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Apostila - Curso Como prescrever formulações manipuladas

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Perguntas mais feitas para Ana Paula Pujol: 
 
 
 
 
1) Como eu prescrevo uma formulação manipulada? 
2) O que eu combino em uma fórmula? 
3) Quais são as formas químicas mais biodisponíveis das vitaminas? 
4) O que prescrever para determinado paciente? 
5) Como fazer uma formulação segura e eficaz? 
 
Essas perguntas constantes, feitas por nutricionistas recém-formados e nutricionistas que se 
sentem inseguros e desatualizados, foi o motivo da criação desse curso. Pois, atualmente, o 
trabalho de um nutri vai muito além de ter conhecimento sobre a criação de um cardápio 
nutricional e comportamento alimentar, hoje em dia, é necessário ter entendimento sobre as 
prescrições de suplementos alimentares e que essas prescrições sejam personalizadas de acordo 
com as necessidades específicas de cada paciente. 
“Por isso, esse curso é uma necessidade emergente que todo profissional deveria fazer ou pelo 
menos que tenha domínio nessa área para prescrever de forma segura e personalizada”. 
 
 
 
O AMIGO FARMACÊUTICO 
O profissional farmacêutico pode auxiliar na hora de escolher que 
tipo de formas químicas usar, que tipos de excipientes e quais as 
formas farmacêuticas mais adequadas. 
Ele também, ao receber a formulação do nutri, se encontrar algo 
errado (ex. troca de unidade de medida de mcg por mg), irá entrar 
em contato. 
Por isso, a opinião dos farmacêuticos foi considerada ao elaborar 
esse curso. Principalmente sobre os erros mais comuns que os 
nutris cometem ao prescrever as formulações. 
 
 
O QUE VOCÊ IRÁ APRENDER NESTE CURSO: 
• Por que suplementar? 
• Quando suplementar? 
• Como escolher a forma química 
• A diferença de um suplemento nutricional, fitoterápico e nutracêutico 
• Como saber o que deve ser suplementado? 
• Como avaliar as deficiências nutricionais por meio de sinais, sintomas e exames 
bioquímicos 
• Quais as vantagens de um produto manipulado 
• Legislação – o que pode e o que não pode ser prescrito pelo nutricionista 
• O que não pode ser prescrito pelo nutricionista sem habilitação em fitoterapia? 
• Como prescrever um fitoterápico manipulado 
• Insumo patenteado x nutracêuticos: qual a diferença? 
• Formulação magistral - o que compõe? 
• Qual forma farmacêutica utilizar 
• Formas químicas disponíveis: qual escolher 
• Interações nas fórmulas: o que não pode ser misturado em uma fórmula 
• Qual dose suplementar 
• Por quanto tempo deve ser suplementado 
• Como preencher uma receita 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES SOBRE ESSE CURSO: 
Através desse curso você irá adquirir um bom conhecimento para conseguir 
responder alguns itens que caem na prova da ASBRAN. 
Esse curso não te habilita para prescrever fitoterápicos, pois essa 
habilitação é concedida pela ASBRAN. 
Você terá mais conhecimento e, por conseguinte, mais segurança para 
prescrições eficientes, personalizadas e seguras. 
Os pacientes terão mais resultados, podendo gerar mais fidelização. 
Garantindo mais indicações e gerando mais satisfação profissional. 
X Esse curso não terá plano alimentar e suplementos. É um curso voltado 
para prescrição de suplementos manipulados. Pouco será abordado sobre 
suplementos prontos. 
X Não contém interpretação de exames bioquímicos. 
X Não terá doses exatas de cada suplemento para cada paciente. 
X Não abordará todos os efeitos adversos e todas as contraindicações de 
todos os nutrientes e fitoterápicos que será abordado no curso por ser um 
conteúdo muito extenso. 
As formulações manipuladas que serão abordadas são compostas por 
nutrientes, fitoterápicos e nutracêuticos e não medicamentos. 
 
 
 
 
CONFIRA TODOS OS 
EFEITOS ADVERSOS E 
CONTRAINDICAÇÕES 
NO LIVRO: 
 
 
TIPOS DE SUPLEMENTOS QUE O NUTRICIONISTA PODE PRESCREVER: 
 
 
 
*O termo Nutracêutico vem da junção de 
“Nutriente” + “Farmacêuticos”, pois os 
nutrientes têm a capacidade comprovada 
de proporcionar benefícios à saúde, como a 
prevenção e o tratamento de doenças. 
 
Suplemento 
NUTRICIONAL
Vitamina
Mineral
Substâncias 
bioativas
Proteína
Aminoácido
Lipídio
Ácidos graxos
Carboidratos
Fibras
Enzimas
Probióticos
Fitoterápico
Substância ativa 
Nutracêutico*
Vitamina
Mineral
Composto 
bioativo
Fitoterápico
 
 
 
 
 
POR QUE SUPLEMENTAR? 
 
 
 
 
• Pela baixa qualidade nutricional dos alimentos; 
• Aumento da demanda de nutrientes (vinda do tipo de estilo de vida, obesidade, DCNT, 
fatores ambientais e comportamentais) 
 
 
“Nutrição global 1990–2015: um mundo que encolhe com fome e expande a gordura” 
 
“Enquanto isso, a supernutrição está se tornando a principal causa de desnutrição da 
saúde pública. As consequências econômicas e de saúde da obesidade são bem conhecidas, 
incluindo aumento do risco de doença cardiovascular, câncer, diabetes, osteoartrite, doença 
renal crônica, mesmo diretamente associada ao aumento da morte prematura. 
Nos últimos 30 países do GNI (Índice Nutricional Global) em 1990, quase todos eram 
países "famintos" (apenas um com uma prevalência de obesidade feminina> 20%), enquanto 
em 2015, dez em cada 30 tinham uma prevalência de obesidade maior que 20%.”. 
 
Mesmo em um país que ainda é exemplo de desnutrição, como a Índia, observa-se essa 
mudança de desnutrição para a supernutrição: 
 
 
De acordo com o Report Global Nutrition (Relatório Global 
de Nutrição), estima-se que as deficiências de micronutrientes 
afetam um número significativo de pessoas em todo o mundo, mas 
ainda há carência de informação sobre o estado e as deficiências 
dos micronutrientes. 
Site: https://globalnutritionreport.org/ 
 
“Mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo sofrem de uma deficiência crônica de 
micronutrientes, uma condição conhecida como fome oculta” (FAO, 2006) 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://globalnutritionreport.org/
 
 
 
 
Por que isso acontece? 
 
 
 
 
• Por conta da variabilidade alimentar: um indivíduo não come a mesma coisa todos os 
dias; 
• Pela diferença da composição em micronutrientes de um plano alimentar com a mesma 
composição, onde os equivalentes costumam ser macronutrientes e não em 
micronutrientes; 
• Hábitos alimentares regionais e familiares: 
Ex. o café da manhã do Sul é composto por pão e bolos, já o do Nordeste é composto 
por tubérculos; 
• A monocultura do solo interfere. Atualmente as plantações sobrecarregam o solo ao 
plantar somente um alimento e não variar conforme as épocas. 
• Vida moderna que proporciona o indivíduo a comer mais fora de casa; 
• Preparo incorreto dos alimentos, como cozinhar demais o brócolis e diminuir a 
quantidade de sulforafanos ou não deixar o feijão de molho e não retirar os compostos 
antinutricionais; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 32.898 indivíduos 
 
 
O consumo médio diário de energia per capita foi de 1.866 kcal, sendo: 
• 69,5% fornecidos por alimentos in natura ou minimamente processados; 
• 9,0% por alimentos processados; 
• 21,5% por alimentos ultraprocessados. 
 
Os resultados deste estudo destacam os danos à saúde que surgem com base na 
tendência observada no Brasil de substituir as refeições tradicionais, baseadas em 
alimentos in natura ou minimamente processados, por alimentos ultraprocessados. 
 
 
 
 
 
 
 
A INDÚSTRIA ATUALMENTE 
Já foi a época onde o objetivo da indústria era de aumentar a meia 
vida de prateleira de um produto. Hoje eles buscam melhorar o 
sabor, as características organolépticas e sensoriais, aumentar os 
níveis de prazer que um indivíduo tem ao consumir o alimento 
através de quantidades de gordura e açúcar, aumentar a vontade de 
repetir esse alimento, estimular o vício e entre outros fatores. 
Porém, esse consumo de alimentos ultraprocessados está 
totalmente associado a deficiências de vitaminas, minerais, 
compostos bioativos e fibras.20 adultos internados receberam dietas ultraprocessadas e não processadas por 
14 dias cada. 
 
 
As dietas foram comparadas com as calorias, açúcar, gordura, fibra e 
macronutrientes apresentados. 
 
 
 
A ingestão ad libitum foi ∼500 kcal / dia a mais na dieta ultraprocessada versus 
não processada. Por isso, sugere-se que os alimentos ultraprocessados são 
capazes de alterar a regulação da fome/ saciedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foram estudados 54.369 indivíduos com idade >18 anos. 
 
 
OBJETIVO: Estimar a frequência do consumo de frutas e hortaliças e fatores 
associados. 
 
Os indicadores do consumo alimentar foram: consumo regular (>5 dias/semana) de 
frutas e hortaliças e consumo adequado (>5 vezes/dia). 
RESULTADOS: Menos da metade dos indivíduos referiu consumo regular de fruta 
(44,1%) ou hortaliças (43,8%), enquanto 23,9% referiram consumo regular de frutas 
e hortaliças em conjunto; o consumo adequado foi referido por 7,3% dos 
entrevistados 
 
 
 
“O acesso e o custo não estão viáveis para a maioria da população. E a utilização de 
agrotóxico na agricultura também está cada vez maior, colocando o Brasil em terceiro lugar 
no mundo no país que mais utiliza agrotóxico, interferindo também na qualidade nutricional 
desse alimento”. 
 
 
 
 
 
CONVENCIONAL X ORGÂNICO 
 
 
 
O estudo apresenta uma comparação de alguns valores nutricionais de sucos 
feitos de maçã orgânica e convencional, pera, groselha, cenoura, beterraba e 
aipo. 
 
 
 
 
Comparação do teor total de polifenois: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comparação da atividade antioxidante total: 
 
 
 
Os dados mostraram que os sucos orgânicos apresentam conteúdo de polifenóis e 
ácido ascórbico semelhantes e atividade antioxidante um pouco maior que os 
sucos convencionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1732 pacientes com Obesidade mórbida que desejam se submeter à cirurgia 
bariátrica 
 
 
Foram avaliados os níveis de ferro, vitamina B12, ácido fólico, 25-hidroxi (OH) 
- vitamina D, vitamina A e vitamina E. 
 
• 63,2% dos pacientes tinha déficit de ácido fólico (<5,3 ng / ml); 
• 97,5% de vitamina D (<75 nmol / l); 
• Um total de 5,1% apresentou déficit de vitamina B12 (<188 pg / ml); O 
VALOR APRESENTADO PELO ARTIGO FOI SUBESTIMADO → UM VALOR 
MENOR QUE 350pg/ ml JÁ ESTARIA ABAIXO DO IDEAL 
• 6,2% de vitamina A (<1,05 μmol / l); 
• Um total de 9,6% apresentou deficiência de ferro (pp. mulheres). 
 
 
 
 
 
“A vitamina D, juntamente com as vitaminas do complexo B, são deficientes, 
particularmente em indivíduos com obesidade mórbida. Esses resultados sugerem que o 
conteúdo vitamínico da dieta influencia a adiposidade e o conteúdo de gordura corporal. 
Indivíduos obesos também foram mostrados para ter um nível mais baixo das vitaminas 
antioxidantes C e E. Um nível adequado de vitamina C pode contribuir para a manutenção do 
peso corporal, enquanto a vitamina E tem mostrado impacto na biologia dos adipócitos, levando 
à modulação da secreção de adipocinas. No entanto, a causalidade entre baixo status vitamínico 
e obesidade permanece difícil de ser estabelecida, especialmente em humanos. Além disso, as 
vitaminas em outras doenças crônicas são tipicamente estudadas uma de cada vez, em vez de 
uma forma abrangente em uma abordagem sistêmica.” 
 
Existem outras causas que podem gerar uma deficiência: 
➢ Má absorção de nutrientes, como doença celíaca ou de Crohn; 
➢ Uma dieta vegana ou vegetariana mal planejada; 
➢ Beber quantidades excessivas de álcool; 
➢ Gestação; 
➢ Fumo; 
➢ Atleta; 
➢ Pós bariátrico. 
➢ Polimorfismos que podem causas deficiências, mais encontrados: homocisteína, ferro, 
B12, vitamina D e Ômega-3; 
Ao identificar um problema genético, por ser uma deficiência recorrente, pode-se indicar o 
uso de um suplemento com uma pequena dose de manutenção. 
 
 
 
 
 
 
Ex. Paciente com anemia recorrente 
Dose terapêutica: 3 meses com uma carga maior, como 
40mg do ferro elementar. 
Dose de manutenção: dose menor que seja capaz de 
manter os níveis adequados para uso contínuo. 
 
Outras causas que podem gerar uma deficiência: 
➢ Alergias e intolerâncias alimentares, como glúten, lácteos, veganos e FODMAPs 
➢ Medicamentos 
o Inibidores da bomba de prótons: diminui vitamina C, B12, Ca, Fe e Mg; 
o Metformina: diminui a B12; 
o Estatina: diminui a Coenzima Q10. 
 
 
 
 
Então é simples assim: substituir o alimento por 
cápsulas? 
 
 
 
 
 
O SUPLEMENTO DEVE SER UM 
COMPLEMENTO DE UMA ALIMENTAÇÃO 
SAUDÁVEL! 
 
 
 
O suplemento não consegue se igualar a um alimento, por conta da sinergia que existe. Um 
alimento possui fitoquímicos, fibras, água, tem diferentes biodisponibilidades, entre outros 
fatores. 
 
 
 
 
 
 
 
VITAMINA E 
No alimento ela possui 8 isoformas. Sendo 4 tipos de 
tocoferóis e 4 do tipo tocotrienóis. 
No suplemento seria a isoforma alfa-tocoferol, apenas 1 
isoforma. 
 
 
 
O QUE OS ESTUDOS DIZEM: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Meta-análises: diversos estudos já 
comprovaram a relação do 
consumo de vegetais e 
prevenções de doenças
Meta-análises: suplementos 
multivitamínicos --> não 
encontrou nenhum benefício de 
maior expectativa de vida ou 
menores risco de doenças 
cardíacas ou câncer ao tomar 
suplementos.
 
 
 
 
 
Consumir ou não multivitamínicos prontos? 
 
 
 
 
➢ Dose não é personalizada e limitada pela legislação; 
➢ Forma química não é a mais adequada; 
➢ Existem interações nutricionais na fórmula; 
➢ Hidrossolúveis com lipossolúveis; 
➢ Normalmente não colocam nutrientes que aumentam a biodisponibilidade, como uma 
suplementação de cálcio que não possui junto vitamina K2*, iodo ou cromo. 
*A legislação da ANVISA não permite a utilização da vitamina K2 como suplemento alimentar. 
 
 
 
QUANDO SUPLEMENTAR? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Optar por multivitamínicos que 
possuem formas químicas mais 
biodisponíveis
Prescrever o multivitamínico e 
complementar com outra 
formulação
 
 
 
 
Será que a suplementação deveria ser baseada somente 
na RDA? 
 
 
 
RDA 
 
 
 
O nutricionista não trata uma amostra estatística, ele trata o indivíduo, o ser humano! 
 
Mas será que todos os indivíduos precisam da mesma quantidade de nutrientes? 
 
 
Bom, a pesquisa de nutrigenômica nas duas últimas décadas já forneceu 
exemplos de variação interindividual nas respostas de nutrientes 
dependendo da composição genética. Ou seja, existe sim uma variabilidade 
interindividual das exigências nutricionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baseada para prevenção de doenças 
e promoção da saúde 
Definida em cima de uma amostra 
estatística e não no indivíduo 
 
ESTUDO PREDICT 
 
Apresentado nas conferências da Sociedade Americana de Nutrição e da Associação 
Americana de Diabetes em junho de 2019 
 
1.100 adultos no Reino Unido e nos EUA (60% gêmeos) foram estudados durante 
duas semanas de monitoramento regular de açúcar no sangue (glicose), insulina, 
níveis de gordura (triglicérides), microbioma intestinal outros marcadores 
sanguíneos em resposta a uma combinação de refeições padronizadas ao longo de 
14 dias 
 
 
Os resultados revelam uma ampla variação nas respostas do sangue às mesmas 
refeições, quer contenham carboidratos ou gordura. 
 
 
Gêmeos idênticos que compartilham todos os seus genes e a maior parte de seu 
ambiente frequentemente tinham respostas diferentes a alimentos idênticos. O 
estudo também descobriu que gêmeos idênticos compartilhavam apenas 37% da 
microbiota intestinal (não gêmeos compartilhavam 35%). 
 
 
 
Veja mais no site: https://predict.study 
 
 
 
https://predict.study/
 
MICROBIOTA E OS NUTRIENTES 
 
 
“A microbiota é essencial para a metabolização dos 
nutrientes” 
 
 
Nutrientes sintetizados pela microbiota:ROWLAND, Ian et al. Gut microbiota 
functions: metabolism of nutrients and 
other food components. European journal 
of nutrition, v. 57, n. 1, p. 1-24, 2018. 
N
u
tr
ie
n
te
s
Vitamina K
Complexo B
Biotina
Cobalamina
Folatos
Ácido nicotínico
Ácido pantotênico
Piridoxina
Riboflavina
Tiamina
Bacteroidetes parece ser o filo com o maior número de produtores de vitamina B 
previstos. Mais de 90% das bactérias do filo Bacteroidetes foram previstos como 
produtores. 
 
Microbiota intestinal 
desequilibrada = pode levar 
a um baixo nível de 
vitaminas do complexo B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A microbiota está envolvida no metabolismo de alguns minerais, como: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SKRYPNIK, Katarzyna; SULIBURSKA, Joanna. Association 
between the gut microbiota and mineral metabolism. Journal 
of the Science of Food and Agriculture, v. 98, n. 7, p. 2449-
2460, 2018; 
 
 
 
 
 
Pacientes com Doença Inflamatória 
Intestinal, Síndrome do Intestino Irritável, 
obesidade e diabetes possuem uma 
menor quantidade do filo Bacteroidetes e 
por isso tendem a ter deficiência das 
vitaminas no complexo B. Sintomas 
relacionados a deficiência do complexo 
B: confusão mental, perda de memória, 
fraqueza, enxaqueca, boca seca, pele seca 
e entre outros. 
 
M
IN
ER
A
IS
Cálcio
Ferro
magnésio
Selênio
Cobre
Zinco
O aumento da oferta de Ácido Graxos de Cadeia Curta produzido pela microbiota 
intestinal contribui para o aumento da absorção de Ca do lúmen intestinal 
 
 
OUTROS ARTIGOS: 
 
 
“Suplementação de ferro é prejudicial para a microbiota” 
 
Objetivo do estudo: A deficiência de ferro é uma complicação comum em pacientes com DII e a 
terapia oral com ferro é sugerida para exacerbar os sintomas da DII. Realizamos um ensaio 
clínico aberto para comparar os efeitos da terapia de reposição por ferro por via oral (PO) versus 
a intravenosa (IV). 
Conclusão do estudo: Mudanças na diversidade e composição bacteriana intestinal associadas 
ao tratamento com ferro são pronunciadas nos participantes da DII. Apesar do resultado clínico 
semelhante, a administração oral afeta diferentemente os filotipos bacterianos e os metabólitos 
fecais em comparação à terapia intravenosa. 
 
 
 
“O consumo de iogurte probiótico contendo L. acidophilus e B. lactis permite que as mulheres 
grávidas mantenham seu nível de Ca no nível adequado” 
 
Objetivo do estudo: Para alcançar um crescimento fetal adequado durante o terceiro trimestre, 
aumentam os requisitos para ingestão de cálcio e ferro na dieta durante a gravidez. Este estudo 
foi realizado para determinar os efeitos do consumo diário de iogurte probiótico nos níveis 
séricos de cálcio e ferro. 
Conclusão do estudo: O consumo de iogurte probiótico entre mulheres grávidas resultou na 
manutenção dos níveis séricos de cálcio em comparação com o iogurte convencional. 
 
 
 
 
“A microbiota possui extensa capacidade de metabolizar fitoquímicos, principalmente 
polifenois, por diversas vias bem caracterizadas” 
 
Os polifenois na forma conjugadas e poliméricas são geralmente pouco biodisponíveis e devem 
ser convertidas em agliconas antes da absorção. Embora para alguns glicosídeos, isso pode ser 
catalisado pelas enzimas da mucosa intestinal, a maioria dos conjugados e os ésteres não são 
absorvidos e passam para o cólon, onde são hidrolisados pela microbiota do cólon. Por isso, para 
ter um bom efeito sistêmico é necessário ter uma microbiota favorável. 
 
 
 
≠ 
SOMOS SERES ÚNICOS 
 
 
 
 
 
 
 
Os estudos realizados pela PREDICT mostram: 
➢ A genética explica menos da metade da resposta metabólica, o restante é 
potencialmente modificável; 
➢ A composição de macronutrientes dos alimentos só explica de 16 a 32% das respostas 
dos indivíduos aos alimentos; 
➢ Todos os seres são únicos na resposta alimentar, até mesmo gêmeos idênticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ORGANISMO SE ADAPTA AO SEU AMBIENTE 
Ex. 1) quando o corpo fica com deficiência de ferro e 
vitamina D, ocorre uma expressão genética para maior 
absorção. 
Um dos genes responsáveis pela redução do ferro é o 
gene TMPRSS6, que em situação de deficiência, ele é 
reduzido, regulando o equilibro de ferro no corpo. 
Ex. 2) quando ocorre baixo consumo de antioxidante 
exógenos, ocorre um aumento da expressão genética 
via Nrf2 para expressar enzimas antioxidantes 
endógenas, como a superóxido dismutase, catalase e 
entre outros. 
Ex. 3) quando ocorre um baixo consumo de zinco, o 
corpo reduz a excreção do mesmo. 
“Por isso que 10mg de zinco suplementado não 
equivalem a 10mg de zinco absorvido”. 
A absorção de β-caroteno de 
fontes vegetais varia de 5% a 65% 
em humanos. 
 
 
 
--------------------------------------------------------------------------------------------------- 
SAIBA MAIS 
 
 
 
 
 
 
 
O Papel dos Fatores Relacionados à Dieta e ao hospedeiro na Biodisponibilidade de 
Nutrientes e, portanto, nas Estimativas de Necessidades Alimentares Baseadas em 
Nutrientes 
Site: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/15648265070281S108 
--------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 
 
 
QUANDO SUPLEMENTAR? 
 
 
 
➢ Avaliação do consumo alimentar (baixa precisão) – registro fotográfico; 
Ex. paciente com baixo consumo de verduras e frutas = podem ter deficiência de ácido fólico, 
magnésio, zinco, cobre e antioxidantes; 
Ex. pacientes low carb restrita ou cetogênica = podem ter deficiência de complexo b e ácido 
fólico; 
Ex. pacientes veganos = podem ter deficiências de vitamina B12, ácido fólico e ferro. 
Confirmando essas deficiências com sinais e sintomas e exames bioquímicos. 
➢ Avaliação bioquímica; 
➢ Avaliação de sinais e sintomas; 
https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/15648265070281S108
 
➢ Patologias; 
➢ Cirurgias – ex. estética ou bariátrica; 
➢ Idade – estado fisiológico; 
➢ Histórico do paciente, como anemia ou tabagismo; 
➢ Exercício físico (na rua? No sol? Quanto tempo? O que faz?) 
 
OBJETIVOS DA SUPLEMENTAÇÃO: 
 
 
Um dos métodos que podem ser utilizados para avaliar se deve fazer a suplementação é o 
QUESTIONÁRIO DE SINAIS E SINTOMAS! 
 
 
 
 
 
*Avaliar o órgão mais relacionado com as queixas dos sinais e sintomas do paciente, dessa forma poderá 
trabalhar focado no órgão/ sistema específico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terapêutico (tratar a doença ou 
amenizar os sintomas)
Preventivo (polimorfismos; 
histórico familiar)
QUESTIONÁRIO DE SINAIS E 
SINTOMAS DISPONÍVEL PARA 
DOWNLOAD NOS MATERIAIS 
COMPLEMENTARES 
Avaliar possíveis 
deficiências 
nutricionais 
Avaliar o 
órgão alvo* 
 
 
 
DEFICIÊNCIAS MAIS APRESENTADAS NO CONSULTÓRIO 
 
DEFICIÊNCIA DE FERRO 
Sinais e sintomas Fraqueza, tontura, cansaço, falta de ar, 
palpitação cardíaca, unha quebradiça, queda 
de cabelo 
 
Avaliar Histórico de anemia, menstruação, 
veganismo e polimorfismos genéticos 
Genética Mutações no gene TMPRSS6 causam anemia 
ferropriva. Este gene fornece instruções para 
fazer uma proteína chamada matriptase-2, 
que ajuda a regular os níveis de ferro no 
organismo. 
Possui 64 genes envolvidos no metabolismo 
do ferro. 
 
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D 
Sinais e sintomas Cansaço, baixo sistema imunológico, 
fraqueza óssea, osteopenia, dores 
musculares, ansiedade e depressão. 
Avaliar Avaliar com condições como doenças 
autoimunes; exposição solar e o tom de 
pele; obesidade. 
Genética 178 genes envolvidos no metabolismo da 
vitamina D. 
 
DEFICIÊNCIA DE ÁCIDO FÓLICO 
Sinais e sintomas Fadiga, cabelo grisalho, aftas. 
Sintomas da anemia que ocorrem devido à 
deficiência de folato incluem: fadiga 
persistente, fraqueza, letargia, pele pálida, 
falta de ar e irritabilidade. 
Avaliar Avaliar com condições como doenças 
autoimunes; exposição solar e o tom de 
pele; obesidade.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
 
CURIOSIDADE 
 
 
 
 
Este site apresenta as relações dos nutrientes com a genética. 
Basta digitar na barra de busca o nutriente que você deseja pesquisar 
que o site indicará vários materiais que mostram a relação do nutriente 
com a genética. 
Site: https://ghr.nlm.nih.gov 
 
 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
https://ghr.nlm.nih.gov/search?query=iron
 
 
 
 
 
DEFICIÊNCIA DE B12 
Sinais e sintomas Fraqueza, cansaço, agulhadas, língua inchada 
e dolorida (glossite), visão embaçada, 
dificuldade em lembrar as coisas e deprimido. 
Avaliar A causa mais comum se dá pela falta da 
proteína, conhecida como Fator Intrínseco, 
que se encontra no estomaga e é essencial 
para a absorção da vitamina B12. 
Medicamentos como inibidores da bomba de 
prótons podem afetar a quantidade 
produzida de fator intrínseco. Ocorre uma 
queda nessa proteína em pessoas acima de 
50 anos. 
Veganos e vegetarianos também correm o 
risco de uma deficiência, uma vez que a 
vitamina B12 não é encontrada naturalmente 
em alimentos à base de plantas. 
 
DEFICIÊNCIA DE MAGNÉSIO 
Sinais e sintomas Ansiedade, confusão, olhos fibrilando, cãibra 
(principalmente noturnas e na panturrilha), 
irritabilidade, fraqueza muscular, zumbido 
nos ouvidos, tendência a depressão, 
enxaqueca e dor de cabeça. 
Avaliar Avaliar o consumo alimentar, pois mais de 
50% da população no mundo não consomem 
fontes suficientes de magnésio. 
Relacionado a diabetes, resistência à insulina, 
doenças inflamatórias e doenças 
cardiovasculares. 
 
DEFICIÊNCIA DE ZINCO 
Sinais e sintomas Pele áspera, imunidade baixa, 
hipogonadismo em homens, transtorno 
neurossensorial e comprometimento 
cognitivo 
Avaliar Avaliar o consumo alimentar. 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA 
Principais exames: 
➢ Vitamina D; 
➢ Magnésio sérico ou urinário; 
➢ B12; 
➢ Ácido fólico (Fazer sempre juntos B6, B12 e homocisteína); 
B9, B6 e B12 baixa podem elevar a homocisteína = pode suplementar as vitaminas 
Homocisteína elevada e B9, B6 e B12 em níveis normais = pode ser polimorfismos, pensar em 
uma formulação isolada apenas do metilfolato 
➢ Iodo urinário; 
➢ Ferro sérico, ferritina, hematócrito, hemoglobina e saturação de transferrina; 
➢ Zinco sérico ou eritrocitário; 
➢ Vitamina A - solicitar como Proteína transportadora de retinol (RBP); 
➢ Cálcio iônico; 
Exames que não são fidedignos: 
➢ B6; 
➢ Tiamina; 
➢ Cobre; 
➢ Selênio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA DE VALORES ÓTIMOS DE 
EXAMES DISPONÍVEL PARA 
DOWNLOAD NOS MATERIAIS 
COMPLEMENTARES 
 
 
 
 
QUE CONFUSÃO!!! 
POR ONDE EU COMEÇO?? 
 
 
 
Existem três perguntas chave que norteiam um atendimento de resultado com EMPATIA: 
 
1) O que o paciente mais quer? 
2) O que ele mais precisa? 
3) O que ele dá conta? 
Ex. não gosta de tomar fórmulas, tem uma vida corrida e não quer investir R$ 
 
Deve existir um acordo entre o paciente e o nutricionista! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUIA PARA A PRESCRIÇÃO 
Para preencher na consulta: 
• Objetivo: 
• Patologias: 
• Sinais e sintomas mais importantes: 
• Exames bioquímicos: 
• Teste genético: 
• História pregressa e histórico familiar: 
• Particularidades: (ex. renda justa; não consegue 
deglutir cápsulas grandes; não gosta de tomar muitos 
medicamentos) 
 
 
 
LEGISLAÇÕES 
Legislações que embasam a Prescrição de Suplementos Nutricionais pelo Nutricionista 
A Lei Nº 8.234, de 17 de setembro de 1991 regulamenta a profissão de nutricionista e 
determina outras providências, como o direito à Prescrição de Suplementos Nutricionais pelo 
nutricionista. O nutricionista clínico, conforme a Resolução Nº 380/2005, poderá complementar 
a conduta com suplementos nutricionais, vitaminas e minerais, desde que esteja relacionada 
com alimentação e nutrição humana, e sejam necessários à complementação da dieta. 
Os suplementos nutricionais são alimentos que servem para complementar, com calorias 
e/ou nutrientes a dieta diária de uma pessoa saudável, em casos nos quais a sua ingestão, a 
partir da alimentação, seja insuficiente, ou quando a dieta requerer suplementação (CFN, 2005). 
 
➢ O composto vitamínico NÃO pode estar registrado no 
Ministério da Saúde como MEDICAMENTO. 
➢ “VENDA SEM EXIGÊNCIA DE PRESCRIÇÃO MÉDICA”. 
 
 
 
 
 
 
COMO ANALISAR O SITE: 
1° passo: Acesse o site https://consultas.anvisa.gov.br/#/genericos/ 
2° passo: digitar o nome do produto na barra correspondente; 
3° passo: Clicar em consultar; 
Para verificar se um suplemento alimentar está registrado como medicamento, o profissional deve acessar o 
site da ANVISA em: 
https://consultas.anvisa.gov.br/#/genéricos/ 
https://consultas.anvisa.gov.br/#/genericos/
 
4° passo: Verificar o número de registro 
 
Os números de registro devem ter 13 dígitos, mas na embalagem pode conter somente nove 
dígitos, já que a presença dos últimos quatro números não é obrigatória. É o primeiro dígito que 
vai classificar o produto, caso inicie com o número 1, está registrado como medicamente e não 
deve ser prescrito por nutricionistas. Se iniciar com números 4, 5 ou 6 pode ser prescrito por 
nutricionistas. 
Número 1: medicamentos 
Número 2: cosméticos 
Número 3: saneantes 
Número 4, 5 e 6: alimentos 
Número 1 e 8: produtos para saúde (correlatos) 
 
Exemplos de polivitamínicos registrados como medicamento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução CFN Nº 390, de 27 de outubro de 2006 
O nutricionista ao prescrever suplementos alimentares deverá: 
1. Considerar o indivíduo como um todo, respeitando suas condições clínicas, 
socioeconômicas, culturais e religiosas; 
2. Avaliar as deficiências nutricionais, ocasionadas, eventualmente por deficiência de 
consumo ou distúrbios na biodisponibilidade; 
3. Considerar que, após a correção de hábitos alimentares, poderá haver necessidade 
de suplementação nutricional para suprir possíveis deficiências de nutrientes; 
4. Considerar que, para algumas patologias há a necessidade de restrições alimentares, 
além de uma necessidade aumentada de determinados nutrientes. 
Também, ao prescrever um suplemento alimentar, o nutricionista deverá se basear na 
adequação do consumo alimentar, definindo o período de utilização da suplementação e 
reavaliando o estado nutricional e plano alimentar do paciente/cliente. 
 
Prescrição pelo Nutricionista: 
Conforme a Resolução CFN nº 390/2006, o nutricionista deve: 
• Respeitar os níveis máximos pela ANVISA; 
• Na falta destes utilizar a UL. 
 
Níveis máximos da ANVISA: Portaria n. 40 de 13 de janeiro de 1998 
 
Entretanto, conforme a Instrução normativa nº 28 da ANVISA, publicada no dia 27 de 
julho de 2018, novos valores de limites máximos diários de vitaminas e minerais foram 
publicados e podem ser levados em consideração na hora da prescrição. 
Caso não haja níveis estabelecidos pela ANVISA ou UL específico, a prescrição deverá se 
basear nos níveis sugeridos em estudos experimentais, publicados em revistas científicas 
indexadas (níquel, boro, colina e vanádio não possuem ANVISA ou UL). 
O UL é o valor mais alto da ingestão habitual de um nutriente e que aparentemente 
oferece maior segurança em quase todos os indivíduos de um determinado estágio de vida e 
gênero. À medida que a ingestão aumento acima do UL, o risco potencial de efeitos prejudiciais 
à saúde também se eleva. 
Ao utilizar o UL, o profissional deve levar em conta o estado fisiológico e patológico do 
indivíduo, fonte do nutriente, atividade física e período da ingestão habitual do nutriente, e 
assim evitar a ingestão excessiva. Além disso, o UL deve ser utilizado como valor limite e não 
como referência a ser atingida. 
 
Os valores de UL enfocamos riscos de um excesso na ingestão inadequada de nutrientes 
e são estabelecidos a partir de evidências qualitativas e quantitativas em estudos que avaliam a 
associação entre a ingestão de nutrientes e a probabilidade de efeitos adversos. Portanto, o UL 
é determinado a partir da avaliação dos níveis de ingestão, elegendo-se aquele nível em que não 
se observa nenhum efeito adverso, ou o nível mais baixo de ingestão que não esteja associado 
a efeitos negativos. Esse valor compreende a ingestão do nutriente proveniente dos alimentos 
que constituem a dieta, uso de suplementos e água. O UL ainda não foi estabelecido para todos 
os nutrientes, dentre eles, o cromo, vitamina K, cobalamina, ácido pantotênico, biotina e 
vitamina B12. 
CFN - Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução 
CFN nº 390, de 22 de novembro de 2006. Regulamenta a 
prescrição dietética de suplementos nutricionais pelo 
nutricionista e dá outras providências. Disponível em: 
HTTP://www.cfn.org.br 
IOM - INSTITUTE OF MEDICINE. National Research 
Council. Dietary reference intakes (DRIs): recommended in-
takes for individual, vitamins for vitamina C, vitamin E, 
selenium and carotenoids. Washington (DC): National 
Academy Press; 2004 
VIEIRA, M.N.C.M; JAPUR, C.C; RESENDE, C.M.M; 
MONTEIRO, J.P. Valores de Referência de Ingestão de 
Nutrientes para avaliação e planejamento de dietas de 
crianças de um a oito anos. Medicina (Ribeirão Preto), v. 47, 
n. 1, p. 67-76, 2008. 
 
 
 
NÍVEIS MÁXIMOS – VITAMINAS 
 
Nutrientes UL adulto ANVISA -n° 40, 
janeiro de 1998 
ANVISA - n° 28, 
julho de 2018 
Ácido fólico (B9) 1.000 µg 1 mg 614,86 µg 
Ácido pantotênico 
(B5) 
ND* 1 g 5,64 mg 
Biotina 
(Vitamina H) 
ND* 2,5 mg 4 µg 
Cobalamina (B12) ND* 1 mg 9,94 mcg 
 Colina 3,5 g -- 3.5g 
 Niacina (B3) 35 mg -- 35 mg 
 Piridoxina (B6) 100 mg 200 mg 98,60 mg 
Riboflavina (B2) ND* 200, mg 2,74 mg 
 Tiamina (B1) ND* 200 mg 2,02 mg 
 Vitamina A 
(Retinol) 
10.000 UI 
3.000 µg 
25 mg (betacaroteno) 
10.000 UI 
3 mg 
2.624 µg 
Vitamina C 
(Ácido ascórbico) 
2 g 1 g 1.916 mg 
Vitamina D 
(Calciferol) 
100 µg 
4.000 UI 
800 UI 5 µg 
2000 UI 
Vitamina E 
(Tocoferol) 
1.000 mg 
671 UI 
1.200 UI 1000 mg 
Vitamina K ND* 25 mg 149,06 µg 
 
 
 
 
NÍVEIS MÁXIMOS – MINERAIS 
 
 
Nutrientes UL adulto ANVISA -n° 40, janeiro de 1998 ANVISA - n° 28, julho de 2018 
 Boro 20 mg -- -- 
 Cálcio 2,5 g 1,5 g 1.535 mg 
 Cobre 10 mg 9 mg 8.976 µg 
 Cromo ND* 1 mg 250 µg 
 Ferro 45 mg 65 mg 34,31 mg 
 Flúor 10 mg 4 mg --- 
 Fósforo 4 g 1,5 g 2.084 mg 
 Iodo 1.100 µg 0,6 mg 919,02 µg 
 Magnésio 350 mg 700 mg 350 mg 
 Manganês 11 mg 10 mg 1,66 mg 
 Selênio 400 mcg 0,15 mg 319,75 µg 
Silício -- -- -- 
Vanádio 1,8 mg -- -- 
 Zinco 40 mg 30 mg 29,59 mg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mudanças que ocorreram: 
 
Vale ressaltar que, apesar da mudança nos limites máximos diários, até a publicação da 
obra, a Portaria nº40 de 13 de janeiro de 1998, ANVISA está vigente, conforme foi respondido 
pelo CRN10, via e-mail, para a Nutricionista Ana Paula Pujol: 
 
 
 Porém, outras nutricionistas foram consultar outros CRN’s e receberam resposta de que 
a portaria que está vigente é apenas a última publicada (normativa nº 28 da ANVISA, publicada 
no dia 27 de julho de 2018). Por isso, siga as orientações recebidas pelo CRN da sua região. 
 
Prescrição de Compostos Bioativos 
A recomendação do CFN nº 004 de 21 de fevereiro de 2016, que trata da prescrição de 
suplementos nutricionais, acrescentou que o nutricionista também pode prescrever compostos 
bioativos já aprovados pela ANVISA, conforme Resolução RDC Nº 2, de 7 de janeiro de 2002. Os 
compostos bioativos isolados, são carotenoides, fitoesterois, flavonoides, fosfolipídios, 
organosulfurados, polifenóis e probióticos, e devem estar presentes em fontes alimentares. 
Pode ser de origem natural ou sintética, desde que comprovada a segurança para o consumo 
humano. 
Vitaminas C, D, e para os minerais cálcio, 
molibdênio, fósforo, selênio e iodo.
Vitaminas A, E, tiamina (B1), riboflavina (B2), niacina (B3), 
ácido pantotênico (B5), piridoxina (B6), biotina (B7), ácido 
fólico (B9), cobalamina (B12), vitamina K, e para os 
minerais cobre, manganês, zinco, ferro, magnésio e 
cromo. 
 
Conforme a Resolução ANVISA RDC Nº 2, de 7 de janeiro de 2002, substância bioativa 
é o nome da substância bioativa, seguido do nome da fonte da qual foi extraída, acompanhada 
da forma de apresentação do produto (formas sólida, semissólida ou líquida, tais como tabletes, 
comprimidos, drágeas, pós, cápsulas, granulados, pastilhas, soluções e suspensões) (ANVISA, 
2002). 
A RDC N° 243, de 26 de julho de 2018 classifica substâncias bioativas e probióticos como 
suplementos alimentares. 
É importante ressaltar que substâncias bioativas classificadas como medicamento não 
podem ser prescritos por nutricionista. Um exemplo é a isoflavona, princípio ativo da soja 
(Glycine max L.). 
CFN - Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução 
CFN nº 004, de 21 de fevereiro de 2016. Regulamenta a 
prescrição de suplementos nutricionais. Disponível em: 
<www.cfn.org.br/index.php/cfn-divulga-recomendação-
sobresuplementosnutricionais>. 
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Resolução RDC nº 2, de 07 de janeiro de 2002. Aprovar o 
Regulamento Técnico de Substâncias Bioativas e Probióticos 
Isolados com Alegação de Propriedades Funcional e ou de 
Saúde, constante do anexo desta Resolução. Disponível em 
HTTP://www.anvisa.gov.br. 
 
 
EXEMPLOS DE COMPOSTOS BIOATIVOS 
Classificação Exemplos de Compostos Bioativos 
Carotenoides Luteína 
β-caroteno 
Zeaxantina 
Licopeno 
Fitoesterois Betasitosterol 
Campesterol 
Estigmasterol 
Brassicasterol 
 
http://www.anvisa.gov.br/
 
Classificação Exemplos de Compostos Bioativos 
Flavonoides Flavonois: 
Quercetina 
Campferol 
Flavanonas: 
Hesperidina 
Luteolina 
Apigenina 
Tangeretina 
Flavanois: 
Catequinas 
Epicatequinas 
Epigalocatequinas 
Proantocianidina 
Antocianinas: 
Pelargonidina 
Cianidina 
Delfinidina 
Malvidina 
Isoflavonas: 
Daidzeína 
Genisteína 
 
Classificação Exemplos de Compostos Bioativos 
Fosfolipídios Associação de fosfolipídios (Ex: Fosfolipídios do Caviar) 
Fosfatidilserina / Fosfatidiletanolamina / Fosfadilinositol 
Organosulfurados Alicina 
Aliina 
Cistina 
Metil sulfonil Metano 
 
Classificação Exemplos de Compostos Bioativos 
Polifenóis Catequinas 
Ácidos fenólicos (ácido clorogênico, estilbeno resveratrol, cumarinas, lignanas 
e flavonoides) 
Resveratrol 
 
 
 
 
 
 
 
Sulforano 
S-alil cisteína 
Isoticianatos 
3 indol carbinol 
S-alilmercaptocisteína 
Sulforafona 
Cisteína 
Cistina 
Metionina 
 
 
Atenção: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ex. Qualquer nutri pode prescrever quercetina do alimento? 
SIM 
Ex. Qualquer nutri pode prescrever Asiaticosídeo da Centella 
asiática? 
NÃO, nem com habilitação em fitoterapia, pois é um 
medicamento! 
Ex. E o 5htp? 
Não é considerado uma substância bioativa por ser um 
metabolito do triptofano (triptofano se encontra no alimento, 
5htp não). O 5htp se encontra na griffonia simplicifolia. 
 
Ou seja: 
 
5htp é medicamento → NÃO PODE 
Griffonia simpliciflolia padronizado em 98% de 5htp é fitoterápico → NUTRICIONISTA 
HABILITADO EM FITOTERAPIA PODE 
 
 
 
 
SUBSTÂNCIA 
BIOATIVA DO 
ALIMENTO 
SUBSTÂNCIA 
BIOATIVA DO 
FITOTERÁPICO 
≠ 
Suplemento 
alimentar 
Medicamento 
 
EXEMPLOS DE PROBIÓTICOS 
 
Probióticos Bacillus clausii 
Bacillus coagulans (sub. L. 
sporogenes) 
Bifidobacterium adolescentes 
Bifidobacterium animalis 
Bifidobacterium bifidum 
Bifidobacterium breve 
Bifidius Infantis 
Bifidobacterium lactis 
Bifidobacterium longum 
Enterococcus faecium 
Lactobacillus acidophilus 
Lactobacillus bulgaricus 
Lactobacillus bifidus 
Lactobacillus casei 
Lactobacillus casei Shirota 
Lactobacilluscrispatus 
Lactobacillus curvatus 
Lactobacillus delbrueckii (sub. L 
bulgaricus) 
Lactobacillus fermentum 
Lactobacillus gasseri 
Lactobacillus helveticus 
Lactobacillus johnsonii 
Lactobacillus lactis 
Lactobacillus paracasei 
Lactobacillus plantarum 
Lactobacillus reuteri 
Lactobacillus rhamnosus 
Lactobacillus salivarius 
Saccharomyces boulardii 
Streptococcus thermophilus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAIBA MAIS SOBRE 
ESSA ASSUNTO NA 
AULA DE PRESCRIÇÃO 
DE PROBIÓTICOS 
DISPONÍVEL PARA 
IAPP+ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outras substâncias que foram consideradas suplementos alimentares de acordo com a 
Instrução Normativa N.28 de 27 de julho de 2018: 
 
➢ Aminoácidos, vitaminas, minerais e probióticos; 
➢ Geleia real; 
➢ Ácido clorogênico; 
➢ Alicina; 
➢ Astaxantina; 
➢ Cafeína; 
➢ Coenzima Q10; 
➢ Compostos fenólicos; 
➢ Fitoesterois e fitoestanois; 
➢ Fosfatidilserina; 
➢ Licopeno; 
➢ Luteína; 
➢ Proantociadininas; 
➢ Rutina; 
➢ Zeaxantina; 
➢ Enzimas Lactase e Fitase. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAIBA MAIS SOBRE 
ESSA ASSUNTO NA 
CURSO DE MODULAÇÃO 
DA MICROBIOTA 
INTESTINAL DISPONÍVEL 
PARA IAPP+ 
 
EXEMPLOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Possui combinação de enzimas: 
protease, lactase e lipase. 
Alfa-galactosidase 
Mix de enzimas digestivas (amilase, alfa-
galactosidase, protease ácida estável, 
protease, glicoamilase, maltase, pectinase, 
amilase bacteriana, xilanase, lactase, 
lipase, celulase, bromelina, invertase, 
hemicelulase. 
 
Contém mix de enzimas: protease, lactase, 
lipase, bromelina e amilase. 
 
Contém cinco cepas: Lactobacillus 
acidophillus, Lactobacillus casei, 
Lactococcus lactis, Bifidobacterium lactis e 
Bifidobacterium bifidum. 
(1x109 UFC/g de cada um dos micro-
organismos) – 5 bilhões de micro-
organismos vivos. 
 
Contém cinco cepas: Lactobacillus 
paracasei, Lactobacillus rhamnosus, 
Lactobacillus acidophilus, Bifidobacterium 
lactis (109 UFC de cada). 
 
 
Segundo Resolução CFN nº 390/2006: 
4. É vedado ao nutricionista prescrever produto que use via de administração diversa do sistema 
digestório; 
5. É vedado ao nutricionista prescrever produtos que incluam em sua fórmula medicamentos, 
isolados ou associados a nutrientes; 
6. É vedado ao nutricionista a prescrição de suplementos nutricionais ou substâncias que não 
sejam controladas ou não atendam às exigências para produção e comercialização 
regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); 
 
RESOLUÇÕES DE FITOTERÁPICOS 
Resoluções nº 416/2008 e nº 525/2013 
O Conselho Federal dos Nutricionistas (CFN), conforme a resolução CFN Nº 525/2013, 
regulamenta a prática da Fitoterapia pelo nutricionista, atribuindo-lhe competências para, nas 
modalidades que especifica, prescrever plantas medicinais e chás medicinais, medicamentos 
fitoterápicos, produtos tradicionais fitoterápicos e preparações magistrais de fitoterápicos 
como complemento da prescrição dietética e de outras providências. 
Ao adotar a Fitoterapia o nutricionista deve basear-se em evidências científicas quanto 
a critérios de eficácia e segurança, considerar as contraindicações e oferecer orientações 
técnicas necessárias para minimizar os efeitos colaterais e adversos das interações com outras 
plantas, com outras drogas vegetais, com medicamentos e com os alimentos, assim como os 
riscos da potencial toxicidade dos produtos prescritos. 
De acordo com a Resolução CFN Nº 525/2013, o nutricionista poderá adotar a 
fitoterapia, somente, quando os produtos prescritos tiverem indicações de uso relacionadas 
com o seu campo de atuação e suas eficácias embasadas em estudos científicos ou em uso 
tradicional reconhecido. Ainda, a prescrição de preparações magistrais e de fitoterápicos deverá 
ser feita exclusivamente a partir de matérias-primas derivadas de drogas vegetais, não sendo 
permitido o uso de substâncias ativas isoladas, mesmo as de origem vegetal ou de substâncias 
ativas isoladas ou de drogas vegetais associadas a vitaminas, minerais, aminoácidos ou 
quaisquer outros componentes. 
 
Resolução CFN Nº 556, de 11 de abril de 2015 
Altera as Resoluções nº 416/2008 e nº 525/2013 e acrescenta disposições à 
regulamentação da prática da Fitoterapia pelo nutricionista. É permitida a todos os 
nutricionistas, a prescrição de plantas e chás medicinais, ainda que sem título de Especialista em 
Fitoterapia pela Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN). 
A prescrição de medicamentos fitoterápicos, de produtos 
tradicionais fitoterápicos e de preparações magistrais de fitoterápicos, 
como complemento de prescrição dietética, é permitida somente ao 
nutricionista portador de título de Especialista em Fitoterapia pela 
ASBRAN. 
 
 
§ 1º O reconhecimento da especialidade nessa área será objeto de regulamentação a ser baixada 
pelo Conselho Federal de Nutrição, em conjunto com a ASBRAN. 
Os Nutricionistas que iniciaram ou concluíram a pós-graduação com ênfase em 
Fitoterapia antes do dia 14 de maio de 2015 (data de publicação da Resolução CFN/556 no 
Diário Oficial da União), após a conclusão e apresentando o diploma ao CRN inscrito, poderão 
prescrever medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais fitoterápicos e de preparações 
magistrais de fitoterápicos, como complemento de prescrição dietética. 
CFN - Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução CFN nº 
525, de 25 de junho de 2013. Regulamenta a prática da fitoterapia pelo 
nutricionista, atribuindo-lhe competência para, nas modalidades que 
especifica, prescrever plantas medicinais, drogas vegetais e 
fitoterápicos como complemento da prescrição dietética e, dá outras 
providências. Disponível em: HTTP://www.cfn.org.br 
 Sobre a prova: 
 
Podem se inscrever na prova da ASBRAN profissionais que fizeram pós-graduação em 
fitoterapia ou que tenham, no mínimo, dois anos de experiência como nutricionista, sendo que 
destes um ano comprovado em Nutrição Clínica. 
 
Receber habilitação por meritocracia: 
 
Os documentos exigidos no edital poderão conceder ao nutricionista o Título de 
Especialista em Fitoterapia por meritocracia, desde que o candidato alcance pontuação maior 
ou igual a 35 pontos na análise curricular. Caso a pontuação seja menor ou igual a 34,9 pontos, 
o mesmo terá de realizar a prova escrita. 
 
 
ASBRAN, 2017. Disponível em 
<https://www.asbran.org.br/noticias/asbran-lanca-titulo-de-
especialista-em-fitoterapia> Data de acesso: 21 de fev. 2020. 
 
 
O que o profissional sem habilitação pode prescrever? 
➢ Plantas medicinais e drogas vegetais; 
➢ Preparadas unicamente por decocção, maceração ou infusão. 
 
 
 
 
 
 
https://www.asbran.org.br/noticias/asbran-lanca-titulo-de-especialista-em-fitoterapia
https://www.asbran.org.br/noticias/asbran-lanca-titulo-de-especialista-em-fitoterapia
 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fazer infuso para: folhas, flores e plantas aromáticas. 
Fazer decocção para: cascas, raízes e sementes. 
 
Infusão: 
Conhecida popularmente como chá caseiro e, em várias citações científicas, como 
extrato aquoso por infusão. 
Colocar a planta seca ou fresca em vasilha de porcelana, barro ou vidro, adicionar água 
fervente e tampar. Após, no mínimo, 2 minutos (depende da planta), coar e tomar. 
Modo de preparo: cortar grosseiramente a planta medicinal. Despejar a água fervendo 
sobre as plantas secas ou frescas. Abafar e deixar em descanso por alguns minutos. Coar antes 
do uso. 
 
Decocção: 
É o processo de cozimento das plantas medicinais que são colocadas em recipiente 
adequado (não-metálico). Essa técnica é utilizada para plantas que contêm princípios mais 
compactados e de natureza lenhosa, tais como casca, raiz e folhas muito duras. 
ALECRIM 
ERVA DOCE 
CHÁ VERDE CAMOMILA HORTELÃ 
 
Na decocção, colocar a erva em água fria. Aquecer até a ebulição em recipiente 
tampado, deixandoferver por alguns minutos. 
Modo de preparo: colocar as plantas secas ou frescas, divididas grosseiramente, em um 
recipiente esmaltado, de aço inox ou de vidro com água fria. Aquecer até a ebulição em 
recipiente fechado, deixando ferver por, aproximadamente, de 10 a 15 minutos, em fogo 
brando. Deixar em repouso por alguns minutos, coar e tomar o chá. 
 
Maceração: 
É uma preparação líquida de requer longa imersão. Aplica-se a qualquer parte da planta. 
A droga vegetal fica em contato com um solvente (água/álcool/vinho/vinagre) durante um 
intervalo de tempo que pode variar de 30 minutos a vários dias. É uma preparação líquida que 
requer longa imersão. Colocar a planta em água fria, cobrir o recipiente e deixar repousar em 
lugar fresco. 
Modo de preparo: Colocar a planta amassada ou picada de molho. Cobrir o recipiente 
e deixar repousar à temperatura ambiente em local fresco, por um período de 6 a 12 horas, 
dependendo da parte utilizada. 
Folhas, sementes e partes tenras deixar descansando por 6 horas. Talos, cascas e raízes 
duras devem descansar por 12 horas. Após o tempo determinado, coar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A prescrição de preparações magistrais e de fitoterápicos 
deverá ser feita exclusivamente a partir de matérias-primas 
derivadas de drogas vegetais, não sendo permitido o uso de 
substâncias ativas isoladas, mesmo as de origem vegetal ou de 
substâncias ativas isoladas ou de drogas vegetais associadas a 
vitaminas, minerais, aminoácidos ou quaisquer outros 
componentes. 
 
 
Como fazer então? 
Exemplo: 
Hipoglicemiante e Antidiabético 
1) Picolinato de cromo – 100µg 
Vanádio (quelado) – 75µg 
Benfotiamina – 50mg 
Aviar X doses em cápsulas. 
Posologia: 
Consumir uma dose, duas vezes ao dia, antes das refeições. 
 
Associar com: 
 
2) Cinnamomum verum, Canela, extrato seco padronizado a 10% de polifenóis - 
150mg 
Mormodica charantia L., Bitter mellon, extrato seco padronizado a 10% de 
charantia - 150mg 
Gymnema sylvestre, extrato seco padronizado a 75% de ácidos gimnêmicos - 
100mg 
Aviar X doses em cápsulas. 
Posologia: 
Consumir uma dose, duas vezes ao dia, antes das refeições. 
 
FITOTERÁPICOS SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA 
 
Resolução Nº 89/2004; Resolução Nº 5/2008; Resolução Nº 10/2010, Resolução Nº 17/2000 
e Instrução Normativa Nº 02 de 13 de maio de 2014 
 
➢ Arctostaphylos uva-ursi Spreng/ Uva-ursi; 
➢ Cimicifuga racemosa (L.) Nutt. / Cemicifuga; 
➢ Echinacea purpurea Moench/Equinácea; 
➢ Ginkgo biloba L./ Ginkgobiloba; 
➢ Hypericum perforatum L./ Hipérico; 
➢ Piper methysticum Forst. f./Kava-kava; 
➢ Valeriana officinalis/ Valeriana; 
➢ Serenoa repens (W. Bartram) / SmallSaw palmeto; 
➢ Tanacetum parthenium (L.) Sch. Bip. / Tanaceto. 
 
NÃO PODE SER PRESCRITO POR NUTRICIONISTA 
 
Fitoterápicos separados 
de vitaminas, minerais, 
aminoácidos ou 
quaisquer outros 
componentes. 
 
 
 
O que deve conter na prescrição de fitoterápicos: 
A prescrição de plantas medicinais ou drogas vegetais deverá ser legível, conter o nome do 
paciente, data da prescrição e identificação completa do profissional prescritor (nome e número 
do CRN, assinatura, carimbo, endereço e/ou outra forma de contato) e conter todas as seguintes 
especificações quanto ao produto prescrito: 
I - Nomenclatura botânica, sendo opcional incluir a indicação do nome popular; 
II - Parte utilizada; 
III - Forma de utilização e modo de preparo; 
IV - Posologia e modo de usar; 
V - Tempo de uso 
 
1) Exemplo de prescrição de fitoterápico manipulado: 
 
Cinnamomum verum, Canela, extrato seco padronizado a 10% de polifenois - 150mg 
Mormodica charantia L., Bitter mellon, extrato seco padronizado a 10% charantia - 150mg 
Gymnema sylvestre, extrato seco padronizado a 75% de ácidos gimnêmicos - 100mg 
 
Aviar X doses em cápsulas. 
 
Posologia: 
Consumir uma dose, duas vezes ao dia, antes das refeições. 
Tempo estimado para consumo: 3 meses 
 
Entenda: 
I - Nomenclatura botânica, sendo opcional incluir a indicação do nome popular 
II - Parte utilizada; 
III - Forma de utilização e modo de preparo; 
IV - Posologia e modo de usar; 
V - Tempo de uso 
 
 
 
 
Para o fitoterápico as cápsulas mais 
indicadas são cápsulas vegetais, pois 
retém menos umidade e conserva as 
características do fitoterápico. 
 
 
Sempre que disponível na literatura científica, o nutricionista deve incluir 
na prescrição a padronização do marcador da parte da planta prescrita, a 
forma ou meio de extração e a forma farmacêutica, exclusivamente para 
consumo via oral. 
CFN - Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução CFN nº 
525, de 25 de junho de 2013. Regulamenta a prática da fitoterapia pelo 
nutricionista, atribuindo-lhe competência para, nas modalidades que 
especifica, prescrever plantas medicinais, drogas vegetais e 
fitoterápicos como complemento da prescrição dietética e, dá outras 
providências. Disponível em: HTTP://www.cfn.org.br 
 
 
Ex. 
Curcuma longa, Açafrão, extrato seco padronizado a 95% de curcuminoides, raiz - 400mg 
 
Cúrcuma longa – nomenclatura botânica 
Açafrão – nome popular 
Extrato seco – meio de extração 
Padronizado a 95% de curcuminoides – padronização 
Raiz – parte da planta utilizada 
 
2) Exemplo de prescrição de fitoterápico manipulado: 
 
DIURÉTICO 
Componentes da fórmula: 
Equisetum arvense L., Cavalinha, extrato seco padronizado em 2,0 a 2,5% de flavonoides - 
80mg 
Aesculus hippocastanum L., Castanha da índia, extrato seco – 80mg 
Centella asiatica (L.) Urban, Centela Asiática, extrato seco padronizado a 40% Asiaticosideo – 
45mg 
 
Aviar 60 doses em cápsulas* transparentes para 30 dias. 
*Isentas de açúcar, corantes, edulcorantes artificiais e lactose. 
 
 
Posologia: 
Consumir 2 doses ao dia longe das refeições, durante 30 dias. 
 
 
 
3) Exemplo de prescrição de fitoterápico manipulado: 
 
COMPOSTO CARDIOPROTETOR SIMPLES 
Componentes da fórmula: 
Punica granatum, Romã, extrato seco padronizado a 40% de ácido elágico – 150mg 
Vinoxin®, Vitis vinífera, extrato padronizado – 250mg 
 
Aviar 30 doses em cápsulas* transparentes para 30 dias. 
*Isentas de açúcar, corantes, edulcorantes artificiais e lactose. 
 
 Posologia: consumir 1 dose pela manhã, durante 30 dias. 
 
 
Obs.: o padronizador pode modificar conforme fornecedor e lote 
 
 
Fagron: laboratório que fornece insumos farmacêuticos (produtos para manipulação). Ela 
recebe o lote de um país (no ex., a Índia), faz os testes de qualidade e emite o laudo. Solicite às 
farmácias de manipulação o laudo da matéria prima que eles utilizam, por questão de segurança 
e para avaliar o percentual do marcador biodisponível. 
 
 
 
Por que as formulações podem mudar de uma farmácia para a outra? 
 
1) Falta de padronizador na prescrição; 
2) O orçamento também pode variar do tipo de cápsula que é utilizado, 
por exemplo, a cápsula vegetal é a mais indicada, porém tem um valor 
maior. 
3) Se não colocar também qual a forma de extração do fitoterápico a 
farmácia pode optar em escolher o extrato seco por pó. 
 
Pó 
A droga vegetal seca submetida ao processo de moagem, dando origem ao pó. As drogas 
vegetais EM PÓ apresentam grande variabilidade e menor biodisponibilidade das substâncias 
ativas (o sistema digestivo teria que atuar como extrator), isso pode interferir dificultando em 
determinar a sua real eficácia. 
Extrato – utilização de solvente para extrair o princípio ativo da planta 
Devido à maior concentração dos princípios ativos, que são os responsáveis pelas ações 
farmacológicas, geralmente a dosagem usual é menor, mais precisa e mais eficaz. Possui maior 
adequação aos procedimentos farmacotécnicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE EQUIVALÊNCIA E 
CORREÇÃO DO CONSELHO FEDERAL 
DE FARMÁCIA 
 
 
 
Ex. 
O prescritor solicita um fito patenteado, o KSM-66 
 
KSM-66 (Whitania somnifera padronizada em 5% de Whitanolides)A farmácia não possui o KSM-66, possui apenas a Whitania Somnifera 
 
Whitania Smnifera padronizada a 3.79% conforme o laudo. 
 
A farmácia pode entrar em contato e avisar caso não tenha o KSM-66 e aplicar o fator de 
correção 
 
Dose final com a aplicação do fator de correção: 
 
Substância prescrita: 250 mg extrato de Whitania Somnífera a 5% de Withanolides. 
Substância disponível: extrato de Whitania Somnífera a 3.79% de Withanolides. 
Fator de correção em fitoterápicos 
 
Muitos fitoterápicos são disponíveis no mercado 
na forma de pó ou de extrato seco. Eles não são 
equivalentes entre si e, portanto, não há fator de 
equivalência ou de correção para usar um no lugar 
do outro. A grande dúvida é saber o que foi 
prescrito efetivamente, pois na maioria das vezes 
o prescritor não especifica se quer o pó ou o 
extrato seco. 
Nesses casos, é muito importante conhecer como 
são usados os fitoterápicos e as suas doses. A 
Cáscara Sagrada, por exemplo, é usada na forma 
de extrato seco, nas doses de 100 a 500mg ao dia, 
enquanto o pó é usado nas doses de 500 a 
2.000mg ao dia. 
 
 
 
Fórmula: 
FCr= 5/ 3,79 = 1,32 
Cálculo 250mg (substância prescrita padronizada 5%) x 1,32 = 330 mg 
 
Se aplicar o fator de correção é igual? 
 
O KSM-66 Ashwagandha é um extrato de espectro total de marca, com a maior 
concentração de todos os principais extratos de raiz disponíveis atualmente no 
mercado (NÃO USA FOLHAS). 
A maioria predominante de ensaios clínicos publicados hoje está na raiz e não 
na folha. 
É produzido usando um processo exclusivo de extração patenteado, baseado 
nos princípios da “Química Verde”, sem o uso de álcool ou qualquer outro 
solvente químico. 
 
Orçamento: 
 
KSM X ASHWAGANDHA 
60 doses de 250 mg de KSM-66 = R$ 110,00 
60 doses de 330 mg de ASHWAGANDHA R$ 55,00 
 
INSUMOS FARMACÊUTICOS PATENTEADOS OU 
NUTRACÊUTICOS MANIPULADOS 
 
No Brasil, o termo nutracêutico não é reconhecida pela Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (ANVISA). O termo Nutracêutico vem da junção de “Nutriente” + “Farmacêuticos”, 
pois os nutrientes têm a capacidade comprovada de proporcionar benefícios à saúde, como a 
prevenção e o tratamento de doenças. 
Um nutracêutico pode ser: fitoterápico, composto bioativo e nutrientes. Sendo eles isolados 
ou combinados. 
 
 
 
 
Exemplos de nutracêutico conhecidos: 
➢ Morosil® é extraído da Laranja Moro com antocianina CG3 (no Brasil está classificado 
como alimento); 
➢ Neuravena® é extraído de uma variedade específica de aveia verde silvestre (no Brasil 
está classificado como alimento); 
➢ Exsynutriment ® silício orgânico estabilizado em colágeno marinho 
➢ Verisol ® peptídeos do colágeno marinho 
➢ Biointestil ® constituído por dois componentes: o óleo essencial extraído da 
Cymbopogon martinii (Roxb.) Wats, padronizado em geraniol, e a fibra em pó obtida do 
rizoma de Zingiber officinale Roscoe, padronizado em 6-gingerol 
 
 
É importante de inserir ® ™- selo de Trade Mark (marca comercial, em inglês), sendo um selo 
de autenticidade. 
 
A MAIORIA SÃO RECONHECIDAS COMO ALIMENTO, MESMO QUANDO A NATUREZA É 
FITOTERÁPICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Infinitypharma é um laboratório que distribui insumos farmacêuticos para farmácias de 
manipulação. Todos esses ativos são patenteados pela Infinitypharma. 
Quando chega ao Brasil, ele sofre uma classificação pela ANVISA. Como pode ser visto na 
imagem, a maioria dos insumos estão classificados como alimento, mesmo tendo uma natureza 
fitoterápica, por isso, pode ser prescrito por quem não tem a habilitação em fitoterapia. 
Você pode consultar a classificação dos produtos através das farmácias de manipulações ou dos 
laboratórios que distribuem os insumos. 
 
De acordo com a resposta enviada pelo CRN10 para a Dr. Ana Paula Pujol, o nutricionista deve 
levar em consideração o registro da ANVISA, mesmo que o insumo tenha natureza fitoterápica. 
 
 
 
 
 
 
ÉTICA NA PRESCRIÇÃO DE INSUMOS PATENTEADOS 
➢ Havendo necessidade de conter as marcas de produtos, o nutricionista deverá apresentar 
mais de uma opção, quando disponível; 
➢ Não havendo outra opção que tenha a mesma composição ou que atenda a mesma 
finalidade, é permitido indicar o único existente; 
➢ Ex: Biointestil®; 
 
De acordo com o novo código de ética 2018. 
 
 
 
Por que manipular um suplemento e não comprar 
pronto? 
 
 
➢ Individualizar o suplemento conforme as necessidades daquele paciente específico; 
➢ Escolher formas químicas mais biodisponíveis; 
➢ Escolher a melhor forma farmacêutica (ex. sem corantes, lactose, xilitol, açúcar), 
cápsulas veganas; 
➢ Escolher o tamanho das cápsulas de acordo com a individualidade do paciente; 
➢ Variação no custo; 
➢ Associação de substâncias em uma mesma fórmula para reduzir a quantidade de 
suplementos a ser ingerido; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS PRÁTICOS EM PRESCRIÇÃO MAGISTRAL 
 
 
O que compõem uma fórmula magistral: 
 
 
Os princípios ativos são substâncias responsáveis pela ação farmacológica, ou seja, pelo 
efeito desejado do suplemento. 
E os coadjuvantes técnicos ou terapêuticos, conhecidos como excipientes ou 
adjuvantes, são substâncias em geral inertes, cuja função é estabilizar a fórmula em nível 
químico, físico ou microbiológico, além de garantir processabilidade de fabricação e modificar a 
solubilidade dos princípios ativos (a fim de reduzir toxicidade ou aumentar sua absorção). 
Ex. A Vitamina E (coadjuvante técnico) associada ao ômega 3 (princípio 
ativo) prevenindo da oxidação desse óleo. 
Ex. Frutooligossacarídeo (coadjuvante terapêutico) associado ao 
probiótico princípio ativo) ampliando a estabilidade desses probióticos 
e ainda servindo como prebiótico. 
 Os excipientes (sólido) ou veículos (líquido) têm como finalidade completar a massa ou 
volume especificado. Ex: celulose microcristalina, lactose ou amido. 
 Um termo muito utilizado é o QSP (quantidade suficiente para), sendo empregado 
quando não se tem uma quantidade definida de um excipiente, veículo líquido ou sólido para 
se completar um determinado peso. 
 
 
Ex. 1 
Verisol ® – 2,5g 
Exsynutriment® – 150 mg 
Inulina qsp – 5g 
Aviar 30 doses em sachês 
 
 
Princípio ativo
Coadjuvante: 
técnico ou 
terapêutico
Excipiente ou 
veículo
Fórmula 
magistral
Um sache costuma ter no mínimo 5g. 
Então para que o conteúdo seja 
preenchido foi inserido Inulina QSP, ou 
seja, deverá ser inserido a quantidade 
suficiente de inulina para chegar a 5g de 
conteúdo de sache (não significa que terá 
5g de inulina) 
 
 
 
Ex. 2 
Lactobacillus rhamnosus – 1 bilhão de UFC 
Lactobacillus helveticus – 1 bilhão de UFC 
FOS qsp – 5g 
 
Aviar 30 doses em sachês 
Ex. 3 
Lactobacillus plantarum - 2 bilhões 
Lactobacillus casei- 1 bilhão 
Lactobacillus helveticus-2 bilhões 
Bifidobacterium infantis - 2 bilhões 
Bifidobacterium longum 2 bilhões 
Lactobacillus reuteri- 600 milhões 
Lactobacillus gasseri-3 bilhões 
Fibergrum® qsp– 5g 
 
Aviar 30 doses em sachês para 30 dias. 
*Isentas de açúcar, corantes artificiais, edulcorantes artificiais e lactose. 
Posologia: Consumir 1 dose antes do almoço, durante 30 dias. 
De acordo com a RECOMENDAÇÃO Nº 004 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2016 
PRESCRIÇÃO DE SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS: 
3. A prescrição de suplementos nutricionais a serem formulados em farmácias de manipulação 
deverá obedecer aos itens 1 e 2 acima e, ainda, indicar forma de apresentação do produto: 
cápsula, pó, tablete, gel, líquido, drágea ou outra; a identificação do nutriente com a respectiva 
forma química e a concentração por unidade de consumo; 
4. É vedado ao nutricionista prescrever produto que use via de administração diversa do sistema 
digestório; 
 
Recomendação Nº 004 de 21 de fevereiro de 2016. 
Prescrição de Suplementos Nutricionais. Recomendação 
sobre Suplementos Nutricionais. Disponível em: < 
Deverá serinserido a quantidade 
suficiente de FOS para chegar a 5g de 
conteúdo de sache (não significa que será 
inserido 5g de FOS) 
Deverá ser inserido a quantidade 
suficiente de Fibergrum para 
chegar a 5g de conteúdo de sache 
(não significa que será inserido 5g 
de Fibergrum) 
 
https://www.asbran.org.br/noticias/recomendacao-sobre-
suplementos-nutricionais> Data de acesso: 23 mar. 2020. 
 
 
 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
 
 
 
Quais formas farmacêuticas o nutricionista pode prescrever? 
 
 
 
 
TODAS! Cápsulas, comprimido, pó, tablete, pastilhas, goma, gel, drágea, líquido, spray, sopa 
etc. 
 
 
É vedado ao nutricionista prescrever produtos que usem uma via de 
administração diversa do sistema digestório. Ex. uso tópico e injetável. 
 
 
 
 
 
Classificação das formas farmacêuticas 
O GAMATOP é um gel tópico composto pelo 
fitoterápico ácido gama-linolênico, vindo do 
óleo de prímula e borragem. Ele é indicado 
para dores nas mamas. 
Como o GAMATOP é para uso tópico, não é 
permitido ser prescrito pelo nutricionista. 
Esse fitoterápico pode ser prescrito apenas 
em forma oral. 
https://www.asbran.org.br/noticias/recomendacao-sobre-suplementos-nutricionais
https://www.asbran.org.br/noticias/recomendacao-sobre-suplementos-nutricionais
 
 
 
 
Critérios para escolher as formas farmacêuticas 
 
➢ Quantidade a ser administrada 
Uma cápsula pequena comporta no máximo 100mg, já uma grande 750mg. Então se, 
por exemplo, fizer uma prescrição de 5g de colágeno + excipientes, quantas capsulas 
dariam? Não é viável. O adequado seria prescrever na forma de pó. Por isso, deve-se 
ficar atento nas quantidades administradas para escolher sua forma farmacêutica. 
➢ Características do paciente 
Exemplos: Paciente não consegue digerir capsulas; pacientes com paladares sensíveis 
não se beneficiariam da forma em pó. 
➢ Praticidade 
Exemplos: o paciente está fora de casa na hora de tomar o suplemento em pó. 
Prescrever esse suplemento em pó a granel seria viável? O paciente teria que levar o 
pote onde fosse. Será que a prescrição na forma de unidades por sache não seria 
melhor? 
➢ Características do suplemento 
Nem todos os suplementos se encaixariam na forma em pó, por terem sabor 
desagradável, como os derivados de enxofre, cisteína, aminoácidos em geral, sulfato 
ferro entre outros. 
 
Peça ajuda ao farmacêutico!! 
 
TIPOS DE CÁPSULAS 
 
Elas possuem tipos, tamanhos e cores diversificadas. 
 
Alguns aspectos: 
➢ Animal ou vegetal; 
➢ Cápsulas vegetais de clorofila; 
➢ Gastrorresistente; 
➢ Tapiocaps (fermentação da tapioca); 
➢ Liberação modificada (slow release) – melatonina – T3; 
➢ Sprinkle caps. 
 
Cápsulas gastrorresistentes: Destinam-se a resistir ao ataque do suco gástrico, de modo a que 
a libertação da substância ativa ocorra no intestino delgado. Ela ajuda a mascarar o sabor e o 
odor, além de reduzir gostos residuais ruins. 
Cápsulas sprinkle: ativo de pequeno volume em cápsulas que precisa abrir para consumo. 
Especialmente para aqueles que tem dificuldade em deglutir a cápsula, muito comum em 
crianças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vcaps (cápsulas vegetais): O polímero é fisicamente estável e resistente a condições severas de 
calor e umidade. Para cidades quentes ou em época de verão, o indicado seria usar as capsulas 
vegetais. Possuem uma ótima barreira antioxidante, podendo ser útil para suplementação de 
substâncias que podem oxidar. 
Tapiocaps: Possui uma barreira antioxidante eficaz. Possui uma grande resistência e 
estabilidade a temperatura e umidade. A desvantagem é que essa capsula se quebra muito fácil 
e possui um custo alto. 
 
Quando o prescritor não especificar a cápsula, a de gelatina 
normalmente que será utilizada. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino_delgado
 
Quando for especificar na receita, colocar: 
 
Aviar em cápsulas gastrorresistentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você também pode colocar na sua prescrição o tamanho da cápsula que você deseja: 
 
Tamanhos disponíveis: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tamanho 
Capacidade 
(variação) 
Capacidade média 
000 822-1644mg 750mg 
00 570-1140mg 500mg 
Deve-se verificar a condição financeira do paciente 
 
Orçamento feito pela Drª. Ana Paula Pujol para 30 dias: 
Capsulas gelatinosas: 190 reais 
Tapiocaps: 270 reais 
Capsulas vegetais: 235 reais 
 
0 408-816mg 400 mg 
01 300-600mg 350mg 
02 222-444mg 250mg 
03 180-360mg 200mg 
04 126-252mg 150mg 
 
Exemplo: 
Se você tem um paciente que prefere tomar 5 cápsulas pequenas à uma 1 grande, porque ele 
tem dificuldade de deglutir essa cápsula, você pode solicitar isso na prescrição. 
Nesse caso, é interessante cápsulas de número 3 ou 4. Caso você não queira colocar o número 
da cápsula na prescrição, pode apenas inserir uma observação de que o paciente tem 
dificuldades para ingerir cápsulas grandes e que gostaria que fosse nos menores tamanhos 
possíveis. 
 
Quem escolhe é a farmácia, mas o nutricionista pode incluir na prescrição o número, caso o 
paciente tenha dificuldade de deglutição por exemplo. Normalmente as farmácias 
disponibilizam do número 000 ao 04 apenas. 
 
 
 
Cores das cápsulas: 
➢ O nutricionista pode variar nas cores das cápsulas 
principalmente quando o paciente for manipular 
muitas prescrições. Se forem todas das mesmas 
cores, o paciente pode confundir. 
As farmácias tendem a já mudar as cores, para não 
ocorrer a confusão. 
 
 
➢ As cápsulas com cores podem ser benéficas em suplementos como coenzima Q-10 e 
vitamina C que são suscetíveis a oxidação, não sendo indicado, nessas suplementações 
citadas, o uso das cápsulas transparentes. Caso o paciente tenha alguma restrição ao 
corante, pode-se utilizar cápsulas brancas. 
 
 
 
Exemplos de prescrições em cápsulas: 
 
Vitamina C 100 mg 
Zinco quelado 10mg 
Aviar em cápsulas 30 doses 
Posologia: 
Consumir 1 dose ao dia, via oral com o almoço 
Tempo estimado de uso: 30 dias 
 
 
Coenzima Q-10 10mg 
Vitamina E 100 mg 
Vitamina C 200mg 
Aviar 30 doses em Tapiocaps® 
Posologia: 
Consumir 1 dose pela manhã 
Tempo estimado de uso: 30 dias 
 
Outra forma de prescrição: 
 
Efervescentes: 
Vantagens: 
➢ Por conta da quantidade de gás carbônico livre, pode mascarar o sabor desagradável, 
funcionando muito bem com os aminoácidos; 
➢ Fácil deglutição; 
➢ Apresentação diferenciada, o que pode melhorar a adesão à terapêutica; 
➢ Boa palatabilidade; 
➢ Rápida absorção pelo trato gastrointestinal (TGI) via para celular; 
 
 
É indicado para pacientes com hipocloridria como omeprazol, idosos, bariátricos 
 
Desvantagem: 
➢ Custo; 
➢ Instabilidade por causa da umidade; 
➢ Elevado teor de sódio e potássio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outra forma de prescrição: 
 
Filme orodispersível: 
Vantagens: 
➢ Rápida desintegração e dissolução na cavidade oral; 
➢ Aumento da biodisponibilidade; 
➢ Rápido início de ação; 
➢ Água não utilizada ou mastigação para sua administração; 
 
Aplicações: O filme orodispersível é ideal para classes terapêuticas onde é necessário um pico 
de concentração plasmática para a escolha farmacológica desejada. 
 
A dose máxima de ação para a manipulação do filme orodispersível é de 50mg. 
 
 
Creatina 5g 
Aviar em base efervescente QSP* 21 doses 
Sabor a escolher** 
Posologia: 
Dissolver em 200ml de água; 
Consumir 1 dose, via oral, 3 vezes ao dia. 
Tempo estimado de uso: 7 dias 
SUBLINGUAL 
 
 
Compostos que podem ser manipulados em filme orodispersível: 
➢ 5HTP 
➢ Safrin 
➢ Coenzima Q10 
➢ Vitamina D 
➢ Metilcobalamina 
➢ Metilfolato 
➢ Demais ativos de baixa a média dosagem 
 
Sabores: menta, morango, uva, limão, morango, laranja e guaraná. 
 
Exemplos: 
 
 
 
 
Gymnena silvestre, extrato seco padronizado a 75% de ácidos gimnêmicos, folhas -
50mg; 
Striporal/filme orodispersível – 90 unidades; 
Posologia: Colocar o filme sobre a língua e deixar dissolver. Usar 03 vezes ao dia antes 
das refeições 
OBS.: Não requer água para ser administrado. Age nas papilas gustativas 
para diminuir a vontade de 
doce 
Gymnena silvestre, extrato seco padronizado a 75% de ácidos gimnêmicos, folhas -25mg 
Garcinia camboja, extrato seco padronizado a no mínimo de 50% de ácido hidroxicítrico – 25 mg 
Strip oral/filme orodispersível – 90 unidades 
Posologia: Colocar o filme sobre a língua e deixar dissolver. Usar 03 vezes ao dia antes das refeições. 
OBS.: Não requer água para ser administrado. 
Vitamina D3 - 2000 UI 
Strip oral/filme orodispersível – 90 unidades 
 
 
 
Via de administração sublingual não atravessa o trato gastrointestinal, VAI PELAS ARTÉRIAS 
SUBLINGUAIS indo para artéria carótida. 
Compostos que podem ser manipulados via sublingual: 
➢ B12; 
➢ Médicos costumam prescrever melatonina; 
 
 
 
Nutricionista pode prescrever sublingual? 
 
Pode! 
 
 
E-mail do CRN10 da região da Dr. Ana Paula Pujol em resposta à essa pergunta: 
 
 
 
Estudo sobre a prescrição da B12 na forma sublingual: 
 
 
 
 
30 indivíduos com deficiência de vitamina B12 
 
 
Foi descoberto que a administração sublingual e oral de 500µg de cobalamina 
COMPARADO A 1000µg foi igualmente eficaz na correção das concentrações de 
cobalamina. Sendo 500 µg é suficiente para corrigir a deficiência de cobalamina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O objetivo do estudo foi avaliar a capacidade de duas doses diferentes 
50 mcg/ dia vs 2000 mcg/ dose única semanal 
De suplementos sublinguais em melhorar o estado nutricional da 
cianocobalamina em um grupo de veganos e vegetarianos com uma 
deficiência marginal. 
 
Qual foi o mais eficaz: 50mcg por dia (sendo 350mcg por semana) ou 2000 mcg por 
semana em dose única? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ambos foram eficazes para aumentar a cobalamina e outros biomarcadores do estado de 
cobalamina. 
 
Outra forma de prescrição: 
 
Shakes ou pós 
Vantagens dos shakes: 
• Possibilidade de prescrever ativos com maior volume; 
• Podem ser veiculados a nutrientes e fitoterápicos; 
• Os ativos veiculados são mais rapidamente absorvidos pelo trato gastrointestinal; 
• De fácil deglutição. 
 
Desvantagens dos shakes: 
• Quando armazenados em embalagens plásticas, são mais difíceis de transportar; 
• Menor estabilidade físico-química e microbiológica; 
• O paciente fica exposto ao sistema de medida caseira, ou seja, não é preciso; para garantir 
a precisão, é indicado a utilização de sachê. 
 
Exemplo de formulação utilizando sachê: 
SHAKE SACIETOGÊNICO 
Slendesta® 150mg 
Glucomannan 500mg 
Peptídeos de Colágeno 2,5g 
Whey protein isolado 10g 
Aviar em Sachê QSP* 60 doses 
Sabor a escolher** 
Posologia: 
Diluir o conteúdo do sachê em 200ml de água; 
Consumir 1 dose via oral, 2 vezes ao dia. 
Tempo estimado de uso: 30 dias 
 
 
 
Uma formulação dessa, com essas quantidades, é inviável na forma de cápsula. 
 
Outras formas de prescrições pouco utilizadas: 
➢ Gomas de colágeno; 
➢ Pastilhas; 
➢ Géis; 
➢ Xaropes. 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAS QUÍMICAS 
 
São classificadas em três grandes grupos: 
 
➢ Sais Inorgânicos, ex: óxidos, carbonatos, sulfatos (menor disponibilidade) 
➢ Sais Orgânicos, ex: lactato, gluconato, fumarato, citrato, quelados (maior 
disponibilidade) 
➢ Minerais Quelatos, ex: magnésio glicina, zinco quelado (maior disponibilidade) 
 
É mais comum encontrar em forma inorgânica por ser mais barato e ter um volume menor 
 
Caso o nutricionista não especifique qual a forma química que deverá ser usada, a farmácia de 
manipulação irá escolher e ela costuma optar pela forma inorgânica por ser mais barato. 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL SOBRE AS VANTAGENS E 
DESVANTAGENS DAS FÓRMAS 
FARMACÊUTICAS DISPONÍVEL PARA 
DOWNLOAD NOS MATERIAIS 
COMPLEMENTARES 
 
Exemplos de magnésio: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A biodisponibilidade relativa de três preparações de Mg (quelato aminoácido, citrato e óxido) 
foi comparada a uma dose diária de 300 mg de Mg elementar em 46 indivíduos saudáveis. 
 
 
O Magnésio quelato e citrato de Mg apresenta biodisponibilidade 
superior após 60 dias de tratamento, quando comparada com outros 
tratamentos estudados. 
Suplementação de óxido de magnésio resultou em nenhuma 
diferença em comparação com placebo. 
 
 
 
Magnésio Tast free - quelato
Mangésio glicina – quelato
Magnésio gluconato – orgânico
Magnésio citrato – orgânico
Magnésio sulfato - inorgânico
Óxido de magnésio – inorgânico
 
Exemplo de suplementação de óxido de magnésio comumente encontrada em farmácias: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 homens adultos e saudáveis para investigar e comparar a 
biodisponibilidade do citrato de Mg, um composto orgânico de Mg e óxido 
de Mg, um composto inorgânico de Mg. 
 
 OBJETIVO: A fim de avaliar de forma confiável a biodisponibilidade de ambos os compostos de 
Mg, os indivíduos foram suplementados com magnésio para saturar seus pools de Mg antes da 
administração de cada produto do estudo. A biodisponibilidade de ambos os compostos de Mg 
foi então avaliada por excreção urinária e níveis séricos após a administração de uma única dose. 
 
 
RESULTADO: Houve maior biodisponibilidade do citrato de magnésio em comparação com o 
óxido de magnésio demonstrado pela avaliação da excreção urinária e dos níveis séricos após 
administração de dose única em um estudo cruzado randomizado. 
 
 
COMO SABER A FORMA QUÍMICA EM UM SUPLEMENTO PRONTO 
 
 
Analisando a lista de ingredientes! 
 
 
Exemplo de suplemento pronto: 
 
 
 
 
Sulfato ferroso: inorgânico 
Sulfato de zinco: inorgânico 
Sulfato de manganês: inorgânico 
Ácido ascórbico: inorgânico 
 
 
BAIXA BIODISPONIBILIDADE 
 
 
 
 
Será que para ter minerais com alta biodisponibilidade 
precisa somente ser manipulados? 
 
 
 
Não, no mercado de suplementos já é possível encontrar alguns suplementos prontos que 
possuem uma forma mais biodisponível 
 
 
 
 
 
Exemplo de suplementação pronta com uma maior biodisponibilidade: 
 
POLIVITAMÍNICO VITALIFT ESSENTIAL 
 
Magnésio bisglicinato, zinco bisglicinato, seleniometionina e piridoxal-5-fosfato são exemplos 
de compostos utilizados nesta fórmula com uma maior biodisponibilidade. 
 
Exemplos de suplementos prontos com minerais quelatos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mix de vitaminas e minerais (magnésio bisglicinato, ácido ascórbico revestido, zinco 
bisglicinato, hexanicotinato de inositol, selenometionina, mix de tocoferóis (gama-
tocoferol, delta-tocoferol, alfa-tocoferol, beta-tocoferol), ácido pantotênico, cobre 
bisglicinato, manganês bisglicinato, tiamina cloridrato, riboflavina-5-fosfato, piridoxal-5-
fosfato, acetato de retinol, betacaroteno, cromo picolinato, molibdato de sódio, 
metilfolato, iodeto de potássio, fitomenadiona, menaquinona, biotina, colecalciferol, 
metilcobalamina), cápsula vegetal, estabilizante celulose microcristalina, antiumectante 
dióxido de silício. 
 
Inorgânicos: 
São mais utilizados por motivos de: 
➢ Menor custo; 
➢ Menor massa; 
 
 
Veja na tabela abaixo as quantidades de zinco elementar em 1g de cada forma química de 
zinco: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: o zinco (quelato) não possui apenas zinco elementar, ele possui os coadjuvantes que 
irão quelar esse zinco, são ligações que irão favorecer a absorção desse mineral. 
 
1g de zinco (quelado) teria apenas 200mg de zinco elementar 
1g de óxido de zinco teria 803,4mg de zinco elementar 
 
Ou seja, para ter 15mg de zinco de (quelado) o volume terá que ser muito maior do que na 
forma de óxido de zinco. 
1g QUANTIDADE DE ZINCO 
ELEMENTAR 
Zinco (quelado) 20% (200mg/g) 
Zinco (Gluconato) 14,35% (143,5mg/g) 
Zinco (Oxido) 80,34%

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