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Livro Eletrônico
Aula 00 (Profs. Gabriel e Luciano)
Direito Tributário p/ CLDF (Consultor Técnico Legislativo - Contador) 
Professores: Ali Mohamad Jaha, Fábio Dutra, Gabriel Rabelo, Luciano Rosa, Wagner
Damazio
00000000000 - DEMO
NOÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONTABILIDADE FISCAL PARA CL DF – CONSULTOR 
GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO – AULA 00 
 
 
Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 118 
 
 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................. 2 
COMO FUNCIONARÁ O CURSO? ........................................................................................................... 3 
COMEÇANDO .................................................................................................................................. 5 
1. CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA. ........................................................................................................ 5 
1.1. IMPOSTOS, TAXAS E TRIBUTOS. ..................................................................................................... 5 
1.1.1 - IMPOSTOS .............................................................................................................................. 6 
1.1.2. TAXAS .................................................................................................................................... 7 
1.2. CONTABILIZAÇÃO ...................................................................................................................... 8 
2. IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA .............................................................................................. 9 
2.1. LUCRO PRESUMIDO................................................................................................................ 9 
2.2 – LUCRO ARBITRADO ................................................................................................................. 12 
2.3. LUCRO REAL ............................................................................................................................ 15 
2.4. TRATAMENTO DO PREJUÍZO ACUMULADO ..................................................................................... 21 
2.5 - LEI 12.973/14 - ATUALIZAÇÃO ...................................................................................................... 23 
3. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO ......................................................................... 26 
4. PIS/PASEP E COFINS - REGIME CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO. ................................................... 27 
5. IMPOSTOS RECUPERÁVEIS ........................................................................................................ 30 
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS ........................................................................... 30 
ICMS – IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS ...................................................... 31 
PIS – PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL ......................................................................................... 31 
COFINS – CONTRIBUIÇÃO PARA A SEGURIDADE SOCIAL ........................................................................ 31 
6. IMPOSTOS “POR DENTRO” E “POR FORA”. ..................................................................................... 31 
6.1. COMPRA DE MATÉRIA PRIMA ................................................................................................. 34 
6.2. COMPRA DE ATIVO IMOBILIZADO ........................................................................................... 35 
6.3. COMPRA DE MERCADORIA POR EMPRESA COMERCIAL (AQUISIÇÃO DE INDÚSTRIA) .......................... 38 
6.4. COMPRA DE MERCADORIA POR EMPRESA COMERCIAL (AQUISIÇÃO DE EMPRESA COMERCIAL) ........... 39 
7. VALOR DA FOLHA DE PAGAMENTOS ........................................................................................... 40 
7.1. ENCARGOS SOCIAIS ............................................................................................................. 40 
7.2. PROVISÃO PARA PAGAMENTO DE FÉRIAS ................................................................................. 41 
7.3. PROVISÃO PARA PAGAMENTO DE 13º SALÁRIO .......................................................................... 42 
7.4. SALÁRIO MÍNIMO E VALE TRANSPORTE ................................................................................... 43 
8. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ...................................................................................................... 44 
8.1. CADASTRO NACIONAL DAS PESSOAS JURÍDICAS ........................................................................ 44 
8.2. DECLARAÇÃO DE DÉBITOS E CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS FEDERAIS .................................................. 46 
8.3. DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (DACON) ........................................ 48 
8.4. DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE – DIRF .................................................. 48 
8.5. PER/DCOMP - PEDIDO ELETRÔNICO DE RESTITUIÇÃO, RESSARCIMENTO OU REEMBOLSO E DECLARAÇÃO 
DE COMPENSAÇÃO ........................................................................................................................ 48 
8.6. CONCEITOS SOBRE SPED CONTÁBIL ........................................................................................ 48 
9. LIVRO DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL ........................................................................................... 52 
10. LIVROS CONTÁBEIS E FISCAIS ...................................................................................................... 53 
10.1 LIVRO DIÁRIO ......................................................................................................................... 53 
10.2 LIVRO RAZÃO .......................................................................................................................... 55 
10.3 LIVRO CAIXA .......................................................................................................................... 55 
10.4 LIVRO REGISTRO DE INVENTÁRIO E ENTRADA E SAÍDA DE MERCADORIAS .......................................... 56 
10.5 LIVROS OBRIGATÓRIOS PARA AS SOCIEDADES ANÔNIMAS ............................................................... 56 
11 - PROVISÕES: DEVEDORES DUVIDOSOS, CONTINGÊNCIAS PASSIVAS. .................................................... 56 
11.1 - PROVISÃO E OUTROS PASSIVOS ................................................................................................. 58 
11.2 - REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA ..................................................................................... 62 
11.3 - PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS (PDD) ........................................................................... 64 
11.4 - CONTINGÊNCIAS PASSIVAS ...................................................................................................... 69 
12. QUESTÕES COMENTADAS ........................................................................................................... 72 
13. QUESTÕES DESTA AULA ........................................................................................................... 105 
14. GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA .................................................................. 118 
AULA 00: NOCࡤOひES BAばSICAS SOBRE TRIBUTOS, IMPOSTOS, TAXAS E 
CONTRIBUICࡤOひES 
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00000000000 - DEMO
NOÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONTABILIDADE FISCAL PARA CL DF – CONSULTOR 
GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO – AULA 00 
 
 
Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 118 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Olá, meus amigos. Como estão? Sejam bem-vindos ao 
Estratégia Concursos, simplesmente o melhor curso 
preparatório para concursos deste país! 
 
É com grande satisfação que estamos aquipara ministrar 
para vocês o curso de Noções Tributárias e 
Contabilidade Fiscal para Consultor Técnico 
Legislativo (Contador) da Câmara Legislativa do 
Distrito Federal! 
 
Este é um curso feito a muitas mãos, portanto, cada professor se apresentará 
no momento oportuno. 
 
Vamos começar pelos professores que ministrarão a aula 00! 
 
Meu nome é Gabriel Rabelo, sou Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda 
do Estado do Rio de Janeiro e professor colaborador de direito 
empresarial e contabilidade no site do Estratégia. 
 
Autor dos livros 1.001 Questões Comentadas de Direito Empresarial – 
FCC e 1.001 Questões Comentadas de Direito Administrativo – ESAF, 
este último em co-autoria com a professora Elaine Marsula, ambos publicados 
pela Editora Método. 
 
Meu nome é Luciano Rosa, sou Agente Fiscal de Rendas da Secretaria da 
Fazenda do Estado de São Paulo, e professor de contabilidade para 
concursos no site do Estratégia. 
 
Lançamos juntos, pela Editora Método, o livro Contabilidade Avançada 
Facilitada para Concursos – Teoria e questões e mais de 200 questões 
comentadas. Este livro é baseado nos Pronunciamentos Contábeis emanados do 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis e está disponível para venda no site da 
editora e nas diversas livrarias. 
 
Contaremos também neste curso com o apoio do professor Julio Cardozo, 
Auditor Fiscal da Receita Estadual do Estado do Espírito Santo. O fórum 
de dúvida deste curso e os mapas mentais estarão, principalmente, a 
cargo dele. 
 
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NOÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONTABILIDADE FISCAL PARA CL DF – CONSULTOR 
GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO – AULA 00 
 
 
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COMO FUNCIONARÁ O CURSO? 
 
O edital foi publicado na data de 21 de agosto de 2017. O concurso será 
realizado pela FCC e destina-se ao provimento do quantitativo de 04 cargos 
para Consultor Técnico Legislativo – Contador! 
 
As provas serão realizadas em 10 de dezembro de 2017. 
 
A remuneração inicial monta a R$ 16.000,00 (no edital). 
 
Pois bem, teremos aqui um curso de Direito Tributário + Contabilidade 
Tributária + Direito Previdenciário + Legislação do ISS. 
 
Sim, tudo isso está compreendido no edital sob a seguinte roupagem: 
 
Noções Tributárias e Contabilidade Fiscal: Noções básicas sobre tributos, impostos, taxas e 
contribuições. Obrigações principais e acessórias. Retenções na fonte. Imposto de Renda Pessoa 
Jurídica (IRPJ). Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). Programa de Integração 
Social (PIS). Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). Imposto Sobre 
Serviços (ISS). Contribuição previdenciária (INSS). Apuração tributária pelo método do Lucro 
Real. Legislação Aplicada e suas atualizações: Decreto nº 3.000/1999 (RIR), Lei nº 9.718/1998, 
Lei nº 10.833/2003, Lei nº 10.637/2002, Instrução normativa da Receita Federal do Brasil nº 
1700/2017, Instrução normativa da Receita Federal do Brasil nº 971/2009, Instrução normativa 
da Receita Federal do Brasil nº 459/2004, Lei Complementar nº 116/2003 e Decreto Distrital nº 
25.508/2005. 
 
As nossas aulas serão assim divididas: 
 
 
 
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NOÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONTABILIDADE FISCAL PARA CL DF – CONSULTOR 
GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO – AULA 00 
 
 
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Neste curso, contaremos também com a participação dos seguintes 
professores: 
 
- Fábio Dutra, Auditor Fiscal da Receita Federal e professor de Direito Tributário 
(Aulas 1, 2 e 3). 
- Ali Jaha, Auditor Fiscal da Receita Federal e professor de Direito Previdenciário 
(Aula 4). 
- Wagner Damazio, Auditor Fiscal da Prefeitura de São Paulo e professor de 
Legislação Tributária (Aula 5). 
 
É isso, pessoal! Esperamos encontrar vocês nos próximos encontros. 
 
Quaisquer dúvidas: 
 
 
Temos o destino que merecemos! O nosso destino está de acordo com 
os nossos méritos! (Albert Einsten) 
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COMEÇANDO 
 
O tema desta aula é muito amplo. Assim, procuramos cobrir a maior parte dos 
assuntos que podem cair sob o aspecto contábil tributário! 
 
O Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão de 15.03.2017, decidiu que 
o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não integra 
a base de cálculo do PIS e da Cofins, no Recurso Extraordinário 574.706, com 
repercussão geral reconhecida. 
 
Nesta aula, mostramos os dois cálculos. Normalmente, demora um tempo até 
que as “novidades” comecem a ser cobrada pelas bancas. 
 
O plantão de dúvidas do site Estratégia Concursos está funcionando a pleno 
vapor. Vamos utilizá-lo! 
 
Como todos aqui são formados em Contabilidade e estão estudando 
para um concurso de altíssimo gabarito, pressupomos que vocês já têm 
uma boa noção de Contabilidade Geral, o que facilitará o entendimento 
da matéria aqui posta. 
 
Forte abraço! 
 
Gabriel Rabelo/Luciano Rosa. 
 
1. CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA. 
 
1.1. IMPOSTOS, TAXAS E TRIBUTOS. 
 
Conforme o artigo 3º do Código Tributário Nacional (CTN): 
 
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo 
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída 
em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
 
Podemos dividir essa definição em suas partes principais: 
 
1) “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória”: o tributo é compulsório, 
ou seja, é obrigatório. Uma vez realizado o seu fato gerador, o contribuinte tem 
a obrigação de recolhê-lo. 
 
2) “em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir”: o tributo deve ser 
quantificado em dinheiro (moeda). 
 
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NOÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONTABILIDADE FISCAL PARA CL DF – CONSULTOR 
GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA/JULIO CARDOZO – AULA 00 
 
 
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3) “que não constitua sanção de ato ilícito”: o tributo não é uma penalidade a 
um ato ilícito. Assim, multa de trânsito não é tributo. É penalidade a um ato 
ilícito (cometer alguma infração de trânsito). Mas o IPVA (Imposto de 
Propriedade sobre Veículos Automotores) é um tributo, que deve ser pago pelos 
proprietários de veículos. Não há, nesse caso, nenhum ato ilícito. O contribuinte 
compra um carro e deve, todo ano, pagar o IPVA. 
 
4) “instituída em lei”: os tributos só podem ser cobrados baseados em lei 
anterior que os defina. Essa lei é o Código Tributário Nacional. Mas é importante 
lembrar que o governo não pode cobrar tributo que não esteja previsto em lei. 
 
5) “e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”: 
atividade vinculada é aquela que só pode ser realizada conforme prevê a 
legislação. Assim, a legislação define a forma como os impostos serão cobrados. 
 
Vamos continuar. Segundo o Código Tributário Nacional (CTN): 
 
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. 
 
Assim, Tributo é gênero do qual são espécies os Impostos, as Taxas e as 
Contribuições de Melhoria. Vejamos a definição de cada espécie de tributo: 
 
1.1.1 - IMPOSTOS 
 
Conforme o CTN, Art. 16: “Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato 
gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, 
relativa ao contribuinte.” 
 
 Os principais Impostos são: 
 
Da União: 
Impostos sobre a Importação (II) 
Imposto sobre a Exportação (IE) 
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) 
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR) 
Dos Estados: 
 
Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) 
 
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores(IPVA) 
 
Dos Municípios: 
 
Impostos Sobre Serviços (ISS) 
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) 
 
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Observação: há outros impostos. Esses são apenas os mais importantes para 
a contabilidade. 
 
1.1.2. TAXAS 
 
Conforme o Código Tributário Nacional (CTN): 
 
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou 
pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato 
gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou 
potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou 
posto à sua disposição. 
 
A taxa envolve uma contraprestação por parte do governo. Ou seja, o exercício 
do poder de polícia ou a prestação de serviço público pode resultar numa taxa. 
Exemplos: Taxa de limpeza urbana (taxa do lixo), taxa para licenciamento de 
veículos, taxa de luz, e várias outras. 
 
É importante gravar: 
 
Impostos: são cobrados sem nenhum fim específico e sem envolver uma 
contraprestação. 
 
Taxas: são cobradas em função do exercício regular do poder de polícia ou pela 
utilização efetiva ou potencial de serviço público. Tem contraprestação. 
 
É importante ressaltar que “Poder de Polícia” envolve a regulamentação e 
fiscalização das atividades realizadas em sociedade. Conforme o CTN: 
 
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, 
limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de 
ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à 
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do 
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou 
autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à 
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
 
Por exemplo, qualquer pessoa pode abrir uma boate (casa de diversão). Mas o 
poder público define alguns parâmetros, como o local em que pode funcionar 
uma casa de espetáculos, a área mínima, horário de funcionamento, a 
utilização máxima em função da área, saídas de emergência, enfim, quais as 
condições mínimas para o funcionamento. 
 
Da mesma forma, qualquer pessoa pode construir um prédio para vender 
apartamentos. Mas o Poder Público define as normas para a construção (altura 
permitida, normas de segurança, tipo de imóvel, se residencial ou comercial). 
 
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Essa regulamentação e fiscalização compreende o Poder de Polícia. 
 
Bem, vamos mencionar rapidamente a contribuição de melhoria: 
 
Contribuição de Melhoria: Definida pelo CTN conforme abaixo: 
 
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo 
Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, 
é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra 
valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como 
limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel 
beneficiado. 
 
Vamos supor que determinado município asfalte uma rua. As casas dessa rua 
terão valorização, em função da obra realizada pelo município. Assim, poderá 
ser cobrada a Contribuição de Melhoria dos proprietários das residências que 
foram beneficiadas. 
 
Devemos mencionar ainda as Contribuições Sociais. Diferem dos impostos, 
pois são arrecadadas com um fim específico. Exemplo: PIS (Programa de 
Integração Social, destinado a complementar a renda dos trabalhadores) e o 
COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). 
 
Essa pequena introdução aos tributos foi realizada apenas para situar a 
matéria. Maiores detalhes podem ser estudados em Direito Tributário. 
 
1.2. CONTABILIZAÇÃO 
 
Os impostos e contribuições sociais incidentes sobre as vendas (IPI, ICMS, ISS, 
PIS e COFINS) são contabilizados como Dedução da Receita. 
 
Os demais impostos e taxas são contabilizados como Despesa. 
 
Na Demonstração do Resultado do Exercício, aparece assim: 
 
Faturamento bruto (venda bruta + IPI sobre faturamento) 
 (-) IPI sobre faturamento bruto 
Vendas brutas/Receita bruta de vendas/Receita operacional bruta 
(-) Deduções da receita bruta 
 Impostos e contribuições sobre vendas e serviços (ICMS, ISS, PIS, 
COFINS) 
 Outras Deduções 
Vendas líquidas/Receita líquida de vendas/Receita operacional líquida 
(-) Custo da mercadoria vendida 
 Lucro bruto/Resultado operacional bruto/Resultado com mercadorias 
 (-) Despesas operacionais 
 Impostos, taxas e contribuições 
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 Demais despesas operacionais 
ETC... 
 
Vejamos, agora, o Imposto de Renda: 
 
2. IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA 
 
O imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza é tributo instituído 
pela União, no exercício da competência regular que lhe confere a Constituição 
Federal (CF, art. 153, III). 
 
As pessoas jurídicas estão sujeitas a um dos seguintes regimes jurídicos para 
apuração do imposto de renda: a) lucro presumido; b) lucro arbitrado; c) 
lucro real. 
 
 
 
2.1. LUCRO PRESUMIDO 
 
O lucro presumido pode ser utilizado pelos contribuintes cuja receita bruta 
total tenha sido igual ou inferior a R$ 78 milhões, no ano calendário anterior, ou 
R$ 6,5 milhões por mês se ano calendário tiver menos de 12 meses. 
 
A receita bruta total, para efeito do lucro presumido, é a receita bruta de 
vendas somada aos ganhos de capital e às demais receitas e resultados 
positivos decorrentes de receitas não compreendidas na atividade. 
 
Receita bruta total = receita bruta vendas + ganhos de capital + demais 
receitas. 
 
A pessoa jurídica, optante pelo regime de tributação com base no lucro 
presumido, poderá adotar o critério de reconhecimento de suas receitas de 
venda de bens ou direitos ou de prestação de serviços pelo regime de caixa 
ou de competência. 
 
No lucro presumido o imposto é calculado trimestralmente. 
 
Para achar a base de cálculo, basta que saibamos achá-la por presunção 
(resultado da receita bruta total x alíquota da presunção). Uma vez encontrada, 
procede-se à apuração pela multiplicação com a respectiva alíquota. 
 
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Atividade Alíquota 
Indústria e comércio em geral 8% 
Serviços em geral 32% 
Serviços hospitalares e de transportes de cargas 8% 
Demais serviços de transportes 16% 
Revenda de combustíveis para consumo 1,6% 
 
A alíquota do imposto de renda que incidirá sobre a base de cálculo é de 15% 
(quinze por cento). 
 
O adicional do imposto de renda devido pelas pessoas jurídicas tributadas com 
base no lucro presumido será calculado mediante a aplicação do percentual de 
10% (dez por cento) sobre a parcela do lucro presumido que exceder ao valor 
de R$60.000,00 (sessenta mil reais) em cada trimestre. 
 
Ou seja: 15% de alíquota normal. O que exceder $20.000 por mês (ou 
$60.000, no caso de apuração trimestral) terá tributação adicional de 10%. 
 
Uma questão sobre o assunto: 
 
(CESGRANRIO/Termoaçu/Contador Jr./2008) Uma empresa comercial 
tributadapelo lucro presumido apresentou as seguintes receitas ao final do 1o 
trimestre de 2007: 
 
• Vendas de mercadorias R$ 1.500.000,00 
• ICMS sobre vendas R$ 180.000,00 
• Ganho na venda de Imobilizado R$ 1.000,00 
 
Informações adicionais para calcular o imposto de renda 
 
• O percentual de presunção na venda de mercadorias é de 8% no Imposto de 
Renda. 
• Empresa não possui escrituração contábil regular, utilizando apenas o livro 
caixa. 
• O ganho na venda de Imobilizado refere-se à venda de um veículo adquirido 
em abril de 2004 por R$ 18.000,00 e vendido por R$ 19.000,00 em março de 
2007. 
• Utilizar a alíquota vigente para o imposto de renda, que é de 15%, além do 
adicional de 10% determinado pela legislação tributária. 
 
Considerando a legislação tributária, os números da empresa e as informações 
prestadas, o imposto de renda devido no 1o trimestre de 2007, em reais, 
monta a 
 
(A) 20.650,00 
(B) 23.350,00 
(C) 24.250,00 
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(D) 26.950,00 
(E) 32.950,00 
 
Resolução: 
 
Cálculo do IR presumido: 
 
Receita bruta x 8% = 1.500.000 x 0,08 = 120.000 
 
Ganho de capital 
Valor compra 18.000 
(–) Depreciação acumulada (10.800) ( (18000 / 60) x 36 ) 
Valor contábil 7.200 
 
Valor venda 19000 
(-) Valor contábil (7.200) 
Ganho de capital 11.800 
 
Base de cálculo ( 120.000 + 11.800) = 131.800 
 
Cálculo do imposto ( 131.800 * 15%) 19.770,00 
Cálculo do adicional (( 131.800-60.000) * 10%) = 7.180,00 
 
Total do imposto 26.950,00 
 
Gabarito  D. 
 
Uma dúvida nesta questão refere-se ao fato de não ser utilizado 1000 como 
ganho de capital, não é ? 
 
Bem, deve ser usada a depreciação acumulada para calcular o ganho de capital, 
mesmo que a empresa não tenha escrituração contábil regular. 
 
Leia abaixo: 
 
“Art. 521, parágrafo 1o. O ganho de capital nas alienações de bens do ativo 
permanente e de aplicações em ouro não tributadas como renda variável 
corresponderá à diferença positiva verificada entre o valor da alienação e o 
respectivo valor contábil.” 
 
“Nota 1553 – Determinação do ganho de capital – O ganho de capital de que 
trata este parágrafo corresponde à diferença positiva verificada, no mês, entre 
o valor da alienação e o respectivo custo de aquisição, diminuído dos encargos 
de depreciação, amortização ou exaustão acumulada, ainda que a empresa não 
mantenha escrituração contábil ( DIPJ/2005, Considerações Adicionais, subitem 
18.2.6.3.1) “ Conforme “ Regulamento do Imposto de Renda 2005”, de Alberto 
Tebechrani e outros, pg. 1402. 
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2.2 – LUCRO ARBITRADO 
 
O lucro arbitrado é lançado de ofício pela Secretaria da Receita Federal, por 
meio de seus auditores fiscais, geralmente, quando flagradas fraudes, vícios, 
omissões, inconsistências na escrituração de sujeito passivo. 
 
No entanto, pode também ser usado pelo contribuinte (o chamado 
“arbitramento voluntário”), conforme o Regulamento do Imposto de Renda: 
 
Art. 531. Quando conhecida a receita bruta e desde que ocorridas as hipóteses 
do artigo anterior, o contribuinte poderá efetuar o pagamento do imposto 
correspondente com base no lucro arbitrado, observadas as seguintes regras: 
I - a apuração com base no lucro arbitrado abrangerá todo o ano-calendário, 
assegurada, ainda, a tributação com base no lucro real relativa aos trimestres 
não submetidos ao arbitramento, se a pessoa jurídica dispuser de escrituração 
exigida pela legislação comercial e fiscal que demonstre o lucro real dos 
períodos não abrangidos por aquela modalidade de tributação; 
 
 
 
A CESPE já cobrou: 
 
CESPE/FUB/Contador/2011) O arbitramento do lucro para fins de cálculo 
do imposto de renda pode ser feito pela autoridade fiscal ou pela própria 
empresa, sendo, nessa última situação, denominado arbitramento 
voluntário. 
Gabarito  Certo 
 
Vamos em frente. Vejamos o que diz o Regulamento do Imposto de Renda: 
 
HIPÓTESES DE ARBITRAMENTO 
Art. 529. A tributação com base no lucro arbitrado obedecerá as disposições previstas 
neste Subtítulo. 
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Art. 530. O imposto, devido trimestralmente, no decorrer do ano-calendário, será 
determinado com base nos critérios do lucro arbitrado, quando: 
I - o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real, não mantiver escrituração 
na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar as demonstrações financeiras 
exigidas pela legislação fiscal; 
II - a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de 
fraudes ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para: 
a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou 
b) determinar o lucro real; 
III - o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da 
escrituração comercial e fiscal, ou o Livro Caixa, na hipótese do parágrafo único do art. 
527; 
IV - o contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro presumido; 
V - o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de escriturar e 
apurar o lucro da sua atividade separadamente do lucro do comitente residente ou 
domiciliado no exterior (art. 398); 
VI - o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis 
recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou 
subconta, os lançamentos efetuados no Diário. 
 
 
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No caso do arbitramento do lucro, e desde que seja conhecida a receita bruta, a base de 
cálculo será o percentual do lucro presumido acrescido de 20%. 
 
Uma questão sobre o assunto: 
(CESGRANRIO/Transpetro/Contador Jr./2011) Ao ocorrer o arbitramento do 
lucro, qualquer que seja a hipótese dentre as previstas no RIR/99, e sendo 
conhecida a Receita Bruta da companhia, o Imposto de Renda arbitrado será 
apurado pela utilização das taxas determinadas para o Lucro Presumido, 
acrescidas de 
 
A) 5% 
B) 10% 
C) 15% 
D) 20% 
E) 25% 
 
Gabarito  D 
Se a receita não for conhecida, o Regulamento do Imposto de Renda estipula 
diversas hipóteses de arbitramento: 
 
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Já foi cobrado: 
(CESGRANRIO/TermoMacaé/Técnico de Contabilidade/2009) A legislação do 
imposto de renda estabelece que a base de cálculo do imposto é o lucro real, 
presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração. A apuração 
do imposto de renda com base no lucro arbitrado ocorre com o arbitramento 
do lucro de duas formas diferentes, que são: 
 
A) lucro bruto conhecido e receita bruta conhecida. 
B) lucro bruto não conhecido e lucro real não conhecido. 
C) lucro real conhecido e lucro real desconhecido. 
D) receita bruta conhecida e lucro real não conhecido. 
E) receita bruta conhecida e receita bruta não conhecida.Comentário: 
 
O lucro arbitrado pode ser calculado de duas formas: quando a receita é 
conhecida (nesse caso, é o percentual usado para o Lucro Presumido 
acrescido de 20%) ou quando a Receita não é conhecida. No último caso, 
são usadas outras bases de cálculo, como 150% do último lucro real apurado 
ou percentuais sobre o ativo, o Patrimônio Líquido ou o Capital Social. 
 
Gabarito  E 
 
 
2.3. LUCRO REAL 
 
O lucro real, por seu turno, é o lucro líquido do período ajustado por adições, 
exclusões e compensações. 
 
Funciona da seguinte forma: 
 
Lucro apurado na contabilidade antes do IR (LAIR) 
+ Adições 
(-) Exclusões 
(-) Compensações 
Base de cálculo do imposto de renda. 
 
As adições aumentam a base do imposto. Um exemplo clássico são as multas. 
Na demonstração do resultado do exercício, as multas reduzem o valor do lucro 
e, consequentemente, do imposto a ser apurado. Permitindo-se esta situação, 
estar-se-ia sendo condescendente com aqueles que cometem ilícitos, uma vez 
que teriam sua tributação diminuída. 
 
As exclusões têm por fim reduzir a base de cálculo do imposto, tendo em vista 
que no resultado contábil foram considerados resultados que não devem ser 
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tributadas, como as receitas de dividendos, que são tributadas na empresa que 
os distribui. 
 
Professores, não entendi como funcionam as adições e exclusões. 
 
1) Adições são receitas tributáveis que não foram lançadas na DRE, portanto, 
precisam ser adicionadas para serem tributadas pelo IR ou que foram 
diminuídas da DRE mas devem ser acrescentadas, já que devemos tributar pelo 
IR. A perda com equivalência patrimonial, por exemplo, se enquadra nesta 
última hipótese. 
 
Se por exemplo, a empresa tem uma despesa com multa, por que está violando 
um pacto ambiental e está poluindo severamente o meio ambiente, não poderá 
deduzir este valor para fins de cálculo do IR. Seria premiá-la por seu próprio 
desleixo. Você está reduzindo o resultado, mas não pode fazê-lo. Deve fazer 
uma adição! As exclusões são justamente o contrário. 
 
Quando se está apurando o lucro real, podemos ter algumas exclusões, que vão 
diminuir a base de cálculo para pagamento do imposto de renda. São valores 
que a Receita Federal autoriza sejam diminuídos, resultados positivos, receitas 
e ganhos que estejam na DRE, mas não sejam computados no lucro real, e o 
próprio prejuízo fiscal que for apurado em exercícios anteriores (limitado a 30% 
do lucro líquido ajustado – ver explicações abaixo). 
 
O Regulamento do Imposto de Renda prevê os seguintes Ajustes do Lucro 
Líquido: 
Adições 
Art. 249. Na determinação do lucro real, serão adicionados ao lucro líquido do 
período de apuração: 
I - os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer 
outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este 
Decreto, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real; 
II - os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não 
incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, devam 
ser computados na determinação do lucro real. 
Parágrafo único. Incluem-se nas adições de que trata este artigo: 
I - ressalvadas as disposições especiais deste Decreto, as quantias tiradas dos 
lucros ou de quaisquer fundos ainda não tributados para aumento do capital, 
para distribuição de quaisquer interesses ou destinadas a reservas, quaisquer 
que sejam as designações que tiverem, inclusive lucros suspensos e lucros 
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acumulados (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 43, § 1º, alíneas "f", "g" e "i 
"); 
II - os pagamentos efetuados à sociedade civil de que trata o § 3º do art. 
146 quando esta for controlada, direta ou indiretamente, por pessoas físicas 
que sejam diretores, gerentes, controladores da pessoa jurídica que pagar ou 
creditar os rendimentos, bem como pelo cônjuge ou parente de primeiro grau 
das referidas pessoas (Decreto-Lei nº 2.397, de 21 de dezembro de 1987, art. 
4º); 
III - os encargos de depreciação, apropriados contabilmente, correspondentes 
ao bem já integralmente depreciado em virtude de gozo de incentivos fiscais 
previstos neste Decreto; 
IV - as perdas incorridas em operações iniciadas e encerradas no mesmo dia 
(day-trade), realizadas em mercado de renda fixa ou variável (Lei nº 8.981, de 
1995, art. 76, § 3º); 
V - as despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores, 
ressalvado o disposto na alínea "a" do inciso II do art. 622 (Lei nº 9.249, de 
1995, art. 13, inciso IV); 
VI - as contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros 
e planos de saúde, e benefícios complementares assemelhados aos da 
previdência social, instituídos em favor dos empregados e dirigentes da pessoa 
jurídica (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso V); 
VII - as doações, exceto as referidas nos arts. 365 e 371, caput (Lei nº 9.249, 
de 1995, art. 13, inciso VI); 
VIII - as despesas com brindes (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso VII); 
IX - o valor da contribuição social sobre o lucro líquido, registrado como custo 
ou despesa operacional (Lei nº 9.316, de 22 de novembro de 1996, art. 1º, 
caput e parágrafo único); 
X - as perdas apuradas nas operações realizadas nos mercados de renda 
variável e de swap, que excederem os ganhos auferidos nas mesmas operações 
(Lei nº 8.981, de 1995, art. 76, § 4º); 
XI – o valor da parcela da Contribuição para o Financiamento da Seguridade 
Social – COFINS, compensada com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, 
de acordo com o art. 8º da Lei nº 9.718, de 1998 (Lei nº 9.718, de 1998, art. 
8º, § 4º). 
Exclusões e Compensações 
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Art. 250. Na determinação do lucro real, poderão ser excluídos do lucro líquido 
do período de apuração (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 3º): 
I - os valores cuja dedução seja autorizada por este Decreto e que não tenham 
sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração; 
II - os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na 
apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, não sejam 
computados no lucro real; 
III - o prejuízo fiscal apurado em períodos de apuração anteriores, limitada a 
compensação a trinta por cento do lucro líquido ajustado pelas adições e 
exclusões previstas neste Decreto, desde que a pessoa jurídica mantenha os 
livros e documentos, exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios do prejuízo 
fiscal utilizado para compensação, observado o disposto nos arts. 509 a 515 
(Lei nº 9.065, de 1995, art. 15 e parágrafo único). 
Parágrafo único. Também poderão ser excluídos: 
a) os rendimentos e ganhos de capital nas transferências de imóveis 
desapropriados para fins de reforma agrária, quando auferidos pelo 
desapropriado (CF, art. 184, § 5º); 
b) os dividendos anuais mínimos distribuídos pelo Fundo Nacional de 
Desenvolvimento (Decreto-Lei nº 2.288, de 1986, art. 5º, e Decreto-Lei nº 
2.383, de 1987, art. 1º); 
c) os juros produzidos pelos Bônus do Tesouro Nacional - BTN e pelas Notas do 
Tesouro Nacional - NTN, emitidos para troca voluntária por Bônus da Dívida 
Externa Brasileira, objeto de permuta por dívida externa do setor público, 
registrada no Banco Centraldo Brasil, bem assim os referentes aos Bônus 
emitidos pelo Banco Central do Brasil, para os fins previstos no art. 8º do 
Decreto-Lei nº 1.312, de 15 de fevereiro de 1974, com a redação dada 
pelo Decreto-Lei nº 2.105, de 24 de janeiro de 1984 (Lei nº 7.777, de 19 de 
junho de 1989, arts. 7º e 8º, e Medida Provisória nº 1.763-64, de 11 de março 
de 1999, art. 4º); 
d) os juros reais produzidos por Notas do Tesouro Nacional - NTN, emitidas 
para troca compulsória no âmbito do Programa Nacional de Privatização - PND, 
controlados na parte "B" do LALUR, os quais deverão ser computados na 
determinação do lucro real no período do seu recebimento (Lei nº 8.981, de 
1995, art. 100); 
e) a parcela das perdas adicionadas conforme o disposto no inciso X do 
parágrafo único do art. 249, a qual poderá, nos períodos de apuração 
subsequentes, ser excluída do lucro real até o limite correspondente à diferença 
positiva entre os ganhos e perdas decorrentes das operações realizadas nos 
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mercados de renda variável e operações de swap (Lei nº 8.981, de 1995, art. 
76, § 5º). 
Uma questão da IBFC: 
(IBFC/PC RJ/Perito Criminal/2013) De acordo com ao art. 249 do RIR/99 
pode(m) ser excluído(s) do lucro líquido do exercício para fins de determinação 
do lucro real (tributável): 
 
I. As perdas apuradas nas operações realizadas nos mercados de renda variável 
e de swap, que excederem os ganhos auferidos nas mesmas operações. 
II. As perdas incorridas em operações iniciadas e encerradas no mesmo dia 
(day-trade), realizadas em mercado de renda fixa ou variável. 
 
III. Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a 
partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas e 
que não integrarão a base de cálculo do imposto da pessoa jurídica beneficiária. 
 
Assinale abaixo a opção correta: 
 
A) Somente I e II. 
B) Somente II. 
C) I, II e III. 
D) Somente III. 
E) Somente 
 
As assertivas I e II devem ser adicionadas ao lucro, para efeito do IR. Ou seja, 
as perdas com Swap e com day-trade não podem ser excluídas do lucro líquido. 
 
Quanto à assertiva III, conforme o Art. 383 do regulamento do IR: 
Art. 383. Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir 
do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com 
base no lucro real não integrarão a base de cálculo do imposto da pessoa jurídica 
beneficiária (Lei nº 9.249, de 1995, art. 10). 
Assertiva III está correta. 
Gabarito  D 
 
Sobre a base de cálculo, incide o imposto de 15%, com adicional de Imposto de 
Renda de 10%, quando a base de cálculo ultrapassar $20.000 por mês 
(considerando-se o período de apuração do imposto), conforme abaixo: 
 
A parcela do lucro real que exceder ao resultado da multiplicação de 
R$20.000,00 (vinte mil reais) pelo número dos meses do respectivo período de 
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apuração sujeita-se à incidência do adicional, à alíquota de 10% (dez por 
cento). 
 
Vejamos na prática como é... 
 
Uma empresa possui registrada em seu LALUR prejuízos fiscais no montante de 
R$ 100.000,00. Considere os seguintes dados: Em 2010, no primeiro trimestre, 
o lucro foi de R$ 400.000, sendo 40.000 de provisão para férias e resultado 
negativo de Método de Equivalência Patrimonial de R$ 40.000. Calcule o 
imposto de renda devido ao fim do primeiro trimestre. 
 
Vamos lá! No primeiro trimestre. 
 
Lucro antes do IR = 400.000. 
+ Adições (Perda com MEP) 40.000 
- Exclusões 0 
Lucro ajustado 440.000. 
 
Uma primeira ressalva. A provisão para férias é dedutível, mas como se trata 
de despesa, já foi considerada, uma vez que apurada antes do lucro líquido do 
trimestre. O lucro do trimestre já considera todas as despesas do período. 
 
O máximo que poderá ser utilizado com as compensações é o montante de 
30% deste lucro ajustado, de R$ 440.000, isto é, R$ 132.000. Mas só temos 
R$ 100.000, logo, poderemos utilizar todo o valor. 
 
Lucro ajustado 440.000 
(-) Compensações 100.000 
Base de cálculo do IR  Lucro real 340.000 
 
Agora, calcula-se o IR. 
 
A alíquota é de 15%, cobrando-se um adicional de 10% sobre o 
montante que exceder o número de meses x R$ 20.000. 
 
Teremos: 
 
Imposto = 15% x 340.000 = 51.000 
Adicional = 10% x (340.0000 – (3 x 20.000)) = 28.000 
 
Somando as parcelas, teremos um imposto total de 51.000 + 28.000 = R$ 
79.000,00. 
 
De acordo com o Princípio Contábil da Competência, se a contabilidade já 
reconheceu uma receita ou lucro, a despesa de Imposto de Renda deve ser 
reconhecida nesse mesmo período, ainda que tais receitas e lucros tenham a 
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sua tributação diferida para efeitos fiscais, ou seja, o Imposto de Renda 
incidente sobre elas será pago em períodos futuros. 
 
A entidade deve reconhecer esses efeitos fiscais por meio da contabilização do 
passivo fiscal diferido, no exercício em que ocorrer. 
 
Ressalte-se que o diferimento do Imposto de Renda é feito somente 
para fins fiscais no LALUR, não alterando o lucro líquido na 
contabilidade, pois em função do regime de competência, na contabilidade 
não há postergação do reconhecimento do resultado. 
 
Nesses casos, a receita ou o lucro já foram registrados contabilmente pelo 
regime de competência e a despesa de Imposto de Renda também deve ser 
reconhecida no mesmo período, mediante crédito na conta de Provisão para 
Imposto de Renda Diferido, classificada no Passivo Circulante ou no Passivo Não 
Circulante e débito na conta de despesa de Imposto de Renda no Resultado. 
 
Quando a receita ou o lucro se tornarem tributáveis, o valor constante da conta 
de Provisão para Imposto de Renda Diferido será transferido para a conta de 
Provisão para Imposto de Renda no Passivo Circulante, não alterando o 
resultado desse período. 
 
Esses registros de Imposto de Renda Diferido também podem ocorrer em conta 
de ativo, denominada Ativo Fiscal Diferido. 
 
A despesa tributária (receita tributária) compreende a despesa tributária 
corrente (receita tributária corrente) e a despesa tributária diferida (receita 
tributária diferida). 
 
Despesa tributária = Despesas tributária corrente + despesa tributária diferida. 
Receita tributária = Receita tributária corrente + receita tributária diferida. 
 
 
 
2.4. TRATAMENTO DO PREJUÍZO ACUMULADO 
 
O Prejuízo Acumulado, para efeito do Imposto de Renda, é apurado no LALUR 
(Livro de apuração do Lucro Real). E apresenta a seguinte particularidade, em 
relação ao Prejuízo contábil: só pode abater 30% do Lucro Real apurado no 
exercício. 
 
Vamos supor que uma empresa tenha prejuízos acumulados no valor de 
$10.000 (e que tal prejuízo seja também o prejuízo fiscal, para efeito de IR). 
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Caso a empresa obtenha lucro de $12.000 no exercício, para a contabilidade 
ficará assim: 
 
Lucro do exercício $12.000 – prejuízo acumulado $10.000 = $2.000 de lucros 
acumulados. 
 
A empresa irá constituir reservas e pagar dividendos sobre o valorde $2.000. 
 
Para o Imposto de Renda: só pode compensar 30% do lucro. Fica assim: 
 
Lucro do Exercício $12.000 
Prejuízo fiscal (30%) ($3.600) 
Base para IR $8.400 
IR (15% x 8400) $1.260 
 
(FGV/Auditor Fiscal/ISS Cuiabá/2016) Uma empresa 
apresentava em 31/12/X0 o seguinte balanço patrimonial: 
 
No ano X1, a empresa auferiu receitas à vista no valor de R$ 50.000,00 e 
incorreu em despesas à vista no valor de R$ 80.000,00. Em 31/12/X1 foi feito 
um estudo e constatou-se que a empresa apresentava perspectivas de lucros 
futuros. 
 
No ano X2, a empresa auferiu receitas à vista no valor de R$ 90.000,00 e 
incorreu em despesas, também à vista, no valor de R$ 70.000,00. 
 
Assinale a opção que indica a provisão para o imposto sobre a renda e 
contribuição social da empresa em 31/12/X2, considerando alíquota de 34%. 
 
(A) Zero. 
(B) R$ 2.040,00. 
(C) R$ 3.400,00. 
(D) R$ 4.760,00. 
(E) R$ 6.800,00 
 
Comentários: 
 
Exercício de X1. 
Receita 50.000,00 
(-) Despesa (80.000,00) 
Prejuízo do exercício (30.000,00) 
 
O prejuízo acumulado, para efeito do Imposto de Renda, é apurado no LALUR 
(Livro de apuração do Lucro Real). E apresenta a seguinte particularidade, em 
relação ao Prejuízo contábil: só pode abater 30% do Lucro Real apurado 
no exercício. 
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Nesse caso, a empresa tinha Prejuízos acumulados no valor de $10.000 (e que 
tal prejuízo seja também o prejuízo fiscal, para efeito de IR). 
 
Como em X2 ela teve lucro no exercício, para a contabilidade ficará assim: 
 
Lucro do exercício: 90.000 – 70.000 = 20.000,00 – prejuízo acumulado 
$30.000 = $10.000 de prejuízos acumulados. 
 
Como há prejuízo, não há constituição de reserva e pagamento de dividendos. 
Mas a questão quer saber o IR. 
 
Para o Imposto de Renda: só pode compensar 30% do lucro. Fica assim: 
 
Lucro do Exercício $ 20.000 
Prejuízo fiscal (30%) ($ 6.000) 
Base para IR $ 14.000 
IR (34% x 14000) 4.760,00 
 
Gabarito  D. 
 
2.5 - LEI 12.973/14 - ATUALIZAÇÃO 
 
A Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, entrou em vigor em 1º de janeiro de 
2015. 
 
Mas o contribuinte podia optar por sua aplicação para o ano-calendário de 
2014, sendo que tal opção era irretratável. 
 
Breve histórico: em 2007, a contabilidade sofreu inúmeras mudanças, para a 
convergência aos padrões internacionais. Essas mudanças resultavam em 
alterações no Lucro Contábil. Mas não deveriam alterar o lucro tributável. 
Afinal, a legislação do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o 
Lucro Líquido (CSLL) não sofreram alterações. 
 
A Lei Nº 11.941, de 27 de maio de 2009, instituiu o RTT – Regime Tributário de 
Transição, que buscava a neutralidade tributária. Ou seja, para efeitos fiscais 
(IR e CSLL), valiam as regras vigentes até 2007. 
 
Lei 11.941/09: Art. 15. Fica instituído o Regime Tributário de Transição – RTT 
de apuração do lucro real, que trata dos ajustes tributários decorrentes dos 
novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei n° 11.638, de 28 de 
dezembro de 2007, e pelos arts. 37 e 38 desta Lei. 
§ 1° O RTT vigerá até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos 
tributários dos novos métodos e critérios contábeis, buscando a neutralidade 
tributária. 
 
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A lei que disciplina os efeitos tributários dos novos métodos e critérios 
contábeis, e que substituiu o RTT, é a Lei 12.973/14, que estamos estudando. 
 
A lei 12.973/14 não alterou a contabilidade. Sua preocupação é com o 
tratamento tributário para os novos procedimentos contábeis. 
 
Para entender melhor: 
 
A definição de receita para o IR era assim (conforme o art. 12 do Decreto Lei nº 
1598, de 26 de dezembro de 1977): 
 
Decreto Lei 1598/77 - Receita de Vendas e Serviços 
 
Art 12 - A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda 
de bens nas operações de conta própria e o preço dos serviços prestados 
 
§ 1º - A receita líquida de vendas e serviços será a receita bruta diminuída das 
vendas canceladas, dos descontos concedidos incondicionalmente e dos 
impostos incidentes sobre vendas. 
 
Antes da convergência aos padrões internacionais (pronunciamentos do CPC), a 
contabilidade era muito influenciada pela legislação do IR. 
 
Por exemplo, todas as empresas usavam as taxas de depreciação determinadas 
pelo fisco. Todo arrendamento (operacional ou financeiro) era contabilizado 
como operacional (por causa do fisco) e por ai vai. A partir de 2008, isso 
mudou. A contabilidade passou a usar o que é correto contabilmente – e ajusta 
as diferenças para o fisco no LALUR (livro de apuração do Lucro fiscal). 
Com isso, o fisco atualizou alguns pontos da legislação do IR. O art. 12 do 
Decreto Lei nº 1598, de 26 de dezembro de 1977, mudou para a seguinte 
redação: 
 
Art. 12. A receita bruta compreende: 
 
I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria; 
II - o preço da prestação de serviços em geral; 
III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e 
IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica, não 
compreendidas nos incisos I a III. 
§ 1º A receita líquida será a receita bruta diminuída de: 
I - devoluções e vendas canceladas; 
II - descontos concedidos incondicionalmente; 
III - tributos sobre ela incidentes; e 
IV - valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o 
inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, das 
operações vinculadas à receita bruta. 
(...) 
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§ 5o Na receita bruta incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os valores 
decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput 
do art. 183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, das operações 
previstas no caput, observado o disposto no § 4o. 
 
Houve duas alterações: 
 
1 - foram incluídas, na receita bruta, as receitas da atividade ou objeto principal 
da pessoa jurídica, não compreendida nos incisos I a III. Isso se destina a 
“pegar” aquelas atividades que geravam receita, mas não se encaixavam nos 
itens I a III; e 
2 – na receita bruta, incluem-se os valores decorrentes do ajuste a valor 
presente; tais valores são deduzidos da receita bruta para o cálculo da receita 
líquida. 
 
Repare que os itens I, II e III já constavam da redação anterior como 
diminuição para a receita líquida. A “novidade” é o inciso IV – Ajuste a valor 
presente. Mas isso é novidade para o IR. Para a contabilidade, já é assim desde 
2008. 
 
Mas a Receita, para conseguir fiscalizar o IR e a CSLL, precisa ter 
rastreabilidade sobre os valores da contabilidade. Portanto, o Ajuste a Valor 
Presente deve ser contabilizado assim: 
 
Supondo uma venda a prazo com valor de $12.000, sendo que o valor presente 
é de $10.000, e que a operação seja relevante. 
Antes da lei 12.973/14, a operação poderia ser contabilizada assim: 
D – Clientes (Ativo) 12.000 
C – Receita financeira a apropriar (Ret.do Ativo) 2.000 
C – Receita de vendas (Resultado) 10.000 
 
Agora, deverá ser contabilizado assim: 
 
D – Clientes (Ativo) 12.000 
C – Receita financeira a apropriar (Ret.do Ativo) 2.000 
 
C – Receita de vendas (Resultado) 12.000 
D – Ajuste a Valor Presente (resultado) 2.000 
 
A contabilização, com a receita já deduzidado Ajuste a Valor Presente, 
prejudica a conferência de tais valores. Portanto, a empresa deverá contabilizar 
a receita bruta e o Ajuste a Valor Presente, como uma dedução da receita 
bruta, para permitir a rastreabilidade. 
 
Ainda sobre o valor presente, a Lei 12.973/14 determina que os valores 
decorrentes do ajuste a valor presente sobre VENDAS, relativos a cada 
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operação, somente serão considerados na determinação do lucro real no 
mesmo período de apuração em que a receita ou resultado da operação deva 
ser oferecido à tributação. 
 
Por outro lado, os valores decorrentes do ajuste a valor presente sobre 
COMPRAS, relativos a cada operação, somente serão considerados na 
determinação do lucro real no período de apuração em que: 
 
I - o bem for revendido, no caso de aquisição a prazo de bem para revenda; 
II - o bem for utilizado como insumo na produção de bens ou serviços, no caso 
de aquisição a prazo de bem a ser utilizado como insumo na produção de bens 
ou serviços; 
III - o ativo for realizado, inclusive mediante depreciação, amortização, 
exaustão, alienação ou baixa, no caso de aquisição a prazo de ativo não 
classificável nos incisos I e II do caput; 
IV - a despesa for incorrida, no caso de aquisição a prazo de bem ou serviço 
contabilizado diretamente como despesa; e 
V - o custo for incorrido, no caso de aquisição a prazo de bem ou serviço 
contabilizado diretamente como custo de produção de bens ou serviços. 
§ 1o Nas hipóteses previstas nos incisos I, II e III do caput, os valores 
decorrentes do ajuste a valor presente deverão ser evidenciados contabilmente 
em subconta vinculada ao ativo. 
Como se percebe, o ajuste a valor presente não gera efeito no IR. 
 
Mas então o que mudou com a Lei 12.973/14? 
 
Simplesmente isso: para o RTT valiam as regras vigentes até 2007, para efeito 
de impostos. 
 
A Lei 12.973/14 reconhece as alterações na contabilidade e determina os 
ajustes para que as alterações não tenham efeito tributário. 
 
Em outras palavras: O RTT ignorava as alterações na contabilidade, a lei 
12.973/14 reconhece e neutraliza as alterações para efeito tributário. 
 
3. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO 
 
A CSLL é a contribuição social sobre o lucro líquido. O tributo foi instituído pela 
Lei nº 7.689/1988. 
 
Estão sujeitas ao pagamento da CSLL as pessoas jurídicas e as pessoas físicas a 
elas equiparadas, domiciliadas no País. A alíquota da CSLL é de 9% (nove por 
cento) para as pessoas jurídicas em geral, e de 15% (quinze por cento), no 
caso das pessoas jurídicas consideradas instituições financeiras, de seguros 
privados e de capitalização. A apuração da CSLL deve acompanhar a forma de 
tributação do lucro adotada para o IRPJ. 
 
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No imposto de renda, temos Lucro ou Prejuízo. Na CSLL, temos base de cálculo 
(quando for positiva) ou base de calculo negativa. 
 
A pessoa jurídica pode compensar a base de cálculo negativa, observado o 
limite máximo de redução de 30% da base de cálculo do período. 
 
Exemplo: uma empresa apura base de cálculo para a CSLL de 100.000. A 
empresa tem base de cálculo negativa de 150.000. Nesse caso, a empresa pode 
compensar 30% (100.000 x 30% = 30.000), e irá pagar CSLL sobre $70.000. 
 
Supondo alíquota de 9%, temos: 
 
Base de cálculo: R$ 70.000 x 9% = R$ 6.300 de CSLL. 
 
 
4. PIS/PASEP E COFINS - REGIME CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO. 
 
A contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) foi criada pela Lei 
Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970. Já a contribuição para o 
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) foi criada 
pela Lei Complementar nº 8, de 3 de dezembro de 1970. 
 
A COFINS (antigo Finsocial) foi instituída pela Lei Complementar nº 70, de 30 
de dezembro de 1991. É a Contribuição Social para Financiamento da 
Seguridade Social. 
 
De agora em diante, ao nos referirmos ao PIS/PASEP, escreveremos apenas 
PIS. 
 
Essas contribuições existem na modalidade cumulativa e não cumulativa. 
 
Não cumulativa 
 
Pode ser adotada apenas pelas empresas tributadas com base no Lucro Real, 
pelo Imposto de Renda. É semelhante à não cumulatividade do ICMS. A 
empresa toma o crédito do PIS/COFINS incidente sobre as compras e compensa 
com o tributo devido pelas vendas. 
 
As alíquotas são: 
 
PIS não cumulativo 1,65% 
COFINS não cumulativo 7,6 % 
 
A base de cálculo é a receita bruta, que compreende o produto da venda de 
bens nas operações de conta própria; o preço da prestação de serviços em 
geral; o resultado auferido nas operações de conta alheia; e outras receitas da 
atividade ou objeto principal da pessoa jurídica. 
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Não integram a base de cálculo do PIS e da Cofins as receitas (conforme Lei 
9.718/1998 e Lei 10.637/2002) 
 
I - isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à 
alíquota 0 (zero); 
II - de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei nº 6.404, de 15 de 
dezembro de 1976, decorrentes da venda de bens do ativo não circulante, 
classificado como investimento, imobilizado ou intangível; (Redação dada 
pela Lei nº 12.973, de 2014) 
III - auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em 
relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição 
de substituta tributária; 
V - referentes a: 
 
a) vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos; 
b) reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda que 
não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação 
de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos 
derivados de participações societárias, que tenham sido computados como 
receita; (Redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014) 
 
VI - decorrentes de transferência onerosa a outros contribuintes do Imposto 
sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de 
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS 
de créditos de ICMS originados de operações de exportação, conforme o 
disposto no inciso II do § 1o do art. 25 da Lei Complementar no 87, de 13 de 
setembro de 1996. (Incluído pela Lei nº 11.945, de 2009). (Produção de 
efeito). 
VII - financeiras decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso 
VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, 
referentes a receitas excluídas da base de cálculo da Cofins; (Incluído pela 
Lei nº 12.973, de 2014) 
VIII - relativas aos ganhos decorrentes de avaliação do ativo e passivo com 
base no valor justo; (Incluído pela Lei nº 12.973, de 2014) 
IX - de subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução 
de impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão de 
empreendimentos econômicos e de doações feitas pelo poder 
público; (Incluído pela Lei nº 12.973, de 2014) (Vigência) 
X - reconhecidas pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou 
melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível 
representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de 
serviços públicos; (Incluído pela Lei nº 12.973, de 2014) 
XI - relativas ao valor doimposto que deixar de ser pago em virtude das 
isenções e reduções de que tratam as alíneas “a”, “b”, “c” e “e” do § 1o do art. 
19 do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977; e (Incluído pela 
Lei nº 12.973, de 2014) 
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XII - relativas ao prêmio na emissão de debêntures. (Incluído pela Lei nº 
12.973, de 2014) . 
 
Receitas que entram (ou não) nas bases do PIS e Cofins (baseado no livro 
“Contabilidade Tributária para provas e concursos”, de Paulo Henrique Pegas, 
2013) 
 
Base de cálculo do PIS e da Cofins Não Cumulativo 
Venda ou revenda de mercadorias no País SIM 
 (-) Devoluções de vendas no Pais (ou vendas canceladas) SIM 
 (-) Descontos incondicionais concedidos (NF) SIM 
 (-) IPI ICMS ST (substituição tributária), se registrados em 
receita SIM 
Venda ou revenda de mercadoria no exterior X 
Prestação de serviços no Pais. SIM 
Descontos condicionais concedidos (financeiros) X 
Receitas de aluguel SIM 
Multas cobradas sobre atraso em contas a receber SIM 
Receita de propaganda SIM 
Receita com reversão de provisão X 
Resultado positivo da Equivalência Patrimonial X 
Receita com dividendos de investimentos avaliados pelo 
custo X 
Receita com venda de bens do Imobilizado, Intangível ou 
Investimento (ganhos de capital) X 
Receita com recuperação de créditos baixados a perda X 
Receita financeira decorrentes do ajuste a valor presente X 
Receita decorrentes de avaliação com base no valor justo X 
Receita de subvenção para investimento X 
Receita de infraestrutura, no caso de concessão de serviços 
públicos X 
Receitas relativas ao prêmio na emissão de debêntures X 
 
 
Cumulativa 
 
As empresas tributadas pelo Lucro Presumido e as optantes pelo Simples 
Federal devem usar a modalidade cumulativa. Nesse caso, não há o 
aproveitamento do crédito do PIS/COFINS referente às compras. 
 
As alíquotas são: 
 
PIS Cumulativo 0,65% 
COFINS não cumulativo 3,0% 
 
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Há também o PIS sobre a folha de pagamento, na alíquota de 1 %, para os 
templos, condomínios, partidos políticos e entidades sem fins lucrativos. 
 
A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins, no regime de 
incidência cumulativa, é o faturamento mensal, que corresponde à receita 
bruta, assim entendida a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, 
sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil 
adotada para as receitas. (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 1º) 
 
Exclusões da Base de Cálculo: para fins de determinação da base de cálculo, 
podem ser excluídos do faturamento, quando o tenham integrado, os valores: 
(Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 2º, com alterações da MP 2.158-35/2001; IN 
SRF nº 247, de 2002, art. 23): 
 
1. Das receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou 
sujeitas à alíquota 0 (zero); 
2. Das vendas canceladas; 
3. Dos descontos incondicionais concedidos; 
4. Do IPI; 
5. Do ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos 
bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário; 
6. Das reversões de provisões; 
7. Das recuperações de créditos baixados como perdas, que não 
representem ingresso de novas receitas; 
8. Dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do 
patrimônio líquido (equivalência patrimonial); 
9. Dos lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo 
de aquisição, que tenham sido computados como receita; 
10. Das receitas decorrentes da venda de bens do ativo não circulante, 
classificados como investimento, imobilizado ou intangível. 
 
5. IMPOSTOS RECUPERÁVEIS 
 
São os impostos não cumulativos, ou seja, a empresa pode se creditar do 
imposto cobrado nas operações anteriores. Compreendem o IPI, o ICMS, o PIS 
e o COFINS. 
 
IPI – IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS 
 
É um imposto “por fora”, o que significa que não está incluído no preço do 
produto. Portanto, deve ser acrescentado ao preço. Normalmente, a questão 
informa qual a alíquota que deve ser considerada ou o valor do IPI. 
 
 
 
 
 
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ICMS – IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS 
 
É um imposto “por dentro”, ou seja, já está incluído no preço da mercadoria ou 
produto. Possui várias alíquotas, sendo que normalmente a questão informa 
qual deve ser utilizada. 
 
PIS – PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL 
 
É um tributo “por dentro”. Existe nas modalidades cumulativa e não-
cumulativa. As alíquotas são: 
 
PIS sobre faturamento: 
 
Cumulativa 0,65 % 
Não-cumulativa 1,65 % 
PIS sobre a folha de pagamentos: Cumulativa. Alíquota 1%. 
 
COFINS – CONTRIBUIÇÃO PARA A SEGURIDADE SOCIAL 
 
É um tributo “por dentro”. Existe nas modalidades cumulativa e não-
cumulativa. As alíquotas são: 
 
Cumulativa 3,0 % 
Não-cumulativa 7,6 % 
 
6. IMPOSTOS “POR DENTRO” E “POR FORA”. 
 
Vamos detalhar a forma de cálculo do IPI (por fora) e do ICMS (por dentro). 
 
Normalmente, as questões informam o “preço da mercadoria” ou o “preço da 
compra”. O preço inclui o ICMS (imposto “por dentro”), mas não inclui o IPI 
(imposto “por fora”). 
 
Exemplo: A empresa KLS adquiriu matéria-prima a prazo, ao preço de $1.000 
reais, com incidência de ICMS de 18% e IPI de 10%. Indique a contabilização. 
Cálculo do imposto: 
 
IPI: 1.000 x 10% = 100. Como o IPI não está incluído no preço, deve ser 
somado. 
 
Valor da Nota Fiscal: 1.000 + IPI 100 = $ 1.100 
 
ICMS: 1.000 x 18% = 180 
 
Contabilização (considerando que os dois impostos são recuperáveis): 
 
D – Estoque matéria prima 820 
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D – ICMS a recuperar 180 
D – IPI a recuperar 100 
C – Fornecedores 1.100 
 
Já mencionamos que o preço da mercadoria inclui o ICMS, mas não o IPI. Mas 
devemos atentar para a seguinte “pegadinha”: se a questão mencionar o “valor 
da Nota Fiscal” ou o “valor pago”, este já inclui o IPI. Explicando melhor: 
 
1) Empresa comprou 10 unidades de uma determinada mercadoria ao PREÇO 
TOTAL de R$ 1.000, com ICMS de 18% e IPI de 10%. Qual foi o valor total da 
Nota fiscal? 
 
R: O preço inclui o ICMS (que é "por dentro") e não inclui o IPI ("por fora"). 
Assim, o total da NF será: 
 
1.000 + 10% de IPI = 1100 
 
2) Empresa comprou 10 unidades de uma determinada mercadoria PAGANDO O 
TOTAL de 1000, com ICMS de 18% e IPI de 10%. Qual foi o valor total da Nota 
fiscal? 
R: Se o comprador pagou 1000, este é o valor total da NF., já com 10% de IPI 
incluso. 
 
Vamos ver, agora, como fica a contabilização do ICMS. 
 
A empresa KLS comprou mercadorias, no valor de $10.000, as quais foram 
revendidas por $ 15.000. Nas operações de compra e venda, incidiu ICMS à 
alíquota de 18%. As operações foram realizadas a vista. Efetue a contabilização 
das operações, determine o valor do ICMS a Recolher e apure o lucro bruto. 
 
Comentários 
 
ICMS sobre as compras: 10.000 x 18% = 1.800 
ICMS sobre as vendas: 15.000 x 18% = 2.700 
 
Contabilização da compra da mercadoria: 
 
D – Estoque (Ativo)8.200 
D – ICMS a recuperar (Ativo) 1.800 
C – Caixa/bancos (Ativo) 10.000 
 
Contabilização da venda: 
 
Baixa do estoque: 
 
D – Custo da mercadoria vendida (resultado) 8.200 
C – Estoque (Ativo) 8.200 
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Reconhecimento da Receita: 
 
D – Caixa/bancos(Ativo) 15.000 
C – Receita de Vendas (Resultado) 15.000 
 
Contabilização do ICMS sobre as vendas: 
 
D – Despesa com ICMS (Resultado) 2.700 
C – ICMS a Recolher (Passivo) 2.700 
 
Calculo do ICMS a recolher: devemos confrontar o saldo das duas contas de 
ICMS (a recuperar x a recolher). Se a conta ICMS a recuperar for maior, o saldo 
passa para o próximo mês. Se a conta ICMS a recolher for maior, a empresa 
deve recolher a diferença entre as contas. Para isso, vamos transferir o salda do 
ativo (ICMS a recuperar) para o passivo (ICMS a recolher). 
 
D – ICMS a recolher (passivo) 1.800 
C – ICMS a recuperar (Ativo) 1.800 
 
Após esse lançamento, a conta ICMS a recuperar fica com saldo zero, e a conta 
ICMS a Recolher fica com saldo de $2.700 - $1.800 = $900. 
 
Pelo recolhimento: 
 
D – ICMS a Recolher 900 
C – Caixa/bancos 900 
 
Repare que a empresa recolheu ICMS apenas sobre a diferença entre o preço 
de compra e o preço de venda. Esse é o mecanismo da não-cumulatividade. O 
imposto destacado nas operações anteriores é abatido do valor a recolher. 
 
Apuração do Lucro Bruto: 
 
Receita de vendas bruta 15.000 
(-) ICMS sobre vendas (2.700) 
Receita líquida 12.300 
(-) CMV (8.200) 
Lucro Bruto 4.100 
 
Há outro ponto que devemos ressaltar. 
 
Na compra de mercadoria, o ICMS a Recuperar diminui o custo do estoque. 
Digamos que um empresa compre mercadorias no valor de $1.000, com ICMS 
de 18% (portanto no valor de $180). A contabilização fica assim: 
 
D – Estoque (Ativo) 820 
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D – ICMS a recuperar (Ativo) 180 
C – Caixa (Ativo) 1.000 
 
Na venda, a situação muda. A empresa contabiliza o valor total da venda 
(incluindo o ICMS) e também a despesa com o ICMS, o qual aparecerá na 
Demonstração do Resultado como Dedução de vendas. 
 
Vejamos a contabilização de uma venda no valor de $1.000 com ICMS de 18% 
($180): 
 
Venda: 
D – Caixa (Ativo) 1.000 
C – Receita de vendas (Resultado) 1.000 
 
ICMS: 
D – ICMS sobre venda (Resultado) 180 
C – ICMS a recolher (Passivo) 180 
 
Na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), fica assim: 
 
Receita bruta 1.000 
(-) ICMS sobre vendas (180) 
Receita líquida 820 
 
Então ficamos assim: 
 
--- Nas compras, o estoque entra pelo valor líquido, sem o ICMS. 
 
--- Nas vendas, a receita é contabilizada pelo valor bruto, e o ICMS entra como 
dedução das vendas. 
 
As bancas costumam cobrar apenas ICMS e IPI, nas questões sobre compra de 
matéria-prima e/ou mercadorias. Mas vamos examinar também a incidência de 
PIS e Cofins. 
 
6.1. COMPRA DE MATÉRIA PRIMA 
 
A empresa KLS adquiriu matéria-prima a prazo, com preço de $ 100.000,00, 
com IPI de 10%, ICMS de 18%, PIS de 1,65% e COFINS de 7,6%. 
 
Determine a contabilização. 
 
IPI (100.000 x 10%) 10.000 
Preço da Matéria Prima (sem IPI e com ICMS) 100.000 
ICMS (100.000 x 18%) 18.000 
PIS (100.000 x 1,65%) 1.650 
COFINS (100.000 x 7,6 %) 7.600 
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OBS: Usaremos sempre esse formato de cálculo. A partir do preço da 
mercadoria (segunda linha na tabela), o IPI irá aumentar o valor da nota fiscal 
(é “por fora”, lembra?). Por isso, colocamos o cálculo do IPI acima do preço da 
mercadoria. Já o ICMS, o PIS e a COFINS estão “dentro” do preço da 
mercadoria, assim não afetam o valor total da nota fiscal. 
 
Valor da Nota Fiscal: 100.000 + IPI 10.000 = 110.000 
 
Nesse caso, o IPI é recuperável. O valor do estoque é: 
 
110.000 – 10.000(IPI) – 18.000 – 1.650 -7.600 = 72.750 
 
Assim, a contabilização é a seguinte: 
 
D – Estoque 72.750 
D – IPI a recuperar 10.000 
D – ICMS a recuperar 18.000 
D – PIS a recuperar 1.650 
D – COFINS a recuperar 7.600 
C – Fornecedores 110.000 
 
Cálculo excluindo o ICMS da base do PIS/Cofins. 
 IPI (100.000 x 10%) 10.000 
Preço da Matéria Prima (sem IPI e com ICMS) 100.000 
ICMS (100.000 x 18%) 18.000 
PIS (82.000 x 1,65%) 1.353 
COFINS (82.000 x 7,6 %) 6.232 
 
6.2. COMPRA DE ATIVO IMOBILIZADO 
 
A empresa LKS adquiriu uma máquina a prazo, para uso na produção, 
diretamente do fabricante, com preço de $ 100.000,00, com IPI de 10%, ICMS 
de 18%, PIS de 1,65% e Cofins de 7,6%. 
Determine a contabilização. 
 
O ICMS não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto 
sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre 
contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à 
comercialização, configure fato gerador dos dois impostos. 
 
Neste caso, com se trata de aquisição de Ativo Imobilizado (não é matéria-
prima destinada à industrialização e nem mercadoria destinada à 
comercialização), o IPI será incluído na base de cálculo do ICMS. 
 
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O IPI também será incluído na base de cálculo do PIS e COFINS, para o 
adquirente. 
 
(Obs: Para o vendedor, o IPI não integra a base de cálculo do PIS e COFINS) 
 
IPI (100.000 x 10%) 10.000 
Preço da Matéria Prima (sem IPI e com ICMS) 100.000 
ICMS (110.000 x 18%) 19.800 
PIS (110.000 x 1,65%) 1.815 
COFINS (110.000 x 7,6 %) 8.360 
 
Valor da Nota Fiscal: 100.000 + IPI 10.000 = 110.000 
 
Nesse caso, o IPI não é recuperável. O valor do imobilizado é: 
 
110.000 – 19.800 – 1.815 – 8.360 = 80.025 
 
Assim, a contabilização é a seguinte: 
 
D – Imobilizado 80.025 
D – ICMS a recuperar 19.800 
D – PIS a recuperar 1.815 
D – Cofins a recuperar 8.360 
C – Fornecedores 110.000 
 
A Lei Complementar 87/96 (Lei Kandir) estabelece que a aquisição de ativo 
imobilizado também dá direito aos créditos de ICMS. Mas a compensação deve 
ser feita em 48 meses, ou seja, o valor do ICMS na aquisição será compensado 
na proporção de 1/48 avos por mês. 
 
Cálculo excluindo o ICMS da base do PIS/Cofins. 
 IPI (100.000 x 10%) 10.000 
Preço da Matéria Prima (sem IPI e com ICMS) 100.000 
ICMS (110.000 x 18%) 19.800 
PIS (90.200 x 1,65%) 1.488 
COFINS (90.200 x 7,6 %) 6.855 
 
 
Com relação ao PIS e COFINS: as máquinas, equipamentos e outros bens 
incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a 
terceiros ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na 
prestação de serviços dão direito ao crédito do PIS e COFINS, na modalidade 
não cumulativa. 
 
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O valor do crédito era determinado inicialmente mediante a aplicação da 
alíquota de 1,65% para o PIS e de 7,6 % para o COFIN sobre o valor dos 
encargos de depreciação

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