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A TEORIA DE VYGOTSKY

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VYGOTSKY E A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM
A TEORIA DE VYGOTSKY
Vygotsky foi o primeiro a Foi o primeiro psicólogo moderno a sugerir os mecanismos pelos quais a cultura torna-se parte da natureza de cada pessoa.
A TEORIA DE VYGOTSKY
Vygotsky enfatizava o processo histórico-social e o papel da linguagem no desenvolvimento do indivíduo. Seu interesse é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. Para ele, o sujeito é interativo, pois adquire conhecimentos a partir de relações intra e interpessoais e de troca com o meio, a partir de um processo denominado mediação. 
Ele considerava o homem inserido na sociedade e, sendo assim, sua abordagem foi orientada para os processos de desenvolvimento do ser humano com ênfase nda dimensão sócio histórica e na interação do homem com o outro no espaço social.
A TEORIA DE VYGOTSKY
Para Vygotsky, a relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem está atrelada ao fato de o ser humano viver
no meio social, sendo este a alavanca para estes dois processos. Isso quer dizer que os processos caminham juntos, ainda que não em paralelo.
Assim, o desenvolvimento, principalmente psicológico/mental (promovido pela convivência social, pelo processo de socialização, além das maturações orgânicas), depende da aprendizagem na medida em que se dá por processos de internalização de conceitos, que são promovidos pela aprendizagem social, principalmente aquela planejada no meio escolar.
A TEORIA DE VYGOTSKY
Neste modelo, a criança é reconhecida como ser pensante, capaz de vincular sua ação à representação de mundo que constitui sua cultura, sendo a escola um espaço e um tempo onde este processo é vivenciado, onde o processo de ensino-aprendizagem envolve diretamente a interação entre sujeitos.
A função de um educador escolar, por exemplo, seria, então, a de favorecer esta aprendizagem, servindo de mediador entre a criança e o mundo. É neste contexto das relações com o outro, que a criança terá condições de construir suas próprias estruturas psicológicas.
A TEORIA DE VYGOTSKY
É assim que as crianças, possuindo habilidades parciais, as
desenvolvem com a ajuda de parceiros mais habilitados (mediadores) até que tais habilidades passem de parciais a totais. Portanto, a ideia é de que a criança apresenta potencialidades que, para tornarem-se desenvolvidas, exigem que o processo de aprendizagem, os mediadores e as ferramentas estejam distribuídas em um ambiente adequado.
A TEORIA DE VYGOTSKY
A linguagem é, antes de tudo, social. Portanto, sua função é a
comunicação, expressão e compreensão. Essa função comunicativa está estreitamente combinada com o pensamento. A
comunicação é uma espécie de função básica porque permite a interação social e, ao mesmo tempo, organiza o pensamento.
Para Vygotsky, a aquisição da linguagem passa por três fases:
A linguagem social, que tem por função denominar e comunicar, e seria a primeira linguagem que surge. 
A linguagem egocêntrica.
A linguagem interior, intimamente ligada ao pensamento.
A TEORIA DE VYGOTSKY
A progressão da fala social para a fala interna, ou seja, o processamento de perguntas e respostas dentro de nós mesmos, bem próximo ao pensamento, representa a transição da função comunicativa para a função intelectual. Nesta transição, surge a chamada fala egocêntrica. Trata-se da fala que a criança emite para si mesmo, em voz baixa, enquanto está concentrada em alguma atividade. Esta fala, além de acompanhar a atividade infantil, é um instrumento para pensar, isto é, planejar uma resolução para a tarefa durante a atividade na qual a criança está entretida. 
A fala egocêntrica constitui uma linguagem para a pessoa mesma, e não uma linguagem social, com funções de comunicação e interação. Esse “falar sozinho” é essencial porque ajuda a organizar melhor as idéias e planejar melhor as ações. É como se a criança precisasse falar para resolver um problema que, nós adultos, resolveríamos apenas no plano do pensamento.
A TEORIA DE VYGOTSKY
O declínio da vocalização egocêntrica é sinal de que a criança progressivamente abstrai o som, adquirindo capacidade de “pensar as palavras”, sem precisar dizê-las. Aí estamos entrando na fase do discurso interior. Se, durante a fase da fala egocêntrica houver alguma deficiência de elementos e processos de interação social, qualquer fator que aumente o isolamento da criança, iremos perceber que seu discurso egocêntrico aumentará subitamente. Isso é importante para o cotidiano dos educadores, em que eles podem detectar possíveis deficiências no processo de socialização da criança.
A TEORIA DE VYGOTSKY
O discurso interior é uma fase posterior à fala egocêntrica. É quando as palavras passam a ser pensadas, sem que necessariamente sejam faladas. É um pensamento em palavras. O pensamento é um plano mais profundo do discurso interior, que tem por função criar conexões e resolver problemas, o que não é, necessariamente, feito em palavras. É algo feito de idéias, que muitas vezes nem conseguimos verbalizar, ou demoramos ainda um tempo para achar as palavras certas para exprimir um pensamento. O pensamento não coincide de forma exata com os significados das palavras. 
O pensamento vai além, porque capta as relações entre as palavras de forma mais complexa e completa. Para a expressão verbal do pensamento, às vezes é preciso um esforço para concentrar todo o conteúdo de uma reflexão em uma frase ou em um discurso. Portanto, o pensamento não se reflete na palavra; realiza-se nela, a medida em que é a linguagem que permite a transmissão do seu pensamento para outra pessoa.
A TEORIA DE VYGOTSKY
O pensamento não é o último plano analisável da linguagem. Podemos encontrar um último plano interior: a motivação do pensamento, a esfera motivacional de nossa consciência, que abrange nossas inclinações e necessidades, nossos interesses e impulsos, nossos afetos e emoções. Tudo isso vai refletir imensamente na nossa fala e no nosso pensamento.
A TEORIA DE LURIA
Luria foi um dos mais importantes seguidores de Vygotsky e coube a ele dar continuidade às pesquisas relativas à teoria iniciada por Vygotsky relativa ao pensamento. Assim Luria postula que na medida em que a criança se desenvolve, o significado das palavras evolui, assim como o pensamento. 
A palavra no início tem um caráter afetivo, é motivada e relacionada ao afeto. A criança pequena ao se expressar oralmente, é espontânea e fala das emoções e dos impulsos. Um pouco mais tarde, toma lugar as impressões concretas sobre a experiência direta real e prática. O sentido das palavras representa a percepção concreta que se tem das coisas. 
A TEORIA DE LURIA
Somente após essas fases começam a surgir os sistemas complexos, ou seja, torna-se possível não só perceber as coisas, como também refletir, tirar conclusões, deduções das impressões imediatas, com base no raciocínio. Capacidades mentais complexas como abstração, classificação, diferenciação, categorização, são características desta fase. Em outras palavras, o sujeito passará utilizar as palavras abstratamente, os objetos não são mais evocados na condição imediatista perceptiva e sim conceitual e racional enriquecendo os conhecimentos até então adquiridos. Assim os limites da inteligência sensório-motora são ultrapassados, proporcionando uma série de operações que se elevam ao nível abstrato.
A TEORIA DE LURIA
Luria também foi um dos fundadores da Neuropsicologia e a definiu como "a ciência da organização cerebral dos processos mentais humanos", que tem "como objetivo específico e peculiar investigar o papel dos sistemas cerebrais individuais nas formas complexas de atividades mentais". Em outras palavras, Neuropsicologia é a ciência que estuda a expressão comportamental das disfunções cerebrais. Logo, trata-se de uma especialidade que aborda as relações entre funções cerebrais e comportamento
A TEORIA DE LURIA
A relação entre déficits cognitivo- executivo-comportamentais e patologia cerebral é conhecida há mais de cem anos, período em que passou a constituir-secomo especialidade entre a neurologia e a psicologia através de procedimentos complexos e delicados que têm sido negligenciados na formação básica de médicos e psicólogos.
A TEORIA DE LURIA
De acordo com o CFP o neuropsicólogo é o profissional que “atua no diagnóstico, no acompanhamento, no tratamento e na pesquisa da cognição, das emoções, da personalidade e do comportamento sob o enfoque da relação entre estes aspectos e o funcionamento cerebral.
Utiliza-se para isso de conhecimentos teóricos angariados pelas neurociências e pela prática clínica, com metodologia estabelecida experimental ou clinicamente. Utiliza instrumentos especificamente padronizados para avaliação das funções neuropsicológicas envolvendo principalmente habilidades de atenção, percepção, linguagem, raciocínio, abstração, memória, aprendizagem, habilidades acadêmicas, processamento da informação, afeto, funções motoras e executivas” 
A TEORIA DE LURIA
A avaliação neuropsicológica visa caracterizar de maneira mais compreensiva o status cognitivo e emocional do paciente. Objetiva correlacionar as funções preservadas e as prejudicadas, na tentativa de compreender como a lesão cerebral afeta a realização das atividades de vida diária e o desempenho escolar e vocacional. A avaliação neuropsicológica na clínica é a utilização de técnicas especiais de avaliação das funções cognitivas do indivíduo, na tentativa de correlacionar seus desvios a possíveis lesões
cerebrais.
A TEORIA DE LURIA
Diversos testes psicométricos foram propostos a partir das concepções neuropsicológicas de Luria, alguns conhecidos e comentados por ele e que visavam identificar as lesões primárias e complicações subjacentes por prejuízo nas funções mentais superiores. Um dos testes apresentados por ele foi o Cubo de Linck, um cubo feito com cubos pequenos com as faces externas que corresponde ao cubo que formam pintados de verde e as demais da mesma cor. Segundo ele, investiga as funções da linguagem no pensamento prático (construtivo) complexo requerendo um planejamento da ação, a construção de um cubo maior de uma só cor, e a classificação das peças menores segundo a posição possível, arestas (com 3 faces verdes) centro (sem nenhuma face verde) etc.
A TEORIA DE LURIA
A TEORIA DE LURIA
Tipos de transtornos identificados pelos testes neuropsicológicos: transtornos de memoria, afasias, alzheimer, demência, transtornos de linguagem, transtornos de aprendizagem, dislexia, e outros.

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