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Definição de Behaviorismo

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TEORIAS E SISTEMAS PSICOLÓGICOS I
Definição de Behaviorismo:
· Origem Histórica
· Livre Arbítrio e Determinismo
· Behaviorismo como ciência e como filosofia
· Behaviorismo Radical
· Behaviorismo Metodológico
· Eventos públicos, privados, mentais e fictícios
Condicionamento Clássico:
· Reflexo Inato
· Habituação
· O Reflexo Aprendido
· Generalização, Extinção e Recuperação
· Exemplo: medo condicionado
Condicionamento Operante:
· A Lei do Efeito
· Reforços Positivos e Negativos
· Condicionamento aversivo
· Reforçadores Naturais e Arbitrários
· Extinção e Resistência à extinção
· Recuperação, Generalização, Discriminação e Modelagem
Comportamento Verbal:
· Conhecimento
· Falante e Ouvinte
· Operantes Verbais
· Controle do estímulo
Análise Experimental do Comportamento:
· Origem, Definição e Objetivos
· Princípios Básicos
· Aplicação Prática
Definição de Behaviorismo.
O behaviorismo é o conjunto das teorias psicológicas que postulam que o comportamento é o objeto de estudo da psicologia mais adequado. O comportamento geralmente é definido a partir de unidades chamadas respostas e estímulos.
Origem Histórica.
Positivismo: só o conhecimento objetivamente observável pode ter validade. A introspecção, que depende de uma suposta consciência privada, não pode proporcionar um conhecimento válido.
Psicologia animal: o darwinismo propunha uma continuidade entre a mente animal e a humana. Como precedentes do behaviorismo podem ser considerados os fisiologistas russos Bechterev e Pavlov. Bechterev foi o primeiro a propor uma Psicologia cuja pesquisa se baseasse no comportamento. Pavlov foi o primeiro a propor o modelo de condicionamento do comportamento conhecido como condicionamento clássico e a realizar experiências de condicionamento com cães. Sua obra inspirou a publicação, em 1913, do artigo Psychology às the Behaviorist views it, de Watson, que apresenta uma crítica à tendência mentalista (internalista, focada nos processos psicológicos internos, como memória e emoção) da Psicologia do início do século XX, além de ser o primeiro texto a usar o termo Behaviorismo. Também é o primeiro artigo da vertente denominada Behaviorismo Clássico.
Funcionalismo: a psicologia deve se deter em explicar fenômenos que sejam mais úteis para explicações científicas.
Livre arbítrio e determinismo.
O comportamento, para Watson, é interpretado em termos físicos, determinados a priori. Ele se opunha à ideia de que as pessoas são responsáveis por suas ações. Ele acreditava que a ciência, como o behaviorismo, deveria preparar as pessoas para compreenderem o princípios que regem seu comportamento.
Por outro lado, Watson acreditava que o meio exercia um papel fundamental na formação do comportamento, apesar de não negar a importância das características herdadas, que, para ele, seriam universais e semelhantes. Porém, acreditava que o meio atuava sobre estas estruturas herdadas geneticamente. Com esta visão, ele enfatizou e deu bases à compreensão da grande variedade de comportamentos humanos.
Behaviorismo como ciência e como filosofia.
O behaviorismo caracteriza-se por ser uma teoria que em psicologia e filosofia evita tratar conceitos relacionados aos estados mentais, desde uma perspectiva introspectiva ou subjetivista. Segundo essa doutrina, os estados mentais são construções lógicas formadas por disposições comportamentais. 
Por adotar essa postura empírica, o behaviorismo pôde ser associado ao positivismo lógico, corrente filosófica para a qual os acontecimentos mentais não deveriam ser alvo de uma ciência natural, por serem fatos "inobserváveis", do ponto de vista científico. Todavia, esses pioneiros admitiam a existência de fatos mentais, apesar de não os considerarem em suas pesquisas, o que proporcionava a especulação sobre um dualismo mente-corpo.
O behaviorismo propõe restaurar a introspecção dentro os limites daquilo que pode ser observado dentro da pele humana. Nesse sentido, busca observar o corpo e sua interação com o meio ambiente, equilibrando os acontecimentos externos antecedentes e os ocorridos no mundo privado, interno de cada um. A influência cultural é assim admitida como um dos aspectos importantes da interpretação comportamental e todos os termos mentalistas são traduzidos na linguagem behaviorista. O vocabulário mental é considerado algo que pode ser superado com o esclarecimento do papel do meio ambiente, devendo ser admitido apenas como uma linguagem popular a ser superada com a divulgação adequada das conclusões científicas. O vocabulário técnico não deve ser esquecido quando a discussão assume ares mais precisos e a transição da psicologia popular para o behaviorismo é uma mudança histórica a ser efetuada. 
Behaviorismo Radical
O behaviorismo radical pode ser considerado, segundo Skinner, um caso especial da filosofia da ciência, a filosofia da ciência do comportamento humano, que busca compreender questões humanas, como comportamento, cultura, e outros, dentro do modelo de aprendizagem por consequências, e rejeitando o uso de variáveis não físicas. Um filósofo behaviorista radical defende que as diferentes explicações sobre o comportamento humano deveriam ser resolvidas na base de evidências refutáveis, e não de abstratas especulações. O behaviorismo radical foi concebido em experimentos realizados sob o rigor da produção de conhecimento científico. Desenvolvido dentro de um laboratório, em condições controladas, é um método passível de reaplicação.
Behaviorismo Metodológico.
Watson definiu o behaviorismo metodológico como: "A psicologia, da maneira como é vista pelo behaviorista, constitui um ramo puramente objetivo da Ciência Natural. Seu objetivo teórico é a predição e o controle do comportamento. A introspecção não é parte essencial de seu métodos. (... )o behaviorista, em seus esforços para conseguir um esquema unitário das respostas animais, não reconhece uma linha divisória entre o homem e a besta." (Watson, "Psychology as the Behaviorist Views It", in: Psychological Review 20). 
Eventos públicos, privados, mentais e fictícios.
Watson propôs que o behaviorismo, tal como ele via, deveria seguir os seguintes postulados:
· O comportamento é composto por elementos, ou respostas, e pode ser analisado por métodos científicos, naturais e objetivos.
· O comportamento é composto por secreções glandulares e movimentos musculares.
· Todo estímulo físico elicia uma resposta. Assim, todo comportamento segue um determinismo causa-efeito.
· Os processos conscientes, se existem, não podem ser estudados cientificamente e, portanto, devem ser ignorados.
Com relação a processos cognitivos, como o pensamento, Watson alega que este consistiria em tendências a movimentos musculares e secreções glandulares que não poderiam ser observados diretamente, que foram sendo inibidos, mas que ainda se mantêm de forma implícita.
Condicionamento Clássico:
· Reflexo Inato
· Habituação
· O Reflexo Aprendido
· Generalização, Extinção e Recuperação
· Exemplo: medo condicionado
O condicionamento clássico (ou condicionamento pavloviano ou condicionamento respondente) é um processo que descreve a origem e a modificação de comportamentos com base nos efeitos do binômio estímulo-resposta.
Um reflexo inato é uma sequência estímulo-resposta e tem a função de manter o bom funcionamento biológico e garantir a sobrevivência do indivíduo. Existem reflexos em todos os sistemas orgânicos: nervoso, endócrino, muscular, respiratório, digestivo, reprodutivo e até mesmo respostas emocionais reflexas. 
Já os reflexos condicionados se referem a novas conexões, inicialmente temporárias, e que se tornam duradouras. São comportamentos aprendidos e tem funções como antecipar uma situação de preigo e preparar para a defesa, ou buscar comportamentos que geram prazer. 
Para obter-se um condicionamento efetivo é preciso que o estímulo condicionado (SC) preceda o estímulo incondicionado (SI), que não coexistam estímulos externos inibidores e que haja repetição periódica do condicionamento. A este processo dá-se o nome de aquisição.SI 	RI
SC + SI 	RC
Tais respostas condicionadas podem, entretanto, sofrer um processo de extinção: isto ocorre quando SC é apresentado sem o SI até que este desfaça a associação. Porém, o comportamento pode ser recuperado se os emparelhamentos entre SC e SI forem refeitos - processo conhecido como recuperação. Um outro processo, o de recuperação espontânea ocorre quando, após um período de descanso, o condicionamento ainda continua a se manifestar..
Estímulos condicionados podem também ser associados a outros estímulos neutros de modo a torná-los igualmente condicionados sem o emparelhamento simultâneo com o SI. Os primeiros seriam os condicionamentos chamados primários e os seguintes, secundários. Esta seria então uma associação de segunda ordem. Tais associações podem chegar até a terceira ordem e se mostrarem efetivas.
Já o contra condicionamento ocorre quando um diferente SC ou SI é associado, alterando o reflexo incondicionado (RI). Esta ação promoveria o processo de extinção juntamente com um novo condicionamento.
O experimento que elucidou a existência do condicionamento clássico envolveu a salivação condicionada de cães do fisiólogo russo Ivan Pavlov. Estudando a ação de enzimas no estômago dos animais, interessou-se pela salivação que surgia nos cães sem a presença da comida. Pavlov queria elucidar como os reflexos condicionados eram adquiridos. Cachorros naturalmente salivam por comida; assim, Pavlov chamou a correlação entre o estímulo não condicionado (comida) e a resposta não condicionada (salivação) de reflexo não condicionado.
Todavia, ele previu que se um estímulo particular sonoro estivesse presente para os cães quando estes fossem apresentados à comida, então esse estímulo poderia se tornar associado com a comida, causando a salivação. Anteriormente o estímulo sonoro era um estímulo neutro, visto que não estava associado com a apresentação da comida. A partir do momento em que há o pareamento de estimulações (entre som e comida), o estímulo deixa de ser neutro e passa a ser condicionado. Pavlov se referiu a essa relação de aprendizagem como reflexo condicionado.
Comida 	 Salivação
Som + Comida 	 Salivação

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