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PROJETO DE PESQUISA AUTISMO-PRONTO

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2
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
RAILDA MONTEIRO SILVA
projeto de trabalho de conclusão de curso
Segregação dos Espectros Autista na Escola
VITÓRIA-ES
2020
RAILDA MONTEIRO SILVA
projeto de trabalho de conclusão de curso
Segregação dos Espectros Autista na Escola
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção da conclusão do 7º Período em Serviço Social.
Coordenador do Curso: Valquíria Aparecida Dias Caprioli
VITÓRIA-ES
2020
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO	3
2 - DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA	5
3 - FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICO	6
4 - JUSTIFICATIVA	7
5 - METODOLOGIA	8
6 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	9
7 - CRONOGRAMA DE PESQUISA	11
8 - ORÇAMENTO	12
9 - RESULTADOS ESPERADOS	12
10 - REFERÊNCIAS	13
1.INTRDUÇÃO
O presente projeto aborda o papel da escola no quesito de segregação dos autistas no âmbito escolar que, tem sido objeto de estudos e discussões nos últimos anos no Brasil, o que vem gerando propostas de reformas como, por exemplo, eliminar a possibilidade de ocorrer à exclusão dos autistas da rede regular de ensino e manter nestas instituições uma equipe multiprofissional especializada para o atendimento do autista. 
São poucos profissionais da educação capacitados para atender o aluno autista e geralmente não buscam conhecer esse transtorno para saber quais as táticas utilizarem sala de aula. O psicólogo escolar irá promover discussões a fim de informar, auxiliar o professor, orientando sobre o transtorno, bem como aos alunos irá trabalhar no sentido de explicar o transtorno e ajuda-los a lidar com o colega autista, trabalhar também com todos envolvidos na escola e auxiliar a família. Porém, o trabalho precisa ir, além disso, uma vez que o educador não consegue atender a demanda da criança autista sozinho. Daí a necessidade de haver políticas públicas que reconheçam a importância de um trabalho do profissional de saúde e se dá de forma mais ampla e interventiva na escola, afim de ajudar professores a compreender que apesar de haver esse distúrbio é possível alfabetizar o autista. 
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) determina que, alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, devem ter acesso, a participação e a aprendizagem nas escolas regulares. Os empecilhos no processo de inclusão são vividos pelas crianças, pais ou responsáveis, docentes e a comunidade escolar, gerando situações nas quais o psicólogo é frequentemente chamado a intervir. 
O termo inclusão já traz implícito a ideia de exclusão, pois só é possível incluir alguém que já foi excluído. Pessoas com deficiências juntamente com seus familiares, participam diariamente da luta pelos direitos. É necessário ressaltar que, para ocorrer à integração, irá depender do aluno e ele é que tem que se adaptar buscando alternativas para se integrar, e na inclusão, o social deverá modificar-se e preparar-se para receber o aluno com deficiência. 
O TEA Transtorno de Espectro Autista é uma condição geral para desordens do desenvolvimento cerebral e, pode acontecer antes, durante ou após o nascimento, por consequência, o sujeito apresenta, principalmente, dificuldades relacionadas à interação com outras pessoas e, manifesta comportamentos repetitivos como sacudir frequentemente as mãos, ou dificuldade para sair da rotina. Essas particularidades são permanentes, ou seja, são presentes desde a infância até a velhice. Assim como qualquer ser humano, cada sujeito com autismo é único e todos podem aprender. A escola tem uma função de grande relevância na vida dos autistas contribuindo para seu desenvolvimento social e intelectual quando garante o direito à inclusão e oferecendo uma aprendizagem de qualidade em parceria com os pais ou responsáveis. Tendo em vista que a escola contribui para o desenvolvimento social e intelectual das crianças portadoras de autismo quando trabalha em parceria com a família, é que este projeto busca investigar como a escola atua diante da inclusão dos autistas. 
A psicologia tem um papel muito importante pois poderá auxiliar este indivíduo e todos que compõem seus círculos familiar e social, levando conhecimento sobre o que é a síndrome do espectro autista e como lidar com ela, e também auxiliando na compreensão de como funcionam esses aspectos afetivos e emocionais, ajudando em estratégias que podem ser feitas para um melhor aprendizado e uma melhor convivência sociais com este e para este indivíduo, abordando diversos aspectos.
Pretendemos analisar a pratica do assistente social no atendimento as pessoas com autismo, e quais ações de prevenção e enfrentamento poderão ser implantadas nessa área uma vez que o profissional desenvolve intervenção junto a este segmento, buscando a centralidade para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos .
2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Acreditamos que as crianças portadoras de deficiência devam sim frequentar uma escola com ensino regular, mas que ainda existe muito preconceito e despreparo por parte dos pais, profissionais e alunos. Na pesquisa encontramos ainda professores despreparados para essa realidade e com falta de uma rede de apoio para desenvolver o seu trabalho com qualidade. Deve ser mais trabalhado a inclusão, pois muitos acreditam que pessoa com alguma deficiência deve frequentar escolas de pessoas como eles e não aceitam a socialização, prejudicando assim o desempenho e aprendizado da criança. 
Todos tem que ter o mínimo de entendimento de que a educação é pra todos e que a inclusão também é um direito da criança com deficiência, mas que deve haver participação e especialização para se trabalhar. A atuação do assistente social na educação consiste em identificar fatores sociais, culturais e econômicos como; evasão escolar, baixo rendimento escolar e atitudes e comportamentos agressivos, e todas essas atividades como uma intervenção conjunta com os profissionais e familiares dos alunos. Tendo foco o aluno com deficiência, o assistente social pode articular projetos direcionados na parceria entre educação e as demais políticas sociais, facilitando assim o acesso destes indivíduos aos seus direitos.
3.FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECIFICO 
 
3.1 OBJETIVO GERAL 
Analisar a prática do assistente social no atendimento ao portador de transtorno espectro autista, trazendo uma reflexão acerca da atuação do Assistente Social
 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 
· Apresentar a importância da inclusão para crianças autistas; 
· Descrever a importância de uma reforma na área escolar para atender a criança autista;
· Descrever o Transtorno Do Espectro Autista;
· Identificar as possibilidades do processo de trabalho do assistente social junto ao autista
4. JUSTIFICATIVA
Esta pesquisa é relevante, pois, poderá auxiliar psicólogos, pais, professores e demais na compreensão sobre os aspectos emocionais e afetivos nos indivíduos autistas e com isso ajudá-los a compreender mais sobre suas emoções e aprender a lidar com as suas consequências, diminuindo ataques e crises de ansiedade.
O interesse por pesquisar sobre a inclusão dos autistas na escola e como o psicólogo pode intervim, ocorreu no exato momento em que percebi como a inclusão dessas crianças foge da teoria. Não foi um tema debatido com frequência durante a minha graduação, sendo a primeira vez discutida na aula de psicologia escolar e, durante a realização de um projeto de intervenção em uma escola municipal da cidade de Vitória-ES, tive o primeiro contato com o Espectro Autista. Esta pesquisa é relevante, pois, poderá auxiliar psicólogos, pais, professores e demais na compreensão sobre os aspectos emocionais e afetivos nos indivíduos autistas e com isso ajudá-los a compreender mais sobre suas emoções e aprender a lidar com as suas consequências,diminuindo ataques e crises de ansiedade. 
5. METODOLOGIA
A metodologia do estudo será realizada a partir do levantamento bibliográfico, em livros, Manuais, Relatórios publicados, legislações em vigor, e através das experiências adquirida no nosso campo de estágio. Os resultados deste estudo contribuíram para fomentar novos conhecimentos sobre a prática do Serviço Social na saúde mental, essenciais à qualidade de vida dos usuários. Segundo Minayo (2007) A abordagem de Metodologia em Serviço Social inclui a teoria da abordagem (o método), os instrumentos de operacionalização do conhecimento e a criatividade do pesquisador (sua experiência, sua capacidade pessoal e sua sensibilidade)”. 
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Essa categoria é destinada a trabalhos de revisão bibliográfica, destacando famílias com crianças autistas na literatura internacional, intervenções psicoeducacionais e autismo infantil relacionado ao estresse familiar.
A partir dos resultados apresentados é possível levantar aspectos referentes à situação das publicações sobre autismo e família. No período de 1990 a 2011 foram publicadas 29 teses/dissertações acerca dessa temática representando 3,5% das 819 publicações relacionadas ao autismo. Os artigos publicados na SciELO representam 6% do total de publicações. Essa quantidade é pequena considerando a relevância de pesquisas voltadas à família e a implicação das mesmas no processo de desenvolvimento da pessoa com autismo. Sifuentes e Bosa17, em estudo sobre parentalidade em pais de crianças autistas, confirmam que as pesquisas nessa área referem-se, predominantemente, ao desenvolvimento típico, deixando uma lacuna no que diz respeito a pais de crianças com deficiência.
As temáticas abordadas pelas teses e dissertações estão predominantemente voltadas para Relações familiares e Qualidade de vida, totalizando 65%, sendo o estresse dos familiares e a influência da dinâmica familiar na pessoa com autismo, aspectos em destaque nesses trabalhos. Dentre os artigos publicados na SciELO, 42% são relacionados a Relações Familiares e 25% a Revisão bibliográfica.
Uma experiência de grupo de pais de crianças e adolescentes autistas e psicóticas19 aborda dificuldades de separação e reconhecimento de qualquer alteridade dos filhos quando ingressam na escola. Além disso, se percebem como pessoas de referência para a criança, que apenas com a separação identificam o estabelecimento do vínculo afetivo não demonstrado anteriormente pelo filho.
Fernandes et al.20 também identificaram dificuldades emocionais da família num estudo com 26 díades mães-criança com diagnóstico de espectro autístico. A finalidade foi checar a eficácia de orientações de um serviço especializado na comunicação e linguagem da criança em cinco sessões de acompanhamento. O tema mais frequente nessas sessões filmadas envolviam as dificuldades com os comportamentos do filho em situações de aglomeração, ambientes ruidosos e desconhecidos. Enaltecendo a atenção a pais em grupos, as autoras concluíram como eficaz a intervenção, pois mostrou progresso em 96% dos sujeitos com aumento da Interpessoalidade e comunicação. Os autores discutem a escassez de trabalhos, no Brasil, que retratem intervenções para pais de filhos com autismo, favorecendo o isolamento social, a vulnerabilização ao sofrimento, o aparecimento dos transtornos mentais e a manutenção do estresse crônico.
O Brasil precisa avançar nessa área, pois há mais de 30 anos já é sabida a importância de um processo educacional formal em parceria com família, que na literatura é denominado de intervenção precoce ou essencial21.
Fernandes e Amato22 referem-se a um estudo realizado na Espanha contendo várias estratégias para pais no processo de intervenção com seus filhos e sugerem a adaptação para a aplicação com famílias brasileiras.
Os trabalhos que não foram transformados em artigo têm reduzidas as possibilidades de divulgação de seu conteúdo, limitando à população o conhecimento científico produzido nos programas de pós-graduação, comprometendo, ainda, o fortalecimento da ciência nacional. Da mesma forma, Teixeira et al.23 concluíram, em estudo de revisão da produção científica de autores brasileiros sobre Transtorno do espectro autista (TEA), a concentração em dissertações/teses e a minoria de artigos científicos publicados em revistas com elevado fator de impacto.
Nota-se um crescimento das publicações a partir de 2005, que se intensificou a partir de 2010, representando avanços na área. A diversificação das temáticas envolvendo autismo e família descrita nas sete categorias demonstra que o crescimento de pesquisas ocorre tanto quantitativamente quanto em amplitude, e apesar da predominância de estudos publicados em revistas científicas voltados à Qualidade de Vida e Relações familiares, é necessário que outras especificidades relacionadas à temática sejam aprofundadas e publicadas em formato de artigo.
7. CRONOGRAMA DE PESQUISA
	Atividades
	Mar
	Abril
	Maio
	Jun
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Elaboração do Projeto
	X
	X
	
	X
	
	
	
	
	Fichamento de dados 
	
	X
	X
	
	X
	
	
	
	Apresentação
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	Coleta de Informações 
	X
	X
	X
	
	
	
	X
	
	Objetivação
	
	
	X
	
	
	
	
	X
	Correção
	
	
	X
	
	
	
	
	X
	Entrega
	
	
	
	
	
	
	
	X
8. ORÇAMENTO
Não foi preciso a utilização de gasto algum por parte da autora e deste projeto de trabalho de conclusão de curso, sendo apenas realizada pesquisas, estudos e leituras referente à temática com colegas igualmente em nível de graduação e em parceria com as supervisoras de estágio.
	
9 RESULTADOS ESPERADOS
Como o trabalho desenvolvido neste momento, se trata de uma pesquisa não é visível ainda à proposta de resultados esperados, no entanto é possível sim, esclarecer que a visão da necessidade de se discutir e se aprender de forma contínua sobre o papel efetivo do assistente social frente às demandas das pessoas com deficiência, educação especial, entre outros.
10. REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS 
Sulzbach, Boccardi Goerl. A representação emocional de uma criança com traços autistas em um projeto de psicomotricidade relacional em ambiente aquático. Revista Digital - Buenos Aires - Año 14 - Nº 138 - Noviembre de 2009. Disponível em:
http://www.efdeportes.com/efd138/crianca-com-tracos-autistas-em-ambiente-aquatico.htm> Acesso em: 10 de out. 2017
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 14. ed. – São Paulo: Cortez, 2008

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