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AUXILIAR DE LOGÍSTICA 80H

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1 
 
 
AUXILIAR DE LOGÍSTICA 80H 
 
2 
 
Sumário 
 
1 INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA ........................................................................................................................................................ 4 
2 ORIGEM DA LOGÍSTICA ............................................................................................................................................................... 4 
3 ÁREAS DA LOGÍSTICA .................................................................................................................................................................. 6 
4 ATIVIDADES DE LOGÍSTICA......................................................................................................................................................... 6 
5 LOGÍSTICA E O SETOR DE ARMAZENAGEM ............................................................................................................................. 7 
6 O PROFISSIONAL DE LOGÍSTICA ................................................................................................................................................ 8 
7 REQUISITOS PARA SER UM PROFISSIONAL DE LOGÍSTICA ................................................................................................... 9 
8 NECESSIDADES LOGÍSTICAS ................................................................................................................................................... 10 
9 A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA ................................................................................................................................................ 11 
10 TIPOS DE LOGÍSTICA ..................................................................................................................................................................... 12 
10.1 LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS ................................................................................................................................................. 12 
10.2 LOGÍSTICA DE PRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 13 
10.3 LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO .................................................................................................................................................. 14 
10.4 LOGÍSTICA REVERSA ............................................................................................................................................................. 14 
11 CADEIA DE SUPRIMENTOS ..................................................................................................................................................... 15 
12 O FUNCIONAMETO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS .............................................................................................................. 16 
13 NATUREZA DAS CARGAS ........................................................................................................................................................ 17 
13.1 CARGA A GRANEL .................................................................................................................................................................. 19 
13.2 CARGA FRIGORIFICADA .......................................................................................................................................................... 19 
13.3 CARGA PERIGOSA ................................................................................................................................................................. 21 
13. 4 CARGA NEO-GRANEL ............................................................................................................................................................ 22 
14 EMBALAGEM ............................................................................................................................................................................. 22 
14.1 CLASSIFICAÇÕES DAS EMBALAGENS ....................................................................................................................................... 23 
14.2 EMBALAGEM DE CONTENÇÃO OU PRIMÁRIA ............................................................................................................................ 23 
14.3 EMBALAGENS DE APRESENTAÇÃO OU SECUNDÁRIA ................................................................................................................ 24 
14.4 EMBALAGENS DE COMERCIALIZAÇÃO OU TERCIÁRIA ................................................................................................................ 24 
14.5 EMBALAGENS DE MOVIMENTAÇÃO OU QUATERNÁRIA .............................................................................................................. 25 
15 A IMPORTÂNCIA DOS SIMBOLOS NAS EMBALAGENS ......................................................................................................... 25 
15.1 EMPILHADEIRAS..................................................................................................................................................................... 31 
15.2 PALETEIRAS .......................................................................................................................................................................... 31 
15.3 GUINDASTES ......................................................................................................................................................................... 32 
15.4 ESTEIRA TRANSPORTADORA .................................................................................................................................................. 33 
16 MOVIMENTAÇÃO LOGÍSTICA ADEQUADA DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS ............................................................... 34 
16.1 DEFINIÇÃO DE EQUIPAMENTO IDEAL PARA CADA SITUAÇÃO ..................................................................................................... 34 
16.2 CONTROLE DO CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS .......................................................................................................................... 34 
16.3 CAPACITAÇÃO DE PESSOAL ................................................................................................................................................... 35 
16.4 APREENDER AS NOVAS TECNOLOGIAS EM ARMAZENAGEM ....................................................................................................... 35 
16.5 TERCEIRIZAÇÃO..................................................................................................................................................................... 35 
17 ARMAZENAGEM ........................................................................................................................................................................ 36 
 
3 
 
17.1 TIPOS DE ARMAZÉNS ............................................................................................................................................................. 36 
18 SISTEMA DE INFORMAÇÃO LOGÍSTICA ................................................................................................................................. 40 
18.1 FUNCIONALIDADE DA INFORMAÇÃO ......................................................................................................................................... 40 
19 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO LOGÍSTICA ....................................................................................................................... 42 
20 REENGENHARIA DE PROCESSOS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM LOGÍSTICA ......................................................... 43 
21 WMS - WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM ...................................................................................................................... 44 
21.1 FUNCIONALIDADES DO WMS ..................................................................................................................................................48 
21.2 VANTAGENS DO WMS ........................................................................................................................................................... 49 
22 MODAIS DE TRANSPORTE ...................................................................................................................................................... 51 
22.1 CLASSIFICAÇÕES DOS MODAIS DE TRANSPORTES ................................................................................................................... 52 
22.2. MULTIMODALIDADE E INTERMODALIDADE .............................................................................................................................. 52 
22.3. OPERADOR DE TRANSPORTE MULTIMODAL – OTM ................................................................................................................ 53 
22.4. MODAL AÉREO ..................................................................................................................................................................... 54 
22.5. MODAL FERROVIÁRIO ........................................................................................................................................................... 57 
22.6. MODAL MARÍTIMO ................................................................................................................................................................. 58 
22.7. O TRANSPORTE MARÍTIMO .................................................................................................................................................... 59 
22.8. TRANSPORTE FLUVIAL .......................................................................................................................................................... 60 
22.9. TRANSPORTE LACUSTRE ...................................................................................................................................................... 61 
22.10. TRANSPORTE RODOVIÁRIO ................................................................................................................................................. 61 
22.11. TRANSPORTE DUTOVIÁRIO .................................................................................................................................................. 62 
22.12. CARGAS A SEREM TRANSPORTADAS CONFORME O DUTO ..................................................................................................... 63 
25.13. TIPOS DE DUTOS SEGUNDO SUA CONSTRUÇÃO .................................................................................................................... 65 
25.14. O TRANSPORTE DUTOVIÁRIO .............................................................................................................................................. 65 
23. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................................................... 67 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA 
 
A Logística pode ser considerada como sendo a área da administração que se responsabiliza pelo transporte e pelo 
armazenamento dos produtos a serem comercializados. É também de responsabilidade da logística obtenção, produção e 
distribuição eficaz destes produtos em locais e quantidades específicas. 
Como o conceito é amplo, “Logística é o processo de planejamento do fluxo de materiais, objetivando a entrega das necessidades 
na qualidade desejada no tempo certo, otimizando recursos e aumentando a qualidade nos serviços.” 
A logística pode ser definida também como a colocação do produto certo, na quantidade certa, no lugar certo, no prazo certo, com 
a qualidade certa, com a documentação certa, ao custo certo, sendo produzido ao menor custo, da melhor forma, e deslocada 
mais rapidamente, agregando valor ao produto e dando resultados positivos aos acionistas e aos clientes. Tudo isso respeitando 
a integridade humana de empregados, de fornecedores e de clientes e a preservação do meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em uma organização, é a área que se preocupa com o fornecimento de matéria-prima, com a produção, com o estoque, com a 
distribuição dos produtos, entre outras atividades. 
 
2 ORIGEM DA LOGÍSTICA 
 
A origem da palavra logística vem do grego “logistikos”, que significa raciocínio e lógica matemática. Também vem do francês 
“logistique”, que significa uma arte que trata do planejamento e realização de vários projetos, muito utilizado durante as guerras. 
A logística surgiu inicialmente como parte da arte dos militares, era utilizada na guerra como a área que cuidava do planejamento 
de vários itens importantes: armazenamento, distribuição e manutenção de vários tipos de materiais, como armas, roupas, além 
 
5 
 
de alimentos, saúde, transportes e etc. Por exemplo, as tropas de Alexandre, o Grande (310 a. C.), eram estrategicamente 
organizadas. 
Seu império abrangeu diversos países durante 13 anos, seu sucesso está relacionado a forma de organização militar, onde realizou 
planejamento abrangendo terrenos de batalha, tecnologias de armamento, gerenciamento do sistema logístico objetivando agilizar 
o deslocamento das tropas suprimindo adversários, definindo através de equipes de engenheiros e contramestre formas de ataque 
e controle das cidades conquistadas, criando o exército mais rápido e ágil da época. 
Porém, essa mesma guerra foi responsável por tornar a logística uma ferramenta indispensável para as empresas que ficaram 
responsáveis por reconstruir o que foi destruído durante os confrontos. Os conhecimentos logísticos somados ao avanço 
tecnológico tornaram a reconstrução bem mais fácil. 
Até a segunda guerra mundial a logística era um termo próprio das operações militares. 
No Brasil a logística passou a ser disseminada posterior ao período da Segunda Guerra mundial. Para que a maioria das empresas 
chegasse ao cenário atual, a logística teve uma participação muito importante nessas mudanças. 
Na década de 70 alguns setores da economia como a indústria automobilística e o setor de distribuição de energia elétrica já 
aplicavam, mesmo que ainda de forma inconsciente as ferramentas da logística, principalmente para atividades de compra, 
embalagem, armazenamento, transporte e distribuição de material. Os conhecimentos de informática também eram restritos para 
um pequeno grupo de pessoas. 
O Brasil começa então a importar conhecimentos logísticos de outras partes do mundo e em 1982, são trazidos do Japão o Kaban 
e o Just in Time, desenvolvidos pela Toyota considerados como os dois principais modelos de sistema moderno de logística 
integrada. 
Desde a implantação do Plano Real, na década de 90, que trouxe a estabilidade para a moeda brasileira, os empresários passaram 
seus focos para a administração de custos. Eles, aproveitando o desenvolvimento tecnológico, passaram a utilizar os sistemas de 
informática para controlar melhor seus estoques ou ainda, rotinizar suas atividades. O código de barras é um exemplo de sistema 
de informática que veio para agilizar as operações logísticas. Nessa época houve também a ascensão do e-commerce. 
A partir do ano 2000 a logística passou a caracterizar-se pela: 
• Globalização; 
• Aumento da concorrência; 
• Maiores exigências de serviços pelo cliente; 
• Forte tendência de fusões entre companhias; 
• Incerteza econômica; 
• Foco no planejamento e atendimento ao cliente; 
• Necessidade de inovar. 
 
 
6 
 
3 ÁREAS DA LOGÍSTICA 
 
A evolução da logística empresarial tem início a partir de 1980, com as demandas decorrentes da globalização, alteração estrutural 
da economia mundial e desenvolvimento tecnológico, tendo como consequência a segmentação da logística empresarial em três 
grandes áreas: 
 
• Administração de materiais: que é o conjunto de operações associadas ao fluxo de materiais e informações, desde a fonte 
de matéria-primaaté a entrada na fábrica; em resumo é “disponibilizar para produção”; sendo que participam desta área 
os setores de: Suprimentos, Transportes, Armazenagem e Planejamento e Controle de Estoques. 
 
• Distribuição física: que é o conjunto de operações associadas à transferência dos bens objeto de uma transação desde o 
local de sua produção até o local designado no destino e no fluxo de informação associado, devendo garantir que os bens 
cheguem ao destino em boas condições comerciais, oportunamente e a preços competitivos; em resumo é “tirar da 
produção e fazer chegar ao cliente”. Participam os setores de Planejamento dos Recursos da Distribuição, Armazenagem, 
Transportes e Processamento de Pedido. 
 
 
 
4 ATIVIDADES DE LOGÍSTICA 
 
As atividades logísticas podem ser divididas ou classificadas pelas ações primárias e de apoio. O objetivo básico de toda atividade 
logística consiste na otimização de fluxos de informações e materiais desde a origem dos mesmos até o momento em que chegam 
ao seu destino final. 
• Atividades Primárias- manutenção de estoques, processamento dos pedidos e transporte. 
• Atividades de Apoio- armazenagem, embalagem, suprimentos, planejamento, sistema de informações. 
 
7 
 
• A Logística e o setor de Compras- O processo de compras em uma empresa é também chamado de processo de 
abastecimento de materiais. A logística permite que as rotinas de operação das empresas sejam melhores executadas 
porque ela oferece meios para que o setor de compras das matérias-primas e insumos necessários para a fabricação dos 
produtos realize as melhores negociações, com os melhores fornecedores. O material necessário é disponibilizado na 
hora certa, nas especificações corretas e com os melhores preços. 
Ganha a empresa porque reduz custos e tempo na fabricação de seus produtos e ganham os consumidores porque terão suas 
necessidades supridas mais rapidamente e a um menor custo. 
Quando as ferramentas da logística são utilizadas no setor de compras desperdício e a obsolescência das matérias-primas são 
evitadas. A logística também permite que as empresas trabalhem apenas com o nível necessário de estoques. 
 
 
5 LOGÍSTICA E O SETOR DE ARMAZENAGEM 
 
Armazenagem originou-se da palavra armazém, e armazém é o local onde os produtos e mercadorias ficam guardados até serem 
utilizados. 
Então podemos definir armazenagem como sendo a denominação genérica e ampla do local físico destinado à guarda temporária 
e a distribuição de materiais e produtos, tais como depósitos, almoxarifados, centros de distribuição entre os outros. 
Armazém é o local físico como: Prédio, estrutura de ventilação, equipamentos, centro de distribuição, depósitos, barracão, onde 
as mercadorias depositadas ficam aguardando sua movimentação. 
A logística pode auxiliar ao setor de armazenagem em atividades como no recebimento dos produtos e insumos, realizando um 
controle qualitativo e quantitativo do material recebido. 
A logística também é responsável pelos equipamentos que realizam a movimentação física dos produtos em seus locais de 
armazenagem, como as empilhadeiras e os carrinhos. 
As áreas de saída das mercadorias também são de responsabilidade do setor logístico das empresas. Essas áreas são também 
chamadas de áreas de escoamento. 
 
8 
 
6 O PROFISSIONAL DE LOGÍSTICA 
 
O Auxiliar de Logística é o profissional responsável por colaborar com o planejamento dos espaços e da distribuição de 
mercadorias, prestando informações necessárias à tomada de decisão sobre operações logísticas. 
Um Auxiliar de Logística desenvolve atividades ligadas aos recursos materiais, financeiros e pessoais de uma empresa. 
Um profissional flexível, disposto a trabalhar em horários alternativos e interessado no funcionamento de outras áreas da empresa 
é a pessoa ideal para atuar no setor de logística de fábricas, distribuidoras, atacadistas e varejistas do país. 
O especialista em logística é responsável pela administração de materiais e recursos usados em uma empresa. Controla o estoque 
e a armazenagem, planeja a movimentação interna e a distribuição entre fábricas, centros de distribuição e varejo. Comunica-se 
com fornecedores e clientes e opera sistemas eletrônicos. 
Com o mercado aquecido devido ao crescimento da economia, profissionais formados em administração, economia e engenharias 
em geral são procurados para a função. O objetivo é usar os espaços de armazenagem de materiais da melhor forma possível, 
planejar o transporte desses produtos, tudo de forma rápida e com custo baixo. 
 
 
https://www.logisticadescomplicada.com/category/transportes/
 
9 
 
Seguem algumas atividades que fazem parte do dia-a-dia do auxiliar de logística: 
 
• Separa, envia e recebe materiais levando em consideração prazos e modais, atua com remanejamento de materiais, 
controla o estoque de todos os clientes; 
• Emite notas de simples remessa para entrada em lojas e envia materiais, participa no desenvolvimento de estudos e 
implantação de alternativas de logística, visando adequação de prazos e redução de custos; 
• Recebe, confere e controla materiais e produtos, registrando entradas, saídas e saldos, vistoriando-os quanto à sua 
integridade física, elabora relatórios; 
• Participa das atividades relativas à compra de produtos, materiais e bens patrimoniais; 
• Colabora na organização da armazenagem de mercadorias de modo a facilitar a movimentação, localização e utilização 
de espaços, observadas as normas de segurança do trabalho; 
• Controla a movimentação de cargas transportadas, observando as normas de segurança no trabalho e os cuidados 
ambientais cabíveis. 
 
7 REQUISITOS PARA SER UM PROFISSIONAL DE LOGÍSTICA 
 
 
São funções que exigem aptidões, conforme a natureza destas pode ser especializada, médias ou inferiores. Considera-se Pessoa 
Qualificada, a que executa com perícia, todas as tarefas e operações de sua ocupação, mediante um sistema de formação, tais 
pessoas devem possuir conhecimentos tecnológicos, que lhes permitem resolver os problemas de seu trabalho, devem ter por fim, 
elevada capacidade de julgamento. 
 
• Força Estática 
Habilidade de exercer força muscular para levantar, empurrar, puxar ou carregar objetos, Conhecimentos Necessários 
 
• Organizado 
Manter sempre em constante ordem os estoques e identificar os mesmos com exatidão numa adversidade de 
material 
 
• Confiabilidade 
Ser confiável, responsável e cumpridor de seus deveres. 
 
• Atenção a detalhe 
Ser cuidadoso com detalhes e completo ao executar seu trabalho. Saber trabalhar com precisão, detalhista ao registrar entradas 
e saídas de mercadorias em estoque. 
 
10 
 
• Cooperação 
Ser agradável e prestativo com outras pessoas. 
 
• Preocupação com outras pessoas 
Ter sensibilidade às necessidades de outras pessoas e ajudá-las quando necessário. 
 
• Autocontrole 
Controlar emoções e evitar comportamento agressivo mesmo em situações difíceis. Ao lidar com clientes saber ser profissional e 
ter maturidade para saber lidar com clientes que algumas vezes ficam zangados. Saber ser calmo e não tomar o assunto como 
pessoal. 
 
• Integridade 
Ser honesto e ético. 
 
• Persistência 
Ser persistente em face de obstáculos. 
 
• Iniciativa. 
Aceitar responsabilidades e desafios. 
 
• Orientação social 
Preferir trabalhar com outros a sozinho. 
 
8 NECESSIDADES LOGÍSTICAS 
 
A busca pela satisfação do cliente é algo essencial para a vida de uma empresa nos dias atuais. A concorrência é ampla e, às 
vezes, até desleal. O que imediatamente vem à mente quando se fala na satisfação do cliente é a qualidade; porém em um mundo 
globalizado isso passou de diferencial para obrigação. Onde entra a logística neste contexto atual? Diferencial competitivo é a 
expressão que pode definir o papel desta importante ferramenta de gestão na atualidade. 
 
A partir do momento em que o mercado possui vários concorrentes que conseguem qualidade satisfatóriana visão do consumidor, 
então as empresas precisam otimizar recursos para que possa vender mais barato ou mesmo para maximizar ganhos, se quiserem 
permanecer no mercado. Outro ponto que merece reflexão é saber se o cliente pode encontrar a qualidade que deseja entre os 
concorrentes e se os preços similares são o diferencial que precisa estar na prestação de serviços. 
 
11 
 
Com a otimização de recursos, a logística pode proporcionar a qualquer empresa uma maximização dos lucros ou mesmo 
vislumbrar novas possibilidades de mercado. 
 
9 A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA 
 
Cada vez mais conceitos como a maximização de lucros, o aumento de qualidade, a agilidade e eficiência em fluxos são debatidos 
e aplicados em empresas, para que tenham diferencial competitivo perante outras empresas. 
 
Esse assunto é de suma importância, uma vez que absorve quantias consideráveis do orçamento operacional de uma instituição. 
Os investimentos nessa área devem ser muito bem planejados e objetivando sempre o aumento de qualidade, com redução de 
custos. Vendo por essa óptica é fácil entender porque um profissional na área de logística é considerado um dos corações 
estratégicos das empresas. 
 
 
12 
 
 
É comum abordar a importância desta ciência somente no que diz respeito à situação empresarial, porém logística vai muito, além 
disso. A organização de cidades deve obedecer a conceitos simples de fluxo de transporte e infraestrutura, para que haja maior 
qualidade de vida e eficiência com a operacionalidade das vias públicas, ou seja, a importância está além de questões empresariais 
e vai ao encontro da população. Por exemplo, a manutenção de vias públicas pode tornar a qualidade de vida melhor em 
determinada região e ao mesmo tempo reduzir custos operacionais de uma empresa, isto é, quando os conceitos são utilizados 
de forma eficiente pela administração pública, há ganhos na economia e no dia a dia da população. 
 
10 TIPOS DE LOGÍSTICA 
 
Partindo do conceito de que A logística planeja, executa e controla toda a movimentação e armazenamento de materiais de uma 
empresa, com garantia de prazo de validade e entrega, quantidades necessárias etc. 
Ela é fundamental para o funcionamento de um país e em caso de pane ou problemas neste sistema, toda a cadeia produtiva 
poderá ser afetada seriamente. 
Um bom exemplo disso, foi a greve dos caminhoneiros de maio de 2018, já que depois de vários dias parados voltou combustível 
nos postos de gasolina e parou parte da frota de carros e outros automóveis, obrigando a suspensão de linhas de ônibus, 
cancelamento de voos, suspensão de aulas e muitas empresas chegaram a parar a produção por falta de matéria prima. 
A área de logística é encarregada do controle de muitas atividades, que são divididas em quatro tipos: 
• Logística de Suprimentos; 
• Logística de Produção; 
• Logística Reversa; 
• Logística de Distribuição. 
10.1 Logística de Suprimentos 
 
É o processo básico da logística, já que planeja e gerencia os materiais que são necessários para a fabricação de um produto 
(matéria-prima), mercadorias e materiais essenciais. 
Ela garante que a quantidade de suprimentos esteja de acordo com a demanda, inclusive fazendo pesquisas para melhores preços 
de compra e qualidade do material adquirido. 
A logística de suprimentos faz a estocagem e preservação de material, requisita os produtos, dá o fornecimento interno para a 
empresa, controla o uso dos funcionários, descarta o material quando finalizado e gere todos os processos administrativos desses 
materiais. 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10.2 Logística de Produção 
 
A logística de produção cuida do processo da confecção e disponibilidade do produto para o mercado, abrangendo todas as esferas 
internas da empresa. Ela controla o fluxo de materiais dentro da fábrica e da empresa, faz sua armazenagem intermediária, 
abastece os postos de trabalho e emite a expedição do produto finalizado. 
Ela avalia a previsão de demanda externa, com as condições apresentadas pelo mercado, criando um planejamento de longo, 
médio e curto prazo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
10.3 Logística de Distribuição 
 
Seu principal objetivo é ter a quantidade certa de mercadorias e material no estoque, com o equilíbrio entre o tempo e o lugar 
corretos. Cuida da distribuição do material armazenado, por meio do acompanhamento do estoque e monitoramento de sua 
utilização. A distribuição é um dos processos da logística, que fica responsável pela administração dos materiais, desde a saída 
do produto da linha de produção até que chegue para entrega no destino final, ou seja nas mãos do consumidor. 
 
Para entender melhor essa definição de distribuição, veja o esquema a seguir: 
Fábrica = Produto pronto -> Distribuidor -> Varejista -> Consumidor final 
 
Com o produto pronto, ele sai da fábrica e é encaminhado ao distribuidor, que, por sua vez, vende o produto a um varejista. O 
varejista expõe esse produto para venda aos consumidores finais. Este é o processo mais comum de distribuição, porém, nesse 
contexto há uma série de variáveis e também decisões a serem tomadas pelo profissional de logística. 
 
10.4 Logística Reversa 
 
Esse tipo de logística tem um estreito laço com a sustentabilidade e a ecologia, já que seu processo é de recuperar suprimentos e 
materiais, para reintegrar a mercadoria ao estoque. 
Suas ações são amplas, inclusive impedir que um material que cause danos à natureza, seja inutilizado de forma errada, dando 
um destino adequado a ele. Ela evita que haja contaminação do meio ambiente e ainda cria uma economia, já que se há reutilização 
de material, há menos consumo de matéria-prima. 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 CADEIA DE SUPRIMENTOS 
 
Apesar do conceito de Cadeia de Suprimentos ser algo relativamente novo, suas bases remontam do nascimento da logística 
como ciência administrativa em 1950, o que por sua vez, entrelaça esses dois motes administrativos de forma a gerar a seguinte 
dúvida – ‘A Logística é uma ferramenta da Cadeia de Suprimentos ou seria a Cadeia de Suprimentos uma ferramenta Logística? 
Na literatura administrativa são encontrados autores que apoiam a primeira, a segunda e até mesmo uma terceira tese, a de que 
a Cadeia de Suprimentos seria a união da Logística com o Marketing e as operações de compra, o que concluiria na integração 
de todas as funções vitais da empresa em si e, também, com outras empresas. Logo, essas diferentes posições promovem o 
surgimento de uma gama de definições atribuídas ao termo. 
Seguem abaixo algumas definições sobre o tema: 
 “É o processo da movimentação de bens desde o pedido do cliente através dos estágios de aquisição de matéria prima, produção 
até a distribuição dos bens para os clientes”. 
“Uma rede de organizações conectadas e interdependentes, trabalhando conjuntamente, em regime de cooperação mútua, para 
controlar, gerenciar e aperfeiçoar o fluxo de matérias-primas e informações dos fornecedores para os clientes finais”. (Martin 
CHRISTOPHER, 2009) 
“Uma metodologia criada para alinhar todas as atividades de produção, armazenamento e transporte de forma sincronizada 
visando a obtenção na redução de custos, minimizar ciclos e maximizar o valor percebido pelo usuário final em busca de resultados 
superiores” (Emerson BOND, 2002) 
“Filosofia integradora para administrar o fluxo total de um canal de distribuição do fornecedor até o usuário final” (Martha C. 
COOPER e Lisa M. ELLRAM, 1993) 
 
16 
 
“Um conjunto de atividades funcionais (transportes, controle de estoque, etc.) que se repetem inúmeras vezes ao longo do canal 
pelo qual matérias-primas vão sendo convertidas em produtos acabados, aos quais se agrega valor ao consumidor” (Ronald H. 
BALLOU, 2006) 
“O esforço de coordenação nos canais de distribuição, através da integração de processos de negócios que interligam seus 
diversos participantes”.(Paulo Fernando FLEURY, 2002) 
Assim, pode-se perceber que independente da variedade e até certa disparidade nas definições, a Cadeia de Suprimentos 
representa um conjunto de atividades que envolvem as atividades de compra, armazenamento, transformação embalagem, 
transporte, movimentação interna distribuição e todo o suporte necessário para que tudo possa acontecer. 
 
 
12 O FUNCIONAMETO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS 
 
Sem cadeias de suprimentos eficientes, o mundo praticamente para. Elas são responsáveis, entre outras coisas, por colocar 
comida na sua mesa, providenciar a cama em que você dorme, o carro em que você anda, a roupa que você veste e, até o chão 
em que você pisa. Entender seu funcionamento e como geri-la da melhor maneira possível, então, é tarefa obrigatória a todo 
empreendedor. 
Seja nas grandes indústrias ou num modesto pequeno negócio, sempre existirá uma cadeia de suprimentos. Ela pode ser simples, 
compreendendo seu negócio, seus clientes e seus fornecedores. E pode ser mais com complexa, aglutinando fornecedores de 
fornecedores, representantes, provedores de serviços terceirizados e intermediários em geral, por exemplo. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjI_dWN_ZXLAhXHD5AKHfPfBmYQjRwIBw&url=http://docplayer.com.br/4363220-Capitulo-2-logistica-e-cadeia-de-suprimentos.html&bvm=bv.115339255,d.Y2I&psig=AFQjCNEnqf5-otBvNUNfgeyVJZhnaFw24Q&ust=1456594311699682
 
17 
 
Conceitualmente, a cadeia de suprimentos, também conhecida como supply chain, é um sistema de organizações, pessoas, 
atividades, informações e recursos envolvidos na atividade de transportar produtos ou serviços dos fornecedores aos clientes. 
Gerir essa estrutura com eficiência é o grande desafio das organizações e exige, acima de tudo, planejamento. E isso não significa 
simplesmente organizar o funcionamento dos processos previstos. Há também a necessidade de manter-se sempre preparado 
para eventos não esperados, como mudanças no comportamento do consumidor e até mesmo alterações climáticas. 
Para entender de maneira mais clara como funciona uma cadeia de suprimentos, vamos a alguns exemplos: 
Uma grande rede de fastfood 
Esse é um exemplo emblemático, porque envolve vários agentes e serve bem para ilustrar como funciona uma cadeia de 
suprimentos. Uma rede como o McDonald's, por exemplo, precisa de agilidade e estoques no nível ideal (nem em excesso, para 
não ter prejuízos com desperdícios, nem escassos, para não comprometer a composição dos produtos de seu portfólio). Nesse 
sentido, o papel do Prestador de Serviços Logísticos, conhecido pela sigla PSL, é fundamental. É ele quem vai intermediar os 
processos e ligar a necessidade das unidades da rede com os fornecedores que podem supri-las. 
Assim, a estrutura da cadeia logística do Mcdonalds se organiza basicamente desta maneira: 
Produtores agropecuários e indústrias > fornecedores > PSL > restaurante > consumidor final 
É importante ressaltar que todo esse processo é feito sob supervisão de uma administração central, que domina todo o fluxo de 
informação entre essas partes. 
 
O caminho do leite 
Esse é um dos produtos mais consumidos no mundo, seja diretamente ou por meio de derivados. Desse modo, é possível imaginar 
como pode ser complexo o caminho percorrido pelo leite desde a vaca até o consumidor final. Sua cadeia, então, pode ser 
compreendida mais ou menos dessa maneira: 
(Indústria de máquinas e implementos, produtos veterinários, ração e insumos etc.) > (produtor/pecuarista, que tanto pode ser um 
profissional liberal, um pequeno produtor ou uma organização) > (processadores, que preparam o produto para o mercado varejista 
ou transformam em derivados, como iogurtes, queijos etc.) > distribuidores > representantes > varejistas > consumidor final. 
 
13 NATUREZA DAS CARGAS 
 
A carga, em regra, é composta de mercadorias protegidas por embalagem apropriada, se for o caso, de modo que fiquem prontas 
para o transporte. Em razão disso, é costume classificar as cargas de acordo com a sua natureza. Veja a seguir as classificações 
básicas de carga: 
 
Carga Geral 
 
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Carga embarcada e transportada com acondicionamento (embalagem de transporte ou unitização), com marca de identificação e 
contagem de unidades. Pode ser: 
• Solta – inclui os volumes acondicionados sob dimensões e formas diversas, ou seja, sacarias, fardos, caixas de papelão 
e madeira, engradados, tambores, etc. Há perda significativa de tempo na manipulação, carregamento e descarregamento 
devido à grande quantidade de pequenos volumes, sujeitos a perdas e avarias, e à variedade de mercadorias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Unitizada – é uma carga constituída de materiais (embalados ou não) arranjados e acondicionados de modo a possibilitar 
a movimentação e armazenagem por meios mecanizados como uma única unidade. 
 
 
 
 
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13.1 Carga a Granel 
Os produtos a granel são assim chamados porque ainda não foram ensacados ou encaixotados e são extremamente comuns em 
regiões do país com grande concentração de fazendas e agronegócio. 
 
Além disso, assim como nas cargas frigoríficas, existem dois modelos de cargas a granel. Conheça-as melhor: 
 
• Granel Liquida - A carga a granel líquida não é considerada perigosa e, em geral, corresponde a sucos, leite, água potável 
e outros produtos líquidos transportados sem embalagem. Naturalmente, o caminhão que executa esse transporte possui 
características específicas, sendo necessária uma carroceria com um tanque de aço devidamente higienizado. Em alguns 
casos, como no leite e sucos, é preciso assegurar que o compartimento seja refrigerado, uma vez que o produto pode se 
perder em razão do calor excessivo. 
• Granel Sólido - Já a carga granel sólida é bem conhecida e, em sua grande maioria, é composta por matérias-primas, 
como a soja, arroz, milho e feijão. Portanto, são insumos fundamentais para a economia brasileira e também para o 
consumidor final. Em geral, os veículos possuem carrocerias abertas e são conhecidos como graneleiros. Porém, há a 
possibilidade da carga ser organizada em unidades, pallets e até em contêineres, facilitando seu manuseio e transporte. 
 
13.2 Carga Frigorificada 
 
Carga que necessita ser refrigerada ou congelada para conservar as qualidades essenciais do produto durante o transporte, tais 
como frutas frescas, carnes, etc. 
 
 
 
 
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As cargas frigoríficas fazem parte da realidade do setor de transportes e precisam de inúmeros cuidados extras por parte das 
transportadoras. Mais do que isso, é importante observar se a empresa responsável cumpre com as normas e exigências para 
esse tipo de serviço, uma vez que essas remessas estão relacionadas à alimentação humana. 
De modo geral, esse tipo de carga é subdivido em duas categorias: perecíveis e congeladas. Veja a seguir um pouco de suas 
características: 
 
• Perecíveis- As cargas frigoríficas perecíveis, como o nome sugere, estão expostas ao risco de se perderem e estragarem 
com o tempo. Por isso, toda a logística de transporte deve ser muito bem planejada e executada. São exemplos dessa 
categoria: frutas, como banana, uva, manga e pêssego; legumes, como batata, cenoura e pimentão. Diante de tantos 
desafios ao longo do trajeto, a carga precisa ser transportada em um caminhão específico, que possua um equipamento 
responsável pela redução da temperatura sem a formação de gelo. Por isso, é imprescindível que a transportadora invista 
em máquinas especiais, como as câmaras frias e equipamentos de refrigeração. 
• O transporte não pode ser demorado e, via de regra, as distâncias a serem percorridas também não podem ser muito 
longas. Outro ponto de destaque é que deve ser realizada uma higienização constante e eficaz dos caminhões, a fim de 
se evitar contaminação dos produtos. Todos esses cuidados asseguram a vida útil do produto, tantono ponto de venda 
como para o consumidor final, e ainda resguardam a sua qualidade, evitando riscos à saúde humana. 
• Congeladas- Os produtos perecíveis congelados são aqueles que passaram por um processo de resfriamento intenso até 
a formação de gelo, visando, principalmente, a preservação de suas propriedades. São bons exemplos: carne bovina 
congelada; aves e cortes congelados; alimentos congelados, como lasanha e pão de queijo. O transporte dessas 
mercadorias é bem complexo e minucioso, especialmente porque a temperatura precisa ser mantida do início ao fim do 
processo. Com isso, é necessário que sejam transportadas em veículos totalmente refrigerados, garantindo sua 
conservação e congelamento durante o trajeto. 
 
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O caminhão mais indicado para essa tarefa é o que possui o Baú Frigorífico, um modelo fechado que mantém a temperatura entre 
-15°C e -20°C. 
 
13.3 Carga Perigosa 
Carga que, em virtude de sua natureza, pode provocar acidentes, danificando outras cargas ou os meios de transporte e colocando 
em risco as pessoas que a manipulam. As recomendações para o Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas, com 
base no tipo de risco que apresentam, dividem esse tipo de carga nas seguintes classes: explosivos, gases, líquidos inflamáveis, 
sólidos inflamáveis e semelhantes, substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos, substâncias tóxicas (venenosas) e substâncias 
infectantes, materiais radioativos, corrosivos e variedades de substâncias perigosas diversas. 
Esse tipo de material é um dos mais delicados de serem manuseados, pois geram risco à saúde, ao ambiente, à segurança e 
integridade física dos motoristas e caminhoneiros. 
Diante do perigo e necessidade de fiscalização no manuseio e deslocamento dessas cargas, a ONU criou Recomendações para 
o Transporte de Produtos Perigosos e foi elaborada uma classificação desses produtos, de acordo com as características, nível 
de perigo e cuidados que demandam. 
Assim, eles precisam ser transportados em caminhões especiais e seus motoristas precisam receber treinamento especial. Os 
principais produtos perigosos são: 
• Explosivos, como fogos de artifício; 
• Gases inflamáveis, como o gás de cozinha; 
• Gases tóxicos, como o enxofre e amônia; 
• Líquidos inflamáveis, como o álcool e a gasolina; 
• Materiais radioativos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13. 4 Carga Neo-Granel 
Corresponde ao carregamento formado por conglomerados homogêneos de mercadorias, de carga geral, sem acondicionamento 
específico, cujo volume ou quantidade possibilita o transporte em lotes, em um único embarque (exemplo: veículos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 EMBALAGEM 
 
Costuma dizer que tudo o que acompanha um produto é classificado como embalagem. Mas isso não quer dizer que ela seja 
menos importante que o produto transportado. Algumas vezes o seu custo pode chegar a ser até mesmo maior que o do produto 
nela contido. 
 
Cada tipo de produto deve ter uma embalagem que se adapte melhor a ele. Deve-se observar a maneira como o produto vai ser 
transportado e os danos que podem ocorrer. Se a embalagem não for corretamente projetada, podemos ter a qualidade do produto 
comprometida, principalmente se ele for perecível. 
 
As embalagens não têm a capacidade de melhorar a qualidade dos produtos. Isso quem faz é o processo produtivo. Neste sentido, 
de nada adianta embalar produtos deteriorados ou de baixa qualidade, pois a embalagem não os tornará de melhor qualidade: 
apenas produtos sadios devem ser embalados. Produtos infectados ou estragados tornam se fonte de contaminação ou infecção 
para os sadios, além de reduzir sua qualidade para a comercialização. 
 
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Note que a principal função da embalagem é a proteção do material. Mas ela também tem outras funções essenciais: conter o 
produto, facilitar o transporte e o consumo e identificar um produto. 
Podemos dizer o seguinte a respeito da embalagem: 
 
• Para quem a desenvolve, a embalagem é a arte, a ciência ou a tecnologia de preparar um produto para o transporte e a 
venda; 
 
• Para quem vende um produto, a embalagem deve proteger o que esta sendo vendido e vender o que está protegendo; 
 
• Para quem está comprando, a embalagem é o primeiro contato com o produto. 
 
Para a maioria dos produtos a embalagem deve funcionar como uma barreira contra diversos fatores, como temperatura, odores 
estranhos, insetos, roedores, luz, oxigênio e umidade. 
 
O sistema de embalagem interage intensamente com todas as atividades ligadas à logística, indo desde a movimentação de 
matérias-primas, peças e componentes, até a distribuição dos produtos aos pontos de venda e consumo. 
 
14.1 Classificações das Embalagens 
 
As embalagens podem ser definidas de diferentes formas, variando de acordo com o profissional que fizer essa determinação. Embora 
uma embalagem sempre precise preencher os requisitos de proteção, contenção, comunicação e utilidade ela pode ser idealizada 
sob diferentes perspectivas. Um profissional de marketing dará um enfoque diferente de um profissional de logística, pois para ele 
o foco principal da embalagem é a apresentação do produto ao público e, na logística, o foco principal da embalagem é a proteção do 
produto ao longo de todo o processo da cadeia de suprimentos. Em face a esta visão as embalagens são divididas em quatro fases. 
 
14.2 Embalagem de Contenção ou Primária 
 
É a embalagem que entra em contato direto com o produto, acompanhando-o até o seu esgotamento (exemplo: tubo da pasta de 
dentes, garrafa de refrigerante). 
 
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14.3 Embalagens de Apresentação ou Secundária 
 
 É aquela com que o produto se apresenta ao usuário no ponto de venda (exemplo: caixa da pasta de dentes). 
 
 
 
 
 
 
 
 
14.4 Embalagens de Comercialização ou Terciária 
 
 É a embalagem que tem a função de proteger o produto (exemplo: caixa de papelão contendo várias unidades de pasta de dentes). 
As embalagens de comercialização, agrupadas em quantidades pré-definidas, formam uma unidade de movimentação. 
 
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14.5 Embalagens de Movimentação ou Quaternária 
 
 É formada por um conjunto de embalagens de comercialização, para que possa ser movimentada por equipamentos mecânicos, 
como paleteiras e empilhadeiras (exemplo: pallet contendo quantidade definida de caixas de papelão). 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 A IMPORTÂNCIA DOS SIMBOLOS NAS EMBALAGENS 
 
Depois de efetuada a venda de um produto ou matéria prima, deve-se fazer o transporte da mercadoria, boa parte destes materiais 
geralmente é transportada pelo modal rodoviário e fracionada, então, a embalagem adequada para o transporte é de extrema 
importância para evitar avarias. 
 
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Com isso, geralmente nas embalagens de papelão, madeira, plásticos entre outros são utilizados alguns símbolos que nos alertam 
do que tem dentro, segue alguns exemplos: 
 
 
 
Estes símbolos ajudam no carregamento, descarregamento e na armazenagem, assim, o ideal é verificar junto aos departamentos 
responsáveis pela logística os ícones ideais para suas embalagens. 
 
Os símbolos nas caixas de papelão são de extrema importância para o manuseio seguro do produto armazenado. 
Diariamente, as caixas de papelão são utilizadas em grande escala em diversas empresas e distribuidoras para acomodar os 
produtos. Como normalmente não é possível que terceiros saibam o que existe dentro da caixa, a embalagem precisa indicar os 
cuidados que aquele item precisa ter, e é aí que entra a importância dos símbolos. 
Esses símbolos são responsáveis por identificar o tipo de cuidado que é preciso ser depositado na mercadoria e o ideal é que 
sejam impressos na caixa ou em etiquetas adesivas de alta qualidade para evitar que soltem ao longo do seu percurso. 
 
Significados dos Símbolos mais Utilizados nas Caixas de Papelão 
 
 
 
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Essesímbolo significa que a mercadoria não pode ser exposta à luz do Sol. Existe outro símbolo 
parecido com esse, mas o Sol na ilustração é mais radiante, com um traço ao lado (como uma 
barreira), indicando que a embalagem não pode ser armazenada em lugares não arejados, exposta 
a altas temperaturas. 
 
 
 
O símbolo da caixa com essas setas indicadoras serve para mostrar o sentido que a mercadoria 
deve ser posicionada ao ser armazenada ou transportada. 
 
 
 
Esse indica que o produto precisa ser mantido seco, ou seja, a caixa tem que ser protegida de 
qualquer umidade. 
 
 
 
 
Esse símbolo é um aviso de que a encomenda é um item frágil, portanto, é preciso manusear a 
caixa com muito cuidado. 
 
 
 
 
Esse informa a quantidade máxima de caixas que podem ser colocadas umas sobre as outras. 
 
 
 
AVARIAS DE CARGAS OU PRODUTOS 
Avaria significa estrago, dano ou prejuízo, ocorrido em um equipamento, maquinário, carro e etc. 
 
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Avaria é um substantivo que designa um estrago que sofreu algum bem material. 
Um exemplo de avaria é um dano que sofreu um navio ou uma mercadoria, entre o percurso de saída do porto e a chegada ao 
seu destino. 
Em direito marítimo, avaria é toda despesa imprevista feita em função de um estrado sofrido em um navio ou sua carga, desde a 
saída até a entrada no porto a que se destina, pode ser também um dano trazido a um navio ou sua carga. É um termo muito 
utilizado na marinha. 
Etimologicamente, o termo "avaria" se originou a partir do árabe hawariya, que significa "estrago", "prejuízo" ou "danificado". 
 
É uma cláusula que consta em um seguro de veículo, onde são anotadas todas as avarias observadas no veículo no momento 
da contratação ou renovação do seguro. 
São qualificadas na vistoria e excluídas da cobertura do seguro em caso de sinistro ou perda parcial. 
Saiba mais sobre o significado de sinistro. 
Caso a avaria venha a ser reparada durante a vigência do seguro, o veículo deverá ser submetido a uma nova vistoria para a 
exclusão da Cláusula de Avaria. 
Sinônimos de avaria 
• Dano 
• Desarranjo 
• Estrago 
• Falha 
• Amassado 
• Rasgado 
• Imperfeição 
• Lesão 
• Deterioração 
 
Exemplo de Avarias de cargas 
https://www.significados.com.br/sinistro/
 
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MOVIMENTAÇÃO INTERNA DE MATERIAIS 
 
Um gerenciamento cuidadoso em relação à movimentação de materiais é de suma importância para a empresa, pois nada é mais 
apreciável do que dispor dos elementos certos, na quantidade certa, no momento certo, no posto de trabalho correto para 
desenvolvermos nossas atividades de produção. A correta movimentação significa, pois, o correto abastecimento dos suprimentos, 
a um custo compatível. 
O manuseio ou a movimentação interna de produtos e materiais significa transportar pequenas quantidades de bens por distâncias 
relativamente pequenas, quando comparadas com as distâncias na movimentação de longo curso executadas pelas companhias 
transportadoras. É a atividade executada em depósitos, fábricas, e lojas, assim como no transbordo entre tipos de transporte. 
 
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Atualmente, encontramos os mais diversos tipos de equipamentos de movimentação, sejam eles manuais, automáticos, de 
pequeno ou de grande porte, todos têm a sua finalidade específica, que reflete a evolução da tecnologia ao longo do tempo, 
procurando minimizar o esforço do homem, aliada a busca da eficiência e da produtividade em qualquer atividade. 
 
A movimentação interna de materiais é o processo de entrada e saída de mercadorias no armazém de uma empresa. 
Esse processo deve obedecer a um determinado esquema de logística, com o objetivo de fazer com que essa movimentação 
ocorra da forma mais natural, fluida e eficiente possível. 
São as entradas de mercadorias no estoque e as saídas para a venda, transferências entre filiais, ou mesmo para a utilização no 
seio da empresa, as quais devem ser submetidas a esquemas que tornem o processo seguro, rápido e criterioso. 
Uma correta movimentação interna reduz despesas e aumenta o lucro das empresas. 
Podemos dizer que a movimentação interna de produtos e materiais tem a ver com o transporte de pequenas quantidades de bens 
por distâncias relativamente pequenas – quando comparadas com as grandes distâncias na movimentação empreendidas pelas 
companhias transportadoras. Trata-se de uma atividade executada em depósitos, fábricas e lojas, cuja característica principal diz 
respeito à a movimentação rápida e de baixo custo das mercadorias. 
Vários estudos revelam que as despesas com a movimentação de materiais no interior de uma empresa podem representar até 
20% do valor de um produto seja pela compra de equipamentos ou pelos prejuízos causados pelos chamados “gargalos de 
movimentação”, quando a logística deixa de funcionar devido a falhas em alguma etapa do planejamento. 
Os especialistas são categóricos em afirmar que a movimentação incorreta resulta em: 
• Aumento de despesas (como o resultado de acidentes, da perda de materiais, do aumento do custo da mão de obra/hora 
etc.); 
• Um ambiente de trabalho estressante; 
• Dificuldades administrativas; erros de contabilidade; 
 
Outros transtornos que, somados, podem contribuir decisivamente para a queda da competitividade de uma empresa dentro do 
seu segmento. 
 
OS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA MOVIMENTAÇÃO INTERNA DE MATERIAIS 
Um bom planejamento de logística para a entrada e saída de materiais em uma empresa não pode prescindir de alguns 
equipamentos considerados básicos. Entre eles, estão: 
 
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15.1 Empilhadeiras 
As empilhadeiras são as estrelas de um sistema de logística para a movimentação de mercadorias. Praticamente obrigatórias em 
qualquer grande indústria, são definidas como “veículos industriais para o transporte ou manobra de materiais”. 
São muito úteis pela sua versatilidade e pela capacidade de transportar volumes impossíveis de serem manipulados por pessoas, 
já que, com a ajuda das lâminas que prolongam-se da sua estrutura, conseguem transportar pallets e demais objetos, cujos 
desenhos dificultam o transporte manual. 
Elas podem ser elétricas ou manuais (que exigem a participação de operadores de empilhadeira); movidas a diesel (com maior 
capacidade de operação) ou a gás liquefeito. 
A ideal é aquela que demonstre melhor performance ao erguer e descer objetos, dinâmica com a maior quantidade de peso 
possível, estabilidade, entre outras características. 
As empilhadeiras são os principais equipamentos para a movimentação interna de produtos em uma empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15.2 Paleteiras 
Também conhecidas como porta-pallets, como o próprio nome diz, é uma espécie de empilhadeira manual, que tem a função de 
deslocar materiais acomodados em paletes – um a um –, nos casos em que não há necessidade de grandes deslocamentos. 
É um equipamento muito comum em empresas de pequeno porte, onde é bem menor a movimentação de mercadorias em pallets, 
mas também pelo fato de que uma paleteira, de um modo geral, não consegue erguer as mercadorias, mas apenas as desloca ao 
nível do chão, com a ajuda de alavancas que se encaixam nos seus estrados. 
As mais simples têm a capacidade de deslocar até 2.200 kg, enquanto as mais potentes conseguem um deslocamento de 3.000 
kg, sem qualquer tipo de dificuldade. 
As paleteiras são muito utilizadas em empresas de pequeno porte, já que funcionam como pequenas empilhadeiras. 
 
 
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15.3 Guindastes 
Os guindastes ou “gruas” são equipamentos projetados para a movimentação interna de materiais extremamente pesados, de um 
lugar para outro, de forma rápida, eficiente e segura. 
Trata-se de um equipamento criado na Europa e bastante requisitado durante a Segunda Guerra Mundial, pela sua incrível 
capacidade de deslocar todo o tipo de material (dos mais leves aos mais pesados) em alturas que podem chegar a até 150m. 
Graçasaos avanços da tecnologia, os guindastes ou gruas hoje possuem o chamado “sistema eletrônico para oscilação de 
frequência” que, aliado ao sistema elétrico de comando, torna-os bem mais estáveis, com um arranque mais suave (quando 
acionados), entre outras qualidades que diminuem os custos de manutenção. 
A capacidade de deslocar materiais extremamente pesados em alturas de até 150 m faz dos guindastes um dos principais 
equipamentos para as indústrias de grande porte. 
 
 
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15.4 Esteira Transportadora 
As esteiras transportadoras são muito utilizadas no processo de carga e descarga de materiais de um caminhão, devido à sua 
capacidade de facilitar o deslocamento desses produtos de um polo a outro do estabelecimento. 
Seu grande benefício é tornar mais rápido um serviço que poderia ser executado manualmente, como, por exemplo, a transferência 
de materiais entre funcionários que estão a determinada distância uns dos outros. 
Divididas entre esteiras fixas e flexíveis, possuem um mecanismo que funciona por meio de cilindros ou rolamentos que, ao 
girarem, provocam a movimentação da esteira. 
São consideradas fundamentais na construção civil (para o transporte de areia, britas e demais agregados finos), setor automotivo, 
para as fábricas de alimentos, entre outros. 
Fábricas de alimentos, setor automotivo e construção civil são os que mais se beneficiam com a tecnologia das esteiras, pois estas 
executam atividades que exigiriam a participação de vários funcionários. 
 
 
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16 MOVIMENTAÇÃO LOGÍSTICA ADEQUADA DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS 
 
Para uma correta movimentação de materiais em uma empresa, é necessário que haja, antes de tudo, um “planejamento de 
logística”, cujo objetivo é tornar essa movimentação mais fluida, segura, rápida e a menos dispendiosa possível. Nesse sentido, 
um plano de logística ideal deverá contemplar: 
• Definição de como se dará essa atividade 
Trata-se tão somente de determinar onde serão acondicionados os materiais transportados para dentro do estoque. Esse processo 
visa a estabelecer o chamado “layout físico”, que, a depender de como foi projetado, irá determinar todo o plano de logística para 
a movimentação de mercadorias. 
Na maioria das grandes empresas, esse layout é projetado a partir do princípio conhecido como “Curva ABC” ou Custeio Baseado 
em Atividades. Esse princípio diz que em um estoque, ¾ do seu espaço é ocupado por uma pequena variedade de produtos. 
Sabendo disso, fica mais fácil determinar onde deverão ser acondicionados os materiais mais importantes e requisitados, a fim de 
que estejam sempre a mão quando for preciso. Essa atitude, por si só, é capaz de contribuir para a organização de um estoque, 
tornar o trabalho menos estressante e reduzir custos resultantes da perda de produtos e demora no atendimento. 
• Determinar um modelo para a movimentação dos materiais 
Esta etapa tem a ver com a definição dos veículos que serão utilizados, do ponto de vista do seu tamanho, potência, combustíveis, 
entre outras características; a ordem de cada material dentro do estoque, por tamanho, importância, validade, composição etc.; a 
disposição dos equipamentos de movimentação interna, como: empilhadeiras, prateleiras, carrinhos-comboios, entre outros; além 
de determinar como será feita a integração de sistemas para o controle eletrônico do estoque. 
 
16.1 Definição de Equipamento Ideal para cada Situação 
Como foi visto até aqui, são inúmeras as opções de equipamentos para o transporte de materiais no ambiente interno de uma 
empresa: empilhadeiras, monovias, esteiras transportadoras, gruas, entre outros. 
Logo, saber quando, como e qual equipamento utilizar, faz parte de um bom planejamento de logística para o armazenamento de 
produtos. 
Esse tipo de cuidado evita a utilização excessiva de determinados equipamentos, enquanto outros são pouco utilizados; define o 
equipamento certo para o material certo; ajuda a reduzir gastos com a compra de equipamentos desnecessários; entre outros 
benefícios que, certamente, converter-se-ão em lucros e maiores oportunidades de negócio. 
 
16.2 Controle do Consumo de Combustíveis 
Passo fundamental dentro de um planejamento de logística para a movimentação de materiais dentro de uma empresa, o controle 
da utilização de combustíveis deverá ser uma preocupação de pequenas, médias e grandes empresas. 
 
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Empilhadeiras, elevadores, comboios, esteiras transportadoras, entre outros equipamentos, deverão ser avaliados, também, do 
ponto de vista do combustível utilizado para o seu funcionamento. 
A determinação de quando utilizar equipamentos elétricos, a gás liquefeito, diesel, entre outros combustíveis, aliada a utilização 
de ferramentas, como a Curva ABC, podem ser decisivos para a economia de combustíveis durante os processos. 
 
16.3 Capacitação de Pessoal 
Para a correta utilização dos mais diversos equipamentos utilizados para a movimentação de produtos em um armazém, é 
necessário, por sua vez, a formação de uma equipe capaz de operá-los adequadamente. 
Uma das principais dificuldades enfrentadas por praticamente todos os segmentos profissionais, é encontrar profissionais aptos a 
operar equipamentos atualmente projetados com o que há de mais moderno em tecnologia automotiva. 
É bom ter em mente, também, que o adequado planejamento de logística envolve a perfeita conciliação entre as horas de trabalho 
e as de treinamento, para o bem da manutenção das atividades nas melhores condições possíveis. 
 
16.4 Apreender as novas tecnologias em armazenagem 
A cada minuto novas tecnologias são desenvolvidas para os mais diversos segmentos da atividade humana, exigindo atenção, 
estudo e pesquisa constantes sobre tudo o que há de novo em automação, combustíveis, logística, equipamentos, segurança do 
trabalho, entre outros. 
Além disso, inúmeros indicadores de performance são elaborados com o intuito de avaliar secções, como: 
Recepção (que avaliam a performance durante o recebimento de materiais ao longo do dia); Seleção (como está sendo feita a 
seleção dos materiais para o armazenamento); Carregamento (para avaliar a rapidez, segurança e eficiência do processo de 
carregamento dos caminhões). 
 
16.5 Terceirização 
Atualmente, muito em função da aprovação do Projeto de Lei nº 4.302/98 ou Lei da Terceirização, muitas empresas têm estudado 
a possibilidade de se valer desse recurso na hora de contratar pessoal para os serviços de movimentação de materiais. 
Como se sabe, essa fase da produção pode ser responsável por até 20% do valor de um produto. E, nesse caso, a terceirização 
poderá ser uma forma de reduzir custos com encargos, compra ou aluguel de equipamentos, entre outras preocupações que, ao 
serem atenuadas, abrirão espaço para que se dê atenção a setores mais necessitados da empresa. 
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trabalhos sobre o tema. 
 
 
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17 ARMAZENAGEM 
 
É a parte da logística responsável pela guarda temporária de produtos em geral (acabados, matérias-primas, insumos, 
componentes, etc.). Pode ter uma variação de tipo de local físico, conforme característica e necessidade do produto, como por 
exemplo, local coberto, local descoberto, local com temperatura controlada, etc. Pode ter variação de tipo de estocagem, conforme 
característica e necessidade do produto, como por exemplo prateleira, gaveta, cantilever, baia, etc 
 
A expressão logística Warehousing diz respeito à movimentação e à armazenagem de cargas. Entende-se por movimentação o 
deslocamento de mercadorias sempre realizada com equipamentos. A armazenagem em si consiste na denominação genérica e 
ampla que inclui todas as atividades em um local destinado à guarda temporária e à distribuição de materiais (depósitos, 
almoxarifados, centros de distribuição, etc). Conjunto de atividades executadas em almoxarifado, depósito,galpão, armazém ou 
centro de distribuição. Entre as diversas atividades, estão o recebimento, o endereçamento, estocagem, separação dos itens, 
embalagem, expedição, etc. 
 
 
Figura: Os diferentes sistemas de distribuição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17.1 Tipos de Armazéns 
 
• Armazém Alfandegado: Tipo de armazém no qual as empresas colocam os produtos sem a necessidade de pagar taxas 
ou tarifas aduaneiras. Necessita de aprovação do governo e fica permanentemente sob leis e garantias de funcionamento. 
 
• Armazém Inflável: São chamados estruturas infláveis – ou pneumáticas – aquelas sustentadas pela diferença de pressão 
de ar entre as suas partes interna e externa, criada com o auxílio de ventiladores. Os ventiladores são acionados 
 
37 
 
mecanicamente por motores elétricos e a diesel e são dimensionados de acordo como volume de ar necessário à 
estrutura. Em conjunto com as aberturas para saída de ar, os ventiladores geram a renovação completa do ar interno, em 
média, a cada 15 minutos. Esse sistema permite vencer grandes vãos livres, sem o uso de colunas internas, tesouras ou 
tirantes e, consequentemente, possibilita o total aproveitamento do espaço. Os galpões infláveis são produzidos com 
tecidos de fibra de poliéster de alta tenacidade, revestidos de PVC aditivado, formando um conjunto auto extinguível. 
Esses tecidos têm cores firmes e acabamento laqueado, além de grande resistência a cargas de tração. 
 
• Armazém Estrutural: Os armazéns estruturais são recobertos com lona, tecido sintético ou coberturas especiais e têm a 
estrutura de aço ou alumínio. Diferentemente dos armazéns infláveis estruturais não se prendem a limitações de 
comprimento ou largura, podendo-se conjugá-los sem limites em diferentes dimensões desde que se disponha da área 
necessária para operação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Muitas variáveis entram na análise para decisão de se buscar a opção de um processo operacional de armazenagem 
de mercadorias e produtos na logística. Considerando que armazenagem é a administração do espaço que se dispõe 
para manter os estoques, logo percebemos que trata-se de uma atividade que necessita de um alto grau de 
planejamento, pois quando tratamos com armazenagem estamos relacionados diretamente a algumas condições 
chaves para o seu satisfatório desempenho como: 
 
 
38 
 
• Localização: onde recomenda-se priorizar estruturas de armazenagem com boa localização geográfica com vias de 
acesso facilitado de modo que beneficie o trânsito dos meios de transporte; 
 
• Espaço físico: o tamanho (dimensão) da área destinada à armazenagem deve ser compatível (suficiente) para o 
que se destina e que facilite as operações internas de movimentação de cargas e aos meios de transporte a serem 
utilizados; 
 
• Arranjo físico: utilizar na estrutura de armazenagem o que melhor se adequar às necessidades e características dos 
produtos, visando otimizar espaços que possibilitem receber maior quantidade de itens com a menor quantidade 
possível de movimentação interna, bem como analisar a melhor opção de transporte interno para movimentação dos 
produtos, facilitar acessos e reduzir movimentos desnecessários de trabalhadores envolvidos na operação, diminuindo 
desta forma pontos de refugos e retrabalhos; 
 
• Sistemas de informações: refere-se às tecnologias aplicadas para o gerenciamento da armazenagem, operar com 
sistemas de TI que melhor se modelar para a atividade desenvolvida, primando por eficiência em controles de 
recebimento e expedição, localização de itens, transferências de produtos, kanban eletrônico, EDI etc; 
 
• Recursos humanos: representa grande parte do custo total, dessa forma, deve ser composta por pessoas 
qualificadas aumentando a chance de sucesso do empreendimento. 
 
 
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A armazenagem possui ainda um aspecto de elevada consideração que é a capacidade de causar impacto direto nos custos do 
negócio como um todo, pois assimila significativa parcela dos custos logísticos considerados à cadeia como um todo. 
 
Pode ser justificada a opção pela armazenagem de produtos seja em qualquer fase (matéria-prima, semiacabados ou acabado), 
pela autonomia que se pode ganhar sobre a linha de ação a ser tomada frente às prioridades aparentes do mercado como: variáveis 
envolvendo o mercado de transporte quando das suas oscilações, administração entre demanda e oferta, auxílio estratégico para 
o processo de produção e como apoio comercial e ferramenta de marketing. 
 
Partindo para uma análise mais detalhada, vamos observar que, quando falamos em redução de custos de transporte, temos a 
intenção de desonerar valores gastos com movimentações desnecessárias ou excessivas dos produtos ao longo da cadeia, o que 
obviamente causará custos agregados ao produto final, onde estrategicamente a opção pela armazenagem operacionalmente bem 
aplicada, pode ser uma alternativa interessante também economicamente. 
 
A coordenação entre demanda e oferta serve muito para estudos de processos produtivos que trabalham com sazonalidades de 
seus produtos, visto que a coordenação entre demanda e oferta desproporcional torna-se muito cara para o conjunto do negócio, 
onde a armazenagem para estes momentos pode proporcionar a produção regular o que poderá ajudar muito na equalização dos 
custos médios; 
 
Como requisitos básicos em armazenagem não podem deixar de citar que o sucesso desta atividade depende também muito da 
agilidade da etapa recebimento e expedição dos produtos, onde o sistema rápido de transferência de carga visando imobilizar o 
menor tempo possível os meios de transporte, é fator decisivo para o sucesso do processo. 
 
 
40 
 
A definição pela armazenagem é uma decisão estratégica que passa por um amplo planejamento, considerando as necessidades 
e o nível de serviço que se deseja oferecer ao cliente. 
18 SISTEMA DE INFORMAÇÃO LOGÍSTICA 
 
Sistema de informação logística é uma ferramenta que interliga as atividades logísticas num processo integrado. Este processo 
integrado é constituído por quatro níveis de funcionalidade: transações, controle de gestão, analisem de decisão e planejamento 
estratégico. 
 
Desde a sua criação, a logística foca-se na eficiência do fluxo de bens ao longo dos canais de distribuição. O fluxo de informação 
era, muitas vezes, menosprezado, porque nem sempre foi visto como de vital importância para o cliente. Para, além disso, a 
velocidade das trocas de informação era limitada à velocidade de circulação do papel. A informação exata e atempada, é vista 
como sendo de importância crítica para o projeto de sistemas logísticos por três razões: 
 
• Os clientes têm necessidade de observar informações sobre o estado da encomenda, disponibilidade do produto, tempo 
de entrega e faturação, sendo como tal, estes elementos necessários de um conglomerado total do serviço prestado; 
• Com o objetivo de se reduzir os stocks ao longo da cadeia de abastecimento, os gestores aperceberam-se que a 
informação pode ser eficiente na redução dos mesmos e das necessidades de mão-de-obra; 
• A informação aumenta a flexibilidade em relação ao como, quando e onde devem os recursos ser aplicados para ganhar 
vantagem estratégica. 
 
18.1 Funcionalidade da Informação 
 
Como dito anteriormente, os sistemas logísticos constituem processos integrados constituídos por 4 níveis de funcionalidade: 
Transação, controlo de gestão, analise de decisão e planeamento estratégico, podendo ser por vezes representados graficamente 
em forma de pirâmide. O nível mais básico, a transação, inicia e regista atividades logísticas individuais, tais como entrada de 
encomendas, seleção de encomendas, envio de encomendas, preços, faturação e inquéritos de clientes. O segundo nível, controlo 
de gestão, foca-se nos relatórios e medições de índices de desempenho. 
 
 
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Estes índices de desempenho são necessáriospara poder fornecer à gestão um feedback sobre os níveis de serviço e utilização 
de recursos. O terceiro nível, análise de decisão, foca-se na decisão de aplicações para assistir os gestores a identificar, avaliar e 
comparar estratégias logísticas e alternativas táticas. O quarto e o último nível, planejamento estratégico, têm como objetivo o 
suporte de informação ao desenvolvimento e melhoramento de estratégias logísticas. 
• Princípios- Os sistemas de informação logística têm que incorporar seis princípios/características de modo a serem 
capazes de cumprir as necessidades de informação dos gestores e suportar adequadamente o planejamento e operação 
da empresa. 
• Disponibilidade- Primeiro que tudo, a informação logística tem que estar disponível de uma forma consistente. A rapidez 
de disponibilidade é necessária para conseguir responder às necessidades dos clientes e à gestão de decisões. Esta 
rapidez é critica, pois, os clientes necessitam frequentemente de aceder ao nível de stock e ao estado das encomendas. 
• A descentralização das operações logísticas exige que a informação esteja disponível e possa ser atualizada em qualquer 
lugar num país, ou mesmo no mundo. Desta forma, a disponibilidade da informação pode contribuir para a redução da 
incerteza dos tempos de planeamento e operação. 
• Rigor- A informação logística deve ser rigorosa de modo a poder refletir tanto o estado atual como o periódico das 
atividades de forma a refletir tanto as encomendas dos clientes como o nível dos stocks. O rigor é definido como a relação 
entre a informação registada pelo sistema de informação logística e os níveis ou estados físicos atuais. 
• Oportuno- Existem momento certos em que a informação é necessária, e como tal a informação logística tem que ser 
disposta oportunamente de modo a fornecer um feedback útil à rápida gestão. Considera-se como momento oportuno, o 
atraso entre a ocorrência da atividade e a disponibilidade da informação no sistema logística. 
• Exceção- Estes sistemas de informação têm que ser baseados em exceções de modo a conseguirem enfatizar problemas 
e oportunidades. As operações logísticas incluem frequentemente um largo número de clientes, produtos, fornecedores 
 
42 
 
e fornecedores de serviços. 
• Flexibilidade-Têm de ser flexíveis de modo a conterem capacidade para cumprir as necessidades tanto dos utilizadores 
do sistema como dos clientes. Os sistemas de informação logística têm que ser capazes de fornecer informação à medida 
das necessidades de clientes específicos. 
• Formato Apropriado- Estes sistemas têm que ter o formato apropriado, pois têm que fornecer relatórios logísticos com 
uma disposição que seja perceptível, contendo a informação, estrutura e sequência correta. 
19 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO LOGÍSTICA 
 
Os sistemas de informação logística combinam software e hardware para gerir, controlar e medir as atividades logísticas. O 
hardware incluiu computadores, dispositivos de input/output e multimídia. O software incluiu sistemas operativos e aplicações 
utilizados no processamento de transações, controle de gestão, análise de decisão e planeamento estratégico. 
 
Este tipo de arquitetura inclui a informação base para manter o armazenamento dos dados e a execução de componentes. A 
informação base contêm ordens de compra, estado dos estoques e encomendas dos clientes. O armazenamento de dados contém 
informação relativa a atividades passadas e o seu estado corrente e bases para planeamentos futuros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20 REENGENHARIA DE PROCESSOS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM LOGÍSTICA 
 
Nos dias de hoje muitas empresas estão a rever a forma como processam os seus negócios de modo a conseguirem manterem-
se competitivas. A reengenharia dos processos de negócio é um termo entre muitos outros utilizados atualmente, que serve para 
descrever o processo de modificação do método em que uma empresa opera. 
 
À medida que uma empresa realiza certas mudanças, os sistemas de negócio têm que mudar e desenvolver-se de modo a suportar 
as novas formas de negócio. Os sistemas de informação logística têm vindo a ser utilizados para ajudar ao suporte de novos 
processos e estratégias de um ambiente cada vez mais concorrencial. 
 
 
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21 WMS - Warehouse Management System 
 
O Warehouse Management System, também conhecido pela sigla WMS ou por sua tradução, sistema de gerenciamento de 
armazém, é um sistema de software que automatiza e contribui com as operações diárias nos armazéns. Seu uso torna os 
processos de estocagem e expedição mais estratégicos e eficientes, gerando insights para o controle, mensuração e planejamento 
da área. 
Cada vez mais importante para o setor, o WMS ajuda as empresas a gerir os inúmeros processos dentro do supply chain. Entre 
suas principais funções estão: 
• Contribuir com a eficiência dos processos de picking e cross docking. 
• Controlar as movimentações dentro do estoque: do recebimento à expedição. 
• Melhorar o espaço e layout de armazenagem dos produtos. 
• Reduzir custos de armazenagem e mão de obra. 
• Reduzir tempo de espera. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.mandae.com.br/blog/picking-o-que-e-e-como-aumentar-sua-eficiencia/
https://www.mandae.com.br/blog/cross-docking-o-que-e-e-como-aplicar-na-sua-empresa/
 
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Os sistemas de gerenciamento de depósitos e armazéns, ou WMS, são responsáveis pelo gerenciamento da operação do dia-a-
dia de um armazém. Sua utilização está restrita a decisões totalmente operacionais, tais como: definição de rotas de coleta, 
definição de endereçamento dos produtos, entre outras. 
 
Um WMS é um sistema de gestão integrada de armazéns, que operacionaliza de forma otimizada todas as atividades e seu fluxo 
de informações dentro do processo de armazenagem. Essas atividades incluem recebimento, inspeção, endereçamento, 
estocagem, separação, embalagem, carregamento, expedição, emissão de documentos, inventário, administração de 
contenedores entre outras, que, agindo de forma integrada, atendem às necessidades logísticas, evitando falhas e maximizando 
os recursos da empresa. 
 
Um sistema de WMS busca agilizar o fluxo de informações dentro de uma instalação de armazenagem, melhorando sua 
operacionalidade e promovendo a otimização do processo. Isto é feito pelo gerenciamento eficiente de informação e recursos, 
permitindo à empresa tirar o máximo proveito dessa atividade. O WMS deve se integrar aos sistemas de gestão de informações 
corporativos (ERP), e desta maneira contribuir para a integração da sistematização e automação dos processos na empresa. 
 
O WMS possui diversas funções para apoiar a estratégia de logística operacional direta de uma empresa, entre elas: 
 
• Planejamento e alocação de recursos; 
• Portaria; 
• Recebimento; 
• Inspeção e controle de qualidade; 
• Estocagem; 
• Transferências; 
• Expedição; 
• Inventários; 
• Controle de contenedores; 
• Relatórios. 
 
 O WMS Um sistema do tipo chamado Warehouse Management System (WMS), ou Sistema de Gerenciamento de Armazém, é 
uma parte importante da cadeia de suprimentos (ou supply chain) e fornece a rotação dirigida de estoques, diretivas inteligentes 
de picking, consolidação automática e cross-docking para maximizar o uso do valioso espaço dos armazéns. O sistema também 
dirige e otimiza a disposição de "put-away" ou colocação no armazém, baseado em informações de tempo real sobre o status do 
uso de prateleiras. Um WMS operacional significa que a empresa depende menos da experiência das pessoas, uma vez que o 
sistema tem inteligência para operar o sistema. 
 
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Os sistemas WMS utilizam tecnologias de Auto ID Data Capture, como código de barras, dispositivos móveis, redes locais sem fio 
e possivelmente RFID para monitorar eficientemente o fluxo de produtos. Uma vez que os dados tenham sido coletados, é feita 
uma sincronização com uma

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