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APS DIREITO PENAL -P3-NOITE EQUIPE: DAYANA GERONIMO DA SILVA JAQUELINE PEREIRA DO NASCIMENTO JOSE VANDILSON DO NASCIMENTO SILVA LUCIVALDO DE LIMA VERAS JÚNIOR PATRICIA VIRGINIA DE MOURA PEDRO HENRIQUE SILVA DOS SANTOS CASO Tendo em vista a condenação de Trinidad y Tobago, pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, no caso Hilaire, Constantine y Benjamin, devido à aplicação da pena de morte, examine a relação dessa com a violação aos artigos 4, 5, 7, 8 e 25 da Convenção Americana de Direitos Humanos. Isto é, a relação entre a aplicação da pena de morte, o direito à liberdade, as condições do cárcere retratadas no caso e o devido processo legal. Essa APS deve ser entregue com o máximo de quinze laudas. Relacionando o direito em si com a pena retratada no caso. Vale a pena ressaltar o artigo 4 da convenção Americana de direitos humanos. No qual frisa o direito à vida logo então vem um choque na mente de quem ler tal caso devido a um conflito gerado baseado em princípios e no direito em si. Segundo o artigo 1. toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente. Disso aí sai o conflito entre princípios. O da pena de morte e a do direito à vida. Logo em seguida destacamos o parágrafo segundo o qual diz que nos países que não houverem abolido a pena de morte, está só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de tribunal competente e em conformidade com lei que estabeleça tal pena, promulgada antes de haver o delito sido cometido.se o caso ocorrido foi considerado grave num país que não aboliu a pena de morte a mesma é considerada lícita (legal). Vale a pena frisar que não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que haja abolido. 4. Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada por delitos políticos, nem por delitos comuns conexos com delitos políticos. 5. Não se deve impor a pena de morte a pessoa que, no momento da perpetração do delito, for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, nem a aplicar a mulher em estado de gravidez. 6. Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitar anistia, indulto ou comutação da pena, os quais podem ser concedidos em todos os casos. Não se pode executar a pena de morte enquanto o pedido estiver pendente de decisão ante a autoridade competente. Segundo o artigo 5° da convenção americana de direitos humanos ,Trata-se de Sentença Proferida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos contra o Estado de Trinidad e Tobago, a pedido da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, através da Petição 11.816/97, por violação à Convenção Americana sobre Direitos Humanos no caso Haniff Hilaire, George Constantine e outras trinta pessoas foram processadas e condenadas, em Trinidad e Tobago, como autoras do crime de homicídio intencional (doloso), tendo sido imputada a estes a Pena de Morte a ser executada através da forca. Neste sentido a referida Corte respondeu afirmativamente quanto ao fato de que a Pena de Morte viola a Convenção Americana de Direitos Humanos, tendo em vista que, ao ordenar tal Pena, para o crime de homicídio doloso, sem juízo de valor, a Lei dos Delitos de Trinidad e Tobago incorre na privação arbitrária da vida, violando, assim, o artigo 4º da CADH. Tendo em vista, ainda, que o famigerado “Corredor da Morte”, caracterizado pelo longo período de prisão à espera da execução, é uma forma cruel, desumana e degradante de tratamento, a corte teve o entendimento de que os prisioneiros viviam a constante ameaça de serem mortos, vivendo aterrorizados por um longo período de tempo, o que lhes causava depressão, privação de sono, ansiedade, angústia, dentre outros problemas danosos. Por esta razão, a corte julgou que tais situações sofridas pelos prisioneiros constituíam tratamento cruel, degradante e desumano, com plena violação ao artigo 5º da CADH. Vale destacar que a comissão concluiu, também, que o confinamento solitário, juntamente com as condições inadequadas, durante à espera da execução descumpriam o que preconiza o artigo 5, nos seus parágrafos 1º e 2º. É de suma importância o fato de que a CADH, em relação às sentenças de pena de morte compulsórias para todos os casos de assassinato, tem se manifestado que tal prática infringe, significativamente, o artigo 5, em seu parágrafo 1º, por desrespeitar a integridade física, psíquica e moral da vítima Artigo 5º - Direito à integridade pessoal 1. Toda pessoa tem direito a que se respeite sua integridade física, psíquica e moral. 2. Ninguém deve ser submetido a torturas, nem a penas ou tratos cruéis, desumanos ou degradantes. Toda pessoa privada de liberdade deve ser tratada com o respeito devido à dignidade inerente ao ser humano. Com base no artigo 7° Podemos observar nesse caso que o estado é responsável pela violação dos direitos do senhor Mohammed estipulados nos artigos 7(5) da Convenção Americana, em virtude da demora de seu julgamento, sendo ele privado de fazer o uso do devido processo legal e suas garantias constitucionais. Art. 7º - Direito à Liberdade Pessoal5. Toda pessoa presa, detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada por lei a exercer funções judiciais e tem o direito de ser julgada em prazo razoável ou de ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu comparecimento em base nono art. 7º da Convenção Americana dos Direitos Humanos. Podemos observar nesse caso que o estado é responsável pela violação dos direitos do senhor Mohammed estipulados nos artigos 7(5) da Convenção Americana, em virtude da demora de seu julgamento, sendo ele privado de fazer o uso do devido processo legal e suas garantias constitucionais. O Estado julgou o caso Hilaire Constantine e Benjamin e considerou que todo responsável do crime de homicídio doloso é merecedor de pena capital, ou seja, condenação à morte. Porém a Corte Interamericana decidiu num caso concreto que, cometer homicídio doloso não é cabível a pena de morte, portanto gera-se um conflito a partir deste ponto. Diante o exposto, vimos que o Estado (Trinidad y Tobago) violou a convenção. O artigo 8. Garantias judicias, diz que: 1.Toda pessoa tem direito a ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou para que se determinem seus direitos ou obrigações de natureza civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza. 2. Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto não se comprove legalmente sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às seguintes garantias mínimas: a. Direito do acusado de ser assistido gratuitamente por tradutor ou intérprete, se não compreender ou não falar o idioma do juízo ou tribunal; b. Comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação formulada; c. Concessão ao acusado do tempo e dos meios adequados para a preparação de sua defesa; d. Direito do acusado de defender-se pessoalmente ou de ser assistido por um defensor de sua escolha e de comunicar-se, livremente e em particular, com seu defensor; e. Direito irrenunciável de ser assistido por um defensor proporcionado pelo Estado, remunerado ou não, segundo a legislação interna, se o acusado não se defender ele próprio nem nomear defensor dentro do prazo estabelecido pela lei; f. Direito da defesa de inquirir as testemunhas presentes no tribunal e de obter o comparecimento, como testemunhas ou peritos, de outras pessoas que possam lançar luz sobre os fatos; g. direito de não ser obrigado a deporcontra si mesma, nem a declarar-se culpada; e h. Direito de recorrer da sentença para juiz ou tribunal superior. 3. A confissão do acusado só é válida se feita sem coação de nenhuma natureza. 4. O acusado absolvido por sentença passada em julgado não poderá ser submetido a novo processo pelos mesmos fatos. 5. O processo penal deve ser público, salvo no que for necessário para preservar os interesses da justiça. “A demanda proposta pela Comissão Interamericana diante da Corte Interamericana visa, nesse aspecto, interferir no julgamento interno das supostas vítimas, em especial para que a pena de morte não seja a solução final nos seus casos perante a jurisdição penal interna, mas que elas possam ter a opção de solicitar institutos como a anistia, o perdão, ou até mesmo a comutação das respectivas penas, bem como rediscutir violação de direitos em virtude da demora no processamento dos casos em um período razoável, além de indicar a necessidade de realização de um julgamento justo.” Segundo o artigo 25° da constituição américa de direitos humanos. Toda pessoa tem direito a um recurso simples e rápido ou a qualquer outro recurso efetivo, perante os juízes ou tribunais competentes, que a proteja contra atos que violem seus direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição, pela lei ou pela presente Convenção, mesmo quando tal violação seja cometida por pessoas que estejam atuando no exercício de suas funções oficiais. Os Estados-partes comprometem-se: a) a assegurar que a autoridade competente prevista pelo sistema legal do Estado decida sobre os direitos de toda pessoa que interpuser tal recurso; b) a desenvolver as possibilidades de recurso judicial; e c) a assegurar o cumprimento, pelas autoridades competentes, de toda decisão em que se tenha considerado procedente o recurso.
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