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Avaliação-Tuberculose- HIV?AIDS

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Avaliação- Manejo da Coinfecção Tuberculose-HIV 
Avaliação 
Complete todas as questões antes de enviar a avaliação. Caso necessário, você poderá fazer outras 
tentativas para obter a pontuação desejada. Valerá a nota mais alta obtida. 
1. O Mycobacterium tuberculosis e o HIV, atuando de modo sinérgico, podem levar o sistema 
imunológico à exaustão. Nesse sentido, de forma simplificada, o que ocorre nas pessoas 
vivendo com HIV/aids (PVHA) que as torna mais suscetíveis ao adoecimento por 
tuberculose? 
Nas PVHA, a resposta imune tumoral (celular), mediada por anticorpos, está prejudicada e 
é isso que aumenta a suscetibilidade de reativação de focos latentes de M. tuberculosis. 
 
Nas PVHA, a resposta imune tumoral (celular), mediada por células, está prejudicada e é 
isso que aumenta a suscetibilidade de reativação de focos latentes de M. tuberculosis. 
 
Nas PVHA, a resposta imune humoral, mediada por anticorpos, está prejudicada e é isso 
que aumenta a suscetibilidade de reativação de focos latentes de M. tuberculosis. 
2. Nas pessoas vivendo com HIV/aids, o risco de formas atípicas, disseminadas e 
extrapulmonares de tuberculose é maior. Por que isso acontece? 
Na coinfecção tuberculose-HIV, a organização dos granulomas, importantes para conter 
os bacilos na infecção pelo M. tuberculosis, é deficiente. Isso implica em maior risco de 
disseminação bacilar no organismo. 
 
Na coinfecção tuberculose-HIV, embora as funções macrofágica e linfocítica estejam bem 
preservadas, há formação de granulomas densos, com maior probabilidade de 
disseminação de bacilos da tuberculose. 
 
Na coinfecção tuberculose-HIV, a organização dos granulomas, importantes para conter 
os vírus da imunodeficiência adquirida, é deficitária. Isso implica em maior risco de 
disseminação dos bacilos de tuberculose no organismo. 
3. Quais são os quatro sintomas que compõem o screening (rastreamento) clínico de 
tuberculose em pessoas vivendo com HIV/aids? 
Tosse, febre, emagrecimento e sudorese noturna. 
 
Tosse, hemoptise, febre e emagrecimento. 
 
Tosse, astenia, emagrecimento e sudorese noturna. 
4. Na investigação diagnóstica de tuberculose pulmonar ativa em pessoas vivendo com 
HIV/aids, quais são os principais exames complementares? 
Prova tuberculínica, baciloscopias (ou teste rápido molecular para tuberculose – TRM-TB) 
e cultura de escarro com identificação da micobactéria. 
Prova tuberculínica, baciloscopias (ou teste rápido molecular para tuberculose – TRM-TB) 
de escarro e radiografia de tórax. 
 
Baciloscopias (ou teste rápido molecular para tuberculose – TRM-TB), cultura de escarro 
com identificação da micobactéria e teste de sensibilidade a antimicrobianos. 
5. Sobre a apresentação radiológica da tuberculose pulmonar em pessoas vivendo com 
HIV/aids, marque a opção correta. 
A apresentação radiológica pode ser atípica ou clássica. A apresentação clássica é mais 
comum em pessoas vivendo com HIV/aids que não estão com o sistema imune 
gravemente comprometido. 
 
A apresentação sempre é atípica. A apresentação radiológica clássica de tuberculose não 
pode ser vista em pessoas vivendo com HIV/aids, mesmo quando há integridade do 
sistema imunológico. 
 
A apresentação radiológica da tuberculose sempre é clássica em pessoas vivendo com 
HIV/aids. Independentemente do grau de imunodeficiência são visualizadas “cavitações” 
pulmonares. 
6. Acerca dos exames baciloscópicos na investigação da tuberculose ativa em pessoas vivendo 
com HIV/aids, assinale a alternativa correta. 
Exames baciloscópicos diretos sempre são negativos em amostras de escarro de PVHA, 
por isso pode-se dispensá-los na investigação de diagnóstica de tuberculose nessa 
população e pedir apenas a cultura de escarro. 
 
Exames baciloscópicos diretos podem ser negativos em amostras de escarro de PVHA, 
por isso sempre se recomenda a cultura para BAAR com identificação de micobactéria e 
teste de sensibilidade antimicrobiana. 
 
Exames baciloscópicos diretos estão dispensados em PVHA, pois atualmente pode-se 
realizar o teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB), que tem a vantagem de 
detectar resistência à rifampicina e à isoniazida. 
7. Em que se baseia o diagnóstico de infecção latente de tuberculose (ILTB) em pessoas 
vivendo com HIV/aids (PVHA)? 
O diagnóstico de ILTB em PVHA se faz por meio de baciloscopias de escarro e prova 
tuberculínica (PT). 
 
O diagnóstico de ILTB em PVHA se faz por meio de anamnese clínica e baciloscopias de 
escarro. 
 
O diagnóstico de ILTB em PVHA se faz por meio de anamnese clínica e prova 
tuberculínica (PT). 
8. Quais das seguintes situações não é uma indicação de tratamento da infecção latente de 
tuberculose (ILTB) em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA), depois de descartada a 
tuberculose ativa? 
Cicatriz radiológica de tuberculose sem tratamento prévio da ILTB. 
 
Contagem de linfócitos T-CD4+ menor que 350 cél/mm3. 
 
Prova Tuberculínica (PT) atual < 5 mm. 
9. Quando indicado, como a infecção latente de tuberculose deve ser tratada em pessoas 
adultas vivendo com HIV/aids? 
O tratamento da ILTB em PVHA é feito com isoniazida na dose de 5 a 10 mg/kg de peso 
(dose máxima de 300 mg/dia), idealmente, com 270 doses, por um período mínimo de nove 
meses, que pode ser estendido para 12 meses. 
 
O tratamento da ILTB é feito com isoniazida na dose de 1 a 5 mg/kg de peso (dose máxima 
de 100 mg/dia), idealmente, com 120 doses, por um período mínimo de quatro meses, que 
pode ser estendido para sete meses. 
 
O tratamento da ILTB é feito com isoniazida na dose de 10 a 20 mg/kg de peso (dose 
máxima de 500 mg/dia), idealmente, com 90 doses, por um período mínimo de três meses, 
que pode ser estendido para seis meses. 
10. Sobre a tuberculose ganglionar, marque a alternativa correta. 
Noventa por cento das formas ganglionares acometem as cadeias cervical, 
supraclavicular e submentoniana. Pode ser uni ou bilateral e o diagnóstico, em geral, é 
confirmado por punção aspirativa por agulha. O material deve ser encaminhado para 
baciloscopias, cultura, histopatológico e, quando disponível, para biologia molecular. 
 
Noventa por cento das formas ganglionares acometem as cadeias supraclavicular, axilar e 
mesentérica. Sempre é bilateral e o diagnóstico, em geral, é confirmado por biópsia com 
exérese total do gânglio. O material deve ser encaminhado para baciloscopias, cultura, 
histopatológico e, quando disponível, para biologia molecular. 
 
Noventa por cento das formas ganglionares acometem as cadeias cervical, axilar e 
mesentérica. Sempre é unilateral e o diagnóstico, em geral, é confirmado por biópsia com 
exérese total do gânglio. O material deve ser encaminhado para baciloscopias, cultura, 
histopatológico e, quando disponível, para biologia molecular. 
11. Sobre a tuberculose pleural, marque a alternativa correta. 
A radiografia de tórax é que mais ajuda no diagnóstico. Há sinais de ocupação do espaço 
pleural, borramento do seio costofrênico e opacidade ascendente das margens laterais do 
tórax. Em cerca de 50% dos casos, há lesões parenquimatosas. 
 
A toracocentese, em geral, define o diagnóstico.A toracocentese define o diagnóstico. O 
líquido pleural normalmente é claro, serofibrinoso, de cor amarelo palha, com retículos de 
fibrina que são melhor visualizados ao agitá-lo. Pode ser levemente sanguinolento. A 
análise demonstra ser um transudato (isto é, proteína < 0,5 g/dl). 
 
O exame baciloscópico direto de líquido pleural é o exame complementar que mais ajuda 
no diagnóstico da tuberculose pleural. Em cerca de 50% dos casos, o resultado dessas 
baciloscopias será fortemente positivo. A radiografia de tórax, em geral, define o 
diagnóstico. 
12. Sobre a tuberculose renal, marque a alternativa correta. 
Em geral, a tuberculose renal é bilateral e é sintomática na maioria dos casos. A piúria 
estéril é atípica, mas a urocultura para micobactéria em três amostras é positiva em 80% a 
90% dos casos. A urografia excretora é inespecífica nas fases precoces. 
 
Emgeral, a tuberculose renal unilateral e é assintomática na maioria dos casos. A piúria 
estéril é típica e a urocultura para micobactéria é positiva em três amostras é positiva em 
80% a 90% dos casos. A urografia excretora é inespecífica nas fases precoces. 
 
Em geral, a tuberculose renal é unilateral e é assintomática na maioria dos casos. A piúria 
estéril é atípica e a urocultura para micobactéria em uma amostra é positiva em 80% a 90% 
dos casos. A urografia excretora é específica nas fases precoces. 
13. Sobre a tuberculose osteoarticular, marque a alternativa correta. 
Dentro das tuberculoses ósseas, a de coluna vertebral corresponde a 1/3 dos casos. Os 
exames radiológicos mostram um “acunhamento” anterior de dois corpos vertebrais 
adjacentes. 
 
Em geral, a tuberculose é poliarticular e está frequentemente associada a alguma história 
de trauma. As lesões mais comuns ocorrem nos cotovelos e quadris. 
 
Em geral, a tuberculose é poliarticular e está frequentemente associada a alguma história 
de trauma. As lesões mais comuns ocorrem nos joelhos e quadris. 
14. Sobre o exame broncoscópico na investigação de tuberculose pulmonar em pessoas 
vivendo com HIV/aids, marque a alternativa correta. 
Baciloscopia negativa em material de exame broncoscópico não exclui tuberculose ativa 
em PVHA. 
 
O material coletado durante a broncoscopia deve ser encaminhado apenas para 
baciloscopias. 
 
A broncoscopia permite diagnosticar 90% dos casos de tuberculose pulmonar em PVHA. 
15. Que medicamentos, por fase, compõem o esquema de primeira escolha (esquema básico) 
para o tratamento de tuberculose ativa (exceto meningoencefálica) em adultos e adolescentes 
≥ 10 anos vivendo com o HIV/aids? 
Fase intensiva (dois meses): Rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol + Fase de 
manutenção (quatro meses): Rifampicina e isoniazida. 
 
Fase intensiva (três meses): Rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol + Fase de 
manutenção (seis meses): Rifampicina e isoniazida. 
 
Fase intensiva (dois meses): Rifampicina, isoniazida e pirazinamida + Fase de 
manutenção (quatro meses): Rifampicina e Isoniazida. 
 
 
Avaliação 
Complete todas as questões antes de enviar a avaliação. Caso necessário, você poderá fazer outras 
tentativas para obter a pontuação desejada. Valerá a nota mais alta obtida. 
 
1. A emergência e propagação da aids nas últimas décadas foi acompanhada por 
indicadores desfavoráveis referentes ao controle da tuberculose (TB) no mundo 
todo. Sobre essa assertiva, podemos afirmar: 
A tuberculose impacta sobremaneira a mortalidade em pessoas vivendo com HIV/aids. 
 
Muito bem! A tuberculose é a principal doença oportunista relacionada ao óbito entre PVHA em 
várias partes do mundo. 
 
 
2. Sobre a coinfecção TB/HIV, marque a opção correta: 
Um dos principais problemas relacionados ao tratamento de TB em PVHA são as potenciais 
interações com medicamentos usados para a TARV. 
 
Muito bem! Essa é uma das justificativas para que o tratamento da coinfecção seja conduzido 
por profissionais de saúde com experiência em TARV. 
 
 
3. David tem 36 anos e recebeu o diagnóstico de tuberculose há um mês em uma 
unidade de Atenção Básica perto de sua residência. Uma semana após o 
diagnóstico de tuberculose, foi encaminhado para um Centro de Testagem e 
Aconselhamento (CTA) para fazer o teste diagnóstico da infecção pelo HIV. O 
exame teve resultado positivo. Diante desse quadro de coinfecção por tuberculose e 
HIV, em que serviço o Senhor David deve receber atendimento? 
Ela deve, idealmente, tratar tanto o HIV, como a tuberculose, em um único serviço serviço de 
saúde. 
 
Muito bem! Para as pessoas vivendo com HIV/aids que estão com tuberculose ativa, propõe-se 
que, tanto o tratamento da tuberculose, como do HIV, sejam realizados em um único serviço, o 
Serviço de Atenção Especializada a Pessoas Vivendo com HIV/aids (SAE) ou qualquer outro 
serviço de saúde que já realize o manejo de antirretrovirais (ARV). 
 
Avaliação 
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tentativas para obter a pontuação desejada. Valerá a nota mais alta obtida. 
1. Dentre as alternativas abaixo, marque aquelas que indicam ações de controle da tuberculose 
que devem ser viabilizadas em Serviços de Atendimento Especializado em HIV/aids para o 
atendimento das pessoas coinfectadas por tuberculose. 
Notificação de tuberculose 
 
Busca ativa de sintomáticos respiratórios 
Realizar a prova tuberculínica em todas as PVHA, repetindo-a anualmente. 
 
Inserção precoce dos pacientes coinfectados por tuberculose e HIV em grupos de adesão 
no SAE 
 
Tratamento de tuberculose com esquemas especiais 
 
Tratamento de tuberculose multirresistente 
 
Encaminhar a PVHA, contato de caso de tuberculose pulmonar para realizar a 
investigação de ILTB na Atenção Básica 
 
Controle de contatos 
 
Tratamento diretamente observado 
 
Preencher ou informar boletim de acompanhamento de tuberculose 
 
Consultas médicas semanais durante todo tratamento da tuberculose 
 
Acesso ao SITETB para tratamentos especiais 
 
Notificar tratamento de ILTB 
 
Acesso a exames complementares de maior complexidade para o diagnóstico de 
tuberculose 
 
Tratamento da infecção latente por tuberculose (ILTB) 
 
Preenchimento de livro de registro e acompanhamento de casos de tuberculose 
 
Acolhimento e aconselhamento do coinfectado por tuberculose e HIV 
 
Tratamento de tuberculose com esquema básico 
 
2. Lúcia tem 45 anos e vive com HIV há sete. Há dois meses recebeu o diagnóstico de 
tuberculose e iniciou o tratamento com o Esquema Básico na Atenção Básica, onde também 
recebe o acompanhamento para o HIV. Hoje, durante a consulta médica, referiu náuseas. Ao 
exame clínico, observou-se icterícia. Sabendo-se que tal quadro pode estar relacionado ao 
tratamento da tuberculose ou a interações medicamentosas com antirretrovirais e que pode ser 
necessária a troca de esquemas terapêuticos, para que serviço ela deve ser encaminhada? 
Os casos de efeitos adversos ao tratamento da tuberculose e de interações 
medicamentosas devem sempre ser encaminhados para internação em hospitais com 
serviço de pronto-atendimento. 
 
Os casos de efeitos adversos ao tratamento da tuberculose e de interações 
medicamentosas devem ser encaminhados para uma Referência Secundária da rede de 
atenção à tuberculose ou para um SAE. 
 
Os casos de efeitos adversos ao tratamento da tuberculose e de interações 
medicamentosas devem ser encaminhados sempre para internação em uma Referência 
Terciária da rede de atenção à tuberculose. 
3. Ademir tem 30 anos e vive com o HIV há três. Há cinco meses recebeu o diagnóstico de 
tuberculose pulmonar e iniciou o tratamento com o Esquema Básico no SAE. Tudo evoluiu 
bem, mas, apesar de realizar TDO na Unidade de Atenção Básica mais próxima de sua casa, o 
resultado da baciloscopia de acompanhamento do 4º mês veio positivo (++/+++). Nessa 
situação, considerando a suspeita de resistência aos fármacos antituberculose, para que 
serviço ele deve ser encaminhado? 
Para uma Referência Secundária da Rede de Atenção à Tuberculose. 
 
Para um hospital com serviço de pronto-atendimento. 
 
Para uma Referência Terciária da Rede de Atenção à Tuberculose. 
4. Na atenção à PVHA, em que consiste a investigação de tuberculose ativa em todas 
consultas? 
Questionar sobre a presença de três sintomas: tosse, febre e emagrecimento. 
 
Questionar sobre a presença de tosse, febre, sudorese noturna e emagrecimento. 
 
Realizar a prova tuberculínica e questionar sobre a presença de tosse. 
5. Glauco tem 53 anos e faz acompanhamento com um infectologista da rede privada desde o 
diagnóstico da infecção pelo HIV, há 10 anos. Hoje compareceu ao SAE com prescrição 
médica para iniciar o tratamento da tuberculose. No acolhimento, referiu que gostaria de 
continuar o tratamento com o seu médico assistente da rede privada. Que conduta deve ser 
tomada, nesse caso? 
Deve-se garantira dispensa dos medicamentos para os dois tratamentos (tuberculose e 
HIV), mesmo que não houvesse a receita médica. 
 
Deve-se garantir a dispensa dos medicamentos para os dois tratamentos (tuberculose e 
HIV), mediante a prescrição do médico da rede privada para tratamento de tuberculose e 
formulário específico para TARV. 
 
Ele precisará passar por uma consulta médica no SAE para ter o direito de receber 
medicamentos para os dois tratamentos (tuberculose e HIV). 
6. Zélia tem 26 anos e há um ano recebeu o diagnóstico de infecção pelo HIV. Não recebia 
TARV porque mantinha carga viral indetectável e contagem de linfócitos T CD4+ superior a 
500 cél/mm3. Hoje, compareceu ao SAE, explicando que permaneceu internada por 10 dias 
devido a uma tuberculose pleural. Iniciou o tratamento da tuberculose ainda durante a 
internação e hoje completa 15 dias de Esquema Básico. Em relação à TARV, qual a melhor 
conduta, nesse caso? 
A depender do resultado atual da contagem de linfócitos T CD4+, iniciar a TARV. 
Não é necessário iniciar a TARV, pois a tuberculose extrapulmonar não define um caso de 
aids. 
 
Iniciar a TARV imediatamente. 
7. Durante o tratamento da tuberculose, a PVHA deve comparecer à consulta médica de 
quanto em quanto tempo? 
A partir do início do tratamento da tuberculose, o primeiro retorno deverá ocorrer em até 
15 dias. As consultas subsequentes deverão ser bimestrais até o final do tratamento. 
 
A partir do início do tratamento da tuberculose, o retorno deverá ocorrer sempre a cada 30 
dias, até o final do tratamento. 
 
A partir do início do tratamento da tuberculose, o primeiro retorno deverá ocorrer em até 
15 dias. As consultas subsequentes deverão ser mensais até o final do tratamento. 
8. Além de antirretrovirais (ARV) e do Esquema Básico para tuberculose, que outros 
medicamentos são importantes que os serviços disponibilizem para a melhor atenção aos 
coinfectados por tuberculose e HIV? 
Rifabutina e isoniazida. 
 
Rifabutina e dapsona. 
 
Clofazimina e isoniazida. 
9. Sobre a notificação dos casos no Sistema de Informação em Agravos de Notificação 
(SINAN), assinale a opção correta. 
A notificação da tuberculose no SINAN pelos serviços que atendem PVHA é opcional, 
cabendo às Secretarias Municipais de Saúde notificarem esses casos. 
 
A notificação da tuberculose no SINAN deve ser realizada somente no diagnóstico e não 
há nenhum instrumento de acompanhamento dos casos. 
 
A notificação da tuberculose no SINAN é compulsória. As informações dos casos devem 
ser atualizadas mês-a-mês por meio do boletim de acompanhamento. 
10. Que casos precisam ser notificados no Sistema de Informação em Tratamentos Especiais 
de Tuberculose (SITE-TB)? 
Casos de resistência aos medicamentos antituberculose contidos no Esquema Básico. 
 
Casos de intolerância medicamentosa com tratamentos diferente do Esquema Básico. 
 
Todos os casos de tuberculose que tiverem tratamentos diferentes do Esquema Básico. 
 
 
 
 
Avaliação 
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tentativas para obter a pontuação desejada. Valerá a nota mais alta obtida. 
1. Ao atender uma PVHA que acaba de receber o diagnóstico de tuberculose pulmonar, que 
precauções devem ser tomadas? 
Precauções padrão + precauções por transmissão aérea + precauções por contato 
 
Precauções padrão + precauções por transmissão aérea 
 
Precauções padrão + precauções por gotículas 
2. Qual o conceito de sintomático respiratório deve ser utilizado para a busca ativa no SAE 
para fins de controle de infecção por tuberculose? 
Pessoa que tosse, independentemente do tempo. 
 
Pessoa que tosse por mais de 3 semanas. 
 
Pessoa com tosse por mais de 2 semanas. 
3. A busca ativa de sintomáticos respiratórios no SAE deve ser realizada: 
Pelo(a) médico(a), durante a consulta. 
 
Pelo(a) enfermeiro(a), durante o atendimento. 
 
Por qualquer profissional, em qualquer atendimento. 
4. Há uma hierarquia nas medidas de controle da infecção tuberculosa preconizadas para 
todas as unidades de saúde. Nesse sentido, há consenso que as medidas mais importantes e 
que devem ser adotadas em qualquer unidade são: 
As medidas de proteção individual 
 
As medidas administrativas 
 
As medidas de engenharia (ambientais) 
5. Assinale abaixo as ações que fazem parte das medidas administrativas: 
Oferecer máscara cirúrgica ao sintomático respiratório ou PVHA com TB pulmonar ativa 
enquanto estiver infectante 
 
Fazer busca ativa de sintomáticos respiratórios 
 
Identificar espaço adequado para coleta de escarro 
Capacitar para a adequada utilização de máscaras na unidade 
 
Estudar a o melhor local para colocação de ventiladores ou exaustores 
 
Fazer um diagnóstico situacional propondo soluções 
 
Estudar e estabelecer fluxo de pacientes na unidade de saúde 
 
Usar máscara PFF2 durante o procedimento de induzir escarro 
 
Construir ou reformar unidades, levando em consideração a ventilação adequada 
 
Estabelecer consultas com hora marcada para evitar aglomeração de pacientes e 
compartilhamento prolongado de ambientes 
6. Sobre o uso da máscara PFF2 por profissional de saúde no SAE podemos afirmar: 
Só está indicado na presença de sintomáticos respiratórios ou pessoas vivendo com 
HIV/aids com diagnóstico de tuberculose ativa. 
 
Deve ser utilizada exclusivamente pelo(a) médico(a), no consultório, o durante o 
atendimento do sintomático respiratório. 
 
Deve ser usada em locais de alto risco, como salas para escarro induzido e consultórios 
exclusivos para atendimento de sintomáticos respiratórios. 
7. Qual a melhor configuração e localização para colocação de ventiladores em sala de 
espera? 
Ventiladores de mesa direcionados para o profissional de saúde. 
 
No teto. 
 
Ventilador de parede ou de pé direcionado para área externa da unidade. 
8. Numa unidade de referência para PVHA qual o melhor lugar para coleta de escarro? 
No consultório, na presença de um profissional de saúde, que irá orientar e supervisionar 
o procedimento. 
 
Na área externa. 
 
No banheiro, para que o paciente tenha privacidade. 
9. Em um SAE todo estruturado, com refrigeração em todos os cômodos sem pressão 
negativa, qual a melhor solução para viabilizar o atendimento do paciente bacilífero ou 
sintomático respiratório? 
Usar uma sala de referência para atendimento dessas pessoas, sem ar condicionado, 
arejada e com ventilador voltado para janela. Ou, instalar exaustor na sala, gerando 
pressão negativa. 
 
Desinstalar todos os aparelhos de ar condicionado de todos os ambientes de atendimento 
da unidade, instituindo exclusivamente ventilação natural abundante. 
 
Instalar exaustores com filtros HEPA em todos os ambientes. 
10. Assinale a alternativa que apresenta, em ordem de efetividade (da maior para a menor), as 
medidas de controle de infecção pelo Mycobacterium tuberculosis, considerando a 
transmissão aérea dos bacilos: 
Medidas de proteção individual, medidas administrativas (ou gerenciais) e medidas de 
engenharia (ou de controle ambiental). 
 
Medidas administrativas, medidas de engenharia (ou de controle ambiental) e medidas de 
proteção individual. 
 
Medidas de engenharia (ou de controle ambiental), medidas de proteção individual e 
medidas administrativas (ou gerenciais). 
11. Em relação às medidas de proteção individual, nos serviços que atendem PVHA, em que 
locais os profissionais de saúde devem usar as máscaras de proteção respiratória? Por quanto 
tempo? 
A máscara de proteção respiratória não precisa ser usada em serviços de saúde que 
atendem pessoas vivendo com HIV/aids em momento algum, independentemente da 
ventilação local, pois a maioria dos casos de tuberculose nessa população é não-
bacilífera. 
 
Em todos os ambientes da unidade em que sintomáticos respiratórios e pessoas com 
tuberculose (bacilíferos ou não) circulam, independentemente da ventilação local. A 
máscara deve ser usada somente durante o atendimento dessas pessoas. Após suasaída, 
pode ser retirada. 
 
Na sala de escarro induzido (quando houver) e nas salas em que o paciente com sintomas 
respiratórios ou com tuberculose de vias aéreas, ainda infectante, será atendido. Deve ser 
usada durante todo o período de atendimento, mesmo após a saída dos pacientes. 
 
 
Caso Clínico JMF 
 
JMF, 34 anos, soube ser portador do vírus HIV 4 anos antes, quando procurou um 
CTA por ter tido a informação que um antigo companheiro teria falecido de AIDS. 
Era assintomático na época e nos exames iniciais tinha 812 de contagem de CD4+ 
(34%) e carga viral de 1300. Fez outros exames de avaliação inicial sem alterações 
significativas, incluindo uma PT 0 mm. Foi indicado acompanhamento 
clínico/laboratorial trimestral. JMF compareceu a somente mais uma consulta e não 
mais retornou para acompanhamento, pois sentia-se bem e estava muito envolvido 
com compromissos de seu trabalho. 
Há dois anos retornou ao serviço com queixa de tosse e emagrecimento. Tinha 
radiografia de tórax com imagem cavitária e exame de escarro positivo para 
tuberculose (BAAR). Não foi realizada cultura e TS. Foi indicado tratamento da 
tuberculose (TB) que deveria ser feito em outra unidade de saúde. Foi 
exaustivamente abordado sobre a necessidade do retorno do acompanhamento da 
infecção pelo HIV, agendada consulta de retorno e encaminhado à atenção básica 
para tratamento da tuberculose. O paciente teve dificuldade de agendara primeira 
consulta na referência da TB, mas logo que atendido, foi iniciado tratamento de TB 
autoadministrado. 
Compareceu à unidade de referência para a segunda consulta. Ao final do segundo 
mês de tratamento, estava assintomático para a doença e havia engordado 8 Kg. 
Devido à dificuldade de acesso à unidade de tratamento de TB, por sentir-se 
discriminado (pelo status de HIV positivo) e pela ausência de sinais e sintomas, 
interrompeu o tratamento. 
Em setembro de 2010, voltou a apresentar sintomas de TB (emagrecimento, tosse 
seca e sudorese noturna) e procurou novamente o serviço de TB. Notou 
aparecimento de caroços no pescoço. Na radiografia de tórax tinha infiltrado e 
cavitação em ápice direito mais alargamento de mediastino. Duas baciloscopias de 
escarro negativas. Feito biópsia e aspirado de gânglio cervical. As baciloscopias do 
aspirado foram negativas. O material foi enviado para cultura com teste de 
sensibilidade (em andamento) e histopatológico. 
Diante da forte suspeita clínica-epidemiológica optou-se por iniciar tratamento para 
TB. 
Preencha campos 32, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 45 nos dados 
complementares da ficha de notificação abaixo. Caso precise, clique no botão a 
seguir para rever o caso clínico. 
 
Caso 1 
Cláudio Marques 
Esta atividade inclui um exame clínico visando prepara-lo(a) para: 
 Instituir terapia antirretroviral oportunamente; 
 Solicitar exames complementares, quando indicado; 
 Investigar doenças oportunistas na PVHA e recomendar o tratamento adequado; 
 Acompanhar a PVHA com a regularidade recomendada. 
Caso Clínico Cláudio Marques 
Cláudio tem 26 anos e está desempregado. Há cinco anos, descobriu ser portador 
do HIV. Na época, por medo de tomar o “coquetel”, não manteve o 
acompanhamento, tendo comparecido a apenas uma consulta no SAE. 
No período que se passou desde o diagnóstico do HIV, morou na rua e fez uso 
abusivo de maconha e crack. 
Há cinco meses, devido ao seu problema com drogas, resolveu voltar a morar com a 
mãe na periferia de Brasília. Atualmente, faz uso ocasional apenas de bebidas 
alcoólicas. 
Cláudio comparece hoje ao Serviço de Atendimento Especializado em HIV/aids 
(SAE), acompanhado pela mãe (Antônia), que está preocupada com o estado de 
saúde do filho, pois acha que ele emagreceu muito nos últimos meses. 
 
Cláudio refere sentir-se fraco. Além disso, sente o corpo quente todo final de tarde e 
diz que emagreceu 5 kg nos últimos meses. 
Exame Físico 
 PA: 109/78mm Hg 
 AC: Ritmo cardíaco em 2 tempos, sem sopros. FC: 72 
 Temperatura: 37,9°C 
 AR: Murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios. FR=28 irpm 
 Abdômen: Indolor à palpação, sem visceromegalias 
 Estado geral: Consciente e orientado, embora apresente certa demora para responder 
às perguntas 
 Cavidade oral: Leucoplasia pilosa 
Diante do quadro de Cláudio, qual a melhor conduta 
inicial? 
 
https://app2.unasus.gov.br/UNASUSPlayer3/recursos/SE_UNASUS_0001_COINFECCAO_CASOS_CLINICOS/1/ex1.html
https://app2.unasus.gov.br/UNASUSPlayer3/recursos/SE_UNASUS_0001_COINFECCAO_CASOS_CLINICOS/1/ex1.html
Solicitar controle de temperatura diário durante uma semana para confirmar se há febre 
vespertina. 
Solicitar CD4 e Carga Viral para avaliar indicação de terapia antirretroviral (TARV). 
Iniciar terapia antirretroviral (TARV) e solicitar exames complementares de abordagem 
inicial. 
Correto! 
Claúdio já pode iniciar a TARV. Do ponto de vista clínico ela já apresenta sintomas indicativos de 
imunodeficiência (como a leucoplasia pilosa) que reforçam a necessidade da TARV. Pelas 
queixas inespecíficas deve-se pensar em alguma outra patologia associada, que deve ser 
investigada por exames complementares de abordagem inicial. 
 
Foi iniciado a terapia antirretroviral (com lamivudina, tenofovir e efavirenz) e foram 
solicitados exames complementares de abordagem inicial. O retorno de Cláudio 
foi agendado para duas semanas. 
Duas semanas depois, Cláudio continua apático, embora refira discreta melhora dos 
sintomas. A mãe de Cláudio relata novamente sua preocupação com o estado 
clínico do filho. 
Os exames iniciais revelaram: 
 Contagem de CD4: 290/mm3 
 Carga viral: 170 mil cópias/ml 
 Prova tuberculínica: 8mm 
 Baciloscopias de escarro: negativas 
 RX de tórax: normal 
 TGO/ALT: 79 U/L 
 TGP/AST: 64 U/L 
 Outros exames: Anemia, discreta hipoalbuminenia e hipogamaglobulinemia 
Diante do quadro de Cláudio, qual a melhor conduta? 
 
Explicar que ainda não houve tempo para Cláudio apresentar melhora com os 
antirretrovirais, mas iniciar a investigação de doenças oportunistas. 
Correto! 
Muito bem! Os sintomas inespecíficos podem estar associados tanto à imunodeficiência 
moderada quanto a outras doenças oportunistas, dentre as quais está a tuberculose. Assim, é 
necessário prosseguir com a investigação diagnóstica. 
 
Frente à prova tuberculínica de 8 mm e à radiografia de tórax normal, iniciar a 
quimioprofilaxia da TB (tratamento da ILTB). 
Explicar à mãe que ela se preocupa demais e que os antirretrovirais darão 
conta de “levantar” Cláudio. Agendar retorno em duas semanas para 
reavaliação. 
 
Frente aos sintomas, aos resultados dos exames laboratoriais e à radiografia de 
tórax de Cláudio, que outro(s) exame(s) deveriam ser solicitados na investigação de 
tuberculose? 
 
Baciloscopias de escarro (ou TRM-TB), cultura e teste de sensibilidade 
antimicrobiano. 
Correto! 
Isso mesmo! Para todas as PVHA com suspeita de tuberculose pulmonar ou extrapulmonar 
deve-se insistir nas baciloscopias (ou no teste rápido molecular para tuberculose – TRM-TB, 
quando disponível), além de sempre solicitar cultura de escarro com identificação de espécie e 
TSA. 
Tomografia computadorizada de tórax. Nesse caso, não se deve insistir em exames 
de escarro. 
Broncoscopia para realizar baciloscopias no lavado ou biópsia broncoalveolar. 
 
Foram solicitadas novas baciloscopias de escarro (2 amostras) e cultura para 
micobactéria com identificação de espécie e teste de sensibilidade antimicrobiano. 
Cláudio estava com dificuldade para expectorar e, por isto, foi realizada indução de 
escarro na coleta da 1ª amostra. A 2ª amostra foi coletada em casa, conforme 
orientações da equipe. 
Uma vez que os exames complementares para o diagnóstico de tuberculose já 
foram solicitados, qual seria a próxima conduta a se tomar? 
Aguardar os resultados das baciloscopias e, caso haja um resultado positivo ou piora 
clínica, iniciar tratamento de tuberculose. 
Correto! 
Isso mesmo!A confirmação bacteriológica da tuberculose é muito importante. O diagnóstico 
bacteriológico pode evitar erros de prescrição, sobreposição de efeitos adversos (de 
medicamentos anti-TB e ARV) e atraso no tratamento de outra(s) patologia(s) ainda não 
diagnosticada(s). Lembre-se: caso haja piora clínica ou se permaner a suspeita de tuberculose, 
pode-se instituir a prova terapêutica e acompanhar a evolução nas primeiras semanas. 
 
Iniciar antibioticoterapia de largo espectro, com base nas queixas de tosse e 
febre. 
Se não melhorar, iniciar tratamento de tuberculose. Iniciar o esquema para 
tuberculose apenas com base nos sintomas apresentados. 
Após 48 horas, foram liberados os resultados das baciloscopias: 
 1ª amostra: ++/+++ 
 2ª amostra: +/+++ 
O tratamento de tuberculose precisa ser iniciado. Que esquema você 
indica para Cláudio? 
Esquema básico com: rifampicina (R), isoniazida (H), pirazinamida (Z) e 
etambutol (E). 
Correto! 
Isso mesmo! O esquema para tratamento da TB em PVHA é o mesmo que o utilizado para 
população geral, ou seja é o esquema básico. 
 
Esquema para hepatopatas (estreptomicina, etambutol e ofloxacina - SEO) 
devido aos resultados das transaminases (TGO: 79U/L; TGP: 64U/L). 
Esquema básico (R, Z e E) sem isoniazida, pelo passado de uso de maconha e 
de crack, além do atual uso de efavirenz para evitar complicações de sua 
saúde mental. 
Cláudio iniciou o tratamento da tuberculose com o Esquema Básico. 
Foi orientado quando à necessidade de fazer uso diário dos medicamentos e de 
retornar ao SAE caso houvesse piora ou sintomas de reações adversas. 
Três meses após o início do tratamento, Cláudio vem apresentando boa evolução 
com o tratamento da tuberculose. 
Durante a consulta está mais animado e falante. Conseguiu reduzir o consumo de 
álcool e já ganhou 6 kg. 
Como você programaria o seguimento do Cláudio? 
Marcaria retornos trimestrais para acompanhar a terapia com antirretrovirais (TARV) e 
recomendaria acompanhar a tuberculose na unidade básica de saúde. 
Marcaria retornos bimestrais, de acordo com o tratamento antirretroviral. 
Marcaria retornos mensais até o final do tratamento da TB e retornos mais frequentes com 
equipe multidisciplinar do SAE. 
Correto! 
Muito bem! É recomendado que as consultas médicas sejam mensais e, caso haja 
intercorrências, os retornos podem ter intervalos menores. Já com a equipe multidisciplinar, 
para melhorar a adesão ao tratamento, os retornos podem ser mais frequentes. Lembre-se: O 
abandono ao tratamento da tuberculose ocorre, em geral, quando o paciente se sente melhor e 
não vê a necessidade de continuar tomando os medicamentos. 
Parabéns! Você concluiu com sucesso o caso 1. 
Cláudio aderiu aos tratamentos da tuberculose e do HIV. Evoluiu 
bem e concluiu o tratamento da tuberculose, obtendo alta por cura, 
em seis meses. 
 
Caso Clínico Wanderlei Silva 
Wanderlei tem 32 anos. É solteiro e alcoolista social (uma lata de cerveja por dia). 
Atualmente, trabalha na construção civil. 
Há três semanas, recebeu o diagnóstico de tuberculose pulmonar na UBS. Iniciou o 
esquema básico (RHZE) e realizou o teste para o HIV, que foi positivo. Devido ao 
resultado do teste, foi encaminhado para o Serviço de Atendimento Especializado 
(SAE). 
Relata ter perdido cerca de 8 kg nos últimos meses. 
Trouxe consigo o resultado de alguns exames laboratoriais, solicitados na UBS. O 
resultado da dosagem de enzimas hepáticas é: 
 TGO (AST) = 72 
 TGP (ALT) = 68 
Exame Físico 
 AC: Ritmo cardíaco regular, sem extrassistolias. FC: 70 bpm 
 AR: Murmúrio vesicular fisiológico, sem ruídos adventícios. FR:16 irpm 
 Abdômen: Indolor à palpação, sem visceromegalias 
 Tax: 36,8°C 
 PA: 136/87 mmHg 
 Dados antropométricos: 65 kg de peso 
Qual seria a melhor conduta inicial? 
Aguardar o término da fase de ataque do tratamento da tuberculose para iniciar o 
tratamento ARV. 
Pedir a contagem de CD4 e a carga viral para avaliar o início dos antirretrovirais. 
Iniciar ARV já na primeira consulta e pedir exames para próxima consulta. 
Correto! 
Nos pacientes coinfectados por tuberculose e HIV, recomenda-se iniciar a terapia antirretroviral 
precocemente, na segunda ou até a oitava semanas e é importante avaliar a função hepática. 
Foi iniciado a terapia antirretroviral (3TC, TDF, EFZ) e mantido o esquema RHZE 
para tuberculose. Também foram solicitados exames bioquímicos. O retorno foi 
agendado para duas semanas. 
Na consulta de retorno, Wanderlei está apático e choroso. Refere que está se 
sentindo estranho e que, às vezes, parece que a cabeça está vazia. Sente 
"desesperança" em relação ao futuro, tem vontade de chorar à toa e diz que já 
pensou em "dar um fim em tudo". Acha tudo isso está acontecendo por causa do 
"coquetel". 
Está afastado do trabalho e tem medo do preconceito. Refere náuseas e vômitos 
com RHZE. Relata que já falhou algumas tomadas de ambos os tratamentos. 
Continua bebendo uma latinha de cerveja por dia. 
Os resultados dos exames que chamam a atenção são: 
 Contagem de células CD4: 190/mm3 
 Carga viral: 256 mil cópias/ml 
Diante do quadro de Wanderlei, o que você faria? 
Trocaria o EFZ por NVP, manteria o esquema para TB (RHZE) e pediria retorno 
curto. 
Correto! 
Nas situações em que o efavirenz for contraindicado em pacientes virgens de terapia 
antirretroviral (TARV), pode-se considerar a sua substituição por esquemas contendo 
nevirapina. 
Encaminharia para uma consulta com a psicóloga para ajudar Wanderlei a 
elaborar os dois diagnósticos. 
Recomendo fortemente que Wanderlei pare de beber. O álcool certamente está 
contribuindo para esses sintomas. 
O EFZ foi substituído por NVP e mantido o esquema para tuberculose (RHZE). Novo 
retorno foi agendado para duas semanas. 
No retorno, Wanderlei refere que a tristeza diminuiu, mas refere cansaço intenso, 
parece que correu 10 km (sic), sente queimação e dor lhe subindo pelas pernas. 
Ele está na 7ª semana de tratamento da tuberculose (RHZE), na 4ª de 
antirretrovirais (3TC, TDF) e na 2ª de NVP. 
O que você faria? 
Interrogo novamente sobre hábito de alcoolismo e recomendo abstinência 
total. 
Penso em neuropatia periférica e prescrevo piridoxina e analgésicos comuns, 
com retorno em breve. 
Correto! 
Wanderlei tem sintomas compatíveis com neuropatia periférica e a conduta recomendada para 
esses casos é o uso de pirodixina e de analgésicos comuns. 
Insisto que continue com os medicamentos e informo que em uma semana 
passará para fase de manutenção do tratamento da tuberculose. 
Wanderlei comparece ao SAE após duas semanas, desta vez, acompanhado pela 
mãe. Parece mais abatido. Refere piora das dores nas pernas, náuseas, vômitos 
esporádicos e mal estar geral. Está abstinente de álcool. 
A mãe relata que Wanderlei não tem saído da cama. 
Não está tomando piridoxina, pois não havia na farmácia do serviço. Está sem 
condições de comprar. 
Exame Fisico 
 Estado geral: Consciente, orientado, abatido e anictérico. 
 AC: Ritmo cardíaco regular, sem extrassistolias. FC: 62 bpm 
 AR: Murmúrio vesicular fisiológico, sem ruídos adventícios. FR:18 irpm 
 Abdômen: Fígado palpável a 5 cm do RCD, ligeiramente doloroso à palpação 
 Tax: 36,0°C 
 PA: 120/70 mmHg 
 Dados antropométricos: 66 kg de peso 
Nesse caso, o que seria mais indicado? 
Solicitar exames complementares de urgência (dosagem de enzimas 
hepáticas, hemograma, etc) e retorno no mesmo dia ou no dia seguinte. 
Correto! 
O ideal seria pedir, com urgência, os exames complementares (função hepática, bilirrubinas, 
dosagem do lactato, hemograma, pH arterial e outros que o clínico julgar necessário) para definir 
o tipo de reação adversa que o está afetando. No entanto, deve-se ter certeza de que os exames 
estarão disponíveis com a maior brevidade possível. Caso não estejam disponíveis, outras 
condutas poderão ser adotadas. 
Internar o paciente para melhor avaliação com solicitação de exames 
complementares e tratamento dos eventos adversos.Solicitar exames e suspender todos os medicamentos (do tratamento de 
tuberculose e da terapia antirretroviral) até que se tenha os resultados dos 
exames. 
No dia seguinte, os resultados dos exames foram os seguintes: 
 TGO: > 3 vezes o limite superior da normalidade 
 TGP: > 5 vezes o limite superior da normalidade 
 
Considerando os resultados dos exames e o quadro 
clínico de Wanderlei, que conduta você tomaria? 
Iniciar a terapia antirretroviral com um IP/r no lugar da NVP (nevirapina) e, no 
tratamento da TB, substituir a rifampicina por rifabutina. 
Suspender todos os medicamentos por duas semanas e reintroduzir o 
esquema da TB (droga a droga) e depois voltar com a TARV. 
Suspender a TARV e substituir RHZE por esquema para hepatopata. Reiniciar 
TARV com IP/r, após melhora da função hepática. 
Correto! 
A melhor opção é utilizar o esquema de tratamento para tuberculose destinado a hepatopatas e 
aguardar melhora da função hepática para iniciar TARV, que deve conter 2 ITRN e IP/r, sendo 
uma boa opção o boa opção o ATV/rtv. 
Parabéns! Você concluiu com sucesso o caso 2. 
Wanderlei evoluiu bem com os medicamentos e conseguiu terminar o tratamento da 
tuberculose em 12 meses. 
 
 
Caso Clínico Ana Paula 
Ana Paula tem 45 anos, é solteira e auxiliar de serviços gerais. 
Há um mês, recebeu diagnóstico de herpes zoster em um pronto-socorro. Três dias 
após o início do tratamento, Ana Paula retornou ao PS apresentando dor em 
hemitórax esquerdo que havia começado há dois dias e com piora há um dia. 
Devido à doença, foi testada para o HIV (resultado positivo). 
O médico do PS optou por encaminhá-la ao SAE para melhor avaliação e 
acompanhamento do HIV. 
Na consulta no SAE, Ana Paula referiu ter emagrecido nos últimos meses, sem 
causa aparente, mas acha que é do trabalho. Relata cansaço acentuado e nega 
diarreia. 
Exame Físico 
 Estado geral: Consciente e orientada, com diminuição de força muscular em MSE e 
mais acentuada em MIE 
 Cavidade oral: Monilíase 
 AC: Ritmo cardíaco em 2 tempos, sem sopros. FC: 72 bpm 
 AR: MV fisiológico. FR: 15 irpm. Visualizadas múltiplas vesículas em trajeto de nervo. 
 Abdômen: Indolor à palpação, sem visceromegalias 
 Tax: 36,7°C 
 PA: 123/85 mmHg 
 Dados antropométricos: 55 kg e 1,6m de altura 
O médico do SAE manteve o tratamento para o herpes zoster, iniciou o tratamento 
da monilíase oral e prescreveu sulfametoxazol/trimetoprim (SMT/TMP) 800/160, três 
vezes por semana. 
Além disso, pediu exames inicias de rotina, incluindo contagem de CD4 e carga viral. 
Você concorda com a conduta inicial tomada pelo médico? 
Não. Eu iniciaria a TARV e solicitaria uma tomografia computadorizada de 
crânio para afastar neurotoxoplasmose, por exemplo. Não deixaria Ana Paula 
somente com a profilaxia com sulfa. 
Correto! 
Atualmente estimula-se que todas as PVHA iniciem de imediato a terapia antirretroviral. Além 
disso, Ana Paula já tem sinais de imunodeficiência (monilíase). 
Não. Além de tratar o herpes zoster e a monilíase, eu iniciaria a TARV e 
aguardaria a contagem de CD4 para iniciar a profilaxia com 
sulfametoxazol/trimetoprim. 
Sim. Acho que não há problema em aguardar duas semanas pelos resultados 
dos exames para iniciar a TARV, pois assim dá tempo para Ana Paula assimilar 
o diagnóstico. 
Ana Paula retornou em 2 semanas. 
Houve melhora das lesões do zoster, exceto prurido e "dolorimento" que se mantêm. 
Os exames iniciais revelaram: 
 CD4: 124 células/mm3 
 Carga Viral: 118 mil cópias/ml 
 Hemoglobina: 10,2g/dl 
 Baciloscopia: negativa 
 Radiografia de tórax: Infiltrado pulmonar difuso peri-hilar 
Ana Paula referiu que teve um namorado há dois anos (com o qual não tem mais 
contato) que tossia muito. 
Como você teria procedido nesse caso? 
Iniciaria a TARV. Manteria SMT/TMP. Aguardaria cultura de escarro. 
Trataria tuberculose. Manteria SMT/TMP. Iniciaria TARV em 2 semanas. 
Correto! 
Pelos sintomas da Ana Paula, o melhor é iniciar o tratamento da tuberculose e prepará-la para 
início da terapia antirretroviral. 
Iniciaria a TARV e o tratamento da tuberculose. Manteria SMT/TMP. 
O médico iniciou o tratamento da tuberculose, manteve SMT/TMP e solicitou novas 
baciloscopias e a cultura de escarro. 
Duas semanas depois, na consulta de retorno, Ana Paula iniciou a TARV. O médico 
lhe pediu para voltar em um mês, ou antes, se tivesse algum problema. 
Você teria feito diferente? 
Não, os SAE estão sobrecarregados e ela foi orientada a retornar caso tenha 
algum problema. 
Sim. Pediria novos exames (função hepática, pelo menos) e retorno em 15 dias 
para ver aceitação dos ARV. 
Correto! 
Pelo uso dos dois tratamentos com múltiplos efeitos colaterais, recomenda-se que o retorno seja 
em 15 dias. 
Sim. Pediria um retorno em duas semanas pelo risco da paciente ter síndrome 
da reconstituição imune 
Ana Paula retornou em um mês, referindo mal estar acentuado, artralgia e dores 
musculares por todo corpo, com tosse intensa e febre diária. 
Apesar do ganho de peso, Ana disse ao médico que achava que "os remédios a 
estavam matando e que queria parar com os tratamentos". 
As baciloscopias de escarro, solicitadas na última consulta foram negativas e a 
cultura ainda está em andamento. 
Exame Físico 
 SRE: Adenopatia cervical dolorosa bilateral 
 AC: Ritmo cardíaco em 2 tempos, sem sopros. FC: 70 bpm 
 AR: MV fisiológico. FR: 20 irpm. Visualizadas múltiplas vesículas em trajeto de nervo 
 Abdômen: Indolor à palpação, sem visceromegalias 
 Tax: 38°C 
 MMII: Artralgia e dores musculares por todo corpo 
 PA: 110/70 mmHg 
 Dados antropométricos: 58 kg e 1,6m de altura 
O que você faria? 
 
Pediria exames complementares: hemograma, função hepática e renal, 
radiografia de tórax, contagem de CD4 e carga viral. 
Avaliaria a adesão aos tratamentos, pensaria em síndrome da 
reconstituição imune e, apesar do diagnóstico clínico, pediria exames. 
Correto! 
A paciente tinha fatores de risco e sinais e sintomas compatíveis com a síndrome de 
reconstituição imune. 
Avaliaria adesão aos tratamentos, mas consideraria a possibilidade de 
linfoma e, por isso, solicitaria biópsia de gânglios. 
 
O médico perguntou sobre a adesão e concluiu que Ana Paula fazia uso adequado 
dos medicamentos. Confirmou o diagnóstico (clínico) de síndrome de reconstituição 
imune e solicitou exames complementares. 
Qual a melhor conduta frente a um caso de síndrome de reconstituição 
imune? 
Manter a Ana Paula internada até que os sintomas melhorem. 
Manter todos os tratamentos. 
Correto! 
Em geral, a resolução é espontânea e envolve tratamento sintomático. 
Interromper a terapia antirretroviral. 
Parabéns! Você concluiu com sucesso o caso 3. 
Ana Paula fez uso de anti-inflamatórios não hormonais e evoluiu bem do quadro. 
Não precisou ficar internada e conclui o tratamento da tuberculose com sucesso 
após seis meses. 
 
 
Fernanda de Souza! 
 
 
 
 
 
 
	Avaliação- Manejo da Coinfecção Tuberculose-HIV
	Avaliação
	Complete todas as questões antes de enviar a avaliação. Caso necessário, você poderá fazer outras tentativas para obter a pontuação desejada. Valerá a nota mais alta obtida.
	1. O Mycobacterium tuberculosis e o HIV, atuando de modo sinérgico, podem levar o sistema imunológico à exaustão. Nesse sentido, de forma simplificada, o que ocorre nas pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) que as torna mais suscetíveis ao adoecimento p...
	2. Nas pessoas vivendo com HIV/aids, o risco de formas atípicas, disseminadas e extrapulmonares de tuberculose é maior. Por que isso acontece?
	3. Quais são os quatro sintomas que compõem o screening (rastreamento) clínico de tuberculose em pessoas vivendo com HIV/aids?
	4. Na investigação diagnóstica de tuberculose pulmonar ativa em pessoas vivendo com HIV/aids, quais são os principais exames complementares?
	5. Sobre a apresentação radiológica da tuberculose pulmonar em pessoas vivendo com HIV/aids, marque a opção correta.
	6. Acerca dos exames baciloscópicosna investigação da tuberculose ativa em pessoas vivendo com HIV/aids, assinale a alternativa correta.
	7. Em que se baseia o diagnóstico de infecção latente de tuberculose (ILTB) em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA)?
	8. Quais das seguintes situações não é uma indicação de tratamento da infecção latente de tuberculose (ILTB) em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA), depois de descartada a tuberculose ativa?
	9. Quando indicado, como a infecção latente de tuberculose deve ser tratada em pessoas adultas vivendo com HIV/aids?
	10. Sobre a tuberculose ganglionar, marque a alternativa correta.
	11. Sobre a tuberculose pleural, marque a alternativa correta.
	12. Sobre a tuberculose renal, marque a alternativa correta.
	13. Sobre a tuberculose osteoarticular, marque a alternativa correta.
	14. Sobre o exame broncoscópico na investigação de tuberculose pulmonar em pessoas vivendo com HIV/aids, marque a alternativa correta.
	15. Que medicamentos, por fase, compõem o esquema de primeira escolha (esquema básico) para o tratamento de tuberculose ativa (exceto meningoencefálica) em adultos e adolescentes ≥ 10 anos vivendo com o HIV/aids?
	Avaliação (1)
	Complete todas as questões antes de enviar a avaliação. Caso necessário, você poderá fazer outras tentativas para obter a pontuação desejada. Valerá a nota mais alta obtida.
	Avaliação (2)
	Complete todas as questões antes de enviar a avaliação. Caso necessário, você poderá fazer outras tentativas para obter a pontuação desejada. Valerá a nota mais alta obtida.
	1. Dentre as alternativas abaixo, marque aquelas que indicam ações de controle da tuberculose que devem ser viabilizadas em Serviços de Atendimento Especializado em HIV/aids para o atendimento das pessoas coinfectadas por tuberculose.
	2. Lúcia tem 45 anos e vive com HIV há sete. Há dois meses recebeu o diagnóstico de tuberculose e iniciou o tratamento com o Esquema Básico na Atenção Básica, onde também recebe o acompanhamento para o HIV. Hoje, durante a consulta médica, referiu náu...
	3. Ademir tem 30 anos e vive com o HIV há três. Há cinco meses recebeu o diagnóstico de tuberculose pulmonar e iniciou o tratamento com o Esquema Básico no SAE. Tudo evoluiu bem, mas, apesar de realizar TDO na Unidade de Atenção Básica mais próxima de...
	4. Na atenção à PVHA, em que consiste a investigação de tuberculose ativa em todas consultas?
	5. Glauco tem 53 anos e faz acompanhamento com um infectologista da rede privada desde o diagnóstico da infecção pelo HIV, há 10 anos. Hoje compareceu ao SAE com prescrição médica para iniciar o tratamento da tuberculose. No acolhimento, referiu que g...
	6. Zélia tem 26 anos e há um ano recebeu o diagnóstico de infecção pelo HIV. Não recebia TARV porque mantinha carga viral indetectável e contagem de linfócitos T CD4+ superior a 500 cél/mm3. Hoje, compareceu ao SAE, explicando que permaneceu internada...
	7. Durante o tratamento da tuberculose, a PVHA deve comparecer à consulta médica de quanto em quanto tempo?
	8. Além de antirretrovirais (ARV) e do Esquema Básico para tuberculose, que outros medicamentos são importantes que os serviços disponibilizem para a melhor atenção aos coinfectados por tuberculose e HIV?
	9. Sobre a notificação dos casos no Sistema de Informação em Agravos de Notificação (SINAN), assinale a opção correta.
	10. Que casos precisam ser notificados no Sistema de Informação em Tratamentos Especiais de Tuberculose (SITE-TB)?
	Avaliação (3)
	Complete todas as questões antes de enviar a avaliação. Caso necessário, você poderá fazer outras tentativas para obter a pontuação desejada. Valerá a nota mais alta obtida.
	1. Ao atender uma PVHA que acaba de receber o diagnóstico de tuberculose pulmonar, que precauções devem ser tomadas?
	2. Qual o conceito de sintomático respiratório deve ser utilizado para a busca ativa no SAE para fins de controle de infecção por tuberculose?
	3. A busca ativa de sintomáticos respiratórios no SAE deve ser realizada:
	4. Há uma hierarquia nas medidas de controle da infecção tuberculosa preconizadas para todas as unidades de saúde. Nesse sentido, há consenso que as medidas mais importantes e que devem ser adotadas em qualquer unidade são:
	5. Assinale abaixo as ações que fazem parte das medidas administrativas:
	6. Sobre o uso da máscara PFF2 por profissional de saúde no SAE podemos afirmar:
	7. Qual a melhor configuração e localização para colocação de ventiladores em sala de espera?
	8. Numa unidade de referência para PVHA qual o melhor lugar para coleta de escarro?
	9. Em um SAE todo estruturado, com refrigeração em todos os cômodos sem pressão negativa, qual a melhor solução para viabilizar o atendimento do paciente bacilífero ou sintomático respiratório?
	10. Assinale a alternativa que apresenta, em ordem de efetividade (da maior para a menor), as medidas de controle de infecção pelo Mycobacterium tuberculosis, considerando a transmissão aérea dos bacilos:
	11. Em relação às medidas de proteção individual, nos serviços que atendem PVHA, em que locais os profissionais de saúde devem usar as máscaras de proteção respiratória? Por quanto tempo?
	Preencha campos 32, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 45 nos dados complementares da ficha de notificação abaixo. Caso precise, clique no botão a seguir para rever o caso clínico.
	Caso 1
	Cláudio Marques
	Caso Clínico Cláudio Marques
	Cláudio tem 26 anos e está desempregado. Há cinco anos, descobriu ser portador do HIV. Na época, por medo de tomar o “coquetel”, não manteve o acompanhamento, tendo comparecido a apenas uma consulta no SAE.
	No período que se passou desde o diagnóstico do HIV, morou na rua e fez uso abusivo de maconha e crack.
	Há cinco meses, devido ao seu problema com drogas, resolveu voltar a morar com a mãe na periferia de Brasília. Atualmente, faz uso ocasional apenas de bebidas alcoólicas.
	Cláudio comparece hoje ao Serviço de Atendimento Especializado em HIV/aids (SAE), acompanhado pela mãe (Antônia), que está preocupada com o estado de saúde do filho, pois acha que ele emagreceu muito nos últimos meses.
	Exame Físico
	Diante do quadro de Cláudio, qual a melhor conduta inicial?
	Correto!
	Diante do quadro de Cláudio, qual a melhor conduta?
	Correto! (1)
	Frente aos sintomas, aos resultados dos exames laboratoriais e à radiografia de tórax de Cláudio, que outro(s) exame(s) deveriam ser solicitados na investigação de tuberculose?
	Correto! (2)
	Uma vez que os exames complementares para o diagnóstico de tuberculose já foram solicitados, qual seria a próxima conduta a se tomar?
	Correto! (3)
	O tratamento de tuberculose precisa ser iniciado. Que esquema você indica para Cláudio?
	Correto! (4)
	Como você programaria o seguimento do Cláudio?
	Marcaria retornos trimestrais para acompanhar a terapia com antirretrovirais (TARV) e recomendaria acompanhar a tuberculose na unidade básica de saúde.
	Marcaria retornos bimestrais, de acordo com o tratamento antirretroviral.
	Marcaria retornos mensais até o final do tratamento da TB e retornos mais frequentes com equipe multidisciplinar do SAE.
	Correto! (5)
	Caso Clínico Wanderlei Silva
	Wanderlei tem 32 anos. É solteiro e alcoolista social (uma lata de cerveja por dia). Atualmente, trabalha na construção civil.
	Há três semanas, recebeu o diagnóstico de tuberculose pulmonar na UBS. Iniciou o esquema básico (RHZE) e realizou o teste para o HIV, que foi positivo. Devido ao resultado do teste, foi encaminhado para o Serviço de Atendimento Especializado (SAE).
	Relata ter perdido cerca de 8 kg nos últimos meses.
	Exame Físico
	Qual seria a melhor conduta inicial?
	Aguardar o término da fase de ataque do tratamento da tuberculose para iniciar o tratamento ARV.
	Pedir a contagem de CD4 e a carga viral para avaliar o início dos antirretrovirais.
	Iniciar ARV já na primeira consulta e pedir exames para próxima consulta.
	Correto! (6)
	Foi iniciado a terapia antirretroviral (3TC, TDF, EFZ) e mantido o esquema RHZE para tuberculose. Também foram solicitados exames bioquímicos. O retorno foi agendado para duas semanas.
	Na consultade retorno, Wanderlei está apático e choroso. Refere que está se sentindo estranho e que, às vezes, parece que a cabeça está vazia. Sente "desesperança" em relação ao futuro, tem vontade de chorar à toa e diz que já pensou em "dar um fim e...
	Correto! (7)
	O que você faria?
	Correto! (8)
	Exame Fisico
	Nesse caso, o que seria mais indicado?
	Solicitar exames complementares de urgência (dosagem de enzimas hepáticas, hemograma, etc) e retorno no mesmo dia ou no dia seguinte.
	Correto!
	Internar o paciente para melhor avaliação com solicitação de exames complementares e tratamento dos eventos adversos.
	Solicitar exames e suspender todos os medicamentos (do tratamento de tuberculose e da terapia antirretroviral) até que se tenha os resultados dos exames.
	Considerando os resultados dos exames e o quadro clínico de Wanderlei, que conduta você tomaria?
	Correto!
	Caso Clínico Ana Paula
	Ana Paula tem 45 anos, é solteira e auxiliar de serviços gerais.
	Há um mês, recebeu diagnóstico de herpes zoster em um pronto-socorro. Três dias após o início do tratamento, Ana Paula retornou ao PS apresentando dor em hemitórax esquerdo que havia começado há dois dias e com piora há um dia. Devido à doença, foi te...
	O médico do PS optou por encaminhá-la ao SAE para melhor avaliação e acompanhamento do HIV.
	Na consulta no SAE, Ana Paula referiu ter emagrecido nos últimos meses, sem causa aparente, mas acha que é do trabalho. Relata cansaço acentuado e nega diarreia.
	Exame Físico
	O médico do SAE manteve o tratamento para o herpes zoster, iniciou o tratamento da monilíase oral e prescreveu sulfametoxazol/trimetoprim (SMT/TMP) 800/160, três vezes por semana.
	Além disso, pediu exames inicias de rotina, incluindo contagem de CD4 e carga viral.
	Você concorda com a conduta inicial tomada pelo médico?
	Não. Eu iniciaria a TARV e solicitaria uma tomografia computadorizada de crânio para afastar neurotoxoplasmose, por exemplo. Não deixaria Ana Paula somente com a profilaxia com sulfa.
	Correto! (1)
	Não. Além de tratar o herpes zoster e a monilíase, eu iniciaria a TARV e aguardaria a contagem de CD4 para iniciar a profilaxia com sulfametoxazol/trimetoprim.
	Sim. Acho que não há problema em aguardar duas semanas pelos resultados dos exames para iniciar a TARV, pois assim dá tempo para Ana Paula assimilar o diagnóstico.
	Houve melhora das lesões do zoster, exceto prurido e "dolorimento" que se mantêm.
	Ana Paula referiu que teve um namorado há dois anos (com o qual não tem mais contato) que tossia muito.
	Como você teria procedido nesse caso?
	Iniciaria a TARV. Manteria SMT/TMP. Aguardaria cultura de escarro.
	Trataria tuberculose. Manteria SMT/TMP. Iniciaria TARV em 2 semanas.
	Correto! (2)
	Iniciaria a TARV e o tratamento da tuberculose. Manteria SMT/TMP.
	O médico iniciou o tratamento da tuberculose, manteve SMT/TMP e solicitou novas baciloscopias e a cultura de escarro.
	Exame Físico
	Correto! (3)
	Avaliaria adesão aos tratamentos, mas consideraria a possibilidade de linfoma e, por isso, solicitaria biópsia de gânglios.
	O médico perguntou sobre a adesão e concluiu que Ana Paula fazia uso adequado dos medicamentos. Confirmou o diagnóstico (clínico) de síndrome de reconstituição imune e solicitou exames complementares.
	Qual a melhor conduta frente a um caso de síndrome de reconstituição imune?
	Manter a Ana Paula internada até que os sintomas melhorem.
	Manter todos os tratamentos.
	Correto! (4)
	Interromper a terapia antirretroviral.

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