Trabalho de Tópicos

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Centro Educacional Anhanguera de Niterói
Trabalho sobre calendário vacinal e rede de frios + Resumo da unidade 4
Curso: Enfermagem
Disciplina: Tópicos Especiais em Enfermagem I
Turma: Sexta feira (Noite)
 Alunos: Iago Aquino da Silva – RA: 383030611032
			 Maria Eduarda Pinto dos Santos – RA: 383436311032 
	Ao nascer
	 (
Calendário Vacinal
)2 meses
	3 meses
	4 meses
	5 meses
	6 meses
	9 meses
	12 meses
	15 meses
	BCG (0,1 ml – via intradérmica)
	Hepatite B (0,5 ou 1,0 ml – via intramuscular)
	Meningocócica C (0,5 ml – via intramuscular)
	Hepatite B (0,5 ou 1,0 ml – via intramuscular)
	Meningocócica C (0,5 ml – via intramuscular)
	Hepatite B (0,5 ou 1,0 ml – via intramuscular)
	Febre amarela (0,5 ml – via subcutânea)
	Pneumocócica 10v – reforço - (0,5 ml – via intramuscular)
	Poliomielite – VOP - reforço -(duas gotas – via oral)
	Hepatite B (0,5 ou 1,0 ml – via intramuscular)
	Pentavalente (0,5 ml – via intramuscular)
	
	Pentavalente (0,5 ml – via intramuscular)
	
	Pentavalente (0,5 ml – via intramuscular)
	
	Meningocócica C – reforço - (0,5 ml – via intramuscular)
	DTP – reforço – (0,5 ml – via intramuscular)
	
	Poliomielite – VIP (0,5 ml – via intramuscular)
	
	Poliomielite – VIP (0,5 ml – via intramuscular)
	
	Poliomielite – VIP (0,5 ml – via intramuscular)
	
	Tríplice viral (0,5 ml – via subcutânea)
	Tetra viral – (0,5 ml – via subcutânea)
	
	
Pneumocócica 10v (0,5 ml – via intramuscular)
	
	
Pneumocócica 10v (0,5 ml – via intramuscular)
	
	Influenza (0,25 ml – via intramuscular) OBS: a partir de 6 meses e intervalo de 30 dias entre as doses.
	
	
	
Hepatite A (0,5 ml – via intramuscular)
	
	Rotavírus (1,5 ml – via oral)
	
	Rotavírus (1,5 ml – via oral)
	
	
	
	
	
	4 anos
	5 anos 
(em indígenas)
	A partir dos 7 anos
	A partir dos 9 anos
	Meninas de 9 a 14 anos
	Meninos de 11 a 14 anos
	Adultos
	Idosos
	Gestantes
	Poliomielite – VOP – reforço- (duas gotas – via oral)
	Pneumocócica 23v (0,5 ml – via intramuscular)
	dT – reforço a cada 10 anos – (0,5 ml – via intramuscular)
	Influenza (0,5 ml – via intramuscular) OBS: dose única anual
	HPV (0,5 ml – via intramuscular)- 2 doses c/ intervalo de 6 meses
	HPV (0,5 ml – via intramuscular)- 2 doses c/ intervalo de 6 meses
	
Acompanhar o esquema vacinal
	Pneumocócica 23v (0,5 ml – via intramuscular) – em indígenas 
	
Influenza (0,5 ml – via intramuscular)
	Febre amarela – reforço – (0,5 ml via subcutânea)
	
	
	
	
	
	HPV (0,5 ml – via intramuscular)
	Influenza (0,5 ml – via intramuscular)
	dTpa (0,5 ml – via intramuscular)
	Varicela (0,5 ml – via subcutânea)
	
	
	
	
	
	
	dT – (0,5 ml – via intramuscular)
	dT – (0,5 ml – via intramuscular)
	
	
	
	
	
	
	
	dTpa (0,5 ml – via intramuscular)
	Em casos especiais:
	
	
	
	
	
	
	
	Hepatite A (0,5 ml – via intramuscular)
	Hepatite A (0,5 ml – via intramuscular)
	
	
	
	
	
	
	
	Hepatite B (0,5 ou 1,0 ml – via intramuscular)
	Hepatite B (0,5 ml ou 1,0 – via intramuscular)
	
	
	
	
	
	
	
	Febre amarela (0,5 ml – via subcutânea)
	Pneumocócica 10v (0,5 ml – via intramuscular)
	
	
	
	
	
	
	
	Meningocócica C – reforço - (0,5 ml – via intramuscular)
	Meningocócica B – reforço - (0,5 ml – via intramuscular)
	
	
	
	
	
	
	
	Tríplice viral (0,5 ml – via subcutânea)
	Febre amarela (0,5 ml – via subcutânea)
	
	
	
	
	
	
	
	Herpes-zoster (0,5 ml - via subcutânea)
	
Organização da rede de frios
	
Congelador: gelo reciclável (geloc)
	
1ª prateleira: vazia
	
2ª prateleira: vacinas virais
	
3ª prateleira: vacinas bacterianas, soros e diluentes
	
Prateleira inferior: garrafas com água com corante
 (
Porta - parte interna
: não colocar 
imunobiológicos
; não colocar qualquer outro produto ou objeto.
) (
Porta – parte externa
: termômetro com cabo extensor (OBS: o cabo extensor deve ficar para dentro do refrigerador.
)
Resumo da unidade 4
Estatuto da Criança e do Adolescente
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) tem a função de garantir aos indivíduos com até 18 anos de idade direitos fundamentais, além de oportunidades que dão suporte para a evolução física, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Os direitos que contém no ECA aplicam-se a todas crianças e adolescentes do país, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencia os indivíduos, as famílias ou o lugar que vivem.
Direitos da criança e do adolescente
Os direitos da criança e do adolescente são garantidos pelo ECA e devem ser tratados com total prioridade e levados a sério. Vale ressaltar que as crianças e os adolescentes possuem os mesmos direitos dos adultos, e até mesmo algumas condições especiais por estarem em desenvolvimento físico psicológico, moral e social.
São alguns dos direitos à criança e ao adolescente: escola e educação, saúde e à prevenção ( orientação quanto as práticas sexuais ), liberdade, respeito e dignidade.
Igualmente, o ECA é como uma Constituição, promulgado em 1990 e que trouxe um conjunto de leis próprias no Brasil, aprovados na Convenção sobre os Direitos da Criança, assinado e aprovado em 1989 pela Organização das Nações Unidas ( ONU ).
Promoção da segurança em acidente doméstico
Geralmente a causa número um, das mortes de crianças e adolescentes são os acidentes, e os acidentes domésticos são os principais causadores de internações. Além disso, a baixa escolaridade e o baixo nível socioeconômico são fatores de risco para acidentes domésticos. Isso nos leva a ideia de que prevenir e adotar medidas, assim como condutas seguras são de grande importância, levando em consideração a liberdade de exploração da criança, e por utilizar os cinco sentidos.
 	Em um Sistema de Saúde as lesões mais frequentes em crianças de 0 a 4 anos são: contusões e hematomas, seguido de ferida aberta. Já dos 0 aos 9 anos são: queimadura, seguido de concussão, contusão e hematoma. Com isso, é possível observar que os tipos de acidente da infância dependem e variam de acordo com a faixa etária, e que o domicílio é uma verdadeira armadilha se não der atenção a alguns detalhes, pois, a criança aprende demasiadamente coisas úteis mas também perigosas.
Os acidentes mais comuns de crianças em domicílios são: queimaduras (causada por líquidos ferventes, fogo, etc), intoxicação (ocorre com mais frequência em crianças menores de 5 anos de idade, devido ao uso de produtos químicos como: pesticidas e produtos de limpeza), engasgos (causado pela comum mania que as crianças têm de levarem tudo a boca), queda (também com grande incidência, principalmente na faixa etária de 5 a 6 anos), e também ferimentos não especificados como escoriações, lacerações, contusões e feridas perfurantes.
Aleitamento materno e cuidados
A recomendação do Ministério da Saúde (MS) é de que as mães amamentem seus filhos até seis meses, sendo este seu alimento exclusivo, e até dois anos ou mais, pois quanto mais tempo melhor para os dois, mãe e bebê, pois maior que o benefício da nutrição é o vínculo e a interação, prevenindo-se também as crianças de infecções,, desenvolvendo também cognitivo e emocional. 
Ademais, o leite materno é completo, de fácil digestão e rico em anticorpos, protegendo assim as crianças de muitas doenças como: alergia, diabete, obesidade, dentre outras.
Programa Saúde da Escola (PSE)
O PSE vem para contribuir e fortalecer ações de desenvolvimento integral e fortalecer ações de desenvolvimento integral e favorecer a participação da comunidade em ações e projetos de articulação entre educação e saúde, enfrentando as carências que comprometem crianças, adolescentes e jovens, e possui resultados positivos na qualidade de vida dos educandos.
A escola é um lugar de grande importância para a manutenção da saúde de crianças e adolescentes, pois previne doenças psicológicas, devido a interação que oferece aos alunos com seusamigos e professores.
A coordenação do PSE é centrada na gestão compartilhada, com a construção coletiva, atendendo, assim, às necessidades e demandas através de troca de saberes, afetos e poderes entre saúde e educação, entre profissionais, através de Grupos de Trabalho Intersetoriais (GTI).
O Programa de Saúde na Escola ( PSE ) possui como objetivo contribuir para a formação de estudantes através de ações de prevenção, promoção, atenção a saúde, para assim enfrentar os pontos vulneráveis que comprometem o desenvolvimento da criança e jovens que fazem parte da rede de ensino pública.
Estratégias e ações de promoção
Segundo Brasil (2017), algumas ações epidemiológicas são prioridades para os educandos no COMPONENTE I, são algumas delas: Avaliação Antropométrica, atualização do calendário vacinal, avaliação nutricional, dentre outras. Já o COMPONENTE II é responsável pela promoção e prevenção a saúde a fim de criar mecanismos para diminuir as situações de carência. O COMPONENTE III se trata da formação da equipe e dos gestores em educação e saúde que atuam no PSE de maneira duradoura. Algumas das estratégias utilizadas, segundo Brasil ( 2011 ), são: Formação de Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI), Formação de profissionais da educação e saúde nos temas relativos ao Programa Saúde na Escola, dentre outras.
Atribuições dos profissionais
Segundo Brasil (2009), no caso de todos os profissionais de saúde na atenção básica, algumas de suas atribuições são: Agir de maneira planejada e com trabalho em equipe; Estar ciente e ter conhecimento das diretrizes técnicas e ações do programa saúde na escola; Ter conhecimento do Projeto Municipal do Programa Saúde na Escola (PSE); dentre outras atribuições.
Saúde do adolescente
Para garantir uma atenção integral durante a fase da adolescência, o Ministério da Saúde elaborou algumas políticas para a promoção, proteção e recuperação da saúde, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida, reduzindo agravos e doenças.
Atenção à saúde: crescimento e puberdade
Pelo Ministério da Saúde (MS) influenciado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado adolescência de 10 a 19 anos, e a juventude de 15 a 24 anos, pois as peculiaridades de cada idade interferem no planejamento e implantação de políticas.
 	A assistência ao adolescente se inicia quando criança, iniciando-se o monitoramento do desenvolvimento e cuidado, principalmente em período escolar. É bom ressaltar que a avaliação do crescimento estrutural é um importante indicador de normalidade, pois uma alteração pode indicar algum transtorno, onde a velocidade segue um padrão linear, e as curvas seguem um determinado percentil, porém podem ocorrer diversas variações que não necessariamente são patológicas. O peso segue uma evolução parecida com a estatura, onde uma acompanha a outra.
O início da puberdade pode ser considerado o início de uma diferenciação entre infância e adolescência. A puberdade ocorre em momentos distintos entre meninos e meninas, mas também para indivíduos diferentes do mesmo sexo. Geralmente, as meninas começam a puberdade de 12 a 18 meses antes dos meninos.
Promoção e consulta de enfermagem
Todo profissional de saúde deve sempre buscar o bem-estar do paciente, evitando, sempre que possível qualquer dano e risco a sua vida. De acordo com as diretrizes bioético, do respeito à autonomia, o profissional de saúde deve sempre respeitar a vontade do adolescente, se tiverem esta autonomia, preservando seus direitos fundamentais.
 Importante ressaltar que não existe um padrão certo de profissionais da saúde para atender um adolescente, porém, essas são algumas das exigências: Devem estar disponíveis para ele e sua família, sem ter um perfil autoritário; Não pode ter atitudes preconceituosas, e nem fazer julgamentos, principalmente em assuntos que envolvem sexualidade e o uso de drogas; Deve sempre buscar atualizações técnicas.
· OBS: Na consulta, o ideal é que existam dois momentos com adolescente sozinho e o outro com seu responsável.
· OBS2: O profissional de saúde no ato da consulta deve conferir a caderneta de vacinação do paciente, onde o calendário vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde é: HPV, DT, Hepatite B, MMR, Febre amarela.
· OBS3: A interação entre paciente e o profissional da saúde deve ser de respeito e baseada na troca, porém a linguagem deve ser diferente, sem haver reprovação ou julgamento, ocorrendo assim um diálogo.
Sexualidade, gravidez e anticoncepção na adolescência
Os direitos sexuais e reprodutivos contemplam os princípios da diversidade humana, além do princípio da saúde, da igualdade, da autonomia e o princípio da integridade corporal, que estão previstos na constituição.
Na adolescência, a sexualidade se manifesta com diferentes e surpreendentes sensações do corpo, com desejos e necessidades ainda desconhecidos. Diante deste cenário, os valores, atitudes, hábitos e comportamentos estão em processo de formação e solidificação. Além disso, fatores externos também influenciam na sexualidade dos adolescentes.
Quanto aos métodos anticoncepcionais é importante ressaltar, que os profissionais de saúde devem acolher os usuários, distribuir preservativos com facilidade, incluir esta população no planejamento reprodutivo de maneira educativa, proporcionar consulta com médicos ou enfermeiros em todas oportunidades que ele tiver na Unidade Básica de Saúde (UBS). Ademais, o paciente deve ser sempre orientado em relação a interação entre drogas e anticoncepcionais, as vantagens do uso do preservativo de maneira correta, entre outros.
 Cada pessoa se adapta a um tipo de anticoncepcional, por isso não existe um melhor, todos possuem vantagens e desvantagens. Alguns métodos anticoncepcionais são:
· Preservativo: Tanto o masculino e feminino, podem ser usados em qualquer relação sexual e ainda oferece uma proteção dupla: gravidez e Infecções sexualmente transmissíveis (IST), além do vírus HIV.
· Tabelas: Anotação do período fértil da mulher (período que ocorre a ovulação), e a mulher fica com mais probabilidade de engravidar.
· Pílulas: As pílulas e injeções mensais podem ser usadas desde a primeira menstruação, mas as minipílulas e injeções trimestrais são indicadas somente após os 16 anos.
· Dispositivo Intra Uterino (DIU): O risco de expulsão é maior em meninas que nunca tiveram filhos, e não é indicado a pacientes que possuem mais de um parceiro sexual, ou que o parceiro esteja na mesma condição, devido aos riscos de contrair alguma IST.
· Vasectomia e Ligadura: Não são indicados para adolescentes.
· Existem também outros métodos como: diafragma, coito interrompido e o método de amamentação.
No caso de gravidez, se esta não for aceita pela família o apoio dos profissionais de saúde é de extrema importância. Nesse cenário atual em que a gravidez vem ocorrendo precocemente, é muito importante a orientação de um profissional de saúde. Às vezes, a gravidez faz com que ocorra a união entre o casal, mas também pela imaturidade do casal pode gerar um cenário de violência e falta de respeito. Portanto, o Profissional de saúde deve conhecer e analisar todos os aspectos que irão acompanhar a gestação.