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Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
Prof. Feliphe Araújo 1 de 108 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 05 
Curso: Contabilidade p/ SEFAZ RS 
Professor: Feliphe Araújo 
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Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
Prof. Feliphe Araújo 2 de 108 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Sumário 
1 - INTRODUÇÃO ................................................................................. 3 
2 – Ativo Imobilizado ........................................................................... 4 
2.1 – Reconhecimento do Imobilizado ........................................................................................... 5 
2.2 – Custos iniciais do Ativo Imobilizado ...................................................................................... 6 
2.3 – Tratamento de Reparo e Conservação de bens do Ativo ...................................................... 8 
2.4 – Avaliação do Ativo Imobilizado ........................................................................................... 11 
3 - Depreciação, Amortização e Exaustão .......................................... 13 
3.1 - Depreciação.......................................................................................................................... 14 
3.1.1 - Métodos de Depreciação .............................................................................................. 18 
3.1.2 - Depreciação Acelerada ................................................................................................. 20 
3.1.3 - Depreciação de bens usados ......................................................................................... 20 
3.2 - Amortização ......................................................................................................................... 22 
3.3 - Exaustão ............................................................................................................................... 24 
3.4 – Mudança de Estimativa de Vida Útil ................................................................................... 26 
4 – Resumo da Aula ........................................................................... 33 
5 – Questões Comentadas ................................................................. 39 
6 – Lista de Exercícios ....................................................................... 90 
7 – Gabarito ..................................................................................... 108 
 
 
 
Aula 05 – Ativo Imobilizado (CPC 27). Tratamento das Depreciações, 
amortização e exaustão, conceitos, determinação da vida útil, forma 
de cálculo e registros. 
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Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
Prof. Feliphe Araújo 3 de 108 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 Olá queridos alunos, tudo bem? 
Sejam bem-vindos à quinta aula do nosso curso. 
Sei que vocês estão se dedicando intensamente nos estudos para serem 
aprovados. E eu, além torcer por vocês, estou me dedicando e trabalhando com 
humildade para oferecer o melhor curso de Contabilidade. Espero contribuir para 
sua aprovação. 
Estamos avançando bem e a cada dia subimos um degrau rumo à sua 
aprovação. Hoje, entre outros, vamos tratar de assuntos de muita importância, 
pois sempre estão presentes nas provas: ativo imobilizado e depreciação. 
 Não se preocupe com a quantidade de páginas, porque mais de 
70% dessa aula é composta de exercícios e do resumo, que são 
utilizados para fixação da matéria e futuras revisões. 
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estarei à disposição no Fórum. 
Não deixe de nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o 
nosso curso. 
Como de praxe, colocamos uma lista de exercícios ao final da aula para 
aqueles que queiram tentar resolver as questões, antes de ver os comentários. 
Treinar é preciso. 
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)! 
Vamos começar a nossa aula! 
Um forte abraço, Feliphe Araújo. 
 
 
1 - INTRODUÇÃO 
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Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
Prof. Feliphe Araújo 4 de 108 
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Segundo o art. 179, IV, da Lei 6.404/76, são classificados no ativo 
imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com 
essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à 
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. 
De acordo com o CPC 27 (Ativo Imobilizado), que está em perfeita 
consonância com a Lei das S.A., ativo imobilizado é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou 
serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e 
(b) se espera que sejam usados durante mais do que um período. 
Em outras palavras, os itens classificados no ativo imobilizado precisam 
ter as seguintes características: bens tangíveis (existência física), utilizados 
pela entidade na manutenção das suas atividades e vida útil maior que 
um ano. 
Exemplos de bens classificados no ativo imobilizado: as edificações, 
os terrenos utilizados pela empresa, os veículos, as máquinas e equipamentos, 
os móveis e utensílios, o estoque de peças e partes de reposição, as benfeitorias 
em propriedades de terceiros (quando o custo for pago pela empresa locatária). 
 
Um item tangível que seja utilizado por menos de um ano deve ser 
considerado despesa do período. 
Meus alunos, devemos lembrar que alguns dos bens acima poderão ter 
diferentes classificações, dependendo da finalidade utilizada pela empresa. 
Por exemplo, se uma entidade tem como atividade compra e venda de 
máquina, esta será classificada no ativo circulante, conta estoque de 
mercadorias. Se a máquina for utilizada pela empresa para 
desenvolvimento de suas atividades, por exemplo, produção de produtos 
para revenda, a máquina será classificada no ativo imobilizado. Por fim, se 
a máquina for adquirida para ser alugada com a finalidade de obter rendimentos 
(desde que a empresa não tenha como atividade o aluguel de máquinas), a 
máquina será classificada no Ativo Investimento. 
Quanto às benfeitorias em propriedades de terceiros, que são 
benfeitorias ou construções realizadas em imóveis locados, a regra é que sejam 
classificados no ativo imobilizado da empresa locatária. Por isso, se a 
questão não mencionar nada e tiver em uma lista de contas, a conta 
benfeitorias em propriedades (ou imóveis) de terceiros, classifique-a 
como ativo imobilizado. 
Porém, se as benfeitorias forem gastos pequenos, como a pintura de 
um imóvel, a contabilização será feita diretamente como despesa no 
2 – Ativo Imobilizado 
 
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resultado da empresa locatária, caso ela tenha pago tal despesa. Por fim, caso 
haja hipótese de reembolso pelo locador ao locatário das benfeitorias 
realizadas, a empresa locatária do bem registará os valores como direitos a 
receber no ativo circulante ou no ativo não circulante realizável a longo prazo. 
Sobre o termo “aluguel para outros”, é necessária uma explicação. Só é 
considerado ativo imobilizado os bens tangíveis alugados que estejam 
diretamente ligados à atividade operacional da entidade. Por exemplo, um 
edifício alugado para os funcionários ou para alguma empresa do grupo, como 
está servindo aos interesses do negócio, deve ser classificado como ativo 
imobilizado. Ainda, os veículos de empresas de locação de veículos são 
exemplos de imobilizados alugados. 
Porém, se a empresa possui um terreno que é alugado a terceiros e o 
objetivo é obter renda, este bem deve ser classificado como Ativo Investimento. 
Esquematizando: 
 
 
 
O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como 
ativo se, e apenas se: 
(a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item 
fluirão para a entidade; e 
(b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente. 
 
Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso 
interno são classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera 
usá-los por mais de um período. Da mesma forma, se puderem ser utilizados 
somente em conexão com itens do ativo imobilizado, também são contabilizados 
como ativo imobilizado. 
A entidade avalia segundo esse princípio de reconhecimento todos os seus 
custos de ativos imobilizados no momento em que eles são incorridos. Esses 
custos incluem custos incorridos inicialmente para adquirir ou construir um item 
Bens destinados 
para aluguel
quando estiver vinculado a 
ativo complementar na 
produção ou no 
fornecimento de bens ou 
serviços 
Ativo Não Circulante 
Imobilizado
quando estiver vinculado a 
um investimento em si 
mesmo, com o objetivo de 
obter renda
Ativo Não Circulante 
Investimento
2.1 – Reconhecimento do Imobilizado 
 
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do ativo imobilizado e os custos incorridos posteriormente para renová-lo, 
substituir suas partes, ou dar manutenção ao mesmo. 
 
 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e 
impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos 
comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no 
local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma 
pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e 
de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos 
representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido 
ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades 
diferentes da produção de estoque durante esse período. 
 
Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado: 
(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no 
Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes 
diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado; 
(b) custos de preparação do local; 
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
(d) custos de instalação e montagem; 
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando 
corretamente, após dedução* das receitas líquidas provenientes da venda de 
qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais 
como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e 
(f) honorários profissionais. 
 
 
* Vamos supor que a empresa “X” comprou uma máquina para fazer picolés. 
Antes de entrar em produção, a empresa gastou R$ 1.000,00 com teste para 
verificar se a máquina estava realmente funcionando como deveria. Durante 
os testes, foram fabricados 10 picolés e constataram que a máquina está 
2.2 – Custos iniciais do Ativo Imobilizado 
 
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pronta para produção. A empresa vendeu por R$ 8,00 (já líquido de 
comissões) cada picolé. 
Assim, o valor que deve ser incluído no custo do imobilizado não é R$ 
1.000,00, mas R$ 920,00 (1.000 – 10 picolés x R$ 8,00), que é o valor dos 
custos com testes para verificar se o ativo está funcionando 
corretamente, após deduções das receitas líquidas provenientes das vendas 
de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição. 
 
Exemplos que não são custos atribuíveis ao ativo imobilizado: 
(a) custos de abertura de nova instalação; 
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo 
propaganda e atividades promocionais); 
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para 
nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e 
(d) custos administrativos e outros custos indiretos. 
 
O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo 
imobilizado cessa quando o item está no local e nas condições operacionais 
pretendidas pela administração. 
Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação 
de um item não são incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os 
seguintes custos: 
(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar 
nas condições operacionais pretendidas pela administração não é utilizado ou 
está sendo operado a uma capacidade inferior à sua capacidade total; 
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a 
demanda pelos produtos do ativo é estabelecida; e 
(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as 
operações da entidade. 
 
 (Cesgranrio/Contador – BNDES/2009) A Empresa X 
informou os seguintes dispêndios, em reais, havidos com um equipamento: 
Preço de aquisição 500.000,00 
Imposto de importação 50.000,00 
Preparação do local 30.000,00 
Testes de funcionamento 20.000,00 
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Honorários dos técnicos que realizaram os testes 10.000,00 
Custos administrativos 5.000,00 
 
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis, aprovadopela Deliberação, CVM nº 583/2009, o 
custo do equipamento para efeitos de imobilização, em reais, é 
a) 560.000,00 
b) 565.000,00 
c) 580.000,00 
d) 610.000,00 
e) 615.000,00 
Resolução: 
Conforme acabamos de ver, o custo do equipamento é: 
+ Preço de aquisição................................................... 500.000,00 
+ Imposto de importação...............................................50.000,00 
+ Preparação do local....................................................30.000,00 
+ Testes de funcionamento............................................20.000,00 
+ Honorários dos técnicos que realizaram os testes...........10.000,00 
= Equipamento.............................................................610.000,00 
Os custos administrativos não integram o custo de aquisição do equipamento. 
Gabarito: Letra D. 
 
 
Após o registro inicial, o imobilizado pode ter custos subsequentes. 
Estes são gastos com a manutenção do ativo, que não necessariamente irão 
se traduzir em despesas do exercício. A entidade fica sujeita a assumir gastos 
com a manutenção de ativos, a fim de aumentar a vida útil do bem ou mantê-
los em pleno funcionamento. Doutrinariamente, dividimos tais gastos em duas 
categorias: gastos de capital ou gastos do período. 
 
Gastos de 
capital
são os gastos relacionados ao ativo imobilizado que irão 
beneficiá-lo por mais de um exercício social 
deverão ser adicionados ao custo do ativo, desde que 
atendam as condições de reconhecimento de um ativo
2.3 – Tratamento de Reparo e Conservação de bens do Ativo 
 
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Alguns itens do ativo imobilizado podem requerer paradas programadas, 
como por exemplo, um forno que requer novo revestimento após um número 
específico de horas de uso; ou as paredes internas de um edifício, que 
necessitam de substituição em intervalos regulares. Nesses casos, a entidade 
reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado o custo da peça 
reposta desse item quando o custo é incorrido se os critérios de reconhecimento 
forem atendidos. 
Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por 
exemplo, uma aeronave) pode ser a realização regular de inspeções importantes 
em busca de falhas, independentemente das peças desse item serem ou não 
substituídas. Quando cada inspeção importante for efetuada, o seu custo é 
reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como uma 
substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. 
Para demonstrar, vamos supor que um equipamento, cujo valor original 
seja de R$ 10.000,00, apresente um problema em sua estrutura, exigindo 
reparo imediato. O serviço de reforço da estrutura foi orçado em R$ 2.000,00. 
Quando a entidade efetuar tal reparo, o lançamento a ser realizado para 
registro deverá ser: 
Lançamento para registro dos gastos de capital: 
Equipamento (ativo imobilizado) 
Caixa .............................. 2.000,00 
 
O saldo final bruto do ativo imobilizado ficará em R$ 12.000,00 (antes da 
incidência da depreciação e de eventuais perdas para ajuste ao valor 
recuperável). 
Vamos ver agora os gastos do período. 
 
 
De acordo com o CPC 27 – Ativo imobilizado, a entidade não reconhece 
no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção 
periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado 
quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os 
Gastos do 
período
são os gastos de "manutenção e reparo", necessários 
para manter o imobilizado em condições operacionais, mas 
que se limitam a um único exercício.
não deverão ser adicionados ao custo do ativo 
esses custos são reconhecidos no resultado quando 
incorridos
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custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de 
pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo 
para “reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado. 
Conforme evidencia o Manual de Contabilidade Societária do FIPECAFI, 
na prática a distinção entre gastos do período e gastos de capital pode não 
ser das tarefas mais fáceis. Portanto, é bastante importante a atenção a 
princípios bem estabelecidos. Em geral, as empresas adotam o critério de 
materialidade e relevância dos gastos para enquadrá-los como de capital ou do 
período. Itens de baixo valor, como peças de reposição e insumos utilizados 
para a realização de reparos podem ser classificados como gastos do período. 
Quando, por outro lado, os dispêndios são relevantes, ou quando 
envolvem a adição de novas peças que trazem novas funcionalidades ao 
equipamento, os gastos relacionados à aquisição e instalação destas peças são 
adicionados ao custo do imobilizado. 
Segundo o CPC 27, os gastos efetuados com sobressalentes, peças de 
reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno que a entidade adquire 
são classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera utilizá-los 
por mais de um período (portanto, não se prestam à venda, mas para uso sobre 
o ativo imobilizado). Do mesmo modo, se estes elementos somente puderem 
ser utilizados em conexão com itens do ativo imobilizado, eles também deverão 
ser contabilizados como ativo imobilizado. 
Em provas, normalmente a conta Peças e Conjunto de Reposição é 
apresentada como de ativo imobilizado, mesmo sem indicação do tempo pelo 
qual a entidade espera utilizá-la. Além disso, quando os estoques de peças e 
conjunto de reposição estiverem vinculados a outros itens de imobilizado (como, 
peças de máquinas ou de veículos) de maneira evidente, ela também deverá 
ser classificada no ativo imobilizado. 
Estoques e peças para reposição não devem ser depreciados, exceto se 
estiverem disponíveis para uso (no local e em condição de funcionamento na 
forma pretendida pela administração). 
Esquematizando: 
Custos Gastos Reconhecimento 
Manutenção e 
reparos 
Gastos do período São reconhecidos no resultado 
quando incorridos 
Peças e reposição ou 
paradas programadas 
Gastos de capital São reconhecidas no valor 
contábil do ativo imobilizado 
 
 (ESAF/AFRFB/2012) Os gastos com a aquisição de Peças e 
Materiais de Consumo e Manutenção de itens do imobilizado e o de Peças e 
Conjunto para Reposição em Máquinas e Equipamentos são classificados: 
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a) ambos como Ativo Circulante. 
b) Despesas Operacionais e Estoques. 
c) Conta de Resultado e Imobilizado. 
d) ambos como Imobilizado. 
e) Imobilizado e estoques. 
Resolução: 
Custos Reconhecimento 
Manutenção e reparos São reconhecidos no resultado quando incorridos 
Peças e reposiçãoou 
paradas programadas 
São reconhecidas no valor contábil do ativo imobilizado 
Os sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso 
interno devem ser agregados ao custo do ativo imobilizado quando a empresa 
espera utilizá-los por mais de um exercício. 
Classificação: 
Gastos com a aquisição de Peças e Materiais de Consumo e Manutenção de itens 
do imobilizado: conta de resultado. 
Gastos com a aquisição de Peças e Conjunto para Reposição em Máquinas 
e Equipamentos: imobilizado. 
Gabarito: Letra C. 
 
 
De acordo com a Lei 6404/76, art. 183: 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo 
os seguintes critérios: 
(.........................) 
V - Os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, 
deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou 
exaustão; 
(.........................) 
§ 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e 
intangível será registrada periodicamente nas contas de: 
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que 
têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, 
ação da natureza ou obsolescência; 
2.4 – Avaliação do Ativo Imobilizado 
 
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b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital 
aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e 
quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto 
sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; 
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua 
exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, 
ou bens aplicados nessa exploração. 
 
Explicando, o imobilizado deve ser registrado inicialmente pelo seu custo 
de aquisição. Uma vez registrado, o ativo imobilizado que estiver disponível 
para uso, ou seja, em condição de funcionamento na forma pretendida pela 
administração, deverá ser depreciado. 
A conta de Depreciação Acumulada registra o total das despesas de 
depreciação incorridas ao longo da vida útil do bem, sendo conta retificadora 
de ativo imobilizado. 
Além do reconhecimento das despesas de depreciação, a entidade deverá 
realizar, periodicamente, teste de recuperabilidade (Impairment) para seus 
ativos imobilizados, com o objetivo de verificar se o valor contábil destes 
ativos está superior ao valor recuperável de uso ou alienação (iremos ver 
este tópico em aula futura). 
É hora de praticar! 
 (ESAF/AFC - CGU/2008) Julgue os itens que se seguem e 
marque, com V para o verdadeiro e F para o falso: 
III. No ativo imobilizado, serão registrados os direitos que tenham por 
objeto bens corpóreos destinados a manutenção das atividades da companhia 
ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de 
operações que transfiram a companhia os benefícios, riscos e controle desses 
bens. 
Resolução: 
Como visto na explicação da parte teórica, no ativo imobilizado, serão 
registrados os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados a 
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa 
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a companhia 
os benefícios, riscos e controle desses bens. 
Gabarito: Verdadeiro. 
 
Vamos agora estudar depreciação, amortização e exaustão. 
 
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Inicialmente, esclareço que esse tópico está muito ligado também ao 
ativo intangível, por isso, este ativo será abordado de uma forma bem geral, 
pois iremos detalhá-lo em aula futura. 
Segundo o artigo 179, IV e VI, da Lei 6.404/76, classificam-se, 
respectivamente, no Ativo Imobilizado e no Ativo Intangível: 
 
 
Regra geral, os bens e direitos de natureza permanente, cuja vida útil 
(bens) ou prazo de exercício (direitos) seja superior a um ano, sujeitam-se 
a depreciação, amortização ou exaustão, conforme o caso. 
Não precisam ser classificados no ativo imobilizado e intangível, os 
quais serão debitados diretamente ao resultado do exercício, como custo ou 
despesa operacional, os bens e direitos: 
 Cujo valor unitário não supere o limite de R$ 1.200,00 fixado na 
legislação tributária, mesmo que o prazo de vida útil seja superior 
a um ano; (Decreto-Lei nº 1.598/77) 
 Cujos elementos patrimoniais de vida útil ou prazo de exercício 
inferior a um ano; 
 Os bens locados ou sujeitos a arrendamento mercantil (leasing) 
operacional; 
 
De acordo com o § 2º, art. 183, da Lei 6.404/76, a diminuição do valor 
dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada 
periodicamente nas contas de: 
Ativo Imobilizado
• classificam-se os direitos que
tenham por objeto bens corpóreos
destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da
empresa ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes
de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e
controle desses bens.
Ativo Intangível
• classificam-se os direitos que
tenham por objeto bens
incorpóreos destinados à
manutenção da companhia ou
exercidos com essa finalidade,
inclusive o fundo de comércio
adquirido.
3 - Depreciação, Amortização e Exaustão 
 
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A depreciação representa a diminuição do valor dos bens corpóreos 
(tangíveis ou materiais) que integram o ativo imobilizado, em decorrência de 
desgaste ou perda de utilidade pelo uso, ação da natureza ou obsolescência. 
O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos 
necessários à manutenção à atividade da empresa. São considerados bens de 
consumo durável, pois não são utilizados uma única vez. 
Depreciar significa “perder ou reduzir valor”. Vamos ver isso na prática. 
Por exemplo, quando compramos um carro zero, sabemos que, ao longo do 
tempo, ele terá perdido valor, pois ele não será mais zero, mas “usado”. Esta 
perda de valor é a depreciação. 
A depreciação é o procedimento que consiste em considerar despesa 
ou custo do período uma parte do valor do bem registrado pela empresa. Ela 
também pode ser considerada como uma parcela que se retira do lucro com o 
fim específico de formar uma provisão que permita substituir o bem depreciado 
sem a necessidade de recorrer a capitais de terceiros. 
São exemplos de bens classificados no Ativo Imobilizado e, portanto, 
estão sujeitos a depreciação: edificações, veículos, máquinas e 
equipamentos, móveis e utensílios, computadores etc. 
Por exemplo, se uma empresa adquire um veículo à vista no valor de R$ 
10.000,00, inicialmente, a empresa registrará o veículo como um bem, no ativo 
imobilizadoe não como uma despesa. Lançamento: 
D - Veículos (Ativo Imobilizado) 
C - Caixa (Ativo Circulante) ........................ 10.000,00 
 
DEPRECIAÇÃO
▪ quando corresponder à perda do valor dos 
direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a 
desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da 
natureza ou obsolescência;
AMORTIZAÇÃO
▪ quando corresponder à perda do valor do capital 
aplicado na aquisição de direitos da propriedade 
industrial ou comercial e quaisquer outros com 
existência ou exercício de duração limitada, ou 
cujo objeto sejam bens de utilização por prazo 
legal ou contratualmente limitado;
EXAUSTÃO
▪ quando corresponder à perda do valor, 
decorrente da sua exploração, de direitos cujo 
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou 
bens aplicados nessa exploração.
3.1 - Depreciação 
 
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Depois, quando do efetivo funcionamento do veículo, a empresa 
registrará uma despesa de depreciação, ao longo da vida útil do bem. Essa 
despesa diminuirá o lucro da empresa, refletindo em uma menor parcela de 
impostos que incidem sobre o lucro a pagar. Vamos supor uma despesa de 
depreciação no primeiro ano de R$ 2.000,00. Lançamento: 
D - Despesas de Depreciação (Resultado) 
C - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo) ............. 2.000,00 
 
 Como vocês podem ver, a despesa de depreciação não pressupõe a 
redução do valor original da conta veículo. Essa redução é contabilizada na 
conta Depreciação Acumulada, retificadora de ativo, integrante do grupo 
patrimonial ao qual pertence o bem depreciado. 
Segue o registro do bem com a depreciação acumulada respectiva no 
balanço patrimonial: 
ATIVO 
Veículo 10.000,00 
(-) Depreciação acumulada (2.000,00) 
Total = 8.000,00 
 
A depreciação será calculada pela aplicação da taxa de depreciação, 
fixada em função da vida útil do bem, sobre o valor dos bens objeto de 
depreciação. 
A vida útil de um bem é o período de tempo no qual a entidade espera 
utilizar um ativo ou o número de unidades de produção ou de unidades 
semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. 
A taxa de depreciação corresponde a um percentual fixado em função 
do prazo durante o qual se possa esperar utilização econômica do bem, na 
produção de seus rendimentos. 
Contabilmente, a depreciação deve ser calculada conforme a 
melhor estimativa técnica disponível. 
Exemplo: Se a Empresa Aprovados S/A adquire duas máquinas e estima 
que uma terá vida útil de 10 anos e o outra terá vida útil de 8 anos, deve 
depreciá-las conforme esta estimativa. 
No entanto, a Receita Federal do Brasil aceita apenas determinados 
prazos para cálculo da depreciação. Assim, as diferenças porventura 
existentes, entre a melhor estimativa e o critério determinado pelo fisco na vida 
útil do bem, devem ser ajustadas, para efeito de Imposto de Renda. 
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Para concursos, devemos usar o que informa a questão, ainda que 
diferente do critério fiscal. Se não mencionar vida útil, usamos a taxa de 
depreciação que o fisco determina, conforme tabela abaixo: 
Bens (contas) Taxa anual Prazo (vida útil) 
Edifícios, construções e benfeitorias 4% 25 anos 
Máquinas, equipamentos e instalações 10% 10 anos 
Móveis e Utensílios 10% 10 anos 
Computadores e periféricos 20% 5 anos 
Veículos 20% 5 anos 
 
Não é admitido o registro de quota de depreciação em relação aos 
seguintes bens: 
a. Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos, benfeitorias e 
construções; 
b. Prédios ou construções não alugados e nem utilizados na produção de 
bens ou serviços destinados a manter a atividade da empresa; 
c. Bens que aumentam de valor com o tempo como as antiguidades e as 
obras de arte; 
d. Bens para os quais sejam registradas quotas de amortização ou 
exaustão. 
 
Conceitos importante que você deve levar para sua prova: 
1) Valor original: É o valor pelo qual o bem é inicialmente registrado na 
contabilidade da entidade. Está intrinsecamente relacionado ao princípio do 
registro pelo valor original. Normalmente, equivale ao custo de aquisição dos 
veículos, máquinas, imóveis, etc. O valor original não deve ser alterado para 
registro da depreciação. Iremos utilizar a conta retificadora de ativo 
“Depreciação Acumulada” para isso. 
2) Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está registrado na 
contabilidade, líquido da respectiva depreciação, amortização ou exaustão 
acumulada e das perdas estimadas por redução ao valor recuperável. Por 
exemplo, um veículo adquirido por R$ 10.000,00 e que já tenha acumulado 
despesas de depreciação de R$ 2.000,00, terá como valor contábil o montante 
de R$ 8.000,00. 
Valor original registrado no Balanço Patrimonial ...................... 10.000 
(-) Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada ............. (2.000) 
(-) Perdas Estimadas por Redução ao Valor Recuperável .................. 0 
= Valor Contábil ................................................................ 8.000 
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3) Valor residual: Valor residual é o montante líquido que a entidade 
espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, 
deduzidos os custos esperados para sua venda. Esse valor não deve ser 
depreciado. 
4) O valor depreciável é o montante que a entidade deverá utilizar 
como base de cálculo para lançamento das despesas de depreciação. Valor 
depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, 
menos o seu valor residual. Por exemplo, um veículo adquirido por R$ 
10.000,00 tem vida útil de 5 anos e valor residual de 10% (1.000,00). Assim, 
o valor depreciável é igual a R$ 9.000,00 (10.000 – 1.000). 
Valor do Custo de Aquisição ............................. 10.000 
(-) Valor Residual ........................................... (1.000) 
= Valor depreciável ...................................... 9.000 
 
5) Um Bem só pode ser depreciado a partir do mês em que for colocado 
em uso. Porém, se na questão não constar a data de início de utilização, para 
fins de cálculo da depreciação, você considera que a empresa começou a utilizar 
o bem na data da compra. 
6) Quando um bem for adquirido e colocado em uso durante o ano, sua 
taxa de depreciação deverá ser proporcional ao número de meses durante 
o qual for utilizado. 
Considera-se como mês integral a fração do mês no qual o bem foi posto em 
utilização, mesmo que tenha sido de apenas um dia. Ou seja, se o bem for 
utilizado um dia no mês (início da utilização no último dia do mês), o correto é 
depreciar esse mês também. Portanto, não importa se o bem começou a ser 
utilizado no inícioou no final do mês de junho, para fins de cálculo, considera-
se a depreciação do mês de junho. 
Porém, a FCC entende de uma maneira diferente. Por exemplo, um bem que 
for adquirido e iniciar sua utilização em 31/12/2014, quantos meses deveriam 
ser depreciados até 31/12/2015? 
Com base no nosso estudo, o correto seria depreciar 13 meses (1 mês de 2014 
(31/12/2014) + 12 meses de 2015). Porém, a FCC considera o prazo cheio, ou 
seja, no exemplo dado, a FCC depreciaria 12 meses, pois entende que foi um 
ano. 
 
7) Lançamento de aquisição de um bem depreciável à vista: 
D - Veículos (Ativo Imobilizado) 
C - Caixa (Ativo Circulante) 
 
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8) Lançamento de registro da depreciação no período: 
D - Despesas de Depreciação (Resultado) 
C - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo) 
 
9) Quando a depreciação acumulada de um bem chegar a 100% não 
haverá mais o cálculo nem a contabilização de depreciação. O bem permanece 
na contabilidade pelo valor original e a conta Depreciação Acumulada terá valor 
idêntico, até ser baixado. 
10) Lançamento de baixa de bem totalmente depreciado: 
D - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo) 
C - Veículos (Ativo Imobilizado) 
 
11) Os gastos incorridos com reparos, conservação ou substituição de 
partes ou peças de bens do ativo imobilizado, de que resulte aumento da vida 
útil superior a um ano, devem ser incorporados ao valor do bem para 
fins de depreciação do novo valor contábil. 
 
 
Vejamos alguns dos métodos utilizados para cálculo da depreciação. 
a) Método linear ou da linha reta (método das quotas constantes) 
É o método mais recorrente em provas e o mais utilizado pelas 
bancas. Se a questão não mencionar o método de depreciação, você irá 
utilizar o linear. Provavelmente, uma questão sobre depreciação será cobrada 
na sua prova. 
A depreciação é calculada dividindo-se os 100% (cem por cento) do 
bem ou do seu valor pelo tempo de vida útil estimada. 
Geralmente, é determinada de forma anual. Se quiser encontrar a taxa 
mensal, basta dividir a taxa anual por 12 meses. Normalmente, para efeito de 
cálculo de depreciação, não consideramos a fração diária de depreciação e sim 
no mínimo a fração mensal. 
Exemplo: Um veículo adquirido por R$ 10.000,00 com tempo de vida útil 
estimado de 5 anos possui taxa de depreciação anual de: 
 Taxa de depreciação anual = 100%/5 anos = 20% ao ano. 
 Despesa de depreciação anual = 20% X 10.000 = R$ 2.000,00. 
 ou 
 Despesa de depreciação anual = 10.000/5 anos = R$ 2.000,00. 
3.1.1 - Métodos de Depreciação 
 
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b) Método da soma dos dígitos ou método de Cole 
 É determinada somando-se os dígitos correspondentes à vida útil do bem 
e dividindo cada algarismo pela soma. Se, por exemplo, um bem tiver a vida 
útil de 5 anos, bastaríamos somar os dígitos 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15 e 
estabelecermos a proporcionalidade de cada dígito em relação à soma dos 
mesmos, obtendo-se assim a taxa anual de depreciação. 
Esse método pode ser calculado da forma crescente ou decrescente. 
 Suponha que o valor a ser depreciado será de R$ 4.500,00. Pelo método 
da soma dos dígitos, na forma crescente, temos que: 
Taxas crescentes 
Ano Fração Depreciação anual 
1 (1/15) X 4.500 R$ 300,00 
2 (2/15) X 4.500 R$ 600,00 
3 (3/15) X 4.500 R$ 900.00 
4 (4/15) X 4.500 R$ 1.200,00 
5 (5/15) X 4.500 R$ 1.500,00 
Total R$ 4.500,00 
 
Considerando o mesmo exemplo acima, pelo método da soma dos dígitos, 
na forma decrescente, temos que: 
Taxas decrescentes 
Ano Fração Depreciação anual 
1 (5/15) X 4.500 R$ 1.500,00 
2 (4/15) X 4.500 R$ 1.200,00 
3 (3/15) X 4.500 R$ 900.00 
4 (2/15) X 4.500 R$ 600,00 
5 (1/15) X 4.500 R$ 300,00 
Total R$ 4.500,00 
 
c) Método das horas de trabalho 
Este método consiste em estimar o número de horas de trabalho 
durante o tempo de vida útil previsto para o bem. 
A cota de depreciação será obtida dividindo-se o número de horas 
trabalhadas no período pelo número de horas de trabalho estimado durante a 
vida útil do bem. Este método é próprio das empresas industriais. 
Exemplo: Máquina com vida útil de 10.000 horas. Trabalhou 1.000 horas 
em X1. 
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Depreciação anual: 1.000 / 10.000 = 0,10 ou 10%. 
 
d) Métodos das unidades produzidas 
Também é utilizado por empresas industriais, e consiste em 
estimar o número total de unidades que devem ser produzidas pelo bem 
ao longo de sua vida útil. 
A cota de depreciação de cada período será obtida dividindo-se o número 
de unidades produzidas no período pelo número de unidades estimadas a serem 
produzidas ao longo de sua vida útil. 
Exemplo: uma máquina custou R$ 50.000 e com capacidade de produção 
total, ao longo de toda a sua vida útil, de 500.000 de unidades. No ano de X1, 
foram produzidas 100.000 unidades. Portanto, a depreciação em X1 será: 
Taxa de depreciação = (100.000/500.000) = 0,20 ou 20%. 
Valor da depreciação em X1: 50.000 x 20% = R$ 10.000,00. 
 
 
A depreciação acelerada consiste em atribuir coeficientes multiplicadores 
em função do número de horas diárias de operação do bem sujeito ao desgaste 
pelo uso. Somente é adotada no caso de bens móveis. 
Coeficientes adotados: 
I. Coeficiente 1,0 para um turno de oito horas de operação; 
II. Coeficiente 1,5 para 2 turnos de oito horas de operação (16 horas); 
III. Coeficiente 2,0 para 3 turnos de oito horas de operação (24 horas); 
 
Exemplo: Uma máquina registrada no balanço de 19X0 por R$ 10.000,00, 
e que trabalhou 3 turnos diários durante o exercício de 19X1. Calcular a 
depreciação a ser registrada no balanço de 19X1. 
Por trabalhar 3 turnos - implica usar o coeficiente 2,0 sobre a taxa anual 
de depreciação do bem, assim: 
Depreciação Acelerada = (2,0 x 10%) x 10.000,00 = R$ 2.000,00 
 
 
A depreciação de bens adquiridos usados possui uma regra diferente de 
cálculo dos bens novos. 
3.1.2 - Depreciação Acelerada 
 
3.1.3 - Depreciação de bens usados 
 
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Segundo o Regulamento do Imposto de Renda, o prazo de depreciação 
será o maior dentre os seguintes: 
a. metade do prazo de vida útil do bem novo; 
b. restante do prazo de vida útil do bem, consideradoeste em 
relação à primeira instalação ou utilização desse bem. 
 
Exemplo: Aquisição de duas máquinas usadas, a primeira com dois anos 
de uso e a segunda com 8 anos de uso. O tempo de vida útil normal da máquina, 
quando nova, é de 10 anos. 
Máquina 1: Vida útil restante: 10 anos – 2 anos = 8 anos 
Metade da vida útil do bem novo: 10 anos/2 = 5 anos 
No caso 1, o veículo será depreciado em 8 anos. 
Máquina 2: Vida útil restante: 10 anos – 8 anos = 2 anos 
Metade da vida útil do bem novo: 10 anos/2 = 5 anos 
No caso 2, o veículo será depreciado em 5 anos. 
 
Vamos praticar!!!! 
 (CESPE/Contador - FUB/2015) Determinado bem 
imobilizado foi adquirido ao custo de R$ 100.000, sendo sua vida útil estimada 
em dez anos, sem valor residual. Em 2014, após oito anos de uso, foram 
realizados gastos de R$ 1.000 para manutenção e reparos nesse imobilizado. 
Nessa situação, o valor líquido desse imobilizado, no final de 2014, é igual a R$ 
20.000. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
1. Cálculo da depreciação anual com base no tempo de vida útil: 
Depreciação anual = Valor depreciável / Vida útil 
Depreciação anual = 100.000 / 10 anos = R$ 10.000 por ano 
 
2. Agora, vamos calcular a depreciação acumulada até a data da análise, ou 
seja, após 8 anos de uso, mediante a multiplicação do valor da depreciação 
anual pelo período em que o bem esteve em uso na empresa: 
Depreciação Acumulada =Depreciação anual x 8 anos 
Depreciação Acumulada = 10.000 x 8 = R$ 80.000,00 
Por fim, calculamos o Valor Contábil do imobilizado na data da análise: 
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Valor Contábil = Custo de aquisição – depreciação acumulada - perdas 
Valor Contábil = 100.000 – 80.000 = R$ 20.000,00 
 
De acordo com o CPC 27 – Ativo imobilizado, a entidade não reconhece no valor 
contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do 
item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando 
incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de 
mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas 
peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para 
“reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado. 
Esquematização: 
Custos Gastos Reconhecimento 
Manutenção e 
reparos 
Gastos do período São reconhecidos no resultado 
quando incorridos 
Peças e reposição ou 
paradas programadas 
Gastos de capital São reconhecidas no valor 
contábil do ativo imobilizado 
 
Portanto, os gastos de R$ 1.000 para manutenção e reparos no imobilizado 
devem ser classificados, no período em que foram incorridos, como despesa. 
Gabarito: Certo. 
 
 
A amortização representa a diminuição do valor de bens intangíveis, ou 
em outras palavras, a recuperação econômica do capital aplicado nesses bens. 
 
 
São bens classificados no Ativo não Circulante, subgrupo 
Intangível: Marcas e Patentes, direitos autorais, autorizações ou concessões, 
ponto Comercial, fundo de Comércio, Benfeitorias em prédios de terceiros (Ativo 
Imobilizado), desenvolvimento de produtos etc. 
Normalmente, os bens do Ativo Intangível são amortizados. Excetua-se 
alguns itens do Imobilizado, como a Benfeitoria em Propriedade de 
terceiros, que pode ser depreciada ou amortizada. 
AMORTIZAÇÃO
▪ quando corresponder à perda do valor do capital 
aplicado na aquisição de direitos da propriedade 
industrial ou comercial e quaisquer outros com 
existência ou exercício de duração limitada, ou 
cujo objeto sejam bens de utilização por prazo 
legal ou contratualmente limitado;
3.2 - Amortização 
 
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Esquematizando: 
 
 
Por exemplo, se uma entidade X aluga um imóvel por 30 anos, sendo 
realizado benfeitorias de valores relevantes classificados no ativo imobilizado. 
Se a vida útil do imóvel for de 25 anos, as benfeitorias em propriedades de 
terceiros serão depreciadas no prazo de 25 anos, pois o prazo do contrato 
de aluguel é maior que a vida útil do bem. 
 Ao contrário, se uma entidade X aluga um imóvel por 20 anos, sendo 
realizado benfeitorias de valores relevantes classificados no ativo imobilizado. 
Se a vida útil do imóvel for de 25 anos, as benfeitorias em propriedades de 
terceiros serão amortizadas no prazo de 20 anos, pois o prazo do contrato 
de aluguel é menor que a vida útil do bem. 
OBSERVAÇÃO: O montante acumulado da amortização não poderá 
ultrapassar o custo de aquisição do bem ou direito, corrigido monetariamente. 
O Pronunciamento CPC 04 – Ativo Intangível - define vida útil como o 
período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo; ou o número de 
unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter 
pela utilização do ativo. Se o item a ser amortizado tiver um valor residual, o 
mesmo deve ser abatido do valor que será amortizado. 
A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo 
intangível com vida útil definida deve ser amortizado, enquanto a de um 
ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado. 
 
 
A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo 
estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas 
Benfeitoria em 
Propriedade de 
Terceiros
Prazo do Contrato de 
aluguel > Vida útil do bem
Depreciação com 
base na vida útil do 
bem
Prazo do Contrato de 
aluguel < Vida útil do bem
Amortização com 
base no prazo do 
contrato
Ativo 
Intangível
vida útil definida
deve ser 
amortizado
vida útil 
indefinida
não deve ser 
amortizado
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condições necessárias para que possa funcionar da maneira pretendida pela 
administração. 
A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como 
mantido para venda ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro. 
O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela 
entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse 
padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o método linear. 
O processo de amortizar é o mesmo que depreciar. 
Exemplo: Marcas e Patentes = R$ 1.000.000,00 
Prazo de utilização = 10 anos 
Taxa Anual = 100%/10 anos = 10% a.a. 
Amortização Anual = 10% x 1.000.000,00 = 100.000,00 
Contabilização: 
Despesa de Amortização 
a Amortização Acumulada ......................... 100.000,00 
 
 
Corresponde à perda de valor decorrente da exploração de recursos 
minerais ou florestais ou de bens aplicados nessa exploração. 
Exaurir, segundo o dicionário, significa “gastar”, “esgotar inteiramente”. 
Observação: A exaustão pode ser aplicada em bens do AtivoImobilizado (Ex: 
florestas próprias), ou no Intangível (concessões obtidas - exploração de 
recursos minerais). 
Os recursos florestais podem ser destinados ao corte (ex.: seringueira) 
ou à produção de frutos (ex.: plantação de manga e abacaxi). Quando as 
florestas forem próprias, os recursos florestais destinados ao corte 
serão exauridos. Já os recursos florestais próprios destinados a 
produção de frutos serão depreciados. 
No caso dos recursos minerais, somente se sujeitam à exaustão as minas 
que estiverem sob o regime de concessão, ou seja, prazo contratual superior 
ao prazo de esgotamento dos recursos minerais ou prazo indeterminado de 
exploração dos recursos minerais. 
Quando o prazo contratual for inferior ao prazo de esgotamento dos 
recursos minerais, deve ser aplicada a taxa de amortização, uma vez que são 
minas arrendadas (propriedade de terceiros). 
Normalmente, a exaustão é calculada com base na possança do recurso 
mineral ou florestal. Mas, se o prazo de exploração for insuficiente para 
3.3 - Exaustão 
 
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esgotar os recursos, a exaustão deve ser calculada em função do prazo de 
concessão. 
Possança, na contabilidade, é o tamanho (ou capacidade) de um recurso 
mineral, medida em toneladas ou metros cúbicos. 
Lembrar que o processo de exaustão é idêntico ao de depreciar e 
amortizar, diferenciando-se dos bens a que se aplicam. 
Não estão sujeitos à exaustão os recursos minerais inesgotáveis ou de 
exaustão indeterminada, como as fontes de água mineral. 
Exemplo: 
Custo de Obtenção dos Direitos de Lavra = R$ 100.000,00 
Reserva Potencial de Exploração (possança) conhecida = 20.000.000 t 
Minério extraído por ano = 2.400.000 toneladas 
 
Taxa de exaustão = 2.400.000 X 100 = 12% 
 20.000.000 
Despesa de Exaustão = 12% x 100.000,00 = R$ 12.000,00 
Lançamento: 
Despesa de Exaustão 
a Exaustão Acumulada .................... 12.000,00 
 
 (ESAF/AFRE-MG/2005) A mina Etereal, após a aquisição e 
instalação, custará R$ 300.000,00 aos cofres da nossa empresa, mas tinha 
capacidade estimada em 500 mil metros cúbicos de minério e foi instalada com 
capacidade de exploração em 8 anos, mantendo-se o residual de proteção de 
20% da capacidade produtiva. Ao fim do 5º ano de exploração bem-sucedida, 
a mina foi alienada por R$ 200.000,00, com quitação em vinte duplicatas 
mensais. Analisando essas informações, assinale a única alternativa que não é 
verdadeira: 
a) A exploração anual será de 50 mil m³ de minério. 
b) A taxa de exaustão será de 10% do custo total por ano. 
c) A taxa de exaustão será de 12,5% ao ano. 
d) Ao fim do 5º ano, a exaustão acumulada será de 50% do custo da mina. 
e) O custo a ser baixado no ato da venda será de R$ 90.000,00. 
Resolução: 
Dados da questão: 
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- Custo de aquisição das jazidas = R$ 300.000,00 
- Capacidade estimada de minério na jazida = 500.000 m³ 
- Valor residual da mina = 20% = R$ 60.000,00 ou 100 mil m³ 
- Valor exaurível da Mina (BC da exaustão) = custo de aquisição – valor residual 
Valor exaurível da Mina = 300.000 – 60.000 = R$ 240.000,00 
- Capacidade de exploração em m³ = 400 mil m³ 
- Capacidade de exploração em anos = 8 anos 
- Taxa de exaustão anual da mina = 100% / 8 = 12,5% 
Vamos analisar cada alternativa: 
a) correta. Se a mina tem capacidade exaurível de 400.000 m³ em 8 anos, 
então, a exploração anual da mina será de 400.000 m³/8 = 50.000 m³/ano. 
b) correta. A taxa de exaustão anual da mina será de 12,5% da parcela 
exaurível, logo, 240.000 x 12,5% = R$ 30.000,00. Este valor representa, 
justamente, 10% do custo total de mina, que foi R$ 300.000,00. 
c) correta. A taxa de exaustão é a taxa que será aplicada sobre o valor exaurível 
durante a vida útil. Taxa de exaustão anual da mina = 100% / 8 = 12,5%. 
d) correta. A despesa de exaustão da mina é de R$ 30.000,00 ao ano. Ao final 
de 5 anos, a exaustão acumulada será de R$ 150.000,00 (5 x 30.000). Este 
valor equivale a 50% do custo de aquisição da mina (50% x 300.000). 
e) incorreta. O custo a ser baixado no ato da venda será o valor contábil da 
mina de R$ 150.000 e não de R$ 50.000,00. O valor contábil é dado pela 
diferença entre o custo de aquisição (300.000) e a exaustão acumulada 
(150.000). O tópico sobre baixa de bens do ativo imobilizado será visto em aula 
futura. 
Gabarito: Letra E. 
 
 
De acordo com o CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa 
e Retificação de Erro, a mudança na estimativa contábil decorre de uma nova 
informação ou inovações que resultar em ajustes nos saldos contábeis de ativo 
ou de passivo, ou nos montantes relativos ao consumo periódico de ativo, 
avaliados com base em informações disponíveis e confiáveis a época da 
mensuração. 
Ao longo da utilização de seus ativos, a companhia pode perceber que a 
vida útil estimada para alguns de seus bens precisa ser revista. Este fato afetará 
o cálculo da depreciação, da amortização ou da exaustão. 
3.4 – Mudança de Estimativa de Vida Útil 
 
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A mudança na vida útil ou no padrão esperado de consumo de um ativo 
não trará qualquer impacto sobre o valor original do bem. Do mesmo modo, a 
depreciação acumulada até o período de revisão da estimativa de vida útil 
será mantida. A diferença fica por conta da vida útil restante e da base de 
cálculo das despesas de depreciação. 
Caros alunos, a regra é que o valor depreciável é igual ao custo de 
aquisição do ativo (ou valor original) menos o valor residual. Porém, quando a 
vida útil ou o valor residual do ativo forem reestimados, o valor do custo 
de aquisição é substituído por outro valor, chamado muitas vezes de valor 
contábil revisado. Este valor é o valor contábil do bem registrado no balanço do 
ano anterior ao ano em que a empresa vai efetuar o cálculo da depreciação. 
Sabemos que o valor contábil é igual ao custo de aquisição menos a 
depreciação acumulada e as perdas por “impairment”. 
Por exemplo, vamos supor que a empresa Aprovados S/A adquira um 
veículo ao custo de R$ 20.000,00 em primeiro de janeiro de 2012 e, na ocasião, 
fica estimado que a vida útil do imobilizado é de 5 anos. Em primeiro de janeiro 
de 2015, a empresa decide proceder à revisão da vida útil do veículo. Laudo 
emitido por técnicos especializados dão conta de que o ativo possui, a partir da 
data da avaliação, mais 4 anos de vida útil. Qual é o valor: 
a) da despesa de depreciação do veículo no ano de 2015? 
b) do valor contábil do veículo no ano de 2015? 
 
Primeiro, descobriremos o valor contábil do veículo na data da 
reestimativa,ou seja, em primeiro de janeiro de 2015. 
Custo de aquisição do veículo em 01/01/2006 = R$ 20.000,00 
Vida útil em 2012 = 5 anos 
Taxa de depreciação anual = 100%/5 anos = 20% a.a. 
Cálculo das despesas de depreciação de 2012 a 2014: 
Despesa de depreciação em 2012 = 20% x 20.000 = R$ 4.000,00 
Despesa de depreciação em 2013 = 20% x 20.000 = R$ 4.000,00 
Despesa de depreciação em 2014 = 20% x 20.000 = R$ 4.000,00 
= saldo total de depreciação acumulada até 2008 = R$ 12.000,00 
 
Custo de aquisição do veículo ................. 20.000 
(-) Depreciação acumulada .................. (12.000) 
= Saldo contábil em 31/12/2014 …............ 8.000 
 
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A nova base de cálculo da depreciação do bem, após a reestimativa da 
vida útil, será o valor contábil à época deste fato, deduzido de eventuais 
valores residuais (se houver). 
Em janeiro de 2015, foi realizada uma reestimativa da vida útil do veículo, 
que será utilizado por mais quatro anos. Então temos: 
O valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está 
registrado no balanço fechado no final do ano anterior (31/12/2014). Portanto, 
o valor contábil revisado do ativo em, 31/12/2014, é igual a 8.000,00 (20.000 
– 12.000). 
Vida útil em 2015 = 4 anos 
Taxa de depreciação anual = 100%/4 anos = 25% a.a. 
Depreciação em 2015 = (custo de aquisição – depreciação acumulada) x 
taxa de depreciação 
Depreciação em 2015 = 8.000 x 25% = R$ 2.000,00 
Custo de aquisição do veículo ....... 20.000 
(-) Depreciação acumulada ......... (14.000) = (12.000 + 2.000) 
= Saldo contábil em 31/12/2015 .... 6.000 
 
Agora, podemos responder as perguntas da questão: 
a) despesa de depreciação em 2015 = R$ 2.000,00. 
b) valor contábil do veículo em 2015 = R$ 6.000,00. 
Meus caros, em nosso exemplo, o bem não possuía valor residual. Porém, 
ainda que o tivesse, o valor depreciável do bem, após a reestimativa da vida 
útil, seria o valor contábil na data da reestimativa deduzido do valor residual 
identificado (que pode ser o mesmo ou outro, também revisto pela companhia). 
Esclarecemos que não alteramos o valor original do ativo. Mexemos na 
nova avaliação de vida útil (ou no valor residual, se for o caso) e no valor 
depreciável do bem após a reestimativa. 
 
O valor depreciável só será alterado quando: 
 A vida útil for reestimada; 
 O valor residual for reestimado; ou 
 Ocorrer perda por desvalorização ou reversão de perdas (assunto 
estudado em aula futura). 
 
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 (FCC/SEFAZ – SP/2013) A Cia. Metais adquiriu, em 
30/06/2011, uma mina de minério de ferro por R$ 270.000,00. A estimativa 
inicial era de que seriam extraídas 270.000 toneladas desse minério. Durante 
2011, foram extraídas 50.000 toneladas. No início de 2012, os técnicos 
encontraram um novo veio de minério e reestimaram que ainda existiam 
250.000 toneladas para serem extraídas. Durante 2012, foram extraídas mais 
20.000 toneladas. 
Com base nestas informações, o valor da despesa de exaustão referente aos 
anos de 2011 e 2012 foram, respectivamente, em milhares de reais, 
a) 50.000 e 17.600. 
b) 50.000 e 21.600. 
c) 45.000 e 21.600. 
d) 50.000 e 18.000. 
e) 45.000 e 18.000. 
Resolução: 
Cálculo da exaustão em 2011: 
Custo de aquisição da mina em 30/06/2011 = R$ 270.000,00 
Capacidade (possança) estimada inicial da mina = 270.000 toneladas (T) 
Extração em 2011 = 50.000 T 
Exaustão em 2011 = Extração em 2011 x custo de aquisição 
 Possança em 2011 
Exaustão em 2011 = 50.000 T x 270.000 = R$ 50.000,00 
 270.000 T 
 
Registro da exaustão em 31/12/2011: 
Exaustão 
a Exaustão Acumulada ............................ 50.000,00 
 
Cálculo da exaustão em 2012: 
Custo de aquisição da mina em 30/06/2011 = R$ 270.000,00 
Exaustão acumulada em 2011 = R$ 50.000,00 
Capacidade (possança) da mina em 2012 após reestimativa = 250.000 T 
Extração em 2012 = 20.000 T 
Exaustão = Extração em 2012 x (custo– exaustão acumulada 2011) 
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 Possança em 2012 
Exaustão em 2012 = 20.000 T x (270.000 – 50.000) = R$ 17.600,00 
 250.000 T 
Gabarito: Letra A. 
 
 (FCC/Analista Judiciário - Contabilidade – TRE 
PR/2017) No dia 02/01/2013 uma empresa adquiriu um equipamento de 
produção pelo valor de R$ 30.000.000,00 e efetuou o pagamento à vista. A vida 
útil definida pela empresa para o equipamento foi 12 anos e a vida útil para fins 
fiscais é 10 anos. A despesa de depreciação é calculada em função do tempo 
decorrido e no início do prazo de utilização a empresa estimou o valor residual 
para venda do equipamento no final da vida útil em R$ 3.000.000,00. No início 
do ano de 2016 foi identificado que o valor residual no final da vida útil estimada 
originalmente pela empresa foi reduzido para R$ 2.550.000,00, em decorrência 
de mudanças no mercado secundário para este tipo de equipamento. O valor 
contábil que deveria ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2016 para 
este equipamento era, em reais, 
(A) 20.950.000,00. 
(B) 21.000.000,00. 
(C) 19.200.000,00. 
(D) 20.000.000,00. 
(E) 18.000.000,00. 
Resolução: 
Uma informação importante é compreender que a vida útil utilizada é a definida 
pela entidade e não a vida útil para fins fiscais. Cuidado, pois as bancas vão 
tentar confundir vocês com essa informação. A vida útil fiscal é utilizada para 
cálculo da depreciação que serve para dedução da base de cálculos dos tributos 
sobre lucro. 
Método para resolução no dia da prova: 
1. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2015 (antes da 
reavaliação do valor residual): 
Tempo utilizado (TU) = 3 anos (02/01/2013 à 31/12/2015) 
Depreciação acumulada em 31/12/15 = (Custo – Valor residual) x TU 
 Vida útil em anos 
Depreciação acumulada em 31/12/15 = (30.000.000 – 3.000.000) x 3 
 12 anos 
Depreciação acumulada em 31/12/15 = R$ 6.750.000,00 
 
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1.1. Valor Contábil apresentado no balançopatrimonial em 31/12/2015: 
Custo de aquisição do equipamento ............. 30.000.000,00 
(-) Depreciação acumulada ........................ (6.750.000,00) 
= Valor contábil do equipamento …............. 23.250.000,00 
2. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2016 (depois da 
reavaliação do valor residual): 
Pessoal, o valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está 
registrado no balanço fechado no final do ano anterior (31/12/2015). Portanto, 
o valor contábil revisado do ativo em, 31/12/2015, é igual a 23.250.000,00. 
Valor residual reestimado = R$ 2.550.000,00 
Vida útil remanescente = 9 anos (12 anos – 3 anos) 
 
Despesa de Depreciação em 31/12/16 = (23.250.000 – 2.550.000) 
 9 anos 
Despesa de Depreciação em 31/12/16 = R$ 2.300.000,00 
 
Custo de aquisição já depreciado ................ 23.250.000,00 
(-) Depreciação em 2016 .......................... (2.300.000,00) 
= Valor contábil do equipamento …............ 20.950.000,00 
Gabarito: A. 
 
 
Até 2007/2008, a contabilidade tinha por objetivo atender, principalmente, às 
exigências do Fisco Federal, Estadual ou Municipal. Por isso, a Contabilidade 
utilizava como base para seus registros as regras definidas pela Receita 
Federal. No caso do assunto depreciação, utilizava os prazos de vida útil 
definidos pela Receita Federal, bem como a depreciação acelerada. 
Porém, com a entrada em vigor das Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, 
que tiveram como objetivo a convergência da Contabilidade Brasileira às 
Normas Internacionais de Contabilidade, as exigências dos fiscos passaram 
a ser atendidas por livros ou registros auxiliares. A Contabilidade, neste 
caso, terá que seguir as Normas Contábeis. 
Segundo Lei nº 6.404, artigo 177: 
§2º A companhia observará exclusivamente em livros ou registros 
auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e 
das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, 
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ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que 
prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios 
contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a 
elaboração de outras demonstrações financeiras. (Redação dada pela Lei 
nº 11.941, de 2009) 
 
A vida útil para fins fiscais é utilizada para cálculo da despesa de 
depreciação que será deduzida no cálculo do imposto de renda. Além disso, a 
depreciação acelerada é um benefício dado pelo Governo àquelas empresas 
que utilizam suas máquinas em frequência maior do que o período normal de 
8 horas. Com isso, elas podem lançar como despesa de depreciação um valor 
maior, resultando em um menor lucro, pagando menos tributos sobre o lucro. 
Este cálculo é feito no livro fiscal para apuração do Lucro Real, que servirá 
de base para cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o 
lucro líquido. Por isso, a vida útil para fins fiscais e a depreciação 
acelerada são exigências do Fisco. 
Para a Contabilidade, a depreciação deve ser calculada conforme 
a melhor estimativa técnica disponível. Ou seja, é o período de tempo 
que a empresa espera utilizar aquele bem. Neste caso, a vida útil utilizada é 
aquela definida pela empresa de acordo com a utilização prevista. 
Para cálculo do imposto de renda, que será feita em livro auxiliar, a empresa 
utiliza a depreciação acelerada e a vida útil para fins fiscais. 
Para concursos, devemos usar o que informa a questão, ainda que 
diferente do critério fiscal. Somente usamos as regras fiscais, incluindo a 
depreciação acelerada, se não for mencionado a vida útil econômica do bem 
ou se a questão perguntar o valor de acordo com as Normas Fiscais (pode ser 
utilizado nas provas da Receita Federal). 
 
 
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1 – Ativo Imobilizado 
 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e 
impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos 
comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no 
local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma 
pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e 
de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos 
representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido 
ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades 
diferentes da produção de estoque durante esse período. 
 
Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado: 
(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no 
Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes 
diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado; 
(b) custos de preparação do local; 
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
(d) custos de instalação e montagem; 
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando 
corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de 
qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais 
como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e 
(f) honorários profissionais. 
 
Classificação 
das contas no 
ativo
Imobilizado
os direitos que tenham por objeto bens 
corpóreos destinados à manutenção das 
atividades da companhia ou da empresa 
ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de operações 
que transfiram à companhia os 
benefícios, riscos e controle desses bens;
Intangível
os direitos que tenham por objeto bens 
incorpóreos destinados à manutenção da 
companhia ou exercidos com essa 
finalidade, inclusive o fundo de comércio 
adquirido.
4 – Resumo da Aula 
 
 
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Curso: Contabilidade 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
Prof. Feliphe Araújo 34 de 108 
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Exemplos que não são custos atribuíveis ao ativo imobilizado: 
(a) custos de abertura de nova instalação; 
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo 
propaganda e atividades promocionais); 
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para 
nova categoria de clientes (incluindo custos de treinamento); e 
(d) custos administrativos e outros custos indiretos. 
 
 
 
. 
 
 
Custos Gastos Reconhecimento 
Manutenção e 
reparos 
Gastos do período São reconhecidos no resultado 
quando incorridos 
Peças e reposição ou 
paradas programadas 
Gastos de capital São reconhecidas

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