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projeto de intervenção

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Centro Universitário Leonardo Da Vinci 
Curso Bacharelado em Serviço Social 
 
 
ELIZERTE MARTINS NORONHA 
 
SES0415 
 
 
 
 
PROJETO DE INTERVENÇÃO: 
 
 
FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS FAMILIARES: A FALTA DE 
ESPAÇOS INTERATIVOS NO BAIRRO DA PORTELINHA PARA 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES E SEUS DESDOBRAMENTOS 
NAS RELAÇÕES FAMILIARES. 
 
 
 
 
 
 
 
PORTEL/PA 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
Aluna 
 
ELIZERTE MARTINS NORONHA 
 
 
 
 
TEMA DO PROJETO 
 
FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS FAMILIARES: A FALTA DE 
ESPAÇOS INTERATIVOS NO BAIRRO DA PORTELINHA PARA 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES E SEUS DESDOBRAMENTOS NAS 
RELAÇÃO FAMILIARES. 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de intervenção apresentado à disciplina de 
Estágio II do Curso de Serviço Social do Centro 
Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, 
como requisito parcial para avaliação. 
 
Nome do Tutor Externo – Ana Claudia 
Nome do Supervisor de Campo – Maxmiller Chaves 
dos Anjos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTEL/PA 
2020 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4 
2. CONTEXTUALIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO.....................5 
3. OBJETIVOS ............................................................................................................9 
3.1 OBJETIVOS GERAL..............................................................................................9 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................10 
4. PÚBLICO-ALVO ...................................................................................................10 
5. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ..................................................................10 
6. METAS ........................................................................................... .......................11 
7. AVALIAÇÃO E CONTROLE .................................................................................12 
8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES .......................................................................12 
9. RECURSOS (VALORES APROXIMADOS) .........................................................12 
9.1 GASTOS COM PESSOAL...................................................................................12 
9.2 GASTOS COM MATERIAL..................................................................................13 
9.3 GASTOS COM DESLOCAMENTO .....................................................................13 
9.4 ORÇAMENTOS TOTAL.......................................................................................13 
REFERÊNCIAS.........................................................................................................14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O presente Projeto, vem apresentar ações que pretendem desenvolver-se como 
forma de intervir e promover a transformação no convívio familiar dos usuários do Centro 
de Referência da Assistência Social no município de Portel Estado do Pará – CRAS-
Portelinha. Neste Projeto, será trabalhada a temática “FORTALECIMENTO DE 
VÍNCULOS FAMILIARES; A FALTA DE ESPAÇOS INTERATIVOS PARA CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES E SEUS DOBRAMENTOS NAS RELAÇÕES FAMILIARES”. A partir de 
estudos, observações e práticas profissionais diárias realizadas durante os estágios, 
chegou-se à proposta desse projeto, que é de contribuir para a valorização e 
fortalecimento dos vínculos familiares, que por algum motivo foram quebrados ou estão 
em situação de fragilidade, de forma que venha dar luz aos serviços que já são ofertados 
neste seguimento: Serviço de Proteção Atendimento Integral à Família (PAIF) o Serviço 
de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) desenvolvido no CRAS-Portelinha. 
Sendo este equipamento, localizado em área com índice de vulnerabilidade social e 
econômica. 
A proposta deste projeto, foi apresentar-se através dos estudos da disciplina de 
Estágio Supervisionado I e II, do Curso Bacharelado em Serviço Social na Instituição de 
ensino Uniasselvi nesta cidade de Portel e terá embasamento em teorias de edificação 
para a promoção de espaços interativos de crianças e seus familiares no Bairro da 
Portelinha. A ação será executada através das observações feitas através dos serviços 
ofertados pelo Centro de Referência da Assistencial Social CRAS, onde direcionou-se a 
fonte de pesquisa deste Projeto, tendo como público alvo crianças e adolescentes. 
Pois durante os estágios na Instituição, foi possível notar que há uma fragilidade no 
convívio familiar dos usuários com filhos nesta faixa etária, que buscam suporte para a 
resolução dos conflitos através dos serviços e profissionais que atuam no CRAS-
Portelinha. Notou-se também que não há espaços de convivência comunitária no bairro, 
espaços culturais, praças, quadras esportivas para as crianças entre outros. E neste 
sentido será discorrido o Projeto 
Para a realização do mesmo, contou-se com a ajuda e suporte de uma equipe 
motivada em fazer o presente projeto acontecer, com a finalidade de que as famílias 
possam ter uma perspectiva de melhores condições de vida, com as ações que serão 
realizadas. 
 
4 
 
2. CONTEXTUALIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO. 
 
A história do bairro da Portelinha começou com a falência da empresa AMAZÔNIA 
COMPENSADOS E LAMINADOS - AMACOL S/A, no ano 2005, deixando 
aproximadamente 480 famílias desempregadas sem receber suas indenizações, esta 
empresa entregou sua área a leilão para que fossem pagos seus ex-funcionários, como 
esse processo não foi resolvido até o ano de 2008 a população prejudicada pelas 
demissões, iniciaram de forma desordenada a ocupação da área que pertencia à 
empresa. 
As famílias foram construindo pequenas casas de madeira, as ruas foram sendo 
aberta desordenadamente sem nenhum projeto urbanístico ou infraestrutura, surgindo 
neste contexto o bairro da Portelinha. 
Os ocupantes, de maioria vindos da zona rural descontentes com a realidade em 
que viviam, estavam ofuscados, devido o desemprego que assolava o contexto local, e 
deu-se início ao intenso processo migratório ou êxodo rural. Diversas famílias partiram da 
zona rural e se juntaram a outras centenas de desempregados. Sem trabalho e nenhuma 
expectativa, sem estrutura emocional e psicológica, muitas dessas famílias, ficaram 
expostas ao subemprego e a ilegalidade, com isso, por um lado passaram a obter a sua 
renda do trabalho informal, com pequeno ajuda pecuniária do governo e por outro lado a 
repressão ostensiva o que levou muitas famílias a perderem seus filhos ainda crianças 
para o mundo do crime e das drogas. 
 A exemplo de outros bairros da cidade que também iniciaram com invasão, a 
Portelinha é considerada para muitos como periferia da cidade, por ser uma região que 
cresceu sem ordenação e planejamento, o bairro não tem saneamento básico como rede 
de esgoto, água encanada, ruas asfaltadas e nem banheiros biológicos. As famílias 
improvisam, ficando expostas as mais diversas formas de doenças, as que conseguem 
são com seus próprios recursos. 
Estima-se mais de 35% da população do bairro está vivendo abaixo da linha da 
pobreza, destas famílias referidas, a maioria recebem benefício federal (Bolsa Família) 
que é sua única fonte de renda. Outras, sem maiores expectativas, sobrevivem de 
pequenas lavouras como mandioca, macaxeira. Outros utilizam restos de madeiras para 
fazer carvão e vender para os comerciantes locais. 
5 
 
Em meio a esta realidade, as famílias vêm reivindicando garantia dos seus direitos 
fundamentais. Pode-se dizer que, as consequências de acentuadas desigualdades 
sociais: fome, analfabetismo, violência, falta de educação de qualidade entre outros, 
características comuns no meio social de comunidadesque pouco tem acesso aos seus 
direitos fundamentais, preconizados nos termos da Constituição Federal, artigo 5°. Dessa 
forma, observa-se uma população excluída dos seus direitos fundamentais, conforme 
ressalva TELES (1996, p. 85): 
 (...) a questão social é a aporia das sociedades 
modernas que põe em foco a disjunção, sempre 
renovada, entre a lógica do mercado e a dinâmica 
societária, entre a exigência ética dos direitos e os 
imperativos de eficácia da economia, entre a ordem legal 
que promete igualdade e a realidade das desigualdades e 
exclusões tramada na dinâmica das relações de poder e 
dominação. 
 Dentro deste contexto, busca-se o olhar crítico para a realidade, na qual as 
crianças, adolescentes e suas famílias estão inseridas e, no que pese as intenções 
preventivas deste trabalho, intervir como acadêmica de Serviço Social para que elas 
venham ter seus direitos garantidos de acordo com que incide no Artigo 71 do Estatuto da 
Criança e do Adolescente (ECA), que diz, “A criança e o adolescente tem direito a 
informação, a cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que 
respeitem sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento”. 
Além desses direitos já elencados acima, paira sobre a criança e o adolescente, a 
proteção a vida e a saúde, mediante a efetivação de políticas sociais que promovam 
ações intersetoriais voltadas para a proteção do direito, que venham contribuir para o 
desenvolvimento sadio, harmonioso e condições dignas de existência. 
 Estima-se, que aproximadamente 8 mil pessoas estejam residindo no bairro, e com 
o passar dos anos e muitas reivindicações, algumas melhorias já foram conquistadas, 
como o CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), inaugurado em 2018 e uma 
unidade de Saúde em 2020. Estas instituições representam um passo importante na 
direção da atenção básica a esta população na garantia da qualidade de vida. Sabe-se 
que, a relação entre saúde e qualidade de vida, devem caminhar em sintonia, pois 
quando não há saúde é difícil haver qualidade de vida e vice-versa. Assim, como nos 
demonstra Paulo M. Buss (2010) em seu artigo intitulado “O conceito de promoção da 
saúde e os determinantes sociais” vemos que: 
6 
 
 (...) para melhorar as condições de saúde de uma 
população, são necessárias mudanças profundas dos 
padrões econômicos no interior dessas sociedades e 
intensificação de políticas sociais, que são 
eminentemente políticas públicas ou seja, para que uma 
sociedade conquiste saúde para todos os seus 
integrantes, é necessária ação intersetorial e políticas 
públicas saudáveis. Além disso, espera-se uma série de 
políticas no campo da saúde para que uma sociedade 
alcance o objetivo de ter pessoas saudáveis, que 
realizem o pleno potencial humano de longevidade com 
qualidade de vida, vivendo ademais uma vida 
socialmente produtiva. 
 
Neste sentido, observou-se que, o mesmo não dispõe de espaços como; quadras 
esportivas, apresentação de peças teatral, escolas, praças públicas, creches, que são 
direitos preconizados em Lei às crianças, mas que estão longe da realidade desta 
população em foco. 
Sabe-se que toda criança e adolescente, tem direito a liberdade, a dignidade, ao 
respeito como pessoa humana em desenvolvimento nos termos do artigo 3° do Estatuto 
da Criança e do Adolescente: 
 “é dever da família, da comunidade, da sociedade em 
geral e do poder público, assegurar com absoluta 
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à 
saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à 
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à 
liberdade, e à convivência familiar e comunitária” 
 
Uma sociedade que garante os direitos dos seus cidadãos está contribuindo para o 
desenvolvimento do seu município, pois terá em breve período, jovens preparados para o 
exercício de sua cidadania lembrando que, a troca de experiência familiar e comunitária 
nestes espaços, vem contribuir para o fomento das relações afetivas. 
Conviver para fortalecer... 
O Projeto foi elaborado à partir do levantamento de demandas observadas no 
campo de estágio CRAS-Portelinha. A Instituição em foco desenvolve diversas ações e 
programas, a saber: Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Familiares 
(SCFV); Programa Criança Feliz; benefícios eventuais e o Benefício de Prestação 
Continuada (BPC). 
 Dessa feita, a rede socioassistencial oferece por intermédio da Instituição 
CRAS, como também por parcerias de outras Instituições que podem dar suporte de 
7 
 
acordo com a necessidade dos usuários, a desenvolver ações voltadas para as famílias 
que vivem em vulnerabilidades sociais na referida localidade. Segundo a Secretaria 
Municipal de Assistência e Desenvolvimento social, (SMADS): 
A Rede Socioassistencial é uma política social constituída 
por um conjunto de serviços, programas, projetos e 
benefícios que compõem o Sistema Único de 
Assistência Social (SUAS) e são prestados diretamente 
ao cidadão ou por meio de convênios com organizações 
sem fins lucrativos. 
 
 O presente trabalho é direcionado às famílias com crianças e adolescentes, que são 
cadastradas nos serviços oferecidos no CRAS/Portelinha, onde desenvolveu-se a 
pesquisa. 
Na observação acerca do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, 
discorreu-se sobre o contexto de convivência social e a falta de espaços interativos no 
bairro da Portelinha surgindo o tema: FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS FAMILIARES: 
A FALTA DE ESPAÇOS INTERATIVOS NO BAIRRO DA PORTELINHA PARA 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES E SEUS DESDOBRAMENTOS NAS RELAÇÕES 
FAMILIARES, pontuando, especialmente, quais as políticas públicas que subsidiam esta 
realidade, reafirmando a importância dos serviços de convivência e fortalecimento de 
vínculos para a excelência das ações voltadas para este segmento, ou seja, Fortalecer 
Vínculos e fomentar a socialização, a convivência familiar e comunitária por possuir 
caráter preventivo pautado nas defesas dos direitos e desenvolvimento das capacidades 
e potencialidades de cada indivíduo, prevenindo situações de vulnerabilidades sociais. 
 Observou-se nas rodas de conversa com os usuários, o anseio por espaços de 
integração social no bairro da Portelinha, para que as crianças e as famílias possam ter 
tempo de qualidade ao relacionar-se, ou que elas venham ter tranquilidade em saber que 
seus filhos, estão em ambiente seguro na comunidade onde vivem e convivem. Notou-se 
que a maioria das crianças e adolescentes, vivem ociosos, passando a maior parte do 
tempo nas ruas brincando com outras crianças, ou nas suas casas responsáveis por 
cuidar de irmãos menores e desenvolvendo atividades domesticas. 
 Sabe-se que, vínculos quebrados ou enfraquecidos são resultados de situação de 
abandono do Estado. Por outro lado, a construção social política, econômica e 
educacional, poderá condicionar às famílias, situações favoráveis para o desenvolvimento 
8 
 
da sua autonomia como sujeitos de direito. Para isso, busca-se por meio deste, propor 
ações voltadas para a integração comunitário, no sentido de contribuir para a qualidade 
de vida na construção das relações afetivas saudáveis, oportunizando os sujeitos a 
reconhecer-se como a gente ativo dentro da sociedade, potencializando a função 
protetivas dos membros na construção e reconstrução de valores morais, sociais e 
estéticos, considerando cada fase da vida e suas adaptações necessárias, conforme 
Passos (2006, p. 11): 
Para a constituição da estrutura familiar, é necessário 
que cada indivíduo se diferencie dos outros, mantendo, 
no entanto, sua vinculação com o grupo. A distinção 
pressupõe um estágio anterior, no qual a criança se 
identifica com o outro, buscando inspiração para criar sua 
singularidade. (Passos. 2006, p.11) 
Com isso, o Projeto em curso, vem fortalecer os serviços que já são oferecidos às 
famílias como,apoio Social e Psicológico por meio da rede socioassistencial, contribuindo 
para minimização das situações de conflitos vividas no âmbito familiar, conforme sugere 
Sposati (2004): 
“a assistência social definida na legislação é uma das 
ferramentas para ativar um novo contrato social na 
direção da inclusão dos excluídos, parte fundamental do 
sistema de proteção social brasileiro. “Não há dúvida que 
a assistência social opera na dinâmica da extensão da 
agenda pública para os novos direitos sociais, inclusive, 
não contributivos” 
 
Pretende-se com este Projeto, contribuir para a inserção de espaços interativos no 
bairro da Portelinha, já que a Assistência como bem fala Sposatt, “já opera na dinâmica 
da extensão da agenda pública para os novos direitos sociais” buscamos também, 
esclarecer, conscientizar as famílias beneficiárias sobre o seus direitos e a importância 
destes espaços para construção de relacionamentos saudáveis no bairro em foco, 
potencializando suas expectativas e autoestima, resgatando a dignidade e integrando-as 
na sociedade. 
3. OBJETIVOS 
3.1 OBJETIVO GERAL. 
Contribuir para o fortalecimento de vínculos e ampliação da oferta de espaços de 
interação cultural para crianças e adolescentes, envolvendo as famílias que são 
cadastradas nos Programas e Projetos no CRAS/Poretlinha. 
9 
 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Fortalecer a função protetiva da família na convivência comunitária; 
 Prevenir a ruptura de vínculos familiares e comunitários, potencializando as 
relações familiares em seus territórios; 
 Promover a qualidade de vida na construção de relações efetivas saudáveis e a 
reconhecer-se como sujeito ativo e participativo dentro do seu grupo social; 
 Conscientizar as famílias sobre a importância de espaços de integração social e 
quais os benéficos para a população. 
 Promover o lazer comunitário entre os usuários dos serviços CRAS/Portelinha. 
 4. PÚBLICO-ALVO 
A partir do levantamento de demanda feito no CRAS/Portelinha e os anseios das 
famílias assistidas, por espaços de integração social, criou-se o tema do projeto tendo 
como público alvo: famílias com crianças e adolescentes cadastradas no Centro de 
Referência da Assistencial Social (CRAS), que vivem parte do tempo nas ruas, brincando 
com outras crianças expostas e vulneráveis a todo tipo de situações de perigo. 
5. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 
 Para a realização deste Projeto, serão necessários; convites, portfólio, balões, 
cartazes, banners, papel, lápis, lápis de cor, bombons, pipoca, som, microfone além da 
mesa onde ficaram lanches e brindes. 
Iniciar-se-á com a recepção dos convidados apresentação do Tema do Projeto e equipe 
de apoio que estará contribuindo para execução do mesmo. 
Primeira Ação: apresentação cultural: O objetivo é envolver os convidados em 
um ambiente de descontração e interatividade cultural. 
Materiais utilizados: computador, caixa de som e microfone e pessoal. 
Segunda Ação; dinâmicas e brincadeiras: envolver as crianças e adolescentes 
em competição e interatividade lúdica com a torcida dos pais ou responsáveis no 
momento das brincadeiras. De forma que os envolvidos interagem entre si, em um evento 
pensado de acordo com suas necessidades, frisando a importância do lúdico e de 
espaços que permitam desenvolvimento em grupo de forma sadia e harmoniosa na 
infância. 
10 
 
Bolas, balões, pipoca, bombons, brinquedos, som e microfone. 
Terceira Ação: roda de conversa: Objetivando a importância de espaços 
interativos na localidade e seus desdobramentos na vida dos usuários, com foco nos 
serviços de convivência e fortalecimento de vínculos. 
Materiais utilizados: Papel, lápis, caneta. 
Quarta ação; sala de vídeo, leitura e contação de estória para crianças de 0 a 7 
anos, objetivando aguçar o interesse pelo fantástico mundo do conhecimento. 
Para finalizar está ação, será servido o lanche e entrega de brindes. 
6. METAS 
 Metas curto a prazo: trabalhar a conscientizar dos direitos nas famílias e a 
importância dos espaços de interação social na comunidade. 
 
 Metas a médio prazo: Orientar sobre a importância de troca de experiências em 
ambientes comunitários para o fomento das relações e o desenvolvimento das 
crianças e adolescentes. 
 
 Metas a longo prazo: garantir a execução do projeto para que as informações 
possam abranger a sociedade de tal forma que se dê, mas atenção a importância 
de espaços interativos para crianças que vivem exposta a condições 
vulnerabilidades na sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
7 AVALIAÇÃO E CONTROLE 
AÇÕES 
PRETENDIDAS 
MÉTODO DE 
CONTROLE 
MÉTODO DE AVALIAÇÃO 
Apresentação cultural. Comunicação e 
estrutura. 
Verificar o espaço que será 
realizado o exposto, para 
garantir a acomodação dos 
convidados e do grupo que 
fará a apresentação. 
Roda de conversa. Dialogo. Esclarecimento de duvidas 
quanto a garantia de direitos 
para crenças e adolescentes 
tanto na constituição, como 
no ECA 
Dinâmicas e 
brincadeiras em 
alusão ao tema do 
projeto. 
Interagir e observar. Avaliar a interação das 
crianças e suas respectivas 
famílias que são o público 
alvo. 
Sala de vídeo, leitura e 
contação de estória. 
Observar e despertar a 
curiosidade da criança. 
Avaliar o interesse 
 
 
8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
 Set/dezembro de 2019 / Jan/fevereiro de 
2020 
 
9 
 
10 
 
11 
 
12 
 
0 
 
1 
 
2 
 
3 
Pesquisa bibliográfica/documental x x x 
Planejamento das atividades x 
Ações a serem executadas (reuniões, oficinas, 
encontros, palestras, seminários etc.). 
 x 
Avaliação do estágio x 
Apresentação dos resultados da intervenção x 
Avaliação e controle do projeto x 
 
9. RECURSOS (Valores aproximados) 
9.1 GASTOS COM PESSOAL 
QUANT. Recurso Humano HORAS/TRABALH
O 
R$ 
02 Estagiários de Serviço Social - 0,0 
01 Assistente Social (Supervisor) - 0,0 
Total 0,0 
12 
 
9.2 GASTOS COM MATERIAL 
QUANT. Recurso Material R$ 
1000 Folhas de Papel A4 50,00 
02 Cartucho de tinta para impressora 120,00 
01 Caderno de 100 folhas 8,50 
01 caixa Lápis comum 40,00 
5 caixas Lápis de cor 15,00 
06 Canetas 6,00 
100 Borracha 25,00 
6 pacotes Bombom 30,00 
5 pacotes Pipoca 22,50 
 
 
Total 294,50 
 
9.3 GASTOS COM DESLOCAMENTO 
QUANT. RECURSO COM DESLOCAMENTO R$ 
05 Litros de Combustível 20,00 
Total 20,00 
 
9.4 ORÇAMENTOS TOTAIS 
RECURSOS R$ 
Gastos com pessoal 0,0 
Gastos com material 294,50 
Gastos com deslocamento 31,00 
Total 325,50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
REFERÊNCIAS 
 
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. 5 ed. São Paulo: Cortez, 
2005. 
 
RUARO, Gisele de Cassia Galvão –Instrumento e processo de trabalho em Serviço 
Social/Gisele de Cassia Galvão Ruaro, Juliana Maria Lazzarini. Indaial: Uniasselvi, 2013. 
 
SPOSATI, A. Elementos sobre a evolução histórica do planejamento nos seus aspectos 
sociais, filosóficos, econômico e políticos. Serviço Social & Sociedade (São Paulo), ano I, 
n.2, p.7-21, mar. 1980. 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. 
Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm Acesso 
em: 31 ago.2019. 
 
 
PARAMETROS SOCIOEDUCATIVOS: Proteção social para crianças, adolescentes e 
jovens – igualdade como direito, diferença como riqueza – conceitos e políticas – Caderno 
2. CENPEC- 2007. 
 
Norma Operacional Básica de Recursos Humanos – NOBRH/SUAS. Ministério Do 
Desenvolvimento Social E Combate À Fome Conselho Nacional De Assistência Social. 
Brasília, 2009. 
 
PARAMETROS SOCIOEDUCATIVOS: Proteção social para crianças, adolescentes e 
jovens – igualdade como direito, diferença como riqueza – conceitos e políticas – Caderno 
2. CENPEC- 2007. 
 
14

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