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SISTEMA DE ENSINO
NOÇÕES 
DE DIREITO 
PROCESSUAL 
CIVIL
Da Sentença, da Coisa Julgada, 
da Liquidação de Sentença e do 
Cumprimento de Sentença
Livro Eletrônico
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Anderson Ferreira
Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
de Sentença
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Sumário
Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento da 
Sentença ........................................................................................................................3
Da Extinção do Processo com Resolução de Mérito .......................................................5
Dos Elementos e dos Efeitos da Sentença ......................................................................6
Da Remessa Necessária ............................................................................................... 12
Da Coisa Julgada ........................................................................................................... 13
Dos Limites Objetivos da Coisa Julgada ........................................................................ 14
Dos Limites Subjetivos da Coisa Julgada ....................................................................... 16
Da Liquidação ............................................................................................................... 18
Questões de Concurso .................................................................................................. 21
Gabarito ...................................................................................................................... 28
Gabarito Comentado .....................................................................................................29
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Anderson Ferreira
Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
de Sentença
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
DA SENTENÇA, DA COISA JULGADA, DA LIQUIDAÇÃO DE 
SENTENÇA E DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA
Olá, querido(a)! É com grande satisfação e enorme entusiasmo que inicio, junto com você, 
prezado(a) companheiro(a) virtual, mais um encontro para tratarmos do nosso glorioso Pro-
cesso Civil. Na aula de hoje, falarei sobre a sentença, coisa julgada, liquidação e sobre o cum-
primento da sentença. Então, sem mais delongas. Venha comigo!
Amigo(a), em aula passada, tratamos do tema relativo à sentença. Sendo assim, esse 
conteúdo fora trabalhado por nós naquele encontro junto com a análise da formação, suspen-
são e extinção do processo. Entretanto, irei tratar novamente acerca da temática, por meio da 
colação dos artigos 485 e 487, porquanto é importante solidificar conceitos, a fim de enfrentar 
as questões propostas pelo examinador e você, cauteloso(a) estudante, percebeu o quanto é 
necessária a leitura dos dispositivos da Lei de Ritos, pois alguns itens cobram a literalidade 
da legislação processual. Além disso, iriei acrescentar mais informações sobre o assunto. 
Então, feito esse introito… Vamos trabalhar!
Bem, na aula anterior falei sobre a fase instrutória da marcha processual, que deve estar 
“quentinha” na sua memória, né? Veja, após o Juiz conduzir a aludida fase, ele poderá senten-
ciar na audiência de instrução e julgamento ou em 30 (trinta dias). Pode-se dizer que a sen-
tença está encartada na fase decisória do processo e põe fim ao processo de conhecimento 
assim como extingue a execução, ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos 
especiais, conforme estabelece o artigo 203, § 1º da Lei de Ritos.
VEJA BEM!
Pode-se dizer que a sentença é a decisão que encerra o procedimento em primeira instân-
cia e a decisão interlocutória como a decisão que não encerra o procedimento em 1ª instân-
cia. Pelo Novo Código é possível falar em decisão interlocutória de mérito, que é uma decisão 
definitiva, apta à coisa julgada material, mas não é sentença, pois não extingue o processo 
em primeira instância.
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
de Sentença
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Quanto à sentença, vamos relembrar alguns conceitos, ela é ato do Julgador por meio do 
qual ele decide acerca do que foi levado a julgamento lastreado nas peças acostadas ao pro-
cesso e pode ocorrer sem julgamento de mérito (hipóteses elencadas no artigo 485, as quais 
se referem a situações que fazem coisa julgada formal), o que acarreta extinção do processo 
por alguma situação de irregularidade do ponto de vista de forma e, mesmo que o processo 
seja extinto, existirá a possibilidade de propor novamente a ação, pois são sentenças termi-
nativas (não examinaram o mérito), das quais são exemplos: a ausência de legitimidade ou 
interesse para postular em juízo ou falta dos pressupostos processuais, reconhecimento de 
litispendência e desídia da parte.
Chamo sua atenção, para o fato de que em caso de litispendência e nas situações expres-
sas nos incisos I, IV, VI e VII, a repropositura da ação dependerá da correção do vício o qual 
levou à sentença que não resolveu o mérito, conforme estatui o artigo 486, § 1º.
Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de 
novo a ação.
§ 1º No caso de extinção em razão de litispendência e nos casos dos incisos I, IV, VI e VII do art. 
485, a propositura da nova ação depende da correção do vício que levou à sentença sem resolução 
do mérito.
Enfim, o artigo 485 elenca um rol de situações de julgamento sem resolução de mérito, o 
qual é de grande valia a memorização… Vamos dar uma “olhadinha” nele:
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I – indeferir a petição inicial;
II – o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III – por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por 
mais de 30 (trinta) dias;
IV – verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do 
processo;
V – reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI – verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
VII – acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral re-
conhecer sua competência;
VIII – homologar a desistência da ação;
IX – em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
X – nos demais casos prescritos neste Código.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art485i
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Amigo(a), se a parte apelar, recurso cabível para as sentenças que extinguem o processo 
sem resolução de mérito, o Juiz poderáretratar-se, ou seja, modificar a sentença em 5 (cinco) 
dias.
Art. 485. (…)
§ 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 
5 (cinco) dias para retratar-se.
A nova processualística prima pelo julgamento de mérito, e, sendo assim, o Juiz, sempre que 
possível, dará à parte a oportunidade de corrigir o vício que deu causa ao julgamento sem 
adentrar no motivo da controvérsia.
Art. 317. Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à parte oportu-
nidade para, se possível, corrigir o vício.
Feitas as considerações acima, acompanhe comigo o seguinte raciocínio:
São hipóteses de extinção do processo sem julgamento de mérito:
• por abandono do autor (incisos II e III);
• desistência (VIII);
• morte (IX);
• invalidade processual (I, IV, V, VI, VII).
Da Extinção Do ProcEsso com rEsolução DE mérito
Vamos examinar, agora, o tipo de “preferido” de sentença pela nova processualística… A 
extinção do processo com resolução de mérito. Bem, quando se decide o mérito, a sentença 
é definitiva, faz coisa julgada material, ou seja, não admite a propositura de nova ação, ape-
nas recurso. Esse provimento jurisdicional gera mais segurança jurídica ao jurisdicionado, há 
uma resposta ao pleito, mesmo que com uma decisão desfavorável a uma das partes. O artigo 
488 da Lei n. 13.105 de 2015 evidencia a ideia da codificação no que se refere à primazia da 
sentença de mérito, confira comigo:
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a 
quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485.
Os casos de extinção do processo com julgamento de mérito estão previstos no artigo 
487 do Novo Código e passo a analisá-los com você, logo abaixo:
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I – acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
II – decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
III – homologar:
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
Lembro-te que a reconvenção amplia os limites objetivos da demanda, a ação traz os pe-
didos formulados. No caso da homologação, uma das partes reconhece o pedido do adverso 
e o Juiz aprova, ratifica o reconhecimento.
b) a transação;
Nesse caso o Juiz homologa (aprova) o acordo feito entre as partes se a controvérsia for 
relativa a direito disponível.
d) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
Nesse caso o autor renuncia ao direito disponível que tem e o Juiz ratifica a postura.
Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1º do art. 332, a prescrição e a decadência não serão 
reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.
Dos ElEmEntos E Dos EfEitos Da sEntEnça
Querido(a), quando o Juiz profere a sentença, ela pode ser dividida em 3 partes, elementos 
essenciais, a saber:
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http://www.planalto.gov.br/ccivIl_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art485
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
• Relatório: é uma parte composta da qualificação das partes, dos fatos ocorridos no 
processo, ou seja, sintetiza o processo e registra as principais ocorrências no curso da 
marcha processual. Esse relatório tem que descrever o caso, o que irá ajudar na aplica-
ção do Direito à situação carreada ao Juiz.
• Fundamentos: nessa parte, o Juiz analisa as questões de fato e de direito a ele car-
readas. Essa fundamentação deverá ser razoável e não deve se limitar: a parafrasear 
ato normativo sem explicação da relação entre a causa e a questão decidida; valer-se 
do emprego de conceitos jurídicos indeterminados; conter motivação genérica a qual 
justificaria o uso em outra decisão; não enfrentar os argumentos no processo ou que 
deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela par-
te que não demostre que o caso enfrentado é distinto dos precedentes ou que houve 
superação deles, conforme estabelece o artigo 489 da Lei de Ritos. Acompanhe comigo 
como o citado artigo do Código de Processo Civil regula o tema ora abordado, em rol 
exemplificativo:
Art. 489. São elementos essenciais da sentença:
I – o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e 
da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;
§ 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou 
acórdão, que:
Observe que qualquer decisão judicial deve ser fundamentada, ou seja, decisões interlo-
cutórias, sentenças ou acórdãos.
I – se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação 
com a causa ou a questão decidida;
II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidên-
cia no caso;
Veja, nesse caso, o Juiz tem que esclarecer o conceito. A título de exemplo, suponha que 
o Julgador diga que há prova inequívoca nos autos. É um conceito indeterminado. Ele não 
explica por que há prova inequívoca.
III – invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
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Observe, amigo(a), que uma motivação que sirva para qualquer decisão não é motivação, 
ou seja, existe uma vedação de decisões padronizadas.
IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a 
conclusão adotada pelo julgador;
Trata-se de ponto polêmico do novo Código de Processo Civil. Agora, o Juiz é obrigado 
a enfrentar os argumentos, desde que eles sejam capazes de mudar a decisão. Se o Juiz vai 
desacolher, ele vai ter que examinar todos os argumentos que possam alterar a decisão. É o 
dever de completude da decisão.
V – se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos 
determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
Na hora de aplicar o precedente, o Juiz vai dizer se o aplica ou não. A fundamentação para 
aplicação do precedente se estriba no inciso V.
VI – deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem 
demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
Veja, se deixar de aplicar o precedente obrigatório, aplica-se o inciso VI. O Juiz não pode 
deixar de aplicar um precedente, sem dizer que há distinçãoou superação.
• Dispositivo: é a parte por meio da qual o Juiz resolve a questão que lhe fora submetida, 
por meio do acolhimento ou rejeição do pedido, ou mesmo com a extinção do processo 
sem adentrar no mérito. Como diria meu pai: “é quando o Juiz bate o martelo”, dá o ve-
redito.
Ok, feitas essas considerações, vejamos os elementos da sentença por meio do gráfico:
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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
O Novo Código de Processo Civil estabelece que o relatório é um elemento essencial da sen-
tença. Nesse sentido, a ausência do relatório acarreta a nulidade da sentença. Por outro lado, 
vale destacar que o artigo 38 da Lei n. 9.099 de 1995 estabelece que o relatório é dispensável.
QuEstão 1 (CESPE/2016/FUNPRESP-EXE/ESPECIALISTA/ÁREA JURÍDICA) A respeito 
de sentença e coisa julgada, julgue o item que se segue.
A sentença é composta basicamente de três partes: relatório, fundamentação e dispo-
sitivo, determinando a lei processual que o juiz, quando considerar adequado, poderá 
dispensar o relatório.
Errado.
O relatório não é dispensado, ao contrário dos Juizados Especiais.
Lei n. 13.105 de 2015 (…)
Art. 489. São elementos essenciais da sentença:
I – o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do 
pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do 
processo;
II – os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;
III – o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submete-
rem.
Lei 9.099 de 1995 (…)
Art. 38. A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com breve resumo dos 
fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório.
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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Conforme o artigo 490 da Lei de Ritos, no momento da resolução do mérito o Juiz po-
derá acolher ou rejeitar, de modo total ou parcial os pedidos que foram formulados pelas 
partes. Diante disso, é vedado ao Juiz julgar além, aquém ou de forma diversa daquilo que 
foi pedido, em consagração ao princípio da adstrição ou congruência (examinado em nossa 
primeira aula).
Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a 
parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional.
Amigo(a), algumas obrigações de pagar quantia podem ter pedido genérico, como no caso 
de um acidente de trânsito no qual há obrigação de ressarcir os danos, mas o valor ainda não 
pode ser definido, haja vista ser necessária avaliação médica mais detalhada. Mesmo em ca-
sos como esses, é necessário que se defina a extensão da obrigação, a correção monetária, 
os juros, exceto se não for possível determinar, de modo definitivo, o montante devido; caso 
a apuração do valor dependa de provas cuja realização seja demorada ou excessivamente 
dispendiosa reconhecida na sentença.
Art. 491. Na ação relativa à obrigação de pagar quantia, ainda que formulado pedido genérico, a de-
cisão definirá desde logo a extensão da obrigação, o índice de correção monetária, a taxa de juros, 
o termo inicial de ambos e a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso, salvo quando:
I – não for possível determinar, de modo definitivo, o montante devido;
II – a apuração do valor devido depender da produção de prova de realização demorada ou exces-
sivamente dispendiosa, assim reconhecida na sentença.
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, seguir-se-á a apuração do valor devido por liquidação.
§ 2º O disposto no caput também se aplica quando o acórdão alterar a sentença.
Após a propositura da ação, se houver algum fato modificativo, extintivo ou constitutivo 
de direito capaz de influir no julgamento de mérito, o Juiz deverá avaliá-lo, de ofício ou a re-
querimento da parte, quando for proferir a sentença. Se o Juiz constatar, de ofício, fato novo 
que possa influenciar o julgamento, ouvirá as partes antes de decidir, consoante o artigo 493 
da Lei Adjetiva.
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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Uma vez publicada a sentença, o Juiz poderá alterá-la em duas hipóteses previstas no ar-
tigo 494 da Lei Processual, quais sejam:
I – para corrigir-lhe, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo;
O inciso I prevê a possibilidade de corrigir inexatidões que versem sobre erros materiais 
ou de cálculos sobre valores.
II – por meio de embargos de declaração.
Esse é o recurso cabível quando a sentença for obscura, omissa, contraditória ou eivada 
de erro material.
Veja, o artigo 495 do Novo Código traz a figura da hipoteca judiciária, por meio da qual a 
decisão que condenar o réu a pagar prestação em dinheiro, de fazer, não fazer (abstenção), ou 
de dar coisa, convertidas em obrigação pecuniária, tem como um efeito anexo, o valor de um 
título de hipoteca judiciária.
Com base no raciocínio esposado, o título mencionado pode ser averbado em cartório, na 
matrícula do imóvel, para ciência de que o bem é uma garantia real advinda de uma senten-
ça judicial, o que salvaguarda eventual terceiro de boa-fé. O artigo em comento deixa claro 
que a hipoteca judiciária é um efeito que somente pode ser produzido se a sentença for para 
pagamento de quantia. A Hipoteca judiciária não precisa de autorização judicial, mas é uma 
consequência legal da lei.
Chamo sua atenção para o fato de que nas obrigações de fazer ou de abstenção, o Juiz 
poderá conceder uma tutela específica para garantir o resultado prático da relação obriga-
cional. Agora, imagine que eu desejo fazer um procedimento dentário com um grande cirur-
gião dentista. Bem, suponha que contrato esse profissional e pago a quantia por ele exigida. 
Porém, ele não cumpre com a obrigação, qual seja: o tratamento dentário. Nesse cenário, é 
possível uma ação cujo objetivo seja o cumprimento da relação contratual, ou seja, de fazer, 
uma vez que eu desejo ficar sob os cuidados desse profissional, o qual deixará o meu sorriso 
igual ao de um ator de cinema… Rs. No entanto, se o dentista se recusar a realizar o proce-
dimento, por ser uma atuação personalíssima, a obrigação pode ser convertida em perdas e 
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danos e, com efeito, ser paga uma indenização que pode ser cumulada com multa… E olha, 
haja dinheiro, pois eu deixaria de estrear em alguma produção milionária de Hollywood… Rsrs.
Da rEmEssa nEcEssária
Querido(a), nosso sistema processual segue a sistemática do duplo grau de jurisdição 
(princípio implícito do nosso ordenamento jurídico), por meio do qual é possível reexaminar 
a decisão proferida pelo Juiz. Bem, se eu quiser me valer de um reexame arvorado no que 
foi dito, será necessário recorrer aos Tribunais, a fim de reformar a sentença. Contudo, se o 
sucumbente for a União, Estados, Distrito Federal, Municípios, autarquias ou fundações de di-
reito público a eles vinculadas, o processo deverá ser remetido, necessariamente, ao Tribunal 
para reexame da sentença, ou seja, haverá a remessa necessária. Diante do exposto, mesmo 
que o Poder Público não apele, há necessidade de reexame pelo Tribunal.
A remessa necessária não está prevista no rol de recursos previstos no artigo 994 da Lei 
n. 13.105 de 2015, é uma condição de eficácia sentença sem a qual não ocorre o trânsito em 
julgado. Segundo a Súmula n. 423 do STF: “não transita em julgado a sentença por haver omi-
tido o recurso ex officio, que se considera interposto ex lege”.
Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirma-
da pelo tribunal, a sentença:
I – proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autar-
quias e fundações de direito público;
II – que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a 
remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal avocá-los-á.
§ 2º Em qualquer dos casos referidos no § 1º, o tribunal julgará a remessa necessária.
Veja que interessante!
Segundo a Súmula n. 45 do Superior Tribunal de Justiça, “no reexame necessário, é defe-
so, ao Tribunal, agravar a condenação imposta à Fazenda Pública”.
Conquanto a remessa seja necessária em caso de sucumbência dos entes políticos e 
suas autarquias e fundações de direito público, esse reexame, essa obrigatoriedade de sub-
missão da decisão ao duplo grau de jurisdição será desnecessária quando a condenação ou 
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
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proveito econômico relativo à causa for inferior as quantias estabelecidas pelo § 3º da Lei de 
Ritos, as quais colaciono abaixo:
§ 3º Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido 
na causa for de valor certo e líquido inferior a:
I – 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito 
público;
II – 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autar-
quias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;
III – 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fun-
dações de direito público.
Além disso, não será necessária a remessa quando a sentença proferida pelo Juiz estiver 
fundamentada em entendimentos de Tribunais ou da própria administração pública, discipli-
nados no § 4 do artigo 496 da Lei de Ritos, quais sejam: súmula de Tribunal Superior, acórdão 
proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento 
de recursos repetitivo; entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repeti-
tivas ou de assunção de competência; quando houver entendimento coincidente com orien-
tação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em 
manifestação, parecer ou súmula administrativa.
O reexame necessário não possui natureza de recurso.
A remessa necessária – também conhecida como reexame necessário – não constitui figura re-
cursal, porque lhe falta a voluntariedade inerente aos recursos. Trata-se de condição para a efi-
cácia da sentença e para a formação de coisa julgada (Código de Processo Civil comentado/ Luiz 
Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero – 5ª ed. revisada, atualizada e ampliada 
– São Paulo: Thomson Reuters. Brasil, 2019. P. 622).
Da coisa JulgaDa
Quando analisamos a coisa julgada, prevista na codificação de 2015, estamos diante 
de uma decisão relativa ao mérito da questão carreada ao Juiz, a qual está cunhada de 
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
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imutabilidade (não há possibilidade de reanálise da ação sobre a qual se operou o trânsito em 
julgado, portanto não pode ser modificada, salvo por ação rescisória) e é indiscutível (não ca-
berá rediscussão daquilo que fora decidido e transitou em julgado do ponto de vista material). 
A coisa julgada pode ser dividida em coisa julgada formal e material, as quais passamos 
a analisar abaixo:
• Coisa julgada formal: é a impossibilidade de discussão da matéria decidida no mesmo 
processo. Trata-se de uma sentença que surte efeitos dentro do processo (endopro-
cessual) e atinge as sentenças, de modo especial as terminativas, haja vista que essa 
espécie de coisa julgada admite que seja proposta nova ação uma vez sanado o vício 
relativo ao processo (vide previsão do artigo 486, § 1º).
• Coisa julgada material: nessa espécie, tem-se, efetivamente, a incidência de uma sen-
tença imutável e indiscutível, a qual atingiu o direito material, ou seja, irradiou os efeitos 
“para fora” do processo e recaem apenas sobre sentenças com julgamento de mérito.
Art. 502. Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a de-
cisão de mérito não mais sujeita a recurso.
Para Cássio Scarpinella Bueno, “a coisa julgada formal tende a ser entendida como a ocor-
rência da imutabilidade da sentença “dentro” do processo em que proferida”. Para o insigne 
Doutrinador, a coisa julgada material possui característica de indiscutibilidade e imutabilida-
de do quanto decidido para “fora” do processo. (Bueno, Cássio Scarpinella. Manual de Direito 
Processual Civil, Volume único, 4ª edição, p. 467, 2018, ed. Saraiva).
Dos limitEs obJEtivos Da coisa JulgaDa
Quando falo de limites objetivos da coisa julgada, refiro-me àquilo que a decisão proferida 
atinge, quais são os limites do julgado, isto é, aquilo que transita em julgado do ponto de vista 
material e não será discutido novamente.
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
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Veja, o que fora decidido está “blindado” do ponto de vista material e poderá ser redis-
cutido, apenas e tão somente, em caso de ação rescisória. Cumpre destacar que antes de 
examinar o mérito da questão, o Juiz deverá avaliar as questões preliminares (questões de 
ordem processual que impedem adentrar no mérito, como discussão de paternidade em ação 
de alimentos) e prejudiciais, caracterizadas por serem questões que, quando decididas, darão 
o sentido da decisão da ação, como, por exemplo, o reconhecimento da paternidade gerará a 
obrigação da prestação de alimentos, veja que a primeira decisão direciona a segunda, afinal, 
no cenário mencionado, o pai deverá adimplir com sua obrigação de provedor.
Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão 
principal expressamente decidida.
Veja, atento(a) estudante, que o termo força de lei se refere à coisa julgada material e 
questão principal diz respeito ao que fora pedido por autor e réu nas peças produzidas por 
eles.
§ 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e inciden-
temente no processo, se:
I – dessa resolução depender o julgamento do mérito;
II – a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;
Acompanhe o seguinte raciocínio a partir de dois questionamentos:
O que se entende por uma questão prejudicial? A questão é prejudicial quando ela é pré-
via. Significa que é uma questão que tem que ser examinada antes de outra, por razão lógica, 
e é uma questão cuja solução irá nortear como decidir a outra. Por exemplo: filiação e alimen-
tos. A filiação é prejudicial aos alimentos, porque tem que ser decidida antes dos alimentos.
O que sempre foi característica do nosso sistema? A coisa julgada só recair sobre a so-
lução de questões principais. Questões incidentais não fazerem coisa julgada. Isso era tra-
dição. O novo Código rompeu com isso ao criar o regime especial da coisa julgada relativa a 
questões prejudiciais incidentais.
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
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Às decisões que resolvam questão prejudicial serão aplicáveis os efeitos da coisa julgada 
material.
Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão 
principal expressamente decidida.
§ 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e inciden-
temente no processo, se:
I – dessa resolução depender o julgamento do mérito;
II – a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;
III – o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão prin-
cipal.
§ 2º A hipótese do § 1º não se aplica se no processo houver restrições probatórias ou limitações à 
cognição que impeçam o aprofundamento da análise da questão prejudicial.
Contudo, impende mencionar que há situações que não permitem a incidência da coisa 
julgada, as quais estão elencadas no artigo 504 do Novo Código de Processo Civil, as quais 
também mantém relação com os limites objetivos da coisa julgada.
Art. 504. Não fazem coisa julgada:
I – os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença;
II – a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.
Dos limitEs subJEtivos Da coisa JulgaDa
Enquanto nos limites objetivos, comentei sobre no que recai a coisa julgada, nos limites 
subjetivos me refiro a sobre quem recai a coisa julgada. Bem, segundo o artigo 506 da Lei n. 
13.105 de 2015, a sentença faz coisa julgada entre as partes e não prejudicará terceiros, po-
derá beneficiar, mas não pode prejudicar.
Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.
O artigo 505 da Lei de Ritos se refere à limitação temporal da coisa julgada, porquanto 
estabelece que nenhum Juiz decidirá questões as quais foram decididas e são relativas à 
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
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mesma lide, exceto quando se tratar de relações de trato continuado, quando sobreveio mo-
dificação em estado de fato ou de direito, o que autoriza a parte a pedir a revisão do que fora 
estatuído na sentença e nos demais casos prescritos em lei, nos quais há previsão legal para 
nova decisão.
Veja, o artigo 507 da Lei de Ritos evidencia que a parte não poderá discutir, durante o 
processo, questões que foram discutidas e sobre as quais se operou a preclusão, seja ela 
temporal (perda de prazo para prática de ato processual, afastada se a parte convencer o Jul-
gador que não praticou o ato em razão de uma causa justa), lógica (prática de ato que não se 
compatibiliza com o que deveria ter sido praticado) ou consumativa (a parte pratica o ato de 
modo incompleto ou errôneo).
Art. 507. É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito 
se operou a preclusão.
Art. 508. Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas 
todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à re-
jeição do pedido.
Tudo aquilo que poderia ter sido deduzido, mas não foi, considera-se deduzido e repelido. 
A coisa julgada trava a discussão. É a famosa regra do deduzido e deduzível. O artigo 508 
evidencia a eficácia preclusiva da coisa julgada.
Estimado leitor(a), se uma sentença transitou em julgado, não há de se falar em interpo-
sição de recursos (porquanto não é possível a interpor mais nenhuma espécie recursal, afinal 
o processo precisa ter fim, não é?).
Quando se fala de trânsito em julgado, estamos diante de uma decisão sobre a qual recaiu 
o manto da coisa julgada, porém, ainda existe a possibilidade de impugnação do julgado por 
meio da ação rescisória, que pode recair sobre os limites objetivos da coisa julgada, a qual se 
presta a rever a sentença, no prazo decadencial de dois anos do trânsito em julgado, sobre a 
qual não seja mais possível a interposição de recurso, em virtude da incidência de vício que 
torne a decisão anulável.
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
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Da liQuiDação
Bem, amigo(a) do Gran Cursos Online, vimos que, em regra, a sentença deverá ser certa, 
com uma quantia determinada ou, pelo menos, determinável, ou seja, líquida. A partir de en-
tão, o devedor saberá o quanto pagará antes de retirar o escorpião do bolso, e, a depender do 
valora ser pago, esse escorpião se torna mais pesado e peçonhento! Rs.
Bem, a fase de liquidação antecede a fase de cumprimento de sentença e ocorrerá em 
casos nos quais a obrigação seja ilíquida, cujo conceito é exatamente o contrário da líquida, 
isto é, não é possível determinar, de plano, de imediato a quantia a ser paga pelo devedor. A 
título ilustrativo, suponha que um acidente de trânsito trouxe algumas fraturas a algum dos 
condutores, o qual teve uma sentença favorável no sentido de ser indenizado (a sentença foi 
condenatória em desfavor do adverso). Veja, muito embora ele tenha direito à indenização, 
com base em considerações de Direito Civil, pode ser que não seja possível saber o valor 
exato, haja vista ser necessária a submissão a intervenções cirúrgicas e fisioterápicas no 
decorrer da reabilitação.
O legislador falou em decisão em ilíquida para pagar quantia e a iliquidez pode se referir 
a outras parcelas da obrigação, como nas sentenças proferidas em ações coletivas em que o 
juiz manda indenizar as vítimas, cujo valor será apurado em liquidação.
Art. 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à sua li-
quidação, a requerimento do credor ou do devedor:
Quando estivermos diante de uma sentença ilíquida, tanto credor quanto devedor podem 
requerer ao Juiz que ocorra a fase de liquidação antes da fase de cumprimento de sentença. 
Antes essa fase ocorria em processo autônomo, porém, nos tempos atuais, em perspectiva de 
processo sincrético, trata-se de um momento processual.
A liquidação pode ser divida em:
• Liquidação por arbitramento: o valor exige cálculos dotados de complexidade. Nessa 
espécie, as partes podem convencionar acerca da quantia. Além do exposto, o Juiz in-
timará as partes para apresentarem pareceres ou documentos que possam elucidar o 
caso e, acaso não possa decidir, o Julgador nomeará perito. Chamo sua atenção para 
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
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o fato de que se o valor depender apenas de cálculos aritméticos, o credor pode pro-
mover, desde logo, o cumprimento de sentença, conforme o § 2º do artigo 509 da Lei 
de Ritos.
• Liquidação pelo procedimento comum: Ocorre quando houver necessidade de provar 
algum fato novo, estranho ao processo, como, por exemplo, a submissão a novos pro-
cedimentos cirúrgicos (oriundas de lesões que não foram objeto de debate anterior) 
em razão de acidente de trânsito. Nessa espécie, o Juiz determinará a intimação do 
requerido por meio de seu advogado ou sociedade de advogados para que apresente 
contestação no prazo de 15 (quinze) dias, conforme o artigo 511 do Novo Código de 
Processo Civil.
Art. 324. O pedido deve ser determinado.
§ 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:
(…)
II – quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;
(…)
Art. 491. Na ação relativa à obrigação de pagar quantia, ainda que formulado pedido genérico, a de-
cisão definirá desde logo a extensão da obrigação, o índice de correção monetária, a taxa de juros, 
o termo inicial de ambos e a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso, salvo quando:
I – não for possível determinar, de modo definitivo, o montante devido;
II – a apuração do valor devido depender da produção de prova de realização demorada ou exces-
sivamente dispendiosa, assim reconhecida na sentença.
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, seguir-se-á a apuração do valor devido por liquidação.
Veja que interessante!
Não se fala mais em liquidação por artigo e a liquidação por arbitramento é por perícia.
Veja, atento(a) estudante, o Código prevê a possibilidade de a decisão trazer uma parte 
líquida e outra ilíquida. Nesse caso é possível cumprir a parte líquida e providenciar a liquida-
ção da parte ilíquida em autos apartados. Seria o caso de acidente de trânsito no qual o Juiz 
condena a uma das partes a pagar R$ 15.000.00 a título de danos emergentes, mas precisa 
avaliar uma outra parte da sentença, cujo conteúdo verse sobre o tratamento médico, o qual 
não foi concluído.
§ 1º Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito promover si-
multaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta.
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
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Veja, a liquidação da sentença não se presta a alterar a decisão proferida ou rediscutir 
a lide. Outro ponto interessante se refere ao fato de o Conselho Nacional de Justiça colocar 
programa de atualização financeira à disposição dos interessados. 
Chamo sua atenção para o fato de a liquidação poder ser realizada mesmo na pendência 
de recurso de modo que cumpre ao liquidante (quem procede à liquidação da sentença) ins-
truir o pleito com cópias das peças pertinentes ao caso.
Art. 512. A liquidação poderá ser realizada na pendência de recurso, processando-se em autos 
apartados no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cópias das peças 
processuais pertinentes.
Então, feitas as considerações relativas aos temas trabalhados, chegou o momento de 
fixá-los por meio da nossa habitual bateria de exercícios, vamos a eles!
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
QUESTÕES DE CONCURSO
QuEstão 1 (VUNESP/PREFEITURA DE BAURU-SP/PROCURADOR JURÍDICO) Os pronuncia-
mentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. No que con-
cerne à sentença, assinale a alternativa correta.
a) O juiz resolverá o mérito quando verificar a impossibilidade jurídica do pedido do autor e a 
ausência de interesse de agir.
b) O juiz resolverá o mérito da lide, quando em caso de morte do autor, a ação for considerada 
intransmissível por disposição legal.
c) A extinção do processo por perempção pode ser reconhecida de ofício pelo juiz da causa, 
na audiência de instrução designada para realização de oitiva de testemunha arrolada em 
contestação.
d) Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não 
poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, nem tampouco, se demandado, 
alegar em defesa o seu direito.
e) Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a 
quem aproveitaria eventual pronunciamento proferido em sentença terminativa.
QuEstão 2 (CESPE/2018/TCE-MG/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/DIREITO) Caberá ao 
juiz não resolver o mérito quando
a) homologar a renúncia à pretensão formulada na ação.
b) decidir, de ofício, sobre a ocorrência de prescrição.
c) homologar reconhecimento da procedência do pedido formulado na reconvenção.
d) homologara transação.
e) acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem.
QuEstão 3 (CESPE/2019/TJ-AM/ANALISTA JUDICIÁRIO/DIREITO) Acerca do disposto no 
Código de Processo Civil (CPC) sobre as normas processuais civis, os deveres das partes e dos 
procuradores, a intervenção de terceiros e a forma dos atos processuais, julgue o item a seguir.
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
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Em observância ao princípio da economia processual, a fundamentação de decisão que não 
admite recurso pode limitar-se à mera indicação de precedente com força vinculante ou per-
suasiva reconhecida pelo CPC.
QuEstão 4 (CESPE/2019/CGE-CE/AUDITOR DE CONTROLE INTERNO/ÁREA DE CORREI-
ÇÃO/ADAPTADA) A respeito do devido processo legal e de suas consequências, assinale a 
opção correta.
a) Os motivos fazem coisa julgada desde que sejam relevantes para determinar o alcance da 
parte dispositiva da sentença.
b) A resolução de questão prejudicial decidida expressa e incidentalmente no processo terá 
força de lei se dela depender o mérito.
QuEstão 5 (CESPE/2019/PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA/CAL-
CULISTA) À luz do Código de Processo Civil, julgue o próximo item, relativos às normas fun-
damentais do processo civil e aos elementos da sentença, aos honorários advocatícios, à 
advocacia pública e à aplicação das normas processuais.
Os elementos essenciais da sentença incluem os fundamentos – que consistem na análise 
das questões de fato e de direito pelo juiz – e o dispositivo – no qual o juiz resolve as ques-
tões principais que as partes lhe submeterem –; o relatório, por sua vez, é dispensado, haja 
vista o direito das partes de obter, em prazo razoável, a solução integral do mérito.
QuEstão 6 (CESPE/2019/TJ-BA/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) O juiz proferirá sentença 
sem resolução de mérito quando
a) acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem.
b) homologar a transação.
c) homologar o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação.
d) homologar a renúncia à pretensão formulada na ação.
e) verificar a impossibilidade jurídica do pedido.
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
de Sentença
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QuEstão 7 (CESPE/2017/TCE-PE/ANALISTA DE GESTÃO/JULGAMENTO) Com relação à ju-
risdição e ao poder jurisdicional, julgue o próximo item.
A sentença é o produto mais importante da atividade jurisdicional e, assim como a atividade 
legislativa, normatiza a conduta de todos.
QuEstão 8 (CESPE/2016/FUNPRESP-EXE/ESPECIALISTA/ÁREA JURÍDICA) A respeito de 
sentença e coisa julgada, julgue o item que se segue.
A sentença é composta basicamente de três partes: relatório, fundamentação e dispositivo, 
determinando a lei processual que o juiz, quando considerar adequado, poderá dispensar o 
relatório.
QuEstão 9 (CESPE/2016/TCE-PR/AUDITOR) A respeito da coisa julgada e da sentença, as-
sinale a opção correta.
a) Ainda que o autor formule pedido genérico relativo à obrigação de pagar quantia, a extensão do 
dano deverá ser fixada na sentença, com os consectários legais de juros e correção monetária.
b) Para que a decisão seja fundamentada é suficiente que o juiz invoque dispositivo legal ou 
súmula em seu julgado.
c) A remessa necessária guarda relação com a pessoa parte ré na ação, não importando o 
valor da condenação.
d) Os efeitos da coisa julgada material serão inaplicáveis em caso de decisão que resolva 
questão prejudicial.
e) Se, após o réu apresentar a contestação, o autor, imotivadamente, deixar o processo sem 
movimento por mais de um ano, o juiz deverá extinguir o processo sem resolução de mérito.
QuEstão 10 (CESPE/2019/TJ-PA/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) Considera-se fundamen-
tada a decisão interlocutória se o juiz apenas
a) expuser as razões que lhe formaram o convencimento.
b) indicar o dispositivo legal aplicável.
c) invocar precedente jurisprudencial aplicável.
d) reproduzir o ato normativo aplicável.
e) empregar conceitos jurídicos, ainda que indeterminados.
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
de Sentença
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
QuEstão 11 (CESPE/2018/EBSERH/ADVOGADO) Julgue o item a seguir, considerando as re-
gras do atual Código de Processo Civil acerca das sentenças e dos recursos.
Em atenção à coisa julgada, a sentença terminativa impede que a parte autora proponha no-
vamente a ação.
QuEstão 12 (CESPE/2016/TCE-PR/AUDITOR/ADAPTADA) A respeito da coisa julgada e da 
sentença, assinale a opção correta.
Os efeitos da coisa julgada material serão inaplicáveis em caso de decisão que resolva ques-
tão prejudicial.
QuEstão 13 (2018/FCC/PGE-AP/PROCURADOR DO ESTADO) Em relação à coisa julgada,
a) a sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.
b) nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, em ne-
nhuma hipótese.
c) denomina-se coisa julgada formal a autoridade que torna imutável e indiscutível a senten-
ça de mérito não mais sujeita a recurso.
d) os motivos não fazem coisa julgada, mas a verdade dos fatos sim, desde que estabelecida 
como fundamento da sentença.
e) é possível à parte discutir no curso do processo as questões já decididas, se sobre elas 
operou-se somente a preclusão.
QuEstão 14 (2017/FCC/TRF5/ANALISTA JUDICIÁRIO/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FE-
DERAL) Acerca da coisa julgada, considere:
I– Denomina-se coisa julgada formal a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão 
de mérito não mais sujeita a recurso.
II – A verdade dos fatos faz coisa julgada, quando estabelecida como fundamento da 
sentença.
III – A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, e em relação a terceiros 
juridicamente interessados.
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
de Sentença
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
IV – Os motivos não fazem coisa julgada, ainda que importantes para determinar o alcance da 
parte dispositiva da sentença.
V – Transitada em julgado a decisão de mérito, consideram-se formuladas e rejeitadas todas 
as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e V.
e) IV e V.
QuEstão 15 (CESPE/2019/TJ-BA/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) Caso o juiz julgue parcial-
mente o mérito, reconhecendo a existência de obrigação ilíquida, a parte vencedora
a) poderá promover de pronto a liquidação, mediante o depósito de caução.
b) poderá promover de pronto a liquidação, ainda que seja interposto recurso pela parte 
vencida.
c) deverá aguardar a extinção do processo para promover a liquidação.
d) deverá promover a liquidação nos mesmos autos, em vista do princípio da eficiência.
e) poderá promover a liquidação somente após transcorrido o prazo para interposição de 
recurso pela parte vencida.
QuEstão 16 (2015/CESPE/TCE-RN/AUDITOR) Considerando uma demanda hipotética na 
qual A busque a satisfação de seu crédito decorrente de uma obrigação por parte de B, julgue 
o item a seguir.
Caso os pedidos de A sejam julgados procedentes e a sentença condene B em quantia ilíqui-
da, a liquidação poderá ocorrer tanto a requerimento de A quanto de B, sendo certo que se 
dará pelo procedimento comum quando houver a necessidade de alegar ou provar fato novo.
QuEstão 17 (2018/IESES/TJ-AM/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS/RE-
MOÇÃO) Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à 
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Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
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sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor. Acerca da liquidação de sentença é 
correto afirmar:
I – A liquidação de sentença se dará por arbitramento, quando determinado pela sentença, 
convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do objeto da liquidação.
II – Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito promover 
simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta.
III – Na liquidação é permitido rediscutir a lide ou modificar a sentença que a julgou.
IV – É vetado promover a liquidação na pendência de recurso.
A sequência correta é:
a) Apenas as assertivas I e II estão corretas.
b) As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
c) Apenas a assertiva IV está incorreta.
d) Apenas as assertivas II e IV estão incorretas.
QuEstão 18 (CESPE/2018/STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA) Acerca dos atos 
processuais, julgue o seguinte item.
Decisão interlocutória consiste no ato pelo qual o juiz põe fim à fase cognitiva do procedi-
mento comum.
QuEstão 19 (FCC/2018/MPE-PB/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Em relação à liqui-
dação de sentença,
a) na liquidação pelo procedimento comum, o juiz determinará a citação do requerido, pesso-
almente, para oferecer contestação no prazo de quinze dias.
b) quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, os autos serão reme-
tidos pelo juiz, de ofício, ao Contador Judicial, sem necessidade de oitiva prévia das partes.
c) na liquidação é possível discutir de novo a lide, mas não modificar a sentença que a julgou.
d) quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito promover 
simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta.
e) a liquidação não poderá ser realizada na pendência de recurso, somente podendo ocorrer 
com o trânsito em julgado da lide.
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QuEstão 20 (CESPE/2019/PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA/CAL-
CULISTA) A respeito de liquidação e cumprimento de sentença, da execução contra a fazenda 
pública e dos auxiliares da justiça, julgue o item a seguir, à luz do Código de Processo Civil.
O credor poderá promover imediatamente o cumprimento da sentença, dispensando a fase de 
liquidação, quando a apuração do valor a ser executado depender somente de cálculo aritmé-
tico.
QuEstão 21 (CESPE/2018/MPU/ANALISTA DO MPU/DIREITO) Com base nas normas que 
regem o processo civil, julgue o item seguinte, acerca da função jurisdicional; do Ministério 
Público; de nulidades processuais; e de sentença.
A existência de convenção de arbitragem acarreta a extinção do processo sem resolução do 
mérito.
QuEstão 22 (CESPE/2018/TCM-BA/AUDITOR ESTADUAL DE CONTROLE EXTERNO) Pedro 
ajuizou demanda contra Renato com pedido único de indenização por danos materiais e, em 
sua defesa, o réu alegou a existência de prescrição. Posteriormente, acolhendo o argumento 
levantado por Renato, o magistrado pôs termo ao processo por meio de espécie de pronun-
ciamento classificado como
a) ato meramente ordinatório.
b) despacho.
c) decisão interlocutória.
d) decisão monocrática.
e) sentença.
QuEstão 23 (CESPE/2016/TCE-PR/ANALISTA DE CONTROLE/JURÍDICA/ADAPTADA) Com 
referência ao processo, ao procedimento comum e à intervenção de terceiros, assinalea op-
ção correta de acordo com o Código de Processo Civil (CPC).
De acordo com o CPC, sentença é o pronunciamento do magistrado que, com ou sem reso-
lução do mérito, extingue o processo em primeiro grau. Os demais atos decisórios do juiz 
singular possuem natureza interlocutória.
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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
GABARITO
1. e
2. e
3. E
4. b
5. E
6. a
7. E
8. E
9. a
10. a
11. E
12. E
13. a
14. e
15. b
16. C
17. a
18. E
19. d
20. C
21. C
22. e
23. E
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GABARITO COMENTADO
QuEstão 1 (VUNESP/PREFEITURA DE BAURU-SP/PROCURADOR JURÍDICO) Os pronuncia-
mentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. No que con-
cerne à sentença, assinale a alternativa correta.
a) O juiz resolverá o mérito quando verificar a impossibilidade jurídica do pedido do autor e a 
ausência de interesse de agir.
b) O juiz resolverá o mérito da lide, quando em caso de morte do autor, a ação for considerada 
intransmissível por disposição legal.
c) A extinção do processo por perempção pode ser reconhecida de ofício pelo juiz da causa, 
na audiência de instrução designada para realização de oitiva de testemunha arrolada em 
contestação.
d) Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não 
poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, nem tampouco, se demandado, 
alegar em defesa o seu direito.
e) Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a 
quem aproveitaria eventual pronunciamento proferido em sentença terminativa.
Letra e.
a) Errada. Essa é uma hipótese de extinção do processo sem resolução de mérito, prevista no 
inciso, VI do artigo 485 do Código relativa ao interesse processual. Mas não há de se falar em 
impossibilidade jurídica do pedido.
b) Errada. Essa é uma hipótese de extinção do processo sem resolução de mérito, prevista no 
inciso, IX do artigo 485 do Código.
c) Errada. Conquanto essa seja uma causa na qual o Juiz possa decidir de ofício, quando for 
oferecida a contestação o abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu, 
consoante o § 6º do artigo 485 Código.
§ 6º Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende 
de requerimento do réu.
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d) Errada. A questão trata da perempção e incorre em erro quando afirma que o demandado 
não poderá alegar o direito de defesa.
§ 3º Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não 
poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a 
possibilidade de alegar em defesa o seu direito.
e) Certa. Veja, a assertiva se fundamenta no artigo 488 do Código de Processo, lembre-se de 
que a nova processualística se arvora na primazia do julgamento de mérito, então, busca-se 
a sentença definitiva.
Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito sempre que a decisão for favorável à parte a 
quem aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 485.
QuEstão 2 (CESPE/2018/TCE-MG/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/DIREITO) Caberá ao 
juiz não resolver o mérito quando
a) homologar a renúncia à pretensão formulada na ação.
b) decidir, de ofício, sobre a ocorrência de prescrição.
c) homologar reconhecimento da procedência do pedido formulado na reconvenção.
d) homologar a transação.
e) acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem.
Letra e.
Veja, a alternativa E evidencia uma causa de extinção do processo sem resolução do mérito 
(constante no rol do artigo 485). As demais alternativas evidenciam hipóteses de julgamento 
com resolução de mérito (artigo 487).
QuEstão 3 (CESPE/2019/TJ-AM/ANALISTA JUDICIÁRIO/DIREITO) Acerca do disposto no 
Código de Processo Civil (CPC) sobre as normas processuais civis, os deveres das partes e dos 
procuradores, a intervenção de terceiros e a forma dos atos processuais, julgue o item a seguir.
Em observância ao princípio da economia processual, a fundamentação de decisão que não 
admite recurso pode limitar-se à mera indicação de precedente com força vinculante ou per-
suasiva reconhecida pelo CPC.
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Errado.
Segundo o artigo 489, § 1º:
Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou 
acórdão, que: I – se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar 
sua relação com a causa ou a questão decidida; II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, 
sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso; III – invocar motivos que se prestariam 
a justificar qualquer outra decisão; IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo 
capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; V – se limitar a invocar preceden-
te ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que 
o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; VI – deixar de seguir enunciado de súmula, 
jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existênciade distinção no 
caso em julgamento ou a superação do entendimento.
QuEstão 4 (CESPE/2019/CGE-CE/AUDITOR DE CONTROLE INTERNO/ÁREA DE CORREI-
ÇÃO/ADAPTADA) A respeito do devido processo legal e de suas consequências, assinale a 
opção correta.
a) Os motivos fazem coisa julgada desde que sejam relevantes para determinar o alcance da 
parte dispositiva da sentença.
b) A resolução de questão prejudicial decidida expressa e incidentalmente no processo terá 
força de lei se dela depender o mérito.
Letra b.
Com base no artigo 504 do Novo Código, a assertiva A está incorreta.
Art. 504. Não fazem coisa julgada:
I – os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença;
II – a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.
Assertiva B está correta, porquanto se alinha com o artigo 503 da Lei de Ritos.
Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão 
principal expressamente decidida.
§ 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e inciden-
temente no processo, se:
I – dessa resolução depender o julgamento do mérito;
II – a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;
III – o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão prin-
cipal.
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QuEstão 5 (CESPE/2019/PGE-PE/ANALISTA ADMINISTRATIVO DE PROCURADORIA/CAL-
CULISTA) À luz do Código de Processo Civil, julgue o próximo item, relativos às normas fun-
damentais do processo civil e aos elementos da sentença, aos honorários advocatícios, à 
advocacia pública e à aplicação das normas processuais.
Os elementos essenciais da sentença incluem os fundamentos – que consistem na análise 
das questões de fato e de direito pelo juiz – e o dispositivo – no qual o juiz resolve as ques-
tões principais que as partes lhe submeterem –; o relatório, por sua vez, é dispensado, haja 
vista o direito das partes de obter, em prazo razoável, a solução integral do mérito.
Errado.
Cuidado! O relatório é um elemento essencial da sentença e não é dispensável. Noutro giro, o 
relatório é dispensado nos juizados especiais (Art. 38 da Lei n. 9.099/1995).
QuEstão 6 (CESPE/2019/TJ-BA/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) O juiz proferirá sentença 
sem resolução de mérito quando
a) acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem.
b) homologar a transação.
c) homologar o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação.
d) homologar a renúncia à pretensão formulada na ação.
e) verificar a impossibilidade jurídica do pedido.
Letra a.
a) Certa. A assertiva traz uma situação de julgamento sem resolução de mérito (artigo 485, 
VII).
b) Errada. É caso de julgamento com resolução de mérito (artigo 487, III, b).
c) Errada. É caso de julgamento com resolução de mérito (artigo 487, III, a).
d) Errada. É caso de julgamento com resolução de mérito (artigo 487, III, c).
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e) Errada. Não há de se falar em impossibilidade jurídica do pedido como causa de extinção 
do processo sem resolução de mérito.
QuEstão 7 (CESPE/2017/TCE-PE/ANALISTA DE GESTÃO/JULGAMENTO) Com relação à ju-
risdição e ao poder jurisdicional, julgue o próximo item.
A sentença é o produto mais importante da atividade jurisdicional e, assim como a atividade 
legislativa, normatiza a conduta de todos.
Errado.
Segundo o artigo 506 da Lei de Ritos: “A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é 
dada, não prejudicando terceiros”. Observe os limites subjetivos da sentença.
QuEstão 8 (CESPE/2016/FUNPRESP-EXE/ESPECIALISTA/ÁREA JURÍDICA) A respeito de 
sentença e coisa julgada, julgue o item que se segue.
A sentença é composta basicamente de três partes: relatório, fundamentação e dispositivo, 
determinando a lei processual que o juiz, quando considerar adequado, poderá dispensar o 
relatório.
Errado.
Conforme comentado, linhas acima, o relatório não é dispensado.
QuEstão 9 (CESPE/2016/TCE-PR/AUDITOR) A respeito da coisa julgada e da sentença, as-
sinale a opção correta.
a) Ainda que o autor formule pedido genérico relativo à obrigação de pagar quantia, a extensão do 
dano deverá ser fixada na sentença, com os consectários legais de juros e correção monetária.
b) Para que a decisão seja fundamentada é suficiente que o juiz invoque dispositivo legal ou 
súmula em seu julgado.
c) A remessa necessária guarda relação com a pessoa parte ré na ação, não importando o 
valor da condenação.
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Anderson Ferreira
Da Sentença, da Coisa Julgada, da Liquidação de Sentença e do Cumprimento 
de Sentença
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL
d) Os efeitos da coisa julgada material serão inaplicáveis em caso de decisão que resolva 
questão prejudicial.
e) Se, após o réu apresentar a contestação, o autor, imotivadamente, deixar o processo sem 
movimento por mais de um ano, o juiz deverá extinguir o processo sem resolução de mérito.
Letra a.
a) Certa. Segundo o artigo 322, § 1º: “O pedido deve ser certo. § 1º Compreendem-se no prin-
cipal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os hono-
rários advocatícios”. Lembro-te acerca dos pedidos implícitos. Ademais, consoante o artigo 
491 do NCPC:
Na ação relativa à obrigação de pagar quantia, ainda que formulado pedido genérico, a decisão 
definirá desde logo a extensão da obrigação, o índice de correção monetária, a taxa de juros, o 
termo inicial de ambos e a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso, salvo quando: 
I – não for possível determinar, de modo definitivo, o montante devido; II – a apuração do valor 
devido depender da produção de prova de realização demorada ou excessivamente dispendiosa, 
assim reconhecida na sentença. § 1º Nos casos previstos neste artigo, seguir-se-á a apuração 
do valor devido por liquidação.
b) Errada. A assertiva contraria o que estabelece o artigo 489, § 1º, V.
c) Errada. A condenação leva em consideração

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