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Andre Junior de Oliveira 
Análise das Demonstrações 
Financeiras
Sumário
03
CAPÍTULO 4 – Quais os outros tipos de análises existentes? ...............................................05
Introdução ...................................................................................................................05
4.1 Alavancagem financeira ............................................................................................05
4.2 Alavancagem operacional .........................................................................................09
4.2.1 Grau de alavancagem total ..............................................................................12
4.3 Análise Custo/Volume/Lucro ......................................................................................13
4.3.1 Margem de Contribuição .................................................................................14
4.3.2 Ponto de Equilíbrio ..........................................................................................17
4.3.3 Margem de Segurança .....................................................................................18
4.4 Resumo Geral dos Tipos de análise ...........................................................................19
Síntese ..........................................................................................................................21
Referências Bibliográficas ................................................................................................22
04 Laureate- International Universities
05
Capítulo 4 
Introdução 
Prezado estudante, estamos chegando ao último capítulo da disciplina de Análise das Demons-
trações Financeiras. Nesse ponto, ainda temos alguns questionamentos sobre o tema: o que 
esta análise pode fornecer? Elas se limitam às analises horizontal, vertical ou por meio de indi-
cadores? Quais os outros tipos de análises existentes? Independente do ramo de atuação das 
empresas, tenha em mente que a análise das demonstrações possibilita identificar pontos fortes e 
fracos e informa sobre o desempenho da organização, tanto operacional como financeiro, com 
o objetivo de corrigir possíveis falhas e melhorar a performance das empresas. Para uma boa 
análise, entretanto, compreenda que é imprescindível o conhecimento do mercado de atuação, 
bem como das caraterísticas do setor de atividade, visto que, caso o gestor tenha como objetivo 
maximizar o valor da empresa, ele deve se aproveitar dos pontos fortes constatados e corrigir, ao 
mesmo tempo, as fraquezas da mesma.
É de conhecimento de todos que o objetivo das organizações é atingir o lucro e, para que isso 
seja possível, além dos resultados das decisões tomadas quanto aos investimentos da empresa, 
também se faz necessário identificar sua melhor composição e se a que está sendo utilizada 
agrega valor às atividades da empresa e melhoram sua rentabilidade. Para isso, são aplicados 
os indicadores de alavancagem, que você estudará melhor nesta unidade. 
Além da mensuração de todos estes fatores, é importante observar os volumes de produção ne-
cessários para o pagamento dos custos e despesas presentes na estrutura da empresa e posterior 
atingimento do lucro. Nesse sentido, entenda que a organização deve conhecer sua estrutura de 
custos e despesas e como cada produto ou serviço está contribuindo para o pagamento destes. 
Além disso, ela precisa estar ciente da produção e venda mínima necessária para que não opere 
com prejuízos, pois eles corroem o valor investido pelos sócios que, em vez de usufruírem dos 
rendimentos obtidos pelo seu investimento, acabam pagando para a empresa operar, tornando, 
assim, o negócio prejudicial.
Compreenda, dessa forma, que com os indicadores corretos e desenvolvidos com base em in-
formações de qualidade, é possível tomar decisões com maior confiabilidade, fazendo com que, 
dificilmente, a empresa opere com prejuízos. Ainda neste capítulo você estudará também que 
os indicadores de Custo, Volume e Lucro são os responsáveis pelo desenvolvimento de plano de 
operação que identifica a viabilidade e as necessidades mínimas para operação do negócio. 
E então, vamos lá? Bons estudos!
4.1 Alavancagem financeira
Para iniciarmos os estudos deste tópico, compreenda que as empresas precisam de capital de 
terceiros para girar suas atividades e que a composição de seus financiamentos influi diretamente 
nos lucros obtidos. Nesse cenário, o endividamento algumas vezes é visto como prejudicial à 
liquidez da empresa e, claro, o alto grau de dívidas pode ser extremamente arriscado. Porém, se 
utilizado adequadamente e administrado de forma racional, pode gerar receitas maiores e, con-
sequentemente, maiores lucros. Para tanto, é necessário estudar as melhores formas de aquisição 
destes capitais e os benefícios que serão alcançados. 
Quais os outros tipos de 
análises existentes?
06 Laureate- International Universities
Análise das Demonstrações Financeiras
O endividamento das empresas pode ser benéfico, pois representa capital de giro para 
que a mesma alavanque seus resultados, bem como os juros advindos deste capital 
de terceiros. E você sabe qual o tratamento dado a estes juros? Eles devem ser consi-
derados como custos fixos, porque exercem algum tipo de influência no aumento das 
receitas da empresa, podendo gerar maior retorno aos acionistas. Porém, vale ressaltar 
que é preciso que o empresário se atente aos custos da dívida, pois estes devem ser 
menores que o retorno obtido com o investimento deste capital.
VOCÊ SABIA?
Tenha em mente, então, que a alavancagem financeira evidencia as práticas de financiamento 
da empresa e o retorno auferido por estes no lucro por ação, ou seja, o impacto verificado nos 
resultados da empresa dado a utilização dos capitais de terceiros para o aumento de seus rendi-
mentos. Grave bem: quanto maior o grau de endividamento da empresa, maiores são os riscos 
embutidos e a redução de sua liquidez. Mas é importante destacar que há situações em que o 
aumento do endividamento beneficia a empresa, aumentando seus lucros. 
VOCÊ QUER VER?
O vídeo “Alavancagem financeira”, apresentado pela jornalista Teresa Cotrin, traz uma 
explicação do tema por meio de exemplos práticos e úteis. O diretor de investimentos 
do Banco Best, Paulo Vieira, explica de forma didática os principais conceitos e princí-
pios. Assista: <https://www.youtube.com/watch?v=rinOMm5y5dE>.
Note que mesmo o endividamento da empresa sendo importante, visto que permite que ela tenha 
mais recursos à sua disposição, é preciso observar os indicadores de liquidez com o objetivo de 
permitir que a organização pague suas fontes de financiamento nos prazos, visando a continui-
dade da boa relação e confiabilidade da empresa no mercado junto a seus parceiros. 
Para evidenciar esses retornos, utilizamos o índice de Grau de Alavancagem Financeira (GAF), 
que mostra o retorno alcançado dado à rentabilidade sobre Patrimônio Líquido em comparação 
à rentabilidade sobre o ativo. Como você já sabe, esses dados são obtidos por meio de fórmulas 
que vamos relembrar rapidamente: a Rentabilidade do Ativo Operacional é dada pela divisão do 
lucro líquido do exercício pelo quantitativo total do ativo total e a Rentabilidade do Patrimônio 
Líquido é dada pelo Lucro Líquido do Exercício dividido pelo patrimônio Líquido.
A partir dos dados obtidos dos índices anteriores é possível fazer o cálculo do Grau de Alavan-
cagem Financeira, confira:
GAF=
Retorno sobre o Patrimônio Líquido�
Retorno sobre o Attivo�
Observe que foram utilizados os dados do Retorno do Ativo Operacional para o cálculo da 
alavancagem financeira. Mas você sabe dizer o motivo? É simples: a Rentabilidade do Ativo 
Operacional refere-se ao resultado obtido com as atividades em relação ao total de investimen-
tos da empresa (tanto financiamentos executadoscom capital próprio e capital de terceiros) e 
a Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido refere-se ao retorno obtido pelos sócios, diante do 
lucro líquido do exercício, já havendo sido pagas as despesas financeiras referentes ao capital 
de terceiros empregados na empresa. 
07
De acordo com Silva (2012) o GAF com valores menores que 1,00 revelam uma situação des-
favorável para a empresa, ou seja, os custos dos financiamentos obtidos com terceiros foram 
maiores que os retornos obtidos com estes. O GAF igual a 1,00 identifica que não houve ala-
vancagem financeira, ou seja, os custos foram iguais aos resultados obtidos, não havendo ne-
nhum aumento da rentabilidade do capital próprio, sendo, portanto, indiferente. Por fim, o GAF 
maior que 1,00 revela que houve um aumento nos lucros obtidos pelos sócios com a utilização 
de capital de terceiros, sendo assim, a alavancagem financeira é positiva, trazendo melhora na 
rentabilidade do capital através das fontes de financiamento onerosas. 
Observe o Quadro 1 para entender melhor os resultados do GAF e suas devidas análises.
ANÁLISE DO GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA
VALOR GAF RETORNO IDENTIFICA
< 1 Negativo Desfavorável, onerando o retorno dos sócios.
= 1 Nulo
Não obteve nenhum retorno, sendo indiferente, apenas remu-
nerando o capital de terceiros.
> 1 Positivo
Favorável, remunerando o capital de terceiros e aumentando o 
retorno dos sócios.
Quadro 1 - Valores atribuídos ao GAF e interpretação da análise de Alavancagem Financeira.
Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em SILVA, 2012.
Observe agora, nos Quadros 2 e 3, o exemplo da Cia Papel S.A. no ano de 20x1, e as seguintes 
informações contidas na Demonstração do Resultado do Exercício e no Balanço Patrimonial: 
Receita Operacional Bruta 300.000,00
(-) Impostos Incidentes sobre as vendas 25.000,00
(-) Devoluções e Abatimentos 10.000,00
(=) Receita Operacional Líquida 265.000,00
(-) Custo dos Produtos e Serviços Vendidos 150.000,00
(=) Lucro Bruto 115.000,00
(-) despesas Operacionais 31.000,00
 Com vendas 10.000,00
 Administrativas 20.000,00
Depreciação 1.000,00
EBITDA/LAJIDA (Lucro antes dos juros impostos depreciação e amortização) 85.000,00
(=) Lucro Operacional Antes do Imposto de Renda 84.000,00
Despesas Financeiras 1.800,00
(=) Resultado do Exercício antes dos impostos sobre o lucro e as participações 82.200,00
Provisão para impostos sobre o lucro (Imposto de Renda e Contribuição Social) 3.400,00
(=) Lucro/ Prejuízo Líquido do Exercício 78.800,00
Quadro 2 - Apresentação da Demonstração do Resultado do Exercício.
Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em PADOVEZE e BENEDICTO, 2011.
08 Laureate- International Universities
Análise das Demonstrações Financeiras
ATIVO EM R$ PASSIVO EM R$
ATIVO CIRCULANTE 49.500,00 PASSIVO CIRCULANTE 75.950,00
Caixas 50.000,00
Títulos a pagar a fornecedo-
res
32.000,00
Duplicadas a receber 12.500,00
Impostos a recolher sobre 
mercadorias
12.000,00
(-) Títulos Descontados 9.000,00 Salários a pagar 7.800,00
(-) Créditos de Liquidação 
Duvidosa
5.000,00
Impostos a recolher sobre 
lucros
8.000,00
Estoques de mercadorias INSS a pagar 2.900,00
Adiantamento a fornecedores 1.000,00
Contas a pagar (água, luz, 
telefone)
950,00
Adiantamento de clientes 1.500,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE 329.650,00 Empréstimos e financiamentos 5.800,00
Realizável a longo prazo 94.250,00
Títulos a receber 78.000,00 Dividendos a pagar 5.000,00
Créditos em empresas ligadas 8.500,00
Títulos Mobiliários 2.400,00 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 30.000,00
Investimentos mobiliários 4.300,00 Empréstimos e financiamentos 18.000,00
Investimentos Temporários 1.050,00 Títulos parcelados 12.000,00
Investimentos 138.400,00
Ações ou Cotas de Empresas 
Coligadas
50.000,00
Ações ou Cotas de Empresas 
Controladas
88.400,00
Imobilizado 72.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 273.200,00
Máquinas e Equipamentos 80.000,00 Capital Social 229.000,00
(-) Depreciação e Exaustão 
Acumulada
8.000,00 (-) Ações em Tesouraria 5.800,00
Intangível 25.000,00 Reservas de capital 20.000,00
Marcas, patentes, goodwill 25.000,00 Ajustes de Avaliação Patrimonial 5.000,00
Reservas de Lucros 25.000,00
ATIVO TOTAL 379.150,00 PASSIVO TOTAL 379.150,00
Quadro 3 - Apresentação do Balanço Patrimonial.
Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em PADOVEZE e BENEDICTO, 2011.
09
Com base nessas informações, acompanhe a análise a seguir:
• Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido: 0,28 (Lucro Líquido/Patrimônio Líquido = 
78.800/273.200 = 0,28)
• Rentabilidade sobre o Ativo: 0,20 (Lucro Líquido/Total do ativo = 78.800/379.150 = 0,20)
GAF=
0,28��
0,20�
=1,4=1,40
Perceba que os financiamentos com capitais de terceiros onerosos na Cia Papel S.A foram favo-
ráveis, visto que a rentabilidade sobre o patrimônio líquido é maior do que a rentabilidade sobre 
o ativo, ou seja, o ativo refere-se ao total dos investimentos da empresa, tanto próprios como 
terceiros, enquanto que o patrimônio líquido refere-se somente ao capital próprio. Dessa forma, 
podemos dizer que a empresa está obtendo um bom retorno, pretendendo, assim, remunerar os 
sócios em 1,40 para pagar o custo da dívida na obtenção do capital de terceiros. 
4.2 Alavancagem operacional
A estrutura de gastos da empresa, no que diz respeito à obtenção de receitas, é composta por 
custos e despesas, os quais podem ser divididos em dois tipos: fixos e variáveis, sendo separados 
conforme sua vinculação. Segundo Schier (2012), os custos são bens ou serviços aplicados na 
elaboração de outros bens e serviços, reconhecidos como tal no momento de sua utilização (an-
tes identificados como gastos), ou seja, aquilo que é utilizado na produção ou execução de bens 
e serviços. Já as despesas são bens ou serviços aplicados direta ou indiretamente na consecução 
de receitas. Em outras palavras, é o empenho necessário visando a obtenção de receitas. Acom-
panhe no Quadro 4 os conceitos de despesas e custos fixos e variáveis.
Conceito Exemplos
Custos 
Fixos
Não variam de acordo com a quantidade 
produzida, observada a capacidade produtiva 
instalada.
Depreciação, aluguel do 
prédio da fábrica.
Custos 
Variáveis
Variam de acordo com a quantidade produzida, 
na mesma proporção. Quanto maior a produ-
ção, maiores serão os Custos Variáveis.
Matéria-prima; energia elé-
trica fábrica.
Despesas 
Fixas
Não variam conforme volume de vendas, deter-
minados limites/faixas de abrangência (assim 
como os custos fixos).
Salários do departamento 
administrativo; depreciação.
Despesas 
Variáveis
Variam de acordo com a receita obtida, na 
mesma proporção. Quanto maior o volume de 
vendas, maiores serão as Despesas Variáveis.
Comissão sobre Vendas
Quadro 4 - Segregação/conceito de custos e despesas fixas e variáveis.
Fonte: SCHIER (2012, p. 102; p.135).
Os custos e despesas fixos, conforme conceituados anteriormente, permanecem constantes e 
independem do volume de produção ou vendas e seus valores são diluídos na quantidade de 
vendas, ou seja, quanto maiores as vendas, menores serão os custos e despesas fixos por unida-
de. Observe a seguir.
10 Laureate- International Universities
Análise das Demonstrações Financeiras
• Os custos e despesas fixos apurados no mês totalizaram R$1.000,00. 
• Se forem vendidas 500 unidades, o valor destes custos/despesas por unidade é de R$2,00 
(1.000,00/500), mas se forem vendidas 400 unidades, o valor por unidade passa a 
ser R$2,50 (1.000,00/400), sendo assim, eles são diluídos pelas quantidades: quanto 
maiores os volumes de vendas, dado os limites da capacidade produtiva, menores serão 
os valores empregados por unidade. 
• No caso dos custos e despesas variáveis, eles permanecem os mesmos por unidade. 
Por exemplo: cada unidade utiliza R$4,00, independentese forem vendidas/produzidas 
500 ou 400 unidades, e eles aumentam conforme a quantidade, se forem produzidas/
vendidas 500 unidades, os custos e despesas variáveis totais (observados como total e 
não por unidade) são R$2.000,00 e se o total de unidades for 400, este valor passa a 
ser R$1.600,00. 
A alavancagem operacional trata exatamente da identificação de quanto uma alteração no vo-
lume de vendas (dado um percentual de custos e despesas fixos empregados no processo de 
produção e obtenção de receitas) pode representar no resultado operacional da empresa (SILVA, 
2012), ou seja, com o objetivo de identificar o quanto de uma parcela elevada de custos e des-
pesas fixos pode alavancar as vendas de uma empresa. 
É importante observar, nesse ponto, que uma parcela elevada de custos e despesas fixos aumenta 
os riscos de insolvência da empresa, pois caso não consiga obter a quantidade de receita neces-
sária para pagá-los (além dos custos e despesas variáveis constantes em cada unidade, ou seja, 
que variam dado ao volume de produção/vendas) a organização terá dificuldades para honrar 
seus compromissos. Isso ocorre porque receitas menores que custos geram prejuízos, o que faz 
com que não consigam remunerar o capital de seus sócios ou acionistas, até podendo utilizar 
parte de seu capital investido no pagamento de seus financiadores externos (ASSAF NETO, 2012). 
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) não segrega os custos e despesas em relação 
a sua condição de fixos ou variáveis. Para isso, de acordo com Silva (2012) é necessário conhe-
cimento da estrutura de custos da empresa ou que esta possibilite acesso a estas informações, 
de forma a permitir que analistas externos possam efetuar a apuração do Grau de Alavancagem 
Operacional (GAO). 
Ainda para apuração do Grau de Alavancagem Operacional são extraídos da DRE o valor total 
da receita os custos e despesas variáveis, chegando-se a margem de contribuição, que é muito 
importante para a gestão de custos, e refere-se, segundo Schier (2012), à contribuição de cada 
unidade de produto disponível, retirados os custos e despesas variáveis constantes na unidade, 
para o pagamento dos custos fixos e geração de lucros. Após a identificação da margem de 
contribuição, são retirados os custos e despesas fixos, observando que este valor não se altera 
conforme a quantidade vendida. Você deve estar pensando que a visualização dessas informa-
ções não é fácil sem um exemplo demonstrativo, mas fique atento que já o faremos a seguir. 
É importante destacar que existem diversas fórmulas que permitem calcular o GAO, ou seja, é 
possível chegar ao mesmo valor de diversas formas, como a Variação percentual do LO/Variação 
percentual vendas ou o cálculo da Margem e contribuição/Lucro operacional. Porém, nesta uni-
dade vamos utilizar a seguinte fórmula para a mensuração do grau de alavancagem operacional:
GAO=
Variação�no�Lucro�Operacional�
Variaçaõ�no�volume�de�attividade
Para que você possa visualizar melhor esse conceito, acompanhe no Quadro 5 as situações das 
empresas Vitória S.A e Rio Doce S.A:
11
RE - segregação de Custos/Despesas em fixos e variáveis
DRE Gerencial de Custos Vitória S.A 
%
 Rio Doce S.A 
%
 X1 XX X1 XX 
Receita de Vendas R$5.000,00 R$6.500,00 100% R$5.000,00 R$6.500,00 100%
(-) Custos e Despesas variáveis R$1.500,00 R$1.950,00 30% R$3.500,00 R$4.550,00 70%
(=) Margem de Contribuição R$3.500,00 R$4.550,00 70% R$1.500,00 R$1.950,00 30%
(-) Custos e Despesas Fixos R$3.000,00 R$3.000,00 R$1.000,00 R$1.000,00 
(=) Resultado Operacional R$500,00 R$1.550,00 R$500,00 R 950,00 
Variação do Lucro Operacional 210% 90%
Variação do Volume de Atividade 30% 30%
GAO
210%
7%
90%
3%
30% 30%
Quadro 5 - Estrutura de custos aplicados na DRE para apuração do GAO.
Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em SILVA, 2012.
Agora, vamos lá: observe que a empresa Vitória S.A tem uma estrutura de custos varáveis que 
absorve somente 30% da receita, enquanto a da Rio Doce S.A é 70%, sendo esta a variação do 
volume de atividade nos exercícios analisados (XX e XI). A variação apresentada para a empresa 
Vitória foi de 210% no lucro operacional, visto que em XX o valor do lucro foi de R$ 1.550,00 e 
em X1 de 500,00, e a variação apresentada para a empresa Rio Doce S.A foi de 90% no lucro 
operacional, visto que em XX o valor do lucro foi de R$ 950,00 e em X1 de 500,00. É possível 
observar também que a empresa Vitória tem maiores possibilidades de alavancar seus resultados 
com uma variação positiva nas vendas, assim como também corre mais riscos, dada uma possibi-
lidade de redução de receitas, o que resultaria num possível prejuízo. Ou seja, qualquer variação 
nas vendas, positiva ou negativa, poderia mudar completamente seus resultados, podendo au-
ferir tanto resultados operacionais eficientes quanto deficientes (prejuízo) (ASSAF NETO, 2012). 
O artigo cientifico “O mercado de ações precifica o risco da alavancagem opera-
cional?”, de Milena Merlo Rodrigues, teve por objetivo verificar se o valor atual das 
empresas considera a alavancagem operacional apresentada por elas nos últimos anos 
e se esse valor apresenta algum desconto em relação ao valor de referência. Acesse: 
<http://www.congressousp.fipecafi.org/web/artigos152015/117.pdf>.
VOCÊ QUER LER?
O Grau de Alavancagem é calculado a partir da variação que se espera nas vendas para iden-
tificação da situação e possível alavancagem a se concretizar, como, por exemplo, aumento de 
30% na Receita.
12 Laureate- International Universities
Análise das Demonstrações Financeiras
Antônio Lopes de Sá (1927 – 2010) foi um escritor e contador brasileiro das ciên-
cias empresariais, filosofia e comportamento humano. Escreveu não somente no Brasil, 
mas também em países como Itália, Espanha, Portugal, Argentina, Colômbia, Estados 
Unidos e Chile. Doutor em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Rio de 
Janeiro, ele foi criador da maior corrente científica da contabilidade chamada de Ne-
opatriotismo. Sá possui livros escritos em diversas áreas, mas cabe destacar o livro 
“Moderna análise de balanços ao alcance de todos”, que traz um método simples de 
análise utilizando uma didática diferenciada.
VOCÊ O CONHECE?
Ainda de acordo com o Quadro 5, podemos observar que, através da análise de um cenário no 
qual houvesse um aumento em 30% na receita de vendas, o desempenho da Empresa Vitória S.A 
obteve um resultado extremamente mais vantajoso que a empresa Rio Doce S.A, devido a seus 
custos e despesas fixos terem uma representatividade menor em relação ao total das receitas, se 
comparados com a receita e os custos da empresa Rio Doce S.A. Dessa forma, seu grau de ala-
vancagem identifica que, para cada 1% de aumento na receita, a empresa obteve um aumento 
de 7% em seus resultados operacionais (dado um aumento em 210% nos resultados com a eleva-
ção de 30% em suas receitas). Esse resultado se deve a maior diluição dos custos e despesas fixos 
dado o aumento no volume das atividades. Já a empresa Rio Doce S.A, com o mesmo aumento 
de receita, obteve somente 90% de aumento do resultado operacional, variando de R$500,00 
para R$950,00, ou seja, 3% de resultado para cada 1% de aumento de receita. 
4.2.1 Grau de alavancagem total
O Grau de Alavancagem Total (GAT) tem a finalidade de combinar os resultados de alavan-
cagem financeira e operacional, ambos utilizados pela empresa, para mensurar o retorno aos 
proprietários. Em outras palavras, ela determina qual seria o retorno aos acionistas em determi-
nadas situações de variação de volume e atividades, avaliando tanto a repercussão no resultado 
operacional quanto líquido. 
É importante destacar que quando a empresa utiliza-se desses recursos, pequenas variações nos 
volumes de atividade afetam diretamente e profundamente os resultados operacional e líquido, 
havendo a necessidadede se quantificar os reflexos causados por tais mudanças, sendo estes 
medidos pelo GAT, demonstrado através da fórmula a seguir: 
GAT=
Variação�no�Lucro�Líquido�
Variaçaõ�no�volume�de�atividadeddaded
�ou�GAO�.�GAF
Ao identificar uma possível variação no volume de atividades, é preciso realizar uma análise do 
grau de alavancagem total considerando as mudanças que podem ocorrer e suas implicações na 
rentabilidade do capital dos sócios. Confira o exemplo do Quadro 6, onde é possível observar 
que nos anos X1 e X2 há uma variação de 30% a cada ano:
13
Apuração do GAT
DRE Vitória S.A.
 X0 X1 X2
Receita de Vendas R$ 700,00 R$ 1.000,00 R$ 1.300,00 
(-) Custos e Despesas variáveis - R$ 210,00 - R$ 300,00 - R$ 390,00 
(=) Margem de Contribuição R$ 490,00 R$ 700,00 R$ 910,00 
(-) Custos e Despesas Fixos -R$ 300,00 -R$ 300,00 -R$ 300,00 
(=) Resultado Operacional Antes IR R$ 190,00 R$ 400,00 R$ 610,00 
(-) IR s/ Lucro Operacional -R$ 57,00 -R$ 120,00 -R$ 183,00 
(=) Lucro Operacional Após IR R$ 133,00 R$ 280,00 R$ 427,00 
(-) Despesas Financeiras -R$ 150,00 -R$ 150,00 -R$ 150,00 
(+) Economia de IR R$ 45,00 R$ 45,00 R$ 45,00 
(=) Lucro Líquido R$ 28,00 R$ 175,00 R$ 322,00 
Variação Lucro Líquido -84,00% 100,00% 84,00%
Variação Lucro Operacional -52,50% 100,00% 52,50%
Variação Volume de Atividade -30,00% 100,00% 30,00%
GAO 1,75 
GAF 1,60 
GAT 2,80 
Quadro 6 - Exemplo de apuração da alavancagem total.
Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em ASSAF NETO, 2012.
Agora, acompanhe: o Grau de Alavancagem Total é de 2,80 (GAO . GAF [ 1,75 x 1,60 = 2,80]), 
a cada 1% de aumento no volume de vendas, ou seja, com a alavancagem operacional de 1,75 
(Variação do Lucro Operacional/Variação Volume de Atividade = 52,50%/30% = 1,75) aliada 
a alavancagem financeira de 1,60 (Variação do Lucro Líquido/Variação do Lucro Operacional 
= 84%/52,5% = 1,60) obteve-se uma alavancagem total de 2,80% na rentabilidade total do 
capital próprio. Do mesmo modo, no ano X0, que apresentou um volume de atividade menor, 
podemos entender que a cada 1% de redução no volume de venda, reduz-se 2,80% da rentabi-
lidade do capital dos sócios.
4.3 Análise Custo/Volume/Lucro
Ao iniciarmos os estudos deste tópico, é importante lembrarmos que, na busca pelo lucro, as 
empresas precisam de um fluxo adequado e informações de caráter gerencial com o objetivo de 
desenvolverem indicadores e análises de seus diversos fatores econômicos e operacionais que 
permitam uma tomada de decisão com menores probabilidades de erros e desvios. As análises e 
indicadores elencados anteriormente não são capazes de auxiliar, sozinhos, nesse processo. Por 
este motivo, também se faz necessário o uso de outros indicadores, tais como custo, volume e 
lucro, que são mais aprofundadas na contabilidade de custos, visando identificar, por exemplo, 
qual o volume mínimo de produção/venda capaz de cobrir a totalidade de custos e despesas da 
empresa, a fim de que esta não opere com prejuízo. 
14 Laureate- International Universities
Análise das Demonstrações Financeiras
O artigo “Análise das relações custo-volume-lucro como instrumento gerencial: um 
estudo multicaso em indústrias de grande porte do Rio Grande do Sul”, dos autores 
Marcos Antônio de Souza, Carla Schnorr e Fernanda Baldasso Ferreira tem o objetivo 
de investigar a utilização da análise custo-volume-lucro (CVL) no âmbito da gestão em-
presarial, considerando as técnicas de CVL mais diretamente relacionadas: margem de 
contribuição, ponto de equilíbrio, margem de segurança e alavancagem operacional. 
Acesse: <http://www.redalyc.org/pdf/2352/235221531007.pdf>.
VOCÊ QUER LER?
O lucro deve ser visto como consequência do bom gerenciamento das atividades da empresa e 
só é alcançado a partir de um determinado ponto. Antes disso, a empresa precisa ter a capacida-
de de saldar suas obrigações adquiridas durante a execução das atividades, obrigações as quais 
contemplam os custos e despesas, para então começar a operar na busca pelo lucro. Fique aten-
to, pois no item a seguir, primeiramente, falaremos sobre a margem de contribuição, em seguida 
a respeito do ponto de equilíbrio e seus desdobramentos, logo após margem de segurança. 
4.3.1 Margem de Contribuição
Os custos e despesas variáveis só são efetivados a partir da produção ou execução dos serviços, 
estando diretamente ligados à quantidade produzida. Já os custos e despesas fixos existirão se 
houver produção ou não, porém, vale destacar que quanto maior a produção, mais diluídos 
serão os custos e despesas fixos, ou seja, menores seus valores por unidade, observados os li-
mites da capacidade produtiva. Segundo Megliorini (2006), a margem de contribuição refere-se 
a contribuição de cada produto, após deduzidos destes as despesas variáveis unitárias, para a 
cobertura de custos e despesas fixos e ao lucro. 
Para que se faça o cálculo da margem de contribuição é preciso ter um bom controle de custos 
e despesas dentro das atividades da empresa, além da capacidade de identificar e mensurar os 
custos e despesas variáveis das unidades produzidas, individualmente. É preciso saber, por exem-
plo, quanto de mão de obra é utilizada para produzir uma unidade de determinado produto e 
qual o valor desta, ou ainda quanto de matéria-prima é necessária e quanto custa, além de des-
pesas com vendas, entre outros. A margem de contribuição, uma vez que já se tenha os valores 
dos custos e despesas variáveis por unidade, é a seguinte:
Como exemplo, vamos avaliar a margem de contribuição de três produtos com preços diferentes:
Produto A Produto B Produto C
Preço de venda = R$ 100,00
Custo variável = R$ 17,00
Despesa variável = R$ 13,00
Preço de venda = R$ 150,00
Custo variável = R$ 45,00
Despesa variável = R$ 38,00
Preço de venda = R$ 200,00
Custo variável = R$ 70,00
Despesa variável = R$ 65,00
Quadro 7 - Preço de venda, custo e despesa variável dos produtos A, B e C.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
Tenha em mente que a margem de contribuição não está ligada ao preço, não se toma decisão 
com base no valor de venda, que, muitas vezes, quando é alto, embute custos e despesas vari-
áveis também elevados. Portanto, o importante é observar os valores constantes na margem de 
contribuição, que terá relação direta com a lucratividade de dado produto. Pense da seguinte 
15
forma: quanto maior o valor da margem de contribuição, mais este produto contribuirá para a 
cobertura dos custos e despesas fixos e a formação do lucro, então, quanto maior a margem de 
contribuição do produto, mais vantajoso será para produzi-lo. Observe o cálculo da margem de 
contribuição no Quadro 8.
Produto A Produto B Produto C
Preço de venda = R$100,00
Custo variável = R$17,00
Despesa variável = R$13,00
Margem de Contribuição 
Unitária = R$70,00
Preço de venda = R$150,00
Custo variável = R$45,00 
Despesa variável = R$38,00
Margem de Contribuição 
Unitária = R$67,00
Preço de venda = R$200,00
Custo variável = R$70,00
Despesa variável = R$65,00
Margem de Contribuição 
Unitária = R$65,00
Quadro 8 - Margem de contribuição unitária dos produtos A, B e C.
Fonte: Elaborados pelo autor, 2016.
Observe que mesmo o produto C tendo o maior preço de venda, sua contribuição para a co-
bertura dos custos e despesas fixos e lucro dos sócios é menor que a margem de contribuição 
do produto A, que tem o preço relativamente menor comparado ao do produto C. Grave bem: 
nem sempre os produtos com os maiores preços de venda representam os melhores resultados 
para a empresa. 
Porém, existem fatores que podem fazer com que a contribuição do produto não seja tão boa: os 
chamados fatores limitadores, que são fatores escassos de produção, os quais necessitam de um 
melhor gerenciamento de produção para provocar os melhores resultados para a empresa.Veja 
alguns exemplos: matéria-prima, mão de obra e horas/máquina (MEGLIORINI, 2006), que você 
pode analisar da seguinte forma: é quando uma empresa trabalha com duas linhas de produção, 
onde o produto A consume 2 unidades de matéria-prima, e o produto B consome 4 unidades. 
Vamos imaginar a situação a seguir: ao saber que em determinado período a matéria-prima teria 
uma queda na oferta, é precisa identificar, atrelando-se à pesquisa de demanda dos produtos A 
e B, qual deles seria mais interessante produzir, pois, por causa da limitação de matéria-prima, 
a empresa precisa definir qual produto cobriria seus custos e despesas fixos e, posteriormente, 
teria melhor contribuição para a formação do lucro. Observe a seguir a fórmula para se calcular 
a Margem de Contribuição com Fator Limitador.
Margem de�Contribuição�com�fator�limitador = e�Contribuição�com�fator�limitador = 
Preço�de�venda – dda – d �c
Quantidade�u
( )�c( )�cus( )ustos�variaveis + despesas�variáveis( )tos�variaveis + despesas�variáveis
ttilizada�do�fator�limitador
Primeiramente, é necessário identificar a demanda de cada produto para que não se produza em 
excesso aquele que seria mais vantajoso, deixando parte ociosa, o que pode acarretar na perda 
da oportunidade de venda de outro produto que teria demanda, mas deixou de ser produzido 
devido à melhor contribuição do primeiro na cobertura dos custos e despesas variáveis. Em ou-
tras palavras: antes de identificar qual deles deve ter a preferência na produção, por conta do 
fator limitador, é necessário definir qual a quantidade ideal a ser produzida, com o objetivo de 
atender a demanda e não produzir excessos. Observe no Quadro 9 o exemplo de uma produção 
com gargalos que limitam o desempenho ou a capacidade produtiva.
16 Laureate- International Universities
Análise das Demonstrações Financeiras
Produto A Produto B Produto C
Demanda prevista no 
período = 2000
Quantidade de matéria-
prima utilizada por 
unidade produzida = 2
Margem de contribuição 
sem fator limitador = 
R$70,00
Demanda prevista no período 
= 2000
Quantidade de matéria-
prima utilizada por unidade 
produzida = 1
Margem de contribuição sem 
fator limitador = R$ 67,00
Demanda prevista no período 
= 1500
Quantidade de matéria-
prima utilizada por unidade 
produzida = 3
Margem de contribuição sem 
fator limitador = R$ 65,00
Quadro 9 - Margem de contribuição com fator limitador dos produtos A, B e C.
Fonte: Elaborados pelo autor, 2016.
Observe então a nova margem de contribuição por produto, dado que há uma limitação de 
matéria-prima durante o período a ser estudado, sendo que a limitação de matéria-prima é dada 
a partir dos exemplos, ou seja, foram dados por meios aleatórios. 
Produto A Produto B Produto C
Demanda prevista no período 
= 2000
Quantidade de matéria-
prima utilizada por unidade 
produzida = 2
Preço de Venda = R$ 100,00
Custo Variável = R$ 17,00
Despesa Variável = R$ 13,00
Margem de contribuição sem 
fator limitador = R$ 70,00
Margem de Contribuição com 
Fator Limitador = R$ 35,00
Demanda prevista no período 
= 2000
Quantidade de matéria-
prima utilizada por unidade 
produzida = 1 
Preço de Venda = R$ 150,00
Custo Variável = R$ 45,00
Despesa Variável = R$ 38,00
Margem de contribuição sem 
fator limitador = R$ 67,00
Margem de Contribuição com 
Fator Limitador = R$ 67,00
Demanda prevista no período 
= 1500
Quantidade de matéria-
prima utilizada por unidade 
produzida = 3
Preço de Venda = R$ 200,00
Custo Variável = R$ 70,00
Despesa Variável = R$ 65,00
Margem de contribuição sem 
fator limitador = R$ 65,00
Margem de Contribuição com 
Fator Limitador = R$ 21,66
Quadro 10 - Margem de contribuição com fator limitador dos produtos A, B e C.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
Agora observe que, dado o fator limitador, o produto que produz os melhores benefícios para 
a empresa, empenhando maiores quantidades de recursos para cobrir seus custos e despesas 
fixos e ao lucro, é o B, (antes de haver uma limitação na produção era o produto A). Por isso é 
importante identificar os possíveis gargalos e as melhores opções de produção da empresa, para 
evitar que esta venha a depositar grande parte de seus esforços em determinado produto que 
não traria a melhor opção de cobertura e posteriormente de seu lucro, fazendo, assim, com que 
a empresa aumente sua rentabilidade a partir da análise destes dados. 
Ainda que se tenha calculado a Margem de Contribuição com Fator Limitador, se faz necessário, 
também, identificar a melhor composição de sua produção, dada a demanda de seus produtos. 
17
Observe no Quadro 11, a partir dos dados obtidos anteriormente, o exemplo de produção com-
binada. Para isso, vamos considerar que a quantidade de matéria-prima disponível no período é 
de 4.500 unidades, sendo que esta previsão refere-se a 2000 unidades para o produto A, 2000 
para o produto B e 1500 unidades para o produto C. 
Produto A Produto B Produto C
Demanda prevista no 
período = 2000
Quantidade de matéria-
prima utilizada por unidade 
produzida = 2
Quantidade de matéria-
prima necessária para 
satisfazer demanda = 4000
Demanda prevista no 
período = 2000
Quantidade de matéria-
prima utilizada por unidade 
produzida = 1
Quantidade de matéria-
prima necessária para 
satisfazer demanda = 2000
Demanda prevista no 
período = 1500
Quantidade de matéria-
prima utilizada por unidade 
produzida = 3
Quantidade de matéria-
prima necessária para 
satisfazer demanda = 4500
Quadro 11 - Margem de contribuição com fato limitador dos produtos A, B e C.
Fonte: Elaborados pelo autor, 2016.
É possível observar que o produto B, o qual possui a melhor Margem de Contribuição com Fator 
Limitador, necessita de 2.000 unidades de matéria-prima para produzir a quantidade neces-
sária de produtos para satisfazer sua demanda, portanto, conseguiria atender totalmente sua 
demanda, dado que a quantidade de matéria-prima disponível são 4.500 unidades. Dentre as 
2.500 unidades de matéria-prima restantes, temos as opções de produção de A e C, os quais a 
empresa deveria investigar a melhor composição da produção destes, pois, além da margem de 
contribuição, a empresa deve considerar, por exemplo, o custo da falta de determinado produto, 
que trata-se da possibilidade de evasão de demanda e perda da confiabilidade no mercado. 
Estes aspectos não serão abordados neste material, porém, é preciso considerá-los de grande 
importância para as tomadas de decisões gerenciais. 
4.3.2 Ponto de Equilíbrio
Inicialmente as empresas começam a operar com prejuízos até que tenham condições de estabe-
lecer-se no mercado, obter a demanda necessária e, a partir disso, gerarem lucros. Porém, a falta 
de planejamento, de estabelecimento de volume de atividade mínimo para suprir seus gastos e 
de estratégias para atingirem tal volume faz com que grande parte destas empresas fracassem e 
venham a falência. Muitos dos empreendedores culpam aos fatores de mercado, sendo que é de 
extrema importância e necessidade desenvolver um plano de negócios adequado ao seu nicho, 
com informações detalhadas a respeito de demanda, fornecedores, concorrência e volumes de 
produção, determinando, assim, se é viável ou não investir neste negócio (MEGLIORINI, 2006).
Qual a diferença existente entre o ponto de equilíbrio contábil, econômico e financei-
ro? Vamos lá: ponto de equilíbrio contábil considera para seu cálculo todos os custos e 
despesas fixos, incluindo a depreciação, enquanto que o econômico considera o custo 
de oportunidade do investimento, ou seja, quanto a empresa teria de retorno. O ponto 
de equilíbrio financeiro, por sua vez, considera os custos e despesas fixos, mas exclui 
as depreciações de seu cálculo.
VOCÊ SABIA?
18 Laureate- International Universities
Análise dasDemonstrações Financeiras
Tenha em mente que informações quanto aos volumes ideais de produção e venda necessários 
para cobrir seus custos e despesas fixos e posterior lucro são determinados por meio do cálculo 
do Ponto de Equilíbrio, que é de extrema importância para reproduzir possíveis cenários em que 
as decisões de aumento ou redução de demanda são viáveis, além de custos e despesas, etc. 
Segundo Megliorini (2006) o Ponto de Equilíbrio refere-se ao nível de produção e venda neces-
sários, o qual a margem de contribuição de determinada quantidade de produtos deve cobrir 
todos os custos fixos da empresa: atente-se que, neste ponto, ela não opera nem com prejuízo 
e nem com lucro, podemos dizer que ela está no ponto zero. O Ponto de Equilíbrio é obtido a 
partir da seguinte fórmula:
Ponto�de�Equilibrio�=�
Margem�de�
( )custos�e�despesas�fixo( )custos�e�despesas�fixos( )s
contribuição�Unitáriccontribuição�Unitáric a
É importante destacar que o Ponto de Equilíbrio pode ser observado por enfoques diferentes, de-
pendendo do método e tomadas de decisões às quais se tem por objetivo, sendo que os métodos 
de análise são os Pontos de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro
CASO 
A empresa de pequeno porte ABC, que tem apenas um funcionário e sua administração a cargo do 
proprietário, comercializa dois tipos de produtos: combustíveis lubrificantes e filtros, trabalhando 
com outras peças de reposição. Em determinado período, a empresa está com um fluxo pequeno 
de clientes, o que faz com que não compense abrir a loja de conveniência, fazendo com que, 
diante do cenário econômico, fosse necessário realizar uma análise do custo/volume/lucro e testar 
a aplicabilidade desta. Por meio da análise, foi possível constatar que foram vendidos 18.882,46 
litros de combustível e peças de lubrificantes, resultando numa receita total de R$52.524,11, ao 
custo variável total de R$44.095,32. Os impostos totalizaram R$1.299,41, resultando numa mar-
gem de contribuição de R$7.129,38 (receita – custo variável). A partir destes dados, calculou-se 
o ponto de equilíbrio, totalizando R$6.845,29 de custos e despesas fixas. A partir desses dados, 
o Ponto de Equilíbrio da empresa ABC foi calculado em 96%, sendo obtido pela seguinte divisão: 
custos fixos (R$6.845,29) pela margem de contribuição (R$7.129,38) o resultado é 0,96 ou 96%. 
Considerando a quantidade de 18.882,46 unidades e calculando o valor encontrado para o ponto 
de equilíbrio (0,96), temos o resultado de 18.127,16 unidades, o que quer dizer que para cobrir 
as despesas e custos fixos mensais, seria necessário vender essa quantidade.
É importante destacar, ainda, o Ponto de Equilíbrio com Múltiplos Produtos. Segundo Megliorini 
(2006) o ponto de equilíbrio é obtido com maior facilidade quando ocorre a produção de ape-
nas um produto ou quando, no caso de produção diversificada, as margens de contribuição são 
iguais. Porém, as empresas, em sua maioria, não têm apenas uma linha de produção, ou seja, 
produzem e/ou comercializam mais de um produto. Nesse caso, pode ser um pouco mais tra-
balhoso identificar o ponto de equilíbrio, existindo a possibilidade de a empresa desenvolver um 
plano de produção e não alcançá-lo, até que se consiga desenvolver um que atenda a demanda 
e consiga atingir o ponto de equilíbrio. 
4.3.3 Margem de Segurança
A Margem de Segurança é um indicador utilizado para identificar o volume de vendas operado 
pela empresa acima de seu ponto de equilíbrio. Ela evidencia, para os tomadores de decisão, em 
até que quantidade ou percentual a empresa poderia reduzir seu volume de vendas sem operar 
com prejuízos. Entende-se que quanto maior a margem de segurança, menor a chance de incor-
rerem prejuízos. Observe a seguir a sua fórmula:
19
Exemplo:
• Volume de vendas no período (em unidades): 1.005 unidades
• Ponto de Equilíbrio: 814 unidades
Margem de Segurança= 1005-814=191
Com isso, é possível dizer que a empresa opera com uma margem de segurança de 191 unida-
des, ou seja, mesmo que suas vendas sejam reduzidas em até 191 unidades ela não irá operar 
com prejuízo. Vale ressaltar que reduções maiores que este valor ocasionaria prejuízos à empre-
sa, não sendo possível cobrir seus custos neste determinado cenário. 
4.4 Resumo Geral dos Tipos de análise 
Agora chegamos ao último tópico desta unidade, que tem por objetivo relacionar todos os tipos 
de análise que você estudou, explicando suas diferenças e suas semelhanças. Acompanhe o 
Quadro 12, onde são evidenciadas as finalidades, as particularidades, os demonstrativos anali-
sados, as vantagens e as desvantagens de cada tipo de relatório.
Tipo de 
Análise Finalidade
Demonstrativos 
tomados 
por base
Fórmula
Horizontal
Elucidar como está ocorrendo a 
evolução temporal de cada item 
ou o conjunto de itens constantes 
nas demonstrações contábeis. 
Todos os demons-
trativos podem ser 
analisados horizon-
talmente
Valor�t2 x�100
Valor�T1
100
( )Valor�t2( )Valor�t2
( )Valor�T1( )Valor�T1
Vertical
Estabelecer um item como base, 
a partir do qual se verifica quanto 
cada um dos demais itens repre-
senta em relação aquele escolhido 
como base.
Todos os demons-
trativos podem ser 
analisados vertical-
mente
AV =��
Item�.�100
ROL
Indicadores ou 
quocientes
Fornecer avaliações genéricas 
sobre diferentes aspectos da firma 
em questionamento sem descer a 
um nível maior de profundidade.
Balanço patrimo-
nial e demonstra-
ção do resultado 
do exercício 
Vai depender do indicador que 
se deseja calcular. 
EBITIDA
Apurar o Lucro Operacional Ajus-
tado, sendo o lucro antes de juros, 
imposto sobre a renda, incluindo 
a contribuição social sobre o lucro 
líquido, depreciação e amortiza-
ção.
Demonstração 
do resultado do 
exercício
EBITIDA =�RO� DEBITIDA =�RO� DEBITIDA =�RO� ( ) D( ) Desp�Deps+Amort( )esp�Deps+Amort
Onde:
Dep = despesas com deprecia-
ção
Amort = despesas com amorti-
zação
Análise da 
necessidade de 
capital de giro
Identificar o montante de recursos 
que a empresa necessita em fun-
ção do seu ciclo financeiro. 
Balanço Patrimo-
nial
NCG = prazos médios de 
recebimento – prazos médios de 
pagamento
20 Laureate- International Universities
Análise das Demonstrações Financeiras
Tipo de 
Análise Finalidade
Demonstrativos 
tomados 
por base
Fórmula
Análise de 
determinação 
do grau de 
solvência 
Prever o estado de insolvência, 
que pode ser definido como a 
incapacidade de pagar as suas 
obrigações financeiras na data do 
seu vencimento.
Balanço Patrimonial
Vai depender do indicador que 
se deseja calcular.
Análise funda-
mentalista
Fazer projeções quanto ao com-
portamento dos preços de ações, a 
partir de um estudo junto ao mer-
cado considerando as característi-
cas particulares de cada empresa 
por meio de uma análise histórica 
da mesma.
Balanço patrimo-
nial e demonstra-
ção do resultado 
do exercício 
Vai depender do indicador que 
se deseja calcular.
Alavancagem 
Financeira
A alavancagem financeira eviden-
cia as práticas de financiamento 
da empresa e o retorno obtido por 
estes no lucro por ação.
Balanço patrimo-
nial e demonstra-
ção do resultado 
do exercício além 
de informações 
acessórias 
GAF = 
Retorno�sbre�o�Patrimônio�Líquido�
Retorno�sobre�o�Ativo�AAtivo�A
Alavancagem 
Operacional
Avaliar a variação percentual do 
lucro operacional em relação às 
receitas operacionais ocorridas no 
exercício.
Balanço patrimo-
nial e demonstra-
ção do resultado 
do exercício além 
de informações 
acessórias
GAO =�
Variação�no�Lucro�Operacional�
Variaçaõ�no�volume�de�ativaativa idade
Análise do 
custo/volume/
lucro 
Fornecer subsídios quanto aos 
impactos causados por alterações 
no custo de aquisição, preços de 
comercialização e do volume devendas necessários para cobrir 
custos e despesas gerando o lucro 
desejado.
Balanço patrimo-
nial e demonstra-
ção do resultado 
do exercício além 
de informações 
acessórias
É preciso que seja calculada 
a margem de contribuição, o 
ponto de equilíbrio e a margem 
de segurança
Quadro 12 - Painel geral das análises das demonstrações financeiras.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2016.
Agora que chegamos ao fim deste capítulo, não podemos deixar de fazer a seguinte reflexão: o 
controle eficiente das finanças traz para a empresa uma segurança que faz com que a tomada 
de decisões não seja algo penoso ou complexo, tendo em vista que os demonstrativos oferecem 
suporte o suficiente para que as análises sejam feitas de forma confiável. Vale destacar que, seja 
qual for a análise que será efetuada, estas devem proporcionar subsídios para que as empresas 
obtenham um diagnóstico da sua situação patrimonial e obtenha sucesso em suas operações.
21
Síntese
Prezado estudante, com este capítulo você concluiu os estudos sobre Análise das Demonstrações 
Financeiras e aprendeu mais sobre alavancagem operacional, financeira, total, análise do custo, 
volume e lucro. Em síntese, você: 
• Entendeu que a alavancagem financeira evidencia as práticas de financiamento da 
empresa e o retorno obtido no lucro por ação;
• Aprendeu que para o cálculo do Grau de Alavancagem Financeira é preciso calcular o 
retorno sobre o patrimônio líquido e o retorno sobre o ativo;
• Aprendeu que para o cálculo do Grau de Alavancagem Operacional é preciso calcular 
variação do lucro operacional e a variação no volume de atividade;
• Aprendeu que a análise custo/volume/lucro fornece subsídios quanto aos impactos 
causados por alterações no custo de aquisição, preços de comercialização e do volume 
de vendas necessários para cobrir custos e despesas gerando o lucro desejado;
• Compreendeu que para que seja feita a análise custo/volume/lucro é preciso que seja 
calculada a margem de contribuição, o ponto de equilíbrio e a margem de segurança;
• Entendeu que a Margem de Segurança é um indicador utilizado para identificar o volume 
de vendas operado pela empresa acima de seu ponto de equilíbrio e que ela evidencia, 
para os tomadores de decisão, em até que quantidade ou percentual a empresa poderia 
reduzir seu volume de vendas sem operar com prejuízos;
• Aprendeu que o ponto de equilíbrio refere-se ao nível de produção e venda necessário, o 
qual a margem de contribuição de determinada quantidade de produtos cubra todos os 
custos fixos da empresa;
• Aprendeu também que o ponto de equilíbrio pode ser observado por enfoques diferentes, 
dependendo do método e tomadas de decisões às quais se tem por objetivo, sendo que os 
métodos de análise são os Pontos de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro;
• Compreendeu que a margem de contribuição refere-se à contribuição de cada produto, 
após deduzidos destes os custos e despesas variáveis unitários, para a cobertura de custos 
e despesas fixos e ao lucro.
Síntese
22 Laureate- International Universities
Referências
ANDRICH, Emir Guimaraes; CRUZ, June Alisson Westarb; ANDRICH, Rene Guimaraes; GUIN-
DANI, Ari. Finanças Corporativas: analise de demonstrações contábeis e de investimentos. 
Curitiba: Intersaberes, 2014.
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 
10 ed. São Paulo: Atlas, 2012. 337 p. ISBN 85-224-6786-0.
BANCO Best. Alavancagem Financeira. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=rinOMm5y5dE>. Acesso em: 08 jul. 2016.
BLATT, Adriano. Análise e avaliação das demonstrações contábeis e financeiras. São Paulo: 
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Bibliográficas

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