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Anatomofisiologia da Pele e Bioquímica 
do Envelhecimento
Prof. Dr. Marco Aurélio dos Santos Silva
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/972702924503246
http://lattes.cnpq.br/972702924503246
• Proteção mecânica, microbiológica e fisiológica;
• Regulação da temperatura corporal;
• Recepção de estímulos (de calor, frio, tato, pressão, dor);
• Produção de vitamina D.
Funções 
Maior órgão do corpo humano
Mede ~2 m²
Pesa de 3 – 4 Kg no adulto
30 mil células substituídas por dia
Regeneração completa em 21 dias
Pele 
... Qual é a 
espessura 
da pele?
Pele Fina
(0,07 a 0,12 mm)
Pele Espessa
(0,8 a 1,4mm)
Camada córnea pouco desenvolvida
Ausência da camada lúcida
Presença de anexos
Camadas córnea e espinhosa desenvolvidas
Presença de camada lúcida
Glândulas sebáceas e folículos pilosos ausentes
Palma da mão e planta do pé
Espessura
EPIDERME
DERME
HIPODERME
O que nós iremos estudar?
A pele é organizada como uma casa 
construída
TECIDO 
ADIPOSO
MÚSCULO
OSSO
EPIDERME
DERME
Pele
Tecido adiposo
Músculo
Osso
SUSTENTAÇÃO
Tecidos que sustentam a pele
Perda da Base com envelhecimento
SUSTENTAÇÃO
Ruga
Flacidez
EPIDERME
DERME
HIPODERME
O que nós iremos estudar?
Epiderme e Derme
Epiderme é a camada mais superficial, avascularizada, constituída por queratina, tem
cerca de 100 μm de espessura dividida em estratos (Seeley, et alii, 2003, Harris, 2009).
Derme é responsável pela resistência estrutural da pele. Constituída por tecido
conjuntivo denso, divide-se em derme papilar (mais superficial) e reticular (mais
profunda) e é nesta que se situam os anexos cutâneos, vasos sanguíneos e linfáticos,
receptores sensoriais, glândulas, músculos lisos e folículos pilosos.
Características maiores das camadas
Epiderme
Impermeabilidade de água ●
Camada granulosa
Resistência e Elasticidade ●
Queratina – Queratinócitos
HIPODERME
HIP
ODE
RME
EPIDERME
Pigmentação ●
Melanina – Melanócitos
Características da Epiderme
A epiderme é composta por um epitélio
estratificado pavimentoso queratinizado.
E é constituída por quatro tipos
celulares:
• Queratinócitos
• Melanócitos
• Células de Langerhans
• Células de Merkel.
Vamos agora abordar cada uma deles.
Epiderme tem muita célula e pouca MEC
MEC = Matriz Extracelular
Epiderme
Queratinócitos
Função: Queratinização 
Proteína: Queratina
Organização: estratos ou camadas
Queratinócitos
• Células: Queratinoblastos, melanócitos e células de Merkel
• Camada mais profunda da epiderme;
• Contem 70% de água (semelhante a derme)
• Rica em cisteína que ao ser oxidada forma cistina para síntese de queratina que
confere resistência).
Estrato ou Camada Basal
Camada mais espessa da epiderme onde o queratinoblasto se diferencia em
queratinócito
Rica em Filamentos intermediários de queratina – tonofilamentos
Aspecto espinhoso: expansões citoplasmáticas unidas com as das células vizinhas
através dos desmossomos - Coesão entre as células e resistência ao atrito
Estrato ou Camada Espinhosa
• 3 a 5 camadas de queratinócitos achatados da camada espinhosa que migraram
para superfície  barreira impermeável da epiderme. Constituídas por querato-
hialina.
• Grânulos revestidos por membrana – grânulos lamelares, que são liberados no
espaço extracelular por exocitose (substâncias lipídicas)
Estrato ou Camada Granulosa
Células achatadas (Sem núcleo) - Filamentos de querato-hialina disperso e
queratina densamente compactas
Pele da palma da mão e planta dos pés
Estrato ou Camada Lúcida
• Camada mais superficial, 20 a 25 camadas de células achatadas, anucleadas,
desidratadas, mortas e unidas (Intensamente queratinizadas).
• Células descamadas cuja queratina confere elasticidade e resistência.
Estrato ou Camada Córnea
Neste estrato superficial há uma quantidade de água muito menor, cerca de 7 a 15
% sendo compensada pela quantidade de queratina. Sendo um estrato em constante
descamação sofre uma renovação celular a cada 27 dias (aproximadamente).
Queratinização
Epiderme
Melanócitos
• Localizados na camada basal da epiderme ou na
junção dermo-epidérmica.
• Responsáveis pela produção de melanina
• O aa Tirosina é transportado preferencialmente para
dentro dos melanossomas, onde a tirosinase a converte
em melanina
• Tirosinase é ativada pela luz ultravioleta
Melanócitos
Epiderme
Células de Langerhans
• Células ramificadas (Dispersas em toda
epiderme) - Entre os queratinócitos –
prolongamentos
• São células que fazem parte do Sistema
imunológico mononuclear fagocitário
• Fagocitam e processam antígenos
estranhos e apresentam aos linfócitos T
Células de Langerhans
(Imunohistoquímica para S100p)
Elas apresentam núcleo denso e citoplasma pálido.
Observem que elas estão mais presentes na epiderme da pele
Células de Langerhans
Epiderme
Células de Merkel
• Localizada na camada basal da epiderme
• Prolongamentos entre os queratinócitos e Aderidos por desmossomos
• Nervos sensitivos mielínicos – atravessam a lâmina basal e se aproximam da cel
de Merkel
• Célula Merkel + terminação nervosa = Complexos Células de Merkel-Axônio.
• Células mecanorreceptoras (ponta dos dedos)
Célula de Merkel
Como estrutura de união entre a epiderme e a derme existe a lâmina dermo-
epidérmica constituída por papilas e sintetizada na camada basal, esta permite a
nutrição da epiderme (ascendente) e a entrada de substâncias para a derme
(descendente). Estas papilas permitem sobretudo aumentar a área de superfície de
contato entre camadas (Seeley, et al., 2003, Silverthorn, 2010).
São projeções do tecido conjuntivo da
derme, que acompanham as reentrâncias
correspondentes da epiderme
Junção dermo-epidérmica
Papilas dérmicas
Função: aumentar área de contato entre derme e epiderme
Junção dermo-epidérmica 
70% de água e os restantes 30% correspondem a fibras de colágeno e de elastina
Derme
São capazes de absorver água (higroscópicos) a fim de manterem a elasticidade e
hidratação da pele (Robert, et al., 2010)
Glicosaminoglicanos (GAG’s)
Glicosaminoglicanos (GAG’s)
Ácido hialurónico, sulfato de condroitina, de dermatano e ceratano - Conferem
viscosidade, elasticidade e flexibilidade. Este sistema conjuntivo forma uma dispersão
coloidal que sustenta todos os anexos cutâneos presentes nesta camada (Seeley, et al., 2003,
Harris, 2009).
HIPODERME
HIP
ODE
RME
DERME
Vascularizada ●
Plexos Vasculares
Flexibilidade, Elasticidade e Resistência●
Colágeno e Elastina
Glicosaminoglicanos ●
Retenção de água, hidratação e elasticidade
Ácido hialurônico
Sulfato de dermatano
Anexos cutâneos ●
Glândulas sudoríparas e sebáceas
Folículo piloso
Características da Derme
Derme
Derme tem muita MEC e pouca Célula
Derme reticular ou profunda 
(Tecido conjuntivo denso não modelado)
•Fibras de colágeno tipo I
•Fibras do sistema elástico
Derme papilar ou superficial 
(Tecido conjuntivo frouxo)
•Fibras de colágeno tipo I e tipo III
•Fibras do sistema elástico
Derme
D
E
R
M
E
 P
A
P
IL
A
R
D
E
R
M
E
 R
E
T
IC
U
L
A
R
Bioquímica e homeostase cutânea
Fibras Colágenas e Elásticas
O colágeno é o tipo mais abundante de proteína do organismo, 
representando 30% do seu peso seco.
Atividade enzimática – Metaloproteinases da Matriz (MMPs)
Como a atividade das MMPs e dos TIMPs 
pode influenciar na homeostase cutânea?
MMPs = Metaloproteinases da Matriz  Enzimas Proteases
TIMPs = Inibidores Teciduais da MMPs  Antiproteases
Degradação do
Colágeno Tipo I
MMP-1
MMP-8
MMP-13
MMP-2
MMP-9
Fragmentos das 
fibras colágenas
TIMP
TIMP
TIMP
TIMP
TIMP
Colagenases Gelatinases
MMPs vs TIMPs
Degradação das
Fibras Elásticas
MMP-12
TIMP
Metaloelastase
Fragmentos das 
fibras elásticas
MMPs vs TIMPs
MMP
ColágenoFragmento
Colagenase
Colágeno
MMPs
Colagenase Inibidores
Colagenases
Equilíbrio
Degradação
Ressíntese
Colágeno
Degradação 
Estímulo para ressíntese de colágeno
• Citocinas
• Hormônios• Fatores de crescimento
• Estiramento
• Estresse de cisalhamento
• Estresse oxidativo
• Radiação Ultravioleta
• Radiação Infravermelha
• Calor
• Oxigênio
Fatores que estimulam a liberação de colagenases pelos fibroblastos
Degradação 
Estiramento e Fibroblasto
Vascularização da pele
2 plexos: superficial (derme papilar) e profundo (no meio da derme reticular)
3 plexos venosos: dois nas posições descritas para as artérias e um mais na região média da
derme.
Plexos vasculares
Resistência ao fluxo
Ansiedade e Adrenalina 
Inervação da pele
Estímulos do meio ambiente
Terminações nervosas livres 
Terminações nervosas encapsuladas 
• Corpúsculo de Meissner
• Corpúsculo de Pacini
• Corpúsculo de Rufinni
Inervação
Epiderme e Derme
Detecção de tato fino, dor, calor e frio
Derme
Receptor de pressão e vibração
Derme
Receptor de tensão
Derme
Receptor de tato
Terminações nervosas livres e encapsuladas
Anexos cutâneos
Glândulas sudoríparas
Glândulas sebáceas
Folículos pilosos 
Unhas
Anexos Cutâneos
Físicos
Químicos
Biológicos
Exposição da 
pele agressores 
extrínsecos
Sensível
Ereção do pelo e SeboSudorese - Glândulas Sudorípara Coceira (Prurido)
Atividade dos melanócitos
Filme Hidrolipídico (FHL)
Suor + Sebo
Mecanismos regulatório e de defesa da pele
Écrinas (merócrinas)
Função: Termorregulação
Desenvolvidas ao nascimento e estimuladas por calor, exercícios e
situações emocionais.
Glândulas sudoríparas
Apócrinas
Função: Termorregulação
Ativadas na puberdade e estimuladas situações emocionais.
Glândulas sudoríparas
• Produz e libera sebo para a lubrificação do pelo e da pele, constituindo
portanto a fase oleosa do filme hidrolipídico (FHL*).
• Ativada na puberdade por alterações hormonais desta fase, e podem ser
estimuladas pelo consumo de alimentos muito calóricos ricos em gorduras
ou açúcares, mas também pela testosterona endógena (Silverthorn, 2010,
Harris, 2009).
*FHL = consiste numa emulsão que reveste toda a superfície do nosso corpo de forma
invisível.
Glândulas Sebáceas
• Proteção contra desidratação
• Estabelecimento de uma barreira contra agressores externos
• Manutenção da acidez da pele, que tem um pH de 5 a 5,5 garantindo assim a
manutenção da presença da flora saprófita da nossa pele impedindo a invasão por
agentes externos (Civatte, 2000).
Obs: outras moléculas capazes de reterem água:
• aminoácidos (40%)
• Íons de sódio (Na), potássio (K), magnésio (Mg) (18%)
• Ácido 2-pirrolidona 5-carboxilico (12%)
• ácido lático (12%)
• ureia (6 a 7%) entre outros
Filme Hidrolipídico
O processo de perda de água transepidérmica (TEWL ou “Transepidermal
Water Loss”) é um processo que ocorre a nível cutâneo consistindo numa
libertação contínua de moléculas de água para a atmosfera pelo processo de
difusão e evaporação, sendo contudo um processo controlado. Fatores que
contribuem para a alteração deste são o clima, género, idade e eventuais
lesões cutâneas.
Tewameter® 
Perda de Água Transepidérmica
Folículo Piloso
Músculo eretor do pêlo
Diante de tanta informação, como 
avaliar a pele?
Existem vários métodos adotados de classificação da pele:
1) Classificação consoante a cor da pele
2) Classificação de Fitzgerald
3) Classificação do IBGE
4) Classificação consoante a textura da pele método este que divide a pele
em fina, normal e espessa
5) Classificação consoante as excreções. Adota-se esta por ser a mais
comum, usada também pela praticidade, mesmo restringindo-se a pele
facial (Neto, 2013, Roberts, 2009).
Classificação da Pele
Na verdade, o melhor exemplo de uma pele normal é a de um bebé. A pele dita
normal é aquela que não é uma pele seca, oleosa, sensível, sendo uma pele sem
qualquer tipo de anomalia.
Pele Normal
O conceito de pele seca é igualmente controverso, pois geralmente diz-se
“seca” devido às sensações que transmite, nomeadamente, efeito de
pergaminho, a falta de elasticidade havendo sensação de repuxamento e a
descamação contínua.
A pele pode ser seca por:
• Perda de água transepidérmica  Pele desidratada
• Redução da produção de lípídios Pele alípica
Pele Seca
Resulta de um desequilíbrio, ao nível do filme hidrolipídico, normalmente
O/A (óleo/água).
• Pele Seborreica - Há uma predominância ou excesso da fase oleosa que
• Pele Oleosa Desidratada - Há uma diminuição de fase aquosa.
Este tipo de pele tendencialmente desenvolve alguns sinais abertos e
fechados (“pontos negros” e “pontos brancos”, respetivamente),
presença de quistos e abertura de poros. É uma pele com aspeto
brilhante.
Pele Oleosa
Onde coexistem zonas de pele seca e zonas de pele oleosa na face. Assim
existe a zona T (testa, nariz e queixo) onde há uma maior concentração de
glândulas sebáceas resultando assim numa zona mais oleosa, sendo que as
restantes zonas são mais secas podendo apresentar alguma descamação.
Pele Mista
Anomalia afeta preferencialmente indivíduos de pele branca, acreditando-se
que a sua justificação se deve a uma alteração genética ainda indefinida que
conduz a uma maior reatividade por parte do sistema imunitário e a uma
capilaridade superficial hiperativa.
Existem características comuns a estes indivíduos, designadamente, a tez
clara, uma espessura de pele extremamente fina apresentando
frequentemente telangiectasias, e produção de secreções diminuída na
generalidade (Barel, et alii, 2009).
Pele Sensível
Envelhecimento
Processo de degeneração progressiva e diferencial, afetando todos os seres vivos
tendo como momento final a morte do organismo. Fases da vida: a fase de
crescimento e desenvolvimento, a fase reprodutiva e por fim, a fase de senescência
(fase de declínio funcional de qualquer organismo).
(Cancela, 2007).
Envelhecimento
↑ Degradação e ↓ Ressintese
Envelhecer
Longevidade 
Programada
Endócrina
Imunológica
Reparação 
do DNA
Desgaste
Mitocondrial
Cross-
linking
Radicais 
livres
Teorias
Similarmente a outros órgãos também a pele sofre a perda ou alterações das suas
funções normais. Por ser um órgão de proteção e estando, constantemente em
contato com o meio externo, acumula todas as ações do meio ambiente, resultando
assim mudanças físicas, químicas e mecânicas no seu normal funcionamento
(Zouboulis e Makrantonaki, 2011).
Segmentos da pele mais expostos a fatores estimuladores de envelhecimento:
1. Face
2. Pescoço
3. Mãos
Processo Bioquímico e Morfológico do Envelhecimento
Funções 
comprometidas no 
envelhecimento
Epiderme
• Redução da permeabilidade - Perda progressiva de lipídios do estrato
córneo devido a incapacidade de síntese de colesterol;
• Redução dos queratinócitos - Redução da capacidade de
queratinização e acúmulo de células na superfície, resultando em
espessamento cutâneo;
Função de barreira permeável e proteção mecânica
• Expressão desregulada de MMPs - Aumento da expressão (degradação
proteica) e redução da expressão (acúmulo de proteínas);
• Diminuição da Angiogênese - Desaparecimento do plexo cutâneo,
vasodilatação dos poucos vasos que sobram no plexo subpapilar por
fotoenvelhecimento. Diminuição do tamanho dos vasos por
envelhecimento.
Cicatrização de Feridas e Renovação Celular
• Hipotrofia das glândulas sebáceas - A menopausa causa alterações
endócrinas que reduzem o tamanho das glândulas sebáceas até cessar a
função aumentando a incidência de prurido e dermatites;
Produção de Sebo – Glândula Sebácea
• Hipotrofia das glândulas sudoríparas - Menor secreção de suor
e menor sensibilidade térmica
Obs: O exercício aeróbico retarda o efeito do envelhecimento sob as
glândulas sudoríparas
Produção de Suor – Glândula Sudorípara
• Redução da população de Células de Langerhans - Diminuição
da função fagocitária e de reconhecimento de antígenos;
• Redução de IL-1 - Sem esta interleucina, outros fatores não
podem mediar a resposta inflamatória tornado a pele vulnerável a
infecções.
Imunidade
• Redução da síntese deVitamina D - Diminuição da exposição solar e
de aporte na dieta;
Concluindo, com o envelhecimento há uma perda extremamente marcada
das ações benéficas da vitamina D, pelo que seria viável a implementação
ao nível da população idosa de um suplemento de vitamina D e cálcio
(Zouboulis e Makrantonaki, 2011, Gilchrest, 2006).
Vitamina D
• Dano causado por Estresse Oxidativo - Aumento de oxidantes e
redução de antioxidantes com a idade;
Estresse e dano oxidativo
• Redução da capacidade de reparo do DNA - Com a baixa capacidade
de reparo de mutações do DNA ocorre redução da síntese de proteínas
da derme;
Reparo de DNA
Envelhecimento
Funções comprometidas
Epiderme ●
↓ queratinócitos e melanócitos
↓ lipídeos no estrato córneo
↓ da sudorese
↓ espessura epidérmica
↓ da consistência da junção dermo-epidérmica
Derme ●
↓ fibroblastos
↓ colágeno
↓ da elastina
Anexos cutâneos●
Despigmentação e/ou perda do pêlo
↓ microcirculação
↓ suor e sebo
↓ espessura epidérmica
↓ das sensações
Redução
Elasticidade e Maleabilidade 
Resseca (desidrata)
Perda
Fina e descamada
Rugas e flacidez
Tipos de Envelhecimento
O envelhecimento intrínseco ou cronológico é dependente do tempo,
e resulta do processo de senescência natural, depende principalmente
de caracteres hereditários e regulação hormonal.
É dependente de fatores externos, entre os principais temos as
radiações solares (fotoenvelhecimento), o tabaco, poluição.
Intrínseco (cronológico) 
Extrínseco
Alterações histológicas e estruturais da constituição do sistema tegumentar com o
ENVELHECIMENTO INTRÍNSECO (Gilchrest, 2006).
Rugas, flacidez, perda de elasticidade e perda de expressões. 
Em alguns casos podem surgir melanomas benignos, dermatite
seborreica e angiomas.
Manifestações visuais
O principal agente causal é a radiação UV e IV. São fatores influentes e geradores de
alterações significativas ao nível cutâneo conduzindo a manifestações clínicas de
envelhecimento:
• Tabagismo
• Poluição ambiental
• Estilo de vida (exercício físico, alimentação, consumo de álcool)
• Estresse fisiológico e físico.
Envelhecimento extrínseco - Fotoenvelhecimento
Alterações histológicas e estruturais da constituição do sistema tegumentar com o
ENVELHECIMENTO EXTRINSECO (Gilchrest, 2006).
Clinicamente a pele “fotoenvelhecida” ou actínica manifesta
diferenças significativas quando comparada com a pele naturalmente
envelhecida, designadamente, maior espessura, com pigmentação
irregular, há um maior número de rugas (é mais enrugada), tendo
tendência a desenvolver hiperpigmentações (efélides (sardas) ou
lentigos (comumente designados de sinais))
Manifestações visuais
Hipoderme
HIPODERME
HIP
ODE
RME
HIPODERME
Reserva energética ●
Gordura
Sustenta a Derme e a Epiderme ●
Adipócitos
Absorção de forças●
Proteção
Principal célula: Adipócito
Peso corporal
Mulher: 20-25%
Homem: 10-15%
Tecido adposo
Múltiplas
Gotículas
Uma
Gotícula
Transporte de Triglicerídeos e Outros Lipídios do Trato 
Gastrointestinal pela Linfa — Os Quilomícrons
Trajetória dos lipídios
ATP  Energia para as Funções
Prioridade de poupar proteína
Hipoderme
Pacientes com sobrepeso e obesos (alimentação rica em lipídeos) e
nem sempre (rica em aminoácidos)
Limita a síntese protéica  desequilíbrio entre a sintese e degradaçao
de colágeno e elastina (Dioguardi et al., 2004)  possível causa da
variação das fibras elásticas em relação ao IMC.
118
O estresse atrapalha na promoção de 
saúde estética?
Metabolismo dos Macronutrientes
Carboidratos e Lipídios
Cortisol
119
Cortisol
Cortisol é o principal glicocorticóide secretado pelas adrenais
Por que o cortisol é conhecido como 
hormônio do estresse?
RESPOSTA
Porque este hormônio protege o corpo 
contra a hipoglicemia no jejum!
Funções metabólicas
Metabolismo de Carboidratos ●
•Promove a gliconeogênese;
•Reduz glicólise celular;
Metabolismo de Proteínas ●
• Aumenta a degradação proteica muscular;
• Aumenta a síntese de nova proteína; 
Metabolismo de Lipídeos ●
• Promove lipólise
• Aumenta a oxidação de ácidos graxos para reservar glicose 
Diabetes adrenal
↑ lipólise = ácido graxo livre
↑ proteólise = aminoácido livre
↑ Gliconeogênese hepática
↓ Glicólise celular
Hiperglicemia
Resistência insulínica muscular e adiposa
Diabetes Adrenal
(semelhante ao DM)
1
2
3
4
5
124
O metabolismo basal atrapalha na 
promoção de saúde estética?
Metabolismo dos Macronutrientes
Carboidratos e Lipídios
Hormônios da Tireóide
Funções de T3 e T4
↑ a atividade metabólica celular ●
• ↑ o número e a atividade das mitocôndrias
• Aumentam o transporte ativo de íons (bomba de 
Na+/K+)
Metabolismo de carboidratos ●
• ↑ captação de glicose pela célula, glicólise e
gliconeogênese
• ↑ absorção pelo TGI, secreção de insulina
Metabolismo de lipídios●
• ↑ lipólise
• ↓ acúmulo de gordura corporal
• ↑ [ ] de ácido graxos no sangue  ↑ da
oxidação de ácido graxos
AUMENTO DE T4 e T3
↓ a [ ] de colesterol, fosfolipídeo e triglicerídeos no plasma,
embora ↑ ácido graxos
DIMINUIÇÃO DE T4 e T3
↑ a [ ] de colesterol, fosfolipídeo e triglicerídeos no plasma
Hipotireoidismo ↑ a [ ] de colesterol aterosclerose
127
Efeitos sobre os lipídios plasmáticos
Hipotiroidismo
Primário – Falta de Iodo na dieta
● Tratamento
T4 (oral)
Doença de Gravis
Hipertrofia da Tireóide + Hipersecreção
(anticorpos que imitam o TSH)
Bócio
Sintomas do excesso + Exoftamia 
130
Seu paciente chega ansioso, estressado, deprimido, 
baixo metabolismo e com sobrepeso
132
Causas de Obesidade
A obesidade resulta da ingestão maior do 
que o gasto energético 133
Ingesta alimentar x gasto energético
Atividade física diminuída e regulação anormal da 
ingestão como causa de obesidade
134
Baixa atividade física
Estilo de vida sedentário  importante causa de 
obesidade
135
Sedentarismo
Fatores ambientais, sociais e psicológicos contribuem para a 
ingestão anormal
136
Fatores
Supernutrição infantil como causa de 
obesidade
137
Supernutrição infantil
IMC é superior a 30 kg/m2.
% Gordura Corporal
Homens  25% ou + de Gordura Corporal
Mulheres 35% ou + de Gordura Corporal
138
Triagem de obesidade
Dieta e perda de peso
139
Bioimpedância
140
Cirurgia plástica no Brasil
15 Cirurgias Plásticas mais realizadas
Organize suas férias
Antes Depois
Antes Depois Antes Depois
Antes Depois Antes Depois
Antes Depois
143
Lipoaspiração
Antes Depois E Depois...
Nova lipoaspiração
Método alternativo
Lipocavitação
E depois da lipoaspiração?
Bani, D. et al., 2013
Lipólise por lipocavitação
E depois da lipólise...
O problema da obesidadeApós a lipólise o que ocorre com ácido graxo e triglicerídeo?
O problema da obesidadeSobrecarga Hepática promovida pela Lipocavitação
Bani, D. et al., 2013
Antes
Depois
E quem se responsabilizará por retirar a 
maior parte dos metabólitos 
Referências (Livros)
1. GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia em cores.
3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
2. JUNQUEIRA, L. C. Uchôa; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed.
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http://gateway.webofknowledge.com/gateway/Gateway.cgi?GWVersion=2&SrcApp=PARTNER_APP&SrcAuth=LinksAMR&KeyUT=WOS:000352899400018&DestLinkType=CitingArticles&DestApp=ALL_WOS&UsrCustomerID=83e8e710a8e621f095e069bfe7c1e2bd
http://www.scopus.com/scopus/inward/citedby.url?partnerID=bb5nvXTn&rel=R6.0.0&doi=10.1007/s10103-015-1729-2&md5=a71661849288924e02cbd26b94198728
TEWL
https://www.amalabs.com/facilities/equipment/
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Considerações finais
Lembre-se dos aspectos fisiológicos da pele;
Respeite a fisiologia e a cronologia de cada cliente;
Não descarte a interação entre os sistemas;
Use a fisiologia a seu favor;
Reconheça que só tem capacidade de avaliar o que está 
alterado quem sabe o que é normal;
Avalie bem para tratar bem.
Obrigado 
aí gente!!!
Marco Aurélio dos Santos Silva
santos-silvabiomec@hotmail.com
mailto:Santos-silvabiomec@hotmail.com

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