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CITOLOGIA EMBRIOLOGIA GATOS

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CITOLOGIA E EMBRIOLOGIA ANIMAL 
 Profª. Mayra
Ciclo reprodutivo de gatas
 
Maria Eduarda Marassato – RA:30699
Campo Limpo Paulista
2020
SUMÁRIO
Objetivo ............................................................................................................. 3
Ciclo estral em gatas ....................................................................................... 4
Tipos de Placenta ............................................................................................ 6 
Anexo Embrionário .......................................................................................... 8
Desenvolvimento Embrionário ...................................................................... 10
Referências Bibliográficas ............................................................................. 22
OBJETIVO
Descrever o desenvolvimento embrionário da fecundação até o nascimento de gatas citando o ciclo estral, anexos embrionários e tipos de placenta.
CICLO ESTRAL 
Ciclo estral gatos dura de 14 a 21 dias são reprodutoras poliestricas de dias longos o ciclo é dividido em 4 fases, proestro, estro diestro, e anestro.
O Proestro dura de 1 a 2 dias é nesta fase que ocorre o crescimento folicular causado pelo hormônio folículo estimulante FSH, durante este período haverá alterações comportamentais nas gatas que atraem os gatos mas não os aceitam para a monta.
Na citologia vaginal é observado células intermediária e superficiais pequenas e não agrupadas.
Estro, durante está fase o hormônio predominante é o estradiol nesta fase a gata aceita a monta, a ovulação acontece com um pico de LH através de estimulo vaginal seja por cópula ou por alguma outra forma (ex. cotonete e estimulação manual), é necessário que haja o estimulo para que tenha a ovulação pois após 14 irá crescer um novo folículo, apresenta duração variável de 1 a 21 dias por média de 7 dias, se ocorrer a cópula o estro pode acabar entre 4 a 5 dias.
Quanto ao Diestro as concentrações séricas de progesteronas põem aumentar em até 48h após a ovulação, seria esta fase a fase útil do ciclo e necessária para manter a gestação que pode durar até 60 dias em gatas prenha e gatas que após a ovulaçãoe gatas que não emprenharam a fase útil pode ser de 30 a 35 dias com diestro variado de 35 a 75 dias com inicio imediato após o coito. Na citologia podemos observar células parabasais intermediárias e superfícias pequenas,
O Anestro tem duração de aproximadamente 90 dias em estações de dias curtos onde ocorre a diminuição de luz diária elevando os níveis de melatonina e prolactina, as femeas neste período não demostram interesse pelo macho, os níveis de progesterona e estrógenos permanecem em níveis basais e na citologia vaginal se nota o agrupamento de células parabasais e pequenas células superficiais.
No geral as gatas entram no cio com 7,8 ou 9meses por serem polietricas gestacionais não tem um tempo certo para se entrar no cio, mas geralmente ocorre de 2 a 3 meses e principalmente nas épocas de maior incidência de luz solar como na primavera e verão.
Logo quando se finaliza um ciclo outro já se inicia (Proestro, Estro, Diestro e Anestro).
TIPOS DE PLACENTA
Em animais carnívoros como o cão e o gato o mesoderma extraembrionário se forma rapidamente. Nos cães, a esplacnopleura da vesícula vitelina se fusiona com a somatopleura do córion, formando uma banda larga que se loca liza ao longo d o trofloblasto oposto à posição do embrião (NODEN et a l, 2001). . 
A vesícula vitelina é irrigada por vasos vitelinos e sua p arede é funcional até 
depois que é fo rmada a placenta corioalantoidea. Em cães, essa vesícula pe rsiste até o final da gestação como uma estrutura tubular(NODEN et al, 2001). . 
A amniogênese é feita por pregueamento da somatopleura. A fu são das pregras 
é seguida por uma completa separação do m esoderm a amniótico e coriônicos. Desta maneira, o fe to coberto por âmnio f lutua livremente no celoma extraembrionár io - que é ocupado pelo alantoide em crescimento, exceto na s regiões nas quais há união da vesícula vitelina com o córion. Nas espécies de carnívoros aqui citad as não aparecem cálculos e nem placas amnióticas (NODEN et al, 2001). 
As célula s adjacentes ao mesoderma coriônicos p ermanecem como epiteliais e formam citotrofloblasto. Entretanto, outras células situ adas sobre o disco embrionário proliferam com rapidez e formam o sinciciotrofoblasto. A estrutura do sinciciotrofoblasto é bastante invasiva, e as áreas de mucosa uterina na qual se há contato, há destruição do epitélio e do tecido conjun tivo, pe rmanecendo intacto o endotélio dos vasos maternos. 
Desta forma, se forma uma placenta endotéliocorial (NODEN et al, 2001).
As seis camadas de tecido que persistem na égua e na porca, são reduzidas a quatro camadas pela perda do epité lio endometrial e do tecido conjuntivo na placenta endotéliocorial observada em cães e gatos. E devido a perda de te cidos maternos durante o parto, é uma placenta decídua (NODEN et al, 2001 ; K. M. DYCE et al ). 
Figura 4 Membranas extr aembrionárias de cão. Em gato, as m embranas extraem brionárias sã o 
semelhantes ao do cão, exceto pela vesícula vitelina que é m enos proeminente. Fonte: NODEN e 
LAHUNTA, 2001. 
A área de união entre o córi oalantoide e os tecidos maternos forma u ma ampla banda que rodeiam terço central do saco coriônico. Por co nsequência, a placenta desses animais carnívoros é descrita como placenta zonária (NODEN et al, 2001). A placenta dos carnívoros é lab iríntica, porque as vilosidades se unem entre si e se organizam d e uma maneira que aparenta ser um labirinto – labirinto vascular (NODEN et al, 2001).
O endotélio m aterno degenera nas bordas da placenta zonária, provocando uma 
hemorragia nos espaços rodeados pelo labirinto. Essas bandas circunfe renciais f ormam os hematomas marginais ou zonas hemófagas (NODEN et al, 2001). . 
Os tecidos laterais do sa co coriônico se mantêm lisos, limitando -se a ter contato 
com a mucosa uterina. Isso é considerado como área p araplacentarias não funcionais. Geralmente não ocorrem fusões das m embranas fetais de embriões contíguos ( NODEN et al, 2001). . 
De forma resumida, a placenta dos carnívoros é zonária, e ndotéliocorial e 
decídua. Não há formação de cálculos ou placas amnióticas. No entanto, há hematomas proeminentes. A vesícula vitelina é funcional durante um curto período d e tempo, mas também pode persistir como uma formação tubular (NODEN et al, 2001).
ANEXO EMBRIONÁRIO 
Os anexos embrionários são estruturas membranosas extraembrionárias que surgem durante o desenvolvimento embrionário de alguns animais vertebrados a partir dos folhetos germinativos. Existem quatro tipos principais de anexos embrionários: o saco vitelínico, o âmnio, o alantoide e o cório.
O saco vitelínico é uma estrutura formada a partir do mesoderma e endoderma, que envolve o vitelo, participando, assim, do processo de nutrição do animal em desenvolvimento. Essa membrana é a primeira a ser formada e está ligada diretamente ao intestino do embrião. Apresenta-se bem desenvolvida em peixes, répteis e aves, entretanto é reduzida em mamíferos, nos quais a placenta assume a função de nutrição. Nos peixes, apresenta-se como o único anexo embrionário presente; e, em anfíbios, não é observado, uma vez que o vitelo encontra-se no interior de células chamadas de macrômeros.
O âmnio é uma membrana formada a partir do ectoderma e mesoderma que envolve o embrião de répteis, aves e mamíferos. Ele delimita a chamada cavidade amniótica, a qual apresentaem seu interior o líquido amniótico. Este possui como principais funções proteger o embrião contra choques mecânicos e evitar a sua desidratação. Os animais que possuem essa estrutura são chamados de amniotas, e os que não possuem, de anamniotas. Nos mamíferos, a estrutura é conhecida popularmente como bolsa d'água.
O cório, também chamado de serosa, é uma membrana formada a partir do mesoderma e ectoderma que recobre todo o embrião e os outros anexos embrionários. Em répteis e aves, ela está localizada logo abaixo da casca do ovo e atua, junto ao alantoide, nas trocas gasosas, além de proteger o embrião. Nos mamíferos, essa estrutura origina a placenta.
O alantoide está presente em répteis, aves e mamíferos, sendo formado a partir do mesoderma e endoderma. É uma membrana que está relacionada com as trocas gasosas. Em répteis e aves, ele armazena o produto da excreção do embrião, retira parte do cálcio da casca e transfere-o para o esqueleto do animal em formação. Em mamíferos, apresenta-se pouco desenvolvido, uma vez que a placenta é responsável por desempenhar o papel dessa estrutura.
A placenta também é um anexo embrionário, entretanto, essa estrutura é exclusiva dos mamíferos, sendo formada normalmente pela interação entre o cório e o alantoide. Sua função principal é estabelecer a troca de substâncias entre a mãe e o filhote, possuindo, portanto, a função de nutrição, respiração e excreção. Além disso, a placenta também está relacionada com a produção de vários hormônios durante a gravidez. Não é encontrada nos mamíferos que botam ovos, tais como os ornitorrincos.
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
FECUNDAÇÃO
É a fusão do material genético de DOIS gametas: espermatozoide e óvulo/oócito.
Combinação de GENES derivados dos pais
ETAPA1 
Na primeira etapa acontece o contato e reconhecimento do SPTZ (antifertilizina) e oócito nesta etapa ocorre:
Ligação espécie-específico, ligação do SPTZ à zona pelúcida do oócito.
Moléculas presentes na ZP (zona pelúcida)de uma determinada espécie SOMENTE são reconhecidas por SPTZ da mesma espécie.
ADESÃO: aproximação aleatória e associação específica entre os gametas.
ZONA PELÚCIDA: Composta por glicoproteínas: ZP1, ZP2 e ZP3. 
ZP3: responsável pela ligação primária ao SPTZ e induz reação acrossomal .
 Proteínas ligantes ao ovo no SPTZ
ETAPA 2
Conhecendo o Espermatozoide
Nesta etapa acontece a reação acrossomal do SPTZ e penetração na zona pelúcida.
SPTZ sofre exocitose celular chamada de REAÇÃO ACROSSOMAL.
ACROSSOMO é uma organela derivada do Complexo de Golgi, contém enzimas
Acontece a liberação das enzimas do Acrossomo que ocorre somente após a reação acrossomal, o SPTZ consegue penetrar a zona pelúcida.
Após a reação acrossomal, o SPTZ permanece ligado à ZP, aderido à proteína ZP2. 
PENETRAÇÃO DA ZP: motilidade espermática + hidrólise enzimática do conteúdo acrossomal . Acrosina e hialuronidase.
ETAPA 3
Nesta etapa ocorre a ligação e fusão com a membrana vitelínica (oolema).
Proteínas transmembrana da família ADAM 
Proteína FERTILINA
BLOQUEIO À POLISPERMIA.
Após a penetração do SPTZ, a OOLEMA perde a habilidade de se fundir com outros SPTZs.
Ocorre despolarização elétrica da membrana do oócito de 70 mV negativos para 20 mV positivos bloqueio do receptor para SPTZ na oolema! 
REAÇÃO CORTICAL: Endurecimento da ZP
ETAPA 4
Nesta etapa ocorre a fusão do material genético (♂+♀)
Duração de 12 horas!
Duração de 12 horas!
ETAPA 5
Nesta etapa ocorre a ativação do metabolismo, inicia o desenvolvimento embrionário.
Mudanças no citoplasma do oócito FUNDAMENTAIS para o desenvolvimento embrionário. Ativação de síntese protéica e DNA.
Mudanças no citoplasma do oócito FUNDAMENTAIS para o desenvolvimento embrionário. Ativação de síntese protéica e DNA. Variabilidade Genética
 
Fecundação
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
ZIGOTO: Embrião de uma única célula
FASE INICIAL
Inicia-se o processo de CLIVAGEM: divisões mitóticas extremamente rápidas, com a formação de inúmeras células pequenas, os BLASTÔMEROS.
PRIMEIRA clivagem: 11 a 20 horas após fecundação.
SEGUNDA clivagem: divisão dos blastômeros (2 a 3 dias da fecundação).
O embrião ainda está cercado pela zona pelúdida que Limita a expansão do embrião e Impede adesão em locais incorretos.
De 3 a 5 dias, até o estágio de 8 células: arranjo frouxo, com espaço abundante entre os blastômeros
Embrião com 16 células: compactação dos blastômeros
Embrião com 32 células: MÓRULA: massa interna e massa externa
PROCESSO DE COMPACTAÇÃO
MÓRULA => MÓRULA COMPACTA
Camada externa das células se diferencia.
Íntima conexão entre blastômeros.
PROCESSO DE BLASTULAÇÃO
MÓRULA COMPACTA = > BLASTOCISTO
Células do trofoblasto passam a secretar fluido para a cavidade do embrião: BLASTOCELE.
Blastômeros internos posicionam-se em um polo do embrião, formando a MASSA CELULAR INTERNA.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA
https://www.passeidireto.com/arquivo/3252064/trabalho-sobre-placenta
Tratado de Anatomia Veterinaria Por K. M. Dyce,C. J. G. W ensing,W . O. Sack
Revista Portuguesa Ciências Veterinárias. Desenvolvimento embrionário inicial eqüino – revisão. Ester Siqueira Caixeta, Nadia S imarro Fagund es, Mariana Siqueira Caixeta,Elen Silvia Siqueira, Pyles4 RPCV (2008) 103 (565-566).
http://www.oocities.org/gerabrasil/artigo_tipos_de_placentas.html
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/anexos-embrionarios.htm
https://danielangrimani.files.wordpress.com/2019/03/aula-1-fecundac3a7c3a3o-e-desenvolvimento-embrionc3a1rio-inicial.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=bYeo9hJK5Ck
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