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AULA 1 – Fundamentos da Estratégia e da Competição Gestão Estratégica e Vantagem Competitiva Prof. Adriano Gomes MBA EM Administração Estratégica Fundamentos da Estratégia e da Competição 1- História da Administração 1.1- Era Artesanal 1.2- Revolução Industrial: 1780 a 1860 (1ª.) e até 1900 (2ª.) 1.3- Entre guerras: 1914-1945 – Desenvolvimento das escolas de administração 1.4- Fase moderna e pós-moderna: 1945 aos dias atuais 2- Composto mercadológico 3- Atividade – FACE COSMÉTICOS 4- Atividade/ Case 5- Vídeo 6- Referências Bibliográficas Sumário 0. CV • Formado em comunicação social por correspondência do Instituto Padre Reus • Fluente em Grego koinê, hebraico antigo e latim • Datilógrafo • Teletipista • Especialista em WORDSTAR, LOTUS 1,2 E 3, DBASE III, ACESS • Técnico em ICQ • Vendedor de picolé, pão e chapeiro • Menor auxiliar de serviços gerais 0. Quem sou eu? • Bacharel em Teologia • MBA em Gestão Estratégica de Negócios • MBA em Marketing e Vendas • MBA em Gestão do Varejo • Pós em Política e Relações Internacionais • Mestre em Liderança e Gestão – Mauí – Havai • Mestre em Administração pela FGV EBAPE RJ • Executivo de turismo de empresas como Soletur, Tam Viagens, Nascimento e Trend • Diretor Geral CVC Rio de Janeiro e Minas Gerais • Sócio-diretor da Ethos: 4GO Travel Network, CVC Franquias, Bhappfit e Casa Bauducco • Professor de pós-graduação em turismo, marketing, administração..... • Autor de cursos e apostilas do SENAC-SP Introdução Sua empregabilidade reside no fato de você ser referência em alguma área do conhecimento para um número significativo (mas não necessariamente influente) de pessoas. Luiz Concistré 1- História da Administração 1.1- Era Artesanal (Antiguidade até 1780) ➢ Atividade produtiva artesanal e manual; ➢ Não havia produção em massa. Cultura da subsistência; ➢ Máquinas simples; ➢ Forte controle das igrejas (burgos); ➢ Artesão trabalhava em casa e seu reunia no máximo a outros 5; ➢ Trabalho escravo, advindo do feudalismo; ➢ Era responsável pelo processo produtivo e de comercialização; ➢ Mão de obra pouco qualificada; ➢ Escambo. 1- História da Administração 1.1- Era Artesanal: o Ato de Navegação Ato de Navegação foi publicado pela Inglaterra em 1651 determinando que as mercadorias importadas pelos países europeus só poderiam chegar a seus respectivos portos se fosse através de navios ingleses ou do país em questão. A medida resultou no completo poderio da Inglaterra sobre o comércio marítimo. O Ato de Navegação encerrou com a supremacia da Holanda e permitiu que o acúmulo de capital impulsionasse o capitalismo e a industrialização na Inglaterra. A medida inglesa vigorou até o século XIX, a hegemonia nos mares da Inglaterra era tão enorme e notável que o Ato de Navegação já nem era necessário para sustentá-la. 1- História da Administração 1.1 -Era artesanal: Ato de Navegação ➢ Todas as mercadorias importadas da Europa deveriam ser transportadas por navios ingleses; ➢ Parte das tripulações deveriam ser inglesas; ➢ Impulsionou o comércio marítimo inglês, a indústria bélica e a burguesia; ➢ Afundou a Holanda; ➢ Impulsionou o capitalismo; ➢ Foi abandonado na Revolução Industrial. 1- História da Administração 1.1 -Era artesanal: Ato de Navegação 1- História da Administração 1.2- Revolução Industrial: 1780 a 1860 (1ª) e até 1900 (2ª.) ➢ Artesanal para Industrial; ➢ Produção em série: rapidez, especialização e padronização; ➢ Mecanização das oficinas e dos campos; ➢ Trabalho assalariado e em massa; ➢ 1ª. Ferro, carvão, tear mecânico e máquina a vapor; ➢ 2ª. Aço, energia elétrica e em produtos químicos; ➢ Transição do capitalismo industrial para o capitalismo financeiro; ➢ Tempos e movimentos; ➢ Desenvolvimento do capitalismo. 1.2- Revolução Industrial 1.2.1- 1ª Escola: Administração Científica – Frederick Winslow Taylor (1856-1915) ➢ Vadiagem Sistémica; ➢ Desconhecimento pela gerência do trabalho dos operários; ➢ Falta de uniformidade dos métodos de trabalho; ➢ Propôs a ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO (ORT); ➢ Métodos científicos para a administração; ➢ Produção padrão; ➢ Divisão do trabalho; ➢ Estudo de tempos e movimentos; ➢ Aumento da produtividade e redução de desperdícios; ➢ Homem-máquina. 1- História da Administração 1.2- Revolução Industrial 1.2.1- Escolas de administração – 2ª. Escola - Teoria Clássica – Henri Fayol – 1841-1925 ➢ Departamentalização da empresa (não há conexão entre eles): Técnicas, Comerciais, Financeiras, Segurança, Contábeis, Administrativas; ➢ Foco na estrutura; ➢ Dividindo a organização em funções; ➢ Estabeleceu deveres e princípios gerais de administração; ➢ Vantagens financeiras como fatores motivadores; ➢ Máxima eficiência. 1- História da Administração 1.3- Entre guerras: 1914-1945 – desenvolvimento das escolas de administração ➢ Início da administração como ciência; ➢ Escolas de administração: Teoria Clássica, das Relações Humanas, Teoria dos Sistemas, Teoria da Burocracia, Teoria Contingencial, Teoria Estruturalista, Teoria Comportamental.. ➢ Utilização da organização e ciência para fins bélicos; ➢ Grande depressão (1929) e crise mundial subsequente; 1- História da Administração 1.4- Fase Moderna e Pós-moderna: 1945 aos dias atuais ➢ Separação entre os países desenvolvidos, subdesenvolvidos e em desenvolvimento; ➢ Pesquisa e desenvolvimento (P&D); ➢ 1950- Administração moderna – reconstrução do pós-guerra; ➢ Neoliberalismo substitui o modelo político e econômico anterior a guerra; ➢ “A mão invisível do mercado” (Adam Smith) emerge a partir da década de 80 como novo vetor da organização política e social do planeta; ➢ Curso em business policy / HBS. 1- História da Administração 1.4- Fase Moderna e Pós-moderna: 1945 aos dias atuais ➢ Ansoff: Planejamento estratégico; ➢ Influências do Market Share em rentabilidade - no início, parecia bastante promissor, mas teve vários problemas; ➢ Tipologias e ferramentas: Matriz BCG, Conglomerados; ➢ Começa a nascer uma escola ligada a “processo”: Mintzberg- estratégias emergentes; ➢ Porter: a estrutura do setor é o que importa – 5 forças . 1- História da Administração 1.4- Fase Moderna e Pós-moderna: 1945 aos dias atuais ➢ 1989- Consenso de Washington; ➢ Condições criadas para a globalização das relações econômicas; ➢ Livre trânsito de capital e quebra das barreiras comerciais; ➢ Automação, computação, inflação, juros e custos; ➢ Aparecimento das multinacionais e empresas nacionais de todos os portes; ➢ Computação e crescente digitalização da sociedade; ➢ Imprevisibilidade e incerteza das ações do futuro; 1- História da Administração 1.4- Fase Moderna e Pós-moderna: CONSENSO DE WASHINGTON (1989) ➢ Disciplina fiscal do estado; ➢ Focalização dos gastos públicos em educação, saúde e infraestrutura; ➢ Reforma tributária e liberalização financeira; ➢ Taxa de câmbio competitiva; ➢ Liberalização do comércio exterior; ➢ Eliminação da restrição do capital externo, permitindo Investimento Estrangeiro Direto (IED); ➢ Privatização; ➢ Desregulamentação e Propriedade Intelectual. 1- História da Administração 1.4- Fase Moderna e Pós-moderna: O mundo do trabalho ➢ Contratos de trabalho – antes baseados na fidelidade mútua, tornaram-se frágeis; ➢ Mudança para CLT e custo-fixo; ➢ Práticas de gestão baseadas nestes princípios; ➢ O que importa hoje: bônus, curto prazo, variável agressivo e resultados a qualquer custo; ➢ Práticas comuns: “por fora..”, “caixa 2” e trabalho informal; ➢ Apagão de talentos e mão-de-obra; ➢ “Emprego” sendo substituído por “Trabalho”. 1- História da Administração 0.1- História da Administração 1.4- Fase Moderna e Pós-moderna: O mundo do trabalho ➢ Ingresso de 40 milhões de pessoas ao mercado de consumo; ➢ Surgimento de mercados regionais fortes; ➢ Chegada de empresas estrangeiras; ➢ Contratação de administradores profissionais por parte de empresas familiares em funçãode dificuldades no processo sucessório; ➢ A maior concentração de negócios e trabalho está nas empresas de pequeno e médio porte; ➢ Apesar de todo este cenário, as empresa continuam a ter necessidades e problemas. 1- História da Administração 0.1- História da Administração FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- O que mudou na relação de Consumo? 1935 a 1960 1960 à 1979 1979 à 1990 1990 à 1995 www 1995 2007 à atual Rumo 2016 TELEX GDS FAX PC INTERNET MOBILE COMUNIDADES Futuro na web Passado no papel FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico As organizações utilizam diversas ferramentas e mecanismos para a criação e sustentação de relacionamentos com consumidores finais. Las Casas (2006) defende que se uma empresa deseja posicionar-se perante o mercado de determinada maneira, ela deverá desenvolver o composto mercadológico para atingir a esses objetivos específicos. LAS CASAS, A. L. Plano de Marketing para Micro e Pequena Empresa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2006. Neste sentido, Churchill & Peter (2005) mencionam que o composto mercadológico é uma combinação de ferramentas estratégicas usadas para criar valor para os clientes e alcançar os objetivos da organização. CHURCHILL, G. A. J.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. Vamos abordar as seguintes abordagens estratégicas: os 4 P’s, 4C´s e 4ª´s. FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico ❖ 4 P’s: Produto, Preço, Ponto de Venda e Promoção Os 4 P’s que foram formulados no início da década de 60 pelo professor Jerome McCarthy (Universidade de Michigan). Cada elemento do composto mercadológico – produto, preço, ponto de venda (vias de distribuição) e promoção (comunicação da empresa com o mercado) – tem potencial para afetar o processo de compra em vários estágios. FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico • Produto O produto é o que a empresa produz ou desenvolve, e posteriormente oferece ao cliente. É algo que pode ser oferecido a um mercado, para sua apreciação, aquisição, uso ou consumo, que pode satisfazer um desejo ou uma necessidade. FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico • Preço O preço é a quantia monetária atribuída ao produto/mercadoria/serviço para efeitos da sua transação. Compete ressaltar que esse conceito difere, em sua essência do “valor” atribuído pelo consumidor ao produto. Este último resulta da avaliação do conjunto de atributos que o consumidor visualiza num bem ou serviço e os quais subjetivamente, atribui um valor. FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico • Preço Uma posição muito favorável é aquela em que os dois conceitos equiparam- se. De qualquer forma, o valor de transação deve ter sempre um duplo enfoque: • O financeiro, visando assegurar a cobertura dos custos e o resultado da empresa (elemento essencial para a sua sobrevivência e crescimento). • O mercadológico, visando a ser acessível e atraente ao consumidor-alvo, gerando sua fidelização e sendo ao mesmo tempo competitivo num contexto globalizado. FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico • Ponto de Venda Consiste na escolha das melhores vias de distribuição dentro da estrutura existente (logística) para os produtos, de forma a torná- los acessíveis ao consumidor, no lugar certo, no tempo exato e ao menor custo possível. FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico • Promoção A promoção compreende todo o processo e comunicação da empresa com o mercado, nos seus mais variados métodos promocionais (venda pessoal, venda em massa e promoção de vendas), visando à identificação do produto é à difusão da sua atratividade para o consumidor. FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico PRODUTO (Product) PREÇO (Price) Desenvolvimento de novos circuitos (Busabout, Contik, Tumlare..) Tarifas competitivas em hotéis diretos Desenvolver novos negócios: RA, Submarino, Cursos no exterior, Eventos Negociações especiais em pacotes exclusivos (tarifas OPACA, NÃO- reembolsáveis, hotel 2 estrelas, earling booking, cias aéreas) Segmentos: Shows, Neve, Esportes, Atividades, Religioso, Gastronomia, Luxo, Jovens, Hotéis econômicos. Acordos especiais com fornecedores envolvendo marketing (Ex. Governos, Hotéis e Cias aéreas) Customizados: Grupos, Experiência, Trens, Fly and Drive, Casas e Ingressos Block-charter / Charter Novos destinos: Cuba, Porto Rico, Jamaica, New Orleans, Crusa, Texas, Cali, Medelin, Bolívia, Paraguai, Escócia, Irlanda, Bélgica, Croácia, Noruega, St. Pete/Clearwater, Ilhas Paradisíacas, Sudeste Asiático e Leste Africano. Ações com cartão CVC Voos especiais : Bariloche e novos destinos (Africa e Asia) Comissionamento / Margem dinâmica / Incentivos FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico PROMOÇÃO (Promotion) DISTRIBUIÇÃO (Place) Mídia online: Redes Sociais, Website, Adwords, Hotwords Distribuição de Vendas Nacional – 1000 lojas Mídia offline: Jornais, Revistas, TV , Rádio, E-mail Mkt, Site e Parceiros (Submarino, RA e outras) Folhetos: Show de Ofertas, Catálogo de Viagem (Completão) Grupos e Eventos especiais Feiras, Convenções e Eventos Empresas, Associações, Academias, Escolas (Rede , Agências ) Eventos especiais de patrocínio 6500 Agências de viagem multimarca ativas Parcerias editoriais e mídia cooperada Mobile / Door to door Famtours / Fampress White label FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico ❖4 C’s: Cliente, Conveniência, Comunicação e Custo Robert Lauterborn (KOTLER & ARMSTRONG, 2003) pensou como seriam os 4P’s na ótica dos compradores e criou os 4 C’s. Segundo Lauterborn, mais importante do que ter um produto ou serviço para ofertar é ter um cliente para satisfazer. Os clientes não estão interessados apenas no preço final, estão interessados também nos custos totais de obtenção e utilização do produto ou serviço. Uma vez o cliente satisfeito é, ao menos teoricamente, um cliente fiel. FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico ❖ 4 C’s: Cliente, Conveniência, Comunicação e Custo O custo não pode estar acima das possibilidades e expectativas do comprador. Para reter um cliente é preciso proporcionar diversas conveniências com o objetivo de tornar esse cliente fiel. Esta conveniência deve ser oferecida não apenas em termos de localização e disponibilização, mas também em todos os produtos e serviços oferecidos. Ex. Central de embarque, telefones 24 horas, humano.. FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico ❖ 4 C’s: Cliente, Conveniência, Comunicação e Custo A comunicação (interação) deve ser objetiva e clara para informar os principais pontos e dar oportunidade para que o consumidor possa, se necessário, responder, questionar e/ou criticar. FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico ❖ 4 A’s: Análise, Adaptação, Ativação e Avaliação Para Richers (1994), as responsabilidades administrativas de uma equipe de marketing giram em torno de quatro funções básicas denominadas 4 A’s: Análise; Adaptação; Ativação e Avaliação. RICHERS, Raimar. O que é marketing/Raimar Richers. 15. Ed- São Paulo: Brasiliense, 1994. Para que os 4 A’s do composto mercadológico tenha lugar, eles precisam estar coordenados com as atividades de outras áreas funcionais da empresa e seguir os objetivos e as metas estabelecidos no planejamento de marketing. FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico ❖ 4 A’s: Análise, Adaptação, Ativação e Avaliação A análise consiste basicamente em identificar e compreender as forças vigentes no mercado em que opera ou pretende operar a empresa no futuro, permitindo a identificação de oportunidades, ameaças, mudanças e tendênciasdo mercado. A adaptação é o processo de adequar a oferta da empresa (produtos/serviços) às forças externas detectadas por meio da análise. A adaptação é necessária devido ao próprio ciclo de vida do produto (design, marca, embalagem, preço e assistência aos clientes). FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico ❖ 4 A’s: Análise, Adaptação, Ativação e Avaliação A ativação é o conjunto de medidas destinadas a fazer com que o produto chegue de forma adequada ao consumidor em potencial e, por meio da comunicação, seja visto como atraente. A avaliação é o controle sobre os processos de comercialização e é exercida por meio da auditoria de marketing: um exame periódico, formal e imparcial de todas as operações de marketing, a partir de um acompanhamento sistemático dos objetivos e padrões de desempenho da empresa. FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 3- Composto mercadológico FORÇAS FRAQUEZAS Marca reconhecida e com credibilidade Sistemas (ferramentas, investimentos, BI...) Marketing / Publicidade Alta rotatividade e despreparo da equipe de Vendas (parte) Assistência plena ao cliente Margem (não gerenciamento e adequação/ modelo de negócios) Tradição na operação de lazer / oferta de produtos Dificuldade de vendas de produtos diferenciados Rede própria de filiais / Internet / Multimarcas / RTA/ Submarino Posicionamento de marca Relacionamento Institucional (governos, associações, imprensa....) Processos internos lentos e burocráticos (relacionamento, comunicação..) AMEAÇAS OPORTUNIDADES OTA´S GLOBAIS (Booking, Decolar, Expedia, HU...) Fragilidade do mercado, aquisições e desenvolvimento dos novos canais (RA, SUBMARINO, EVENTOS, agência de Nicho). Crescimento da MMT/ FLYTOUR, TREND, SCHULTZ, ORINTER, JTB E AZUL VIAGENS no mercado internacional Novos acordos com cias aéreas atuais (tarifas, mkt, famtrips) Política econômica (impeachment, fiscal, câmbio, novos impostos.) Automação de processos internacionais (trens, casas, ingressos...) Distúrbios político-sociais-naturais (terrorismo, imigração, guerra, vírus..) Conexões com redes hoteleiras e novos canais Negociação de hotéis diretos (Via CCM, OMNIBEES...) Novos entrantes e empresas de nicho Combo e venda de serviços (opcionais) Política das cias aéreas (AA-DECOLAR, proteção do site das cias aéreas, comissionamento das classes promocionais....) Desenvolvimento de novos produtos e serviços (Luxo, Ecoturismo, Nichos..) FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 2- Composto mercadológico Os 4 P’s Os 4 C’s Os 4 A’s Produto Cliente Análise (mercado) Preço Custo Adaptação (adequação ao meio ambiente) Ponto de Venda Conveniência Ativação (Comunicação, vendas, logística, etc.) Promoção Comunicação Avaliação (auditoria de Marketing) FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 3- ATIVIDADE I– A quebra da FaceCosméticos O ano de 2012 se encerrou com números positivos para o e-commerce B2C brasileiro. O setor fechou o ano com R$ 22,5 bilhões de faturamento, um crescimento nominal de 20% em relação a 2011, quando havia registrado R$ 18,7 bilhões em vendas de bens de consumo. Esses dados acabaram confirmando a previsão de evolução para o comércio eletrônico realizada pela e-bit, na última edição do relatório WebShoppers. FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS O número é expressivo, mas tende a crescer ainda mais nos próximos anos. Com o potencial aumento do acesso à banda larga e a popularização de smartphones que se conectam à internet, mais e mais brasileiros devem recorrer à praticidade da internet para atender suas necessidades do dia-a-dia. Para os empreendedores, isso significa oportunidade. Quem souber detectar as tendências e oferecer o que os consumidores estão procurando, poderá se dar muito bem. 3- ATIVIDADE I– A quebra da FaceCosméticos FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS A Márcia, empolgada com este faturamento do e-commerce no Brasil em 2010 (14,8 bilhões de reais), resolveu tornar-se empreendedora no início de 2011. Surgiu a ideia da FaceCosméticos: uma loja virtual voltada exclusivamente para entregas em domicílio e com grande atrativo - seus cosméticos e perfumes custariam, pelo menos, um real a menos do que os principais concorrentes com lojas similares na Web e ainda mais, nas compras acima de R$ 70,00, o frete seria grátis. Além da comodidade da entrega em domicílio, os clientes contariam com a vantagem da economia. 3- ATIVIDADE I– A quebra da FaceCosméticos FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS Segundo Márcia: "Creio que é uma excelente oportunidade de negócio. com a evolução da sociedade, creio que as mulheres cada vez mais terão menos tempo para ir ao shopping comprar cosméticos e perfumes. Com a FaceCosméticos, os clientes poderão fazer suas compras pelo telefone ou pela internet. Além disso, como a estrutura da empresa é bastante enxuta, já que existe apenas virtualmente e a estrutura física é compacta, possui custos menores. Dessa forma, podemos comercializar nossos cosméticos e perfumes sempre pelo menos um real a menos do que a concorrência”. 3- ATIVIDADE I– A quebra da FaceCosméticos FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS Uma ampla campanha de divulgação inicial foi realizada, inclusive com o anuncio no Facebook e com promoções em sites de compras coletivas. Apesar de todo este esforço, o negocio da FaceCosméticos não conseguiu superar o seu ponto de equilíbrio. Embora diversas vantagens estivessem sendo oferecidas, os potenciais clientes mostravam-se reticentes em não utilizar seus serviços. Segundo Márcia: "Não consigo entender o que está acontecendo. Oferecemos produtos de excelente qualidade na área de cuidados pessoais, das melhores marcas de cosméticos e perfumes e com preços sempre mais baixos que os da concorrência. Nosso serviço de entrega é muito eficiente – todos os pedidos são entregues em menos 48 horas. Não cobramos nada pelo serviço de frete em compras acima de R$ 70,00. Não sei por que as vendas não alavancam”. 3- ATIVIDADE I– A quebra da FaceCosméticos FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS Após tentar durante 15 meses (janeiro/12 e março/2013) manter o negócio da FaceCosméticos funcionando, Márcia “quebrou”. Pergunta-se: quais seriam as razões que motivaram a quebra da FaceCosméticos? Lembre-se de que ele oferecia um serviço eficiente, com preços sempre mais baixos. 3- ATIVIDADE I– A quebra da FaceCosméticos 4- Artigo “Livraria Cultura compra Estante Virtual” 5 - V íd e o : Te m p o s M o d er n o s FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS 6- Referências bibliográficas CHURCHILL, G. A. J.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. KOTLER, P. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas. 2000. KOTLER, Philip e GARY, Armstrong. Princípios de Marketing. 9a ed. São Paulo: Pearson Education, 2003. KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação e Controle. 9 ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2006. LAS CASAS, A. L. Plano de Marketing para Micro e Pequena Empresa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2006. LEHMANN, R.D. & Winer, R.S. Product Management. Chicago: Irwin, 1997 RICHERS, Raimar. O que é marketing. 15. Ed- São Paulo: Brasiliense, 1994 SIMON, H. Price management. Amsterdam: Elsevier Science Publishers, 1989 Sintese desta aula Fundamentos da Estratégia e da Competição 1- História da Administração 1.1- Era Artesanal 1.2- Revolução Industrial: 1780 a 1860 (1ª.) e até 1900 (2ª.) 1.3- Entre guerras: 1914-1945 – Desenvolvimento das escolas de administração 1.4- Fase moderna e pós-moderna: 1945 aos dias atuais 2- Composto mercadológico 3- Atividade – FACE COSMÉTICOS 4- Atividade/ Case 5- Vídeo 6- Referências Bibliográficas Sintese da próxima aula O que é Gestão Estratégica e Vantagem Competitiva? 1. O que significa Gestão Estratégica? 1.1- Definição 1.2- Origens 1.3- Anos 90: Olhando para dentro 2. Qual a sua finalidade? 2.1- Definição 2.2- 4 fases da Gestão Estratégica 3. O que é Estratégia? 3.1- Definição 4. Quais são os benefícios do processoestratégico? 5. Vídeo 6. Atividade 7. Referências Bibliográficas Contatos 55 11 981878151 http://www.facebook.com.br/adrianogsa http://www.linkedin.com/in/adrianogsa www.4go.com.br www.ethosmidiadigital.com.br adrianogsa@terra.com.br @adriano_gomesa http://www.facebook.com.br/adrianogsa http://www.linkedin.com/in/adrianogsa http://www.4go.com.br/ http://www.ethosmidiadigital.com.br/ mailto:adrianogsa@terra.com.br AULA 2 – O que é Gestão Estratégica e Vantagem Competitiva, o que são? Gestão Estratégica e Vantagem Competitiva Prof. Adriano Gomes MBA EM Administração Estratégica FINANÇAS E FORMAÇÃO DE PREÇOS Sumário O que é Gestão Estratégica e Vantagem Competitiva? 1. O que significa Gestão Estratégica? 1.1- Definição 1.2- Origens 1.3- Anos 90: Olhando para dentro 2. Qual a sua finalidade? 2.1- Definição 2.2- 4 fases da Gestão Estratégica 3. O que é Estratégia? 3.1- Definição 4. Quais são os benefícios do processo estratégico? 5. Vídeo 6. Atividade 7. Referências Bibliográficas 1- O que significa Gestão Estratégica? 1.1- Definição Há uma grande diferença entre Gestão Estratégica e Planejamento Estratégico tradicional. O conceito de Gestão Estratégica é muito mais amplo que o Planejamento Estratégico. Engloba desde as avaliações de diagnósticos e de prontidão, a estruturação de processo de planejar e formular um proposito compartilhado para a organização, a escolha de estratégias, a fixação de metas e desafios, até a atribuição de responsabilidades para o detalhamento dos planos e projetos e para conduzir e acompanhar as etapas de sua implantação, de forma dinâmica. 1- O que significa Gestão Estratégica? 1- O que significa Gestão Estratégica? 1.2- Origens ➢O primeiro industrial foi o primeiro estrategista empresarial... ➢ Na área acadêmica: anos 60 1. HBS: curso em business policy 2. SWOT 3. Ansoff: planejamento estratégico Empiricismo- Anos 70- Influências do Market Share em rentabilidade, taxonomias, tipologias: Matriz BCG, escola ligada a “processo”: Mintzberg: estratégias emergentes... 1- O que significa Gestão Estratégica? 1.2- Origens ➢ Porter, olhando para fora: a estrutura da indústria/setor é o que importa! ; ➢ A escolha do setor e do posicionamento da empresa é que define o potencial de retorno; ➢ As forças competitivas (o modelo de 5 forças); ➢ Posicionamento: liderança de custos vs diferenciação. 1- O que significa Gestão Estratégica? 1.3- Anos 90: Olhando para dentro - recursos e competências ➢ Fatores internos diferenciados da empresa; ➢ Análise estratégica deve ser feita com base em recursos e capacidades internas; ➢ Aproxima escolas de “conteúdo” e “processo”; ➢ Competências organizacionais são a chave; ➢ Construídas ao longo do tempo, e ficam automatizadas dentro das rotinas organizacionais; ➢ As competências mais importantes são aquelas capazes de construir novas capacidades. 2- Qual a sua finalidade? 2.1- Definição A Gestão Estratégica tem por finalidade assegurar o crescimento, a continuidade e a sustentabilidade da instituição, por meio da contínua adequação de sua estratégia, de suas capacidades e competências, possibilitando enfrentar e antecipar-se às mudanças observadas ou previsíveis no seu ambiente externo, construindo um alinhamento permanente com esse ambiente e considerando-o dinâmico. 2- Qual a sua finalidade? 2.2- 4 Fases da Gestão Estratégica Fase I – Planejamento financeiro: buscar melhor controle operacional, tentando cumprir os orçamentos. Fase 2 – Planejamento c/base em previsão: buscar um planejamento mais eficaz para se obter crescimento, tentando prever o futuro além do ano seguinte ao corrente. 2- Qual a sua finalidade? 2.2- 4 Fases da Gestão Estratégica Fase 3 – Planejamento orientado ao ambiente externo (planejamento estratégico): buscar maior nível de responsividade para os mercados e para a concorrência, pensando estrategicamente. Fase 4 – Gestão Estratégica: buscar uma vantagem competitiva e um futuro bem sucedido e sustentável, por meio de gerenciamento de recursos empresariais. O sucesso dependerá de que recursos sejam mantidos e alinhados com o ambiente externo. 2- Qual a sua finalidade? Evolução da Gestão Estratégica Planejamento financeiro Previsão ou Planejamento de longo prazo Planejamento Estratégico Gestão Estratégica 2- Qual a sua finalidade? 2- Qual a sua finalidade? O que a estratégia não é... ➢ A busca da sobrevivência.... ➢ Sinônimo de importante... ➢ O Balanced Scorecard (BSC)... ➢ Matriz BCG... ➢ Planejamento estratégico... ➢ Um conjunto de diretrizes... ➢ Declaração de visão ... ➢ Missão.... 3- O que é Estratégia? A finalidade da estratégia é estabelecer quais serão os caminhos, os cursos, os programas de ação que devem ser seguidos para se alcançar os objetivos ou os resultados estabelecidos pela empresa. 3- O que é Estratégia? 3.1- Definição O conceito básico de estratégia está correlacionado à ligação da empresa ao seu ambiente, o qual é externo e está fora do seu controle e, nessa situação, a empresa procura definir e operacionalizar estratégias que maximizem os resultados da interação dinâmica e permanente. 3.1- Definição Na verdade, em quase toda metodologia de elaboração de processo estratégico, a estratégia aparece como uma etapa, um item do conjunto de produtos finais do planejamento. Essa parte do planejamento estratégico corresponderia aos caminhos selecionados para serem trilhados pela empresa. O conceito apresentado para estratégia, em nossa aula, como se verá, é bem mais amplo. O processo estratégico deixa de ser a matriz e a fonte da estratégia e assume o papel de instrumento no processo de sua elaboração. 3- O que é Estratégia? 3 - O q u e é E st ra té gi a? “Estratégia é o conjunto integrado de escolhas que posiciona a empresa no seu setor de forma a gerar retornos financeiros superiors a longo prazo. “ J. Rivkin (Professor HBS e associado deMichael Porter) 3- O que é Estratégia? 3- O que é Estratégia? Disciplinas fundadoras 4- Quais são os benefícios do processo estratégico? 4.1- Definição As evidências mostram que as organizações que planejam estrategicamente, em geral, alcançam um desempenho superior às demais. As organizações bem-sucedidas buscam um alinhamento entre as condições do ambiente externo e a sua estratégia. Uma pesquisa sobre 50 organizações, em vários países e em vários setores, mostra que os principais benefícios do processo são: ➢ Um claro sentido de visão estratégica para a organização; ➢ Compreensão aprimorada de um ambiente altamente mutável e competitivo; ➢ Foco sobre aquilo que é estrategicamente importante para a organização no futuro, com objetivos de longo prazo; ➢ Interdependência com o ambiente externo. 4- Quais são os benefícios do processo estratégico? Uma pesquisa sobre 50 organizações, em vários países e em vários setores, mostra que os principais benefícios do processo são: ➢ Comportamento proativo em relação aos elementos do ambiente externo, de modo interdependente com os elementos do ambiente interno; ➢ Comportamento sistêmico e holístico envolvendo toda a organização. 4- Quais são os benefícios do processo estratégico? Dimensões do processo estratégico Elementos do processo estratégico A- Intenção estratégica Missão, visão, valores e fatores críticos de sucesso B- Diagnóstico Estratégico Diagnósticos externos, setorial, interno e construção de cenários C- Formulação estratégica Modelo de análise SWOT, definição de estratégia e estabelecimento de objetivos D- Gestão estratégica Balanced Scorecard 4- Quais são os benefícios do processo estratégico: modelo geral? 5- Vídeo: História da Natura 6- Atividade – Artigo / Case - discussão • Leitura do ARTIGO: • A vez dos livros: Magazine Luiza compra Estante Virtual por R$ 31 milhões • Discussão de ARTIGO. 7- Referências bibliográficas CHIAVENATO, Idalberto. SAPIRO, Arão. PlanejamentoEstratégico – fundamentos e aplicações. São Paulo: Campus, 2013. HITT, Michael A. IRELAND, R. Duane. HOSKISSON, Robert E. Administração Estratégica- competividade e globalização. São Paulo: Cencage Learning, 2008. LUECK, Richard. Estratégia. Rio de Janeiro: Record, 2014. MAGRETTA, Joan. Entendendo Michael Porter- o guia essencial da competição e estratégia. São Paulo: HSM Editora, 2016. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégia Empresarial – vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 2012. PORTER, Michael. Competição on competition – estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Campus, 1999. PORTER, Michael. Estratégia Competitiva – técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986. PORTER, Michael. Vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 2012 Síntese desta aula O que é Gestão Estratégica e Vantagem Competitiva? 1. O que significa Gestão Estratégica? 1.1- Definição 1.2- Origens 1.3- Anos 90: Olhando para dentro 2. Qual a sua finalidade? 2.1- Definição 2.2- 4 fases da Gestão Estratégica 3. O que é Estratégia? 3.1- Definição 4. Quais são os benefícios do processo estratégico? 5. Vídeo 6. Atividade 7. Referências Bibliográficas Sintese da próxima aula Intenção Estratégica 1- Referências da construção da Estratégia e da Competição 2- Quais são as questões básicas da Intenção Estratégica? 3- Declaração Estratégica: Missão, Visão e Valores 4- Fatores Críticos de sucesso 5- O processo da estratégia 6- Vídeo 7- Atividade/ Case 8- Referências Bibliográficas Contatos 55 11 981878151 http://www.facebook.com.br/adrianogsa http://www.linkedin.com/in/adrianogsa www.4go.com.br www.ethosmidiadigital.com.br adrianogsa@terra.com.br @adriano_gomesa http://www.facebook.com.br/adrianogsa http://www.linkedin.com/in/adrianogsa http://www.4go.com.br/ http://www.ethosmidiadigital.com.br/ mailto:adrianogsa@terra.com.br
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