Buscar

av1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Centro Universitário Leonardo da Vinci
Prof. Bruno Horwatitsch Cunha
Turma DIR0353/CURSO DIREITO
Aluno Anderson da Silva
Resenha Critica Comunicação Jurídica
Em toda profissão a palavra pode ser útil, inclusive necessária. No mundo do Direito, ela é indispensável. Nossas ferramentas não são mais que palavras, disse o jurista Italiano Carnelutti. Todos empregam palavras para trabalhar, mas, para o jurista, elas são precisamente a matéria-prima de sua atividade. As leis são feitas com palavras, como as casas são feitas com tijolos. O jurista, em última análise, não lida com fatos, diretamente, mas com palavras que denotam ou pretendem denotar esses fatos. Há, portanto, uma parceria essencial entre o Direito e a Linguagem.
O Direito é um papel Político, que desempenha umas características fundamentas em generalidade e alteridade. O mundo precisa estabelecer comunicação e o seu textual deve ser semelhante.
A linguagem da informação deve ser precisa juridicamente, objetiva, denotativa; em função de seu referencial. Isso não impede que o falar jurídico se preocupe, com a sonoridade e ritmos das palavras, zelando pela forma da comunicação jurídica e tendo assim sua função poética.
O Dicionário e Vocabulário Jurídico tem sua função centrada no código metalinguístico, pois o seu segredo está em sua própria interpretação. É a função que ocorre quando o destaque é dado ao código. 
Numa situação em que um linguista define a língua, observa-se que, para conceituar um termo do código, ele usou o próprio código, ou seja, definiu ‘língua’ usando a própria língua. Também ocorre metalinguagem quando o poeta, num texto qualquer, reflete sobre a criação poética; quando um cineasta cria um filme tematizando o próprio cinema; quando o programa de televisão enfoca o papel da televisão no grupo social; quando um desenhista de quadrinhos elabora quadrinhos sobre o próprio meio de comunicação, etc. Em todas as situações citadas, percebe-se o uso do código.
O texto jurídico e muito eminente, persuasório, dirigindo-se especificamente ao receptor, e dele aproximando-se para convencer a mudar seu comportamento, e assim alterar sua conduta estabelecida, estimulando para ver reações sobre o receptor. A fala persuasória apresenta duas vertentes; vertente exortativa, autoritária, sendo que a vertente autoritária é épica na fala jurídica.
A comunicação pode-se usar de forma oral e escrita; falar de forma oral trata-se de ter comunicação direta com o falante, e a escrita é mais tradicional, vivida e menos gramática. 
· A língua falada é como usar recursos extralinguísticos, contextuais-gestos, posturas, expressões faciais que por vezes complementando o sentido comunicativo. 
· Na linguagem escrita o contato escreve-se com o que lê é indireto, dai seu caráter é mais abstrato e mais refletido. Exige um firme esforço de elaboração e está sujeito aos preceitos gramaticais. 
Para haver acordo entre o emissor e o receptor da comunicação, deve-se ter acordo entre eles. O emissor tem pensamento de busca e expressão verbal para fazer conhecido no mundo sensível (direção onomasiologia); o receptor possui a expressão verbal e caminha em direção ao pensamento, com propósito de compreender a mensagem.
A comunicação jurídica não se trata apenas de linguagem enquanto língua, mas essencialmente em discursos, raciocínio e estruturas preestabelecidas. Os maiores exemplos são suas peças processuais. O português jurídico comunicativo, não é Lógica Formal.
O termo jurídico comunicativo exige uma construção, de um discurso que possa convencer o julgador da real veracidade que pretende provar. O mundo jurídico prestigia o vocabulário especializado para que o excesso de palavras plurissignificativo não dificulte a representação simbólica da linguagem.
Para se organizar, o emissor deve de início realizar uma relação paradigmática, ou seja, associação livre de ideias. Possuindo o pensamento, ainda desorganizado, o emissor busca a expressão, por meio de rigoroso roteiro a ser seguido.
As perguntas a serem feitas são: 
Quem sou eu, emissor? O papel social que tenho no momento.
O que dizer? Estabelecer concisão e objetividade na mensagem.
Para quem? Que será o destinatário da mensagem.
Qual a finalidade? O que quero ganhar com está mensagem.
Qual é o meio? Poder ser um discurso escrito, oral de forma informal ou formal.
Após está organização metodológica o receptor da mensagem deve absorver, compreender e julgá-la, com seu posicionamento ou com o auxílio de julgamentos de outros emissores.
Prevalece hoje o entendimento hermenêutico de que a claridade é requisito essencial do ato comunicativo do emissor. Depois de compreendido, deve se criticar, avaliar a mensagem do emissor. Criticar é avaliar a validade e eficácia da ideia no mundo concreto, avaliando sua aplicabilidade e efeitos, dimensão pragmática da hermenêutica.
Assim, ninguém interpreta, sem antes compreender. Pode haver a interpretação pura, mas não a crítica pura, pois criticar pressupõe ter antes interpretado a mensagem.
A linguagem é suporte de manifestação de significados, percebidas pelas relações combinatórias de palavras carregadas de direcional idade.
Ela na escrita é separada por frases, a palavra frase originária do grego, significa ação de exprimir-se pela palavra. A gramática clássica emprega a frase como sinônimo de oração, proposição ou sentença.
A oração é a unidade gramatical desenvolvida em torno de um eixo verbal.
Período é a unidade gramatical que se constitui de uma ou mais orações concluídas por ponto final ou outro sinal; Ex: ponto de interrogação, exclamação, reticencias, etc...
Será simples o período constituído de uma só oração, composta quando houver duas ou mais orações.
O processo que conecta ou amarra as orações no período é chamado de processo sintático. Nas orações coordenadas nenhum dos componentes é parte constituinte do outro, cada parte compõe uma totalidade a dependência formal de um em relação ao outro.
Nas orações subordinadas uma das partes é dependente da outra para fazer sentido, nela a uma oração subordinante e outra subordinada. Para ser entendida existem duas formas na expressividade sintática, a concordância nominal entre substantivos e adjetivos. E a concordância verbal entre sujeito e verbo.
Para ter a colocação existem normas para distribuição das palavras na frase ao se elaborar uma oração, em primeiro lugar o sujeito e seus agregados, a seguir, o predicado e complemento. É na ordem direta ou natural quando se dispõe os elementos na ordem:
Sujeito + Predicado + Complemento.
Há também a ordem indireta ou inversa, caracterizada mais pela ênfase, pela carga afetiva, pela influência e ritmo das palavras.
· A linguagem é suporte de manifestações de significados, percebidas pelas relações combinatórias de palavras carregadas de direcional idade.
· Assim, uma simples frase, pela qual se quer expressar uma ideia ou impressão, requer um intrincado processo mental para a transmissão do pensamento.
O processo frasal equilibrado faz uso inteligente dos pormenores, os pormenores alinham à ideia, e têm uma função explicativa da expressão.
Do ponto de vista psicológico, a linguagem é, ainda, um organizador de cognição, explicando as ideias por meio de comparações e contrastes, provas e razões, causas e efeitos entre outras correlações linguísticas, influenciando outros sistemas psicológicos, tais como o da percepção e do pensamento.
É possível ainda usar na frase a ordem inversa que é mais enfática do que a direta, assim como a voz ativa é mais expressiva do que a passiva. A primeira denota a agilidade do espírito nas mais diferentes situações, sem perder o equilíbrio necessário da frase direta nuclear. 
A voz ativa, por sua vez, evidencia o espírito dinâmico e realizador; 
Ex: 1. As palavras do Promotor de Justiça não convenceram os jurados. 
 2. Aos jurados, as palavras do Promotor de Justiça não os convenceram.
Concluindo sobre tema da linguagem jurídica, seu aparecimento e desenvolvimento devem-se à necessidade de comunicação dos seres humanos.As várias formas de linguagem, entre elas oral, escrita, corporal.
Seu sentido e modo de se transmitir são de urgente importância, na área jurídica o modelo a ser falado é o formal, e especializado. 
Concisão, objetividade e clareza são de essencial necessidade, para isso, é necessário o domínio da gramática brasileira.
O principal instrumento de trabalho de um advogado é a sua linguagem tanto oral, escrita e corporal, isto é, as suas "armas" a qual este utiliza para aplicar todo o conhecimento aprendido.
O Direito depende do emprego de sua adequada expressão linguística.
Em virtude disso, o uso correto dos signos deve ser objeto de estudo dos operadores do Direito. A linguagem moderna da ciência jurídica deve ser clara e objetiva e, desta forma, deve-se abandonar o uso excessivo de jargões, os quais poluem diretamente a linguagem jurídica, ofuscando os objetivos do intérprete, assim como do operador do direito.
BIBLIOGRAFIA
FONTE: DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antônio; Curso de Português Jurídico. São Paulo: Editora Atlas S.A – 2009.

Outros materiais