projeto de intervençaõ Leucimar

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SERVIÇO SOCIAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
O COMBATE CONTRA A VIOLÊNCIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
PROJETO DE INTERVENÇÃO
MARIA LEUCIMAR ALVES ROCHA DE SOUSA RA- 5346667956
 
Prof. Tutor (a) presencial: Ana Claudia da Silva Magalhães
Polo: Itapipoca
Itapipoca-CE
2020
MARIA LEUCIMAR ALVES ROCHA DE SOUSA 
O COMBATE CONTRA A VIOLÊNCIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
Projeto de Intervenção apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância – CEAD da Universidade Anhanguera como requisito obrigatório para cumprimento da Disciplina de Estágio Supervisionado II. 
Itapipoca-CE
2020
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO	3
2. JUSTIFICATIVA	3
3. OBJETIVOS	4
3.1 Objetivo Geral	4
3.2 Objetivos Específicos:	4
4. PÚBLICO ALVO	4
5. METAS A ATINGIR	5
6. METODOLOGIA	5
7. RECURSOS HUMANOS	5
8. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS	6
9. AVALIAÇÃO	6
10. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO	6
REFERÊNCIAS	7
1. APRESENTAÇÃO
O projeto de intervenção tem o intuito de intervir no problema identificado no Estágio I, que se deu em relação à violência praticada contra crianças e adolescentes, onde alguns relataram já terem sofrido violência verbal, física e abuso sexual. 
A pesquisa se deu por meio da aplicação de questionários aos usuários do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do CRAS Alzira Viana em Itapipoca. Foi analisado a percepção sobre o que os mesmos pensavam sobre a violência, foram muitas as respostas que envolviam maus-tratos, violência verbal, falta de carinho, abuso sexual e falta de respeito.
Foi de fundamental importância conhecer a realidade institucional e social que se deu durante o estágio supervisionado I, e nesse momento já no estágio II o estagiário se confronta com as questões, dilemas e problemáticas da profissão, ao mesmo tempo tem a oportunidade de desenvolver as capacidades de reflexão teórico-prática na concretização de soluções, frente às diferentes demandas encontradas no município de Itapipoca.
A pesquisa foi realizada no CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) e onde será executado o projeto com os usuários da unidade, localiza-se na Rua Vicente Moura Viana, Nº 2379, Bairro Cacimbas, situado no município de Itapipoca. 
A referida instituição presta serviços continuados de Proteção Social Básica para famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, tais como: acolhimento, acompanhamento em serviços socioeducativos e de convivência ou por ações socioassistenciais, encaminhamentos para a rede de proteção socioassistencial e para os demais serviços das outras políticas sociais, orientação e apoio na garantia dos seus direitos de cidadania e de convivência familiar e comunitária.
2. JUSTIFICATIVA
Apesar da legislação existente e de alguns avanços na proteção de crianças e adolescentes, uma vida sem violência e uma cultura de respeito aos direitos humanos ainda permanecem um grande desafio para todos nós. 
A violência doméstica é um tipo de violência silenciosa e camuflada que vitimiza crianças e adolescentes. É responsável por altas taxas de mortalidade e morbidade nessa faixa etária, exigindo da sociedade e principalmente de todos os profissionais uma resposta séria e urgente.
De forma geral, acreditamos que assim como a violência é construída socialmente, ela pode ser também “desconstruída”. Essa desconstrução torna-se possível através de ações de prevenção, bem como de estratégias que viabilizem e que fortaleçam o trabalho em rede.
3. OBJETIVOS
 3.1 Objetivo Geral
Promover ações voltadas para a defesa e efetivação dos direitos das crianças e adolescentes conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA, prevenindo e combatendo a violência e o abuso sexual, formando no município uma rede de proteção.
 3.2 Objetivos Específicos:
· Assistir crianças e adolescentes vítimas de violências domésticas (física, negligência, psicológica, sexual e testemunhal) e de abuso e exploração sexual, e suas respectivas famílias, buscando o fortalecimento de vínculos e a convivência tanto na família como nos diversos grupos sociais; 
· Potencializar a atuação em rede no município tendo como foco a defesa e garantia de direitos das crianças e adolescentes, prevenindo e combatendo as violências em questão;
· Sensibilizar pais e responsáveis sobre a importância de uma educação sem violência, e a comunidade em geral sobre a problemática da violência doméstica contra crianças e adolescentes e do abuso e exploração sexual, promovendo uma cultura para a paz.
4. PÚBLICO ALVO
Na execução deste projeto serão trabalhados prioritariamente com as crianças e adolescentes usuários do CRAS Alzira Viana, em Itapipoca e suas famílias. 
5. METAS A ATINGIR
· Amenizar os possíveis traumas causados pela violência, redução da vitimização, melhoria da convivência grupal e familiar e fortalecimento dos vínculos afetivos e protetores na família;
· Ampliação à proteção social de crianças e adolescentes, identificando situações de violência e de vulnerabilidade social;
· Reconhecimento dos direitos de crianças e adolescentes, contribuindo para desestimular a violência no processo educativo;
· Aplicação de novas metodologias no trabalho com as famílias atendidas na entidade, obtendo maior envolvimento e participação. 
6. METODOLOGIA
Inicialmente vamos realizar uma apresentação sobre o projeto de intervenção e sua finalidade que se baseia em intervir no problema identificado no estágio anterior, em relação a proteção dos direitos da criança e do adolescente. 
Serão divulgados os principais serviços socioassistenciais que existem em Itapipoca, em que as crianças e adolescentes podem procurar em casos de violência sofrida pelos mesmos ou por algum conhecido.
Pretende-se também realizar atividades como dinâmicas com as famílias a fim de aproximá-los, para o fortalecimento de vínculos familiares. Foi pensado posteriormente em mobilizar a sociedade para o problema através de uma palestra em que será trabalhada a temática. 
Serão utilizados os materiais tais como: vídeos, panfletos, data show, notebook, caixa de som e microfone.
7. RECURSOS HUMANOS 
· Funcionários do CRAS (Assistente Social, Psicóloga e Orientadora Social);
· Crianças e Adolescentes do SCFV;
· Familiares das pessoas atendidas pelas instituições;
· Estagiários.
8. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS
Contamos com os recursos institucionais do Centro de Referência da Assistência Social - CRAS, Conselho Tutelar - CT e da Secretaria do Trabalho e Assistência Social - SETAS.
9. AVALIAÇÃO
	Desempenho
	Meios de Verificação
	Periodicidade
	Avaliação Sistemática
	Após cada encontro com a equipe envolvida no mesmo e com a supervisora de estágio.
	Semanalmente
	Avaliação Parcial
	Conversa sobre possíveis modificações na metodologia de trabalho.
	Caso seja necessário
	Avaliação Final
	Ao final do projeto, a fim de verificar a eficiência e eficácia dos objetivos propostos em cada atividade.
	Após conclusão do projeto
10. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
	
PROGRAMAÇÃO SEMANAL DE ATIVIDADES
	SEMANA
	ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
	DATA
	1ª semana
	· Apresentação sobre o projeto de intervenção as crianças e adolescente e sua finalidade que se baseia em intervir no problema identificado no estágio anterior em relação à violência contra os mesmos. Serão trazidas informações sobre os direitos da criança e do adolescente e as principais Leis que asseguram tais direitos.
	O projeto de intervenção será executado em agosto de 2020. 
	2ª semana
	· Divulgação dos principais serviços socioassistenciais que existem em Itapipoca, em que as crianças e adolescentes podem procurar em casos de violência sofrida pelos mesmos ou por algum conhecido.
	
	3ª semana
	· Palestra em que será trabalhada a temática sobre o Combate a Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes. Nesse dia será feita também dinâmicas envolvendo os mesmos e seus familiares a fimde fortalecer os vínculos.
	
REFERÊNCIAS
BRASIL. Código de Ética do Assistente Social. Lei 8.662/93 de Regulamentação da Profissão. 9. Ed. rev. e atual. [Brasília]: Conselho Federal de Serviço Social, 2012.
_______. Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei 8.069/90, de 13 de julho de 1990. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente. São Paulo, 2013.
_______. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate á Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Departamento de Proteção Social Básica. Concepção de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome, 2013.