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Curso Boas Práticas em Domicílio Convivência com o COVID 19 e Outros Microorganismos

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BOAS PRÁTICAS EM 
DOMICÍLIO – PREVENÇÃO E 
CONVIVÊNCIA COM O 
CORONAVÍRUS E OUTROS 
MICRORGANISMOS 
AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Aline Adriano 
 
 
 
2 
TEMA 1 – A ORIGEM DO NOVO CORONAVÍRUS 
1.1 Introdução 
O nome coronavírus não se refere a um vírus específico, mas a um grupo 
de vírus, que assim como todos os coronavírus também é constituído por um 
RNA de fita simples (ácido ribonucléico, o material genético do vírus) e uma 
membrana lipídica de glicoproteína. “Os primeiros coronavírus humanos foram 
isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi 
descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo 
uma coroa” (Secretaria da Saúde do Estado do Paraná, [S.d.]). 
Responsáveis por causar infecções respiratórias e por várias crises de 
saúde pública nas últimas décadas, o surto atual é só o exemplo mais recente. 
A infecção causada por esse novo coronavírus (COVID-19) está agora 
disseminada, com mais de 100.000 casos confirmados em mais de 110 países 
do mundo e dados cada vez mais crescentes. Dessa forma, a Organização 
Mundial de Saúde (OMS) declarou em março de 2020 a pandemia, para o Covid-
19. Segundo a OMS, uma pandemia é a disseminação mundial de uma nova 
doença. Indica que uma epidemia se espalhou para dois ou mais continentes 
com transmissão sustentada de pessoa para pessoa (o que é..., 2020). 
A nova pandemia se trata de uma zoonose, ou seja, uma doença que pode 
ser transmitida de animais para seres humanos. As zoonoses são transmitidas 
pelos animais por meio de vírus, bactérias, fungos, protozoários e outros 
microrganismos diversos. 
O objetivo deste curso é informar a população sobre uma nova pandemia, 
a origem e transmissão de diversos microrganismos, medidas de higiene e 
soluções caseiras de limpeza para se evitar a contaminação e disseminação 
desses microrganismos dentro de casa e entre os residentes. É nosso objetivo 
informar, também, as boas práticas ao sair de casa (quando necessário) e voltar 
sem contaminar os demais. 
 
 
 
2 
 
Crédito: Creativeneko/Shutterstock. 
1.2 Como o vírus conseguiu migrar para seres humanos? 
Em dezembro de 2019, começaram os primeiros relatos da circulação do 
novo coronavírus em Wuhan, na China. Esses relatos pareciam ter vínculo com 
o mercado de animais da cidade e muito se estuda sobre a possibilidade de uma 
fonte animal presente no local. Após os primeiros achados, pesquisadores 
iniciaram a investigação sobre o possível agente causador e as possíveis fontes 
de transmissão da doença. Devido à semelhança do SARS-CoV-2 com o 
coronavírus do tipo SARS-CoV, confirmada por estudos comparativos de 
sequência genética, foi possível a conclusão de que ambos pertenciam a mesma 
espécie. Dessa forma, Sars-Cov-2 é o nome oficial do novo coronavírus, que em 
tradução livre significa Síndrome Respiratória Aguda Grave do Coronavírus 2, 
adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para facilitar a sua 
identificação. COVID-19 é o nome oficial da doença causada pelo novo 
coronavírus. 
Voltando um pouco na história sobre esse grupo de vírus, podemos 
perceber que seguiram caminhos muito parecidos. No início dos anos 2000, 
o coronavírus responsável por causar a SARS (síndrome respiratória aguda 
grave), que ocorreu também na China, teve sua origem em morcegos, porém, 
chegou aos humanos por meio do contato com mamíferos conhecidos como 
civetas, nativos da Ásia e África tropicais. Houve também o causador da MERS 
(síndrome respiratória do Oriente Médio), doença parecida com a atual, que 
causou mortes em 2012 e também surgiu em morcegos, provavelmente 
passando para os humanos por meio de camelos (Carbinatto, 2020). 
 
 
2 
O novo coronavirus é o sétimo vírus desse grupo, conhecido por infectar 
seres humanos. Sendo que SARS-CoV, MERS-CoV e SARS-CoV-2 podem 
causar doença grave, enquanto HKU1, NL63, OC43 e 229E estão associados a 
sintomas leves. 
Desde o surgimento da síndrome respiratória aguda grave (SARS) em 
2002, um grande número de coronavírus relacionados à SARS (SARSr-CoVs) 
foi descoberto em seu hospedeiro natural, morcegos. Embora ainda sejam 
encontradas algumas divergências genéticas, inclusive entre os estudos já 
publicados, especialistas em saúde acreditam que morcegos devem ter sido os 
primeiros reservatórios dos vírus. Isso se deve ao seu sistema imunológico, que 
tolera agentes infecciosos com bem mais parcimônia que o nosso e o dos demais 
mamíferos, fazendo com que se tornem reservatórios ideais a partir do qual 
podem chegar a outros organismos. A transmissão para humanos, no entanto, 
pode ter ocorrido por meio de outras espécies, pois o vírus que se encontra no 
morcego não é capaz de se fixar aos receptores em humanos, precisando passar 
por outra espécie para se adaptar ao homem, ou seja, um hospedeiro 
intermediário, no caso, um mamífero chamado pangolim. É um animal que habita 
também regiões da Ásia e da África e lembra visualmente um tatu. Sua carne é 
considerada uma iguaria em algumas regiões da Ásia e partes do animal, como 
suas escamas, também são usadas em procedimentos da medicina tradicional 
chinesa (Carbinatto, 2020). Uma avaliação sobre animais selvagens determinou 
que os genomas das sequências de vírus estudadas no pangolim eram 99% 
semelhantes aos dos pacientes infectados pelo novo coronavírus em Wuhan 
(Cientistas..., 2020). Outros estudos mostram uma similaridade um pouco 
menor, há relatos de 90,3% e outro estudo ainda encontrou algo entre 85,5% e 
92,4%. É muito válido lembrar que apenas o grau de similaridade não é suficiente 
para se chegar ao resultado final. As divergências em estudos são muitas ainda, 
mas as pesquisas seguem em larga escala. Os morcegos continuam nessa lista, 
porém, apesar da semelhança encontrada com o coronavírus causador da 
pandemia, ainda é necessário estudar melhor o fato de que eles precisam do 
auxílio de um intermediário para fazer os vírus chegarem a nós. 
Sem dúvida alguma, é de extrema importância o conhecimento sobre a 
origem dessa pandemia, a compreensão sobre como um vírus animal 
ultrapassou os limites das espécies para infectar seres humanos, a identificação 
de um potencial hospedeiro intermediário para uma possível evolução; esses 
 
 
2 
estudos podem ajudar na prevenção de futuros eventos zoonóticos. Por 
exemplo, se o SARS-CoV-2 for pré-adaptado em outra espécie animal, existe o 
risco de futuros eventos de reemergência (Artigo..., 2020). 
A nova possibilidade também aumenta a pressão sobre o governo da 
China, que já há algum tempo vem sendo acusado de ser brando no 
combate ao tráfico de animais selvagens. Com o novo surto de 
coronavírus, instituições internacionais pediram que o comércio de 
vida selvagem acabe totalmente no país. (Carbinatto, 2020) 
1.3 Sinais e sintomas do COVID-19 
Os sinais e sintomas do novo coronavírus são principalmente 
respiratórios, semelhantes a um resfriado, mas podem também causar infecção 
do trato respiratório inferior, como as pneumonias. No entanto, ainda são 
necessários mais estudos e investigações para que se possa caracterizar 
melhor os sinais e sintomas da doença. 
Os sintomas mais comuns são: 
• Febre 
• Tosse 
• Dificuldade de respirar 
• Outros sintomas gripais 
Outros sintomas menos comuns: 
• Dores no corpo 
• Congestionamento nasal 
• Inflamação na garganta 
• Diarreia 
Caso sejam percebidos os sintomas, inicialmente, o ideal é ligar para o 
136 e, após esse contato, seguir as orientações sobre procurar ou não 
atendimento em um posto de saúde ou até hospital. 
1.4 Finalizando 
Neste tema, vimos que coronavírus não se refere somente a um vírus 
específico, mas sim a um grupo de vírus. Vimos também suas características, 
fisiopatogenia e de onde se originou, como se deu a principal pandemia dos 
últimos tempos, bem como os sinais e sintomas da infecção por COVID-19. 
 
 
2 
TEMA2 – TRANSMISSÃO DE MICRORGANISMOS, COMO A 
CONTAMINAÇÃO CHEGA ATÉ VOCÊ 
2.1 Introdução 
O coronavírus penetra em nosso corpo geralmente por meio de gotículas 
suspensas que inspiramos pelo nariz ou pela boca (Como..., 2020) e se ligam a 
células do sistema respiratório. Poucas partículas do vírus são necessárias para 
infectar uma pessoa. Uma vez dentro da célula, o vírus começa então a replicar 
o seu material genético, que se multiplica exponencialmente à medida que 
progride no corpo humano, para causar estragos no organismo do hospedeiro 
(Como..., 2020). 
Alguns grupos de indivíduos se tornam mais suscetíveis, se infectados, a 
uma evolução rápida e grave do quadro, tendo comprometimento severo do 
sistema respiratório e podendo vir a óbito. Esses indivíduos do grupo de risco 
são, em sua maioria, pessoas com comorbidades pré-existentes e idosos. 
2.2 Como ocorre a transmissão do novo coronavírus? 
O coronavírus pode ser transmitido principalmente de uma pessoa para 
outra, através do ar, contato próximo ou com secreções e objetos 
contaminados. Outras possíveis formas de transmissão ainda estão em estudo. 
Dessa forma, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda manter uma 
distância de pelo menos um metro das demais pessoas. 
Deve(m) ser evitado(s): 
• Aperto de mão: uma das principais formas de transmissão. Evite nesse 
momento cumprimentar as pessoas com aperto de mão, beijo ou abraço. 
• Contato próximo com gotículas de saliva, tosse, espirro: mantenha uma 
distância segura dos demais em qualquer situação. 
• Objetos ou superfícies contaminadas: chaves, celulares, mesas, 
maçanetas, brinquedos, computadores etc. Ensinaremos mais adiante 
como as mãos e os objetos podem estar contaminados. 
 
 
2 
 
Crédito: Nys/Shutterstock; Alx1618/Shutterstock; Stas11/Shutterstock. 
Proteja-se independente de encontrar pessoas com sintomas ou não, pois 
já se sabe que o período de incubação do vírus, que é o tempo entre o dia do 
contato com alguém doente até o início dos sintomas, é de 5 dias ou, em casos 
mais raros, em torno de 14 dias. Por isso, mantenha sempre uma boa higiene e 
a distância recomendada. 
2.3 Animais de estimação 
Até o momento, não há evidências de que animais de estimação possam 
se contaminar ou transmitir a doença, porém, é de extrema importância manter 
a higiene após os passeios, pois os animais podem transportar os 
microrganismos para dentro de nossas casas e, assim, levar até nós. Essa 
higiene não vai matar o coronavírus ou outros microrganismos, mas vai atuar em 
sua remoção e impedir que cheguem até nossa casa. 
2.3.1 Higiene após o passeio 
Você tem duas opções para a limpeza: uma boa lavagem das patas com 
água e sabão, sem esquecer as áreas interdigitais ou o uso de lenços 
umedecidos que são muito práticos e já possuem produtos antissépticos 
incorporados. Não fazem mal ao animal e podem ser usados tranquilamente. 
2.4 O risco para as gestantes e o feto 
Ainda não existem dados específicos, mas sabe-se que as gestantes 
passam por mudanças imunológicas e fisiológicas que podem deixá-las mais 
vulneráveis. Lembrando que é de extrema importância manter os mesmos 
cuidados recomendados a toda população, e o principal para esse grupo é que 
 
 
2 
continuem também com todos os cuidados do seu pré-natal, ele não deve ser 
interrompido. 
Muito se tem falado sobre o recente caso no Brasil do bebê recém-
nascido, com apenas cinco dias de vida. No entanto, ainda não há informações 
suficientes sobre a possibilidade desta transmissão. A secretaria informou que o 
recém-nascido apresentava insuficiência respiratória, mas ainda não esclareceu 
se ele já nasceu com o problema ou se era resultado da doença. Por mais que 
o teste tenha dado positivo, ainda não se sabe se o contágio foi pós-parto. É 
necessária uma investigação mais aprofundada sobre os dados e a 
contaminação. 
2.5 Grupos de risco 
Os idosos estão mais suscetíveis às complicações da doença devido a 
alterações no sistema imunológico naturais da idade. Mas também estão no 
grupo de risco portadores de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, 
asma e outras doenças respiratórias, além de pessoas com problemas 
cardiológicos, renais ou neurológicos, em tratamento de câncer ou que estejam 
com a imunidade comprometida, pois se sabe que são fatores que podem 
favorecer a agressividade da infecção, em que o mais recomendado é restringir 
o contato social. 
2.6 Como é definido um caso suspeito 
• Síndrome Gripal (SG): indivíduo com quadro respiratório agudo, 
caracterizado por sensação febril ou febre1, mesmo que apenas 
relatada, acompanhada de tosse ou dor de 
garganta ou coriza ou dificuldade respiratória. No caso de crianças, na 
ausência de outro diagnóstico específico, pode-se ainda considerar a 
obstrução nasal. 
• Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): síndrome gripal que 
apresente dispneia/desconforto respiratório ou pressão persistente no 
tórax ou saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente ou coloração 
azulada dos lábios ou rosto. 
 
1Na suspeita de COVID-19, a febre pode não estar presente. 
 
 
2 
2.6.1 Caso suspeito da doença 
Considerando a dispersão do vírus no mundo, a Secretaria de Vigilância 
em Saúde do Ministério da Saúde, desde março de 2020, passou a vigorar as 
definições operacionais para a saúde pública nacional a seguir: 
• Viajante: pessoa que apresente febre e pelo menos um dos sinais ou 
sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, produção de 
escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de 
garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de 
asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia), e com histórico de viagem 
para país com transmissão sustentada ou área com transmissão local nos 
últimos 14 dias. 
• Contato próximo: pessoa que apresente febre ou pelo menos um sinal 
ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de 
escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de 
garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento 
de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia), e histórico de contato 
com caso suspeito ou confirmado para COVID-19 nos últimos 14 dias. 
2.6.2 Caso provável da doença 
• Contato domiciliar: pessoa que manteve contato domiciliar com caso 
confirmado de COVID-19 nos últimos 14 dias e que apresente febre ou 
pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para 
respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, 
dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 
95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e 
dispneia). Nessa situação, é importante observar a presença de outros 
sinais e sintomas, como fadiga, mialgia/artralgia, dor de cabeça, 
calafrios, manchas vermelhas pelo corpo, gânglios linfáticos 
aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e inapetência. Os 
próximos módulos serão exclusivamente para orientar sobre a 
convivência e cuidados com higiene. 
 
 
 
2 
2.6.3 Caso confirmado da doença 
• Laboratorial: caso suspeito ou provável com resultado positivo. 
• Clínico-epidemiológico: caso suspeito ou provável com histórico de 
contato próximo ou domiciliar com caso confirmado laboratorialmente por 
COVID-19, que apresente febre ou pelo menos um dos sinais ou sintomas 
respiratórios nos últimos 14 dias após o contato, e para o qual não foi 
possível realizar a investigação laboratorial específica. 
2.7 Tratamento e novas perspectivas 
Apesar dos inúmeros testes em andamento, ainda não existe um 
tratamento oficial contra a COVID-19. Até a conclusão desses estudos, pelo 
Brasil e por todo o mundo, a estratégia dos médicos é basicamente controlar os 
sintomas enquanto o próprio corpo se cura da infecção. 
2.8 Finalizando 
Nesse tema, foi possível perceber a importância de definir quem são osindivíduos do grupo de risco, para, assim, definir cuidados especiais e algumas 
restrições específicas, bem como cuidados com os animais de estimação, pois 
podem levar microrganismos para dentro de casa mesmo que não sejam 
contaminados. 
De acordo com os sintomas e histórico clínico, um indivíduo pode ser 
considerado um caso suspeito da doença, mas são necessários alguns 
procedimentos laboratoriais e clínico-epidemiológicos para confirmação. 
TEMA 3 – COMO LIMPAR E PREVENIR A ENTRADA DE MICRORGANISMOS 
EM CASA? 
3.1 Introdução 
O que torna o coronavírus perigoso é sua alta transmissibilidade e a 
progressão rápida e grave da doença em alguns indivíduos. No entanto, é um 
vírus que possui uma estrutura frágil, sendo fácil sua inativação. 
Para o cuidado domiciliar, algumas soluções de limpeza caseira e práticas 
de higiene pessoal são suficientes para a prevenção de disseminação do vírus. 
 
 
2 
3.2 Como proteger sua casa dos microrganismos 
• Ao chegar em casa: 
o Entrada – capacho de vinil: 
§ O objetivo é eliminar os microrganismos que podemos trazer 
para nossas casas. Você pode fazer uma solução com: 1 
litro de água e adicionar 3 colheres de sopa de água 
sanitária. Coloque essa mistura em um borrifador para 
facilitar. Ao chegar em casa, borrife no tapete e limpe os pés 
antes de entrar, deixando ao lado um outro pano de chão 
para enxugar o sapato. A ação do capacho já vai reduzir 
cerca de 85% e, juntamente com o cloro, fica ainda mais 
eficiente a ação contra a entrada dos microrganismos. 
o Dispenser para objetos: 
§ Após a limpeza dos sapatos na entrada, utilize o álcool gel 
para higienizar as chaves, até anéis e alianças. Reserve um 
local só para guardar esse tipo de item. Higienize também 
suas mãos em seguida. 
o Roupas: 
§ Ao chegar em casa, vá direto para a lavanderia e deixe as 
roupas já dentro da máquina de lavar. As roupas não 
precisam ser lavadas separadamente, a ação do sabão será 
suficiente contra os microrganismos. 
3.3 Soluções de limpeza em casa 
3.3.1 Limpeza da casa 
A limpeza das nossas casas pode ser realizada uma vez ao dia e não há 
necessidade de exageros, basta varrer e utilizar um pano úmido. 
No piso, podemos usar uma mistura de água com água sanitária – para 
cada litro de água, 3 colheres de sopa de água sanitária podem ser adicionadas, 
respeitando as instruções de diluição presentes na embalagem. Em pisos em 
que não se recomenda o uso de água sanitária, pode-se adicionar algumas gotas 
de desinfetante comum. Para não ter que realizar esse procedimento mais 
vezes, respeite a dica de não entrar em casa com os sapatos, ou higienizá-los 
 
 
2 
antes de entrar. Por fim, mantenha as janelas abertas para favorecer a circulação 
e renovação do ar. 
E foco constante na lavagem correta das mãos. Bastam água e sabão 
para mantê-las limpas. 
3.3.2 Higienize os aparelhos eletrônicos (computadores, celulares, 
controle remoto, fones de ouvido etc.) 
A melhor forma de higienizar os aparelhos eletrônicos é utilizando um 
lenço de papel com álcool isopropílico. Esse álcool é o mais apropriado para este 
fim, pois a porcentagem de água é menor que 1%; dessa forma, a hipótese de 
oxidação das peças é quase nula. Realize a higienização com os equipamentos 
desligados. No caso dos celulares, retire a capa e a higienize também. Isso deve 
ser realizado pelo menos uma vez por semana. 
3.3.3 Higienize os brinquedos 
Você pode preparar uma solução com 1 copo de água e algumas gotas 
de detergente. Passe em todos os brinquedos. Naqueles que são de pano ou 
peluciados, você pode usar uma esponja levemente umedecida com a mesma 
solução. Não é necessário encharcar os brinquedos, apenas passar levemente. 
 
3.3.4 Higienize objetos de alto toque (maçanetas, chaves, interruptores 
de luz, mesas, cadeiras, pias etc.) 
Pode ser feita a seguinte solução: para cada litro de água, 2 colheres de 
sopa de água sanitária podem ser adicionadas. Você pode usar essa mistura 
para praticamente tudo em casa; respeitando, é claro, os lugares em que não se 
pode usar água sanitária, faça o teste antes. Esses itens frequentemente estão 
em contato com as mãos, por isso é muito importante higienizá-los. 
Lembrando que essas dicas de higienização podem ser realizadas uma 
vez por semana, mas, em caso de alguém doente em casa, recomenda-se uma 
frequência diária para reduzir a disseminação dos microrganismos. 
 
 
 
2 
3.4 Como nos prevenir com ações de higiene 
As mãos constituem uma das principais vias de transmissão de diversos 
microrganismos. É um importante reservatório e também uma via de fácil 
contaminação. Seja pelo contato direto ou indireto da pele e por meio do contato 
com objetos ou superfícies contaminadas, podemos disseminar diversos 
microrganismos, alguns bastante graves, como é o exemplo da pandemia atual. 
Algumas medidas de higiene são muito simples, fáceis de realizar e de 
extrema importância para a eficiência na prevenção da propagação de doenças. 
Entre as principais medidas, estão as que listamos a seguir. 
3.4.1 Higienização das mãos 
É a medida individual mais simples, porém, a mais eficaz. Lave com 
frequência as mãos até a altura dos punhos com água e sabão, lave bem o 
dedão, as pontinhas dos dedos e unhas também. O sabão vai ajudar a remover 
microrganismos invisíveis a olho nu e que você corre o risco de levar para casa, 
ou, no caso das crianças, até se contaminar levando a mão à boca. Adote táticas 
como cantar a música parabéns a você duas vezes, isso pode te ajudar, ou 
higienize com álcool em gel 70% se estiver fora de casa. 
3.4.2 Ao tossir ou espirrar 
Cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, nunca com as mãos. 
Assim, você evita a propagação de doenças, desde uma simples gripe até outras 
mais graves. Mantenha uma distância mínima cerca de 2 metros de qualquer 
pessoa tossindo ou espirrando. 
3.4.3 Não toque olhos, nariz ou boca 
Evite tocar olhos, nariz e boca sem antes lavar as mãos. Você pode ter 
tocado superfícies contaminadas e levar microrganismos para a região do rosto. 
3.4.4 Evite contato muito próximo 
Evite abraços, beijos e principalmente apertos de mãos. São gestos 
simples e que fazem parte da nossa rotina, mas que nesse momento precisamos 
 
 
2 
evitar. Não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres, toalhas, pratos e 
copos. Evite aglomerações e mantenha os ambientes limpos e bem ventilados. 
3.4.5 Cuidados e prevenção ao sair de casa 
Ao retornar para sua casa, não se esqueça de aplicar todos os cuidados 
já mencionados, com os sapatos na chegada, com os objetos que você utilizou, 
não esquecendo de tirar a roupa assim que chegar e, principalmente, de lavar 
bem as mãos com água e sabão. Mas vamos ver outras dicas e orientações para 
se adotar nas ruas, quando você precisa ir a supermercados, farmácias ou 
comércio em geral. 
Procure levar sua própria sacola ou carrinho ao supermercado. Se você 
não tiver, higienize a parte que você toca das cestas e carrinhos, pois inúmeras 
pessoas encostam ali o tempo todo. Evite ficar muito tempo e tente manter uma 
distância segura das demais pessoas, inclusive nos caixas. O mais importante é 
a atenção para não tocar os olhos, nariz ou boca. 
No retorno para casa: 
• Higienize as embalagens: é importante higienizar as embalagens 
trazidas do supermercado, mas não há necessidade de limpar 
absolutamente tudo. Limpe principalmente caixas, enlatados e 
vidros. Você pode utilizar a mesma solução já citada acima, para a 
limpeza dos itens de casa, nessas embalagens também. 
Relembrando: para cada litro de água, 2 colheres de sopa de água 
sanitária. Com um pano, você pode limpar os itens antes de 
guardá-los. 
• Higienize frutas e verduras: para esses itens, você pode deixar os 
alimentos em água corrente e, depois, colocá-los em um recipiente 
com água e água sanitária – para cada litro de água, 1 colher de 
sopa de água sanitária.Deixe as frutas e verduras nessa solução 
por cerca de 10 ou 15 minutos no máximo e, em seguida, lave bem 
em água corrente, deixando secar naturalmente para então 
guardá-las. 
Lembre-se que esses são cuidados diários importantes, para serem 
realizados em qualquer compra e que são eficazes contra os microrganismos de 
maneira geral. Esses produtos passam pelas mãos dos funcionários da loja, 
 
 
2 
além de clientes que, às vezes, pegam e não levam. Por isso, podem estar 
contaminados. 
3.5 Finalizando 
Neste terceiro tema, vimos como algumas soluções caseiras, de fácil 
acesso, orientações importantes a serem seguidas ao sair e voltar para casa, em 
conjunto com higiene pessoal e de objetos, são capazes de inativar e prevenir a 
disseminação do vírus. 
TEMA 4 – TENHO UMA PESSOA DOENTE EM CASA, COMO POSSO 
PROTEGÊ-LA E COMO ME PROTEGER? 
4.1 Introdução 
No caso de ter alguém já doente em casa, os demais moradores devem 
continuar seguindo as mesmas ações preventivas já mencionadas 
anteriormente, principalmente nas ações individuais. Redobrar a atenção na 
higiene das mãos e evitar tocar os olhos, nariz ou boca, para que este que já 
está infectado não transmita o vírus para os demais. 
4.2 Conduta de todos os moradores 
São de extrema importância os cuidados e prevenção de todos contra a 
contaminação por microrganismos. Métodos de higiene podem prevenir e até 
mesmo evitar essas doenças, principalmente quando temos em casa um idoso 
ou alguém que faz parte do chamado grupo de risco, pois são mais suscetíveis 
a microrganismos e a desenvolverem uma doença por terem o sistema 
imunológico mais fragilizado. Dessa forma, mantenha sempre os hábitos de 
higiene já mencionados, de higiene pessoal, de limpeza com a casa e os demais 
itens utilizados, ao retornar de supermercados e até mesmo do retorno de 
passeio com animal de estimação, tudo isso com o intuito de proteger a todos 
dentro de casa. 
Se você estiver com problemas para respirar, procure atendimento 
médico, mas ligue primeiro. Ligue para o seu médico ou para o pronto socorro 
antes de ir até o local e relate seus sintomas. Eles poderão lhe passar melhor 
orientação. 
 
 
2 
No caso de ter alguém doente em casa, a pessoa deve ficar em 
isolamento domiciliar, longe das outras pessoas e animais de estimação. A 
distância mínima entre o paciente e os demais moradores é de um metro. Se for 
possível, manter o doente num quarto isolado dos demais. Mantenha as janelas 
abertas para circulação do ar, a porta fechada durante todo o isolamento e limpe 
a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária. É importante 
ressaltar que a limpeza dos objetos de alto toque (mesas, cadeiras, maçanetas, 
interruptores de luz, telefones, computadores, controles remotos, mesas, 
banheiros, pias etc.) deve ser realizada diariamente, seguindo corretamente as 
instruções de higiene para cada item. 
Se não houver banheiro separado, ele deve ser limpo e desinfetado após 
cada uso por uma pessoa doente. 
Itens que precisam ser separados: 
• O lixo produzido pelo paciente contaminado precisa ser separado e 
descartado. 
o Pessoas que estão em isolamento domiciliar ou quarentena por 
suspeita ou infecção pelo novo coronavírus precisam tomar alguns 
cuidados com o lixo produzido em casa. Primeiramente, essa 
pessoa precisa ter uma lixeira de uso exclusivo, no cômodo 
reservado para ela. Quem estiver infectado não pode ter contato 
com o exterior do saco, apenas descartar seus resíduos dentro 
dele. A pessoa não infectada deve retirar o saco do cesto pelo lado 
de fora e fechá-lo de forma que não vaze ar nem líquidos, para que 
o vírus fique dentro do saco de lixo. Pode ser adicionada também 
ao interior desse saco 1 colher de sobremesa de bicarbonato de 
sódio e borrifar álcool 70% tanto do lado de dentro quanto do lado 
de fora. Com esses cuidados, o lixo poderá ser manipulado por 
qualquer pessoa, como outros moradores da casa ou as pessoas 
responsáveis pelo recolhimento do lixo. 
• Toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos usados 
pelo paciente. 
• Sofás e cadeiras também não podem ser compartilhados. 
• Os móveis da casa precisam ser limpos frequentemente com água 
sanitária ou álcool 70%. 
 
 
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4.3 Como proteger os demais moradores 
Pessoas com diagnóstico confirmado de COVID-19 precisam ficar em 
isolamento domiciliar. Veja como proteger sua família. 
Atenção! 
Em casas com apenas um quarto, os demais moradores devem dormir na 
sala, longe do paciente infectado. 
• Utilize máscara o tempo todo. 
• Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz 
todo o tempo. 
• Depois de usar o banheiro, nunca deixe de lavar as mãos com água e 
sabão e sempre limpe vaso, pia e demais superfícies com álcool ou água 
sanitária para desinfecção do ambiente. 
Se uma pessoa da casa tiver diagnóstico positivo, todos os moradores 
ficam em isolamento por 14 dias também. 
Caso outro morador da casa também inicie os sintomas leves, ele deve 
reiniciar o isolamento de 14 dias. Se os sintomas forem graves, como dificuldade 
para respirar, ele deve procurar orientação médica. 
4.4 Devo usar máscara facial? 
 
Crédito: Vojta Herout/Shutterstock. 
 
 
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Diante do crescente número de casos confirmados da infecção pelo 
COVID-19, muito se tem discutido a respeito do uso de máscaras por toda a 
população e houve mudanças com relação a essa orientação. Segundo a Nota 
Técnica da ANVISA atualizada e publicada em março de 2020, elaborada por 
uma equipe técnica de especialistas, inclusive com a participação da Sociedade 
Brasileira de Infectologia, o uso das máscaras cirúrgicas deve ser apenas para 
os pacientes com sintomas respiratórios (tosse, espirro, dificuldade para 
respirar), os profissionais de saúde e os profissionais de apoio que prestarem 
assistência ao paciente suspeito ou confirmado de COVID-19. Com a escassez 
dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em face da pandemia, 
recomenda-se o uso das máscaras de pano. Para a população que necessita 
sair de suas residências, a máscara de pano pode ser recomendada como uma 
forma de barreira mecânica, sendo seu objetivo diminuir a disseminação do vírus 
por pessoas assintomáticas ou pré-sintomáticas que podem estar transmitindo 
sem saberem, porém, é importante lembrar que não protege o indivíduo que a 
está utilizando, pois não possui a capacidade de filtragem. Lembrando também 
que o uso dessas máscaras deve ser individual e nunca compartilhado, e que 
precisam ser lavadas logo após o uso. 
4.4.1 Confecção das máscaras 
Sugere-se que a população produza suas próprias máscaras caseiras em 
tecido de algodão, tricoline e TNT. O importante é que as máscaras sejam feitas 
nas medidas corretas e cubram totalmente o nariz e a boca e sejam bem 
ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais. 
4.4.2 Como higienizar sua máscara 
Você pode deixar de molho em uma solução de água e água sanitária, 
podendo usar 2 colheres de sopa de água sanitária em um litro de água, por 30 
minutos. Após esse período de espera, pode-se lavar normalmente com água e 
sabão e, se possível, secar ao sol. Caso não seja possível a lavagem logo após 
o uso, guarde a máscara em uma sacola plástica, já que a mesma pode estar 
contaminada e realize o procedimento de higienização o quanto antes. 
 
 
2 
4.5 Finalizando 
Estudamos sobre o coronavírus, suas características, formas de 
transmissão, sinais e sintomas e como identificar casos suspeitos da doença, 
bem como quais seus procedimentos de confirmação. 
Vimos quem são os indivíduos do chamado grupo de risco e cuidados 
adicionais que estes devem tomar, também cuidados importantes com as 
gestantes e animais de estimação. 
Como já citado, o vírus tem alta transmissibilidade e agravamento rápido 
da saúde, porém, medidas simples de higiene pessoal e cuidados domésticos 
com soluçõescaseiras são eficientes para inativação do vírus, contribuindo para 
a não disseminação da doença. 
 
 
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REFERÊNCIAS 
ARTIGO científico descarta hipótese de Covid-19 ser um vírus de laboratório. 
Diário do Centro do Mundo, 17 abr. 2020. Disponível em: 
<https://www.diariodocentrodomundo.com.br/artigo-cientifico-descarta-
hipotese-de-covid-19-ser-um-virus-de-laboratorio/>. Acesso em: 23 abr. 2020. 
CARBINATTO, B. Este pode ter sido o animal que passou o novo coronavírus 
para humanos. Super Interessante, 25 mar. 2020. Disponível em: 
<https://super.abril.com.br/saude/este-pode-ter-sido-o-animal-que-passou-o-
novo-coronavirus-para-humanos/>. Acesso em: 23 abr. 2020. 
CIENTISTAS chineses identificam pangolim como principal canal na transmissão 
do coronavírus, Gauchazh, 7 fev. 2020. Disponível em: 
<https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/noticia/2020/02/cientistas-chineses-
identificam-pangolim-como-principal-canal-na-transmissao-do-coronavirus-
ck6c53zho062001plq7kcq7i1.html>. Acesso em: 23 abr. 2020. 
COMO o coronavírus infecta células humanas passo a passo. National 
Geographic, [S.d.]. Disponível em: 
<https://nationalgeographic.sapo.pt/ciencia/actualidade/2396-como-o-
coronavirus-infecta-celulas-humanas-passo-a-passo>. Acesso em: 23 abr. 2020. 
O QUE É uma pandemia. G1, 11 mar. 2020. Disponível em: 
<https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/03/11/o-que-e-uma-
pandemia.ghtml>. Acesso em: 23 abr. 2020. 
SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO PARANÁ. O que é coronavírus, [S.d.]. 
Disponível em: 
<http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3509>
. Acesso em: 23 abr. 2020.

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