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ESTRUTURAÇÃO FARMÁCIA HOSPITALAR FARMÁCIA HOSPITALAR LOCALIZAÇÃO FARMÁCIAS SATÉLITES E AMBULATORIAL Próxima aos setores de atendimento. Área de circulação do corpo clínico. Facilidade de acesso externo e interno CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO (CAF) Próxima ao setor de carga e descarga da instituição Ser próxima e de fácil acesso às unidades de farmácia (farmácias satélites e ambulatorial) PROXIMIDADE DOS SERVIÇOS DE FARMÁCIA E OUTROS SERVIÇOS PLANTA BAIXA SOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMACIA HOSPITALAR ÁREAS DE ATUAÇÃO FARMACÊUTICO HOSPITALAR UNIDADES DE INTERNAÇÃO AMBULATÓRIO • CENTRO CIRÚRGICO • CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICA • UNIDADE DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM • NUTRIÇÃO • LAVANDERIA • SETOR DE COMPRAS/LICITAÇÕES • GERÊNCIA DE RISCO • COMIS. CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR • COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA • DIREÇÃO ADMINISTRATIVA Atuação Planejamento, aquisição, armazenamento, distribuição e descarte de medicamentos e produtos para saúde O farmacêutico é o responsável legal por todo o fluxo do medicamento dentro da unidade hospitalar, tendo papel fundamental na seleção dos medicamentos - padronização - elaboração de normas e controles que garantam a sistemática da distribuição e a qualificação de fornecedores. Manipulação de fórmulas magistrais e oficinais Objetivo: -proporcionar medicamentos com qualidade, adaptados à necessidade da população atendida, -desenvolver fórmulas de medicamentos e produtos de interesse estratégico e/ou econômico, fracionar e/ou “reenvasar” medicamentos elaborados pela indústria farmacêutica, a fim de racionalizar sua utilização - distribuição e ainda preparar, diluir ou “reenvasar” germicidas necessários para realização de anti-sepsia, limpeza, desinfecção e esterilização. Produção de medicamentos. A farmácia hospitalar de escala produtiva industrial deve cumprir com as Boas Práticas de Fabricação. A produção de medicamentos em alguns hospitais objetiva atender à demanda da instituição, e geralmente restringe-se aos órfãos terapêuticos. Programa de capacitação e ensino. Toda farmácia hospitalar deve possuir programa de capacitação e educação perma nente para os colaboradores. *Estágios e palestras Gerenciamento de resíduos: minimizar a produção de resíduos e proporcionar um encami- nhamento seguro dos resíduos, visando à proteção dos trabalhadores e a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Pesquisa clínica - Qualquer investigação em seres humanos, objetivando descobrir ou verificar os efeitos farmacodinâmicos, farmacológicos, clínicos e/ou outros efeitos de produto(s) e/ou identificar reações adversas ao(s) produto(s) em investigação com o objetivo de averiguar sua segurança e/ou eficácia. Farmácia clínica “A ciência da saúde cuja responsabilidade é assegurar, mediante aplicação de conhecimentos e funções, que o uso do medicamento seja seguro e apropriado, necessitando, portanto, de educação especializada e interpretação de dados, motivação pelo paciente e interação multiprofissional”. Farmacovigilância É a ciência das atividades relativas a detecção, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer outros possíveis problemas relacionados a medica- mentos (A importância da farmacovigilância, OMS, 2005). Tecnovigilância Acompanhamento do uso de produtos para saúde e equipamentos médico-hospitalares, quanto a sua eficácia, adequação, uso e segurança. Farmacoeconomia Análise e comparação de custos e conseqüências das terapias medicamentosas aos pacientes, sistemas de saúde e sociedade, com o objetivo de identificar produtos e serviços farmacêuticos cujas características possam conciliar as necessidades terapêuticas com as possibilidades de custeio. Propõe o trabalho integrado nas áreas clínica e administrativa. Participação nas Comissões Hospitalares *Comissão de Farmácia e Terapêutica *Comissão de licitação e parecer técnico Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). *Comissão de Ética e Pesquisa em Seres Humanos *Comissão de Terapia Nutricional *Comissão de avaliação de tecnologias (Tecnovigilância) *Comissão de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde *Comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA) *Comissão de educação permanente *Comissão de riscos hospitalares (Farmacovigilância) AMBULATÓRIO Dispensação e abastecimento de medicamentos e produtos para saúde • Informação sobre medicamentos e materiais • Controle de estoques • Orientação e acompanhamento de pacientes (atenção farmacêutica) • Desenvolvimento de atividades de ensino e pesquisa em saúde UNIDADES DE INTERNAÇÃO Dispensação, abastecimento e controle de medicamentos e produtos para saúde (med alto custo) • Informação para uso racional de medicamentos e produtos para saúde • Controle e prevenção de erros relacionados a medicamentos (prescrição, dispensação e administração) • Farmacovigilância e tecnovigilância • Farmacotécnica, nutrição parenteral e quimioterapia, farmácia clínica CENTRO CIRÚRGICO Dispensação e abastecimento de medicamentos e produtos para saúde (mmh, órteses e próteses) • Controle de estoques nas salas cirúrgicas • Controle de custos dos gastos cirúrgicos • Controle de medicamentos de alto custo e de antimicrobianos (suporte a ccih) • Farmacovigilância e tecnovigilância • Desenvolvimento de atividades de ensino e pesquisa em saúde COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR • Padronização de antimicrobianos e produtos para Saúde • Padronização de saneantes, antissépticos e Esterelizantes • Monitorização e controle de antimicrobianos • Controle da qualidade da água • Protocolos de controle de infecção e uso racional De antimicrobianos • Produção de guias e informativos • Capacitação e treinamento da equipe Multiprofissional de saúde • GESTÃO DE MEDICAMENTOS SUJEITOS A CONTROLE ESPECIAL • CONTROLE DE ESTOQUES (FILMES, CONSTRASTES, ...) • PRODUÇÃO DE KITS P/DIAGNÓSTICO • FARMACOTÉCNICA (PRODUÇÃO GEL P/ ECG E US, ...) UNIDADE DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO Padronização de medicamentos e produtos para saúde • Logística de estoques de medicamentos e produtos para saúde (aquisição, Armazenamento, distribuição, controle e planejamento) • Produção de guias informativos • Desenvolvimento de atividades de ensino e pesquisa Participação nas Comissões Hospitalares Comissão de Farmácia e Terapêutica Participar na elaboração da política de medicamentos da instituição, incluindo seleção e dispensação; Estipular critérios para obtenção de medicamentos que não constem na padronização; Participar na elaboração de protocolos de tratamento elaborados por diferentes serviços clínicos; Investigar a utilização de medicamentos na instituição; Avaliar Interações de Medicamentos quando aplicados via sondas enterais (fármacos x nutrientes); Elaborar um Guia de Aplicação de Medicamentos Via Sonda de Nutrição Enteral Participar ativamente da educação permanente dirigida à equipe de saúde e assessorar todas as atividades relacionadas à promoção do uso racional. OBJETIVA OTIMIZAR A EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA E A EFICÁCIA TERAPÊUTICA, ALEM DE CONTRIBUIR PARA A RACIONALIDADE NA PRESCRIÇÃO E NA UTILIZAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS. O medicamento se configuram como um dos insumos mais importantes dessa intensa incorporação tecnológica, o qual necessita de constantes avaliações para garantir a sua melhor utilização A seleção dos medicamentos Etapa mais importante na assistência farmacêutica sendo este continuo, multidisciplinar e participativo CFT Para auxiliar na criação de uma CFT, e fundamental a elaboração de regimento interno, onde conste: composição, atribuições e responsabilidades, duração de mandato dos membros, critérios e controle na participação, Avaliação funcionamento geral A Comissão de Farmácia e Terapêutica é uma instancia colegiada, de caráter consultivo e deliberativo, que tem por objetivo selecionar medicamentos a serem utilizados no sistema dasaúde nos três níveis de atenção. Além disso, a CFT assessora a diretoria clinica, na formulação de diretrizes para seleção, padronização, prescrição, aquisição, distribuição e uso de medicamentos dentro das instituições da saúde. Critérios para seleção e padronização dos medicamentos/ produtos farmacêuticos a) registro no pais em conformidade com a legislação sanitária; b) necessidade segundo aspectos clínicos e epidemiológicos c) valor terapêutico comprovado, com base na melhor evidencia cientifica em seres humanos, destacando segurança, eficácia e efetividade, com algoritmo de escolha (fluxograma) de tratamento definido; d) composição com única substancia ativa, admitindo‑se, apenas em casos especiais, associações em doses fixas; e) o principio ativo conforme Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua ausência, Denominação Comum Internacional (DCI); f) informações suficientes quanto as características farmacotécnicas, farmacocinéticas e farmacodinâmicas; g) preço de aquisição, armazenamento, distribuição e controle; h) menor custo do tratamento/dia e custo total do tratamento, resguardando segurança, eficácia, efetividade e qualidade de vida; i) concentração, forma farmacêutica, esquema posológico e apresentação, considerando a comodidade para a ministraço aos pacientes, faixa etária, facilidade para calculo de dose a ser ministrada e de fracionamento ou multiplicação de doses, bem como perfil de estabilidade mais adequado as condições de armazenamento e uso. COMPOSIÇÃO Diretoria Clínica • Administração • Serviço de Farmácia • Serviço de Enfermagem • Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) • Especialidades Médicas COMPETÊNCIAS a) Assessoramento farmacoterapêutico • Seleção e padronização dos medicamentos; • Elaboração e atualização do Guia Farmacoterapêutico; • Definição de diretrizes para o uso racional dos medicamentos; • Elaboração de normas para prescrição, dispensação e uso de medicamentos; • Avaliação para incorporação de novas tecnologias; • Promoção e elaboração de Protocolos Clínicos de tratamento. b) Investigação científica • Promoção de estudos de utilização de medicamentos e de farmacoeconômia para analisar o perfil farmacoepidemiológico e de impacto econômico dos medicamentos nas instituições da saúde; • Atividades voltadas ao gerenciamento de riscos e farmacovigilancia (queixas técnicas, reações adversas ao medicamento e erros de medicação). c) Ações educativas • Desenvolvimento e apoio às ações de promoção do uso racional de medicamentos; • Colaboração e participação em atividades de educação permanente da equipe da saúde; • Elaboração e divulgação de instrumentos educativos, utilizando os meios de comunicação; • Incentivo e realização de campanhas para práticas seguras do uso do medicamento. LEGISLAÇÕES PERTINENTES • Portaria MEC nº 35 de 14 de janeiro de 1986. Determina a criação de Comissão de Padronização nos Hospitais de ensino; • Portaria MS nº 2616 de 12 de maio de 1998. Programa de Controle das Infecções Hospitalares – Anexo I – Competências – Define em cooperação com a Comissão de Farmácia e Terapêutica política de utilização de ATM, germicidas e MMH para a instituição; • Resolução CFF nº 449 de 24 de outubro de 2006. Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico na Comissão de Farmácia e Terapêutica; • Resolução MS/ANVISA nº 96 de 17 de dezembro de 2008. Dispõe sobre a propaganda, publicidade, informação e outras praticas cujo objetivo seja a divulgação ou promoção comercial de medicamentos; • Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 338, de 6 de maio de 2004, que estabelece a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, definindo como um de seus eixos estratégicos (art.2o, I), a garantia de acesso e equidade as ações de saúde, incluindo a Assistência Farmacêutica. • Lei nº 12.401 de 28 de abril de 2011. Altera a lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a assistência farmacêutica REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1) Marques DC, Zucchi P. Comissões farmacoterapeuticas no Brasil: aquém das diretrizes internacionais. Rev Panam Salud Publica. 2006;19(1):58‑63. 2) Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 338, de 6 de maio de 2004, que estabelece a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, definindo como um de seus eixos estratégicos (art.2o, I), a garantia de acesso e equidade as ações de saúde, incluindo a Assistência Farmaceutica. 3) Marin N, Luiza VL, Osório de Castro CG, Machado dos Santos S. Seleção de Medicamentos. In: Assistencia farmaceutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: Organizacao Pan‑Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde; 2003. 4) American Society of Hospital Pharmacists. ASHP statement on the pharmacy and therapeutics committee. Am J Hosp Pharm. 1992;49(8): 2008–9. 5) Evidence‑based Medicine Working Group. Evidence‑based Medicine Anexo: Modelo de Formulário de Solicitação de Alteração na Padronização de Medicamentos (Adaptado do Guia Farmacoterapêutico HC 2008‑2010) CCIH COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR A farmácia tem participação estratégica na elaboração de uma política de uso racional de medicamentos: visa: melhorar e garantir a qualidade da farmacoterapia reduzir os custos para o estabelecimento A politerapia além de onerar os custos com cuidados ao paciente, ocasiona elevação da morbi‑mortalidade decorrente do uso inapropriado dos medicamentos.
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