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RESUMO Evidências de Validade da Escala de Ansiedade em Estatística em Alunos da Psicologia; HERNANDEZ, J. A. E., et al.

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FACULDADE INTEGRAL DIFERENCIAL 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
MATHEUS BANDEIRA MIRANDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DO ARTIGO: “EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DA ESCALA DE 
ANSIEDADE EM ESTATÍSTICA EM ALUNOS DA PSICOLOGIA” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2020 
MATHEUS BANDEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DO ARTIGO: “EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DA ESCALA DE 
ANSIEDADE EM ESTATÍSTICA EM ALUNOS DA PSICOLOGIA” 
 
Trabalho resumo apresentado ao Curso de Psicologia da 
Faculdade Integral Diferencial como crédito parcial da 
disciplina de Estatística Aplicada à Psicologia, como 
solicitado pela Profa. Suely Melo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2020 
RESUMO DO ARTIGO: “EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DA ESCALA DE 
ANSIEDADE EM ESTATÍSTICA EM ALUNOS DA PSICOLOGIA”. ¹ 
 
Matheus Bandeira Miranda ² 
 
INTRODUÇÃO 
O artigo científico “Evidências de Validade da Escala de ansiedade em Estatística em 
Alunos da Psicologia” é relacionado a um estudo publicado em 2015 com o objetivo de gerar 
evidências de validade e fidedignidade da ​Statistical Anxiety Scale (SAS) ​em sua versão 
brasileira. O antecessor do teste ​SAS foi o ​Statistical Anxiety Rating Scale (STARS) ​criado em 
1980 por Cruise e Wilkens e que continha 51 itens para avaliação da ansiedade. Somente as 
três primeiras subescalas do teste dizem respeito à ansiedade estatística. 
Ansiedade Estatística é o nome dado à preocupação excessiva, alteração fisiológica, 
nervosismo que surgem quando o estudante é exposto a temas relacionados à estatística, seja 
o professor da disciplina, os conteúdos, as avaliações, etc. Esse sentimento aparece em cerca 
de 4/5 dos estudantes de graduação. Seus antecedentes podem ser inúmeros, dentre eles os 
fatores situacionais: afinidade com a disciplina, status e avaliação anterior da disciplina ou do 
instrutor, grade curricular e conhecimento anterior de estatística; podem ser também 
disposicionais: fatores pessoais que o indivíduo transfere para a disciplina, como 
perfeccionismo, autoconceito e autoestima. 
O ​SAS foi desenvolvido em 2008 por Vigil-Colet, Lorenzo-Seva e Condom com a 
finalidade de ser um instrumento mais específico de medição da ansiedade estatística 
contendo 24 itens de avaliação. A validação foi feita com base no escore de 159 alunos 
espanhóis de pós-graduação em psicologia, dos quais aproximadamente 88% eram mulheres e 
12% homens com uma média de idade de 21,6 anos e desvio padrão de 3,5 anos. 
De acordo com o programa ​Factor​, foi feita uma Análise Fatorial Exploratória (AFE) 
com o método ​Minimum Rank Factor Analysis, foram encontrados três fatores para a escala: 
ansiedade de prova, ansiedade e pedir ajuda e ansiedade para interpretar. Após análise dos 
________________________________ 
¹ ​Artigo científico produzido como análise de validade da Escala de Ansiedade Estatística. 
² ​Graduando em Psicologia pela UniFacid - Wyden, em Teresina, Piauí. email: matheusbm125@gmail.com. 
 
fatores, a carga fatorial mais baixa encontrada foi de 0,34 e a menor comunalidade foi de 
0,50. Foi encontrado também o valor de variância total explicada de 13,28. De acordo com a 
análise de coeficiente alfa de Cronbach, foram encontrados os valores 0,87, 0,92, e 0,82, 
respectivos à Ansiedade Prova (AP), Ansiedade Ajuda (AA), e Ansiedade Interpretação (AI). 
Também foi encontrado o alfa de Cronbach de 0,91 para a ​SAS​ total. 
Foram feitos diversos estudos de validação posteriores, como por exemplo com 
estudantes italianos de Psicologia e espanhóis de Psicologia e Fisioterapia. Em todos eles 
existiu uma predominância do público feminino com idades médias entre 20,1 e 22,3 anos, 
obtiveram-se resultados semelhantes em relação ao estudo feito por Vigil-Colet et al. 
Para validação nacional do instrumento foi produzida uma versão brasileira do ​SAS​. O 
instrumento foi aplicado em 4 instituições de ensino públicas e privadas do Rio de Janeiro, 
verificando também uma possível relação da medida de ansiedade estatística com o sexo, a 
idade e experiência prévia com a disciplina. 
 
METODOLOGIA 
Para análise, participaram 397 estudantes de Psicologia com média de idade de 23,7 
anos e desvio padrão de 6,57. Aproximadamente 60% eram alunos da rede pública e 
aproximadamente 58% já tinham cursado a disciplina. Estavam divididos entre o 1º e o 10º 
período, espalhados aleatoriamente por todos os períodos do curso de Psicologia. 
O instrumento utilizado foi a ​Statistical Anxiety Scale ​de Vigil-Colet et al. (2008) e 
foram analisados através de uma escala Likert os fatores de Ansiedade Prova, Ansiedade 
Ajuda e Ansiedade Interpretação. O instrumento foi traduzido por quatro alunas bilíngues e 
consenso da turma, e a versão brasileira foi nomeada Escala de Ansiedade Estatística (EAE). 
Os dados foram coletados nos arredores das quatro universidades, seguindo o código de 
ética e após ler e assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados foram 
analisados conforme técnicas estatísticas descritivas, Análises Fatoriais Exploratória (AFE) e 
Confirmatória (AFC), Análise Paralela para retenção de fatores, Coeficiente de Correlação de 
Pearson e Análise de Variância. 
 
RESULTADOS 
De acordo com a AFE com o método de extração Probabilidade Máxima, foram 
designados pesos aos itens da escala de acordo com o fator que eles representam variando 
entre 0,36 e 0,62. Entretanto os itens 5, 8, 16 e 24 apresentaram cargas fatoriais abaixo do 
recomendado de 0,5, além de uma baixa comunalidade nesses itens, demonstrando 
possibilidade de exclusão ou reformulação dos mesmos. 
Foram realizadas duas AFCs, uma com a versão de 24 itens e outra com a versão de 20 
itens, removendo os itens 5, 8, 16 e 24. Ambas apresentaram um bom resultado, entretanto a 
escala com 20 itens aparentou ser melhor ajustada. 
O Qui-quadrado foi adaptado para a amostra > 200, visto que a amostra é de 397 
indivíduos. O cálculo apresentou um resultado próximo satisfatório, ​X²/gl= ​2,2, já que quanto 
mais baixo o valor, melhor. A raiz quadrada média do erro de aproximação (RMSEA) 
também foi satisfatória, apresentou o valor no intervalo de 0,04 e 0,06, abaixo do 
recomendado de 0,08. A raiz quadrada média residual padronizada (RMR) foi de 0,05, 
demonstrando também pouca discrepância entre os dados hipotéticos e os observados. 
Os índices de ajuste comparativo (CFI), de qualidade de ajuste (GFI) e o índice ajustado 
de qualidade do ajuste (AGFI), que deveriam se apresentar valores próximos a 1, 
apresentaram os valores de 0,96, 0,92 e 0,89 respectivamente, logo apresentaram bons 
resultados. 
Os coeficientes de Pearson das subescalas variaram moderadamente entre 0,35 a 0,57, e 
a EAE variou de 0,73 a 0,74 mostrando um ótimo desempenho. Os alfas de Cronbach foram 
de 0,92, 0,91, 0,92 e 0,81, respectivos à EAE, AP, AA e AI. 
Foram analisados os dados conforme ]análises de Variância e comparados os escores 
médios entre os sexos, instituições e com ou sem experiência da disciplina. Para o fator sexo, 
as mulheres demonstraram valores maiores que os homens. Sobre as instituições, as médias 
da UFRJ foram maiores que as outras três. Sobre a experiência com a disciplina, a AA foimaior entre os que já cursaram a disciplina. 
 
DISCUSSÃO 
Tanto na AFE, na AFC e nos alfas de Cronbach, os valores encontrados foram bem 
semelhantes aos encontrados em pesquisas anteriores realizadas por outros autores. Em todas 
as análises comparativas que foram realizadas, o sexo feminino apresentou maior nível de 
ansiedade estatística em relação aos homens. Inúmeros fatores e pesquisas tendem a explicar 
o tema, como o alto número de mulheres nas turmas de psicologia, as mulheres serem duas 
vezes mais propícias ao desenvolvimento da ansiedade, os homens serem mais confiantes e 
etc. Propõe-se estudos investigativos associando os níveis de ansiedade e outras variáveis, 
como as notas dos alunos na disciplina, orientação ou identidade de gênero. 
Dentre as análises entre as instituições, a UFRJ apresentou maiores níveis de ansiedade 
em relação às outras três. Talvez porque a grade curricular é mais focada em análises 
qualitativas e os dados quantitativos possam causar um sentimento de ansiedade nos 
indivíduos, demonstrado pela EAE. Sugerem-se novas pesquisas que relacionem a cultura da 
UFRJ e os níveis de ansiedade estatística dos alunos frente à disciplina de Estatística. 
Na análise sobre a experiência passada com a disciplina com relação aos níveis de AA, 
não foram encontrados dados suficientes para formular uma evidência de validade nesse 
aspecto. 
Os estudantes de psicologia, por vezes, sentem-se desmotivados frente à estatística, 
portanto é necessário que os professores tentem ensinar estatística de uma forma satisfatória 
para ambos os lados. Recomenda-se a realização de novas pesquisas sobre a EAE em outros 
estados do Brasil para validação de suas capacidades psicométricas no território nacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
HERNANDEZ, José Augusto Evangelho; SANTOS, Gabriella Rocha dos; SILVA, Jéssica de 
Oliveira; MENDES, Sara Lameira Lourenço; BARRETO, Vanessa da Costa. Evidências de 
Validade da Escala de Ansiedade em Estatística em Alunos da Psicologia. ​Psicologia: 
Ciência e Profissão​, Rio de Janeiro, v. 35, n. 3, p. 659-675, 2015. Trimestral. Disponível em: 
<​https://www.scielo.br/pdf/pcp/v35n3/1982-3703-pcp-35-3-0659.pdf​>. Acesso em: 03 jun. 
2020. 
 
https://www.scielo.br/pdf/pcp/v35n3/1982-3703-pcp-35-3-0659.pdf

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