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Apostila Capacitação Módulo III

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TREINAMENTO DE ROTINAS DA FISCALIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA
2020
MÓDULO III
PATRIMÔNIO
EAD sem tutoria – 40 horas
Caros participantes. Chegamos a um módulo que tratará de assuntos relacionados a maior
gama de atribuições para a Fiscalização Administrativa , o Patrimônio. Como já observamos dentro
do nosso segundo módulo, grande parte daquilo que é executado em termos orçamentários e
financeiros geram reflexos patrimoniais para a UG. Dessa maneira, torna-se fundamental que os
agentes tenham conhecimento dos aspectos patrimoniais que envolvem a administração da OM,
saibam conceituar e entender o que significa Patrimônio, tenham conhecimento de suas atribuições
voltadas a esse tema e entendam as rotinas e seus reflexos contábeis nas suas contas patrimoniais.
1. PATRIMÔNIO
Como podemos observar, a contabilidade é a ciência que trata do Patrimônio. Ela permite que,
por meio do registro e análise de fatos relacionados às movimentações patrimoniais, sejam geradas
demonstrações da situação patrimonial de uma entidade, fornecendo aos seus administradores
informações úteis para a tomada de decisões e proporcionando assim, um efetivo controle das
atividades desenvolvidas nessa área. Portanto, torna-se fundamental para uma Unidade ter total
controle de sua situação patrimonial a fim de proporcionar uma melhor otimização dos recursos que
lhes são destinados. 
Mas enfim, o que é o Patrimônio?
Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados a uma pessoa ou a uma 
entidade. É o objeto de estudo da contabilidade. 
Os três itens que compõem o Patrimônio estão dispostos em contas contábeis que integram
Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.
Ativo – compreende os direitos e os bens, tangíveis ou intangíveis adquiridos, formados,
produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelo setor público, que seja portador e que represente
um fluxo de benefícios, presente ou futuro, bem como os mantidos na condição de fiel depositário;
(*)
Passivo – compreende as obrigações presentes assumidas pelas entidades do setor público,
decorrentes de eventos passados, cujo pagamento se espera que resulte em uma saída de recursos
financeiros, incorporando benefícios econômicos ou potencial de serviços. (*)
Patrimônio Líquido, Saldo Patrimonial ou Situação Líquida Patrimonial – representa a
diferença entre o Ativo e o Passivo. (*)
(*) Fonte: STN / D Cont
Patrimônio Público é o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou
não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor
público. 
 Dentro desse grupo de contas que compõe a estrutura patrimonial de uma Unidade, a 
Fiscalização Administrativa deve dispensar especial atenção aos bens que compõem o seu grupo de 
Ativos.
 
Bens
Estoques
- Materiais de consumo
Imobilizado
- Bens imóveis
- Bens móveis
Intangível
- Softwares
Bens
Tudo aquilo que possui valor econômico e pode ser convertido em dinheiro, sendo utilizado
na realização do objetivo principal da Organização. Classificam-se em: Bens Móveis, Bens Imóveis,
Bens Tangíveis e Bens Intangíveis.
Bens Móveis
São objetos concretos, palpáveis, físicos, que não são fixos ao solo. Ex.: viaturas, móveis,
utensílios, máquinas, estoques, semoventes, etc.
Bens Imóveis
Bens que não podem ser movimentados do seu local de origem e, caso necessitem ser
deslocados, precisarão ser total ou parcialmente destruídos. Ex.: aquartelamentos, armazéns,
terrenos, construções, etc.
Bens Intangíveis
São bens incorpóreos ou imateriais, pois não constituem uma realidade física e, dessa
maneira, não podem ser tocados. Ex.: softwares, marcas, patentes, etc.
Importante reforçar o conceito relacionado aos dois tipos de materiais que compõem os bens
móveis de uma Unidade e, devido suas características físicas, de uso e duração, sofrem tratamentos
distintos. Para isso, vamos utilizar as definições constantes no RAE:
“Art. 53. Os bens móveis, para os efeitos deste regulamento, compreendem as seguintes
categorias: 
1) material permanente é todo artigo, equipamento ou conjunto operacional ou
administrativo, que tem durabilidade prevista superior a 2 (dois) anos e que em razão de seu uso não
perde sua identidade física, nem se incorpora a outro bem;
2) material de consumo é todo item, peça, artigo ou gênero alimentício, que se destina à
aplicação, transformação, utilização ou emprego imediato e, quando utilizado, perde suas
características individuais e isoladas e que, quando em depósito ou almoxarifado, deve ser
escriturado. Parágrafo único.” (grifo nosso)
Como já estudamos no módulo I deste treinamento, na Contabilidade Pública, mais
especificamente dentro do PCASP, as contas de caráter patrimonial são registradas nos grupos 1,2,3
e 4.
Os bens irão compor o grupo 1 – Ativo e as movimentações patrimoniais movimentarão
saldos dentro desses quatro grupos de contas.
Por que se torna importante o Fiscal Administrativo ter uma noção dessa sistemática?
Nosso objetivo não é aprofundar o Fiscal na análise contábil. Para isso existem na Força, os
Agentes e Órgãos responsáveis por uma visão mais analítica dos aspectos contábeis das UG. Porém,
como vimos no início deste módulo, o Patrimônio precisa ser registrado, demonstrado e controlado
pela Entidade. O Agente responsável por gerir os bens da Unidade deve ter ciência de onde os
mesmos estão registrado e como demonstrar os reflexos desses registros, seja para conhecimento da
própria Organização ou para atender Órgãos de Controle. Dessa maneira, terá melhores condições
de exercer, por meio da escrituração contábil, um efetivo controle de seu Patrimônio. 
2. CONTABILIDADE PATRIMONIAL
A D Cont, como órgão setorial do Sistema de Contabilidade Federal, acompanha as atividades
contábeis das Unidades Gestoras Executoras (UGE), por intermédio das Inspetorias de
Contabilidade e Finanças do Exército (ICFEx), no que diz respeito ao adequado e tempestivo
registro dos atos e fatos da gestão patrimonial, orienta e apoia os ordenadores de despesa e demais
agentes da administração. 
A Administração Pública Federal dispõe do Sistema Integrado de Administração Financeira
do Governo Federal (SIAFI), onde são registrados os atos e fatos administrativos relativos à
execução orçamentária, financeira e patrimonial. 
Para exercer o controle físico dos bens móveis, o EB utiliza-se de um sistema institucional
denominado Sistema de Controle Físico (SISCOFIS), cujo gerenciamento é de competência do
Comando Logístico (COLOG). 
(Fonte: Cartilha de Registros Contábeis Patrimoniais no Novo SIAFI) 
O processo de Cotabilidade Patrimonial consiste no acompanhamento dos registros contábeis
dos bens móveis, identificando possíveis divergências, de modo a manter a contabilidade
patrimonial conciliada. Para tal, a UG deverá manter o correto registro contábil do bem
demonstrando sua real situação, e compatibilizar os saldos do SIAFI e SISCOFIS, tomando por
base o Relatório de Movimentação de Almoxarifado (RMA) e o Relatório de Movimentação de
Bens Móveis (RMB), além de verificar informações da depreciação executada no SISCOFIS,
demonstrada no Relatório Sintético de Depreciação (RSD) e registrada no SIAFI. 
2.1 Principais contas contábeis patrimoniais da UG
Como já vimos no módulo II, as consultas ao Plano de Contas da UG podem ser realizadas
por meio da transação >Balancete do “SIAFI Operacional”. Usando essas mesmas orientações,
podemos visualizar as principais contas contábeis patrimoniais da UG. Neste item, vamos abordar
algumas contas do grupo 1-Ativo e, também, algumas contas de controle do grupo 8, de interesse
dos Fiscais Administrativos da maioria das Unidades Gestoras. 
 EXEMPLOS DE CONTAS DE ESTOQUES DE MATERIAL DE CONSUMO
1.1.5.1.1.01.01 MERCADORIAS PARA VENDA OU REVENDA1.1.5.5.1.10.00 MATERIAIS DE CONSUMO EM TRANSITO 
1.1.5.6.1.01.00 MATERIAIS DE CONSUMO 
1.1.5.6.1.10.00 MATERIAIS DE CONSUMO NAO LOCALIZADOS 
1.1.5.8.1.02.01 MATERIAL CONS -ESTOQ INTERNO- PARA DISTRIBUIR
1.1.5.8.1.02.05 ESTOQUE DE MATERIAIS PARA PREMIACOES 
1.1.5.8.1.03.01 MERCADORIAS PARA DOACAO - ESTOQUE 
EXEMPLOS DE CONTAS CONTÁBEIS DE BENS MÓVEIS EM USO
1.2.3.1.1.01.01 APARELHOS DE MEDICAO E ORIENTACAO 
1.2.3.1.1.01.02 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO 
1.2.3.1.1.01.03 EQUIPAM/UTENSILIOS MEDICOS,ODONTO, 
1.2.3.1.1.01.04 APARELHO E EQUIPAMENTO P/ESPORTES 
1.2.3.1.1.01.05 EQUIPAMENTO DE PROTECAO, SEGURANCA 
1.2.3.1.1.01.06 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS 
1.2.3.1.1.01.07 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS ENERGETICO 
1.2.3.1.1.01.08 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS GRAFICOS 
1.2.3.1.1.01.09 MAQUINAS, FERRAMENTAS E UTENSILIOS 
1.2.3.1.1.01.10 EQUIPAMENTOS DE MONTARIA 
1.2.3.1.1.01.12 EQUIPAMENTOS, PECAS E ACESSORIOS P/ AUTOMO 
1.2.3.1.1.01.13 EQUIPAMENTOS, PECAS E ACESSORIOS MARITIMO 
1.2.3.1.1.01.16 EQUIPAMENTOS DE MERGULHO E SALVAMENTO 
1.2.3.1.1.01.18 EQUIPAMENTOS DE MANOBRAS E PATRULHAMENTO
1.2.3.1.1.01.19 EQUIPAMENT DE PROTECAO E VIGILANCIA 
1.2.3.1.1.01.20 MAQUINAS E UTENSILIOS AGROPECUARIO 
1.2.3.1.1.01.21 EQUIPAMENTOS HIDRAULICOS E ELETRICOS 
1.2.3.1.1.01.24 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS ELETRO-ELETRONICOS 
1.2.3.1.1.01.25 MAQUINAS, UTENSILIOS E EQUIPAMENTOS DIVERSOS 
1.2.3.1.1.02.01 EQUIP DE TECNOLOG DA INFOR E COMUNICACOES 
1.2.3.1.1.03.01 APARELHOS E UTENSILIOS DOMESTICOS 
1.2.3.1.1.03.02 MAQUINAS E UTENSILIOS DE ESCRITORIO 
1.2.3.1.1.03.03 MOBILIARIO EM GERAL 
1.2.3.1.1.04.02 COLECOES E MATERIAIS BIBLIOGRAFICO 
1.2.3.1.1.04.03 DISCOTECAS E FILMOTECAS 
1.2.3.1.1.04.04 INSTRUMENTOS MUSICAIS E ARTISTICOS 
1.2.3.1.1.04.05 EQUIPAMENTOS PARA AUDIO, VIDEO E FOTO
1.2.3.1.1.04.06 OBRAS DE ARTE E PECAS PARA EXPOSICAO
1.2.3.1.1.05.01 VEICULOS EM GERAL 
1.2.3.1.1.05.02 VEICULOS FERROVIARIOS 
1.2.3.1.1.05.03 VEICULOS DE TRACAO MECANICA 
1.2.3.1.1.05.04 CARROS DE COMBATE 
1.2.3.1.1.05.05 AERONAVES 
1.2.3.1.1.05.06 EMBARCACOES 
 
EXEMPLOS DE CONTAS CONTÁBEIS DE ESTOQUE DE BENS MÓVEIS
 1.2.3.1.1.08.01 ESTOQUE INTERNO 
 1.2.3.1.1.08.02 ESTOQUE DE DISTRIBUICAO
 1.2.3.1.1.08.03 BENS MOVEIS A REPARAR 
 1.2.3.1.1.08.04 BENS MOVEIS EM REPARO 
1.2.3.1.1.08.05 BENS MOVEIS INSERVIVEIS
EXEMPLOS DE CONTAS CONTÁBEIS BENS MÓVEIS EM ANDAMENTO
1.2.3.1.1.07.01 BENS MOVEIS EM ELABORACAO 
1.2.3.1.1.07.02 IMPORTACOES EM ANDAMENTO - BENS MOVEIS 
1.2.3.1.1.07.04 ALMOXARIFADO DE INVERSOES FIXAS
EXEMPLOS DE CONTAS CONTÁBEIS DEMAIS BENS MÓVEIS
1.2.3.1.1.99.01 BENS MOVEIS A ALIENAR 
1.2.3.1.1.99.02 BENS EM PODER DE OUTRA UNIDADE OU 
1.2.3.1.1.99.04 ARMAZENS ESTRUTURAIS - COBERTURAS 
1.2.3.1.1.99.05 BENS MOVEIS EM TRANSITO 
Você sabia que a maioria dos saldos existentes nas contas de BENS MOVEIS EM ANDAMENTO
 anteriormente descritas, são decorrentes de ações constantes na Orientação Técnica Nº 2, da SEF, 
a qual está disponível na Biblioteca deste módulo. 
Trata de Emprego de Recursos para Realização de Despesas de Captial.
O Fscal Administrativo deve ter conhecimento deste documento bem como seus agentes auxiliares.
1.2.3.1.1.99.07 BENS NAO LOCALIZADOS 
1.2.3.1.1.99.08 BENS MOVEIS A CLASSIFICAR 
1.2.3.1.1.99.09 PECAS NAO INCORPORAVEIS A IMOVEIS 
1.2.3.1.1.99.10 MATERIAL DE USO DURADOURO
CONTAS CONTÁBEIS BENS IMÓVEIS
PARA UG RESPONSÁVEL PELO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO
1.2.3.2.1.01.01 IMOVEIS RESIDENCIAIS / COMERCIAIS 
1.2.3.2.1.01.02 EDIFICIOS 
1.2.3.2.1.01.03 TERRENOS/GLEBAS 
1.2.3.2.1.01.04 ARMAZENS/GALPOES 
1.2.3.2.1.01.05 AQUARTELAMENTOS 
1.2.3.2.1.01.09 FAZENDAS, PARQUES E RESERVAS 
1.2.3.2.1.01.10 IMOVEIS DE USO RECREATIVO 
1.2.3.2.1.01.14 MUSEUS/PALACIOS 
1.2.3.2.1.01.16 HOSPITAIS 
1.2.3.2.1.01.17 HOTEIS 
1.2.3.2.1.06.01 OBRAS EM ANDAMENTO 
1.2.3.2.1.06.05 ESTUDOS E PROJETOS 
1.2.3.2.1.06.06 ALMOXARIFADO DE INVERSOES FIXAS 
1.2.3.2.1.07.00 INSTALACOES
CONTAS CONTÁBEIS BENS IMÓVEIS EM ANDAMENTO
1.2.3.2.1.06.01 OBRAS EM ANDAMENTO 
1.2.3.2.1.06.05 ESTUDOS E PROJETOS 
1.2.3.2.1.06.06 ALMOXARIFADO DE INVERSOES FIXAS 
1.2.3.2.1.07.00 INSTALACOES
CONTAS CONTÁBEIS DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 
 1.2.3.8.1.01.00 DEPRECIACAO ACUMULADA - BENS MOVEIS
1.2.3.8.1.02.00 DEPRECIACAO ACUMULADA - BENS IMOVES
1.2.4.8.1.01.00 AMORTIZACAO ACUMULADA - CONTAS 124 (SOFTWARES)
CONTAS CONTÁBEIS DE SOFTWARES
1.2.4.1.1.01.00 SOFTWARES COM VIDA UTIL DEFINIDA 
1.2.4.1.1.02.00 SOFTWARES COM VIDA UTIL INDEFINIDA
CONTAS CONTÁBEIS DE CONTROLE
8.9.7.1.1.11.00 MERCADORIAS E BENS EM PODER DE TERCEIROS 
8.9.7.1.1.13.00 BENS EM MANUTENCAO
8.9.7.2.1.13.00 BENS RECEBIDOS PARA MANUTENCAO
8.9.9.9.2.01.01 BENS DE ESTOQUE A RECEBER 
8.9.9.9.2.01.02 BENS DE ESTOQUE ENVIADOS 
8.9.9.9.2.02.01 BENS MOVEIS A RECEBER 
8.9.9.9.2.02.02 BENS MOVEIS ENVIADOS
Como podemos perceber, existem várias contas patrimoniais dentro do Balancete da UG. O
Fiscal Administrativo deve ter conhecimento desses saldos, a fim de exercer o controle dos mesmos.
Vale ressaltar que todos os saldos relacionados a material de consumo e bens móveis devem estar
compatibilizados com o SISCOFIS, além de retratar a realidade de sua existência física. 
Os bens imóveis têm seus saldos originados por meio dos registros efetuados no Sistema de
Gestão dos Imóveis de Uso Especial da União SPIUNET e também devem estar compatibilizados
com esse sistema. 
3. SISCOFIS
Como já visto no módulo I, o SISCOFIS é um subsistema do Sistema de Material do Exército
– SIMATEx, que tem por finalidade o controle físico e o gerenciamento de todo o material existente
no Exército.
Para esse tópico, vamos nos valer de conteúdo das vídeo-aulas do COLOG. 
SIMATEX é composto por três subsistemas:
O SISCOFIS é dividido em três aplicativos: 
Principais recursos e vantagens na utilização do SISCOFIS:
Nele são gerados os relatórios de controle físico do material da OM, os quais deverão estar
compatibilizados com os saldos no SIAFI.
É composto por SISCOFIS OM, voltado a todas as Unidades e SISCOFIS OP, para Unidades
com características de Órgão Provedor. 
Entre as funcionalidades do sistema podemos citar:
- Cadastramento de documentos;
- Cadastro de Boletim Administrativo;
- Inclusão de matérias no Boletim Administrativo;
- Impressão de Boletim Administrativo; 
- Pedidos de material:
- Geração de relatórios (RMA, RMB, RSD, Inventário);
- Definição de Centro de Custos;
- Cadastro inicial de material de consumo, duradouro e permanente;
- Saída de material de consumo;
- Abertura de fichas de material de consumo, duradouro e permanente;
- Entrada de material de consumo, duradouro e permanente;
- Distribuição de material de consumo, duradouro e permanente;
- Transferência interna de material permanente;
- Recolhimento e descarga de material permanente;
- Depreciação de bens móveis em uso;
Para um melhor entendimento sobre o funcionamento e operação do SISCOFIS, sugerimos
assistir as vídeo-aulas do COLOG, as quais estão disponíveis na intranet daquele ODS
http://dsmm.colog.eb.mil.br/portal/index.php/videoaulas-om
Exemplos de telas das vídeo-aulas 
4. SISCOFIS WEB
Como já citado no módulo I deste treinamento, o SISCOFIS Web é uma plataforma web, onde
às UG inserem e enviam seus estoques semanais diretamente para o CITEx. Ele também possibilita
o acompanhamento dos estoques, bem como a situação do carregamento de envio.
Por
meio desse sistema,o Fiscal pode controlar seus estoques via Web, bem como conferir
movimentações contábeis e de material, além do seu inventário. 
a) Consultando Movimentação Contábil
b) Consultando o Inventário
4. 1 SISCOFIS Web - Envio de estoques
Outra funcionalidade apresentada pelo SISCOFIS Web é operacionalizar o envio de estoques
previstos para as OM, os quais são gerados no SISCOFIS OM/OP. Trata-se de um procedimento
que deve ser observado e seguido pelo Fiscal, dentro de suas atribuições relacionadas aos estoques
existentes na Unidade. Existem dois tipos de estoques, o “físico” e o “contábil”. 
Por meio do DIEx abaixo, foi enviada uma coletânea com os procedimentos para envio de
“estoques”.
Como podemos observar no calendário acima, ocorreu uma alteração quanto ao envio do
estoque “tipo contábil”. Essa alteração consta na Cartilha de Registros Contábeis Patrimoniais no
Novo SIAFI, da D Cont, disponibilizada na Biblioteca deste módulo.
4. 1.1 Procedimentos práticos para o envio dos estoques no SISCOFIS
A seguir, vamos projetar algumas telas do SISCOFIS, com os procedimentos de envio de
estoques. 
a) Na aba “administração”, selecionar “exportar estoques” e clicar no tipo de estoque que se
pretende enviar e qual OM se refere:
Após o término do envio apresentará a seguinte mensagem:
b) Localização do arquivo dentro do servidor, para envio após o comando do item anterior:
c) Acessar a página do SISCOFIS Web: 
Você sabia que uma dica importante é copiar o arquivo para a Área de Trabalho de seu 
computador a fim de facilitar a localização quando for enviar
d) Acessar o “módulo Estoque”, na opção “carregar estoque” e selecionar o arquivo a ser enviado, 
já localizado no servidor, conforme a letra b deste tópico:
e) Na opção “carregar estoque”, selecionar o arquivo a ser enviado:
4. 1.2 Verificação do envio
Após os procedimentos realizados no item anterior, o Fiscal poderá verificar se o estoque foi
devidamente enviado sem intercorrências.
Para isso, deverá seguir os seguintes passos:
a) Acessar a opção “Situação de Carga” no campo “Estoque” do SISCOFIS Web: 
b) Selecionar o período, Escalão a que pertence sua OM e tipo de relatório que pretende
consultar:
c) No exemplo abaixo, podemos verificar exemplo de consulta com situações de envio que
foram carregadas e situações em foram enviadas mas ainda não carregadas:
Com essas orientações, o Fiscal terá condições de melhor acompanhar a situação de seus
estoques por meio do SISCOFIS OM/OP e SISCOFIS Web, bem como acompanhar e controlar
seus envios. 
5. REGISTROS PATRIMONIAIS
Esse tópico abordará alguns registros patrimoniais de maior relevância e que são realizados na
grande maioria das UG.
Os registros que serão tratados têm como base macrofunções SIAFI Web específicas e
orientações constantes em documentos da D Cont como, por exemplo, Cartilha de Registros
Contábeis Patrimoniais no Novo SIAFI que, como já citado anteriormente, está disponibilizada
na Biblioteca deste módulo. 
5.1 CONORIGEM
Antes de tratar especificamente sobre alguns registros, torna-se interessante comentar sobre a
transação >CONORIGEM, existente dentro do “SIAFI Tela Preta”.
Muitas vezes, a UG se depara com situações de necessidade de acesso ou análise que
envolvem lançamentos ocorridos em exercícios financeiros mais antigos.
Com a alteração do antigo Plano de Contas para o novo PCASP, no ano de 2015, ocorreram
alterações na codificação das contas contábeis a fim de atender essa nova estrutura. Dessa maneira,
as contas existentes hoje não possuem a mesma numeração que as existentes de 2014 para trás.
A fim de auxiliar os agentes na identificação dessas alterações, o SIAFI disponibiliza a
transação tratada neste tópico para possibilitar essa comparação entre uma conta contábil e qual era
sua numeração e disposição no antigo Plano de Contas da época.
Para melhor entendimento dessa consulta, iremos ilustrá-la por meio de telas do próprio
SIAFI: 
Como exemplo, vamos supor que precisamos saber qual era a conta de estoque interno de
bens móveis (12.311.08.01) antes de 2015 :
Como podemos observar, basta digitarmos a conta atual no campo referente a conta no
PCASP e teclar PF=5.
Dessa maneira, consigo visualizar que a conta de estoque interno de bens móveis no plano de
contas antigo era 14.212.92.01.
Também poderíamos realizar a situação inversa, consultando a correspondência de uma conta
contábil antiga com a atual do PCASP.
5.2. Registro via SIAFI Web
Primeiramente é importante destacar que a maioria dos registros patrimoniais se dão por meio
do SIAFI Web. Esses registros são provenientes de lançamentos executados dentro do SISCOFIS da
OM. Dessa maneira, sempre devemos estar atentos para a compatibilidade de saldos entre os dois
sistemas.
Dentro do SIAFI Web, os lançamentos são realizados por meio de inclusão de documentos
hábeis, transação INCDH e situações específicas. No caso de movimentações patrimoniais os
documentos são do tipo PA.
O resultado desses lançamentos são a geração de uma NS que poderá ser visualizada no
“SIAFI Tela Preta”
A seguir, apresentamos a estrutura de um documento relacionado a um lançamento
patrimonial e sua respectiva NS gerada.
5.3. Baixa/Entrada por transferência de material entre UG
Conforme previsto no nº 3 do Art. 72 do RAE, uma das maneiras de inclusão no patrimônio
da Unidade se dá por meio de transferência de material de outra UA. 
Os materiais transferidos podem ser tanto de consumo (Bens de Estoque), como permanentes
(Bens Móveis). 
Em relação aos materiais de consumo, esse registro da baixa e entrada nas transferências de
estoques entre UG se dá por meio das seguintes situações no SIAFI Web. 
- ETQ010: dá a baixa do material e coloca o mesmo em trânsito na UG que transfere. 
- ETQ011: confirma o recebimento do material que estava em trânsito na UG que transferiu. 
As “situações” devem ser utilizadas em conjunto, ou seja, quanto se utilizar a ETQ010 para
transferir, deve-se utilizar, obrigatoriamente, a ETQ011 para receber.
A título de exemplo, vamos ilustrar apenas uma situação de transferência de material de
consumo, por meio de telas do SIAFI, com alguns esclarecimentos sobre o procedimento e suas
consequências. 
Vamos utilizar duas UG fictícias na movimentação:
- 10 Batalhão: UG que transfere o material
 - 11 Batalhão: UG que recebe o material 
a) procedimento UG que transfere:
 
b) procedimento UG que recebe
Em relação aos bens móveis, o procedimento ocorre de maneira análoga, alterando apenas as
situações e as contas que serão movimentadas. Nesse caso não ilustraremos com as telas do SIAFI.
 - IMB038: dá a baixa do material e coloca o mesmo em trânsito na UG que transfere. 
- IMB039: confirma o recebimento do material que estava em trânsito na UG que transferiu. 
As contabilizações serão efetuados nas contas:
UG que transfere:
12311.99.05 BENS MOVEIS EM TRANSITO;
89992.02.02 = BENS MOVEIS ENVIADOS 
UG que recebe:
 89992.02.01 = BENS MOVEIS A RECEBER
Depois de executados os procedimentos de recebimento, conforme previsto no Art. 66 do
RAE, a UG que recebe realizará a inclusão do material em carga e efetuará os registros no
SISCOFIS e no SIAFI Web, em sua conta 12311.08.01 = ESTOQUE INTERNO 
5.3.1 Material em Trânsito
Como consequência das movimentações observadas no item anterior, os bens transferidos
passarão a compor contas patrimoniais de caráter transitório na UG que envia o bem.
1.1.5.5.1.10.00 MATERIAIS DE CONSUMO EM TRANSITO
1.2.3.1.1.99.05 BENS MOVEIS EM TRANSITO
Nas duas UG que participam da transferência, quem transfere e quem recebe, serão gerados
saldos em contas de controle.
Quem transfere
8.9.9.9.2.01.02 BENS DE ESTOQUE ENVIADOS
8.9.9.9.2.02.02 BENS MOVEIS ENVIADOS
Quem recebe
8.9.9.9.2.01.01 BENS DE ESTOQUE A RECEBER 
8.9.9.9.2.02.01 BENS MOVEIS A RECEBEREssas contas possuem regras de tempo de permanência, previstas em algumas Macrofunções
SIAFI Web, dentre as quais destacamos a seguinte:
“4.2.4 - Roteiro de Análise:
c) Bens e Materiais em Trânsito - Deve apresentar saldo apenas no período em que os bens
permanecerem em trânsito, devendo os registros de sua expedição e recebimento serem efetuados
de forma tempestiva no SIAFI. Para fins de Conformidade Contábil será observado na atribuição de
Restrição Contábil o período de um mês a partir do envio (...)” (griffo nosso)
A Diretoria de Contabilidade, por meio do Diex nº 34-2ªSeção/D Cont-CIRCULAR, constante
na Biblioteca deste módulo, elencou algumas situações de excepcionalidade em que os bens
poderão permanecer por até 120 dias em trânsito, dependendo do caso concreto, que são:
✔ a. a existência de limitações de transporte;
✔ b. a existência de obstáculos naturais regionais;
✔ c. deficiência do sistema de transporte;
✔ d. transporte entre Regiões Militares; e
✔ e. o envio de bem material para o exterior.
O bem/material não deve permanecer nas contas de trânsito por mais de 120 dias, não
havendo excepcionalidade para esta situação. 
Dessa maneira, o Fiscal Administrativo deve observar fielmente as orientações contidas nesse
tópico a fim de evitar ocorrências contábeis na conformidade da UG, bem como descontrole do
material que se encontra em trânsito.
5.4 Bens em Manutenção
A Diretoria de Contabilidade (D Cont), emitiu para às ICFEx orientações sobre os novos
procedimentos para contabilização de bens enviados para manutenção na própria Unidade Gestora
(UG), em outra UG e em empresa contratada.
 Aquela Diretoria informou que solicitou à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) orientações
para implementar a nova rotina e recebeu como retorno daquela Secretaria adotar para os novos
procedimentos as situações IMB192, LDV026, LDV027, LDV103 e LDV104, as quais deverão ser
utilizadas conforme constante no documento “NOVOS PROCEDIMENTOS BENS
MANUTENÇÃO” constante neste módulo.
 Importante destacar, que na nova rotina, todos os Documentos Hábeis (DH) deverão ser emitidos
somente pelas UG detentoras dos bens, tanto para o registro quanto para a baixa de
Responsabilidades de Terceiros, com base na documentação necessária para o trânsito dos bens, ou
seja, as UG de manutenção deverão ter atenção quanto aos registros contábeis realizados pelas UG
detentoras dos bens, pois contabilizarão suas contas contábeis de controle no envio dos bens e na
devolução dos mesmos.
5.5 Intangível
A Macrofunção SIAFI Web “020345 - ATIVOS INTANGÍVEIS”, disponível na Biblioteca
deste módulo, é quem trata sobre o assunto.
Os ativos intangíveis são aqueles que não têm existência física. Como exemplos de
intangíveis: os direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do
Poder Público, marcas e patentes, direitos autorais adquiridos, softwares e o fundo de comércio
adquirido.
No caso da grande maioria das UG, os ativos intangíveis a serem controlados são os
relacionados a softwares.
A partir de janeiro de 2016 as contas do sub-grupo 124-ativo intangível, foram segregadas em
intangível com ida útil definida e indefinida.
Intangível com vida útil definida é sujeito à amortização
Intangível com vida útil indefinida não está sujeito à amortização. 
5.6 Depreciação
Os documentos que tratam sobre depreciação, utilizados neste treinamento, e disponíveis na
Biblioteca deste módulo, são :
✔ Cartilha de Depreciação – D Cont;
✔ Cartilha de Registros Patrimoniais no Novo SIAFI – D Cont; e
✔ Macrofunção 020330 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO NA
ADM. DIR. UNIÃO, AUT. E FUND.
 Depreciação é a redução do valor de um bem pelo desgaste ou perda de utilidade por uso,
ação da natureza ou obsolescência ao longo de sua vida útil.
Conceitos relacionados a depreciação - Cartilha de Depreciação da D Cont:
Valor bruto contábil - é o valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada
data, sem a dedução da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada.
Valor depreciável, amortizável e exaurível - é o valor original de um ativo deduzido do seu
valor residual, quando possível ou necessária a sua determinação.
Valor líquido contábil - é o valor do bem registrado na contabilidade, em uma determinada
data, deduzido da correspondente depreciação, amortização ou exaustão acumulada.
Valor residual - é o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter
por um ativo no fim de sua vida útil econômica deduzida os gastos esperados para sua alienação.
Vida útil - é o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo ou o numero
de unidade de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do
ativo, o qual deverá ser determinado pelo Órgão Gestor do bem.
5.6.1 Depreciação SISCOFIS
Os procedimentos relacionados a depreciação mensal de bens de uma UG são realizados
dentro do SISCOFIS e, posteriormente, lançados manualmente no SIAFI Web. São basicamente os
seguintes:
5.6.1.1 Documentos gerados no SISCOFIS
a) Relatório de Apropriação da Depreciação de Imobilizado (Bens Móveis) 
Por meio desse relatório, a UG realizará os lançamentos da depreciação mensal e das baixas
de depreciação dentro do SIAFI Web. 
b) Relatório Sintético de Depreciação Acumulada 
Por meio desse relatório, a UG realizará a conferência dos valores da depreciação acumulada
até o mês em questão. Esses valores deverão estar compatibilizados com a conta contábil
1.2.3.8.1.01.00 DEPRECIACAO ACUMULADA - BENS MOVEIS, no SIAFI. 
5.6.2 SIAFI Web
No SIAFI Web, os valores da depreciação mensal e suas baixas serão lançados de acordo com
as datas previstas na Cartilha de Depreciação, ou seja, até o 2º dia útil do mês subsequente. 
Ela será lançada por meio da situação “IMB070” conforme ilustrado a seguir:
5.6.3 Baixa da Depreciação 
 Em linhas gerais, a baixa da depreciação ocorrerá sempre que o bem sair do patrimônio da
UG, seja por motivo de descarga ou transferência. Todos os valores da depreciação acumulada serão
baixados, trazendo o bem a seu valor líquido contábil, para daí sair do patrimônio.
Para realizarmos uma baixa de depreciação e apurar o valor líquido do bem, procederemos
conforme previsto na Cartilha de Registros Patrimoniais no Novo SIAFI ilustrado no exemplo a
seguir , referente a um processo de descarga:
5.7 Combustíveis
Os procedimentos para transferência e apropriação de combustíveis entre UG estão contido na
Cartilha de Procedimentos Contábeis na Aquisição e Distribuição de Combustíveis,
última atualização maio de 2019.
Basicamente, o fluxograma do processo é o seguinte:
5.7.1 Aspectos importantes
a) A UG COLOG adquire o combustível do fornecedor por adiantamento:
- somente para esses casos é procedida a contabilização conforme a cartilha.
- podem ocorrer casos excepcionais de aquisição de combustível diferente do procedimento
de adiantamento a fornecedores. Nessa situação, as UG que recebem saldo na conta de
adiantamento a fornecedores devem ficar atentas para transferências diretamente nas contas de
material em trânsito.
Ex: Já ocorreram situações da UG ficar aguardando saldo na conta de adiantamento a
fornecedores e o combustível já ter sido transferido diretamente na conta de bens de estoque a
receber. 
b) A UG Coordenadora, geralmente Comando de RM, recebe o saldo de combustível do
COLOG diretamente na conta de adiantamento a fornecedores.
c) A UG Coordenadora transfere o saldo para a UG Tanque, onde são movimentadas as
contas Adiantamento a fornecedores (11.311.09.00) do OC (crédito) e da OT (débito).
d) O saldo a ser transferido deve ser somente o previsto a ser entregue pela fornecedora na
OT.
e) O OC deve informar o planejamento da entrega de combustível à OT.
f) A OT transfere o saldo de Adiantamentoa Fornecedores para Estoque a Distribuir quando
receber o combustível pela distribuidora tendo como documento de origem a Nota de Simples
Remessa emitida pela distribuidora, o PA de transferência do OC e o documento que o OC informou
à OT.
g) Na OT serão movimentadas as contas de Estoque Interno para Distribuir (11.581.02.01 -
Débito) e Adiantamento a Fornecedores (11.311.09.00 – Crédito).
h) A OT não considerará o valor descrito na Nota de Simples Remessa e sim no campo
Observação do PA emitido pela OC.
i) Não ocorrendo a entrega do combustível dentro dos prazos previstos em contrato, a OM
Tanque informa ao OC via Msg SIAFI e estorna o valor patrimonial ao OC.
j) Quando houver o abastecimento pela UG Consumidora, a OM Tanque deve transferir,
quinzenalmente, o saldo de Estoque para a UG Consumidora do Combustível.
k) A OT deve informar no campo Observação do PA, o nº da Guia de remessa (documento)
gerada no SISCOFIS, o tipo de combustível, o valor unitário, a quantidade e o período
compreendido.
l) Junto com a Guia de remessa (documento) gerada no SISCOFIS, deverá ser remetido
para a OM abastecida as autorizações de abastecimento e/ou a relação com a Vtr, motorista,
EB/Placa, data, quantidade e tipo de combustível.
m) Tratando-se de volumes provenientes de carga líquida solicitada pela D Abst ao
fornecedor, a transferência patrimonial deverá ocorrer do Órgão Coordenador (OC) detentor do
contrato utilizado diretamente para a OT recebedora do volume, conforme fluxograma apresentado.
Para isso, a D Abst enviará, aos OC envolvidos, DIEx informando o fornecimento de combustível
nesta situação.
n) O OC da OT recebedora de combustível deverá repassar as informações do DIEx enviado
pela D Abst à OT recebedora para apropriação do combustível transferido, por ocasião do
recebimento da carga líquida.
o) Não é necessário que o OC detentor do contrato utilizado aguarde o recebimento da nota de
simples remessa do volume entregue na OT do outro OC. Devendo, para tanto, utilizar, como
embasamento para a execução da transferência patrimonial, o documento (DIEx) enviado pela D
Abst, informando tal operação.
p) A OT não considerará o valor descrito na Nota de Simples Remessa da Distribuidora
e sim o valor unitário do combustível, do respectivo contrato, multiplicado pelo volume
recebido, conforme DIEx enviado pela D Abst, informando tal operação para o seu respectivo
OC.
Você sabia que na Cartilha de Combustíveis encontram-se todos os procedimentos
 operacionais para as UG executarem, tanto no SIAFI Web como no SISCOFIS.
6. MÓDULO PATRIMÔNIO SIGA
Este módulo do SIGA foi criado com a finalidade de aperfeiçoar o processo de
acompanhamento e controle patrimonial de bens móveis sob gestão do Comando do Exército. Seu
funcionamento está detalhado em manual próprio, disponibilizado na Biblioteca deste módulo do
treinamento. Dessa maneira, vamos abordar apenas aspectos mais gerais sobre o sistema, sendo
recomendável uma leitura mais aprofundada no referido manual.
Conforme consta em seu manual, o sistema possui funcionalidades modernas e ajustadas às
necessidades dos níveis de assessoramento e execução, alinhadas com as Normas de Contabilidade
Aplicadas ao Setor Público, com a finalidade de disponibilizar informações gerenciais quanto aos
registros patrimoniais, auxiliando na gestão pública do Governo Federal.
Atualmente possui possibilidades de trabalhar com relatórios patrimoniais, efetuar cadastros
básicos e confeccionar diligências. 
Em relação aos relatórios, o sistema permite consultar todos os relatórios disponibilizados no
Módulo Patrimônio, relacionados com a movimentação patrimonial contábil. Ilustraremos a seguir
o que o sistema proporciona:
RMA
RMB
DEPRECIAÇÃO
UTILIZAÇÃO INAPROPRIADA
Conforme consta no manual, este relatório se destina a identificar as contas utilizadas
inapropriadamente por ocasião da movimentação contábil patrimonial, como ausência de registros
(saída), valores de saldos contábeis, movimentação não permitida, obrigatoriedade de lançamentos e
restrição de utilização de contas por parte de algumas UG ou Grupo de UG, entre outros.
Possibilidade de consulta a diligências
Mais uma vez reforçamos a necessidade do Fiscal Administrativo conhecer mais sobre este
módulo do SIGA, a fim de aprimorar seus controles patrimoniais, bem como providenciar que todos
os agentes envolvidos com as atividades patrimoniais possuam acesso e utilizem com frequência as
funcionalidades do módulo, atentando para respostas a diligências emitidas pelo sistema, oriundas
da D Cont e/ou ICFEx. 
Conforme informado pela D Cont “Diversos procedimentos corretivos e evolutivos
encontram-se em andamento que poderão impactar algumas funcionalidades, bem como apresentar
inconsistências nas informações. Por isso, é necessário atenção de todos os usuários até que tais
procedimentos sejam efetivados e disponibilizados no Ambiente de Produção do Módulo”. Dessa
maneira, torna-se necessário que os usuários, ao verificarem inconsistências apresentadas nas
funcionalidades do módulo, informem suas ICFEx de vinculação para que o problemas seja
reportado à D Cont.
7. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO - SAG
Chegamos ao último tópico deste módulo. 
Como já abordamos no módulo I deste treinamento, o SAG é mais uma ferramenta à
disposição do Fiscal Administrativo que poderá auxiliá-lo nas suas atividades de acompanhamento e
controle.
A versão 2019 possui novidades interessantes: 
 
 O sistema possui diversas funcionalidades que poderão auxiliar o Fiscal sobre assuntos
orçamentários, financeiros, patrimoniais e de custo.
Caros participantes, chegamos ao final deste módulo. Por mais que possa ter parecido um
conteúdo muito extenso, ainda existem outros temas que são de interesse do Fiscal Administrativo,
os quais poderiam ter sido abordados. Procuramos fazer um apanhado daquelas rotinas de análise
voltadas ao dia a dia das UG, que demandam um pouco mais de atenção e são mais frequentes. 
Como tivemos a oportunidade de observar, as atribuições voltadas a área patrimonial da UG
são muito abrangentes e, dessa maneira, requerem atenção e atualização constante da fiscalização
administrativa. 
Neste módulo, foram abordados alguns assuntos mais técnicos voltados a operação de alguns
sistemas. Não foi nosso objetivo ensinar ao Fiscal como operar sistemas mas sim, passar uma noção
do que sua equipe realiza dentro dos mesmos, bem como dar uma noção geral do que os sistemas
proporcionam.
Também é interessante fazermos uma analogia daquilo que foi visto, com as questões
patrimoniais previstas no RAE. Os sistemas disponíveis são as ferramentas que permitem registrar,
consultar e controlar aquilo que já é previsto a muito tempo.
Espero que o módulo tenha cumprido a finalidade de ambientá-los sobre aspectos
relacionados as questões patrimoniais que devem ser de conhecimento da Fiscalização
Administrativa. 
 No próximo módulo abordaremos aspectos relacionados a custos, outro tema que tem sido
tratado com bastante atenção pela nossa Instituição e que requer muitas ações por parte do Fiscal. 
Realizaremos uma atividade dentro desse módulo a fim de testar a aprendizagem. 
Bons estudos!
Maj Bisler
	Bons estudos!

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