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COCCIDIOSES POR EIMERIA E ISOSPORA

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COCCIDIOSES POR EIMERIA E ISOSPORA 
 
- Espécies de protozoário pertencentes a 
classe coccídea são conhecidos como 
coccídeos e as infecções por estes podem 
ser chamados de coccidioses. Dois muito 
importante coccídeos causadores de 
doenças em animais domésticos são 
espécies do gênero Eimeria e do gênero 
Isospora, sendo que biologicamente estes 
são bastante semelhantes possuindo o 
mesmo ciclo biológico. 
 
Classe Coccidia 
• Eimeria spp 
• Isospora spp 
 
- A Eimeria e a Isospora são muito 
semelhantes no ciclo em relação ao 
local onde se multiplicam e portanto 
causam lesões nos animais infectados. 
 
Eimeria spp e Isospora spp 
 
Os membros destes gêneros são muitas vezes 
denominados “coccídios”. 
 doença → Coccidiose 
Virulência muito variada: desde leve diarréia 
até morte. 
 
- Estes podem ser chamados de coccídeos e 
a infecção por estes em particular por 
Eimeria é chamada de coccidiose. 
Entre as diversas espécies que existem, tanto 
do gênero Eimeria e tanto Isospora existem 
várias espécies, que apesar de serem muito 
semelhantes podem causar lesão maior ou 
menor em relação a gravidade, e isto pode 
então gerar doença mais grave ou menos 
grave. Como infectam células tipicamente 
intestinais todos estes levam basicamente a 
diarréia, e pelas lesões hemorrágicas esta 
diarréia pode ser sanguinolenta e pode levar 
a uma debilidade do animal infectado, 
eventualmente alcançando até a morte. 
 
Ciclos de vida de Eimeria e de Isospora são 
semelhantes. 
Distribuição: mundial 
Eimeria spp 
 
CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA: 
FILO: Apicomplexa 
SUBFILO: Sporozoa* 
CLASSE: Coccidia 
GÊNERO: Eimeria 
 
* Também denominado Apicomplexa 
(possuem complexo apical de estruturas 
para invasão célula hospedeira). 
 
CARACTERES BIOLÓGICOS: 
- São monoxenos (HD). 
- Afetam quase a todos os animais 
domésticos. 
- Na maioria das situações ocorre 
associados a outras enfermidades. 
- Afetam células epiteliais do intestino e 
algumas espécies fígado e rins. 
- Seu ciclo evolutivo é direto, fecal-oral. 
- Eimeriose relevante → galináceos e 
ruminantes (bezerros). 
 
- A Eimeria possui um ciclo classificado como 
monóxeno, onde toda a reprodução do 
protozoário ocorre dentro do mesmo 
hospedeiro. Esta reprodução sexuada e 
depois a assexuada ocorre no intestino de 
um mesmo hospedeiro, sendo este não 
chamado nem de definitivo e nem de 
intermediário. 
Dentro deste hospedeiro a multiplicação 
ocorre a nível de intestino onde pode causar 
lesões intestinais devido a característica dos 
coccídeos de serem parasitas intracelulares. 
A Eimeria possui diversas espécies, onde 
cada uma possui um hospedeiro especifico, 
entre estes quase todos os animais 
domésticos podem ser parasitados por 
espécies de Eimeria, entretanto, por serem 
espécies diferentes não existe transmissão de 
eimeriose de um animal de uma espécie 
para outra espécie. 
As células infectadas geralmente são 
intestinais, principalmente epiteliais do 
intestino. 
Existem algumas espécies de Eimeria que 
além do intestino, podem afetar fígado e rim, 
entretanto os mais relevantes causam 
doença tipicamente intestinal. 
No ciclo evolutivo ocorre a infecção de uma 
única maneira por ingestão de oocistos, que 
são frutos da reprodução sexuada que 
ocorre no intestino de um animal infectado. 
Desta maneira, ao se infectarem ingerindo 
oocisto, este leva a infecção de células 
intestinais onde vai ocorrer a reprodução 
assexuada e também sexuada gerando mais 
oocistos que são liberados para o ambiente 
através das fezes deste animal infectado. 
O oocisto deve passar por um processo de 
esporulação no ambiente, que leva um 
oocisto para o ambiente ainda não 
esporulado a se tornar esporulado. Neste 
momento o oocisto já esporulado possui 
estruturas internas que possibilita uma 
infecção ao ser ingerido por outro animal 
susceptivo. 
Assim, este é um ciclo direto, e a transmissão 
conhecida como fecal-oral, onde a forma 
infectante é liberado nas fezes dos animais 
infectados, e esta mesma forma após a sua 
esporulação deve ser ingerido por outro 
susceptível para ocorrer a sua infecção. 
Entre os diversos animais que podem ser 
infectados por espécies diferentes de 
Eimeria, os que tem prejuízos mais relevantes 
são as aves domésticas (frangos e galinhas) 
e os ruminantes (em especial bezerros muito 
jovens). 
 
CICLO BIOLÓGICO: 
Três fases distintas, 1 só hospedeiro para se 
completar: 
- Esporulação do oocisto → ocorre no 
ambiente. 
- Esquizogonia (multiplicação 
assexuada nas céls intestino do 
hospedeiro). 
- Gametogonia (formação de gametas 
e reprodução sexuada no intestino do 
hospedeiro) → resulta na formação de 
oocistos. 
 
- No ciclo biológico ocorre tanto a 
reprodução assexuada e a reprodução 
sexuada. Onde todos estes processos 
reprodutivos ocorrem no intestino do mesmo 
animal, entretanto, é somente a reprodução 
sexuada que gera a formação dos oocistos, 
que são as formas ambientais liberadas pelas 
fezes para o ambiente a partir deste animal 
infectado. 
 
Espécies (mais importantes) parasitas de 
animais domésticos: 
 
- Bovinos: Eimeria zuernii, Eimeria bovis. 
- Ovinos: Eimeria crandallis, Eimeria 
ovinoidalis, Eimeria ovina. 
- Caprinos: Eimeria arloingi, Eimeria 
ninakohlyakimovae. 
- Suínos: Eimeria debiecki. 
- Equínos: Eimeria leukarti, Eimeria 
flavescens, Eimeria intestinalis, Eimeria 
stiedae (fígado). 
- Todas espécies de Eimeria são especificas 
de seus hospedeiros, não podendo parasitar 
nenhum outro tipo de animal. 
Na avicultura ocorrem as seguintes espécies: 
- Galináceos: Eimeria tenella (ceco), 
Eimeria necatrix (intestino médio), 
Eimeria maxima (intestino médio), 
Eimeria acervulina (duodeno). 
- Perus: Eimeria meleagimitis, Eimeria 
adenoeides. 
- Gansos: Eimeria anseris, Eimeria 
nocens. 
- Também são especificas de cada espécie. 
Eimeriose 
Prejuízos relevantes em: 
✓ Bovinocultura → bezerros (bezerreiros ↑ 
transmissão). 
✓ Granjas – avicultura industrial. 
- A eimeriose é a doença relacionada a 
infecção por Eimeria. 
Os prejuízos por este tipo de infecção são 
mais relevantes na bovinocultura, onde 
animais jovens (bezerros) quando mantidos 
em estrutura conhecida como bezerreiros 
podem ter alta taxa de transmissão e levar a 
diarréia com emagrecimento, e as vezes 
mortalidade dos animais jovens. 
Na avicultura a infecção é prejudicial em 
qualquer fase, quando isto ocorre em 
animais criados em granjas (avicultura 
industrial). Este sistema de manejo de 
criação de aves/frangos permite facilmente 
a infecção dos frangos através da cama 
utilizada – que forma um ambiente ótimo 
para esporulação dos oocistos que 
alcançam este local através das fezes de 
aves infectadas. E devido alta umidade e 
temperatura da cama de frango estes 
oocistos são rapidamente esporulados e 
acabam sendo ingeridos facilmente pelas 
aves ao bicarem este produto. 
A ingestão dos oocistos esporulados gera a 
infecção de muitos ou todas as aves que 
vivem no mesmo local. 
Eimeria spp - 
ciclo biológico 
 
- Este esquema representa o ciclo de 
eimeria, onde um oocisto no ambiente após 
ter contato estimulado pelas condições 
ambientais de umidade e temperatura, além 
de oxigenação, vai começar seu processo 
de esporulação. Após este processo que 
leva em torno de dois a três dias, o oocisto já 
esporulado pode ser ingerido por um 
susceptível levando a infecção do intestino 
deste. Isto ocorre pela digestão do oocisto 
liberando os merozoitos internos, que vão 
penetrar nas células do intestino e fazer a 
reprodução assexuada inicialmente e 
começar a produzir gametas (masculino e 
feminino), estes gametas irão se fundir 
formando oocistos que são liberados ainda 
não esporulados para o ambiente junto com 
as fezes destes animais infectados. 
Eimeriose: 
Invasão de céls intestinais  lesões intestinais.➢ gravidade lesões diferente para 
espécies diferentes (diferente 
patogenicidade). 
Intestino do hospedeiro: 
• hemorragias na luz do ceco 
• espessamento cecal 
• mucosa esbranquiçada 
• coágulos de sangue 
- Na infecção por Eimeria as células 
parasitadas são principalmente as epiteliais 
do intestino. De acordo com a 
patogenicidade diversa de cada espécie de 
Eimeria podem ser alcançada camadas 
mais profundas da parede intestinal levando 
a lesões mais graves. 
Algumas outras espécies, entretanto, tem 
menor patogenicidade, levando a lesões 
mais superficiais. De qualquer forma, estas 
lesões intestinais levam a diarréia nos animais 
afetados, que resultam em desidratação, 
emagrecimento e diminuição das condições 
corpóreas dos animais infectados. 
Quando se trata de animais muito jovens, 
como no caso por exemplo dos bezerros, 
esta condição pode levar a alta mortalidade 
e no caso das aves, principalmente, quando 
afetados por Eimeria bastante graves, com 
lesões chegando ser hemorrágicas intestinais, 
a mortalidade pode ser bastante 
acentuada. 
Sintomatologia: 
• depressão, anorexia, perda de peso 
aves com penas quebradiças. 
• inatividade, debilidade, anemia e 
diarreia sanguinolenta. 
• Diagnóstico: 
• Pode ser confundida com outras 
doenças → dificulta o diagnóstico. 
• Diagnóstico clínico: sintomatologia 
mais anamnese. 
• Laboratorial: 
• exame parasitológico 
das fezes 
• lesões de necropsia 
Tratamento: 
• Coccidiostáticos 
• Coccidicidas 
 
- Os sinais apresentados pelos animais nas 
Eimerioses refletem as lesões intestinais onde 
pode ocorrer depressão, letargia, perda de 
peso, emagrecimento, e no caso das aves, 
alterações das penas que se tornam 
quebradiças por desnutrição. A debilidade e 
a anemia, além de diarréia, muito 
frequentemente sanguinolenta, no caso de 
infecções por espécies mais patogênicas, 
podem também aparecer nos animais 
afetados. 
O diagnóstico da eimeriose se baseia, além 
dos sinais clínicos muito frequentemente visto 
em grande quantidade dos animais, de 
acordo com as situações ambientais, como 
no caso do bezerro e nos galpões da 
avicultura industrial. Mas isto, também é 
confirmado através da analise das fezes dos 
animais afetados, buscando a presença dos 
oocistos. 
É importante lembrar que ao visualizar o 
oocisto nas fezes de animais infectados, eles 
ainda não se apresentam esporulados, 
levando vários dias para se tornarem 
esporulados. 
O oocisto ainda não esporulado não contem 
internamente estruturas que permitem a sua 
identificação, e somente é identificado 
como um oocisto, não sendo possível 
identificar qual espécie de coccídeo que foi 
produtor desta estrutura. 
O diagnostico da eimeriose depende 
bastante do diagnostico clinico, onde sinais 
apresentam suspeita que pode ser 
confirmado com a presença de oocisto não 
esporulado nas fezes. 
Existem métodos que permitem a 
esporulação de oocistos no ambiente, e isto 
pode ser feito em processo laboratorial que 
demanda muitas horas para se obter este 
resultado. 
No diagnostico ainda pode ser usado no 
caso de avaliação post mortem de animais 
doentes, lesões de necropsia, onde a parede 
intestinal pode mostrar dentro de células 
estruturas de protozoário. 
O tratamento da eimeriose inclui produtos 
que tem efeito coccidiostáticos ou 
coccidicidas, sendo o coccidiostático 
aquele que evita a multiplicação e portanto, 
a reprodução do protozoário, e o 
coccidicida é aquele que elimina as formas 
vivas do protozoário. 
Este tratamento é feito e de acordo com a 
gravidade, maior ou menor da doença, 
pode levar a um resultado eficiente. 
 
Profilaxia da parasitose: 
• Higiene 
• Uso de medicamentos 
 
Manejo e Higiene: 
• Tentar diminuir ao máximo o número 
de oocistos no ambiente 
• Substituir a cama entre criações na 
avicultura 
• Sempre que possível criar aves sem 
contato com as fezes 
• Evitar alta umidade na cama de 
frango (bom sistema de ventilação) e 
no bezerreiro 
• Usar desinfectantes 
comprovadamente eficazes contra os 
oocistos 
• Desinfetantes comuns não inativam 
oocistos 
• Hidróxido de amônia é eficaz contra 
os oocistos 
- Na profilaxia da eimeriose é importante as 
medidas de higiene, que visam evitar a 
presença de oocistos no ambiente ou a 
eliminação dos oocistos antes destes se 
tornarem infectantes por esporulação. 
Também pode ser feito o uso de 
medicamentos preventivos no controle da 
parasitose principalmente nas duas situações 
de maior risco – relacionado a bovinos e 
aves. 
A substituição da cama na criação de 
frangos é bastante importante para eliminar 
os oocistos presentes nesta cama. Isto deve 
ser realizado quando se troca o grupo de 
aves que é criado em cada galpão. 
Sempre que possível criar aves sem contato 
com as fezes para que não ocorra a 
ingestão de oocistos do ambiente. 
O controle do ambiente onde esta a cama 
de frango, evitando a alta umidade, 
melhorando a ventilação e não permitindo 
temperaturas excessivamente altas limitam 
também a esporulação dos oocistos, sendo 
também bastante eficiente para o controle 
da parasitose. 
A desinfecção sempre deve ser feita no 
ambiente onde estes animais vivem, e na 
avicultura no caso da troca de grupos de 
aves do galpão. Sendo importante usar 
desinfetantes que tenham ação contra 
oocistos – onde desinfetantes comuns não 
conseguem inativar os oocistos, pois são 
formas bastante resistentes no ambiente. Um 
desinfetante eficiente contra oocistos é o 
hidróxido de amônia, e a vassoura de fogo 
também é bastante eficiente nesta 
eliminação. 
 
Isospora spp 
 
CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA: 
FILO: Apicomplexa 
SUBFILO: Sporozoa* 
CLASSE: Coccidia 
GÊNERO: Isospora 
* Também denominado Apicomplexa 
(possuem complexo apical de estruturas 
para invasão célula hospedeira). 
 
- A isospora é outro protozoário da mesma 
classe coccídea, e também tem várias 
espécies que parasitam animais diferentes, 
sendo estre estes os mais prejudicados o 
suino, o cão e o gato. 
 
• também denominado Cytoisospora 
spp. 
• Como no gênero Eimeria trata-se de 
parasito de muitas espécies e que 
atinge uma grande variedade de 
hospedeiros, porém os mais 
importantes são: 
Suino: Isospora suis. 
Cão: Isospora canis, Isospora ohioensis. 
Gato: Isospora felis, Isospora rivolta. 
 
- Todas estas espécies são extremamente 
especificas destes hospedeiros, não 
parasitando outro animal que não seja seu 
hospedeiro especifico. 
 
• Ciclo evolutivo semelhante a Eimeria 
→ direto, fecal-oral; em 3 fases e 
reprodução sexuado e assexuado no 
intestino do mesmo hospedeiro. 
• Diarreia não hemorrágica → perdas 
na suinocultura. 
 
- O ciclo de isospora é igual ao de eimeria, 
onde ocorre a transmissão fecal oral, o 
animal infectado libera oocistos para o 
ambiente através das fezes, a esporulação 
do oocisto ocorre no ambiente, e este 
oocisto esporulado é a única forma de 
infecção por isospora. 
Após ingerir o oocisto esporulado ocorre 
infecção intestinal, onde vai ocorrer a 
reprodução assexuada e depois a formação 
de gametas que seguem formando novos 
oocistos neste hospedeiro. 
Estes oocistos são liberados pelas fezes para 
o ambiente. 
Da mesma forma que a eimeria, a isospora 
também pela infecção intestinal causa 
diarréia, entretanto as diferentes espécies de 
isospora não possuem grande ou elevada 
virulência. Onde todos são causadores de 
diarréia não hemorrágica, com lesões muito 
menos graves no epitélio intestinal. 
Mesmo se tratando de diarréia menos grave 
e não hemorrágica, e na suinocultura essa 
diarréia persistente pode gerar grandes 
prejuízos, com perdas no ganho de peso, 
gerando muitas vezes ate emagrecimento 
dos animais. 
 
 Oocisto de Eimeria → possui 4 
esporocistos e cada um destes, com 
dois esporozoítos. 
 
 Oocisto de Isospora → possui dois 
esporocistoscom quatro esporozoítos 
cada um. 
 
 
 
- Acima existem três imagens de três oocistos. 
Todo coccídeo não esporulado tem a 
mesma morfologia. Somente após passar 
pelo processo de esporulação que demora 
várias horas para ocorrer, é que se produz 
estruturas internas, levando o oocisto já 
esporulado levando a ser identificado. 
 
Sintomatologia: 
• Diarreia persistente não hemorrágica, 
depressão, anorexia, perda de peso, 
debilidade, desidratação. 
 
Diagnóstico: 
• Pode ser confundida com outras 
doenças → dificulta o diagnóstico. 
• Diagnóstico clínico: sintomatologia 
mais anamnese. 
• Laboratorial: 
• exame parasitológico das fezes 
• lesões de necropsia 
 
Tratamento: 
• Coccidiostáticos 
• Coccidicidas 
- Nas infecções por isospora, a doença é 
baseada em diarréia, onde esta diarréia não 
é hemorrágica, entretanto, ela costuma ser 
persistente que pode levar a depressão, 
anorexia, perda de peso, debilidade, além 
da desidratação dos animais infectados. 
O diagnóstico, como a eimeria, ela pode ser 
feita de forma clinica levando a uma 
suspeita, entretanto, a clinica é bastante 
inespecífica, e no caso dos animais afetados, 
de forma comum os suínos, o cão e o gato, 
existem diversas outras enfermidades, tanto 
infecciosas ou não, que podem causar 
quadro muito semelhante e isto dificulta o 
diagnóstico. 
O exame de fezes buscando um 
coproparasitológico para visualização de 
oocistos permite a visualização dos oocistos 
ainda não esporulados, que combinado a 
suspeita clinica pode facilitar no diagnostico. 
No caso da suinocultura em lesões post 
mortem, buscando a presença de formas 
protozoárias no intestino, o diagnostico pode 
ser feito através da necropsia. 
O tratamento como eimeriose pode ser feito 
usando fármacos coccidiostáticos ou 
coccidicidas.

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