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MICROBIOLOGIA
Professora: Emiliana Galote de Oliveira Zogbi da Silva
Graduada em Biologia na UFRJ
Pós-Graduação: Análises Clínicas e Toxicológico – Estácio
Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde - Ipetec
MICROBIOLOGIA
Quem descobriu os microrganismos?
Antony Van Leuwenhoek (1632 – 1723) era um homem comum que possuía um armazém, e servia como provador oficial de vinhos para a cidade de Delft na Holanda. Tinha como hobby polir lentes de vidro, as montava entre finas placas de bronze ou prata para inspecionar fibras e tecelagem de roupas, flores, folhas e pingos d’água. 
Na época, era comum o interesse pelo mundo natural, mas Leuwenhoek tinha o cuidado de descrever, detalhadamente, tudo o que fazia e o que observava com suas lentes. Usando seu precário microscópio, observava águas de rios, infusões de pimenta, saliva, fezes, etc.; até que verificou nesses materiais, a presença de um grande número de pequeníssimos objetos móveis e de formas diferentes, que não poderiam ser vistos sem a ajuda das lentes, e os chamou de “animáculos” por acreditar que seriam pequeninos animais vivos. 
Leuwenhoek fez observações magníficas sobre a estrutura microscópica das sementes e embriões de vegetais, animais invertebrados, espermatozoides, sangue, circulação sanguínea etc. Uma dimensão inteiramente nova enriqueceu a biologia (bio = vida, logia = estudo). 
Todos os tipos principais de microrganismos que hoje conhecemos – protozoários, algas, fungos e bactérias foram primeiramente descritos por Leuwenhoek.
A Microbiologia como ciência
A microbiologia é o ramo da biologia que estuda os microrganismos. 
Muitos curiosos e cientistas contribuíram para o estudo da Microbiologia como ciência. Seu início se deu na segunda metade do século XIX.
Os microrganismos são seres vivos de tamanho pequeno, cujas dimensões não permitem que sejam observados a olho nu pelo homem. Assim só podem ser visualizados ao microscópio.
A Microbiologia preocupa-se com o estudo dos microrganismos e de suas atividades. Estuda a forma, a estrutura, a reprodução, a fisiologia, o metabolismo e a identificação dos seres microscópicos. Estuda sua distribuição natural, suas relações recíprocas e com outros seres vivos, seus efeitos benéficos e prejudiciais sobre os homens e as alterações físicas e químicas que provocam em seu meio ambiente.
Microbiologia
A palavra microbiologia, deriva da combinação das palavras gregas mikros, “pequeno”, bios e logos” estudo da vida. 
De modo geral os microrganismos contribuem na fertilização do solo, reciclagem de substancias e participam de ciclos biogeoquímicos. Ainda podem ser usados na fabricação de produtos como iogurte, vinhos. ....
Existem ainda os microrganismos patogênicos que causam doenças em seres humanos, animais e plantas.
Entenda-se microbiologia como o estudo de organismos microscópios.
O uso da microbiologia permitiu compreender e avançar os estudos sobre a virologia, micologia, a parasitologia e a bacteriologia.
Classificação dos Microrganismos
Os Seres Vivos 
Os seres vivos são constituídos de unidades microscópicas chamadas de células que formam, em conjunto, estruturas organizadas. As células são compostas de núcleo e citoplasma. Quando o núcleo celular é circundado por uma membrana nuclear ou carioteca, os organismos que as possuem são chamados de eucarióticos, os que não possuem células com carioteca são os procarióticos a exemplo das bactérias. 
Baseado na maneira pela qual os organismos obtêm alimentos, Robert H. Whittaker classificou os organismos vivos em 5 reinos: 
Reino Monera, reino Protista, reino Plantae, reino Animalia e reino Fungi. 
Os microrganismos pertencem a três dos cinco reinos: as bactérias são do reino Monera, os protozoários e algas microscópicas são Protistas e os fungos microscópicos como leveduras e bolores pertencem ao reino Fungi.
Célula 
A célula é uma estrutura típica microscópica comum a todos os seres vivos. Com os avanços da microscopia eletrônica na década de 1940, foi possível a visualização de muitas estruturas da célula que seria impossível no microscópio ótico.
Todas as células se compõem de duas regiões internas principais conhecidas como núcleo e citoplasma. O núcleo, que é circundado pelo citoplasma, contém todas as informações genéticas do organismo, sendo responsável pela hereditariedade. O citoplasma é a sede primária dos processos de síntese e o centro das atividades funcionais em geral. 
Em algumas células, o núcleo é circundado por uma membrana denominada de membrana nuclear ou carioteca. Compreendem o grupo das eucarióticas, os protozoários, os fungos, a maior parte das algas. Estas células se assemelham as dos animais e plantas. Em contraste, as bactérias e o pequeno grupo de algas azul-verdes se caracterizam por células menores procarióticas por não apresentarem membrana nuclear. 
Nas plantas e microrganismos, a parede celular é a única estrutura limitante. Seu único papel parece ser o de proteção contra injúrias mecânicas e impedem, principalmente, a ruptura osmótica quando a célula é colocada em ambiente com alto teor de água.
Estrutura esquemática de uma célula 
Célula Procariótica X Eucariótica
Células
Classificação alimentar
A classificação dos organismos, mais recente, proposta por Robert H. Whittaker em 1969, foi baseada a partir da maneira pela qual o organismo obtém nutrientes de sua alimentação. Veja:
Fotossíntese – processo pelo qual a luz fornece energia para converter o dióxido de carbono em água e açúcares.
Absorção – a captação de nutrientes químicos dissolvidos em água.
 Ingestão – entrada de partículas de alimentos não dissolvidas. 
Grupos de microrganismos
Os principais grupos de microrganismos são: vírus, bactérias, algas, protozoários e fungos.
As bactérias são do reino Monera
Os protozoários e algas microscópicas são Protistas
Os Fungos microscópicos como leveduras e bolores pertencem ao reino Fungi. 
Principais características dos grupos de microrganismos
Fungos – podem ser unicelulares ou multicelulares. São eucariotos e possuem parede celular rígida. Os fungos não ingerem alimentos e obtêm os nutrientes do ambiente através de absorção. 
Principais características dos grupos de microrganismos 
Os vírus não são considerados organismos vivos porque são inertes fora das células hospedeiras. Diferem dos demais seres vivos pela ausência de organização celular, por não possuírem metabolismo próprio e por necessitarem de uma célula hospedeira. No entanto, quando penetram em uma célula hospedeira, o ácido nucleico viral torna-se ativo ocorrendo a multiplicação. 
Principais características dos grupos de microrganismos
Protozoários – são microrganismos eucarióticos unicelulares. Como os animais ingerem partículas alimentares, não apresentam parede celular rígida e não contêm clorofila. Movem-se através de cílios, flagelos ou pseudópode. Estes microrganismos são estudados na ciência da Parasitologia (estudo dos parasitas). São amplamente distribuídos na natureza, principalmente, em ambientes aquáticos. Muitos são nocivos ao homem como a ameba e a giárdia.
Principais características dos grupos de microrganismos
Algas – são semelhantes às plantas por possuírem clorofila que participa do processo de fotossíntese e apresentam uma parede celular rígida. São eucariotos e podem ser unicelulares ou multicelulares com vários metros de comprimento. Podem ser nocivas por produzirem toxinas, obstruir caixas d’água ou crescerem em piscinas. Entretanto, algumas espécies são usadas nas indústrias de alimentos, farmacêuticas, cosméticos e para o uso em laboratório. 
Principais características dos grupos de microrganismos
Bactérias – são procariotos, carecem de membrana nuclear e outras estruturas celulares organizadas observadas em eucariotos.
Características das bactérias
Características gerais das bactérias 
• São seres unicelulares e procariontes, aparentemente simples, sem carioteca, ou seja, sem membrana delimitante do núcleo. Há um único compartimento, o citoplasma. 
• O material hereditário,uma longa molécula de DNA, está enovelada na região, aproximadamente central, sem qualquer separação do resto do conteúdo citoplasmático. Suas paredes celulares, quase sempre, contêm o polissacarídeo complexo peptideoglicano. 
• Usualmente se dividem por fissão binária. Durante este processo, o DNA é duplicado e a célula se divide em duas
 As bactérias podem ser encontradas em diversos ambientes e são capazes de suportar condições ambientais inóspitas a maioria dos seres vivos.
Mesmo sendo imperceptíveis, as bactérias desenvolvem importantes funções no ambiente. Elas atuam nos ciclos biogeoquímicos e na produção de alimentos e medicamentos.
Características das bactérias
Tamanho
Invisíveis a olho nu, só podendo ser visualizada com o auxílio do microscópio, as bactérias são normalmente medidas em micrômetros (μm), que são equivalentes a 1/1000mm (10-3mm). As células bacterianas variam de tamanho dependendo da espécie, mas a maioria tem aproximadamente de 0,5 a 1μm de diâmetro ou largura. 
Características das bactérias
 Morfologia
Há uma grande variedade de tipos de bactérias e suas formas variam, dependendo do gênero da bactéria e das condições em que elas se encontram. Apresentam uma das três formas básicas: cocos, bacilos e espirilos. 
• Cocos – são células geralmente arredondadas, mas podem ser ovoides ou achatadas em um dos lados quando estão aderidas a outras células. Os cocos quando se dividem para se reproduzir, podem permanecer unidos uns aos outros, o que os classificam em:
 a) Diplococos – são os que permanecem em pares após a divisão.
 b) Estreptococos - são aqueles que se dividem e permanecem ligados em forma de cadeia. 
c) Tétrades – são aqueles que se dividem em dois planos e permanecem em grupos de quatro. 
d) Estafilococos - são aqueles que se dividem em múltiplos planos e formam cachos (forma de arranjo). 
e) Sarcinas - são os que se dividem em três planos, permanecendo unidos em forma de cubo com oito bactérias.
• Bacilos – são células cilíndricas ou em forma de bastão. Existem diferenças consideráveis em comprimento e largura entre as várias espécies de bacilos. As porções terminais de alguns bacilos são quadradas, outras arredondadas e, ainda, outras são afiladas ou pontiagudas.
• Espirilos – são células espiraladas ou helicoidais assemelhando-se a um saca-rolha.
Características das bactérias
Estruturas bacterianas
Com a ajuda do microscópio, podemos observar uma diversidade de estruturas, funcionando juntas numa célula bacteriana. Algumas dessas estruturas são encontradas externamente fixadas à parede celular, enquanto outras são internas. A parede celular e a membrana citoplasmática são comuns a todas as células bacterianas. 
Reprodução
Quando os microrganismos estão em um meio apropriado (alimentos, meios de cultura, tecidos de animais ou plantas) e em condições ótimas para o crescimento, um grande aumento no número de células ocorre em um período de tempo relativamente curto. 
A reprodução das bactérias se dá, principalmente, de forma assexuada, em que novas células iguais a que deu origem são produzidas. As bactérias se reproduzem assexuadamente por fissão binária, na qual uma única célula parental simplesmente se divide em duas células filhas idênticas. Anteriormente à divisão celular, os conteúdos celulares se duplicam e o núcleo é replicado. 
O tempo de geração, ou seja, o intervalo de tempo requerido para que cada microrganismo se divida ou para que a população de uma cultura duplique em número é diferente para cada espécie e é fortemente influenciado pela composição nutricional do meio em que o microrganismo se encontra.
Reprodução – fissão binária
Reprodução
Alguns procariotos se reproduzem assexuadamente por modelos de divisão celular diferentes da fissão binária, tais como: 
• Brotamento – a célula-mãe expele, de forma lenta, uma célula-filha que brota de maneira a originar uma nova bactéria. As células-filhas podem se manter agregadas às células-mães, após sucessivos brotamentos forma-se uma colônia.
• Fragmentação – formação de filamentos, cada um deles inicia o crescimento de uma nova célula. Ex. Nocardia sp 
• Formação de esporos – produção de cadeias de esporos externos.
Divisão das bactérias
As bactérias são divididas em dois grandes grupos: as eubactérias e as arqueobactérias. 
As eubactérias apresentam composição da parede celular diferente das arqueobactérias, frequentemente aparecem aos pares, em cadeias, formando tétrades ou agrupadas. Algumas apresentam flagelos, favorecendo seu deslocamento rapidamente em líquidos. São de grande importância na natureza e na indústria, sendo essenciais na reciclagem de lixo orgânico e na produção de antibiótico como a streptomicina. 
As infecções causadas pelas eubactérias incluem as streptocócica de garganta, tétano, peste, cólera e tuberculose. 
As arqueobactérias assemelham-se as eubactérias quando observadas por meio de um microscópio, mas existem diferenças importantes quanto a sua composição química, à atividade e ao meio ambiente em que se desenvolvem tais como em elevada concentração de salina ou acidez elevada e altas temperaturas a exemplo de piscinas térmicas e lagoas salinas.
Bactérias patogênicas 
Podem causar doenças com a cólera, difteria, febre tifoide, lepra, meningite, tuberculose...
As doenças causadas por bactérias , também conhecidas por bacterioses, tanto podem ser facilmente tratadas através de antibióticos, como o seu agravamento pode levar a morte.
A maior parte das bactérias é transmitida pela ingestão de alimentos contaminados ou em contato com pessoas doentes.
Os sintomas são variados, conforme o tipo de doença. A prevenção, muitas vezes, é baseada em cuidados simples como a lavagem das mãos e dos alimentos e vacinação.
Bactérias patogênicas 
O botulismo é causado pela bactéria Clostridium botulinum. Os primeiros casos da doença foram registrados pelo consumo de salsichas contaminadas e outros derivados da carne enlatados.
Transmissão: ingestão de alimentos contaminados.
Sintomas: prisão de ventre, tontura, visão distorcida e dificuldade de abrir os olhos na claridade. O agravamento da doença pode levar o doente à morte na sequência da paralisia dos músculos respiratórios.
Tratamento: o doente deve ser internado para que seja ministrado o tratamento para eliminação da bactéria.
Prevenção: cuidado na escolha de alimentos enlatados, atentando para que a lata não tenha ferrugem ou esteja estufada.
Bactérias patogênicas 
A brucelose é uma infecção causada por bactérias do gênero Brucella.
Transmissão: contato com animais infectados ou ingestão de alimentos de origem animal que estejam contaminados.
Sintomas: calafrio, dor de cabeça, cansaço, febre.
Tratamento: deve ser administrado antibiótico, além de repouso e hidratação.
Prevenção: usar luvas ou lavar as mãos após ter contato com animais, comer carne bem passada, ferver o leite antes de beber.
Bactérias patogênicas 
A cistite é uma doença crônica caracterizada por uma irritação ou inflamação da parede da bexiga.
Na maioria dos casos, é causada pela bactéria Escherichia coli, naturalmente presente no intestino.
Transmissão: o fato de beber pouca água pode deixar de limpar as bactérias presentes na bexiga, tal como o uso de roupas íntimas apertadas.
Sintomas: vontade frequente de urinar, ardor ao urinar, febre.
Tratamento: uso de antibiótico.
Prevenção: beber água muitas vezes, urinar logo que tiver necessidade, evitar roupas íntimas apertadas.
Bactérias patogênicas 
A clamídia é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Chlamydia trachomatis.
Transmissão: relações sexuais; de mãe para filho no parto.
Sintomas: ardor ao urinar; vontade frequente de urinar; testículos doloridos e inchados, em homens; dor no baixo ventre, no caso das mulheres.
Tratamento: administração de antibióticos para o casal, evitando a reinfecção.
Prevenção: uso de preservativo.
Bactérias patogênicas 
A cólera é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Vibriocholerae. Caso não seja tratada, pode levar o paciente à morte por conta da intensa desidratação que ela causa.
Transmissão: ingestão de água ou alimentos contaminados.
Sintomas: diarreia, desidratação, vômitos, fraqueza, perda de peso e cólicas abdominais.
Tratamento: hidratação e uso de antibióticos.
Prevenção: lavar muito bem frutas e legumes antes de consumi-los, bem como lavar muito bem as mãos antes das refeições e melhoria do saneamento básico.
Bactérias patogênicas 
A coqueluche é uma doença respiratória infectocontagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis.
Transmissão: através de espirro, saliva e tosse de pessoas infectadas.
Sintomas: febre, espirro, mal-estar, tosse seca prolongada e falta de ar.
Tratamento: além de beber muitos líquidos, devem ser administrados analgésicos e anti-inflamatórios aos doentes, que devem ser isolados para que não transmitam a doença para outras pessoas.
Prevenção: vacinação infantil.
Bactérias patogênicas 
A difteria é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae. Sua principal característica é a inflamação da garganta, o que causa um inchaço na região do pescoço.
Transmissão: contato com pessoas infectadas, através da saliva ou lesões da pele.
Sintomas: dor de garganta, aparecimento de placas nas amígdalas, febre e mal-estar, tosse, febre, calafrios e coriza nasal. O agravamento da doença pode levar à morte por asfixia.
Tratamento: os doentes devem ser isolados e o controle da doença pode ser feito através de antibióticos.
Prevenção: vacinação infantil.
Bactérias patogênicas 
A escarlatina é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Streptococcus pyogenes. É característica pelo surgimento de erupções vermelho-escarlate na pele.
Transmissão: contato com pessoas infectadas, através da saliva ou da secreção nasal.
Sintomas: manchas vermelhas na pele, febre alta, dor de garganta, dores musculares, coceira no corpo, náuseas e vômitos.
Tratamento: deve ser administrada a penicilina, exceto aos alérgicos, para os quais é dado outro tipo de antibiótico.
Prevenção: evitar contato com outros doentes e boa higienização.
Bactérias patogênicas 
A febre tifoide é uma doença bacteriana aguda causada pela bactéria Salmonella enterica sorotipo Typhi.
Ela é associada a baixos níveis socioeconômicos e más condições de saneamento básico, higiene ambiental e pessoal.
Transmissão: ingestão de água ou alimentos contaminados.
Sintomas: febre alta prolongada, dor de cabeça, náuseas, falta de apetite, mal-estar geral e vômitos. Em alguns casos, prisão de ventre, enquanto em outros diarreia. Com o agravamento da doença, há risco de hemorragias abdominais e infecção generalizada, podendo resultar na morte.
Tratamento: repouso e alimentação à base de líquidos, principalmente. Além desses cuidados, devem ser administrados antibióticos aos doentes.
Prevenção: manter hábitos de higiene, lavar e cozinhar bem os alimentos antes do seu consumo, evitar ou prevenir-se em viagens para locais propensos à doença.
Bactérias patogênicas 
A gonorreia é uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Neisseria gonorrheae.
Transmissão: relações sexuais; de mãe para filho no parto.
Sintomas: dor e ardor ao urinar, sangramentos, corrimento amarelado e com forte odor.
Tratamento: deve ser administrado antibiótico aos doentes.
Prevenção: usar preservativos.
Bactérias patogênicas 
A hanseníase é uma doença crônica, conhecida antigamente como lepra. É causada pela bactéria Mycobacterium leprae, também conhecido como bacilo de Hansen.
Transmissão: através de espirro, saliva e tosse de pessoas infectadas.
Sintomas: manchas na pele, no local das manchas a temperatura aumenta mais do que no restante do corpo. Surgem também caroços nos cotovelos, nas mãos e nas orelhas. Inchaço nas mãos e pés. Perda de força muscular e dor nas articulações.
Tratamento: deve ser administrado antibiótico aos doentes, cuja duração pode variar entre 6 meses a 1 ano, conforme o tipo de lepra.
Prevenção: ir ao médico para fazer diagnóstico quando houver contato com pessoas doentes.
Bactérias patogênicas 
Impetigo é uma infecção da camada mais superficial da pele que atinge sobretudo crianças, causada por bactérias Staphylococcus aureus e Streptococcus do grupo A.
Apresenta duas formas: impetigo bolhoso e impetigo não bolhoso.
Transmissão: contato com feridas, através da secreção nasal ou utensílios utilizados dos doentes.
Sintomas: No caso do impetigo bolhoso: bolhas nos braços, no peito e nas nádegas, febre e coceira. No impetigo não bolhoso: dor em decorrência do aparecimento de úlceras com pus, principalmente nas pernas.
Tratamento: deve ser administrado antibiótico aos doentes e pomadas nas feridas.
Prevenção: lavar muito bem as mãos quando estiver próximo ao doente e evitar pegar em utensílios usados pelo mesmo. Isso porque essa doença tem um nível de contágio bastante elevado.
Bactérias patogênicas 
A leptospirose é uma doença bacteriana que afeta seres humanos e animais. É causada por bactérias do gênero Leptospira.
Existe risco de morte em 40% dos casos, caso não seja tratada adequadamente. Isso porque pode causar danos aos rins, inflamação na membrana que envolve o cérebro, insuficiência hepática e insuficiência respiratória.
Transmissão: contato com água ou objetos que tenham urina de animais infectados.
Sintomas: febre alta, dor muscular, mal-estar, tosse, olhos vermelhos e manchas vermelhas pelo corpo.
Tratamento: os doentes devem ser hidratados e tomar antibióticos.
Prevenção: lavar bem os alimentos antes de consumi-los, fechar caixas d’água, vacinar os animais.
Bactérias patogênicas 
A meningite é uma inflamação das meninges, as membranas que envolvem e protegem o encéfalo e a medula espinhal. Ela pode ser provocada por bactérias, vírus ou fungos.
A meningite bacteriana pode levar à morte se não for diagnosticada a tempo. Os 3 tipos de meningites bacterianas mais comuns são causadas pelas bactérias: meningococos, pneumococos e Haemophylus.
Transmissão: através de espirro, saliva e tosse.
Sintomas: dor de cabeça e no pescoço, rigidez na nuca, febre alta e manchas vermelhas.
Tratamento: deve ser administrado antibiótico aos doentes, na veia, o mais rápido possível. Isso porque a doença pode resultar em surdez ou até na morte.
Prevenção: vacinação e evitar contato com doentes.
Bactérias patogênicas 
Pneumonia é uma infecção pulmonar causada por bactérias, vírus, fungos ou outros parasitas. A forma mais comum ocorre pela bactéria Streptococcus pneumoniae.
Transmissão: através de espirro, saliva e tosse de pessoas infectadas.
Sintomas: dor no corpo, falta de ar persistente, febre alta, tosse, fraqueza e cansaço.
Tratamento: deve ser administrado antibiótico aos doentes. Com a evolução da doença, é necessário o internamento.
Prevenção: evitar o excesso de exposição ao ar-condicionado e cuidar adequadamente dos resfriados para que não evoluam para um quadro mais grave que resulte na pneumonia.
Bactérias patogênicas 
A salmonelose é uma infecção gastrointestinal provocada por bactérias do gênero Salmonella e família Enterobacteriaceae.
Transmissão: ingestão de alimentos contaminados, especialmente carnes de aves mal-passadas, ovos e água.
Sintomas: cólica, diarreia, dor de cabeça e abdominal, febre e vômito.
Tratamento: hidratação do doente e, no seu agravamento, administração de antibiótico.
Prevenção: consumir alimentos bem lavados e cozidos, beber leite fervido, lavar bem as mãos antes das refeições.
Bactérias patogênicas 
Terçol ou hordéolo é uma inflamação das glândulas sebáceas de Zeiss e Mol, localizadas na pálpebra, perto das raízes dos cílios. Ocorre devido a infecção de bactérias, geralmente estafilococos.
Transmissão: através do toque na lesão ou contato com a lágrima do doente.
Sintomas: inchaço nas pálpebras, coceira, vermelhidão, sensibilidade à luz e dor ao piscar.
Tratamento: administração de colírio ou pomada.
Prevenção: lavar bem as mãos ao ter contato com os olhos, não dormir commaquiagens, falta de higiene em lentes de contato e evitar passar as mãos no local da lesão.
Bactérias patogênicas 
O tétano é uma doença infecciosa causada pela bactéria Clostridium tetani. Ataca o sistema nervoso central.
Se não for tratada, pode levar a pessoa à morte.
Transmissão: através de pequenos cortes ou feridas que entrem em contato com fezes, plantas, objetos enferrujados e que podem ter a bactéria.
Sintomas: rigidez dos músculos, febre, dor de cabeça, espasmos musculares e dificuldade para abrir a boca.
Tratamento: administração de relaxante muscular e antibiótico.
Prevenção: vacinação, limpeza cuidadosa de feridas.
Bactérias patogênicas 
O tracoma é uma doença inflamatória, crônica e recidivante que afeta os olhos. É causada pela bactéria Chlamydia trachomatis.
Transmissão: contato com pessoas que tenham tracoma ou com objetos utilizados por elas.
Sintomas: ardor nos olhos, aumento da pupila, coceira e lacrimejamento.
Tratamento: administração de colírio ou pomada à base de antibiótico.
Prevenção: não utilizar utensílios usados pelo doente, lavar bem as mãos.
Bactérias patogênicas 
A tuberculose ou tísica pulmonar é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também chamada de Bacilo de Koch (BK).
Transmissão: aproximação com pessoas doentes que se encontram em ambientes fechados.
Sintomas: fadiga, febre, tosse, emagrecimento, falta de apetite, sudorese, rouquidão e expectoração com sangue, nos casos mais graves.
Tratamento: administração de três tipos de medicamentos, num tratamento que leva meses.
Prevenção: vacinação infantil, alimentação adequada, cuidados de higiene rigorosos no contato com pessoas doentes.
Muito obrigada!!!

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