Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI PUBLICIDADE E PROPAGANDA PRODUÇÃO PUBLICITÁRIA EM AÚDIO Rádio na Web e como a Publicidade pode trabalhar nesta nova plataforma Professor Rodrigo Terplak Agência Veritás Carolina Pileggi Calegarini – 21086219 Marina Torrado Rangel Tavares - 20994052 Isabely de souza garcia - 20982574 Marina Torrado Rangel Tavares - 20994052 Millena Santos Conti - 21136171 Nathalia Duarte Perrone - 21095590 História do Rádio No Século XIX, havia uma necessidade de uma comunicação abrangente, que ultrapassasse a comunicação interpessoal e pudesse atingir a grande massa em tempo eficiente. A imprensa foi o primeiro passo neste sentido, mas ao restringir o acesso a uma elite alfabetizada da época, ainda deixou grande parcela da população afastada do poder de dominar a informação. Com estudos e experiências, usando uma antena instalada num local bem alto, com o nome de Detetor, conseguiu fazer a primeira transmissão transatlântica, mais de 140 quilômetros, transmitindo os três sinais do telégrafo “S.O.S.”. Em 1906 Reginald Aubrey Fessenden, admirador de Marconi, construiu um microfone e conseguiu incorporar sons às ondas irradiadas. A partir de então era uma questão de aperfeiçoamento; físicos e cientistas do mundo inteiro passaram a desenvolver o Rádio. Embora a história oficial divulgue estes dados e registre que Marconi seja o inventor do Rádio, existe uma polêmica, pois, documentos comprovam que um brasileiro, nascido no Rio Grande do Sul, o Padre Roberto Landell de Moura, inventou e fabricou uma válvula amplificadora e transmitiu e recebeu a voz humana através do ar em 1892, na cidade de Campinas. O Rádio, como veículo de comunicação, passou a existir nos EUA a partir do início da década de 20, quando Frank Conrad, empregado da Westinghouse Electric, por passa tempo, montou um transmissor e começou a transmitir notícias lidas de jornais e músicas de discos, numa garagem de Pittsburgh, Pensilvânia, EUA. Os aficionados radioamadores foram se acostumando e gostando e começaram a escrever pedindo músicas. A repercussão pública foi grande e acabou servindo de parâmetro para outras emissoras que a sucederam. Em 1922 já se somavam 300 emissoras, no mesmo ano que surgiu a primeira emissora comercial do mundo. Rádio na Internet Primeiramente, a rádio pode ser definida como temporalidade. É um meio efêmero, fugaz, volátil, imediato, instantâneo, irrepetível, um meio do presente com linguagem no presente, com informações do aqui e agora. Com a entrada da rádio na internet, a temporalidade sofreu alterações, e tornou capaz de evoluir mais ainda a mídia. A internet trouxe sua característica de imediato e instantaneidade, e a rádio a possibilidade de converter tudo isso em um imenso arquivo sonoro vivo, e agora as duas partilham o agora. Com a inovação técnica, a rádio aumenta cada vez mais seu caráter fugaz porque sua emissão do som gravado decorre em tempo real, são mudanças rápidas de cenários, vozes, ligações em tempo real e a partir de qualquer lugar. Além disso, um dos aspectos mais interessantes do rádio na Internet está na perspectiva de sintonizarmos, através do computador, emissoras de qualquer parte do mundo, desde que a emissora disponibilize seu áudio na rede e que o usuário tenha condições mínimas de recepção. A rapidez da emissão de informações, mantém-se cada vez mais com os novos dispositivos de escuta e cada vez um amor alcance das redes de Internet sem fios. É curioso perceber como a evolução da tecnologia facilitou a incursão da rádio pela Internet e a elaborar arquivos sonoros. Enquanto antes o processo de arquivação era lento, cópias do original demoravam o tempo real da gravação, era necessário espaço para arrumar as grandes bobines de fita magnética e exigia conservação da mesma, agora a conversão é simples, rápida e não ocupa espaço físico. Além disso, o autor KUHN indica algumas das implicações da tecnologia do rádio na rede: a) remoção da barreira da distância: qualquer rádio de alcance local pode ser transmitida via rede gerando a desterritoriazaçao da transmissão; b) a relação custo benefício para o investimento de uma emissora transmitir na rede e bem favorável a Internet se comparada com outras formas de transmissão a longa distancia como o uso de satélites e transmissores de ondas curtas; c) democratização da informação e do acesso a cultura potencializando-se as opções de escolha para ouvir programas de diferentes países; d) horizontalização da relação emissora/ouvinte: onde o usuário ganha poder de interagir com a programação se comunicando com a emissora de forma mais consistente, convidativa e imediata do que em cartas e telefone; e) convergência de mídias: o som da emissora na Internet pode ser acompanhado de textos, e imagens, criando uma nova linguagem, diferentemente da que estaria chegando ao ouvinte, leitor, ou telespectador comum; f) o impacto sobre as línguas com a possibilidade de formação de comunidades virtuais onde, por exemplo, imigrantes afastados podem retomar contato com suas culturas. A web detém agora a fugacidade da rádio, que se aproxima de imediato que caracteriza o jornalismo radiofônico, e agora pode estar a ganhar uma batalha em que não participava, a de se tornar num arquivo vivo dos sons do mundo. Na internet o jornal pode avançar com a notícia que só sai impressa no dia seguinte e a televisão pode mostrar de imediato aquilo que só iria emitir nos telejornais com hora marcada. Para a rádio nada disto é novo, porque seu meio é imediato e instantâneo. O rádio na internet representa um momento de transição para a quarta mídia. Com a internet, tornou-se possível que toda e qualquer mídia, tendo alcance e ambição local (ou até mesmo pessoal), consiga ser ouvida no mundo inteiro, e com baixo custo. Além disso, esse movimento propõe uma democratização de informações a partir das mais diversas fontes, além de uma ampla diversificação no consumo de conteúdo. A tendência atual está ligada a conversão das mais diversas mídias para a internet, sejam elas mídias impressas, televisivas ou radiofônicas. Com isso, o público deixa de ser apenas ouvinte e telespectador, e torna-se agente direto da comunicação, podendo interagir coma mensagem a qualquer momento e das mais diversas formas. Focando na linguagem radiofônica, podemos afirmar que, com o advento da internet, o rádio pôde redefinir-se. A inclusão da característica multimídia no rádio muda a maneira como esse meio trabalha sua comunicação. Além disso, o rádio ocupa lugar de grande importância diante dos meios de comunicação por uma série de fatores sociais, políticos, econômicos e comunicacionais. Embora não esteja sendo valorizada sua contribuição a sociedade mundial, ainda é o meio de comunicação mais próximo de cada um dos indivíduos. Historicamente, o rádio foi a mídia que melhor se adaptou aos novos cenários tecnológicos. Quando falamos da transição para o digital, a internet vem para integrar o sistema de comunicação de rádio, se mostrando como um suporte para as emissões FM. Atualmente, o modelo FM faz a ponte entre a comunicação em áudio e os websites, apelando as visitas pela sugestão de conteúdos e solicitações de mensagens feitas ao vivo. Na internet, o rádio foge do seu modelo de comunicação tradicional, e passa a oferecer serviços distintos, criando uma nova estrutura, mais rica e variada. Na grande maioria, as emissoras mostram em seus websites aspectos relativos à própria emissora, como exemplo podemos citar a apresentação de programação da emissora, informações sobre jornalistas e locutores, playlists, passatempos e algumas notícias gerais. Com isso, a internet torna-se uma mostra da estação radiofônica. A rádio na internet afasta-se do seu conceito original e desenvolve modalidades interativas, além de criar um sistema de diálogo, alterando tanto o modelo comunicativo do rádio, quanto o comportamento da audiência.A sinergia de comunicação que estamos vivendo promovem uma intensa transformação na forma em que se processa a comunicação, transformando a sua essência. A Publicidade no Rádio As peças publicitárias para rádio são produzidas a partir de um formato padrão de 3 segundos, porém, admitem-se reduções para 15 e ampliações para 45 segundos. Dependendo das características assumidas pela mensagem, esta pode classificar-se de diferentes maneiras: Spot - caracteriza-se como uma mensagem informativa locutada, acompanhada ou não por música, original ou adaptada, e por efeitos sonoros quando necessários. Sketch - caracteriza-se por mostrar uma ação. Assim, a mensagem é dialogada ou dramatizada à moda do teatro; à informação sobre o produto acrescenta-se sua utilidade e benefícios, de maneira que os ouvintes têm a sensação de experimentar, como se estivesse atuando com os personagens do sketch. Vinheta – Pequena peça, de 2 a 4 segundos, produzida com intenção de sinalizar de maneira forte e chamativa o nome do anunciante. Texto Foguete – Peça de no máximo 10 segundos criada para ser veiculada no rádio através da locução do próprio apresentador do programa em que se insere. Jingle – Peça musical cuja função principal facilitar e estimular a retenção da mensagem pelo ouvinte. Segundo Marshall Mcluhan, os meios de comunicação são extensões do homem. A Internet se transformou não só numa extensão do homem, como também do jornal, da revista, da TV, do cinema, do rádio. A Internet cria um novo paradigma de sociabilidade, além de interagir em todo o sistema econômico, a partir do final do século XX. O ritmo frenético de vida do homem moderno faz com que ele se distancie das pessoas. O tempo para se informar e tratar de seus assuntos e interesses pessoais fica a cada dia mais escasso. Ele se transforma em um ser solitário no meio da multidão. A publicidade e a propaganda online estimulam a economia, pela comercialização de bens e serviços, ajudam a recuperar a imagem das empresas e a eficiência do setor de prestação de serviços (correios, empresas de entrega, bancos, seguradoras, cartões de crédito, e assim por diante). Ao mesmo tempo, ameaçam a eficiência de instrumentos do marketing (malas diretas, telemarketing, vendas pelo reembolso postal). A verdade é que até o momento a publicidade e a propaganda não deram a ela o suporte financeiro necessário à sobrevivência do rádio, como acontece na mídia convencional. A evolução tecnológica tem permitido a integração do Rádio com outros meios, como por exemplo, a Televisão e a Internet. Desta forma o investimento publicitário em rádio poderia trazer um retorno muito satisfatório, porém, a experiência nos mostra que o Rádio ainda precisa conquistar o anunciante e as agências através de profissionalismo mais apurado e criativo, fazendo valer a credibilidade e agilidade informativa do meio além de apropriar-se de seu caráter de estimulante do imaginário. Depois do período de euforia, fenômeno comum nos novos segmentos de negócio, vem a fase de acomodação. O certo é que os sócios da Internet estão aflitos, procurando uma forma eficiente para obterem o retorno dos grandes investimentos feitos nessa nova mídia. A solução do problema certamente virá, mas quando, só o tempo vai dizer. Bibliografia http://bocc.ufp.pt/pag/cordeiro-paula-radio-internet-novas-perspectivas.pdf http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/284183 http://obsdev.addition.pt/index.php/obs/article/view/334 https://revistacomsoc.pt/article/view/1568 http://www.comnexos.com.br/artigos/Desafios-e-possibilidades.pdf https://books.google.com.br/books?hl=pt- PT&lr=&id=7Nf7I7_aUskC&oi=fnd&pg=PA11&dq=publicidade+no+r%C3%A1dio+na+inter net&ots=cID97RM1QR&sig=3YME3OCMi0Y8rddB8YimfUNbAu0#v=onepage&q=publicida de%20no%20r%C3%A1dio%20na%20internet&f=false https://books.google.com.br/books?hl=pt- PT&lr=&id=mcjMntKor5gC&oi=fnd&pg=PA7&dq=publicidade+no+r%C3%A1dio+na+inter net&ots=9YfptqiI13&sig=fCdIP3g8- yh4kku9CoBjnA3AEwI#v=onepage&q=publicidade%20no%20r%C3%A1dio%20na%20inter net&f=false http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/40c31f36d4d023b0726c48094dd32b21.pdf https://www.researchgate.net/profile/Joao_Meneses2/publication/237665051_Internet _possibilidades_e_ameacas_para_a_radio_musical/links/5851507d08ae7d33e012a140/I nternet-possibilidades-e-ameacas-para-a-radio-musical.pdf http://fumec.br/revistas/mediacao/article/viewFile/213/210
Compartilhar