábulo:
- Sala de ordenha;
- Sala de leite;
- Farmácia, escritório e almoxarifado;
- Sanitários;
- Plataforma de embarque do leite
1.4.5. Algumas instalações necessárias ao processo produtivo de leite.
- Bezerreiros
- Baias para touros em piquete
- Maternidade
- Esterqueiras e biodigestores
- Silos para forragem
- Comedouros e bebedouros
- Depósitos para alimentação
1.4.6. Sala De Ordenha 
· Modelos planos: 
– Traseiro x traseiro ou Cabeça x cabeça 
· Modelos em fosso: 
– Espinha de peixe
–Passagem ou caminhamento 
– fila indiana 
–Portão ou tandem 
–Paralela 
· Circular 
· Com bezerro ao pé: 1,3 a 1,5 m/vaca
· Sem bezerro ao pé: 1,2 a 1,25 m/vaca
· Piso: pode ser concretado, dotado de canaletas
· Profundidade do Fosso: 0,75m Conter dreno 
· Plataforma para circulação das vacas: 0,9 a 1,9m Canaletas com grelha 
· Espaço necessário por vaca: 1,5m  espinha de peixe 2,3m  portão
· Espinha de peixe 
· Fila indiana 
· Portão ou tandem
1.4.7. Sala do Leite
· Construída em alvenaria, é uma instalação de recepção do leite e onde deverão ficar os materiais de ordenha (balança, baldes, crivos, toalhas, tambores etc.), assim como o armário de medicamentos, resfriador etc
· Deve ter forro e ser provido de balcão, pia e fonte de água, sendo a parede preferencialmente revestida de louça (azulejada) e piso recoberto de lajota.
1.5. Sistema De Criação 
1.5.1. Intensivo:
– São necessárias instalações mais complexas.
–Vantagens
–Exigência deste sistema
1.5.2. INTENSIVO
· Free stall: é um dos mais adotados.
· Pé-direito: 4 a 4,5 m.
· Pode ser totalmente aberto na laterais.
· Os animais podem ser divididos em lotes.
· Sala de ordenha deve estar ligada ao galpão
· Loosing house:
· – Área coberta contendo comedouro para oferta de volumosos e concentrados.
· 0,7 m de comprimento/cabeça.
· Solário de aproximadamente 9 m2/cabeça.
· Galpão anexo com cama, 4 m2/cabeça.
· Tie-Stall
· Área contendo comedouro para oferta de volumosos e concentrados. 
· Animais contidos por correntes. –1,2 a 1,40 m de espaço entre vaca.
· Ordenha feita no mesmo local.
· Cama de borracha ou outro material.
1.5.3. EXTENSIVO
· Não há muito investimento.
· Maioria das vezes o gado é mestiço.
· Normalmente se faz 1 ordenha/dia.
1.5.4. SEMI-INTENSIVO
· Suplementação alimentar.
· Necessidade de silos.
· Geralmente são feitas 2 ordenhas/dia.
· Exigências com instalações.
· É o sistema mais utilizado no Brasil, na produção de leite tipo B. 
· MANEJO: 
· Maternidade (piquete pasto)
· Bezerreiros:
· Individuais: 1,0 x 1,8 x 1,50m. 
· Coletivos: 2,0 a 2,5 m2/cabeça.
· Piquetes, com abrigo (novilhas),
· 75 a 200 m2/cabeça. 
· Comedouros 0,5 a 0,7 m/cabeça
· Uma semana antes do parto 
· Piquete maternidade.
· Pós-parto
· Rebanho leiteiro
· O piso das baias pode ser de terra batida, areia ou concreto, sendo que a cama deve ser de material seco e macio, distribuído com uma espessura de 10 cm, utilizando-se palha, capim seco, areia, maravalha de madeira ou mesmo material emborrachado, industrializado especificamente para este fim.· Piso dos corredores concretado e frisado no sentido longitudinal, com declividade de 1 a 1,5% para evitar que os animais escorreguem e facilitar o escoamento de águas e resíduos o r g â n i c o s ( c o m s i s t e m a de l i m p e z a l í q u i d o ) ESTABULAÇÃO LIVRE 
CALAN GATES UTILIZADO
MANEJO SANITÁRIO DE BOVINOS LEITEIROS
· A saúde do agronegócio depende da saúde de todos os rebanho.
· Saúde 
- Estado de equilíbrio entre o organismo e seu ambiente “Estado de complemento bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou infermidade.
1. Recomendações básicas de controle sanitário 
1.1. Adoção de medidas preventivas (calendário anual de controle sanitário);
1.2. Seguir as orientações dos programas oficiais de prevenção de enfermidades;
1.3. Controle estratégico de ecto e endoparasitas;
1.4. Controlar o surgimento de resistência parasitária;
1.5. Manter um programa de manejo sanitário supervisionado por um veterinário;
2. Garantir o consumo do colostro 
2.1. 2L nas primeiras 2h;
2.2. 8,5L de colostro em 24h;
2.3. Banco de colostro;
· Escolha da doadora;
· Manter congelado;
· Cuidados ao descongelar.
3. Tratamento do umbigo 
3.1. Primeiras 12h após o parto 
3.2. Cortar o umbigo 2 dedos abaixo da inserção; 
3.3. Desinfetar com solução de iodo a 10%.
4. Aplicações de endectocidas 
4.1. Tratamento das primeiras infecções;
4.2. Prevenção da bicheira de umbigo;
4.3. Prevenção da onfaloflebite.
5. Vacinas 
· Prevenção é a chave para o sucesso.
5.1. Febre aftosa (Em 2 ou 3 etapas por ano)(medidas de controle(ME): sacrifício sanitário)
5.2. Raiva (morte de 100% dos animais infectados)(vacina precisa de 21 dias para começar a fazer efeito)(revacinação em no máximo 12 meses) (zoonose)
5.3. Brucelose (vacina todas as fêmeas entre 3 a 8 meses(dose única))(zoonose)(vacina B19(só antes da puberdade); RB51(adultas))(causa problemas reprodutivos)
5.4. PNCEBT Tuberculose (diagnóstico e descarte de positivos)(notificação obrigatória)(zoonose)
5.5. Carbúnculo Sintomático / Clostridioses (duas doses de vacina com intervalos entre 4 e 6 semanas)(A 1ª dose é feita na 8ª semana em bezerros filhos de vacas vacinadas)( 1ª dose feita na 2ª semana em bezerros filhos de vacas não vacinadas)(revacinar 1x ao ano)(fêmea gestante vacinar 2 a 6 semanas antes do parto)
5.6. Botulismo (Prevenção 1.Sal mineral; 2.Aguadas de qualidade; 3.Eliminação de carcaças; 4.vacinação (iniciar aos 12 meses; duas doses entre 4 a 7 semanas primovacinação; revacinar anualmente)
5.7. Mastite Ambiental 
5.7.1. Redução da contaminação na extremidade dos tetos, por meio de um bom manejo do ambiente;
5.7.2. Uso de pré-dipping;
5.7.3. Redução da quantidade de água utilizada durante a ordenha para limpeza da vaca e dos equipamentos;
5.7.4. Adequada manutenção do equipamento de ordenha;
5.7.5. No momento da secagem, o uso de tratamento de vaca seca em associação com selante interno de tetos auxilia na prevenção de novos casos de mastite causados por coliformes.
5.7.6. Uso de vacina J5;
5.7.7. O uso de 3 doses de vacina E. coli J5, administrada na secagem, 30 dias depois, e nos 10 dias após o parto reduziu a incidência de mastite clínica nos 100 primeiros dias de lactação de 12,8% em animais não vacinados, para 2,6% em animais vacinados;
5.7.8. Vacas vacinadas com J5
· Menor risco de descarte;
· Redução de 75% de perda de produção.
5.8. Mastite Contagiosa 
5.8.1. A transmissão ocorre Principalmente durante a ordenha, por meio das teteiras e pelo equipamento de ordenha, pelas mãos dos ordenadores e panos/esponjas de uso múltiplo;
5.8.2. Estimulação do sistema imune: Aumentar a capacidade da vaca de eliminação das infecções crônicas;
5.8.3. 50 vacas com mastite crônica S. aureus:
· Grupo vacinado: 3 doses da vacina (1 15 e 21) + tratamento IM por 5 dias (16 a 20dias)
· Grupo controle: Somente tratamento com IM
· Resultados :
- Vacinação + tratamento = 40% de eliminação 
- só tratamento = 9% de eliminação.
· Vacina reduz de 42 a 54% de CCS
· Aumenta a taxa de cura espontânea;
· Programa de vacinação
· 1ª Dose – durante a SECAGEM,
· 2ª Dose – Após 4 semanas,
· PARTO
· 3ª Dose – 14 dias pós-parto.
5.8.4. Adequado manejo de ordenha (pré e pós-dipping);
5.8.5. Correta manutenção e uso do equipamento de ordenha;
5.8.6. Tratamento da mastite clínica durante a lactação;
5.8.7. Descarte e/ou segregação de vacas com mastite crônica;
5.8.8. Tratamento da vaca seca 
5.8.9. Monitoramento da saúde da glândula mamária;
5.9. Leptospirose 
5.10. Rinotraqueite infecciosa bovina 
5.11. Diarréia bovina 
5.12. Como os parasitas sugam os lucros da fazenda:
· Redução na produção de leite;
· Redução na produção de carne;
· Redução na fertilidade;
· Couro.
5.13. Controle da verminose bovina 
· Benefícios:
· Ganho: e1 a 3 @/ano;
· Redução da idade de abate (+-1 ano);
· Antecipação da idade de reprodução das novilhas (1 a 1,5 meses);
· Maior ganho de peso na próxima estação chuvosa;
· Aumento da produção leiteira (+-180kg/lactação);
· Retorno de 457,46% em 2 anos.
5.14. Controle de Carrapatos 
5.14.1. Recomendações de controle estratégico 
· Intervalo para aplicações: 
· 21 dias para pulverização (5 ou 6 tratamentos);
· 30 dias para Pour-On / injetáveis (3 a 4 tratamentos).
5.14.2. Antes de implementar-se um programa de controle de carrapatos, deve-se verificar a eficácia do produto utilizado.]
5.14.3. Pulverizando 
· Usar bico em leque;
· Alta pressão (para banhar os carrapatos não os pelos);
· Pulverizar no sentido contrario aos pelos;
· Pulverizar de baixo p/ cima;
· Pulverizar todo o corpo do animal;
· Usar 5L da calda por vaca, deixar o animal bem molhado;
5.14.4. Iniciar o programa em época pré-determinada para cada região;
- D zero: Outubro (inicio das chuvas);
- O 2° tratamento deve ser feito 21 dias após o 1°;
- Mesmo que aparentemente o animal não precise mais ser pulverizado, precisamos fazer o 2° tratamento 21 dias após o 1°;
- O 3° tratamento será 21 dias após o 2°, mesmo que não visualizemos os carrapatos, ainda tem as larvas e ninfas;
- Em Fevereiro iniciamos outra sequencia de tratamento de 21 em 21 dias;
- A população de carrapatos na fazenda já estará bem controla ao final;
- Após a implementação desse programa, só iremos efetuar tratamentos no inicio da próxima primavera(Outubro);
- Nesse meio tempo vamos pulverizar apenas os animais susceptíveis, quando observarmos infestações (tratamento Tático).
PRODUÇÃO DE LEITE A PASTO
 
1. SEMI-EXTENSIVO – 1200 A 2000L.
2. SEMI-INTENSIVO – 2000 A 4500L.
3. INTENSIVO – ACIMA DE 4500L.
4. PASTAGEM
4.1. Escolha da espécie 
• Cynodon (200kg/ha ano de N – lotação de 5 a 7 vacas/ha – 13 a 15L) 
• Pennisetum
– Alto potencial de produção de forragem 
– Adaptada às condições climáticas predominantes em todo o país 
– Produção de leite de 12 a 14 kg/vaca na estação chuvosa sem o uso de concentrados 
– Produção de leite de 15.000 kg/ha por 180 d, durante a estação chuvosa 
– Disponibilidade de 15 a 18 kg de massa verde por vaca 
– Capim-elefante com suplementação com cana-deaçucar e uréia no período seco, produção média de 9,8 a 14 kg com lotação de 6 vacas/há
- Período de ocupação (1, 3, 5) 
– Entrada 1,10 m e saída 0,60 m.
• Panicum 
– Mombaça e Tanzânia 
– Produz em torno de 10 a 12 L/vaca podendo produzir 3 a 4.000 L/vaca/ano 
– Manejo 
 • Mombaça – 90 cm e 30-40 cm 
 • Tanzânia – 70 cm e 30-40 cm
• Brachiaria 
– B. brizantha tem sido utilizada pelas suas características de adaptabilidade a essas condições, valor nutritivo e produtividade por área. – Produção de 9 a 15 kg L/dia 
– Adaptação às diferentes condições de clima e solo, baixa fertilidade, e a sua facilidade de manejo
– Importante alternativa para produção em sistemas semiextensivos 
– Suplementação - 1 a 3 kg/leite/dia 
– Entrada 40 cm- saída 20-25 cm 
– Pastejo contínuo – 20 a 40 cm
· Forragens de inverno
• Aveia preta 
– Alto teor de PB – 26% 
– Baixos níveis de FDN 
– Animais podem atingir elevada produção de leite (15 a 18 kg)
• Azevém
– Elevado teor de PB (até 22%)
– Baixo teores de FDNe FDA 
– Elevada digestibilidade (acima 75%) 
– Elevada produção de leite (15 a 20 kg)
4.1.1. Clima
4.1.2. Solo
4.1.3. Temperatura
4.1.4. Radiação solar
4.1.5. Umidade
4.2. Manejo de Pastagens
4.2.1. Produção de forragem 
4.2.2. Objetivo:
· Maior resposta animal (leite/ha);
· Maior quantidade de forragem disponível, mas com qualidade.
4.2.3. Desempenho animal
• Disponibilidade de forragem – taxa de lotação.
4.2.4. Adubação 
• Para aumentar a capacidade de suporte da pastagem, propiciando aumento significativo na produção por área, deve-se usar a adubação.
• A resposta em produção/animal é baixa;
• Produção/área incremento é marcante;
• N, P, K, S, Ca, Mg;
• Ca e Mg – cálcário – implantação;
• P – estabelecimento da pastagem; 
– Fosfatos solúveis (supersimples, supertriplo, MAP, DAP) – pH próximo do neutro ;
– Fosfatos naturais – pH mais ácido – melhora solubilidade;
• K – metabolismo vegetal (fotossíntese, translocação de CHO, ativação de enzimas, etc);
• Também é importante para potencializar a ação da adubação nitrogenada • É aplicado parte no plantio junto com P, para favorecer o crescimento das plântulas;
• Restante juntamente com N, parceladamente, no período de maior crescimento das plantas.
- N – tem papel fundamental na produção de forragem;
- Propicia condições à elevação na produção de folhas e redução na senescência das mesmas, melhorando razão folha/colmo e PB. 
- Melhora a digestibilidade e com isto o valor nutritivo da forragem.
• S e micronutrientes – quando necessários deve ser realizado após ou juntamente com a adubação nitrogenada, preferencialmente na época das chuvas 
• Fontes de S – supersimples, sulfato de amônio, gesso agrícola;
• Micronutrientes – sais e óxidos.
4.3. ESTRATÉGIAS PARA INVERNO
· Inverno 
• Pastagens diferidas;
• Pastagens de inverno;
• Produção de forragens ou capineiras;
• Produção de silagem e feno;
• Suplementação com ração;
· Suplementação com volumosos 
– Fator determinantes para o aumento da produtividade
– A suplementação traz efeitos importantes:
• Corrigir deficiências nutricionais;
• Auxiliar no manejo de pastagem;
• Aumenta a capacidade de suporte;
• Aumenta a produção de leite por área.
4.3.1. Suplementação 
– Deve-se avaliar o pasto ou a forragem a ser ofertada;
– Suplementação no período de inverno é totalmente diferente daquela a ser utilizada para o período de verão;
– Deve-se avaliar o custo;
– Regiões tropicais e subtropicais
· 
· 
· INVERNO 
• Vacas até 12 kg – não precisam suplementação, se utilizam pastagens bem manejadas;
• Vacas com produção superior:
– Forragens conservadas;
– Concentrados energéticos/proteicos;
– Silagens;
– Feno.
· SILAGENS 
– Milho ou sorgo;
– Capim Mombaça, Tanzânia, cana-de-açúcar.
· FENO
– Cynodon- Coastcross, Tifton 85;
– Alfafa.
· CONCENTRADOS 
– 1 kg para cada 3 kg de leite;
– Aumento de 0,5 a 1 kg de leite por kg de concentrado fornecido.
· PRODUÇÃO
– A pasto sem suplementação – 9 a 10 kg.
– Com suplementação – 13 a 15 kg.
· CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A produção de leite nunca será extinta.
• Há tecnologias e formas de aumentar a produção de leite sem grandes investimentos.
• Pastagens bem manejadas e suplementação – produção de 3000-4500/vaca/ano.
MANEJO REPRODUTIVO EM BOVINOS DE LEITE
1. Índices de Avaliação da Eficiência Reprodutiva
1.1. Parâmetros Reprodutivos 
1.1.1. Período de serviço 
· É o período, em dias, do parto até a primeira cobertura ou IA fértil confirmada pela gestação. 
· Para obter intervalo entre partos (IP) de 12 meses (ideal), o PS não poderia exceder a 85 dias.
· AUXILIA
· Na avaliação do estado nutricional e sanitário dos animais;
· Retorno a atividade ovariana luteal cíclica;
· Eficiência de observação do cio e da IA;
· Comportamento sexual e na qualidade seminal do reprodutor.
1.1.2. Intervalo Entre Partos (IP)
· É o período em meses decorrente da data do parto anterior até o presente parto. 
· Está diretamente relacionado ao PS. 
· A análise deste índice fornece avaliação geral da performance reprodutiva do rebanho.
1.1.3. Taxa de Detecção de Cio (DC)
· Avalia a eficiência de detecção de cio, sendo calculada por intermédio da seguinte fórmula: 
– DC (%) = (21/IC) x 100
• DC = taxa de detecção de cio;
• 21 = média de dias do ciclo estral em bovinos; 
• IC = média, em dias, dos intervalos entre cios obtidos no rebanho. 
· Esta taxa é influenciada pela eficiência de observação de cio, pelo tempo de observação e pelos sinais de cio, pelos problemas reprodutivos, entre outros.
1.1.4. Serviços por Concentração 
· É obtido pelo número de serviços (inseminação ou monta) necessários para a fêmea se tornar gestante.
· Este parâmetro permite avaliar a eficiência do inseminador e a performance reprodutiva do touro e da fêmea.
1.1.5. Taxa de Concepção ao Primeiro Serviço (TCPS)
· É obtida pelo número de fêmeas prenhes ao primeiro serviço (IA ou monta) em relação ao número total de fêmeas inseminadas ou cobertas. 
· Avalia a eficiência de inseminação ou da monta e a performance reprodutiva da fêmea e do reprodutor.
1.1.6. Taxa de Gestação 
– É um índice que avalia a fertilidade da fêmea e do reprodutor (ou sêmen), bem como a eficiência de detecção de cio e da inseminação (ou monta).
1.1.7. Taxa de Natalidade (TN)
· Refere-se ao número de bezerros (as) nascidos vivos.
· Sendo calculada pela seguinte fórmula: 
– TN = (BV/FT) x 100 
• TN = taxa de natalidade; 
• BV = número de bezerros nascidos vivos; 
• FT = número total de fêmeas em reprodução, a serem avaliadas no final de determinado período (anual)
1.1.8. Intervalo parto-primeiro serviço (Excelente: 55-64,
Adequado: 65-75)
1.1.9. Taxa de detecção de retorno ao cio (E.: +68%,
A.: 59-68)
1.1.10. Taxa de prenhez ao primeiro serviço (E.: +58% A.: 52-57)
1.1.11. Taxa de prenhez global 
1.1.12. Taxa de descarte por falhas na concepção (E.:4-7 A.:8-10)
1.1.13. IEP (E.:350-369 A.:370-376)
1.1.14. Meta do desempenho reprodutivo 
– Vacas em lactação - 83% do rebanho 
 • 58% prenhas 
 • 25% vazias
– Vacas secas- 17% - todas prenhas.
2. Controle Reprodutivo 
2.1. Data de nascimento 
2.2. Identificação dos animais 
2.3. Ocorrência de cio 
2.4. Data da IA 
2.5. Confirmação da prenhez 
2.6. Previsão de secagem 
2.7. Data do parto 
2.8. Abortos
3. Manejo Reprodutivo 
3.1. Maternidade 
3.2. Anestro pós-parto
- Aumenta o IEP;
- Diminui o n° de lactações.
3.3. Estado nutricional pré e pós-parto;
3.4. Involução uterina;
3.5. Produção leiteira;
3.6. N° de parições;
3.7. BEN – Anestro 
· Exerce grande influência na regulação da liberação de GnRH e gonadotrofinas hipofisárias (FSH e LH).
· – BEN durante as 3-4 semanas pós-parto está altamente relacionado com a ocorrência da 1ª ovulação.
· GH, Insulina, Leptina, IGF-I.
· A suplementação de energia no período pós-parto leva a um retorno mais precoce à ciclicidade.
· ECC – vacas que perdem 0,5 ponto de escore corporal ovulam antes do que vacas que perdem 1 ponto ou mais.
· LH.
· Insulina – vacas de alta produção possuem menores concentrações.
3.8. Involução uterina
· Lóquio – após 3 semanas útero elimina e volta ao normal.
· Complicações puerperais (distocia, RP, infecção uterina, cetose, hipocalcemia).
· A contaminação uterina libera citocinas que reduz a esteroidogênese pelas células da granulosa.
· A falta de atividade ovariana pode prejudicar a eliminação de patógenos no útero.
· – PVE - 60 dias
4. Sistema de Acasalamento 
4.1. Monta natural 
4.1.1. Economiza mão de obra;
4.1.2. Possibilita melhor aproveitamento do cio;
4.1.3. Dificulta o registro dos dados;
4.1.4. Risco de acidentes;
4.1.5. Transmissão de doenças reprodutivas;
4.1.6. Baixa variabilidade genética.
4.2. Monta Natural Controlada 
4.2.1. Vaca é exposta ao touro somente durante o cio;
4.2.2. Facilita o registro dos dados;
4.2.3. Aumenta a vida útil do touro;
4.2.4. Acarreta maior perda de cios;
4.2.5. Proporção touro:vaca - 1:33 até 1:10;
4.2.6. Exames de rotina.
4.3. Inseminação Artificial 
4.3.1. Menor custo por concepção;
4.3.2. Melhoramento genético e produtivo;
4.3.3. Redução da dificuldade de partos;
4.3.4. Cruzamento entre raças;
4.3.5.Acasalamento corretivo;
4.3.6. Controle zootécnico;
4.3.7. Padronização do rebanho;
4.3.8. Melhor controle sanitário.
Falhas e baixa fertilidade na IA:
4.3.9. Detecção de cio;
4.3.10. IA momentos inapropriados; 
4.3.11. Baixa qualidade do sêmen; 
4.3.12. Mortalidade embrionária.
4.4. Por que usar IATF em rebanhos leiteiros? 
4.4.1. Conseguimos induzir atividade ovariana em vacas em anestro.
4.4.2. Podemos programar as inseminações, os nascimentos e, conseqüentemente, a produção leiteira, conforme a necessidade, (manter a produção constante durante o ano ou aumentar a produção em períodos de entressafra).
4.4.3. Diminuição do intervalo parto-concepção, com conseqüente aumento da produção de bezerros e leite (eficiência reprodutiva).
4.4.4. Diminuição de custos de manutenção, pela redução do período ocioso das vacas do rebanho.
4.4.5. Em vacas de leite os protocolos utilizados são baseados em P4 e E4 ou GnRH.
4.4.6. Ovsynch.
4.4.7. Primeira dose – 44 a 54% de ovulação.
4.4.8. Indicações deste protocolo: 
– Animais com boa condição corporal (3 ou superior). 
– Animais com intervalo pós-parto acima de 60 dias. 
– Animais com presença de CL ou folículos acima de 8 mm (Ultrassom).
4.4.9. Vacas em anestro 
• Indicações deste protocolo: 
 – Animais com média condição corporal (2,5). 
 – Animais com intervalo pós-parto menor que 60 dias. 
 – Animais sem presença de CL ou folículos inferiores a 8 mm (Ultrassom).
4.5. A ultra-sonografia seria muito útil nas rotinas reprodutivas
4.5.1. Diagnostico de falha de ovulação 
4.5.2. Diagnostico precoce da gestação (27 – 30 dias)
4.5.3. Identificação de gêmeos 
4.5.4. Sexagem fetal 
4.5.5. Perda embrionária precoce
4.5.6. Infecções sub-clinicas (pós-parto).
4.5.7. • Sexagem fetal (55 – 70 dias)
– Identificação do tubérculo genital 
– Perto do umbigo: macho 
– Perto da cauda: fêmea 
– > 95% de acurácia.

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