Buscar

Conjuntos de Choque e Tração

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 87 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 87 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 87 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
INTRODUÇÃO
O acoplamento de veículos ferroviários é condição necessária para formação de trens. Desde o desenvolvimento do primeiro trem, o acoplamento entre os veículos foi uma ponto de desenvolvimento ao longo das décadas, até chegar na condição atual. 
Os engates automáticos AAR, apesar do nome, não são totalmente automáticos. Após o acoplamento, um manobreiro ainda deve entrar entre os veículos para ligar as mangueiras de ar, abrir as torneiras do sistema de freios, e, antes do desacoplamento, deve fechar as mesmas torneiras, deixando então que as mangueiras se soltem automaticamente no estouro ou tiro.
Os engates do tipo “F” são muito utilizados também em vagões gôndola destinados a trens unitários com descarga em viradores ou car dumpers, em que são girados quase 180º em relação ao eixo dos engates, devendo, para isso, ser equipados com haste rotativa especial em uma das extremidades. Como em geral esses vagões raramente são desengatados entre si, costumam-se utilizar alternadamente engates normais do tipo “F” (sendo sempre um deles rotativo e o outro normal) e uma barra de tração, sendo constituídos, assim, grupos de vagões geminados permanentemente engatados.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
ENGATES TIPO “E” e “F ”
Os engates tipo “E” e “F” são fabricados em aço fundido (AAR M-211) grau “E” com carga máxima em operação normal de 400 t. O desgaste do seu material, assim como o surgimento de trincas em sua estrutura, pode ocorrer durante sua vida útil de operação, onde se faz necessário a realização de inspeções e aferições com auxilio de gabaritos e calibres.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
COMPONENTES DE ENGATES TIPO “E” e “F” 
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
LIMITES DE USO DOS COMPONENTES DE ENGATES TIPO “E” e “F” 
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
A proteção antideslizamento do levantador da castanha deve ser verificada de acordo com o procedimento a seguir.
PROTEÇÃO ANTIDESLIZAMENTO DO LEVANTADOR DA CASTANHA
Para determinar a eficiência da proteção antideslizamento, introduzir uma barra ou talhadeira entre a castanha e a prateleira da cauda da mandíbula, forçando a castanha para cima. Forçar a perna da castanha para trás inserindo uma chave de fenda ou barra chata na parte inferior do engate entre a perna da castanha e a parte frontal do orifício da castanha.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
A proteção antideslizamento do levantador da castanha pode ser determinada medindo-se a sobreposição entre o levantador da castanha e a prateleira da mandíbula.
PROTEÇÃO ANTIDESLIZAMENTO DO LEVANTADOR DA CASTANHA
A dimensão “A” normal é de 14mm (9/16”).
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
O mínimo de sobreposição permitido é de 6mm (1/4”). Se a sobreposição for menor que 6mm (1/4”), normalmente a substituição do conjunto rotor é suficiente para restabelecer satisfatoriamente a proteção antideslizamento, mas em alguns casos há também necessidade de substituição da castanha e/ou mandíbula. Se a substituição destas partes não satisfizer a condição, a falha provavelmente é devida ao desgaste da parte inferior da parede traseira do orifício da castanha na cabeça do engate, e nesta hipótese, o corpo do engate deve ser substituído.
PROTEÇÃO ANTIDESLIZAMENTO DO LEVANTADOR DA CASTANHA
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para inspecionar a proteção antideslizamento da alavanca do conjunto rotor, forçar a mesma para cima com a mão direita e usando uma barra introduzida através do olhal do rotor forçar com a mão esquerda no sentido de destravar o engate.
PROTEÇÃO ANTIDESLIZAMENTO DA ALAVANCA DO CONJUNTO ROTOR
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Levantando a alavanca do conjunto rotor o ressalto da proteção antideslizamento da mesma travará na borda correspondente da cabeça do engate como indicado no desenho acima. Se por acaso a castanha levantar ou o conjunto rotor operar no sentido de destravar o engate, será necessária a substituição da alavanca do conjunto rotor ou em alguns casos, a correção é obtida pela substituição do rotor.
PROTEÇÃO ANTIDESLIZAMENTO DA ALAVANCA DO CONJUNTO ROTOR
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Engate com a distância entre a face frontal do corpo do engate e o nariz da mandíbula excedendo o máximo permitido pelo calibre nº 47120-2, deve ter a parte ou partes defeituosas substituídas para atender as exigências do calibre. Se a substituição da mandíbula, ou da castanha, ou do pino, ou dos três, por peças recuperadas ou novas, não atender a exigência do calibre, o corpo do engate deve ser substituído.
CALIBRES PARA ENGATE MONTADO
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
CALIBRES PARA ENGATE MONTADO
A folga entre a superfície de choque do corpo do engate e o nariz da mandíbula for superior a 3.13/16” (97 mm), deverá ser substituído ou o pino ou a castanha ou a mandíbula, ou dois destes componentes ou todos estes componentes ao mesmo tempo por peças recuperadas ou novas. Caso persista o problema, o corpo do engate deverá ser substituído.
Após substituição dos componentes por peças recuperadas ou novas, as condições de contorno deverão ser conferidas com o lado B.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
O Braço protetor da cabeça do engate é aplicado no corpo do engate, onde o braço protetor distorcido além dos limites previstos com o calibre nº 36527-2A, devem ser substituídos.
CALIBRES PARA ENGATE MONTADO
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Quando identificado trincas fora das áreas destacadas em hachuras (AA) durante processo de manutenção ou inspeção, deverá ser substituído o engate. Para trincas encontradas dentro da área (AA), o engate poderá continuar em serviço.
TOLERANCIA DE TRINCAS NO CABEÇA E CORPO DO ENGATE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Quando identificado trincas nas áreas hachuradas (BB) e (CC) e a soma de seus comprimentos NÃO EXCEDA a 2” (50,8 mm) limitadas numa faixa de 2” (50,8 mm) de largura, o engate continuará em circulação. Quando identificadas trincas fora das áreas (BB) e (CC), o engate deverá ser substituído. 
TOLERANCIA DE TRINCAS NO CABEÇA E CORPO DO ENGATE
Qualquer tipo de quebra ou falhas de fundição identificada no corpo do engate, indiferentemente de localidade, o mesmo deverá ser substituído. 
A flexão máxima (empeno) admissível entre a cabeça e o corpo do engate é de ½” (12,7 mm). Quando identificar empeno SUPERIOR ao admissível, substituir engate.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
Para verificar o limite de desgaste da altura entre furos do pino da mandíbula na cabeça do engate utiliza-se o calibre nº 49354. No caso do calibre entrar, a superfície deve ser recuperada por solda.
CABEÇA DO ENGATE
*
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
Para verificar a altura entre furos do pino da mandíbula na cabeça do engate após a recuperação por solda utiliza-se o calibre nº 51236. Aplicar o calibre do lado passa e não passa, lixar se necessário.
*
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
Para verificar o contorno do protetor do pino após a recuperação por solda utiliza-se o calibre nº 49362. Não é permitida a solda na superfície vertical do protetor do pino para recuperar desgaste. Trincas maiores que 1” (25,4 mm) na região da orelha de pivotamento não podem ser recuperadas e são motivo para a retirada do engate de serviço.
*
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
Orelha de intertravamento e bolsa para encaixe da orelha é recomendada a substituição do corpo do engate quando a orelha de intertravamento do lado da mandíbula se apresentar quebrada ou excessivamente distorcida. As superfícies de intertravamento do lado da mandíbula e do lado do braço protetor devem ser verificadas pelo calibre nº 34101-4.
*
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
Corpo do engate com as superfícies de intertravamento gastas além dos limites previstos pelo calibre nº 44250-5,deve ser substituído.
*
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
Quando um engate for removido do vagão por qualquer motivo, medir o comprimento da haste e a espessura da parede traseira.
*
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
Para verificar o limite de desgaste do comprimento da haste do engate utiliza-se o calibre nº 44248-2C.
*
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
No caso do calibre encostar, a superfície deve ser recuperada por solda.
*
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
Para verificar o limite de desgaste da espessura da parede traseira da haste do engate utiliza-se o calibre nº 44250-6.
*
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para verificar o limite de desgaste da altura da haste do engate na região do furo utiliza-se o calibre nº 49360. No caso do calibre passar, a superfície deve ser recuperada por solda. Aplicar em ambos os lados.
CORPO DO ENGATE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para verificar a altura da haste do engate na região do furo após a recuperação por solda utiliza-se o calibre nº 49775-2. Aplicar o calibre passa e não passa em ambos os lados.
CORPO DO ENGATE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para verificar a altura da haste do engate após a troca da chapa de desgaste utiliza-se o calibre nº 49775-1. Aplicar o calibre por toda a extensão da haste do engate, tanto no lado passa como no lado não passa.
CORPO DO ENGATE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Calibre nº 49775-1
CORPO DO ENGATE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para verificar a geometria da haste do engate na região do furo após a recuperação por solda utiliza-se o calibre nº 50052-2.
CORPO DO ENGATE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para verificar a largura da ponta da haste do engate após a recuperação por solda utiliza-se o calibre nº 49775-3. Caso o calibre não passar a superfície deverá ser lixada até que o calibre passe.
CORPO DO ENGATE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para verificar a geometria da ponta da haste do engate após a recuperação por solda utiliza-se o calibre nº 50051-2. Aplicar o calibre por toda a altura da ponta da haste e um espião de 1/16” (1,6mm) não deve passar entre o calibre e a peça nas extremidades do calibre, com o centro do calibre encostado na peça.
CORPO DO ENGATE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para verificar a espessura da parede traseira da haste do engate utiliza-se o calibre nº 50051-3. Aplicar o calibre na parte superior e inferior. 
CORPO DO ENGATE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
O calibre nº 50051-3 deve passar dos dois lados, sendo que não deve haver folga com o calibre aplicado.
CORPO DO ENGATE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para verificar o limite de desgaste das superfícies laterais da castanha utiliza-se o calibre nº 49366. No caso do calibre passar ou assentar, a castanha deve ser recuperada por solda. Aplicar em ambos os lados da castanha.
CASTANHAS
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para verificar as superfícies laterais da castanha após a recuperação por solda utiliza-se o calibre nº 49367-1. O calibre deve passar e a castanha recuperada poderá retornar ao serviço.
CASTANHAS
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
A Haste Rígida ou de Ligação é a peça que faz a ligação entre dois vagões formando uma dupla ou geminação.
HASTE DE LIGAÇÃO OU RÍGIDA
A Haste Rígida segue a mesma aplicação de calibres em suas caudas (rotativa e fixa).
Fabricadas em aço M-201 grau E, conforme norma AAR, com extremidades fixas.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para recuperação desta área deve se proceder da seguinte forma:
	Pré-aquecer a região à temperatura de 230º a 350ºC;
	Utilizar eletrodo AWS E-11018 ou arame MIG similar, para soldar as regiões condenadas pelo calibre;
	Esmerilar para que o contorno atenda ao calibre;
	Após recuperada a região, submeter o engate a ensaios não destrutivos;
	Submeter o engate a tratamento térmico;
	Comparar a dureza com a especificada no desenho da peça .
CORPO DO ENGATE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para verificar o limite de desgaste da altura da mandíbula na região do furo do pino utiliza-se o calibre nº 49363. No caso do calibre passar, a mandíbula deve ser sucatada
MANDÍBULA
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para verificar o limite de desgaste do diâmetro do furo do pino na mandíbula utiliza-se o calibre nº 49364-B. No caso do calibre assentar, a mandíbula deve ser sucatada. Aplicar o calibre no sentido transversal e longitudinal, no lado de cima e de baixo.
MANDÍBULA
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
A mandíbula deve ser sucatada se o ponto “N” do calibre nº 49822 passar verticalmente através da metade do comprimento da superfície ou mais, com os pontos “O”, “P” e “R” do calibre encostados na mandíbula.
MANDÍBULA
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
O desgaste ou deformação da mandíbula deve ser verificado como indicado no desenho abaixo, calibre nº 44250-3.
MANDÍBULA
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para verificar o limite de desgaste do diâmetro do pino da mandíbula, bem como a altura da cabeça do pino e a geometria da cabeça, utiliza-se o calibre nº 49369. No caso do calibre passar em qualquer um desses aspectos, o pino deve ser sucatado. Aplicar em todo o comprimento do pino, rotacionando em 180º.
PINO DA MANDÍBULA
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para verificar o limite de empenamento do pino da mandíbula utiliza-se o calibre nº 43556-1A. O pino deve assentar nas duas extremidades e rotacionar 360º. Caso o pino não assentar ou não rotacionar ele deve ser sucatado.
PINO DA MANDÍBULA
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
As braçadeiras do sistema de choque e tração fazem a ligação entre os engates e o aparelho de choque e tração. Seu projeto característico permite que o aparelho seja montado em seu interior, sendo sua principal função, empurrar ou puxar o aparelho, amortecendo assim os esforços atuantes.
BRAÇADEIRAS
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
As braçadeiras são fabricadas em aço fundido (Y45AE para os engates F, AAR M-201) grau “E”, ou seja, o mesmo material dos engates tipo “E” ou “F”, estando, portanto, sujeitas aos mesmos critérios estabelecidos em termos de material. Este componente pode ser Rotativo e Fixo.
BRAÇADEIRAS
Braçadeira Fixa
Braçadeira Rotativo
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Dados Gerais:
BRAÇADEIRAS
a) A espessura na região de contato com as cruzetas for menor que 58,00 mm, a peça poderá ser recuperada por enchimento de solda;
b) O contorno interno da cabeça da braçadeira deverá ser inspecionado; 
c) Para as braçadeiras de engates tipo “F”, o desgaste no furo deverá ser verificado. Se o diâmetro do furo ultrapassar 93,00 mm, a peça poderá ser recuperada por enchimento de solda;
d) O pino de conexão tipo Y47 da AAR entre braçadeira e engates “F” fixos e rotativos, deverá ter no mínimo 3.½” (88,9 mm). O empeno máximo admitido do pino deverá ser de 1/16” (1,6 mm). No caso de pinos para uso nos engates rotativos de cauda reforçada, o diâmetro deverá ser de 3.¼” (82,5mm). 
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para verificar o limite de desgaste da braçadeira na região interna da cauda utiliza-se o calibre nº 49371. O calibre deve assentar e um espião de 1/16” de espessura e ½” de largura não deve passar entre o calibre e o fundido. Verificar por toda a largura da braçadeira em ambos os lados.
BRAÇADEIRA PARA ENGATES TIPO “F” FIXO E ROTATIVO
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para verificar o limite de desgaste das paredes laterais da braçadeira utiliza-se o calibre nº 49373. Aplicar o calibre nº 49373 (lado A) através de toda a extensão, em ambos os lados e caso o calibre passar a superfície deve ser recuperada por solda. Porém caso o calibre também passe no LADO B, a braçadeira deverá ser sucatada. Após a recuperação da superfície, aplicaro calibre nº 49372 LADO B em toda a extensão da mesma maneira. O calibre não deve passar, e o reparo estará aceito.
BRAÇADEIRA PARA ENGATES TIPO “F” FIXO E ROTATIVO
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para recuperação de desgaste na espessura da seção, desgaste no lado externo (altura) e no lado externo (largura) da cabeça da braçadeira e desgaste no contorno interno da cabeça da braçadeira (fixa) deve se proceder da seguinte forma:
	Pré-aquecer a região à temperatura de 230º a 350ºC;
	Utilizar eletrodo AWS E-11018 ou arame MIG similar, para soldar as regiões condenadas pelo calibre;
	Esmerilar para que o contorno atenda ao calibre;
	Após recuperada a região, submeter o engate a ensaios não destrutivos;
	Submeter o engate a tratamento térmico;
	Comparar a dureza com a especificada no desenho da peça (vide item específico sobre tratamento térmico).
BRAÇADEIRA PARA ENGATES
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
O Colar tem a função de fazer com que a cauda do engate possa girar dentro do alojamento da braçadeira rotativa, que por sua vez permite que o vagão gire fazendo o processo de descarregamento no virador de vagão (car dumper). Fabricadas em aço M-201 grau E, conforme norma AAR, com furos para pino de 82 mm de diâmetro.
COLARES
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
O colar deve ser inspecionado quanto a trincas, quebras e desgastes no furo de ligação com a braçadeira e engate. O furo pode ser recuperado por solda e usinado.
COLARES
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Para recuperação desgaste nos furos do Colar deve se proceder da seguinte forma:
	Pré-aquecer o colar à temperatura de 150º a 310ºC;
	Utilizar eletrodo AWS E-9018 ou arame MIG similar;
	Usinar para um diâmetro de 90,50 mm.
COLARES
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Os Aparelhos de Choque e tração têm a função de amortecer os impactos e cargas do trem, impedindo que as altas cargas venham a causar danos na estrutura, principalmente nos estrados e mais especificamente nas longarinas centrais. O efeito de amortecer está relacionado com as cunhas, placas e molas internas dos aparelhos, especialmente desenhados para absorver por fricção os impactos, sem transmiti-los totalmente ao vagão.
APARELHO DE CHOQUE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Os aparelhos de choque usados nos vagões seguem à norma AAR M-901-E, que é o documento que especifica as cargas de trabalho para esta série de aparelhos. São aparelhos dimensionados para vagões com no mínimo 25 t/eixo, os quais sofrem esforços capazes de serem amortecidos pelos elementos internos.
APARELHO DE CHOQUE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Localização do componente no vagão.
APARELHO DE CHOQUE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Modelos conhecidos:
APARELHO DE CHOQUE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Modelos conhecidos:
APARELHO DE CHOQUE
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Aparelho de choque MARK-50 tem seguintes componentes:
APARELHO DE CHOQUE
01 – Carcaça
02 - Mola de canto
03 - Mola externa
04 - Mola interna
05 - Assento da mola de canto 
06 - Assento das molas
07 - Mola de retorno
08 - Placas estacionariam externas
09 - Cunhas de fricção
10 - Placa estacionaria interna
11 - Chapa móvel
12 - Cunha central
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Princípios de funcionamento:
APARELHO DE CHOQUE
As molas (3), (4) e (5) tem a função de amortecer os impactos e reconstruir o sistema. Acunha central (12) recebe os esforços e os transmitem as cunhas de fricção (9), que farão a dissipação de energia através do atrito sobre a placa interna estacionária (10).
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Princípios de funcionamento:
APARELHO DE CHOQUE
A chapa móvel (11) é o elemento externo que indica o desgaste interno do aparelho. Atua como elemento de atrito, auxiliando na absorção de energia, a partir do momento em que for pressionada pela cruzeta. Nesse caso, a chapa móvel (11) deslizará com atrito entre as placas estacionárias (8) e (10), sendo que a placa interna estacionaria (10) estará exercendo os esforços normais proveniente da cunha de fricção (9). A haste central (6) fica em contato com a cunha central (12), forçando o seu retorno.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Inspeção com o aparelho removido:
APARELHO DE CHOQUE
Empurre as chapas móveis para baixo (golpear as chapas com um martelo), até sentir que estão firmes, encostadas no assento de molas. Colocar uma régua, nivelada sobre a cunha central, e medir a distância entre a régua e as faces superiores das chapas móveis. Se a cota for igual ou menor que 3,2 (1/8”), o aparelho deve ser recondicionado.
01 - Cunha Central
02 - Chapa Móvel
03 - Carcaça
04 - Régua
05 - Distancia “C”
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Inspeção com o aparelho desmontado
APARELHO DE CHOQUE
A carcaça do aparelho de choque deve ser inspecionada nas bordas da abertura superior e fundo, para detecção de trincas que devem ser recuperadas. A inspeção deve ser feita visualmente e por ensaio não destrutivo.
Todas as trincas imperceptíveis a olho nu poderão ser esmerilhadas e recuperadas por processo de soldagem. Trincas visíveis a olho nu, na boca da carcaça, condenam a mesma que devera se sucatada. Trincas visíveis a olho nu, nas demais partes deverão ser analisadas quanto à possibilidade de recuperação e não tendo um padrão definido para rejeição.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Inspeção com Calibres
APARELHO DE CHOQUE
Com a determinação das cotas mínimas, pode-se avaliar se as carcaças devem ou não ser recuperadas, em função de desgastes. Veja na figura, estas dimensões.
Nota: Carcaças que não possuam as dimensões mínimas devem ser sucatadas
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Inspeção com Calibres
APARELHO DE CHOQUE
Inspeção as carcaças com o calibre desenho nº 3014-21205-00-4.
01 – SHELF
02 - Esta folga indicara:
	A) Até 1/16” carcaça normal
	B) De 1/16” até 3/16” carcaça alargada
03 - Medir o desgaste do “Shelf” estas áreas
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Inspeção com Calibres
APARELHO DE CHOQUE
Para CARCAÇA NORMAL a folga “D” existente entre o calibre e a parede deve ser menor que 1/16”. Para carcaça suja a folga “D” ultrapasse a 1/16” mas não tenha atingido 3/16” damos o nome de CARCAÇA ALARGADA. Os ressaltos (SHELF) não devem possuir desgaste superior a 1/16”, caso se constate tal desgaste estas superfícies devem ser recuperadas com solda.Com o calibre desenho 3014-20812-00-3 para aparelho MARK 50, inspecionar os contornos A, B, C, D, E, F e G.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Inspeção com Calibres
APARELHO DE CHOQUE
Dimensões do calibre múltiplo para aparelho Mark-50.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Inspeção com Calibres
APARELHO DE CHOQUE
Para cunhas de fricção, o calibre deve ser passado por toda a extensão da cunha usando o contorno “A” como mostra a figura, rejeitando-se as peças que não atendem ao calibre.
01 - Contorno - A
02 - Chapa plana
03 - Rejeitar se houver qualquer luz
03 - Rejeitar se houver cacanvidade
de 1/32” em ambas as direções
05 - Rejeitar quando houver folga acima de 3/32”
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Inspeção com Calibres
APARELHO DE CHOQUE
Para a chapa móvel, usando o contorno “B”, o calibre não deve passar em qualquer das quatros laterais da chapa. Se passar, esta deve ser rejeitada.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Inspeção com Calibres
APARELHO DE CHOQUE
Para placa estacionária externa, o calibre não deve passar na extensão da peça. Se passar, estará rejeitada.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Inspeção com Calibres
APARELHO DE CHOQUE
Para a boca da carcaça, o contorno “D” do calibre não deve passar,. Sucatar as carcaças nas quais o calibre passar.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Inspeção com Calibres
APARELHO DE CHOQUE
Para avaliação da altura mínima da mola de canto utilizar posição “F” do calibre.Nota: molas que não atingiram altura mínima devem ser sucatadas
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Inspeção com Calibres
APARELHO DE CHOQUE
Para avaliação das alturas mínimas das molas externas e internas.
Notas:
1) Molas que não atingirem as alturas mínimas, devem ser sucatadas.
2) Para evitar interferência, quando necessário, a mola devera ser chanfrada no lado que assentar no fundo da carcaça. Chanfro de 8 x 45°.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Inspeção com Calibres
APARELHO DE CHOQUE
Para medir a folga da chapa móvel, em aparelhos recondicionados, golpear antes as placas móveis para baixo até sentir que estão firmes e encostados no assento das molas. Quando a face rebaixada, contorno “E”, for aplicada no topo da cunha central, as faces externas “X”, não devem tocas nas chapas móveis. Não ocorrendo a folga, indica que a recuperação não foi adequada sendo necessária a aplicação de peças novas.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Recuperação de aparelho de choque MARK-50
APARELHO DE CHOQUE
A soldagem das carcaças dos aparelhos MARK-50, fundidas em aço AAR-M-201-C ou ASTM-A-148 GRAU 120/95, normalizado temperado e revenido com dureza BRINELL 241-302, deve-se processar da seguinte forma:
	Antes de iniciar o reparo por solda, remover completamente o defeito. Para tanto, abrir as trincas a serem soldadas, com esmeril, eletrodo de carvão em processo ARC-AIR ou maçarico e verificar com liquido penetrante se o defeito foi eliminado.
	Pré-aquecer a peça entre 150° a 315°C para que se obtenha soldas sem trincas.
	As soldas depositadas devem ter propriedades mecânicas equivalentes as das peças fundidas. Utilizar eletrodos revestidos com baixo teor de hidrogênio AWS-E-11018M ou equivalente.
O processo de soldagem deve ser executado conforme o Field Manual - AAR - Regra 82, tendo como executante um soldador qualificado.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Recuperação de aparelho de choque MARK-50
APARELHO DE CHOQUE
Após a soldagem, as carcaças devem ser tratadas termicamente conforme o Field Manual AAR - Regra 82, sendo temperadas e revenidas para uma dureza entre 241 a 302 BRINELL. O forno para o tratamento térmico deve ter equipamentos que possibilitem o controle da temperatura.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
São motivos para substituição:
 
	Trincado ou quebrado;
b) Desgaste maior que ½” (12,7 mm) a partir das espessuras originais na mesa de apoio;
c) Chapa de desgaste faltando ou com desgaste maior que ⅛” (3,2mm);
d) Molas do apoio flexível com a altura mínima maior que 9” (228,6 mm).
APOIO FLEXÍVEL
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
As Cruzetas tem a função de fazer o travamento entre a cunha central do aparelho de choque e o batente dianteiro do espelho do vagão, fazendo com que os impactos reflitam diretos no sistema de amortecimento do aparelho de choque. Existem três tipos de cruzetas que são: á Fixa, Rotativa e Lisa, sendo que a fixa é utilizada no conjunto de tração fixo, enquanto a rotativa e a lisa são utilizadas no conjunto de tração rotativo.
CRUZETAS
Cruzeta Fixa
Cruzeta Rotativa
Cruzeta Lisa
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
As Cruzetas tem a função de fazer o travamento entre a cunha central do aparelho de choque e o batente dianteiro do espelho do vagão, 
CRUZETAS
Cruzeta Fixa
Cruzeta Rotativa
Cruzeta Lisa
Fabricadas em aço M-201 grau E, conforme norma AAR
Y46AE, fabricadas em aço M-201 grau E, conforme norma AAR
Fabricadas em aço M-201 grau E, conforme norma AAR
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
São motivos para substituição:
	Quebradas ou com empeno maior que ½” (12,7 mm);
b) Desgaste maior que ⅛” (3,2 mm) em qualquer posição;
c) Se o calibre assentar nos pontos “A” e “B”, sucatar.
CRUZETAS
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
O Pino da Tração é a peça que trava o engate no conjunto de tração. Em vagões com descarga em car dumpers é usado dois tipos de pinos, o fixo e o rotativo, sendo que o fixo é utilizado nas trações fixas e o rotativo nas trações rotativas.
PINO DA TRAÇÃO 
Estes devem estar livres de trincas, desgaste muito acentuados, avarias e/ou empenados.
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
O Pino Rotativo fabricado em aço AISI-C 1060 tratado termicamente para dureza de 262 a 302 HB, com diâmetro de 82 mm para engate de cauda reforçada.
PINO DA TRAÇÃO 
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
O Pino Fixo fabricado em aço AISI-C 1060 tratado termicamente para dureza de 262 a 302 HB, com diâmetro de 89 mm.
PINO DA TRAÇÃO 
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Aquecer completamente as peças em um forno a uma temperatura de 900ºC e manter a esta temperatura por no mínimo 30 minutos. A temperatura do forno deve estar entorno de 425ºC quando as peças entrarem no forno.
Remover as peças do forno rapidamente, deixando-as resfriar ao ar livre entorno 425ºC. Em seguida aqueça novamente as peças no forno a uma temperatura entorno 540ºC, mantendo as peças a esta temperatura por no mínimo 2 horas. A dureza desejada de 179 a 241 BHN.
As peças deverão ser revenidas rapidamente para evitar o aparecimento de trincas, e o tempo entre os procedimentos de tratamento térmico não poderá em nenhuma hipótese ser maior que 8 horas.
TRATAMENTO TÉRMICO PARA ENGATES E BRAÇADEIRAS
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
A medição da dureza deverá ser feita. A superfície deverá ser preparada (decapada) para possibilitar a medição correta da dureza.
TRATAMENTO TÉRMICO PARA ENGATES E BRAÇADEIRAS
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
As temperaturas citadas nos tratamentos térmicos podem variar em ±11ºC.
Recomenda-se controlar a temperatura do forno com pirômetros com equipamento de gravação de relatório (gráfico) de tempo versus temperatura.
TRATAMENTO TÉRMICO PARA ENGATES E BRAÇADEIRAS
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
OBSERVAÇÕES!
RECUPERAÇÃO DE CONJUNTOS DE CHOQUE E TRAÇÃO
*
Como podemos identificar estes tipos de defeitos na inspeção de vagões no pátio e oficina. Escrevam o procedimento e calibres que podemos usar para aferição dos desgastes.
1
2
3
4

Continue navegando