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Relatório TCC De Técnico em Quimica

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ESCOLA MUNICIPAL “GERALDO MAGELA RIBEIRO” 
TÉCNICO EM QUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
WALKÍRIA APARECIDA ABAQUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTA ROSA DE VITERBO-SP 
NOVEMBRO DE 2004 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCOLA MUNICIPAL “GERALDO MAGELA RIBEIRO” 
TÉCNICO EM QUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
CURRICULAR APRESENTADO A 
COORDENADORIA DO CURSO E 
ESTÁGIO, PROFESSOR APARECIDO 
REIS DE SOUZA, COMO 
REQUISITO COMPLEMENTAR À 
CONCLUSÃO DO CURSO 
 
 
 
 
WALKÍRIA APARECIDA ABAQUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTA ROSA DE VITERBO-SP 
NOVEMBRO DE 2004 
Folha de Avaliação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
__________________________________________________________________ 
Renato Massaro 
Supervisor de Estágio na Indústria 
 
 
 
 
 
 
 
Aparecido Reis de Souza 
Coordenador do Curso/Estágio 
 
 
 
 
 
 
Walkíria Aparecida Abaque 
Estagiária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Média:___________ Data:_____/____/_____ 
 
 
Instituição de Ensino: 
E.M ”Geraldo M. Ribeiro” 
R:Albina Pedreschi,nº365 
Bairro:Luiz Gonzaga 
Fone:(0xx16)3954-2446 
Santa Rosa de Viterbo SP 
 
 
 
 
 
Dados da Estagiária: 
Walkíria Aparecida Abaque 
R: José Massaro, 322 
Bairro: Jardim Primavera 
Fone: (0xx16)9177-4028 
Santa Rosa de Viterbo 
 
 
 
 
 
Coordenador do Estágio: 
Aparecido Reis de Souza 
 
 
 
 
 
Supervisor de Estágio: 
Renato Massaro 
 
 
 
 
 
Concedente do Estágio: 
Minalice Mineração Ltda 
Endereço:Rodovia Anhanguera, KM110 
Cidade: São Simão SP 
Telefone:(016xx)3984 9100 
 
 
 
 
 
 
Período de Estágio:10/11/2004 à 10/12/2004 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO 
 “Agradeço a Deus por mais esta conquista, 
aos meus pais, amigos, professores que sempre 
deram-me forças para continuar esta 
 longa caminhada e a todos que acreditaram 
em mim este tempo todo”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
Dedico esta vitória alcançada primeiramente a Deus, 
depois a minha família que tanto me ajudou, aos meus 
sinceros amigos e principalmente a uma pessoa que 
 AMO MUITO: meu noivo Daniel Rose. 
 
Sumário 
 
 
 
Apresentação................................................................................................1 
 
Introdução....................................................................................................2 
 
I - O que é a Água Mineral ?........................................................................3 
 
II - Produção de Água Subterrânea............. ................................................3 
 
III – Laboratório de Controle de Qualidade. ...............................................4 
 
III.1- Lavagem de Vidraria..........................................................................4 
 
III.2- Esterilização........................................................................................4 
. 
III.3- Coleta de Amostras para Análises de Águas Minerais.......................4 
 
III.3.1-Coleta na Fonte.................................................................................5 
 
III.3.2- Coleta de Água Envasada................................................................5 
 
III.4- Transporte e Conservação..................................................................5 
 
III.5- Ozônio................................................................................................6 
 
III.6- Medida do pH através do pHmetro....................................................6 
 
III.7- Condutividade....................................................................................7 
 
III.8 - Diluição de Preparo das Soluções para Análises Microbiológicas...8 
 
III.9 - Meios de Cultura...............................................................................9 
 
III.10 - Contagem de Heterotróficas..........................................................11 
 
III.11 - Filtração da Amostra.....................................................................11 
 
III.12 - Qualidade da Membrana Filtrante.................................................12 
 
Conclusão..................................................................................................13 
 
Bibliografia................................................................................................14 
 
Anexos.......................................................................................................15 
 
 
Apresentação 
 
Sendo a água uma fonte não só de riqueza, mas principalmente de vida, 
optei para a realização do estágio na Empresa Minalice Mineração LTDA, a qual 
se localiza na rodovia SSM 110- Km 4, Sitio Santa Rita Zona Rural Município de 
São Simão, São Paulo. 
Durante o período de um mês pude conhecer superficialmente, o processo 
de Industrialização da água mineral, água mineral com gás, além é claro, de 
alguns direitos e deveres da empresa, do consumidor e artigos sobre a qualidade 
da água. 
Contudo, tive mais contato com o controle de qualidade dos produtos e a 
desinfecção das garrafas, por meio da substância composta ozônio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
Embora possa parecer que o planeta contém uma reserva ilimitada de 
água, o recurso de água doce disponível para o consumo humano em algumas 
regiões se encontra bastante comprometido, em decorrência da crescente demanda 
e aumento da contaminação em corpos d` água por produtos químicos tóxicos e 
pela presença de microrganismos patogênicos emergentes aos tratamentos 
convencionais utilizados nos sistemas públicos de abastecimentos. 
Considerando a importância das águas minerais para fins de consumo 
humano, é primordial identificar a situação do lençol subterrânio quanto aos riscos 
de contaminação e o grau de vulnerabilidade frente aos diversos fatores 
ambientais, a fim de estabelecer as medidas preventivas e corretivas necessárias à 
sua proteção. 
Para que a água envasada não cause riscos á saúde, não basta apenas que se 
tenha uma fonte de boa qualidade, mas também deve ser levada em consideração a 
condição sanitária relativa ao processo de industrialização (instalações, 
equipamentos, processamento, armazenamento de embalagens, estocagem, 
expedição, transporte, rastreabilidade no mercado), sendo de fundamental 
importância a existência de um controle em todas as etapas do processo industrial 
englobando um conjunto de ações para a avaliação de qualquer transferência que 
possa alterar a qualidade final da agua, bem como possibilitar a tomada de medidas 
preventivas e corretivas caso haja problemas de contaminação em alguma das 
etapas do sistema. 
Controle sistemático de avaliações da qualidade das águas minerais 
constitui atividade de fundamental importância , dadas as possíveis implicações da 
ocorrência de uma contaminação.Com este objetivo de vem ser realizadas 
periodicamente analises microbiológicas e físico-químicos na fonte e produto final 
envasado tanto pelo produtor quanto pelo órgão fiscalizador. 
O controle da qualidade das águas minerais e propriedade do setor das 
águas minerais e exige a adesão de todas indústrias na implantação e ema política 
interna de garantia de qualidade, e responsabilidade e respeito pelo consumidor. 
Em contrapartida a competência técnica dos profissionais e a confiabilidade dos 
dados gerados nos laboratórios que realizam as analises oficiais ou de 
auto-controle é imprescindível,dada a sua implantação em termos de saúde 
pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I - O que é Água Mineral? 
 
Você sabe como se forma a água mineral? Quando a água aflora do subsolo 
chega à superfície, ela já passou por todo um processo de transformação na própria 
natureza. A água mineral é “fabricada” no momento em que as águas das chuvas 
penetram no solo e vão atravessando diversas camadas até chegar às camadas 
impermeáveis, onde estacionam neste trajeto por baixo do solo, a água passa por 
varias rochas cheias de substâncias minerais, como por exemplo, o carbonato e 
sulfato de cálcio que se diluem na água enriquecendo-a e fazendo com que adquira 
propriedades medicinais valiosas. Quando a água acumulada no subterrânio sofre 
pressão de um novo volume de água, ela sobe para a superfície e surge em locais 
específicos. O lugar onde a água aflora é chamado “nascente”. 
É assim que a água mineral é produzida, sendo pura e tendo propriedades 
minerais adquiridas naturalmente na passagem pelas rochas porosas das profundas 
camadas da terra, tornando-se cristalinas desde a captação até o engarrafamento 
para consumo direto.Cada gole da água mineral contém substâncias minerais que 
você não vê, mas que agem de formas benéficas no seu organismo tornando-o mais 
saudável. O calcio, o magnésio, o potássio, os sulfatos e bicarbonatos componentes 
essências das células e dos tecidos do corpo humano também se encontram na 
água mineral, o que faz dela a água mais completa e sadia para o consumo. 
 
 
II – Produção de Água Subterrânea 
 
 A água usada na Unidade é proveniente de três minas e armazenada em um 
reservatório externo de 15 mil litros, sendo distribuídos para reservatórios internos 
e caixas de água, situados nos setores correspondentes. Esta água recebe 
tratamento com hipoclorito de sódio e é utilizada em banheiros, refeitório, 
caldeiras e para limpeza interna e externa da fábrica. 
 A água utilizada para envase é obtida através de captação artificial. Na 
Minalice possuem dois Poços, sendo eles: 
● Poço I-Vale da Saúde; com 244m de profundidade e sua vazão é de 
10.000m³/h; 
● Poço II-Santa Rita I; com 228m de profundidade e vazão de 12.53m³/h. 
 A água proveniente do Poço I é armazenada em 05 tanques de 100 mil litros 
cada tanque. Poço II, a água é distribuída entre 6 tanques de 60 mil litros cada. 
 A água que envasamos é caracterizada pelo conteúdo e proporção relativa de 
certos minerais e outros constituintes, além de termos um rigoroso Controle de 
Qualidade com nossos produtos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
III – Laboratório de Controle de Qualidade 
 
 ​Levando em consideração possíveis implicações da ocorrência de 
contaminação, devem ser realizadas análises microbiológicas e fisicoquímicas 
diariamente na fonte e no produto final envasado. A escolha do método de análise 
dependerá da capacidade analítica de pessoal técnico existente na determinada 
indústria. Seguindo todos os padrões, nós da Minalice, efetuamos várias etapas no 
manuseio de todos os produtos. Listamos abaixo: 
 
III.1 – Lavagem de Vidraria 
 
A lavagem da vidraria e demais utensílio é uma etapa fundamental no preparo do 
material de laboratório, principalmente quanto á escolha dos detergentes e aos 
métodos de enxágue, para remover os resíduos desses agentes. 
Os detergentes mais utilizados para a lavagem de vidraria e utensílios de 
laboratório são os detergentes aniônicos, principalmente aqueles que contêm 
compostos alcalinos como os silicatos, carbonatos ou fosfatos. 
Eventualmente, pode ser necessária a aplicação de um agente mais forte, 
principalmente para limpeza de utensílios que não permitem a introdução de 
escovas (pipeta) .Nesses casos, os agentes mais usados são a solução sulfocrômica, 
constituída de ácido sulfúrico e dicromato de potássio, e a solução alcoólica 1n de 
hidróxido de sódio. 
 
 
III.2 - Esterilização 
 
Todo material de laboratório vazio (placas, pipetas, Tubos de ensaio, 
frascos, pinças, tesouras,etc.), pode ser esterilizadas tanto em autoclave quanto em 
estufas de esterilização. 
Na esterilização em estufas, o material deve permanecer a 170ºC/2h, e na 
esterilização em autoclave, a 121ºC /15 minutos. Como cada frasco ou utensílio 
não atinge essas temperaturas instantaneamente, principalmente no interior de 
estojos de aço inoxidável, ou quando a estufa ou autoclave estão muito cheias, 
recomenda-se que toda a batelada de vidraria e demais material vazio de 
laboratório permaneça pelo menos 2 horas a 200ºC ou 30minutos a 121ºC. 
Recomenda-se ainda nunca trabalhar com as estufas ou autoclaves muito 
cheios, para facilitar a transferência de calor. 
 
 
III.3 - Coleta de Amostras para Análises de Águas Minerais 
 
Considerações Gerais 
A coleta de amostras para analises microbiológicas deve sempre anteceder 
a coleta para qualquer outro tipo de analise que não exija esterilidade, de forma a 
evitar riscos de contaminação local por frascos ou amostradores não estéreis. A 
qualidade das águas minerais devem ser avaliadas a partir de amostras coletadas 
tanto nos pontos de captação, reservatório, Linhas de produção e no mercado. 
As amostras coletadas na fonte deve ser bem identificadas e todas as 
informações sobre a mesma devem ser completas, como número de amostras, data, 
local, pH, temperatura e outras informações necessárias para que os resultados 
possam ser interpretados corretamente. 
 
 
III.3.1 - Coleta na Fonte 
 
Realizar a coleta diariamente do ponto de amostragem, abrindo 
inicialmente a torneira e deixando a água correr durante dois a três minutos, ou 
tempo suficiente para eliminar toda a coluna de água da canalização. Caso seja 
necessário realizar a desinfecção da torneira, utiliza uma solução de hipoclorito 
0,1% para eliminar qualquer tipo de contaminação externa. Se esse tipo de 
desinfecção foi realizado, deve-se remover completamente o hipoclorito antes da 
coleta. 
Abre-se a torneira a meia secção para que o fluxo seja pequeno e não haja 
respingo, deixando-se a água escorrer durante aproximadamente uns dois minutos. 
Remove-se a tampa do frasco conjuntamente com o papel protetor com 
todos os cuidados de assepsia, tomando precauções para evitar a contaminação da 
amostra pelos dedos, luvas ou outro material. 
Segura o frasco verticalmente, próximo a base e efetua-se o enchimento, 
deixando um espaço vazio de aproximadamente 2,5 á 5,0 cm do topo, para 
possibilitar a homogeneização adequada por ocasião da analise. Fecha –se o frasco 
imediatamente da amostra após a coleta, fixando bem o papel protetor ao redor do 
gargalo, e identifica-se corretamente a amostra no frasco e na ficha da coleta. 
 
 
III.3.2 - Coleta de Água Envasada 
 
Sempre que possível, a analise deve ser realizada diretamente a partir dos 
recipientes originais lacrados.Para analise das águas acondicionadas em garrafões, 
cuidados especiais devem ser tomados para que a coleta ocorra sob condições de 
assepsia. 
● Desinfetar o bocal do garrafão com álcool a 70% 
● Homogeneizar a água invertendo o garrafão por varias vezes. 
● Desprezar um volume inicial. 
● Coletar a amostra em frascos bacteriológico estéril. 
● Abrir o lacre utilizando a faca ou tesoura desinfetada 
Nota: esse procedimento deve ser efetuado em ambiente asséptico (câmara de 
fluxo laminar ou em bancadas limpas e próximas a um bico de bunsen comchama 
alta). 
 
 
III.4 - Transporte e Conservação 
 
Para amostras coletadas na fonte, o transporte até o laboratório deve ser 
realizado o mais rápido possível. 
O tempo máximo ideal entre a amostragem e o inicio do exame é de 
6horas, sendo que o tempo limite não pode exceder 24horas. As amostras devem 
ser transportadas sob refrigeração (4 a 10ºC) e conservadas assim até o inicio do 
exame. As águas envasadas disponíveis no mercado devem ser transportadas em 
boas condições de assepsia e mantidas à temperatura ambiente até o momento da 
análise, não necessitando de refrigeração. 
 
 
III.5 - Ozônio 
 
Definição: O ozônio (O​3​) consiste em moléculas que contém átomos de 
oxigênio. As grandes propriedades o O​3 é do oxigênio molecular, O​2 são diferentes 
embora ambos contenham inicialmente átomos de oxigênio. 
Mesmo em concentrações muito pequenas, o O​3 ​pode ser facilmente 
reconhecido pelo seu odor característico. 
O ozônio transforma muitas substâncias orgânicas coloridas em produtos 
incolores é também utilizado em vez de cloro na esterilização de água potável 
destruindo as bactérias presentes. 
O objetivo do ozônio em amostra de corpos de água é usado em geral para 
desinfecção. 
 
Interferentes: 
Por conter mais energia que o oxigênio, o ozônio é mais reativo 
decompondo-se instantaneamente á temperatura elevada. 
O ozônio se decompõe lentamente à temperatura baixas. 
 
 
III.6 - Medida do pH através do pHmetro 
 
Definição: 
 
● É o cologaritmo de íons hidrogênios de uma expressa em mol/L 
 
Material e reagentes 
 
● pH-metro ( potenciômetro) 
● Bécher de 100 mL 
● Água destilada 
 
Procedimento 
 
Tomar, aproximadamente, 50 mL da amostra a ser analisada em um 
Becker. Caso seja necessário, efetuar a calibração do aparelho. Mergulhar o 
eletrodo limpo e seco ma amostra, apertar o botão “pH”na parte frontal do 
aparelho, esperar o tempo necessário para estabilizar e proceder a leitura direta no 
display. 
 
 
Resultado 
 
O resultado deve estar dentro da faixa mínimo - máximo do padrão 
anteriormente estipulado pelo controle de qualidade. 
 
 
III.7 - Condutividade 
 
Material e reagentes 
 
● Condutividade 
● Bécher de 100 mL 
● Água destilada 
 
Procedimento 
 
Deixar o eletrodo imerso em água destilada quando não estiver sendo 
utilizado. Ligar o aparelho e permitir um breve aquecimento. Remover o eletrodo 
da água destilada e enxuga-lo em papel macio. Imergir o eletrodo em um bécher 
contendo 100 mL de amostra, agitando-o, cuidadosamente. 
Anotar o resultado observado no display do aparelho. Retirar o eletrodo 
imerso na amostra e lavar com água destilada. Deixar o mesmo imerso na água 
destilada até a próxima leitura. 
 
 
Resultado 
 
O resultado deve estar dentro da faixa mínimo – máximo do padrão 
estipulado anteriormente pelo controle de qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III.8 - Diluição de Preparo das Soluções para Análises Microbiológicas 
 
Solução Tampão(Água de Diluição) 
Em um balão de 1000mL ​colocar 1,25mL da solução A e 5,0 mL da 
solução B, completar para 1000mL com água destilada.Distribuir em volumes de 
aproximadamente 100mL em frascos para autoclavação a 121ºC por 15 minutos 
após este processo armazenar em geladeira. 
 
 
Solução “A” Composição: 
 
Fosfato de monopotássio......................................17,0g 
Água destilada qsp................................................500mL 
Preparo - Dissolver o fosfato de monopotássio em 250mL de água 
destilada, ajustar o pH para7,2+/- 0,5 com solução de hidróxido de sódio 1N e 
completar o volume para 500mL.Após o preparo autoclavar a solução. 
 
 
Solução “B” Composição: 
 
Cloreto de Magnésio.........................................40,55g 
Água Destilada..................................................500mL 
Preparo - Dissolver o cloreto de magnésio em 1000mL de água destilada 
qsp 
 
 
Solução de Hidróxido de Sódio 1N 
 
Hidróxido de Sódio P. A. ......................................20,0g 
Água destilada qsp..................................................500mL 
Preparo - Pesar 20,0g de hidróxido de sódio P.A, colocar em um balão 
volumétrico de 500mL com água destilada .Homogeneizar até a completa 
dissolução do hidróxido e completar o volume. 
 
 
Solução de Ácido Rosólico 
 
Ácido rosólico................................................0,1g 
Hidróxido de sódio 0,2N................................10mL 
Preparo - Pesar 0,1g de ácido rosólico e adicionar 10mL de hidróxido de 
sódio a 0,2N aquecer lentamente até completa dissolução em um tubo de ensaio e 
usar após o resfriamento imediatamente, não guardar esta solução. 
 
 
 
 
 
 
III.9 - Meios de Cultura 
 
Enterococus 
 
(Meio utilizado para analisar enterococos) 
O habitat normal destas bactérias é o trato intestinal do homem e de outros 
animais homeotérmicos. 
Normalmente não ocorrem em águas e solos de áreas não poluídas, sendo 
que as poucas incidências estão relacionadas diretamente a animais de vida 
selvagem ou á drenagem de solos por enxurradas. 
São bactérias láticas na forma de cocos ou cocobacilos em pares ou 
cadeias, Gram positivas, imóveis, catalase negativo e anaeróbio facultativos. 
Embora possa resistir por longos períodos em águas com altos teores 
eletrolíticos geralmente não se multiplicam na água, sendo sua presença indicativa 
de contaminação fecal recente. 
Relativos a existência de vários indicadores, patogênicos e vírus, a 
diferentes processos de tratamento de esgotos, tem demonstrado que a remoção de 
enterococos fecais é considerada menor que as coliformes fecais, sendo deste 
modo mais estreitamente à sobrevivência de vírus. 
Nesse grupo são incluídos alguns enterococos de limitada significação cujo 
habitat não é restrito ao intestino do homem e outros animais de sangue quente, 
podendo ocorrer associados à vegetação e certos tipos de solo. 
 
 
M Endo Ágar Les 
 
(Meio utilizado para analisar coliformes totais) 
Definição do grupo coliforme totais: O grupo dos coliformes totais inclui 
as bactérias na forma de bastonete Gram negativos, não esporogênicos, aeróbia ou 
anaeróbias facultativos, capazes de fermentar a lactose com produção de gás, em 
24 a 48 horas a 35ºC.O grupo inclui cerca de 20 espécies, dentre as quais 
encontram-se tanto bactérias originárias do trato gastrientestinal de humanos e de 
outros animais de sangue quente, como também diversos gêneros e espécies de 
bactérias não entéricas. 
Devido á prevalência do grupo coliforme no esgoto, eles podem ser 
prontamente quantificados na água contaminada recentemente por material fecal, 
através de métodos laboratorias simples. 
A ausência de coliformes é prova de uma água bacteriológicamente 
potável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MFC Ágar 
 
(Meio utilizado para analisar coliformes fecais) 
Definição do grupo coliformes fecais ou coliformes termotolerantes: A 
definição é a mesma de coliformes totais, porém, restringindo-se aos membros 
capazes de fermentar a lactose com produção de gás, em 24horas a 44,5 45,5ºC. 
Esta definição objetivou, em principio, selecionar apenas os coliformes originários 
do trato gastroentestinal. 
Atualmente sabe se que o grupo dos coliformes fecais inclui pelo menos 
três gêneros, Escherichia, Enterobacter e Klebsiella, dos quais dois(Enterobacter e 
Klebsiella) incluem cepas de origem não fecal. Poresse motivo, a presença de 
coliformes fecais em água e alimentos é menos representativa, como indicação de 
contaminação fecal, do que a enumeração direta de E.coli, porem,muito mais 
significativa do que a presença de coliformes totais, dada a alta incidência de 
E.coli dentro do grupo fecal. 
 
 
Pseudomonas 
 
(Meio utilizado para analisar pseudomonas) 
Pseudomonas aeruginosas são bactérias estritas, Gram negativas, na forma 
de bastonete móveis isolados, em pares ou cadeias curtas.Produzem pigmento 
fluorescente. A contaminação dessas águas, pode ser decorrente de material 
fecal(originado do corpo dos banhistas),urina, ou da própria fonte de água que 
abastece as piscina. 
Em águas poluídas ou não poluídas tem sido sugerido que sua presença 
esteja relacionado ao homem, em águas tratadas, a analise é necessária porque sua 
presença tem sido relatada.Também apresenta capacidade de formar limo,que 
causa interferência em processos industriais , particularmente nas industrias 
farmacêuticas. 
 
 
Plate Count Ágar 
 
(Meio utilizado para analise heterotróficas) 
Bactérias heterotróficas são bactérias que utilizam um ou mais compostos 
orgânicos que não o de dióxido de carbono (CO2) para síntese de seu protosplato. 
Embora a maioria das bactérias heterotróficas da flora natural da água não 
seja considerada patogênica, é importante que sua densidade seja mantida sob 
controle, pois densidade muito elevada de microrganismo na água pode causar, 
riscos a saúde dos consumidores, pois algumas bactérias podem atuar como 
patogênicos oportunistas. Deterioração da qualidade da água, ocasionando odores 
e sabores desagradáveis e produzindo limbo ou películas. 
Influencia inibidoras de alguns microrganismos, os quais quando presentes 
em números elevados, podem impedir a detecção de coliformes. 
 
 
III.10 - Contagem de Heterotróficas 
 
A contagem de heterotróficas, também conhecida como contagem padrão 
em placas, é um procedimento que objetiva estimar o numero de bactérias 
heterotróficas na água, particularmente como uma ferramenta para acompanhar 
variações nas condições de processo, no caso de águas minerais, ou eficiência das 
diversas etapas de tratamento, no caso de água tratada, permitindo ainda verificar 
as condições higiênicas em diferentes pontos da rede de distribuição. 
O método de contagem em placa e uma técnica geral de enumeração de 
microrganismo, que pode ser utilizado tanto para a contagem de heterotróficas 
como também para contagem de outros grupos, gêneros ou espécies, como bolores 
e leveduras, enterococos, pseudomonas, coliformes totais ou fecais, E.coli e outros. 
A determinação da densidade de bactéria heterotróficas em água para 
consumo é um importante instrumento auxiliar no controle bacteriológico para: 
● Avaliação das condições higiênicas e de proteção de poços, fontes, 
reservatórios e sistema de distribuição de água para consumo humano: 
● Avaliação da qualidade de água mineral: 
● Avaliação de eficiência das diversas etapas de operação de estações de 
tratamento de água na remoção de bactérias: 
● Determinação das possíveis causas de deterioração da qualidade da água: 
 
 
III.11 - Filtração da Amostra 
 
● Limpar a área externa da garrafa, copo ou frasco da coleta com gaze ou 
algodão embebido em álcool etílico a 70%, e flambar rapidamente: 
● Homogeneizar a amostra por agitação manual, inclinando o frasco 
(formando um ângulo de aproximadamente 45º entre braço e antebraço): 
● Remover a tampa da garrafa, copo ou frasco de coleta com todos os 
cuidados de assepsia e distribuir os volumes requeridos da amostra em 
porta-filtro graduado e efetuar a filtração: 
● Retirar a parte superior do porta- filtro, com as extremidades da pinça 
flambada e esfriada, colocar uma membrana filtrante e estéril, com a face 
quadriculada voltada para cima, centralisando-a sobre a parte inferior do 
porta filtros: 
● Acoplar a parte superior do porta-filtro á parte inferior, tomando cuidado 
para não danificar a membrana: 
● Verter cuidadosamente o volume da amostra a ser examinada no 
porta-filtro, evitando que água respingue sobre as bordas superiores do 
mesmo: 
● Ligar a bomba de vácuo e proceder a filtração: 
● Após a filtração, enxaguar o porta-filtro duas vezes, com porções de 
aproximadamente 20 a 30mL de água de diluição tamponada estéril, para 
evitar a retenção de alguma bactéria nas paredes internas do mesmo: 
● Desligar a fonte de vácuo ao finalizar a operação: 
● Separar a parte superior do porta-filtro e, com uma pinça cuja extremidade 
forma flambadas e resfriadas, retirar com cuidado, a membrana.Acoplar 
novamente a parte superior do porta-filtro a parte inferior: 
● Obedecendo aos cuidados de assepsia, colocar cuidadosamente a 
membrana com a superfície quadriculada voltada para cima, na superfície 
do meio de cultura contida na placa de Petri, devidamente identificada com 
o numero da amostra e voluma filtrado. 
Nota: Ao transferir a membrana para superfície do meio de cultura, 
observar que toda superfície do meio de cultura deve ficar completamente 
aderida ao meio.Para isso, segurando a membrana pela borda(fora da área de 
filtração)com as extremidades da pinça, previamente flambadas e resfriadas, 
coloca-la sobre o meio de cultura e efetuar um movimento giratório da 
mesma, para permitir uma boa adesão. 
Se persistir a formação de bolhas entre a membrana e o meio de cultura, 
sempre com a extremidade da pinça, levantar a borda da membrana mais 
próxima da bolha para eliminá-la, pois as bolhas impedem o contato das 
bactérias com o meio de cultura, dificultando, ou mesmo impedindo seu 
crescimento. 
 
 
III.12 - Qualidade da Membrana Filtrante 
 
As membranas filtrantes devem proporcionar completa retenção das 
bactérias na sua superfície e velocidade de filtração satisfatória. Devem ainda, 
ser resistente livre de glicerina e diárias hidrofóbicas.A dificuldades básicas 
encontradas normalmente se relacionam com a distribuição dos poros, as 
presenças de áreas hidrofóbicas a toxidade da tinta empregado na sua 
confecção. 
 
● Poros: Os poros da membrana filtrantes devem ser uniformes em 
diâmetro e apresentar-se uniformemente distribuídos. A irregularidade 
dos diâmetros determina diferenças na velocidade de filtração nas 
diversas áreas não porosas que empeçam difusão de nutrientes para 
sua superfície, pois qualquer célula bacteriana retida em tais áreas não 
se desenvolvera. 
● Tinta para impressão do quadriculado: ​Algumas tintas usadas para 
esta finalidade têm ação bactericida ou bacteriostática, que pode ser 
reconhecida através da inibição do crescimento das colônias nas áreas 
adjacentes ás linhas do quadriculado.Tal inibição pode derivar-se, se 
ainda da utilização de tintas hidrofóbicas que impedem a difusão do 
meio de cultura para ares em que a mesma foi empregada. A 
impressão do quadriculado na superfície da membrana não pode ser 
muito forte pois disso pode resultar a ruptura da membrana nessa 
linha, proporcionando o crescimento confluente nos canais que se 
formam. 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
 
Ao cursar uma escola técnica, possuímos um conhecimento generalizado 
da matéria escolhida. 
Por essa razão, cabe ao aprendiz buscar uma das vertentes que lhe 
proporciona o curso e então se especializar.O estágio no final do curso técnico em química auxiliou basicamente de 
duas maneiras: 
-Selecionando área química que se pretende desempenhar. 
-Colocar em prática o conhecimento adquirido. 
Logo o estágio cumpriu a sua função auxiliando não só a unir teoria e 
prática como também a tomar decisões de cunho. 
 
 
 
 
 
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Bibliografia 
 
American Public Health Association 
Microbiological examination of Water 
 Standard methods for examination of Water and wastewater 18​th​ ed Washington 
Apha 1992 
 
 
Brasil – Decreto Lei nº7841 de 8 de agosto de 1945. 
Ministério de Minas e Energia. Portaria nº1628, de 4 de dezembro de 1984. 
 
Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
Fluxograma da Água 
 
Poço I PoçoII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Enchedoras ou Envasadoras 
Tanques com 100 mil litros cada p/ Produção de 20L 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tanques com 60 mil litros cada p/ envase das demais águas 
 
 
Tanques Pulmões:3 e 
Tanque Rinser:1 com 14 mil litros cada

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