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Casos clínicos em otorrinolaringologia

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Casos clínicos - Otorrinolaringologia
Acadêmica: Isabela Terra 
Raupp
Profª: Ingrid Wendland
Santanna
01
Matheus, 86 anos, chega na consulta sozinho relatando
que está saindo uma secreção fétida de seu ouvido. Diz
que faz bastante tempo que tem procurado ajuda, sendo
que já passou por diversos tratamentos para otites
externas nas últimas 2 semanas. Refere também que sente
que “seu ouvido está tampado” e com dor que iniciou nos
mesmos dias.
Em sua história pregressa, conta que é portador de
diabetes mellitus tipo 2 e que as vezes esquece de tomar
os medicamentos.
Diagnóstico
Otite externa maligna
Exames diagnósticos:
01
Critérios 
diagnósticos:
1. Sinais de otite
externa que não
respondem a terapia
em 2-3 semanas.
2. Ausência de
carcinoma
3. Tecido de
granulação ou
microabcessos no
conduto auditivo
externo
03
Cintilografia
Tecnécio ou gálio
Mostra atividade 
inflamatória e dos 
osteoclastos 
02
Otoscopia + 
História sugestiva
04
Exames de imagem
TC de ossos temporais –
gravidade da doença
RMN- avaliação de 
abcessos cerebrais 
05
Cultura de 
secreção
95% das vezes são 
Pseudomonas aeruginosa
Tratamento
Medidas gerais
Controle rigoroso do 
nível glicêmico. 
Equipe:
Multidisciplinar: 
Fonoaudiólogos, nutricionistas…
Antibioticoterapia
Ciprofloxacino 6-8 semanas.
Cura:
● Julgamento clínico.
● Melhora clínica da dor, normalização
da otoscopia e queda do VSH.
● Cintilografia por gálio deve ser
repetida a cada 4 semanas até sua
normalização antes da suspensão dos
ATB.
● Taxa de recorrência: 15-20%
● Paciente não deve receber alta antes
de completar 1 ano de seguimento.
Marcela, 25 anos, chega na consulta 
referindo dificuldade para abrir a boca, por 
dor importante no lado direito da boca há 1 
dia. Diz que tomou os remédios que o médico 
da UPA passou para dor, mas que não 
melhorou. Refere não ter se alimentado nas 
últimas horas e não ter conseguido dormir por 
conta da dor.
02
Exame da orofaringe:
Abaulamento unilateral e aumento de 
volume no palato mole
Diagnóstico
Abcesso periamigdaliano
Hemograma com desvio à 
esquerda.
Pode se fazer TC.
Outros exames
Cultura da secreção
Tratamento
Internar e acompanhar o paciente pelo menos 2x/dia.
Associar clindamicina/metronidazol ou 
gentamicina/metronidazol
Drenagem do abcesso 
Acompanhamento da evolução com exames de imagem
Joaquim, 5 anos, vem a consulta 
acompanhado de sua mãe, que relata que 
o filho está com congestão da narina 
direita à 7 dias. Relata que o quadro 
iniciou acompanhado de rinorreia fétida 
unilateral e tosse persistente. A mãe 
também diz que o menino tem tomado 
remédios para cefaleia desde o início do 
quadro. 
03
Espéculo nasal:
Parece um corpo estranho!
Diagnóstico
Corpo estranho em narina D por 7 
dias. 
Diagnóstico
Raio X TC
Confirmação diagnóstica em 
casos de rinolitíase. Evidencia 
superfícies irregulares.
• Incidências de seios 
paranasais e crânio perfil.
• Objetos metálicos ou 
calcificados.
Nasofibroscopia
Dúvida se tem ou não corpo 
estranho.
Tratamento
CORPO ESTRANHO ANTERIOR:
Retirada do corpo estranho com o paciente sentado e com 
pinças específicas que possibilite a visualização da cavidade 
nasal.
Pode-se usar vasoconstrição e anestesia tópica se o corpo 
estranho estiver impactado.
CORPO ESTRANHO POSTERIOR:
Retirada em bloco cirúrgico pois o risco de aspiração fatal é 
muito maior.
Marília, 35 anos, professora, relata que está com a
“voz fraca” há 1 dia, sem conseguir falar quase nada.
Diz que tudo começou após se estressar com os
estudantes e ter que gritar na sala de aula. É
tabagista, fumando 2 maços/dia. Nega outras
comorbidades.
04
Laringoscopia:
Lesão unilateral única, de aspecto liso, 
telangectásica ou translucido, séssil ou 
pediculada.
Diagnóstico
Pólipo de prega vocal
Tratamento
Cirurgia + tratamento com a fonoaudióloga
Janice, 2 anos e 3 meses, vem a consulta
acompanhada de sua mãe, que relata que a filha foi
orientada pelo pediatra a procurar um
otorrinolaringologista após quadros inflamatórios de
otite média persistentes. Diz que há mais de 3 meses
a filha vem fazendo tratamento para otite sem
melhoras, e que está com dificuldade de aprender a
falar.
05
Otoscopia: 
• Perfuração central com
remanescente de membrana
timpânica em todo seu contoro.
• Atelectásica: diferentes graus de
retração de membrana
timpânica, a qual se adere aos
ossículos e ao promontório.
• Dificilmente a membrana fecha
sozinha, mesmo se tratada
adequadamente
Diagnóstico
Otite média crônica
o Audiometria: na maioria das vezes revela disacusia condutiva 
de grau variável. 125 Hz até 8000 Hz em tons e a pessoa vai 
dizendo se ouve ou não ouve e quanto está prejudicada a 
audição. A perda mais em cima, mais perto dos ossículos, da 
maior prejuízo. NÃO INDICADA NESSE CASO porque a 
criança ainda não respode.
o Impedanciometria: pode ser solicitada em paciente com 
perfuração de membrana timpânica como forma de avaliação 
da função tubária. Medida da pressão. 
o TC de ossos temporais: busca por colesteatoma e 
planejamento cirúrgico e até onde vai a infecção cirurgica. 
o RMN: suspeita de complicação central. 
Tratamento clínico:
• Remoção periódica de resíduos
epiteliais e secreção do conduto
auditivo externo.
• Antibióticos (polimixina B ou
ciprofloxacina) por 7-14 dias,
com ou sem corticoide em via
tópica (gotas).
• Antibióticos e corticoide VO se
infecções persistentes.
Tratamento 
cirúrgico
■ Perfuração da membrana timpânica com orelha seca por 
pelo menos 3 meses: timpanoplastia.
■ OMC supurativa com otorreia refratária ao tratamento 
clínico: timpanomastoidectomia fechada.
■ Enxerto de fáscia de musculo temporal.
CREDITS: This presentation template was created by 
Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics 
& images by Freepik.
Reabilitação 
auditiva
http://bit.ly/2Tynxth
http://bit.ly/2TyoMsr
http://bit.ly/2TtBDfr
Gabriela, 35 anos, gestante (33 semanas) chega ao
PA relatando que desde que acordou está com seu
rosto paralisado. Diz que não sabe como isso
aconteceu e está com medo de ser um AVE.
Diz que está com dificuldades de comer e sentir o
gosto dos alimentos e sente dor retroauricular
iniciada minutos após ter percebido que seu rosto
estava paralisado.
06
Diagnóstico
Exclusão 
de outras 
etiologias
Anamnese 
detalhada
Exames de 
imagem 
complementares
Exame clínico 
dirigido
Provas 
audiométricas
Diagnóstico
Paralisia facial periférica súbita sem 
comorbidades.
Tratamento
• 1 mg/kg/dia (máximo de 80 mg) de prednisona por uma semana, seguida
de outra semana em doses decrescentes.
• Analgesia se dor retroauricular
• Antivirais como aciclovir (400 mg, 5x/dia, por 10 dias) ou valaciclovir
(1000mg/dia, por 10 dias) podem ser usados.
• Descompressão do nervo facial no conduto auditivo externo, liberando o
túnel ósseo por onde passa o nervo – indicada em pacientes com
paralisia facial completa e acometimento maior que 90% na
eletroneurografia;
• Conduta conservadora em pacientes com condições debilitantes,
contraindicação para cirurgia ou anestesia, ou que não aceite a cirurgia
proposta.
• Proteção ocular
Almerindo, 40 anos, chega no consultório falando
que não está sentindo cheiros e que seu nariz esta
congesto há mais de meio ano. Relata que sente
dor facial em aperto, rinorreia, irritação,
dificuldade para dormir e alterações na voz,
acompanhadas do quadro. É tabagista (1
maço/dia), tem asma controlada com
medicamentos e tem diagnóstico de rinite
alérgica, relatando cerca de 3 episódios por ano.
07
Sintomas menores: 
● Otalgia
● Tontura
● halitose
● dor dental,
● pigarro
● irritação traqueal,
● Disfonia,
● sonolência,
● distúrbios do sono. 
Pelo menos dois dos seguintes 
sintomas:
1. Obstrução/congestão nasal
2. Rinorreia anterior ou 
posterior
3. Hiposmia/anosmia
4. Dor ou pressão facial
Diagnóstico:
Diagnóstico
RSN alérgica com polipose.
Endoscopia nasal:
Mucosa pálida, secreção purulenta nos 
meatos nasais,edema/obstrução do 
meato médio e pólipos nasais. 
Tomografia Computadorizada:
Se usa principalmente a tomografia 
computadorizada de seios nasais, para 
exclusão de outras causas, estudo da 
extensão da doença e estudo anatômico 
pré-cirúrgico. O exame pode revelar 
velamento de seios da face e pansinusite
com polipose nasal extensa.
Tratamento clínico:
• Corticoide tópico nasal em dose maior –
budesonida 100 mg ou pulmecort ou doses 
maiores de corticoide para lavar os seios da 
face.
• Corticoides orais.
• Anti-histaminicos
• Irrigação salina nasal
Tratamento 
cirúrgico
■ está indicado na falha do tratamento clínico (3 meses).
■ Consiste em abrir os seios e lavar e retirada de pólipos
Vanessa, 22 aos, relata quadro de obstrução nasal,
acompanhado de coriza hialina, prurido
nasal e mucosa oral, espirros em salva, e hiposmia
desde a entrada da primavera. Refere história prévia
semelhante nos outros anos, afirmando que tomava
medicamentos que não lembra o nome e usava
Sorinan nos episódios anteriores e que nas outras
estações os episódios não ocorriam. Diz que seus
sintomas melhoravam em 4 dias e não duravam 4
meses. Nega uso de medicamentos contínuos.
08
Diagnóstico
Rinite sazonal – primavera –
pólens. 
Diagnóstico
Clínico!
Rinoscopia
anterior com 
mucosa pálida
Testes cutâneos 
de 
hipersensibilidade 
a IgE
Anamnese 
detalhada
Nasofibroscopia
para ver fossa 
nasal, coloração 
de mucosa e 
adenoides
Exames de 
imagem (TC) para 
descartar outros 
diagnósticos
Tratamento clínico:
Deve-se orientar o paciente a ter o quarto bem arejado, para evitar ácaros, sem
cortinas, não dormir com animais, cuidar com ar condicionado, deixando a
temperatura adequada. Além disso, avaliar o trabalho do paciente, se está
exposto a muita poeira.
A lavagem nasal com soro fisiológico spray é muito importante para a melhora
dos sintomas. Quando o caso é leve, fazer a lavagem corretamente é
suficiente. Mas alguns casos são necessários outros medicamentos:
Anti-histamínicos: são antialérgicos, atuam diminuindo os sintomas de prurido e
edema.
Descongestionantes: são medicamentos com pseudoefedrina e atuam
melhorando a congestão nasal. Deve-se usar cautelosamente, por no máximo
5 dias, devido aos efeitos adversos.
09Thiago, 30 anos, chega a consulta acompanhado
de sua esposa que relata que não aguenta
mais seu marido roncando durante a noite.
Diz que as vezes parece que ele morreu,
porque fica tempo sem respirar. O marido,
por sua vez, diz que se sente sufocado
enquanto dorme, e que por vezes acorda
suado ou precisa usar o banheiro durante a
noite. Quando acorda, sente cefaleia e
dificuldades de concentração pela noite mal
dormida. É tabagista, 1 maço/dia, obeso, IMC
30. Nega uso de medicações contínuas.
Conta que seus pais também tem problemas
para dormir e que tem medo de nunca mais
dormir bem.
Diagnóstico
Apneia do sono grau moderado IAH 
26/h. 
• História clínica, exame físico
otorrinolaringológico,
nasofibrolaringoscopia, medida da
pressão arterial, cálculo do índice de
massa corporal, medidas de
circunferência cervical e abdominal e o
padrão ouro é a polissonografia.
• Pode-se avaliar a escala de sonolência
de Epworth e testes de latência
múltipla de sono.
Diagnóstico
Polissonografia Nasofibroscopia IMC, circunf. 
Abdominal e 
cervical
Pressão arterial
Medidas gerais 
higiene do sono
evitar sedativos (como 
benzodiazepínicos e anti-
histamínicos de 1ª geração)
Antes de 
dormir
evitar bebidas com cafeína 
4 horas antes de deitar, 
evitar refeições fartas 
antes de deitar, evitar 
álcool
Exercícios e 
perda de peso
Outrosmonitorar doenças que possam causar apneia.
Tratamento clínico:
• Tratar IVAS, asma, dores musculares, HAS.
• Uso de orteses orais;
• Uso de CPAP: estabiliza a via aérea pelo 
aumento do volume pulmonar ao final da 
expiração ou BIPAP: auxilia no fluxo 
inspiratório e expiratório
Tratamento 
cirúrgico
■ Caso os tratamentos conservadores não apresentarem 
eficácia, tratamento cirúrgico é indicado para a lesão 
obstrutiva.
José, 6 anos, vem a consulta acompanhado de 
sua mãe que diz que o filho está com febre de 
inicio súbito, com dor de garganta e que não está 
conseguindo comer por essa dor desde ontem a 
tarde. Diz que outras mães da mesma escola da 
criança estão referindo o mesmo quadro em seus 
filhos. Nega outras queixas.
10
Oroscopia
Hiperemia faríngea (angina eritematosa) associada a erupções 
vesiculares que ulceram com o leito branco e halo eritematoso, em 
pilares amigdalianos, úvula e palato mole, poupando a mucosa jugal.
Diagnóstico:
CLÍNICO
Diagnóstico
Lesões orais de Herpangina.
Tratamento clínico:
• É sintomático com objetivo 
de aliviar os sintomas.
Fim!

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