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04/06/2020 Estácio: Alunos simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2318166&matr_integracao=201902675304 1/3 PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que: as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente. o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade civil. não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo. as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção do consumidor. as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa do Consumidor. Respondido em 04/06/2020 18:41:38 Acerto: 1,0 / 1,0 A Constituição menciona que o Estado promoverá a defesa do consumidor. Quando o poder constituinte originário faz tal afirmação significa dizer que: assim como tantos outros direitos mencionados na Constituição sua aplicabilidade ou não caberia ao apelo social, não passando de mera faculdade do Estado não há que se falar em dever do Estado uma vez que o Direito do Consumidor regula as relações de direito privado mesmo com a determinação da Constituição, não se pode esquecer que o Estado é soberano, logo, não há que se falar em dever. não é uma mera faculdade e sim um dever do Estado Respondido em 04/06/2020 18:44:21 Acerto: 1,0 / 1,0 Para traduzir o interesse social da segurança das relações jurídicas, diz-se, como está expresso no código civil alemão, que as partes devem agir com lealdade e confiança recíprocas(...). Indo mais adiante, aventa-se a ideia de que entre o credor e devedor é necessária a colaboração, um ajudando o outro na execução do contrato. A tanto, evidentemente, não se pode chegar, dada a contraposição de interesses, Mas é certo que a conduta, tanto de um como de outro, subordina-se as regras que visam a impedir dificulte uma parte a ação da outra. (Orlando Gomes ¿ Contratos. 26a ed. RJ. Forense, 2008, p. 43). Nesse texto, pode-se afirmar que o autor refere-se: à equidade que deve ser utilizada na interpretação dos contratos. apenas à boa-fé subjetiva. à vedação da lesão nos contratos bilaterais. à matéria pertinente ao direito alemão e estranha ao direito brasileiro. à boa-fé objetiva. Respondido em 04/06/2020 18:46:04 Acerto: 1,0 / 1,0 Sobre o princípio da vulnerabilidade do consumidor, indique a opção correta: A vulnerabilidade só possuí caráter socioeconômico, portanto, um consumidor que também possua grandes fortunas não poderá arrogar para si a condição de vulnerável Um consumidor pode ser considerado hipossuficiente sem ser considerado vulnerável Pode-se afirmar que existe presunção absoluta de vulnerabilidade e hipossuficiência em toda relação de consumo Afirmar que o consumidor é vulnerável significa dizer que este também é hipossuficiente A vulnerabilidade da pessoa física será sempre de presunção absoluta, ao passo em que a vulnerabilidade da pessoa jurídica depende de comprovação Respondido em 04/06/2020 18:48:12 Questão2a Questão3a Questão4a 04/06/2020 Estácio: Alunos simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2318166&matr_integracao=201902675304 2/3 Acerto: 1,0 / 1,0 Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. Com relação ao direito do consumidor e ao CDC: Para revisão de cláusulas contratuais em favor do consumidor, é preciso comprovação de fato superveniente que as tornem excessivamente onerosas, além de demonstração, ao juiz, da inexperiência do consumidor ou da necessidade deste de contratar. A tutela da informação ao consumidor decorre da boa-fé subjetiva e é resguardada pela necessidade da prestação de informação clara e adequada pelo fornecedor acerca dos produtos e serviços disponibilizados no mercado de consumo. O princípio da vulnerabilidade, que orienta a aplicação do CDC e tem como fundamento a fragilidade dos consumidores no mercado de consumo, restringe-se ao aspecto econômico. O CDC relativiza a autonomia privada dos contratantes e autoriza o Poder Judiciário a conhecer de ofício a abusividade de cláusulas contratuais nos contratos bancários. A proteção do consumidor como direito fundamental aplica-se ao consumidor pessoa física, pois, em relação à pessoa jurídica consumidora, há o limitador da livre inciativa da atividade econômica. Respondido em 04/06/2020 18:48:20 Acerto: 1,0 / 1,0 Com relação ao conceito de consumidor é possível afirmar que o ordenamento jurídico adota qual teoria? Adota-se a teria do domínio final do fato. Adota-se a teoria maximalista para conceituar o destinatário final. Adota-se a teoria finalista atenuada para conceituar o destinatário final. Adota-se a teoria finalista para conceituar o destinatário final. Adota-se a teoria da quebra da base do negócio jurídico. Respondido em 04/06/2020 18:49:49 Acerto: 1,0 / 1,0 (TJES - 2011 - CESPE/JUIZ DE DIREITO - adaptada) Na Lei n.º 8.078/1990, Código de Proteção e Defesa do Consumidor, consta expressamente o conceito de consumidor e o conceito de fornecedor, denominados elementos subjetivos da relação jurídica de consumo. Entretanto, nem sempre é possível certificar-se da existência de relação de consumo somente pela análise literal dos artigos do CDC, de modo que o julgador deve conhecer o entendimento dominante dos tribunais superiores. Nesse sentido, segundo a jurisprudência dominante do STJ, o CDC se aplica a: Pagamento de contribuição de melhoria, crédito educativo custeado pelo Estado ao aluno e na relação entre condomínio e condôminos. Serviços notariais, contrato de serviços advocatícios e contrato de plano de saúde. Contrato de locação, perícia judicial e contrato de trabalho. Serviço de fornecimento de água, contrato bancário e contrato de previdência privada com entidades abertas. Contrato de cooperação técnica entre empresas de informática, contrato de franquia e envio de produto gratuito como brinde. Respondido em 04/06/2020 18:51:26 Acerto: 1,0 / 1,0 Com relação à responsabilidade civil do fornecedor, assinale a alternativa correta: não há responsabilidade solidária entre os fornecedores pelos danos sofridos pelos consumidores. a responsabilidade civil do fornecedor pelo vício do produto ou serviço demanda comprovação de culpa; o fabricante e o comerciante sempre respondem solidariamente pelo fato do produto o produto defeituoso é pressuposto do vício de qualidade; a insuficiência ou inadequação de informação sobre a utlização e riscos dos produtos enseja a responsabilidade civil do fabricante pelo acidente de consumo; Questão5a Questão6a Questão7a Questão8a 04/06/2020 Estácio: Alunos simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2318166&matr_integracao=201902675304 3/3 Respondido em 04/06/2020 18:54:01 Acerto: 1,0 / 1,0 Assinale a alternativa Incorreta. O direito à informação, como um direito básico do consumidor está justificado devido a (ao): Intervencionismo estatal adotado pelo legislador pátrio nas obrigações oriundas das relações de consumo. Hipossuficiência do consumidor que consiste nas suas carências mentais e econômicas frente ao fornecedor. Fato do povo brasileiro não ter um nível mínimo de educação comparado ao dos países desenvolvidos. Dever legal do fornecedor de prestar esclarecimentos, informações e até educação ao consumidor. Opção do legislador brasileiro em proteger a parte mais fraca da relação em alguns ramos do direito, como também ocorre no Direito do Trabalho. Respondido em 04/06/2020 18:56:21 Acerto: 1,0 / 1,0 05 FCCTJ-SE Juiz Substituto (0,5) Assinale a alternativa que atende, com fundamento nos princípios do direito do consumidor, ao enunciado que decorre do ¿princípio da informação¿: c)O Princípio dainformação, nas relações de consumo, refere-se à reparação por danos pelo fato do produto, e, orienta as práticas comerciais, a publicidade, e a proteção contratual, merecedora de especial destaque, que considera nulas de pleno direito, cláusulas contratuais que sejam incompatíveis com a boa-fé e equidade. a)A informação decorre de o consumidor ser o elemento mais fraco da relação consumerista, por não dispor do controle sobre a produção dos produtos, consequentemente acaba se submetendo ao poder dos detentores deste controle, no que surge à necessidade da criação de uma política jurídica que busque a minimização dessa disparidade na dinâmica das relações de consumo. O princípio da equidade, que emana da necessidade da adequação dos produtos e serviços ao binômio,qualidade/segurança, atende aos objetivos da Política Nacional das Relações de Consumo, e consiste na atenção de eventuais problemas dos consumidores, no que diz respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos e a melhoria da sua qualidade de vida. b) A informação é um direito na seara consumerista que já vem desde a antiguidade, como nas Leis das XII Tábuas, que exigia do vendedor uma obrigação de transparência, determinando que este definisse as qualidades essenciais de seus produtos e proibindo-o de fazer publicidade mentirosa; de uma forma mais evoluída o princípio da informação exige que o consumidor seja informado em todos os aspectos que envolvem o ato de comprar, de adquirir bens ou serviços, para que este não venha a ser lesado quando desejar adquirir o bem da vida. d) O princípio da informação, que emana da necessidade da adequação dos produtos e serviços ao binômio,qualidade/segurança, atende aos objetivos da Política Nacional das Relações de Consumo, e consiste na atenção de eventuais problemas dos consumidores, no que diz respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos e a melhoria da sua qualidade de vida. Questão9a Questão10a
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