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ISPTLO 1º ANO CURSO PEDAGOGIA

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INSTITUTO SUPERIOR POLOTECNICO DO LIBOLO
(ISPTLO)
Curso de Pedagogia
Psicologia Geral
1º ano
Professor Fernando Francisco Cafanda Manuel
2020
1º Tema: Psicologia como Ciência
- Esboço histórico da Psicologia
- Objectos de estudo da psicologia
- Objectivos e tarefas da psicologia
- Estrutura e ramos da psicologia
- Relação da psicologia com as outras ciências.
Objectivo do tema 
Compreender a importância do surgimento da Psicologia como ciência do Comportamento.
Introdução
As questões sobre o comportamento humano remontam desde antiguidade, o homem desde cedo, levou sempre em consideração o comportamento do outro, mas ainda assim se assiste no nosso quotidiano reflexões como:
Quase todos nós gostaríamos de saber porque agimos de um modo e não do outro. Pensamos que talvez com razão que seriamos mais felizes se conhecêssemos os motivos dos nossos comportamentos. pensamos que seriamos mais bem sucedido no trato com os outros se conhecêssemos melhor os seus comportamentos.
 Esboço histórico da Psicologia
A história da psicologia pode ser dividida em duas parte: antes da psicologia como ciência e a psicologia como ciência. 
A psicologia antes de ser considerado como ciência foi caracterizada por três período. 
Período animista, período filosófico e período empírico.
Vamos ver em pequenos resumo como era analisado o comportamento e pensavam os eruditos em cada período.
Antes da psicologia como ciência Período Animista
Neste período, as particularidades psicológicas do homem eram atribuídas a acção da alma. O homem primitivo não fazia a distinção clara entre a alma e o corpo. Estes conceitos formavam-se como resultado da interpretação pré-científica dos fenómenos da vida e da consciência entre as quais constavam: o sono a morte, desmaio, etc.
Consideravam por exemplo que os sonhos eram impressões da alma que este deixava o corpo durante o sono e vagueava pela terra. Interpretavam a morte não como etapa final do processo vital, mas como uma espécie de sono em que a alma não regressava por uma razão qualquer para o corpo.
O homem primitivo interpretava a alma como sócio do homem, as necessidades, os hábitos e as condições de existência são as mesmas que as dos homens viventes.
As almas dos mortos constituíam as mesmas comunidades que das pessoas vivas com as mesmas ocupações e regimes sociais. As pessoas vivas e as almas dos mortos estão em dependência mútua e ligação material. Com o passar dos tempos estas ideias foram dando lugar as outras ideias, isto é, uma nova forma de pensar, ideias filosóficas.
Este período começa dos milhares de anos e termina nos séculos VI e V antes de Cristo. Partidários desta Tales VI e V a. C., Anaxímenes V a. C. e Heráclitos VI e V a. C. 
Período Filisofico
O período filosófica foi criada no séc. IV a. C com a origem da palavra psicologia. As primeiras ideias psicológicas nasceram na antiga Grécia com os grandes filósofos como: Sócrates, Platão e Aristóteles.
Todas conquistas positivas dos filósofos naturalistas e mitológica, foram sistematizados por Aristóteles, o maior filósofo grego.
 Aristóteles foi o detentor de uma grande obra sobre a alma, na qual analisava as diferentes partes da psique.
Para Aristóteles o corpo e a alma são indivisível com a forma e a matéria, a alma não pode separar-se da vida orgânica.
De acordo com seu conceito a alma ficava incluída na teoria geral da vida, Aristóteles, foi o primeiro a explicar a ideia do desenvolvimento psíquico, (considero ele como o primeiro psicólogo). Ele distinguiu três formas diferentes de alma: a alma vegetal, a alma animal e a alma humana. Neste período, o objectivo dos filósofos era deter e explicar todos os problemas relativo a alma. Este período terminou no sec. XVI e XVII depois de Cristo.
Período empírico
No século XVII, porém, uma nova força tornou-se dominante, o empirismo, traz consigo uma nova forma de pensar e de analisar o comportamento, a observação da própria natureza.
Os grandes empiristas desta período foram René Descartes e John Lock (1632-1704) e outros.
Este período teve um defensor enérgico na pessoa do filósofo inglês John Lock.
O empirismo adotou um novo método e uma tarefa, o método dos empiristas é a observação e em certa medida a experimentação.
A concepção empirista é que a mente desenvolveu-se através acumulação progressiva da experiência sensorial.
A Psicologia como ciência
Movimento históricos da psicologia
Falar dos m. históricos da psicologia é falar do percurso, do caminho que a psicologia percorreu até aqui, entretanto, os movimentos mais estudados na história da psicologia são:
M. Estruturalismo, M. Funcionalismo, M. Gestaltismo, M. Behaviorismo, M. Interacionismo ou Construtivismo e M. Cognitivismo
Todos este movimentos e outro, não só contribuíram para o desenvolvimento da psicologia como ciência, mais também na resolução de muito problemas no campo da pedagogia, e a sua aplicação permite compreender a vida social do homem na comunidade. 
M. Estruturalismo
Movimento Psicológico Estruturalismo, conhecido como psicologia da consciência: O termo estruturalismo é de E. B Titchenner (1867-1927), aluno de Wundt, ele vocacionava-se ao estudo da estrutura da consciência, isto é análise dos factos da consciência, descrição dos seus elementos mais simples como: As reflexões e as imaginações, o estudo das experiências, as sensações, emoções e percepções nos seus componentes mais simples. Por outras palavras o estruturalismo dedica-se ao estudo analítico da mente humana adulta normal, e esta, se realiza mediante a introspecção método concebido por Wundt.
Edward Bradford Titchener (1867-1927) foi um psicólogo estruturalista britânico. Estudou em Leipzig, Alemanha com o mestre Wundt. Voltou para o Reino Unido e tentou divulgar a nova psicologia, mas esta não foi aceita pelos demais filósofos da época. Isso o levou aos Estados Unidos onde alunos de todo o país vinham ouvir e estudar sua nova psicologia.
Está é uma Psicologia Americana, os seus são representantes Wilhelm Wundt e E. B. Titchenner.
 O estruturalismo foi proclamado em 1879 por E. B. Titchenner no Século XIX.
O objecto de estudo são os processos dos elementos da consciência (elementos da consciência). O método utilizado foi à introspecção controlada, que se refere a observação interna do indivíduo
A população estudada foram os seres humanos treinados, nomeadamente os próprios psicólogos. A escola estruturalista conseguiu ganhar mérito académico, por separar a psicologia como ciência independente da filosofia.
M. Funcionalismo
Foi o primeiro sistema da psicologia genuinamente americano desenvolvido nos E.U.A.
Começou com William James (1842-1910), considerado maior psicólogo americano. Eles não pretendiam substituir o estruturalismo, apenas contestavam as limitações do mesmo. Foi o próprio Titchener que terá atribuído o nome funcional a este movimento.
Para James a consciência não pode ser dissecada e reduzida a pequenas telhaços que depois eram relacionadas, associadas e juntados de forma a ganhar significado. 
Segundo William James, a maneira adequada para estudar a consciência era analisar as suas características e estudar as suas funções. Esteve interessado a estudar a função do comportamento da consciência no organismo e sua adaptação ao meio. 
A fundação do M. Funcionalismo como escola formal iniciou uma universidade de Chicago em 1894.
Representantes do Funcionalismo, são: John Dewye, James Angell.
O objecto de estudo do funcionalismo foi: Os processos mentais como uma uidade, sobretudo à medida que ajuda as pessoas a sobreviverem e adaptarem-se. 
O seu método de estudo foi a introspecção formal (método objectivo).
A população estudada foram: os seres humanos (adultos, ocasionalmente crianças e animais complexos).
 O funcionalismo surgiu em oposição ao movimento estruturalismo de Titchener. 
William James, nasceu  em Nova Iorque, 11 de Janeiro de 1842 e morreu na cidade Tamworth,  em 26 de Agosto de 1910, foi um filósofo e psicólogo americano e o primeirointelectual a oferecer um curso de psicologia nos Estados Unidos. 
James foi um dos principais pensadores do final do século XIX e é considerado por muitos como um dos filósofos mais influentes da história dos Estados Unidos enquanto outros o rotularam de "pai da psicologia americana”
M. Gestaltismo
Grestalt é uma palavra alemão que significa: «forma», estrutura, contorno, limites ou configuração, podemos também dizer que gestalt é um conjunto de coisas que se prendem, se apoiam e se determinam reciprocamente (Campos 2003). Esta escola da «forma» foi fundada em 1912 por Max Weitheimer (1883-1943), chegou mesmo ao instituto de Psicologia em Frankfurt na Alemanha.
Estes pensadores contestavam a abordagem estruturalista de Wundt, segundo o qual as percepções são constituídas pela soma de numerosas sensações elementares.
Para eles, numa percepção, o todo é diferente soma das partes, o «todo é maior do que a soma de suas partes», o que é aprendido é mais do que a soma das partes. percepção nos apresenta primeiramente um todo, uma forma e uma configuração, depois é que paulatinamente vamos nos apercebendo das sua particularidades. 
Preocupou-se com a forma como as crianças aprendem em especial na escola.
Os gestaltistas utilizavam a expressão «Insight» para descrever a forma como ocorre a aprendizagem, segundo eles, quando um sujeito encontra uma situação problemática e consegue estrutura-la, podemos dizer que ocorreu aprendizagem, ou seja, um discernimento ou compreensão súbita. 
O insight pode se obter nas seguintes condições:
Um sujeito com um nível mental alto ou inteligente.
Um sujeito com uma vasta experiencia passada.
Uma situação de aprendizagem muito bem arrumada
Um sujeito com comportamento de tentativa ou ensaio e erro.
Nestas condições o insight ocorre facilmente.
O método utilizado pelos Gestaltista foi o método observação 
O seu objecto de estudo é a percepção do pensamento e a resolução do problema.
A população estudada foram os seres humanos e ocasionalmente animais complexos.
M. Behaviorismo
É uma escola de psicologia criada pelo americano John Watson (1878-1959) em 1913 no século XX.
Este movimento ficou dividido em três: Behaviorismo Clássico (Watson), Behaviorismo Radical (Skinner) e Behaviorismo Social (Bandura). 
Segundo estes, os psicólogos deveriam unicamente estudar o comportamento dos organismos dos homens e animais. Daí o nome Behavior que do Inglês significa comportamento, conhecido também como comportamentalista ou condutista. 
Watson, muito influenciado pelo Positivismo de Comte e pelo condicionamento Clássico de Pavlov, propôs-se a estudar um psicologia objectiva. 
Para Watson o objecto da psicologia não dará no futuro incluir o estudo da mente, da consciência ou da actividade mental, conceitos vazios de sentido.
 Watson defendeu que o interesse do domínio desta ciência terá de ser aquilo que directamente observável. 
Considerando para o efeito o organismo do ser a estudar, ignorando os estados da consciência subjectiva que estavam na base da psicologia clássica, por esta não ser directamente observável.
População estudada seres humanos e animais.
O Behaviorismo tem por objectivo estudar o sujeito por fora, na formulação de leis de comportamentos suceptíveis de permitir previsões, recusando tomar em conta o que se passa ou não no espírito do mesmo. 
Pretende assim tornar esta ciência totalmente objectiva, o seu método já não é a introspecção mais sim a observação vulgar. 
Não pretende ser puro espectador da actividade humana, quero controlá-la e orientá-la como fazem todas outras ciências naturais. Por esta razão recorreu aos métodos das ciências objectivas da medida. 
O Behaviorismo pretendeu ser teórico e prático
M. Behaviorismo
 John Broadus Watson nasceu em Greenville a 9 de Janeiro de 1878 morreu a 25 de Setembro de 1958 em nova York , foi um Psicólogo estadounidense, fundador da escola do conductismo. Enaugorado em 1913.
 Foi um dos psicólogos americano mais importante no século xx 
M. Interacionismo ou Construtivismo
Lev Vygotsky (1896-1934)
Tanto Vygotsky como Piaget partilham a visão construtivista, que assente na ideia de que a única aprendizagem significativa é a que ocorre através da interacção entre o sujeito, o objecto e outros sujeitos.
Para eles, o potencial educativo e desenvolvimentista das tarefas de ensino, não sejam nem muito difíceis nem muito fáceis para o sujeito. 
Piaget defende que as tarefas devem provocar um desequilíbrio cognitivo moderado que permita ao sujeito passar por um processo de assimilação e de acomodação que potencie o desenvolvimento dos esquemas mentais, em direcção a uma nova equilibração e por aí adiante. 
Já Vygotsky, sugere teoria da zona de desenvolvimento próximo, com mutas semelhanças com a teoria da equilibração de Jean Piaget.
Segundo ele, aprendizagem mais significativa é que se baseia no processo de construção do conhecimento por parte dos alunos. 
Vygotsky defende que a criança aprende melhor quando é confrontada com tarefas que impliquem um desafio cognitivo não muito discrepante, ou seja, que se situem naquilo a que ele chamou de zona de desenvolvimento próximo (ZDP) e zona do desenvolvimento real (ZDR).
Vygotsky enfatiza ainda ligação entre as pessoas e o contexto cultural em que vivem e são educadas. 
De acordo com ele, as pessoas usam instrumentos que vão buscar à cultura onde estão imersas e entre esses instrumentos tem lugar de destaque a linguagem, a qual é usada como mediação entre o sujeito e o ambiente social
M. Cognitivismo
O movimento cognitivo surgiu na década de 1960, por intermédio de Ulric Neisser. É um movimento que se propõe estudar como as pessoas são capazes de perceber, aprender, lembrar e pensar sobre determinadas situações da vida.
Segundo este movimento, a tarefa da psicologia é descobrir as leis que estabeleçam conexão entre o comportamento e a variedade de aspectos e elementos com os quais o comportamento está relacionado.
Este movimento discorda com a utilização do método introspecção; adoptou um modelo positivista como método de investigação científica. 
O mesmo nega a ideia de que devemos unicamente estudar aquilo que é directamente observável segundo o behaviorismo, advoga a ideia de que há estados mentais internos, ou seja as crenças e as motivações que podem desencadear certos comportamentos.
Os factores que estiveram na base do surgimento do Cognitivismo foram, por um lado, o fracasso do behaviorismo em explicar os aspectos mais elevados do comportamento humano a partir do paradigma estimulo-resposta (E-R), que era linear e muito mecânico, tendo substituí-lo por um esquema circular e mais complexo. 
POR HOJE É TUDO
ESTAREMOS JUNTOS NA PROXIMA SEMANA, DANDO O COMEÇA AO UM NOVO SUBTEMA. 
Definição e Objectos de estudo da Psicologia
DEUS ABENÇOE AS VOSSAS VIDAS.
Conceito e Objecto de estudo da Psicologia
Objectivo
Compreender a importância do surgimento da Psicologia como ciência do Comportamento.
Conceito e Objecto de estudo da Psicologia
Surgimento da psicologia. A psicologia surgiu como ciência devido a necessidade de conhecer, compreender com profundidade e poder explicar cientificamente o chamado mundo espiritual do homem. Isto é: o seu pensamento, emoção, sentimento, memoria, imaginação do homem, tal facto originou o desenvolvimento de um corpo mais rigoroso do conhecimento relativo. Este corpo de conhecimento chama-se PSICOLOGIA
Na história do empreendimento cientifico a psicologia é considerado como uma disciplina relativamente nova, em quanto muitas outras disciplinas como a física, química, biologia tem tradição que remonta desde antiguidade. 
Mas, com o desenvolvimento da técnica e da tecnologia e porque a ciência está sempre e constante mutação e transformação, só na segunda metade do sec. XIX é que a psicologia separou-se da filosofia, concretamente no ano 1879, devido a diferença de abordagens, enquanto a filosofia dava ênfase aos valores empíricos (morais e éticos) a psicologia apresentava uma atitudede indagação cientifica.
A data escolhida usualmente para o inicio da psicologia foi o ano 1879. assim porque neste ano o Medico Fisiologista WILHELM WUNDT (1832-1920) fundou o primeiro laboratório experimental de psicologia, na universidade de Lepizig na Alemanha, foi ele o primeiro a declarar-se como psicólogo.
Conceito da psicologia 
Etimologicamente a palavra psicologia deriva do grego das expressões Psykhé = Alma e Logos = razão, ciência. 
Nesta conformidade a psicologia era tida como a ciência que estuda a alma, o espírito, a consciência e a mente humana. Mas como a ciência não é estática é dinâmica está sempre em mutação, o conceito da psicologia sofreu alterações. 
No sentido mais lato da palavra, a psicologia é actualmente o estudo cientifico do comportamento observável e mensurável dos seres humanos e animais. 
Numa perspectiva diferente o estudo das sensações, percepções, emoções, pensamentos e acções do homem.
A psicologia é a ciência que estuda a mente e o comportamento do ser humano e de animais através das suas relações com o meio físico e social. OLIVEIRA (2016, s. p.).
A psicologia é a ciência da conduta humana e animal. SILVA (1994, p. 11)
A psicologia é a uma ciência, um corpo de conhecimentos sobre nós próprios. SPRINTHALL e SPRINTHALL (1993, p. 3) 
A psicologia é entendida como a ciência do comportamento, considerando-se comportamento toda e qualquer manifestação de um organismo: andar, falar, correr, gritar, estudar, aprender, esquecer, gostar, odiar, amar, trabalhar, brincar, passear, etc. PILETTI (2008, p. 8)
Objecto de estudo da psicologia
O objecto em psicologia não foi sempre o mesmo tendo variado ao longo do tempo durante muitos séculos a psicologia foi estuda pelos filósofos que estudaram, o espírito, a alma, a consciência e faculdades mentas.
Para John Watson o objecto de estudo de uma psicologia cientifica são os comportamentos dos seres humanos e animais
O que é comportamento? Pode definir-se como um conjunto de respostas adaptável e ajustado ao estímulo que lhe encadeia. 
O que são Estímulos? São fenómenos objectivamente observável e não os estados mentais, ideias, desejos e intenções etc. que incitam o organismo a executar uma resposta adaptável e adaptativa.
Objectivos e tarefas da psicologia 
Conhecer o psiquismo do indivíduo, 
Compreender com profundidade o mundo espiritual do homem.
 Explicar cientificamente o psiquismo humano
Prever o comportamento humano.
Tarefas 
1º Conhecer as regularidades dos fenómenos Psíquico dos seres humanos e animais, suas leis e mecanismo que a regulam.
2º Dominar as leis e os mecanismos que regulam estes fenómenos.
3º Estudar a Psique humana sua consciência e seus comportamentos
4º Aperfeiçoar a efectividade dos métodos
5º Oferecer conhecimento cientifico, teórico e prático para desenvolvimento multifacético do individuo.
Ramos da psicologia 
O desenvolvimento da sociedade e a sua cada vez maior complexidade levaram a uma mais rigorosa especialização da Psicologia e várias outras disciplinas. As duas guerras que o mundo teve envolvido bem como a existência de diferentes regimes políticos, a guerra fria que teve o seu auge na década de 50, o desejo por parte dos governos em neutralizar o inimigo, a guerra pela expansão dos valores culturais, a conquista do mercado umas auxiliada pela publicidade e outros provocando verdadeira guerra. 
Todos estes motivos levaram ou fizeram com que a Psicologia desenvolve-se muitíssimo nos nossos dias e se torna-se uma das ciências mais importante actualmente, dividindo-se em três grandes grupos de Ramos Da Psicologia, que são:
1º Grupo - actividade concreta do homem (profissão).
2º Grupo - aspecto relacionado com o desenvolvimento do Psiquismo (actividade cognitiva).
3º Grupo - aspecto Psíquico coexistente do individuo na sociedade (relação do indivíduo com os outros e com meio). 
Estes três grandes grupos de actividades ou ramos, demonstram o quanto é vasto campo de actividades cujo a sua classificação em ramos teve de obedecer critérios segundo qual partindo do principio que a Psique se desenvolve na actividade. 
1º grupo, de acordo com actividade concreta do homem, isto é profissões, neste grupo encontramos os seguintes ramos: Psicologia de Trabalho; Psicologia Pedagógica; Educacional e Escolar, Psicologia Jurídica; Psicologia Médica, Clínica e Psicopatologia; Psicologia Militar; Psicologia Desportiva; Psicologia Comercial; Psicologia Industrial; Psicologia Experimental; Psicologia Animal 
2º grupo; de acordo com o desenvolvimento do Psiquismo ou actividade Cognitiva, encontramos os seguintes Ramos: Psicologia das Idades; Psicologia do Desenvolvimento; Psicologia Evolutiva; Psicologia Especial; Psicologia Comparada; Psicologia Fisiológica ou Psicofisiologia.
3º grupo; de acordo o aspecto Psíquico Coexistente ou Relação do individuo na sociedade, encontramos os seguintes Ramos: Psicologia Social; Psicologia Consultiva ou Aconselhamento; Psicologia da Personalidade ou Diferencial; Psicologia da Comunidade; Psicologia do Consumidor .
Relação da Psicologia com outras ciências 
Como qualquer ciência para desenvolver-se e atingir a excelência exigida, que é fazer uma abordagem cientifica dos fenómenos ou problemas que as sociedades apresentam, a Psicologia não foge a regra, por isso ela teve que relacionar-se com outras ciências, assim sendo ela relacionou-se com: 
Psicologia e a Filosofia: durante muito tempo a psicologia foi simplesmente parte da Filosofia. Separou-se dela a partir do século XIX, constituindo-se em ciência independente, ela continua a ter relação com a Filosofia, no que diz respeito ao estudo do homem, como também tem relação com Antropologia e a ética. 
 Psicologia e a Medicina: o factor psicológico desempenha um papel importante no domínio da Medicina, principalmente quando surgem doenças como desequilíbrio mental (distúrbios mentais) produzido pelo diagnóstico e quando os mesmos são submetidos a um processo que visa a sua cura.
Psicologia e a Química: Esta inserção acha-se plenamente demonstrada pelos desequilíbrios da actividade psíquica do homem relacionadas com as transformações Químicas que se produzem no cérebro, e pelo facto de sua cura exigir medicamentos (produtos químicos). 
Psicologia e a Fisiologia: O psiquismo funciona no corpo humano, segundo um determinado mecanismo Fisiológico e Bioquímico. Demonstram que são pensamentos e afectividade do homem, que dirigem todas actividades do corpo, transmitindo as ordens desde o cérebro, através sistema nervoso (S.N) em forma de corrente eléctrica nomeadamente o comportamento dos neurónios (células nervosa). 
Psicologia e a Matemática: actualmente utiliza-se a matemática, mas apenas com a intenção de fazer dela instrumento de calculo e pesquisa, ou na analise estatística dos números obtidos mais principalmente para apresentar os resultados das pesquisas e leis psíquicas.
Psicologia e a Pedagogia: A Psicologia possui grandes significação para a pedagogia, pois que os conhecimentos referentes as leis do desenvolvimento da personalidade e as particularidades das idades referentes aos alunos que constituem a base para elaboração dos métodos eficazes da educação e do ensino. 
FIM
Tema da próxima Semana: 
Métodos de investigação em Psicologia
EDUCAI A CRIANÇA, E NÃO SERÁ NECESSARIO PUNIR O ADULTO. PITAGORA
VIVE A VIDA NA SUA PLENETUDE.
DEUS É VIDA
2º Tema 
Métodos de investigação em Psicologia
- Métodos fundamentais (Experimental e de Observação)
- Métodos Auxiliares (Clínico, comparativo, estatístico, testes e de levantamento)
Objectivo
Reconhecer a importância dos métodos de investigação em Psicologia e em outras ciências
Métodos são via ou conjunto de procedimento, caminhos utilizado pelo pensamento para atingir um conhecimento, recorrendo para o efeito a determinadas técnicas criteriosamente seleccionados tendo em conta o tipo de trabalho a realizar. 
Os métodos em psicologia estão divididos em Fundamentais e Auxiliares.
Os métodos Fundamentaisem Psicológica são: A Observação e a Experimentação.
Métodos de investigação em Psicologia
A Observação: é uma das actividades ou método mais difuso da vida diária, é considerada o caminho básico para se conseguir a informação. É um instrumento básico da vida científica.
A observação consiste na percepção atenta e planificada dos fenómenos dados. Permite recolher dados reais, ricos directamente da vida real. Neste método não há controlo de estímulo e a pessoa que está ser observada não pode aperceber-se disso.
A observação pode ser directa ou indirecta. A observação directa: é objectiva externa extrospectiva. Ela pode ser feita de forma científica e não científica.
A observação não científica é ocasional e quotidiana, aquela feita no dia à dia.
A observação científica é planificada rigorosamente e procura uma essência e explicação científica e psicológica. É introspectivo, interna e subjectivo.
A observação subjectiva é a observação de si próprio, observação do seu próprio comportamento e dos seus actos etc.
Vantagens
1ºProporciona-nos grandes quantidades de dados que se manifestam espontaneamente.
2º É uma forma económica de obtenção de dados.
3º Estuda-se os fenómenos em condições naturais.
Desvantagens
1º Uma simples observação, não permite distinguir os factos casuais dos factos necessários.
2º Não há controlo de estímulos, e, por isso, deve-se ou seja não se pode garantir a observação repetida dos fenómenos.
3º A interpretação pode ser subjectiva.
4º Deve-se esperar a casual aparição dos fenómenos para poder observar.
Experimentação
Este método é fundamental para o conhecimento científico e consiste no experimentador provocar aparição de fenómenos mediante o controlo de estímulos.
Descingiu-se duas formas fundamentais do método de experimentação, que são: Experiência natural ou de campo e a experiência de laboratórios.
A experiência natural ou de campo; consiste em mudar a investigação para a situação comum, natural( durante a aula, jogo, preparação de tarefa escolar etc.), criando as condições em que há actividade que se vai investigar, deve decorrer sem ser necessário que o experimentador intervenha na presença do sujeito da experimentação. 
Desta forma o investigador introduz os factores a investigar num ambiente natural.
A Experimentação Psicológica; é uma variante do método de experimentação natural, que se realiza sob a influência organizada da educação e ensino na qual se estuda a criança enquanto se ensina.
A Experiência de Laboratório: Este método realiza-se em condições de laboratório, com aparelho psicológico especiais onde o sujeito da experimentação actua segundo a instrução consciente, que sobre ele se experimenta, ainda que não saiba concretamente, o que se investiga, e com objectivo. Este método é utilizado para investigar as particularidades de atenção da memória, percepção. Na experiência de laboratório mede-se com muita precisão de tempo de reacção a força de resposta perante um estímulo, a rapidez e a direcção dos movimentos de uma pessoa etc. Este método requer, investigadores especializados capazes de utilizar os instrumentos especiais.
Vantagens
1º Consiste em controlo de estímulo, pelo que o experimentador pode repetir aparição dos factos quantas vezes for necessária.
2º Há mais possibilidade de distinguir entre os factos casuais e os necessários.
Desvantagens
1º Como há centro de estímulos perde-se a espontaneidade e naturalidade dos fenómenos.
2º É um método muito caro, pois são necessários muitos meios de investigação.
Métodos Auxiliares
Os métodos auxiliares são: Método Estatístico, Método comparativo, Método Clínico e Método Sociométrico.
Método Estatístico: é um conjunto de procedimentos que conduzem a discrição de uma situação de acorda a sua frequência, apresentando os dados de forma numérica, exemplo média e gráficos.
Método Comparativo: é um procedimento lógico que consiste na determinação das diferenças e das semelhanças existentes entre realidades pertencentes a domínios diferentes. 
Método Clínico: é um conjunto de procedimentos que consistem em estudar de maneira profunda os casos individuais, com o objectivo de evidenciar as particularidades ou alterações no funcionamento psicológico de uma pessoa.
O MÉTODO SOCIOMÉTRICO 
é definido como uma técnica que tem por fim revelar e apreciar a estrutura social de um sujeito ou grupos através da avaliação da frequência de aceitação ou não aceitação entre indivíduos que formam o grupo. 
O método Sociométrico consiste em pedir ao sujeito para escolher no grupo ao qual pertence ou poderá pertencer os colegas que gostaria de ter como companheiros.
 Este é uma técnica de avaliação ou de avaliar a interacção entre as pessoas.
Técnicas de invetigação
Técnicas são conjuntos de procedimentos que funcionam como instrumento de trabalho que nos permite pesquisar, recolher e tratar os dados ou informação com vista a obtenção de determinado resultado esperado.
As técnicas de investigação podem ser: Questionários escritos ou oral (inquérito e entrevista), biográfica e outros testes.
Leitura recomendada, Alvarenga (2012, p. 83 a 94) Metodologia Científica.
FIM
Aula para próxima Semana:
1º Prova de Frequência
DEUS ABENÇOE A TODOS VOCÊS E QUE HAJA MUDANÇAS NAS VOSSA VIDAS.
OBRIGADO!!!
3º Tema
Processos psicológicos fundamentais ou básicos e superiores ou complexos 
Objectivo
Compreender as funções dos fenómenos Psíquico no comportamento humano 
Processos psicológicos
Processos psicológicos ou fenómenos psíquicos, é um tema que tem sido muito abordado na neuropsicologia, na psicologia cognitiva, na psicologia clínica e na psiquiatria, pela sua grande influência no comportamento e saúde mental do ser humano. Fenómenos ou processos psíquicos é um conjunto de acções intimas que determinam o funcionamento interno de indivíduo em interacção com o meio social. Os processos psicológicos são subjectivos, entretanto, as suas funções derivam tanto das interacções de processos inatos e de processos adquiridos, em combinação com as experiencias e vivencias individuais com o meio. 
Portanto, eles têm as seguintes principais funções: dirigir, orientar, impulsionar, intensificar e guiar os comportamentos dos seres Humanos e animais.
Estes fenómenos são agrupados sobrenomes de: Percepção, Memória, Pensamento, Vontade e Sensação etc., que constituem o conjunto daquilo que se chama PSIQUISMO ou seja mundo Psíquico interno do Homem (vida Espiritual). Estas particularidades especificas, cujo o seu carácter especial consiste em pertencer ao mundo intimo do Homem que difere daquilo que o cerca que chamamos Fenómenos Psíquico. Por sua vez divide-se em dois: fenómenos psicológicos básico, e fenómenos psicológicos complexos. 
Fenómenos psíquico básicos
Os fenómenos psicológicos básicos, constituem a base do reflexo psíquico, que está presente em todos animais policelular, que são: Sensação e Percepção.
Sensação: é a resposta ou reacção física do corpo ao mundo físico, químico, biológico e psicológico etc. que resulta na activação das áreas primarias do córtex cerebral.
A partir da sensibilidade, que é a etapa inicial do desenvolvimento do psiquismo. este é o fenómenos psíquico simples e básicos, se observa nos animais possuidores de Sistema Nervoso rudimentar, isto é, nos vermes e insectos. 
A sensação é o fenómeno psíquico elementar, que resulta da acção da luz, do som, do calor, da acção mecânica sobre os órgãos dos sentidos. Existe uma relação causal entre o Estimulo exterior e o estado psicológico ao qual designamos sensação. 
Portanto, sensação é a detecção pelo corpo de um estímulo externo ou interno através dos sentidos. É o passo anterior para a percepção, ocorrendo antes que o cérebro seja capaz de interpretar o significado do estímulo recém detectado.
Alteração sensorial
Hiperestesia : quando a intensidade das sensações está aumentada, como na mania e na histeria, em que tudo parece mais bonito, mais colorido, ou, por outro lado, mais doloroso,barulhento, etc. 
Hipoestesia: quando as sensações estão diminuídas, como nos quadros depressivos, nos quais o paciente vê e sente o mundo sem graça, mais escuro, a comida fica sem gosto, etc. 
Anestesia: designa a abolição de todas as formas de sensibilidade. 
Analgesia: perda da sensibilidade à dor, com a conservação de outras formas de sensibilidade. Lima e et al.(2002, p. 8)
Tipos de sensações
Sensação Visual: o órgão sensorial que capta sensações visuais é o olho, por meio de uma retina que está por trás da pupila este envia a mensagem sensorial ao nervo óptico, por sua vez este leva ao cérebro para ser interpretado, posteriormente o cérebro envia a resposta do que estamos a ver. Aí temos uma sensação visual. www.pt.m.wikipedia.org
Sensação Auditiva: 
O nosso órgão sensorial que capta as sensações auditivas é o ouvido. As vibrações ao qual chamamos de som, entra no nosso ouvido e faz o nosso tímpano vibrar. Este ao abanar faz vibrar três ossos chamados ossícolos (martelo, bigorna, estribo) que enviam as vibrações para a cóclea. A cóclea é um órgão cheio de água que detecta a frequência do som e envia-a ao cérebro. A parte do córtex cerebral responsável por a audição reconhece o som e aí temos uma sensação auditiva.
Sensação Olfactiva:
 O órgão responsável pelo olfacto é o nariz. As moléculas aromáticas (cheiros) são inaladas (misturadas no ar) pelo nariz, onde há um conjunto de várias células chamado de epitélio olfactivo. Há prolongamentos das células receptoras que vão através da base do crânio para o bulbo olfactivo. O bulbo olfactivo envia sinais eléctricos ao cérebro que reconhece o cheiro e nesse momento temos uma sensação olfactiva.
Sensação Gustativa:
 Pelo gosto, é possível saber se aprecia um determinado tipo de alimento ou não. Os receptores do paladar detectam químicos dos alimento dissolvidos na saliva. Quando o químico do alimento é detectado pelos receptores, este envia sinais ao cérebro que reconhece o paladar do alimento. Aí temos uma sensação gustativa.
Sensação Táctil:
O sentido tacto está em toda a pele. Temos milhares de nervos na pele que, conforme a pressão que recai sobre ele, envia sinais ao cérebro e aí temos uma sensação tactiva.
Sensações Espaciais: O sentido do equilíbrio tem a ver com a sensação de lateralidade, de cima ou de baixo. É responsável pela sensação de elevação ou de queda. Um dos seus desvios é a tontura. 
Funciona a partir de um intrincado sistema de órgãos minúsculos existente no ouvido interno.
Sensações Espaciais reflectem os movimentos de partes isoladas do nosso corpo e o estado dos órgãos internos: Motoras (receptores nos músculos e tendões) Equilíbrio (receptores no ouvido interno e avisam-nos da posição cabeça) Proprioceptivas (receptores na face interna das vísceras - estômago, intestinos, pulmões). www.academia.edu
Percepção
As sensações são os elementos estruturais simples da forma da percepção, (cor, cheiro, luz, calor, movimento etc.).
Percepção é em Psicologia a função cerebral que atribui significado aos estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas. 
Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consiste na aquisição, interpretação, selecção e organização das informações obtidas pelos sentidos.
A Percepção é o processo ou resultado de se tornar consciente objectos, relacionamentos e eventos por meio dos sentidos, que inclui actividades como, reconhecer, observar e discriminar. 
 
Alteração da Percepção
O comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não na realidade em si. Por este motivo, a percepção do mundo é diferente para cada um de nós; cada pessoa percebe um objecto ou uma situação de acordo com os aspectos importante que têm para si própria.
Nossas percepções não são acabadas, mas sim provisórias até serem comprovada com uma nova informação. Se o objecto percebido não tem base nenhuma na realidade de uma pessoa, ela pode, literalmente, não percebê-lo. 
As percepções são normais se realmente correspondem àquilo que o observando vê, ouve e sente. Contudo, podem ser deficientes, se houver ilusões dos sentidos ou mesmo alucinações.
À medida que adquirimos novas informações, nossa percepção se altera:
Agnosia: perda ou diminuição da capacidade de reconhecer objectos, resultante de uma lesão em áreas. Ex. Um pessoa portador de hemiplegia pode apresentar incapacidade para nomear os objectos e descrever. 
Ilusão: é a percepção deformada de um objecto real e presente. A pessoa altera as qualidades do objecto e da percepção. Em geral é de curta duração, o indivíduo logo se dá conta da falsidade da percepção. Nem sempre patológica. 
Ex: Um cinto é tomado por uma cobra; uma sombra por uma imagem; um casaco no cabide por uma pessoa, etc. 
Alucinação: é uma percepção sensorial falsa não associada com estímulos reais externos. Para a pessoa com alucinação as situações por ele vivida Possuem: 1) nitidez sensorial; 2) projecção para o exterior; 3) intensidade; 4) impressão de realidade; 5) valor emocional
Tipos de Percepção
Como já foi dito, que as percepções precedem as sensações, têm as mesmas vias. Por isso temos:
Percepção ou alucinação Visual: falsa percepção visual, que pode ser elementar (clarão, chama, lampejo de luz) ou complexa (imagens de pessoas, monstros, santos, animais, cenas diversas, etc.).
Podem ser imagens imóveis ou em movimento, de tamanho normal ou minúsculas. 
Ex.: Uma pessoa relata que passeava sozinha por um jardim quando, de repente, viu ao pé de uma escola, dois diabos pequenos, horríveis, que saltitavam sobre uma barrica de cal com espantosa agilidade, apesar de trazerem nas pernas pesados grilhões. 
Percepção Autoscópica: é uma variedade de alucinação visual em que a pessoa percebe a sua imagem corporal como se estivesse diante de si (imagem em espelho). Ex: eu estou a me ver que estou muito feia.
Percepção ou Alucinação extra campina: é um tipo de alucinação visual em que a pessoa relata a presença de objecto ou pessoa localizado fora do seu campo visual. A pessoa vê, por exemplo, pessoas que estão atrás dele, ou atrás da porta. 
Percepção auditiva: falsa percepção de sons, vozes, ruídos (assobios, campainhas, melodias, etc.). 
Nas alucinações auditivo-verbais a pessoa relata ouvir “vozes” com um timbre e uma clareza inegáveis. Estas vozes podem: falar na segunda pessoa; conversar entre si, considerando o alucinante como a terceira pessoa; podem proferir injúrias, dar ordens, dar informações; ou descrever tudo que a pessoa faz. 
Ex: 1) Sonorização do pensamento: “ O que penso, ouço em voz alta como se estivesse falando comigo. 
2) Audição de vozes que dialogam entre si: “Tenho nos ouvidos três homens que falam continuamente entre si coisas que me desagradam, pois geralmente fazem críticas ao meu jeito de ser, ao que faço ou penso, parecem zombar de mim”.
3) Audição de vozes que interferem nas actividades: “Ouço a voz do Dr. João, que diz para eu quebrar a televisão e depois bater a cabeça na parede para poder me sentir melhor. 
Percepção ou Alucinação Olfactiva: falsa percepção de um odor geralmente desagradável, repugnante (de carne deteriorada, de cadáver, de lixo, de veneno, de queimado, cheiro pútrido, de fezes). Algumas vezes a pessoa sente que o odor ruim provém dele mesmo. 
Alucinação Gustativa: falsa percepção de paladar, tal como paladar desagradável, estranho, um sabor de droga ou veneno, que não pode ser identificado. Ex: cheiro e gosto de veneno na comida
Alucinação Tátil e de Contacto: falsa percepção de toque ou sensações na superfície da pele, como de prurido, de bichos caminhando sobre a pele (pulgas, piolhos, etc.). Ex: uma pessoa esquizofrénico queixava nas consultas que os vizinhos não o deixavam dormir, pois conversavam a noite toda, além de ficarem cutucando sua cabeça e beliscando sua perna. 
Percepção espacial: esta por sua vez está dividida em duas:
1- Alucinação Cenestésica: são as falsas percepçõesda sensibilidade geral e interna (proprioceptiva e intraceptiva). São sensações anormais em diversas partes do corpo, como: algo que pressiona os olhos para fora; sensações estranhas no cérebro, sensação de frio ou de calor intenso, de contacto sexual, etc. 
2- Alucinação Motora ou Cinestésica: estas alucinações se relacionam com os movimentos e com o equilíbrio. Alguns pessoas relatam a impressão de que parte de seu corpo executa um movimento ou um músculo se contrai sem que o examinador observe movimento na parte indicada.
 Podem ocorrer sensações de movimentos anormais como sentir-se suspenso no ar, voando, como se o chão afundasse
Percepções Psíquica ou pseudo alucinações: certos fenómenos alucinatórios, cujas imagens alucinatórias não tem um verdadeiro carácter sensorial, objectivo.
 As pessoas fazem referência a “palavra sem som”, alegam conversar com outros indivíduos directamente através do pensamento numa linguagem sem ruído. Podem também fazer referência a representações mentais cénicas, uma espécie de sonho. Estas alucinações dão a pessoa a impressão de viver de um modo representativo essas cenas imaginárias. 
Ex: uma mulher relatou que o marido havia contraído o vírus da AIDS pois via internamente, como se fosse um filme, ele tendo envolvimento com outras mulheres. Viu também o momento do seu arrependimento. 
Por Hoje é tudo 
ESTAREMOS JUNTOS NA PROXIMA SEMANA. 
TEMA DA PROXIMA AULA:
Processos psicológicos superiores ou complexos. Trabalhos
MEUS AMIGOS E AMIGAS ESTUDEM !
MUITO OBRIGADO
4º Tema
 Processos psicológicos superiores ou complexos
- Memória (1º g)
- Imaginação (2º g)
- Pensamento (3º g)
- Linguagem (4º g)
- Comunicação (5º g)
- Atenção (6º g)
 Subtemas para trabalhos em grupos, a serem feito em ppt incluindo imagens que ilustrem como funcionam estes processos psicológicos. 
Objectivo
Compreender as funções dos fenómenos Psíquico no comportamento humano 
Funções Cerebral
	Área	Lobo (Função)	Área	Nome da Área	Funções	Consequências de Lesões
	Motora	Frontal 
(coordena actividades motoras)	Primária	Motora	Responsável pelos movimentos corporais	Paralisia Cortical: paralisia na parte oposta do corpo, da lesão
			Secundária	Psicomotora	Responsável pela coordenação dos movimentos assegurando a sua eficácia	Apraxia: não consegue vestir-se, utilizar objectos ou coordenar e seleccionar os movimentos para efectuar uma determinada tarefa.
				Escrita	Responsável pela escrita	Agrafia: incapacidade de escrever
				Broca	Responsável pela linguagem articulada	Afasia de Broca: deixa de articular a linguagem (formar palavras, lentidão na expressão verbal)
				Wernicke	Responsável pela linguagem	Afasia de Wernicke: articula palavras mas,é incapaz de formar um discurso coerente e não consegue perceber o que os outros falam
	Somatossensorial	Parietal 
(coordena sensações relacionadas com a pele)	Primária	Somatestésica	Receber informações que têm origem na pele e nos músculos	Anestesia Cortical: perda da sensibilidade da área correspondente no corpo
			Secundária	Psicossensorial	Coordenar e sintetizar as mensagens da pele e dos músculos, integrando-se de forma organizada	Agnosia Somatestésica ou Somatossensorial: capacidade de um indivíduo reconhecer os objectos através do tacto: com a lesão os dados não são sintetizados e o objecto não é identificado
	Visual	Occipital (coordena a visão)	Primária	Visual	Receber mensagens enviadas pelos olhos (“retina cerebral”)	Cegueira Cortical: impossibilidade de receber informações dos estímulos visuais
			Secundária	Psicovisual	Coordenar os dados elementares e o reconhecimento dos objectos	Agnosia Visual: incapacidade de identificar objectos
				Centro de Reconhecimento da Palavra Escrita	Responsável pelo reconhecimento da palavra escrita	Alexia ou Cegueira Verbal: impossibilidade de ler um texto, dado que não reconhece as letras, apesar de ver os sinais gráficos 
	Auditiva	Temporal (coordena a audição)	Primária	Auditiva	Receber sons elementares, detectando características de volume e altura	Surdez Cortical: incapacidade de ouvir sons
			Secundária	Psicoauditiva	Interpretar, identificar, e analisar os dados recebidos, reconhecendo um som completo (palavras, melodias…)	Agnosia Auditiva: ouve sons mas é incapaz de lhe atribuir um significado
	Área Pré-frontal				Estabelece relações com todas as outras áreas do cérebro. 
Surge como um órgão coordenador e unificador da actividade cerebral. 
É responsável pelo pensamento abstracto, atenção, reflexão, imaginação, e pelas capacidades de prever, planificar, deliberar, e tomar decisões emocionais.
Assegura a constância de personalidade.	
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2º prova parcela
DEFESA DOS TRABALHOS EM GRUPOS
Objectivo
Avaliar as competência da oralidade
Fim
Por hoje é tudo 
Tema da próxima Semana: 
A Inteligência
“CONHEREREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBETERÁ” EV. JOÃO
VIVE A VIDA NA SUA PLENETUDE.
MUITO OBRIGADO.
5º Tema
A Inteligência
- Abordagens sobre a inteligência
- Medidas e factores da Inteligência
- Tipos de Inteligência
- Formas da Inteligência
Objectivo
Compreender as diferentes abordagens sobre a Inteligência, tipos e formas.
Abordagens histórica sobre a inteligência 
Entre o publico leigo (pessoas que ignoram um assunto), o termo inteligência é provavelmente um conceito psicológico. 
Os meios de comunicação nos mostram constantemente historias, novas teorias e estudos sobre a inteligência.
Os historiadores tentam estimar o QI de pessoas importantes que viveram no passado.
As pessoas descontem sobre a inteligência, se elas próprias ou outros são suficientemente inteligentes para terem um emprego, entrarem numa universidade ou casarem com esta ou aquela pessoa.
É raro passarmos um dia sem ouvir esta palavra. Afinal o que significa? sprinthall e sprinthall (1993, p. 419)
Antes da resposta sobre o que afinal significa a inteligência, vamos fazer um resenha.
Se recuar no tempo e observar os seres humanos primitivos, vivendo entre animais grandes e ferozes, é verdade que ele não teria muitas hipóteses de sobrevivência. Esta criatura magra, fraca e pelada; num mundo de garras, dentes e força, de certeza que o ser humano não poderia sobreviver. 
Mas como é que o ser humano sobreviveu e dominou o mundo?
Verdadeiramente, por causa da nossa «esperteza». A nossa habilidade de lidar com situações novas, aprender com os erros do passado e criar ovas formas de pensamento contribuíram para a nossa adaptação as situações ao longo da vida. (Idem) 
O tema começou a ser estudado muito recentemente, no século passado. No inicio a inteligência era vista como um traço unitário, que era igual para todos. 
Com o passar dos tempos, muito psicólogos começaram a pensar em perspectivas diferentes de ver a inteligência. Exemplos:
Charls Spearman propôs a teoria de abordagem factorial, segundo a qual a inteligência é constituída por dois factores: factor geral (o factor g) e factor muito especifico (o factor s). Spearman afirmou que o factor g actua como a força impulsionadora de um conjunto de aptidões relativas as situações especificas. (idem , p. 420)
Thurstone nos anos 20 e 40, ao analisar a abordagem factorial de Spearman, sugeriu que a inteligência é sempre composto por vários factores, cada um deles ligado a uma tarefa especifica. Thurstone trouxe uma abordagem denominado Vectores de Mente, segundo a qual existe sete vectores da mente, como componentes principais da inteligência: compreensão verbal, fluência verbal, aptidão numérica, visão espacial, memória associativa, velocidade perceptiva e raciocínio
Guilford retomou a abordagem factorial , tendo apontando a possibilidade de a inteligência ser constituída por 120 traços identificável e separadamente.
Recentemente o psicólogo Gardner, preocupado com o aparecimento dos testes de QI, propõe-se a estudar a inteligência de forma profunda, tendo afirmado que a inteligência inclui um conjunto de competências, de resolução de problemas, que permitam ao indivíduo resolver os verdadeiros problemas ou dificuldades com que se defronta,criar produtos eficazes e aquisição de novos conhecimentos.
Nesta complexa teia de capacidades, Gardner na sua abordagem inteligência múltipla, identificou oito tipo de inteligência, as mais estudados actualmente. Que são: Linguística, Logica-matematica, Espacial, Musical, Corporal-cinestesica, Interpessoal, Intra-pessoal e Naturalista. (ibidem)
Na mesma época de Gardner, surge um outro psicólogo com uma abordagem diferente, Robert Sternberg com a sua teoria Triarquica da inteligência, ele considera que a inteligência é constituída por três componentes principais, que são: 
Meta-componentes: são processos executivos de nível superior utilizados no planeamento, monitorização e tomada de decisão.
Componentes de desempenho: são processos utilizados na execução de uma tarefa.
Componentes de aquisição de conhecimento: são processos utilizados na aprendizagem de novas informações. (ibidem)
Afinal o que é a Inteligência?
Vernon sugere três significados básicos para o conceito de inteligência:
1º Inteligência como capacidade genética.
2º Inteligência como comportamento observável. 
3º Inteligência como resultado de um teste. Vernon apud Sprinthall e Sprithall (1993, p. 421)
Está mesma palavra foi definida pelos diverso autores e em perspectivas diferente. De facto, a inteligência refere-se às competências individuais mais complexas. 
Assim podemos citar algumas das definições mais corrente entre os psicólogos:
É a capacidade de aprender matérias e de aprender com a experiência.
É a capacidade de entender símbolos abstractos, conceitos e relações.
É a capacidade de nos adaptaremos e novas situações e de resolver problemas em sentido lato. 
Tudo isso é possível, graças à memória que possibilita a retenção do que foi aprendido. 
Segundo Alfred Binet, a inteligência é a capacidade para efectuar juízos correctos.
Rottman, definia a inteligência como a capacidade que envolve raciocino abstracto, argumentação, capacidade de resolver problemas e adquirir conhecimentos, memória e adaptação ao arredores. 
Instrumento de Medida de Inteligência
Falar dos instrumento de medida de inteligência é falar de Francis Galton, primo de Charles Darwin, Francês, como introdutor do conceito de medida de inteligência. Mas foi Alfred Binet ao estudar as crianças com problemas de aprendizagem, introduziu na psicologia experimental a Escala Métrica de Inteligência, que é a seguinte:
De 0 à 50 Retardamento Mental.
De 51 à 80 défice intelectual.
De 81 à 109 inteligência normal.
De 110 à 120 inteligência a cima da media.
De 121 à 130 ou mais, inteligência do superdotado ou génio
Com esta Escala Métrica foi possível a criação de uma Equação do Quociente de correlação de inteligência, conhecido como Q.I.
Esta é a formula para cálculo da inteligência.
Com esta formula é possível determinarmos a Idade Mental (I.M.), a Idade Cronológica (I.C.) e o Quociente da Inteligência (Q.I.) de um individuo.
Exemplo, um estudante extrovertida bonita, de 35 anos, ela tem um comportamento intelectual extraordinário igual ao da sua irmã de 14 anos. Qual será o seu Q. I.?
 
Dados Formula Resolução
I C = 35 anos 
I M = 14 anos
Q I = ? Q I = 40
Este estudante está com Retardamento Mental.
Dados: Q I =100, I C = 18, I M =?
Formula Fórmula desdobrada
 Q I X I C = I M X 100
 
 18 = IM
Este individuo está com uma inteligência normal.
Se pretendermos saber a Idade Cronológica a formula é este: 
Factores que interfere na inteligência 
Todo comportamento humano, incluindo o comportamento inteligente, é, portanto, um produto da hereditariedade em interacção com o meio e com o tempo. No entanto estes factores podem interferir de forma a facilitar ou a dificultar a inteligência. 
Factores hereditários: destacamos o sexo, a idade, as condições fisiológicas, e a capacidade intelectual.
Hereditariedade consiste nas tendências que o indivíduo traz ao nascer, para desenvolver-se em certas direcções, tornando-se um ser humano e não qualquer outra espécie de animal. Campos (2003, p.149)
A hereditariedade estabelece os limites fisiológicos e psicológicos, em que a inteligência poderá ser influenciada pelo meio e pelo tempo. Hoje, é seguro afirmar que a inteligência tem um componente genético. Este componente genético estabelece os limites dentro dos quais um qualquer traço responderá a estimulação do meio. Sprinthall e Sprinthall (1993, p.434)
Já em 1937 ao dados de vários estudos apontavam que quanto mais próximas geneticamente estiverem duas pessoas, mais semelhantes serão os seus QI. Estes estudos demonstraram que gémeos idênticos, educados separadamente, apresentavam um QI muito próximo. Um outro exemplo é o estudo comparativo de crianças adoptadas, com doze meses de idade, com as mães naturais e mães adoptivas, descobriu-se que o desenvolvimento da linguagem e competências cognitivas destas crianças se a aproximava muito mais das mães naturais que as mães adoptivas. (ibidem) 
Factores do Meio
Desde o momento da formação do ovo, que produzirá um novo ser, o meio começa a sua actuação sobre os elemento herdados, neste caso sobre a inteligência. 
O meio, depende de vários factores para actuar, como a idade cronológica , a idade mental, experiencia anterior e a motivação, estes actuam com factores endógenos no sujeito, bem como a família, a cultua e classe social, estes como factores exógenos, constituídos por; numero de livros e outros materiais de aprendizagem existentes em casa, a quantidade de reforço e de reconhecimento que a criança recebe dos pais pela realização académica, as expectativas dos pais relativamente à realização académica dos filhos, com os quais o indivíduo interagirá e consequente a inteligência será afectada. 
O factor tempo na inteligência 
A questão que se faz é saber, em tempo se dá e se desenvolve a inteligência?
Portanto, actualmente, muitos psicólogos estão convencidos de que a experiencia precoce tem uma influência muito forte e profunda no desenvolvimento da inteligência. Benjamim Bloom, afirma que os efeito do meio sobre a inteligência atingem a sua máxima expressão durante os primeiros anos (tempos) de vida.
Esta experiencia precoce deve acontecer em tempos próprios, se acontece demasiado cedo não ocorre aprendizagem ou ocorre aprendizagem mínima, verificando-se o mesmo quando este encontro se dá demasiado tarde. Sprithall e Sprinthall (1993, p. 74) 
Note que, à medida que a idade aumenta, vai havendo cada vez menos potencial para aprendizagem e para a mudança na inteligência.
 Por conseguinte, durante os primeiros anos, um meio favorável terá uma eficácia máxima na promoção do desenvolvimento intelectual, mas, à medida que o tempo passa, este meio benéfico tem cada vez menos efeitos. 
Do mesmo modo, um meio empobrecido causará maiores prejuízos durante esses crítico primeiros anos. Hebb afirmou que, há certos aspectos fundamentais da aprendizagem de um bebé que devem ocorrer num momento próprio para que possam ter o seu inteiro valor como base para a aprendizagem posterior. (idem, p. 437) 
A combinação dos factores
Nunca é de mais realçar que os resultados de diversos estudo sobre a inteligência devem ser interpretados com base todos os três componentes da inteligência, a hereditariedade, meio e tempo, a interacção desde cedo na vida, destes factores é de capital importância na compreensão do comportamento humano. 
Hunt afirmou que, quanto mais vemos, ouvimos e tocamos no início da infância, mais queremos ver, ouvir e tocar posteriormente. Ele ainda acrescentou dizendo que, a chave do desenvolvimento cognitivo reside no ajustamento entre a capacidade intelectual actual da criança e uma variedade de estímulos rigorosamente doseada, que ponha em acção o desejo natural de continuar aprender. (Ibidem)
Bruner, insiste que, para apoiar o desenvolvimento da inteligênciae do intelecto, os bebés devem ser expostos a uma ampla variedade de estímulos e a um meio em mudança constantes.
Bloom afirma que um meio enriquecido durante as primeiras fases da vida constitui a chave para o pleno desenvolvimento da inteligência. (ibidem)
O lugar onde tudo isto que vimos se dá em primeira instância é a família e em segunda instância na escola. 
Por isso podemos afirmar, em viva voz que uma família débil filhos débeis, uma escola débil estudantes débeis. Uma família sadia filhos sadios e escola sadia estudantes sãs. Não há lugar melhor para se educar um filho se não na família. 
POR HOJE É TUDO, VAMOS CONTINUAR NA PROXIMA SEMANA, COM OS SUBTEMAS :
- Tipos de Inteligência
- Formas da Inteligência. 
MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO DESPENSADA 
ATE JÁ….
A Inteligência: Tipos de Inteligência
- Formas da Inteligência
Tipos de Inteligência: 
Cada um destes potencias humana, assenta sobre um fundamento biológico. As inteligências estão ligadas entre si, mas funcionam de modo distinto e independente.
Com já vimos, Gardner elaborou um lista de 8 tipos de inteligências:
Inteligência Musical: embora não seja imprescindível para comunicar, é central na experiência humana. As suas componentes de base são o tom, o ritmo e o timbre; exprime-se na percepção e na produção de música. Ex: Matias Damásio. 
Inteligência Corporal e Cinestésica: manifesta-se pela aptidão em utilizar o corpo para reproduzir, imitar ou descrever. Ex: bailarinos, os atletas e também os cirugiões. Barth (1993, p 49)
Inteligência Lógica-matemática: exprime-se pela capacidade em resolver problemas lógicas, conhece-se como pensamento científico. Ex: o matemático, o contabilista e o economista ou tesoureiro.
Inteligência Linguística: esta forma de inteligência recorre a competências semânticas, fonológicas, sintácticas e de dicção. Ela manifesta-se na literatura. 
Inteligência Espacial: exprime-se pela capacidade em criar um modelo de espaço, inclusive na ausência de estímulos pertinentes, e utilizá-lo na sua actividades . Ex: é o que fazem os navegadores, os engenheiros, os arquitectos, os pintores, os escultores e o jogador de xadrez, etc. (ibidem) 
Inteligência Inter-pessoal: esta é uma inteligência de ordem social e de extrema importância. Inclui a capacidade de cooperar com os outros e de os compreender, de distinguir os seus humores, carácteres, temperamentos, motivações e intenções.
Inteligência Intra-pessoal: esta é uma inteligência virada para o intimo da pessoa, e corresponde a capacidade de se compreender a si próprio, de ter uma ideia precisa das suas emoções, de as codificar ou descodificar simbolicamente e de as utilizar como guias do comportamento. (idem, p. 50)
Inteligência Naturalista: Segundo Gardner a inteligência Naturalista é a capacidade de distinguir, classificar e manipular elementos do meio ambiente. Graças a esta inteligência somos capazes de reconhecer as diferentes espécies, grupos de pessoas e objectos, e entender como se relacionam entre si. É considerado antigo como a humanidade e contribui para a sobrevivência do homem. www.iberdrla.com 
Todos nós, desenvolvemos uma múltiplas inteligências, porem, apenas uma inteligência é dominante. Ex. o papel do professor implica múltiplas inteligências, e alguns professores utilizam uma inteligência dominante linguística, enquanto outros se servem de uma inteligência dominante lógica matemática e outro ainda de uma inteligência dominante inter-pessoal.
Portanto, olhando para esta variedade de inteligências , as modalidades de aprendizagem e de avaliação deveriam no entanto ser variados: a cada tipo de inteligência deveria corresponder uma «abertura» pedagógica coerente. Barth (1993, p 51) 
Formas da Inteligência 
Como acabamos de ver a inteligência não é unitária para todos, entretanto, ela tem a forma múltipla ou variada. 
O professor deve sempre estar atento a não rotular seu aluno ou mesmo não cair na falsa idéia de que o aluno é “fraco” em determinadas áreas do saber.
As teorias de Gardner frente as inteligências múltiplas são de extrema importância na sua compreensão e utilização em sala de aula.
O professor deve sempre estar atento a não rotular seu aluno ou mesmo não cair na falsa idéia de que o aluno é “fraco” em determinadas áreas do saber.
Deve-se lembrar que Gardner diz que o papel da escola deveria ajudar o aluno a desenvolver suas habilidades.
A saber, que os interesses dos alunos e habilidades são diferentes em cada indivíduo, em sala de aula também devemos relevar esses fatos, percebendo que os alunos aprendem de forma diferente e em momentos diferentes constroem seu aprendizado. Ele tem maior ou menor afinidade com as áreas do saber, de acordo com seu tipo de inteligência.
Por quê então iremos rotular os alunos em determinadas áreas? Precisamos sim dar suporte para que ele consiga, junto com o professor a alcançar seu desenvolvimento, mesmo que seja modificando a forma em que o professor trabalha determinado conteúdo, afim de amparar esse aluno até que ele consiga interiorizar esse conhecimento.
O professor pode tranquilizar esse aluno para que ele  não se acanhe com determinada falha na  área desse conhecimento. Muitas vezes o aluno se sente frustrado e acanhado, achando que ele é o problema e isso não é verdade.
Se o professor perceber que existem vários tipos de inteligência, ele também poderá conversar com esse aluno e mostrar que é perfeitamente normal gostar de determinadas áreas do saber e sentir mais dificuldade em outras. Exemplo: Se esse aluno gosta de ciências exactas, vamos verificar que ele possui alguma dificuldade, maior ou menor, sem prejuízo de sua formação, em outras áreas.
Isso é perfeitamente normal e podemos auxiliá-los na construção desses conhecimentos, adequando nossas metodologias de ensino, os apoiando e auxiliando em sanar suas dificuldades.
Nos direcionamos no saber, de acordo com nossas habilidades e competências e seremos úteis e produtivos na sociedade seguindo nossas habilidades inatas. Caso contrário esses alunos serão infelizes nas áreas de trabalho que irão executar! 
O ser humano é diferente por isso nos tornamos especiais e diferentes dos animais. 
www.brasilescola.com.
Por hoje é tudo
Estaremos juntos na próxima Aula:
Tema: Esfera afectiva, Motivacional e Volitiva 
Muito Obrigado pela atenção dispensada
Até aproxima …
6º Tema
Esfera afectiva, Motivacional e Volitiva 
- As emoções
- Os sentimentos
- Os estados afectivos ( + e - )
- A motivação
- Tipos de motivação
- Frustração e Conflitos
- Os motivos (Interesse e valoração)
- A vontade
- Tipos de Vontade
- Estrutura do acto volitivo
Qualidades volitivas da personalidade
Objectivo
- Reconhecer as emoções e os sentimentos;
- Compreender a motivação, os conflitos, os motivos e vontade.
Esfera afectiva
A Esfera afetiva é a dimensão psíquica que dá cor, brilho e calor a todas as vivências humanas.
Sem a afetividade a vida mental se torna vazia, sem sabor.
Define-se afeto como a qualidade e o tônus emocional que acompanha uma ideia ou uma representação. 
Afetividade é um termo genérico que compreende várias modalidades de vivências afetivas:
Humor, Emoções, Sentimentos e Paixões.
Humor ou Estado de Ânimo
É a disposição afetiva de fundo que penetra toda a experiência psíquica, a lente afetiva que dá às vivências do sujeito, a cada momento, uma cor particular
Esse estado amplia ou reduz o impacto das experiências reais e muitas vezes modifica o seu sentido e a sua natureza
O humor é vivido corporalmente e se relaciona com as funções vegetativas.
É somático e psicológico ao mesmo tempo. Psicossomático. 
Tipos de humor.
Humor irritado (disfórico)
Humor depressivo
Humor elevado ou maníaco
Emoções 
São reações afetivas agudas, momentâneas, desen-cadeadas por estímulos significativos.
É um estado afetivo intenso de curta duração, originado como reação do indivíduo a certas excitações internas ou externas, conscientes ou não.
É um movimento emergente, uma tempestade anímica que desconcerta, comove e perturbao instável equilíbrio existencial.
Assim como o humor, a emoção também é uma experiência somática e psíquica
 Alegria, raiva, susto, entre outras…
Sentimentos 
São estados e configurações afetivas estáveis, são mais atenuados que às emoções em sua intensidade e menos reativos a estímulos passageiros.
Geralmente estão relacionados a representações, valores e conteúdos intelectuais.
É um estado “mais mental” (psíquico) do que somático.
São as ideias preconceitos e esteriotipos que nutrimos as pessoas, animais e objecto, que representam os afetos, como a raiva, ódio, ciume, inveja, amor, ansiedade etc., energizadas por estes afetos.
Paixão
É um estado afetivo extremamente intenso, que domina a atividade psíquica como um todo.
O sujeito apaixonado dirige a atenção e o interesse em uma só direção, inibindo os demais interesses
				“... É que eu só penso nela, sou dela, sem ela não sou” 
(Nando Reis)
A afetividade pode influenciar as demais funções psíquicas através do humor, das emoções, sentimentos e paixões.
Catatimia é o termo que define a influência da vida afetiva sobre as demais funções psíquicas.
Portanto, a vida afetiva ocorre sempre num contexto de relações do EU com o mundo e com as pessoas.
Denomina-se sintonização afetiva a capacidade do indivíduo ser influenciado por estímulos externos.
Denomina-se irradiação afetiva a capacidade do indivíduo em transmitir, irradiar ou contaminar os outros com o seu estado afetivo  entrarem em sintonia com o sujeito. 
A impossibilidade ou dificuldade tanto de sintonização quanto de irradiação afetiva denomina-se rigidez afetiva.
	No entanto, a rigidez afectiva, é quando sujeito que não produz reações afetivas nos outros nem reage diante de uma situação afetiva específica.
Ansiedade, Angustia e Medo
Ansiedade: é um estado desconfortável, de apreensão negativa em relação ao futuro, uma inquietação interna desagradável.
Angústia: assemelha-se a ansiedade, mas tem conotação mais corporal e mais relacionada ao passado; relaciona-se com a sensação de aperto no peito, na garganta e de compressão, sufocamento.
Medo: diferente da angústia e da ansiedade, o medo se volta a objetos mais ou menos precisos, o medo, quase sempre é medo de algo.
Alteração da esfera afectiva
Alterações do humor:
Distimia: é o termo que designa alteração básica do humor, tanto no sentido da exaltação quanto da inibição
Distimia hipotímica ou Distimia hipertímica
 Humor normal
Distimia hipotímica
Humor depressivo
Distimia hipertímica
Humor maníaco/ eufórico
Alterações das emoções e dos sentimentos:
Apatia: é a diminuição da excitabilidade emotiva e afetiva.
A pessoa não pode sentir alegria, tristeza, raiva nem nada.
O indivíduo sabe a importância afetiva que determinada experiência que deveria ter, mas não consegue sentir nada (afetos).
Anedonia: é um fenômeno muito próximo da apatia, e pode ocorrer de forma simultânea;
significa a perda da capacidade de sentir prazer nas coisas e nas acções.
Hipomodulação do afeto: incapacidade de modular a resposta afetiva de acordo com a situação existencial;
indica rigidez na sua relação com o mundo.
Inadequação do afeto ou paratimia: reação completamente incongruente com a situação existencial.
Contradição profunda entre a esfera ideativa e afetiva.
Embotamento afetivo e devastação afetiva: perda profunda de todo tipo de vivência afetiva. 
Ao contrário da apatia, que basicamente é subjetiva o embotamento é observável por meio da postura do paciente.
A apatia e anedonia é mais comum em pacientes depressivos, enquanto que o embotamento se observa em pacientes psicóticos.
Labilidade afetiva e incontinência afetiva: são estados nos quais ocorrem mudanças súbitas e motivadas de humor, sentimentos ou emoções.
Geralmente são bastante desproporcionais, exageradas.
Por Hoje é Tudo
Subtema para a próxima aula:
ESFERA MOTIVACIONAL DA PESSOA
Muito Obrigado pela atenção dispensada, 
Até a próxima Aula. 
Esfera Motivacional
Não se ensina sem aprendizagem e não se aprende sem motivação. “ensinar é fazer aprender e, sem a sua finalidade de aprendizagem, o ensino não existe”. Paquay, et. al. (2001, p. 26).
Psicologicamente definimos a motivação como sendo o processo que se desenvolve no interior do indivíduo e que o impulsiona a agir mental ou fisicamente em função de algo; 
É o conjunto de forças internas que mobilizam e orientam a acção de um organismo em direcção a um determinado objectivo como resposta ao restabelecimento do equilíbrio ou a satisfação do estado de necessidades, carências ou desequilíbrio.
O estudo da motivação humana representa, para o educador uma necessidade amplamente reconhecida, principalmente em uma sociedade democrática, onde o conteúdo e os métodos da educação devem, sempre que possível, respeitar os motivos individuais e da comunidade em que vive o educando. 
O professor, como orientador das actividades dos alunos, é o mediador entre os motivos individuais e os legítimos alvos a serem alcançados. 
A compreensão e o uso adequado das técnicas motivadoras resultarão, em interesse, concentração da atenção, actividade produtiva e actividade eficiente de uma classe. 
A falta de motivação conduzirá a aumento de tensão emocional, problemas disciplinares, aborrecimento, fadiga e aprendizagem pouco eficiente da classe. Campos (2003 p. 107-108)
Para que haja motivação por parte do aluno, é importante que, o educador e o professor encontrem mecanismos extrínsecos, como: estímulos e incentivos suficientemente adequados, que torne a matéria mais significativo e mais valorosa, que ajudam a deflagrarem no interior do aluno, o interesse, o desejo e a vontade de querer; querer qualquer coisa. 
A motivação e a aprendizagem estão em constante interacção na determinação do comportamento. Portanto, no processo de ensino e aprendizagem, não podemos ignorar a componente motivação, pois ela determina em grande medida a nossa aprendizagem.  
A motivação, ao afectar a nossa aprendizagem e os nossos sentidos, condiciona a nossa maneira de ser e estar, de entender e perceber, bem como o modo como vemos os objectos e fenómenos que nos rodeia. 
Tipos de Motivação
Há duas modalidades de levar o aluno a estudar, induzindo-o pela aceitação e reconhecimento da necessidade de estudar, ou obrigando-o pela coação. 
A motivação pode ser positiva ou negativa.
Motivação positiva. É positiva quando procura levar o aluno a estudar, tendo em vista o significado da matéria para a vida do aluno, o encorajamento, o incentivo e o estímulo amigável.
Classificação da motivação positiva
A motivação positiva está classificado em: motivação Intrínseca e Extrínseca 
Motivação intrínseca: é inerente ao objecto da aprendizagem, à matéria a ser aprendida, à actividade a ser executada, não dependendo de elementos externos para actuar na aprendizagem. 
Derivando-se da satisfação inerente à própria actividade de aprender, está sempre presente e é sempre eficiente. 
Cabe ao professor apontar aos alunos os aspectos significativos da matéria a ser estudada, porque desta maneira, despertará os motivos próprios do estudante, que se vai dedicar ao estudo da mesma. Campos (2003, p. 115)
Característica da motivação intrínseca
A motivação intrínseca apresenta sinais próprios que o diferencias das outras formas da motivação. “A motivação intrínseca manifesta-se através de uma participação muito activa”, na actividade, por parte de quem aprende e de quem ensina. 
Algumas características da motivação intrínseca: 
-“Um alto nível de concentração”
-“Iniciativas espontâneas”
-“Uma atitude enérgica”
-“Um clima de troca livre e de escuta do outro”
-“Uma expressão de prazer partilhado”
-“Uma expressão de confiança”. Barth (1993, p. 184).
Motivação positiva extrínseca 
Motivação extrínseca, é assim chamada quando o estímulo não guarda a relação directa com a matéria leccionada ou quando o motivo de aplicação ao estudo, por parte do aluno não é a matéria em si.
 Motivação extrínseca é a motivação externa à própria actividadeda aprendizagem, não resulta do interesse pela matéria em si.
Por exemplo: obter nota para a média, necessidade de passar de ano, esperança em obter recompensas, necessidade da matéria para actividades futuras, personalidade do professor, rivalidade entre colegas, etc.
Na motivação extrínseca, o aluno não tem interesse, vontade e desejo na actividade nem tão pouco na matéria da aprendizagem, mas sim nos incentivos e estímulos que são agregadas a matéria e a actividade. 
Nesta motivação, o objectivo do educador ou aquilo que se pretende inculcar no aluno não deve ser a actividade nem a matéria em si, porque isto, não lhe interessa, mas sim o incentivo e o estímulo, isto sim. 
É aqui onde reside a fonte de insucesso ou fracasso escolar, porque não há consonância nos objectivos, tanto do aluno e do educador, onde o aluno sente-se obrigado a aprender o que não quer aprender, tornando a aprendizagem insignificante. 
Motivação negativa
É aquela em que o aluno é levado a estudar por ameaças, repreensões e mesmo castigos. Estuda sob o império da compulsão. 
As atitudes coercivas podem partir tanto da família como da escola e consistem em ameaças de perca de férias, vantagens e considerações, bem como de reprovação, notas baixas, suspensões, etc. 
A motivação negativa está classificada em: Física e Psicológica 
Física, quando o aluno sofre castigos, privações de recreio, de brinquedos ou de outra qualquer coisa que lhe seja necessário ou representante para ele um alto valor.  
Psicológica, quando o aluno é tratado com severidade excessiva, com desprezo, ou se lhe faz sentir que não é inteligente, que é menos capaz do que os outros ou se lhe instila o sentimento de culpa, bem como quando sofre críticas que o envergonhem e ridicularizem, ou é apontado como fraco, como de má vontade.
Frustração e Conflitos na motivação
Frustração: é o estado psicológico ou emocional resultante da insatisfação das necessidades provocado por um obstáculo que se interpõe entre a pessoa e o objectivo pretendido. Exemplo:
As frustrações classificam-se em: Ambiental, Pessoal e conflitos.
Pessoa
Conduta motivada
obstáculo
objectivo
Conflitos 
Conflito é a negação de cooperação. 
É uma tensão que envolve pessoas ou grupos quando existem tendências ou interesses incompatíveis. Na verdade, o antagonismo de interesses é, pois uma hipótese plausível para a origem dos conflitos. Os conflitos podem ser de ordem ideológica, cultural, religioso, económico e político.
Em psicologia fala-se de contradição quando há conflito entre duas forças equivalente. O estado de tensão que resulta de uma tensão interior vivida pelo sujeito quando se debate com motivações inconciliáveis. 
Kurt Lewin classificou os conflitos psicológico em três tipos:
 Conflito aproximação aproximação ou atração atração: é a decisão sobre duas coisas desejáveis, mas incompatíveis. Exemplo, escolher entre uma festa e uma viagem.
 
 
Viajar para ver a (o) namorada (o)
Pessoa
Festa
Atração
Atração
Conflito afastamento afastamento ou evitação evitação: é a decisão sobre duas coisas igualmente desagradáveis, mas que temos que escolher uma delas. Exemplo, para uma criança, comer a sopa ou ir para cama.
Conflito afastamento aproximação ou atração evitação: decisão sobre algo que comporta aspectos positivos, mas também negativos. Fazer uma viagem e ficar sem o dinheiro.
Cama
Pessoa
Sopa
1000
Pessoa
Amada
FIM
CONFIE NO SENHOR, E ELE FARÁ TUDO AO SEU FAVOR.
SUBTEMA PARA PROXÍMA AULA: Vontade e Tipos de Vontade
MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO DISPENSADA.
DEUS ESTEJA COM VOCÊS.
Esfera Volitiva ou Vontade 
Vontade
Vontade significa desejo, aspiração, gosto, interesse, propósito. É o poder de representar mentalmente um acto levado por motivos ditados pela razão. 
É a capacidade de querer, de livremente praticar ou deixar de praticar algum acto.
Vontade é um apetite, um gosto, um prazer, uma disposição de ânimo. Ex.: vontade de comer, vontade de beber, vontade de chorar etc.
Vontade - pode ser entendida como a possibilidade de decidir entre duas ou mais tendências (instinto impulsos e hábitos). 
Está intimamente ligada a afectividade, a esfera intelectiva, e ao conjunto de valores socioculturais do indivíduo.
Instintos - são tendências orgânicas, inatas, inconscientes. 
Podem surgir espontaneamente ou de modo reactivo. 
São um complexo psico-sensório-motor, pré-formado, responsável pela auto-conservação ou sobrevivência individual e da espécie.
Impulsos - são acções psicomotoras automáticas, instantâneas e incoercível, que podem levar o individua acção ou não.
Desejo - é um querer, um anseio, um apetite de natureza consciente ou inconsciente, que visa sempre algo, que busca sempre a sua satisfação.
Manifestação da vontade
1. Intenção  ou  propósito: fase do despertar do interesse.
2. Deliberação: ponderação consciente dos móveis e desejos. (Analisa-se o positivo e negativo da escolha)
3. Decisão: momento culminante que começa a acção.
4. Execução: Fase dos movimentos físicos que consumam o propósito.
Etapas do processo Volitivo ou da Vontade
ALTERAÇÕES QUANTITATIVA DA VONTADE
Hipobulia - diminuição da vontade. Ocorre em esquizofrenia, fadiga acentuada, infecções, depressão, personalidades inseguras.
Hiperbulia - aumento, exagero da vontade, só é patológica quando ocorre em detrimento de outros, ferindo o direito de outros. 
Abulia - abolição da vontade.
Ataraxia – estado de indiferença volitiva e afectiva desejada e buscada activamente pelo indivíduo. Estado de imperturbalidade almejada pelos místicos.
Negativismo é a oposição do indivíduo ás solicitações do meio ambiente. Resistência automática e obstinada.
Obediência automática – o indivíduo obedece automaticamente como um robô teleguiado, ás solicitações das pessoas. Perda de autonomia.
Actos Impulsivos e Actos Compulsivos
Acto impulsivo – é um acto que abole abruptamente as fases de intenção, deliberação e decisão. Os impulsos patológicos são tipos de actos impulsivos, nos quais predominam as acções psicomotoras automáticas, sem reflexão, ponderação, ou decisão prévia, de tipo instantâneo e explosivo.
Acto compulsivo – difere do ato impulsivo por ser reconhecido pelo indivíduo como indesejável e inadequado, assim como pela tentativa de refreá-lo ou adiá-lo. 
A compulsão é uma acção motora complexa que pode envolver desde actos compulsivos relativamente simples, como coçar-se, picar-se, até rituais compulsivos complexos como tomar banhos de forma repetida e muito ritualizada.
ALTERAÇÃO QUALITATIVA DA VONTADE
Automutilação: comportamento de auto lesão
Impulso suicida: desejo de se matar
Cleptomania: impulsos para roubar objectos que são desnecessários para o uso pessoal ou sem valor monetário.
Frangofilia: impulso agressivo dirigido contra objectos.  
Heteroagressividade  - agressividade contra pessoas.
Tanatofilia: obsessão de temas ligados à morte.
Toxicofilia: uso continuado e sistemático de substâncias tóxicas.
Dipsomania: impulso a ingestão de grandes quantidades de álcool. Ingere até ficar inconsciente.
Fetichismo – impulso e o desejo sexual concentrado (ou exclusivo) em partes da vestimenta ou do corpo da pessoa desejada.
 Exibicionismo – impulso em mostrar órgãos genitais (contra a vontade da pessoa que observa) 
Voyeurismo – impulso de obter prazer pela observação visual de uma pessoa que está tendo uma relação sexual ou se despindo ou que está nua.
Pedofilia – desejo sexual por crianças ou púberes do sexo oposto.
Sadismo 
Masoquismo
Pederastia – desejo sexual por crianças ou adolescentes do mesmo sexo. 
Gerontofilia - desejo sexual por pessoas muito mais velhas que o indivíduo. 
Zoofilia – desejo sexual dirigido a animais. 
Necrofilia – desejo e actividade sexual por cadáveres. 
Coprofilia – busca de prazer com uso de excrementos no acto sexual.
Ninfomania – desejo sexual aumentado na mulher. 
Satiríase – desejo sexual em nível extremamente aumentado no homem.
FIM
POR HOJE É TUDO.
SUBTEMA PARA A PROXIMA AULA:
3ª PROVA DE FREQUENCIA 
MUITO OBRIGADO

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