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ESCOLA MUNICIPAL “GERALDO MAGELA RIBEIRO” TÉCNICO EM QUÍMICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR WALKÍRIA APARECIDA ABAQUE SANTA ROSA DE VITERBO-SP NOVEMBRO DE 2004 ESCOLA MUNICIPAL “GERALDO MAGELA RIBEIRO” TÉCNICO EM QUÍMICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR APRESENTADO A COORDENADORIA DO CURSO E ESTÁGIO, PROFESSOR APARECIDO REIS DE SOUZA, COMO REQUISITO COMPLEMENTAR À CONCLUSÃO DO CURSO WALKÍRIA APARECIDA ABAQUE SANTA ROSA DE VITERBO-SP NOVEMBRO DE 2004 Folha de Avaliação __________________________________________________________________ Renato Massaro Supervisor de Estágio na Indústria Aparecido Reis de Souza Coordenador do Curso/Estágio Walkíria Aparecida Abaque Estagiária Média:___________ Data:_____/____/_____ Instituição de Ensino: E.M ”Geraldo M. Ribeiro” R:Albina Pedreschi,nº365 Bairro:Luiz Gonzaga Fone:(0xx16)3954-2446 Santa Rosa de Viterbo SP Dados da Estagiária: Walkíria Aparecida Abaque R: José Massaro, 322 Bairro: Jardim Primavera Fone: (0xx16)9177-4028 Santa Rosa de Viterbo Coordenador do Estágio: Aparecido Reis de Souza Supervisor de Estágio: Renato Massaro Concedente do Estágio: Minalice Mineração Ltda Endereço:Rodovia Anhanguera, KM110 Cidade: São Simão SP Telefone:(016xx)3984 9100 Período de Estágio:10/11/2004 à 10/12/2004 AGRADECIMENTO “Agradeço a Deus por mais esta conquista, aos meus pais, amigos, professores que sempre deram-me forças para continuar esta longa caminhada e a todos que acreditaram em mim este tempo todo”. DEDICATÓRIA Dedico esta vitória alcançada primeiramente a Deus, depois a minha família que tanto me ajudou, aos meus sinceros amigos e principalmente a uma pessoa que AMO MUITO: meu noivo Daniel Rose. Sumário Apresentação................................................................................................1 Introdução....................................................................................................2 I - O que é a Água Mineral ?........................................................................3 II - Produção de Água Subterrânea............. ................................................3 III – Laboratório de Controle de Qualidade. ...............................................4 III.1- Lavagem de Vidraria..........................................................................4 III.2- Esterilização........................................................................................4 . III.3- Coleta de Amostras para Análises de Águas Minerais.......................4 III.3.1-Coleta na Fonte.................................................................................5 III.3.2- Coleta de Água Envasada................................................................5 III.4- Transporte e Conservação..................................................................5 III.5- Ozônio................................................................................................6 III.6- Medida do pH através do pHmetro....................................................6 III.7- Condutividade....................................................................................7 III.8 - Diluição de Preparo das Soluções para Análises Microbiológicas...8 III.9 - Meios de Cultura...............................................................................9 III.10 - Contagem de Heterotróficas..........................................................11 III.11 - Filtração da Amostra.....................................................................11 III.12 - Qualidade da Membrana Filtrante.................................................12 Conclusão..................................................................................................13 Bibliografia................................................................................................14 Anexos.......................................................................................................15 Apresentação Sendo a água uma fonte não só de riqueza, mas principalmente de vida, optei para a realização do estágio na Empresa Minalice Mineração LTDA, a qual se localiza na rodovia SSM 110- Km 4, Sitio Santa Rita Zona Rural Município de São Simão, São Paulo. Durante o período de um mês pude conhecer superficialmente, o processo de Industrialização da água mineral, água mineral com gás, além é claro, de alguns direitos e deveres da empresa, do consumidor e artigos sobre a qualidade da água. Contudo, tive mais contato com o controle de qualidade dos produtos e a desinfecção das garrafas, por meio da substância composta ozônio. Introdução Embora possa parecer que o planeta contém uma reserva ilimitada de água, o recurso de água doce disponível para o consumo humano em algumas regiões se encontra bastante comprometido, em decorrência da crescente demanda e aumento da contaminação em corpos d` água por produtos químicos tóxicos e pela presença de microrganismos patogênicos emergentes aos tratamentos convencionais utilizados nos sistemas públicos de abastecimentos. Considerando a importância das águas minerais para fins de consumo humano, é primordial identificar a situação do lençol subterrânio quanto aos riscos de contaminação e o grau de vulnerabilidade frente aos diversos fatores ambientais, a fim de estabelecer as medidas preventivas e corretivas necessárias à sua proteção. Para que a água envasada não cause riscos á saúde, não basta apenas que se tenha uma fonte de boa qualidade, mas também deve ser levada em consideração a condição sanitária relativa ao processo de industrialização (instalações, equipamentos, processamento, armazenamento de embalagens, estocagem, expedição, transporte, rastreabilidade no mercado), sendo de fundamental importância a existência de um controle em todas as etapas do processo industrial englobando um conjunto de ações para a avaliação de qualquer transferência que possa alterar a qualidade final da agua, bem como possibilitar a tomada de medidas preventivas e corretivas caso haja problemas de contaminação em alguma das etapas do sistema. Controle sistemático de avaliações da qualidade das águas minerais constitui atividade de fundamental importância , dadas as possíveis implicações da ocorrência de uma contaminação.Com este objetivo de vem ser realizadas periodicamente analises microbiológicas e físico-químicos na fonte e produto final envasado tanto pelo produtor quanto pelo órgão fiscalizador. O controle da qualidade das águas minerais e propriedade do setor das águas minerais e exige a adesão de todas indústrias na implantação e ema política interna de garantia de qualidade, e responsabilidade e respeito pelo consumidor. Em contrapartida a competência técnica dos profissionais e a confiabilidade dos dados gerados nos laboratórios que realizam as analises oficiais ou de auto-controle é imprescindível,dada a sua implantação em termos de saúde pública. I - O que é Água Mineral? Você sabe como se forma a água mineral? Quando a água aflora do subsolo chega à superfície, ela já passou por todo um processo de transformação na própria natureza. A água mineral é “fabricada” no momento em que as águas das chuvas penetram no solo e vão atravessando diversas camadas até chegar às camadas impermeáveis, onde estacionam neste trajeto por baixo do solo, a água passa por varias rochas cheias de substâncias minerais, como por exemplo, o carbonato e sulfato de cálcio que se diluem na água enriquecendo-a e fazendo com que adquira propriedades medicinais valiosas. Quando a água acumulada no subterrânio sofre pressão de um novo volume de água, ela sobe para a superfície e surge em locais específicos. O lugar onde a água aflora é chamado “nascente”. É assim que a água mineral é produzida, sendo pura e tendo propriedades minerais adquiridas naturalmente na passagem pelas rochas porosas das profundas camadas da terra, tornando-se cristalinas desde a captação até o engarrafamento para consumo direto.Cada gole da água mineral contém substâncias minerais que você não vê, mas que agem de formas benéficas no seu organismo tornando-o mais saudável. O calcio, o magnésio, o potássio, os sulfatos e bicarbonatos componentes essências das células e dos tecidos do corpo humano também se encontram na água mineral, o que faz dela a água mais completa e sadia para o consumo. II – Produção de Água Subterrânea A água usada na Unidade é proveniente de três minas e armazenada em um reservatório externo de 15 mil litros, sendo distribuídos para reservatórios internos e caixas de água, situados nos setores correspondentes. Esta água recebe tratamento com hipoclorito de sódio e é utilizada em banheiros, refeitório, caldeiras e para limpeza interna e externa da fábrica. A água utilizada para envase é obtida através de captação artificial. Na Minalice possuem dois Poços, sendo eles: ● Poço I-Vale da Saúde; com 244m de profundidade e sua vazão é de 10.000m³/h; ● Poço II-Santa Rita I; com 228m de profundidade e vazão de 12.53m³/h. A água proveniente do Poço I é armazenada em 05 tanques de 100 mil litros cada tanque. Poço II, a água é distribuída entre 6 tanques de 60 mil litros cada. A água que envasamos é caracterizada pelo conteúdo e proporção relativa de certos minerais e outros constituintes, além de termos um rigoroso Controle de Qualidade com nossos produtos. III – Laboratório de Controle de Qualidade Levando em consideração possíveis implicações da ocorrência de contaminação, devem ser realizadas análises microbiológicas e fisicoquímicas diariamente na fonte e no produto final envasado. A escolha do método de análise dependerá da capacidade analítica de pessoal técnico existente na determinada indústria. Seguindo todos os padrões, nós da Minalice, efetuamos várias etapas no manuseio de todos os produtos. Listamos abaixo: III.1 – Lavagem de Vidraria A lavagem da vidraria e demais utensílio é uma etapa fundamental no preparo do material de laboratório, principalmente quanto á escolha dos detergentes e aos métodos de enxágue, para remover os resíduos desses agentes. Os detergentes mais utilizados para a lavagem de vidraria e utensílios de laboratório são os detergentes aniônicos, principalmente aqueles que contêm compostos alcalinos como os silicatos, carbonatos ou fosfatos. Eventualmente, pode ser necessária a aplicação de um agente mais forte, principalmente para limpeza de utensílios que não permitem a introdução de escovas (pipeta) .Nesses casos, os agentes mais usados são a solução sulfocrômica, constituída de ácido sulfúrico e dicromato de potássio, e a solução alcoólica 1n de hidróxido de sódio. III.2 - Esterilização Todo material de laboratório vazio (placas, pipetas, Tubos de ensaio, frascos, pinças, tesouras,etc.), pode ser esterilizadas tanto em autoclave quanto em estufas de esterilização. Na esterilização em estufas, o material deve permanecer a 170ºC/2h, e na esterilização em autoclave, a 121ºC /15 minutos. Como cada frasco ou utensílio não atinge essas temperaturas instantaneamente, principalmente no interior de estojos de aço inoxidável, ou quando a estufa ou autoclave estão muito cheias, recomenda-se que toda a batelada de vidraria e demais material vazio de laboratório permaneça pelo menos 2 horas a 200ºC ou 30minutos a 121ºC. Recomenda-se ainda nunca trabalhar com as estufas ou autoclaves muito cheios, para facilitar a transferência de calor. III.3 - Coleta de Amostras para Análises de Águas Minerais Considerações Gerais A coleta de amostras para analises microbiológicas deve sempre anteceder a coleta para qualquer outro tipo de analise que não exija esterilidade, de forma a evitar riscos de contaminação local por frascos ou amostradores não estéreis. A qualidade das águas minerais devem ser avaliadas a partir de amostras coletadas tanto nos pontos de captação, reservatório, Linhas de produção e no mercado. As amostras coletadas na fonte deve ser bem identificadas e todas as informações sobre a mesma devem ser completas, como número de amostras, data, local, pH, temperatura e outras informações necessárias para que os resultados possam ser interpretados corretamente. III.3.1 - Coleta na Fonte Realizar a coleta diariamente do ponto de amostragem, abrindo inicialmente a torneira e deixando a água correr durante dois a três minutos, ou tempo suficiente para eliminar toda a coluna de água da canalização. Caso seja necessário realizar a desinfecção da torneira, utiliza uma solução de hipoclorito 0,1% para eliminar qualquer tipo de contaminação externa. Se esse tipo de desinfecção foi realizado, deve-se remover completamente o hipoclorito antes da coleta. Abre-se a torneira a meia secção para que o fluxo seja pequeno e não haja respingo, deixando-se a água escorrer durante aproximadamente uns dois minutos. Remove-se a tampa do frasco conjuntamente com o papel protetor com todos os cuidados de assepsia, tomando precauções para evitar a contaminação da amostra pelos dedos, luvas ou outro material. Segura o frasco verticalmente, próximo a base e efetua-se o enchimento, deixando um espaço vazio de aproximadamente 2,5 á 5,0 cm do topo, para possibilitar a homogeneização adequada por ocasião da analise. Fecha –se o frasco imediatamente da amostra após a coleta, fixando bem o papel protetor ao redor do gargalo, e identifica-se corretamente a amostra no frasco e na ficha da coleta. III.3.2 - Coleta de Água Envasada Sempre que possível, a analise deve ser realizada diretamente a partir dos recipientes originais lacrados.Para analise das águas acondicionadas em garrafões, cuidados especiais devem ser tomados para que a coleta ocorra sob condições de assepsia. ● Desinfetar o bocal do garrafão com álcool a 70% ● Homogeneizar a água invertendo o garrafão por varias vezes. ● Desprezar um volume inicial. ● Coletar a amostra em frascos bacteriológico estéril. ● Abrir o lacre utilizando a faca ou tesoura desinfetada Nota: esse procedimento deve ser efetuado em ambiente asséptico (câmara de fluxo laminar ou em bancadas limpas e próximas a um bico de bunsen comchama alta). III.4 - Transporte e Conservação Para amostras coletadas na fonte, o transporte até o laboratório deve ser realizado o mais rápido possível. O tempo máximo ideal entre a amostragem e o inicio do exame é de 6horas, sendo que o tempo limite não pode exceder 24horas. As amostras devem ser transportadas sob refrigeração (4 a 10ºC) e conservadas assim até o inicio do exame. As águas envasadas disponíveis no mercado devem ser transportadas em boas condições de assepsia e mantidas à temperatura ambiente até o momento da análise, não necessitando de refrigeração. III.5 - Ozônio Definição: O ozônio (O3) consiste em moléculas que contém átomos de oxigênio. As grandes propriedades o O3 é do oxigênio molecular, O2 são diferentes embora ambos contenham inicialmente átomos de oxigênio. Mesmo em concentrações muito pequenas, o O3 pode ser facilmente reconhecido pelo seu odor característico. O ozônio transforma muitas substâncias orgânicas coloridas em produtos incolores é também utilizado em vez de cloro na esterilização de água potável destruindo as bactérias presentes. O objetivo do ozônio em amostra de corpos de água é usado em geral para desinfecção. Interferentes: Por conter mais energia que o oxigênio, o ozônio é mais reativo decompondo-se instantaneamente á temperatura elevada. O ozônio se decompõe lentamente à temperatura baixas. III.6 - Medida do pH através do pHmetro Definição: ● É o cologaritmo de íons hidrogênios de uma expressa em mol/L Material e reagentes ● pH-metro ( potenciômetro) ● Bécher de 100 mL ● Água destilada Procedimento Tomar, aproximadamente, 50 mL da amostra a ser analisada em um Becker. Caso seja necessário, efetuar a calibração do aparelho. Mergulhar o eletrodo limpo e seco ma amostra, apertar o botão “pH”na parte frontal do aparelho, esperar o tempo necessário para estabilizar e proceder a leitura direta no display. Resultado O resultado deve estar dentro da faixa mínimo - máximo do padrão anteriormente estipulado pelo controle de qualidade. III.7 - Condutividade Material e reagentes ● Condutividade ● Bécher de 100 mL ● Água destilada Procedimento Deixar o eletrodo imerso em água destilada quando não estiver sendo utilizado. Ligar o aparelho e permitir um breve aquecimento. Remover o eletrodo da água destilada e enxuga-lo em papel macio. Imergir o eletrodo em um bécher contendo 100 mL de amostra, agitando-o, cuidadosamente. Anotar o resultado observado no display do aparelho. Retirar o eletrodo imerso na amostra e lavar com água destilada. Deixar o mesmo imerso na água destilada até a próxima leitura. Resultado O resultado deve estar dentro da faixa mínimo – máximo do padrão estipulado anteriormente pelo controle de qualidade. III.8 - Diluição de Preparo das Soluções para Análises Microbiológicas Solução Tampão(Água de Diluição) Em um balão de 1000mL colocar 1,25mL da solução A e 5,0 mL da solução B, completar para 1000mL com água destilada.Distribuir em volumes de aproximadamente 100mL em frascos para autoclavação a 121ºC por 15 minutos após este processo armazenar em geladeira. Solução “A” Composição: Fosfato de monopotássio......................................17,0g Água destilada qsp................................................500mL Preparo - Dissolver o fosfato de monopotássio em 250mL de água destilada, ajustar o pH para7,2+/- 0,5 com solução de hidróxido de sódio 1N e completar o volume para 500mL.Após o preparo autoclavar a solução. Solução “B” Composição: Cloreto de Magnésio.........................................40,55g Água Destilada..................................................500mL Preparo - Dissolver o cloreto de magnésio em 1000mL de água destilada qsp Solução de Hidróxido de Sódio 1N Hidróxido de Sódio P. A. ......................................20,0g Água destilada qsp..................................................500mL Preparo - Pesar 20,0g de hidróxido de sódio P.A, colocar em um balão volumétrico de 500mL com água destilada .Homogeneizar até a completa dissolução do hidróxido e completar o volume. Solução de Ácido Rosólico Ácido rosólico................................................0,1g Hidróxido de sódio 0,2N................................10mL Preparo - Pesar 0,1g de ácido rosólico e adicionar 10mL de hidróxido de sódio a 0,2N aquecer lentamente até completa dissolução em um tubo de ensaio e usar após o resfriamento imediatamente, não guardar esta solução. III.9 - Meios de Cultura Enterococus (Meio utilizado para analisar enterococos) O habitat normal destas bactérias é o trato intestinal do homem e de outros animais homeotérmicos. Normalmente não ocorrem em águas e solos de áreas não poluídas, sendo que as poucas incidências estão relacionadas diretamente a animais de vida selvagem ou á drenagem de solos por enxurradas. São bactérias láticas na forma de cocos ou cocobacilos em pares ou cadeias, Gram positivas, imóveis, catalase negativo e anaeróbio facultativos. Embora possa resistir por longos períodos em águas com altos teores eletrolíticos geralmente não se multiplicam na água, sendo sua presença indicativa de contaminação fecal recente. Relativos a existência de vários indicadores, patogênicos e vírus, a diferentes processos de tratamento de esgotos, tem demonstrado que a remoção de enterococos fecais é considerada menor que as coliformes fecais, sendo deste modo mais estreitamente à sobrevivência de vírus. Nesse grupo são incluídos alguns enterococos de limitada significação cujo habitat não é restrito ao intestino do homem e outros animais de sangue quente, podendo ocorrer associados à vegetação e certos tipos de solo. M Endo Ágar Les (Meio utilizado para analisar coliformes totais) Definição do grupo coliforme totais: O grupo dos coliformes totais inclui as bactérias na forma de bastonete Gram negativos, não esporogênicos, aeróbia ou anaeróbias facultativos, capazes de fermentar a lactose com produção de gás, em 24 a 48 horas a 35ºC.O grupo inclui cerca de 20 espécies, dentre as quais encontram-se tanto bactérias originárias do trato gastrientestinal de humanos e de outros animais de sangue quente, como também diversos gêneros e espécies de bactérias não entéricas. Devido á prevalência do grupo coliforme no esgoto, eles podem ser prontamente quantificados na água contaminada recentemente por material fecal, através de métodos laboratorias simples. A ausência de coliformes é prova de uma água bacteriológicamente potável. MFC Ágar (Meio utilizado para analisar coliformes fecais) Definição do grupo coliformes fecais ou coliformes termotolerantes: A definição é a mesma de coliformes totais, porém, restringindo-se aos membros capazes de fermentar a lactose com produção de gás, em 24horas a 44,5 45,5ºC. Esta definição objetivou, em principio, selecionar apenas os coliformes originários do trato gastroentestinal. Atualmente sabe se que o grupo dos coliformes fecais inclui pelo menos três gêneros, Escherichia, Enterobacter e Klebsiella, dos quais dois(Enterobacter e Klebsiella) incluem cepas de origem não fecal. Poresse motivo, a presença de coliformes fecais em água e alimentos é menos representativa, como indicação de contaminação fecal, do que a enumeração direta de E.coli, porem,muito mais significativa do que a presença de coliformes totais, dada a alta incidência de E.coli dentro do grupo fecal. Pseudomonas (Meio utilizado para analisar pseudomonas) Pseudomonas aeruginosas são bactérias estritas, Gram negativas, na forma de bastonete móveis isolados, em pares ou cadeias curtas.Produzem pigmento fluorescente. A contaminação dessas águas, pode ser decorrente de material fecal(originado do corpo dos banhistas),urina, ou da própria fonte de água que abastece as piscina. Em águas poluídas ou não poluídas tem sido sugerido que sua presença esteja relacionado ao homem, em águas tratadas, a analise é necessária porque sua presença tem sido relatada.Também apresenta capacidade de formar limo,que causa interferência em processos industriais , particularmente nas industrias farmacêuticas. Plate Count Ágar (Meio utilizado para analise heterotróficas) Bactérias heterotróficas são bactérias que utilizam um ou mais compostos orgânicos que não o de dióxido de carbono (CO2) para síntese de seu protosplato. Embora a maioria das bactérias heterotróficas da flora natural da água não seja considerada patogênica, é importante que sua densidade seja mantida sob controle, pois densidade muito elevada de microrganismo na água pode causar, riscos a saúde dos consumidores, pois algumas bactérias podem atuar como patogênicos oportunistas. Deterioração da qualidade da água, ocasionando odores e sabores desagradáveis e produzindo limbo ou películas. Influencia inibidoras de alguns microrganismos, os quais quando presentes em números elevados, podem impedir a detecção de coliformes. III.10 - Contagem de Heterotróficas A contagem de heterotróficas, também conhecida como contagem padrão em placas, é um procedimento que objetiva estimar o numero de bactérias heterotróficas na água, particularmente como uma ferramenta para acompanhar variações nas condições de processo, no caso de águas minerais, ou eficiência das diversas etapas de tratamento, no caso de água tratada, permitindo ainda verificar as condições higiênicas em diferentes pontos da rede de distribuição. O método de contagem em placa e uma técnica geral de enumeração de microrganismo, que pode ser utilizado tanto para a contagem de heterotróficas como também para contagem de outros grupos, gêneros ou espécies, como bolores e leveduras, enterococos, pseudomonas, coliformes totais ou fecais, E.coli e outros. A determinação da densidade de bactéria heterotróficas em água para consumo é um importante instrumento auxiliar no controle bacteriológico para: ● Avaliação das condições higiênicas e de proteção de poços, fontes, reservatórios e sistema de distribuição de água para consumo humano: ● Avaliação da qualidade de água mineral: ● Avaliação de eficiência das diversas etapas de operação de estações de tratamento de água na remoção de bactérias: ● Determinação das possíveis causas de deterioração da qualidade da água: III.11 - Filtração da Amostra ● Limpar a área externa da garrafa, copo ou frasco da coleta com gaze ou algodão embebido em álcool etílico a 70%, e flambar rapidamente: ● Homogeneizar a amostra por agitação manual, inclinando o frasco (formando um ângulo de aproximadamente 45º entre braço e antebraço): ● Remover a tampa da garrafa, copo ou frasco de coleta com todos os cuidados de assepsia e distribuir os volumes requeridos da amostra em porta-filtro graduado e efetuar a filtração: ● Retirar a parte superior do porta- filtro, com as extremidades da pinça flambada e esfriada, colocar uma membrana filtrante e estéril, com a face quadriculada voltada para cima, centralisando-a sobre a parte inferior do porta filtros: ● Acoplar a parte superior do porta-filtro á parte inferior, tomando cuidado para não danificar a membrana: ● Verter cuidadosamente o volume da amostra a ser examinada no porta-filtro, evitando que água respingue sobre as bordas superiores do mesmo: ● Ligar a bomba de vácuo e proceder a filtração: ● Após a filtração, enxaguar o porta-filtro duas vezes, com porções de aproximadamente 20 a 30mL de água de diluição tamponada estéril, para evitar a retenção de alguma bactéria nas paredes internas do mesmo: ● Desligar a fonte de vácuo ao finalizar a operação: ● Separar a parte superior do porta-filtro e, com uma pinça cuja extremidade forma flambadas e resfriadas, retirar com cuidado, a membrana.Acoplar novamente a parte superior do porta-filtro a parte inferior: ● Obedecendo aos cuidados de assepsia, colocar cuidadosamente a membrana com a superfície quadriculada voltada para cima, na superfície do meio de cultura contida na placa de Petri, devidamente identificada com o numero da amostra e voluma filtrado. Nota: Ao transferir a membrana para superfície do meio de cultura, observar que toda superfície do meio de cultura deve ficar completamente aderida ao meio.Para isso, segurando a membrana pela borda(fora da área de filtração)com as extremidades da pinça, previamente flambadas e resfriadas, coloca-la sobre o meio de cultura e efetuar um movimento giratório da mesma, para permitir uma boa adesão. Se persistir a formação de bolhas entre a membrana e o meio de cultura, sempre com a extremidade da pinça, levantar a borda da membrana mais próxima da bolha para eliminá-la, pois as bolhas impedem o contato das bactérias com o meio de cultura, dificultando, ou mesmo impedindo seu crescimento. III.12 - Qualidade da Membrana Filtrante As membranas filtrantes devem proporcionar completa retenção das bactérias na sua superfície e velocidade de filtração satisfatória. Devem ainda, ser resistente livre de glicerina e diárias hidrofóbicas.A dificuldades básicas encontradas normalmente se relacionam com a distribuição dos poros, as presenças de áreas hidrofóbicas a toxidade da tinta empregado na sua confecção. ● Poros: Os poros da membrana filtrantes devem ser uniformes em diâmetro e apresentar-se uniformemente distribuídos. A irregularidade dos diâmetros determina diferenças na velocidade de filtração nas diversas áreas não porosas que empeçam difusão de nutrientes para sua superfície, pois qualquer célula bacteriana retida em tais áreas não se desenvolvera. ● Tinta para impressão do quadriculado: Algumas tintas usadas para esta finalidade têm ação bactericida ou bacteriostática, que pode ser reconhecida através da inibição do crescimento das colônias nas áreas adjacentes ás linhas do quadriculado.Tal inibição pode derivar-se, se ainda da utilização de tintas hidrofóbicas que impedem a difusão do meio de cultura para ares em que a mesma foi empregada. A impressão do quadriculado na superfície da membrana não pode ser muito forte pois disso pode resultar a ruptura da membrana nessa linha, proporcionando o crescimento confluente nos canais que se formam. Conclusão Ao cursar uma escola técnica, possuímos um conhecimento generalizado da matéria escolhida. Por essa razão, cabe ao aprendiz buscar uma das vertentes que lhe proporciona o curso e então se especializar.O estágio no final do curso técnico em química auxiliou basicamente de duas maneiras: -Selecionando área química que se pretende desempenhar. -Colocar em prática o conhecimento adquirido. Logo o estágio cumpriu a sua função auxiliando não só a unir teoria e prática como também a tomar decisões de cunho. . Bibliografia American Public Health Association Microbiological examination of Water Standard methods for examination of Water and wastewater 18th ed Washington Apha 1992 Brasil – Decreto Lei nº7841 de 8 de agosto de 1945. Ministério de Minas e Energia. Portaria nº1628, de 4 de dezembro de 1984. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. ANEXOS Fluxograma da Água Poço I PoçoII Enchedoras ou Envasadoras Tanques com 100 mil litros cada p/ Produção de 20L Tanques com 60 mil litros cada p/ envase das demais águas Tanques Pulmões:3 e Tanque Rinser:1 com 14 mil litros cada
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