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PORTFÓLIO PROJETO PRÁTICA

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DEUZIMAR TEODORO FLORENCIO – 8085887
PORTFÓLIO E PROJETO DE PRÁTICA
Centro Universitário Claretiano
Bacharelado em Educação Física
Neuroanatomia
Tutor Edson Donizetti Verri 
SANTARÉM-PARÁ
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
	Curso: Bacharelado em Educação Física
	Disciplina: Neuroanatomia
	Tutor: Edson Donizetti Verri
	R.A.: 8085887
	Aluno: DEUZIMAR TEODORO FLORENCIO
	Turma: DGEFB19015TRA45
PROJETO DE PRÁTICA 
BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O APARELHO LOCOMOTOR DOS PACIENTES COM DIABETES MELLITUS.
ENTREGA DO PROJETO: 10ª SEMANA.
1- Descrição do Projeto
Observa-se, na população em geral, um aumento significativo de casos de pessoas com Diabetes mellitus: Vários fatores colaboram para que esta doença se desenvolva e, dentre elas, podemos citar: inatividade física, álcool, alimentação, distúrbios hormonais e o próprio processo do envelhecimento.
Sabemos que a Diabetes mellitus pode ser prevenido e até em muitos casos, conseguimos sua reversão ou mesmo que os quadros não agravem. Para que o melhor aconteça ou que a doença não se instale, a Medicina, a Nutrição e a Educação Física serão muito importantes.
2- Público Alvo
Alunos do curso de Bacharelado em Educação Física
3- Objetivos
- Reconhecer a importância da atividade física na prevenção, manutenção e até na recuperação da saúde.
- Verificar se nas academias, clubes ou mesmo nos projetos da terceira idade dos municípios os profissionais são qualificados, se fizeram especialização na área e, portanto, se têm conhecimentos sobre o assunto.
- Verificar quais são os exercícios indicados por esses profissionais (caminhada, hidroginástica, musculação etc.), se os programas são específicos para o grupo e como o grupo reage mediante os exercícios prescritos.
4- Metodologia
Os alunos deverão pesquisar sobre os benefícios do exercício físico, o condicionamento físico de pessoas com Diabetes mellitusl. As referências bibliográficas deverão ser feitas por meio de artigos científicos que se encontram no Google Acadêmico (2019). Você deve procurar no site referido os artigos para fazer a referência deste trabalho. Também pode utilizar nossa biblioteca para buscar livros sobre sedentarismo. Fique à vontade para pesquisar em outras fontes, desde que as
Referencie corretamente.
O Diabetes Mellitus (DM) compreende uma doença milenar, acompanhando a humanidade até os dias de hoje. É um importante problema mundial de saúde, tanto em termos no número de pessoas afetadas, incapacidade, mortalidade prematura, quanto nos custos envolvidos no controle e no tratamento de suas complicações. A incidência desta doença vem aumentando principalmente nos países desenvolvidos, devido à modificação nos hábitos alimentares e com o sedentarismo dos tempos modernos (Mondini e Monteiro, 1996).
Nas últimas décadas a inatividade física tem contribuído para o aumento das pessoas com diabetes mellitus e outras patologias associados à saúde e ao bem-estar do indivíduo. Tudo isso, é consequência de um novo padrão de vida da sociedade moderna que com as mudanças de hábitos resultaram num ambiente propicio para a inatividade física e juntamente com alimentação excessiva e errônea para um estilo de vida incorreto.
 A prática de atividade física é de suma importância para uma melhor qualidade de vida, e que os benefícios que a atividade física proporciona são inúmeros. Como se sabe, a atividade física em toda sua amplitude apresenta efeitos benéficos em relação à saúde, além de retardar o envelhecimento e prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas degenerativas, as quais são derivadas do sedentarismo, sendo um dos maiores problemas e gasto com a saúde pública nas sociedades modernas nos últimos anos. Tudo isso tem sido causado principalmente pela inatividade física e consequentemente influenciada pelas inovações tecnológicas e más hábitos alimentares (GUEDES, 2012).
 Para Costa e Netto (1992), os benefícios dos exercícios físicos, de forma geral, podem ser demonstrados através do aumento da concentração das enzimas glicolíticas e oxidativas, aumentando a capacidade do músculo esquelético em produzir energia com menor cetose, aumenta também a ação da insulina e hipoglicemiantes orais.
 Após o término da atividade, a musculatura continua captando glicose mais eficientemente, com o objetivo de recompor o glicogênio muscular e hepático, bem como recuperar o organismo, podendo ocorrer hipoglicemias até 48h após o término do exercício (Cancelliéri, 1999). Os efeitos de treinamento na musculatura esquelética, podem ser visto com aumento da força e da resistência física, representando assim uma contribuição significativa no controle do diabetes, bem como uma melhora na capacidade de trabalho (Leon, 1991; Grima, 1996).
 Os benefícios do exercício regular em diabéticos, incluem, a redução da perda da massa óssea (osteoporose), aumenta o fluxo sangüíneo muscular e a circulação de membros inferiores; contribui na redução de peso, bem como na manutenção do peso normal e da massa muscular, se o exercício for associado a uma dieta hipocalórica (Gordon, 1997; Colberg e Swain, 2000; Neuhouser et al., 2002).
 Segundo Forjaz et al.(1998) o exercício físico precisa ser bem conduzido para que seus riscos sejam minimizados e seus benefícios aumentados, recomendado no controle tanto no diabetes tipo I, quanto no diabetes tipo II, gerando importantes mudanças nos aspectos biológicos, psicológicos e sócio-cultural dos indivíduos. A nível fisiológico promove adaptações agudas e crônicas nos sistemas metabólico, neuro-endócrino e cardiovascular (Benetti, 1996).
 Os exercícios regulares aceleram as adaptações metabólicas e hormonais que aparecem no início do exercício físico e contribuem para reduzir as necessidades da insulina, também aumentam a sensibilidade à insulina de forma semelhante ao indivíduo saudável, por um aumento significativo à responsividade dos receptores de insulina, proporcional à melhora da aptidão física (Leon, 1991).
 Além dos efeitos metabólicos o exercício físico pode trazer outros benefícios relacionados aos fatores de risco das doenças cardiovasculares. De acordo com Forjaz et al (1998), em geral, indivíduos diabéticos apresentam doenças associadas tais como hipertensão, dislipidemia, obesidade (diabete tipo II) e doença isquêmica do coração, dessa maneira pode-se dizer que o exercício físico regular em indivíduos diabéticos, além de contribuir para a melhora do estado glicêmico, diminui sobremaneira os fatores de risco das doenças cardiovasculares.
Efeitos do exercício físico no diabetes Tipo II (DMNID)
    
 A fisiopatologia DMIND caracteriza-se basicamente pela diminuição da sensibilidade do organismo à insulina, ocorrendo predominantemente na musculatura esquelética, refletindo na diminuição do metabolismo não oxidativo da glicose (Forjaz et al., 1998).
 O exercício moderado pode melhorar a hemoglobina glicosilada e a secreção de insulina, e esses efeitos podem ocorrer independentemente da manutenção ou não da massa corporal. Isto pode sugerir que esses efeitos benéficos não são necessariamente relatados para o treinamento, mas refletem bastante no complemento do efeito do aumento da sensibilidade à insulina após cada sessão de exercício (Uranic e Wasserman, 1990).
 As maiorias dos estudos demonstram melhora em pacientes diabéticos que se exercitam regularmente, acreditando ser primeiramente devido a potencialização da ação insulínica na musculatura esquelética. O exercício ao aumentar a sensibilidade à insulina em DMIND, auxilia no controle do estado glicêmico desses pacientes, devendo portanto, ser incluído no tratamento dessa doença.
Benefícios da redução do peso corporal no diabético
 Segundo Pollock & Wilmore (1993), a obesidade representa um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes. Para Katch e Mcardle (1996), aproximadamente 40% de todos os americanos são considerados pesados demais porque a sua massa corporal está pelo menos 10% acima do "peso ideal".
 O padrão periférico é caracterizado por um maior depósito de gorduranas extremidades, principalmente nas regiões do quadril, glúteo e coxa superior, já o padrão centrípeto é definido por uma maior quantidade de gordura nas regiões do tronco, principalmente abdome. Alguns estudos constatam que mulheres obesas com excessiva quantidade de gordura na região abdominal, apresentam risco relativo de diabetes 10 vezes maior que as não obesas com acúmulo de gordura periférica (Guedes, 1998).
 De acordo com Pollock & Wilmore (1993), em indivíduos obesos, parece ocorrer um aumento na secreção de insulina, acima de 100 a 200% das taxas normais e, ainda assim, uma deficiência relativa deste hormônio, tal como indicado pela glicemia elevada. À medida que o indivíduo vai se tornando obeso, ocorre uma redução no número de receptores de insulina, uma redução da sensibilidade à insulina, ou até mesmo as duas coisas (Guedes, 1998). Isto conseqüentemente geraria uma superprodução deste hormônio, numa tentativa de controlar os níveis glicêmicos (Pollock e Wilmore, 1993).
 Para Martins (1998), a redução da massa corporal juntamente com o exercício físico pode ser considerada prioridade no método terapêutico para o tratamento do diabetes tipo II. Vários estudos foram apresentados envolvendo o treinamento físico e diabéticos tipo I, porém os resultados não são semelhantes. Um estudo elaborado por Soman, Koivisto, Deibert, Felig e De Fronzo apud Martins (1998), não demonstraram alterações nos níveis glicêmicos de jejum, após treinamento físico. Wallberg - Henriksson et al apud Martins (1998), demonstrou em um estudo que durante 16 semanas de treinamento físico, envolvendo 1 hora de corrida, ginástica, 3 vezes por semana, não alterou o controle da glicemia. Já outros autores encontraram resultados diferentes, como Campaingne, Gillian, Spencer, Lampman apud Martins (1998), demonstrando uma redução nos níveis glicêmicos em jejum em pacientes mais jovens do tipo I.
 De acordo com Forjaz et al. (1998), não existem evidências definitivas que suportem os efeitos benéficos do treinamento físico no controle glicêmico dos diabéticos tipo I. Zinman e colaboradores apud Forjaz et al (1998), observaram que o treinamento aeróbico não modifica os níveis glicêmicos, a hemoglobina glicada ou a dose de insulina em indivíduos diabéticos do tipo I.
 Já num estudo realizado por Forjaz et al (1998), verificou-se que o exercício regular diminuía a necessidade diária de insulina exógena dos pacientes diabéticos do tipo I. O tipo de insulina usada, o local da injeção, o tempo entre as injeções de insulina, o início dos exercícios e o tempo entre o exercício e a última refeição são importantes variáveis, na determinação da resposta metabólica aos exercícios, nos pacientes com diabetes do tipo I (Martins, 1998).
 Para Netto (2000), os diferentes resultados encontrados podem estar relacionados às características individuais, assim como a freqüência e a intensidade do programa de exercício realizado. Embora não existam evidências definitivas de que o treinamento físico, por si só, melhore o controle glicêmico do indivíduo diabético do tipo I, ele auxilia efetivamente no controle de outras patologias associadas ao diabetes.
 Num estudo de Forjaz et al (1998), foi observado que uma sessão de exercício físico intenso até a exaustão em indivíduos obesos resistentes à insulina, eleva significativamente a responsividade à insulina, aumentando, principalmente, o metabolismo não-oxidativo da glicose. Braun e colaboradores apud Forjaz et al (1998), observaram, em diabéticos tipo II, que tanto o exercício leve como o moderado aumentava a sensibilidade à insulina.
5- Conclusão
Desta forma pode-se concluir que pratica regular de atividade física sob prescrição e orientação de um profissional da área da educação física, é de suma importância para prevenção e tratamento de Doenças Crônicas Degenerativas. Assim, o nível de atividade física tem sido associado a menores índices de mortalidade na população em geral. 
Indivíduos fisicamente ativos experimentam melhor desempenho no trabalho e/ou na escola, adquirem melhores hábitos nutricionais e apresentam menores índices de aquisição de hábitos nocivos à saúde. Neste contexto cabe a população em geral uma conscientização sobre a pratica regular de exercício físico e seus benefícios, desta maneira obter uma melhor qualidade de vida criando estratégias para um envelhecimento saudável.
6- REFERÊNCIAS
AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE & AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, Diabetes Mellitus e Exercício. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 6, 2000.
BENETTI, M. Atividade Física e Diabetes Mellitus. Revista Brasileira de Medicina Esportiva; São Paulo, v.2, p. 75 - 78, 1996.
CARVALHO, T. Exercício Físico e Diabetes. Anais 2º Encontro Nacional de Educação em Diabetes. Florianópolis, p.55-58, 1988.
FORJAZ, C. L. M. et al. Exercício Físico e Diabetes. Revista Sociedade de Cardiologia de São Paulo. v.8, n. 5, 1998.
HIDAL, J. T. et al. Exercício Físico e Diabetes Mellitus. Revista da Sociedade Cardiológica do Estado de São Paulo, v. 6, n. 1, p. 102-110, 1996.
MERCURI, N. e ARRECHEA, V. Atividade Física e Diabetes Mellitus. Diabetes Clinica. v.5, p.347-349, 2001.
MONDINI, L., MONTEIRO, C. A. Mudanças no Padrão da Aumentação da População Urbana Brasileira. Revista de Saúde Pública, 1996.
NETTO, E. S. Atividade Física para Diabéticos. Rio de Janeiro: Sprint. 2000.

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