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RACIOCIONIO LOGICO UN03

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Raciocínio 
U3
lógicológico
Raciocínio 
lógico
Raciocínio 
lógico
Objetivo do estudo
- Ao fi nal desta unidade esperamos que você seja capaz 
de atribuir valores lógicos a proposições simples e 
compostas, relacionar duas ou mais proposições através 
de um conectivo lógico e construir tabelas verdade para 
proposições compostas; utilizar estruturas lógicas para 
estabelecer relações arbitrárias entre pessoas, lugares, 
coisas e eventos, estando, dessa forma, completamente 
apto a deduzir novas informações a partir de um conjunto 
de relações e informações previamente fornecidas.
ÁLGEBRA DE 
PROPOSIÇÕES E 
PROBLEMAS DE 
CORRELAÇÃO 
Proposição
2
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM 
3 T1 CONCEITOS DE PROPOSIÇÕESNesta aula iremos abordar os conceitos de proposição, proposição simples e composta, conectivos lógicos e tabelas verdade. Iremos explicar os dois princípios fundamentais da lógica e apresentar as operações lógicas de negação, conjunção, disjunção, implicação e dupla 
implicação, mostrando como construir uma tabela verdade a partir de uma proposição composta.
Vamos começar esta aula apresentando algumas ideias e conceitos básicos que serão 
bastante necessários para o entendimento das operações lógicas. Está pronto?
Proposição
Chama-se proposição a todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um 
pensamento de sentido completo. Ou seja, explicando melhor, uma proposição é uma 
declaração afi rmativa ou negativa que faça sentido. 
Portanto, uma proposição pode ser verdadeira ou falsa. 
Quando ela for verdadeira, iremos atribuir-lhe o valor lógico (V); quando for falsa, iremos 
atribuir-lhe o valor lógico (F).
Os seguintes princípios regem a Lógica Proposicional:
1) Princípio do terceiro excluído
Uma proposição só pode assumir um de dois valores possíveis, ou verdadeiro ou falso, não 
meio termo.
2) Princípio da não contradição
Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
3) Princípio da identidade
Se uma proposição é verdadeira ela é verdadeira e se uma proposição é falsa ela é falsa.
3
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM
Preste atenção e examine as seguintes sentenças:
Sentença 1: Será que vai chover? 
Isto não é uma proposição, pois é uma sentença interrogativa, que exprime dúvida.
Sentença 2: Luiz André, vire para frente, preste atenção e cale a boca!
Isto não é uma proposição, pois é uma sentença imperativa.
Sentença 3: A Lua é satélite da Terra.
Isto é uma proposição, pois é uma declaração afi rmativa de sentido completo.
 
Sentença 4: A cidade do Rio de Janeiro é a capital do Brasil.
Isto é uma proposição, pois é uma declaração afi rmativa de sentido completo. 
Como as sentenças 3 e 4 são proposições, podemos atribuir a cada uma delas um valor lógico. 
A sentença 3 é uma proposição lógica que assume o valor lógico verdadeiro (V), enquanto a 
sentença 4 é uma proposição lógica que assume que assume o valor lógico falso (F).
Sentença 5: O dobro de 4 não é igual a 10. 
Isto é uma proposição, pois é uma declaração negativa de sentido completo. 
Analisando esta declaração, podemos atribuir-lhe valor lógico verdadeiro (V).
Sentença 6: O dobro do número x é igual a 10.
Isto é uma proposição, pois é uma declaração afi rmativa de sentido completo. Mas observe 
que, neste caso, o valor lógico da proposição depende do valor atribuído à variável x. Este 
tipo de sentença é chamado de proposição aberta.
Observe outros exemplos de sentenças abertas:
- A cidade em que nasci é a capital da Argentina.
- 2 x + 3 < 5.
- O triplo da minha idade é igual à idade de meu pai.
Agora tente você mesmo examinar as seguintes sentenças, identifi cando inicialmente se a 
sentença é ou não uma proposição e depois, quando possível, atribuindo-lhe um valor lógico:
1. Tiradentes morreu afogado.
2. O valor de sete mais dois é igual a nove.
3. O valor de x somado a quinze é menor do que vinte. 
4. Brasília não é a capital do Brasil.
5. Será que eu estou entendendo a matéria?
Solução:
1. É proposição. Valor lógico falso (F).
2. É proposição. Valor lógico verdadeiro (V).
3. É proposição. Não se pode atribuir valor lógico, pois é uma proposição aberta.
4. É proposição. Valor lógico falso (F).
5. Não é proposição.
Espero que você esteja gostando de estudar conceito de proposições.
Vamos continuar?
4
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM 
Proposição simples e proposição composta
Existem proposições simples e proposições compostas.
A proposição simples, como o próprio nome indica, é uma proposição isolada, que não 
contém nenhuma outra proposição como parte de si mesma. Em geral representamos cada 
proposição simples por letras minúsculas, p, q, r, s,..., chamadas letras proposicionais.
Observe atentamente os exemplos a seguir:
p: Luíza é morena.
q: Paulo é atleta.
r: O número 2 é par.
s: 422 =× .
A proposição composta é aquela que é formada por duas ou mais proposições simples, 
que são ligadas através de conectivos lógicos (que iremos explicar detalhadamente daqui 
a pouco). Em geral representamos uma proposição composta por uma letra maiúscula.
Observe atentamente os exemplos a seguir:
P: Luíza não é morena.
Q: Luíza é morena e Paulo é atleta.
R: Luíza é morena ou Paulo é atleta.
S: Se a Lua é satélite da Terra então a Lua é branca.
T: O número 2 é par, se e somente se, 422 =× .
Repare que as palavras em negrito em cada uma das proposições compostas acima são 
justamente os conectivos lógicos.
Vamos treinar?
Determine se as proposições são Simples (S) ou Compostas (C):
a) Maria estuda e trabalha.
b) Mário é feio.
c) 3 é um número ímpar.
d) Márcia é jogadora ou estudante.
e) Paulo é rico e feliz.
f) 32 é múltiplo de 4.
g) Paris é a capital da França.
h) Pedro é estudioso e Maria é bonita.
i) Celso é pobre então é infeliz.
j) João é velho.
k) Ou Carla vai à festa ou fi ca em casa.
l) 13 é número e primo.
Solução:
a) Composta 
b) Simples 
c) Simples 
d) Composta 
e) Composta 
f) Simples 
g) Simples 
h) Composta 
i) Compota 
 j) Simples 
l) Composta 
m) Simples
5
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM
Conectivos lógicos e princípios fundamentais da lógica
Chamam-se conectivos lógicos as palavras utilizadas para formar novas proposições a 
partir de proposições simples ou compostas.
Os cinco conectivos lógicos comumente usados são:
Veja na tabela abaixo como representamos cada um dos conectivos lógicos.
Operação Conectivo Estrutura Lógica Exemplos
Negação ~ Não p A bicicleta não é azul
Conjunção ^ p e q Thiago é médico e João é 
Engenheiro
Disjunção v p ou q Thiago é médico ou João é 
Engenheiro
Condicional → Se p então q Se Thiago é Médico então 
João é Engenheiro
Bicondicional ↔ p se e somente se q Thiago é médico se e somente 
se João é Engenheiro
Então temos:
Negação (não): ~ 
Conjunção (e): ∧
Disjunção (ou): ∨ 
Condicional (se...então): →, ⇒
Bicondicional (se e somente se): ↔
não,
e,
ou,
se... então
se e somente se.
Vamos ver alguns exemplos para facilitar o aprendizado?
EXEMPLO 1:
Para afi rmação p: Está chovendo e q: Eu estou dentro de casa.
O signifi cado das afi rmações está chovendo e eu estou dentro de casa é transformado quando 
as duas são combinadas com conectivos lógicos:
Está chovendo e eu estou dentro de casa (p ∧ q) 
Se está chovendo, então eu estou dentro de casa. (p → q) 
Se eu estou dentro de casa, então está chovendo. (q → p) 
Eu estou dentro de casa se e somente se está chovendo (q ↔ p) 
Não está chovendo (~P) 
exemplos
6
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM 
EXEMPLO 2:
Para afirmação p = Paulo não é advogado.
Temos: Paulo não é advogado.
Negação: NÃO p (~p), onde a negação de p é: Paulo é advogado.
EXEMPLO 3:
Para afirmação p: O número 3 é ímpar e q: O número 4 é par.
Temos: O número 3 é ímpar e o número 4 é par.
Conjunção: p E q (p ^ q)
EXEMPLO 4:
Para afirmação p:Joana é professora e q: Joana é médica.
Temos: Joana é professora ou é médica.
Disjunção: p OU q (p ^ q)
EXEMPLO 5:
Para afirmação p: Ana é médica e q: Ana estudou anatomia.
Temos: Se Ana é médica então Ana estudou anatomia.
Condicional: SE p ENTÃO q (p → q)
EXEMPLO 6: 
Para afirmação p: O número é par e q: O número é múltiplo de 2.
Temos: Um número é par se e somente se o número é múltiplo de 2.
Bicondicional: p SE E SOMENTE SE q (p ↔ q)
Espero que você tenha gostado de estudar conectivos lógicos.
T2 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA LÓGICA
Vamos começar recordando o que já foi comentado!
A lógica matemática adota como regras fundamentais do pensamento os três seguintes 
princípios lógicos:
1) Princípio do terceiro excluído
Uma proposição só pode assumir um de dois valores possíveis, ou verdadeiro ou falso, não 
meio termo.
2) Princípio da não contradição
Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
3) Princípio da identidade
Se uma proposição é verdadeira ela é verdadeira e se uma proposição é falsa ela é falsa.
A aplicação destes três princípios permite afirmar que, sempre que uma proposição for 
verdadeira, então a sua negação será falsa e vice-versa, correto?
Para determinar o valor (verdade ou falsidade) das proposições compostas, conhecidos os 
valores das proposições simples que as compõem usaremos tabelas-verdade.
7
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM
Uma tabela verdade é um tipo de tabela matemática utilizada em lógica para determinar o 
valor de uma proposição composta. 
Na tabela verdade, cada proposição simples ou composta e todos os seus valores lógicos 
possíveis são representados.
EXEMPLO:
Considere a proposição simples p: Paulo é advogado. 
Pelos dois princípios fundamentais da lógica, sabemos que essa proposição poderá assumir 
os valores (V) ou (F); portanto sua tabela verdade será:
p
V
F
Considere agora o caso de uma proposição composta cujas proposições simples componentes 
são p: Paulo é advogado e q: Joana é médica.
 
O valor lógico da proposição composta dependerá unicamente dos valores lógicos das 
proposições simples componentes. 
Portanto, é necessário, ao construir a tabela verdade, representar nas duas primeiras colunas 
todos os valores lógicos possíveis para as proposições p e q. Logo: 
P q
V V
V F
F V
F F
Importante: Não é necessário decorar tabelas verdade, pois elas são apenas um instrumento 
para nos auxiliar quando precisamos tirar alguma conclusão sobre algum resultado.
Utilizando tabelas-verdade
Agora que já aprendemos um pouco sobre tabelas verdade vamos utilizá-las no estudo das 
operações lógicas fundamentais, que são justamente as operações defi nidas pelos cinco 
conectivos que já estudamos anteriormente:
1º negação: 
Chama-se negação de uma proposição p a proposição representada por não p cujo valor 
lógico é a verdade (V) quando p é falsa (F) e a falsidade (F) quando p é verdadeira (V).
Indica-se a negação da proposição p por ~p.
Tabela verdade da Negação: 
p ~p
V F
F V
exemplo
Tabela verdade
8
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM 
EXEMPLO:
A negação da proposição p: Clara é fi sioterapeuta é a proposição ~p: Clara não é fi sioterapeuta.
Você deve tomar cuidado, pois algumas vezes uma proposição contradiz outra proposição 
sem ser a sua negação. 
Veja o seguinte caso:
p: O lápis é branco.
q: O lápis é vermelho.
Essas duas proposições se contradizem, uma vez que não podem ser verdadeiras ao mesmo 
tempo. Entretanto, como ambas podem ser falsas simultaneamente (caso a cor do lápis seja 
azul), uma proposição não é a negação da outra. Em outras palavras, o fato de o lápis não 
ser branco nos permite afi rmar que ele será vermelho? 
Claro que não!
exemplo
exemplo
2º disjunção:
Chama-se disjunção de duas proposições p e q a proposição representada por p ou q cujo 
valor lógico é a verdade (V) quando ao menos uma das proposições p e q é verdadeira (V) 
e a falsidade (F) quando ambas as proposições p e q são falsas.
Indica-se a disjunção das proposições p ou q por pVq.
Tabela verdade da disjunção:
p q p∨ q
V V V
V F V
F V V
F F F
Observe que, em uma operação de disjunção, o resultado será falso apenas quando todas 
as proposições envolvidas na operação forem falsas.
EXEMPLO 1:
p: 5 é um número par (F)
q: Brasília é a capital do Brasil (V)
Solução: 
Aplicando a tabela da verdade:
p q p∨ q
F V V
Temos, 5 é um número par ou Brasília é a capital do Brasil, logo a proposição é verdadeira (V).
9
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM
EXEMPLO 2:
p: Buenos Aires é a capital da Argentina (V)
q: 11 – 7 = 3 (F)
Solução: 
Aplicando a tabela da verdade:
p q p∨ q
V F V
Temos, Buenos Aires é a capital da Argentina ou 11 - 7 = 3 , logo a proposição é verdadeira (V).
3º conjunção:
Chama-se conjunção de duas proposições p e q a proposição representada por p e q cujo 
valor lógico é a verdade (V) quando as proposições p e q são ambas verdadeiras e a falsidade 
(F) nos demais casos.
Indica-se a conjunção das proposições p e q por p ∧ q.
Tabela verdade da conjunção:
p q p ∧ q
V V V
V F F
F V F
F F F
Observe que, em uma operação de conjunção, o resultado será verdadeiro apenas quando 
todas as proposições envolvidas na operação forem verdadeiras.
EXEMPLO 1: 
p: 5 é um número par (F)
q: Brasília é a capital do Brasil (V)
Solução:
Aplicando a tabela da verdade:
exemplo
exemplo
p q p ∧ q
F V F
Temos, 5 é um número par e Brasília é a capital do Brasil, logo a proposição é falsa (F).
você vai precisar depois
leia com atenção
na pág 12
EXEMPLO 2: 
p: O girassol é amarelo. (V)
q: 9 é um número ímpar. (V)
Solução:
Aplicando a tabela da verdade:
p q p ∧ q
V V V
10
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM 
4ª condicional:
Chama-se condicional uma proposição representada por se p então q cujo valor lógico é a 
falsidade (F) no caso em que p é verdadeira e q é falsa e a verdade (V) em todos os demais 
casos. Indica-se a implicação das proposições p e q por p → q.
Tabela verdade da implicação ou condicional:
p q qp →
V V V
V F F
F V V
F F V
Em uma condicional, a primeira proposição (p) é chamada de antecedente ou hipótese e 
a segunda proposição (q) é chamada de consequente.
Observe que, em uma operação de implicação ou condicional, o resultado será falso apenas 
quando o antecedente for verdadeiro e o consequente for falso.
Á primeira vista, as duas últimas linhas desta tabela verdade podem parecer estranhas para 
você. As afi rmações de que VV → é verdadeiro e FV → é falso são intuitivas. Mas 
como entender que FF → é verdadeiro e FF → também é verdadeiro?
Imagine a seguinte situação: você prometeu à sua mãe que, sempre que estiver chovendo, 
quando você for sair de casa, você levará o guarda-chuva com que ela lhe presenteou. 
As proposições simples são as seguintes:
p: Está chovendo.
q: Eu levo o guarda-chuva.
A proposição condicional ou a implicação é a seguinte: 
P: Se está chovendo então eu levo o guarda-chuva. ( qpP →: )
Vamos analisar o que pode acontecer:
I) Está chovendo (V) e você leva o seu guarda chuva (V). Portanto você manteve a 
promessa feita à sua mãe e o valor lógico da condicional será (V).
II) Está chovendo (V) e você não leva o guarda-chuva (F). Portanto, você quebrou 
a promessa feita à sua mãe e o valor lógico da condicional será (F).
III) Não está chovendo (F) e você leva o guarda-chuva (V). Mais uma vez você 
manteve a promessa feita à sua mãe e o valor lógico da condicional será (V).
IV) Não está chovendo (F) e você não leva o guarda-chuva (F). Você fez algo de 
errado ao não levar seu guarda-chuva? Pense bem! Você tinha prometido levá-lo 
apenas se chovesse; portanto, também neste caso você manteve a sua promessa 
e o valor lógico da condicional será (V).
Considere agora outro exemplo com as seguintes proposições simples:
p: 5 é um número par(F)
q: Brasília é a capital do Brasil (V)
R: Se 5 é um número par então Brasília é a capital do Brasil. (V)
S: Se Brasília é a capital do Brasil então 5 é um número par. (F)
Repare que a proposição composta R é verdadeira, porque o antecedente é falso e o 
consequente é verdadeiro. Já a proposição composta S será falsa, porque o antecedente é 
verdadeiro e o consequente é falso.
você vai precisar depois
leia com atenção
na pág 14
11
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM
T3
5ª bicondicional:
Chama-se bicondicional uma proposição representada por p se e somente se q cujo valor 
lógico é a verdade (V) quando p e q são ambas verdadeiras ou são ambas falsas e a falsidade 
(F) quando as proposições p e q têm valores lógicos diferentes.
Indica-se a dupla implicação das proposições p e q por p ↔ q.
Tabela verdade da dupla implicação ou bicondicional:
p q qp ↔
V V V
V F F
F V F
F F V
Observe que, em uma operação de dupla implicação, o resultado será verdadeiro apenas 
quando todas as proposições envolvidas na operação tiverem o mesmo valor lógico, ou 
seja, quando todas forem verdadeiras ou todas forem falsas.
Por exemplo, considere as seguintes proposições simples:
EXEMPLO 1:
p: 5 é um número par (F)
q: Brasília é a capital do Brasil (V)
~q: Brasília não é a capital do Brasil (F)
R: 5 é um número par se e somente se Brasília é a capital do Brasil. (F)
S: 5 é um número par se e somente se Brasília não é a capital do Brasil. (V)
EXEMPLO 2: 
p: 6² = 36
q: Salvador é a capital da Bahia
~q: Salvador não é a capital da Bahia
Solução:
R: 6² = 36 se e somente se Salvador é a capital da Bahia. (V)
S: 6² = 36 se e somente se Salvador não é a capital da Bahia. (F)
Tudo entendido até aqui?
Entender como montamos uma tabela verdade será muito importante para realizarmos 
operações lógicas fundamentais e nos ajudará a responder se uma proposição é 
verdadeira ou falsa.
Vamos em frente?
CONSTRUINDO TABELA-VERDADE 
Agora podemos construir a tabela-verdade correspondente a qualquer proposição composta 
dada, que nos mostrará todos os casos em que a proposição composta será verdadeira (V) 
ou falsa (F).
12
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM 
p q ~q p ∧ (~ q)
V V
V F
F V
F F
Em seguida, devemos realizar a operação de negação da proposição q (~q). Já aprendemos 
que a proposição ~q será (F) quando a proposição q for (V) e será (V) quando a proposição 
q for (F).
p q ~q p ∧ (~ q)
V V F
V F V
F V F
F F V
Finalmente, vamos fazer a conjunção p ∧ (~ q). 
Conforme aprendemos no tópico anterior, quando temos um conectivo de conjunção (∧ ) o 
resultado será verdadeiro (V) apenas quando ambas as proposições simples tiverem valor 
lógico verdadeiro (V). Relembre a tabela verdade do conectivo conjunção.
você já leu isso no
relembre
tópico 1 - página 10 - Un3
De modo geral, o número de linhas da tabela-verdade de uma proposição composta formada 
por n proposições simples será igual a n2 .
Vamos praticar para entender melhor?
EXEMPLO 1:
Construa a tabela verdade da seguinte proposição composta: p ∧ (~ q).
Solução:
Neste caso, temos uma proposição composta que é constituída de 2 proposições simples, 
p e q. 
Portanto, a tabela-verdade terá 422 = linhas. 
Inicialmente, devemos completar as duas primeiras colunas com todos os valores lógicos 
possíveis para as proposições simples p e q.
13
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM
Ou seja, em nosso exemplo, na tabela, devemos fazer a conjunção entre a primeira (p) e 
terceira (~q) colunas. Assim, o resultado será (V) apenas quando a primeira e a terceira 
colunas tiverem valor lógico (V). 
Chegamos então ao resultado fi nal:
P q ~q p ∧ (~ q)
V V F F
V F V V
F V F F
F F V F
E aí, achou difi cíl?
Não se preocupe, com muito treino fi cará fácil. Então vamos praticar mais!
EXEMPLO 2:
Construa a tabela verdade da seguinte proposição composta: ( ) ( )rqqp ∨↔→ .
Solução:
Neste caso, temos uma proposição composta que é constituída de 3 proposições simples, 
p, q e r. 
Portanto, a tabela-verdade terá 823 = linhas. 
Inicialmente, devemos completar as três primeiras colunas com todos os valores lógicos 
possíveis para as proposições simples p, q e r, indicados na cor amarelo.
Na segunda etapa, iremos calcular os valores lógicos da condicional ( )qp → completando, 
assim, a quarta coluna, indicada na cor roxa, que terá valor (F) apenas quando a proposição 
p for (V) e a proposição q for (F). Relembre a tabela verdade do conectivo condicional.
você já leu isso no
relembre
tópico 1 - página 14 - Un3
exemplo
p for (V) e a proposição q for (F). Relembre a tabela verdade do conectivo p for (V) e a proposição q for (F). Relembre a tabela verdade do conectivo condicionalcondicional..
14
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM 
você já leu isso no
relembre
tópico 1 - página 09 - Un3
você já leu isso no
relembre
tópico 1 - página 12 - Un3
Podemos calcular também os valores lógicos da disjunção ( )rq ∨ completando a quinta 
coluna, indicada na cor rosa, que terá valor (F) apenas quando as duas proposições q e r 
tiverem valor lógico (F). Relembre a tabela verdade do conectivo disjunção.
Teremos então:
p q r p→q q v r (p→q)↔ (q ∨ r)
V V V V V
V V F V V
V F V F V
V F F F F
F V V V V
F V F V V
F F V V V
F F F V F
Finalmente, na última etapa vamos realizar a dupla implicação ( ) ( )rqqp ∨↔→ . Ou 
seja, na tabela devemos fazer a bicondicional entre a quarta e a quinta colunas.
O resultado será (V) apenas quando estas duas colunas tiverem o mesmo valor lógico. 
Relembre a tabela verdade do conectivo bicondicional.
15
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM
duas 
proposições 
serão 
equivalentes 
quando tiverem 
exatamente a 
mesma tabela 
verdade
Assim, chegamos ao resultado fi nal:
p q r p→q q v r (p→q)↔ (q ∨ r)
V V V V V V
V V F V V V
V F V F V F
V F F F F V
F V V V V V
F V F V V V
F F V V V V
F F F V F F
Proposições Equivalentes
Construindo e comparando as tabelas verdade de duas 
proposições compostas P e Q podemos verifi car se os 
valores lógicos das proposições componentes simples 
dessas proposições P e Q são iguais.
Uma situação muito importante ocorre quando duas 
proposições P e Q são iguais para quaisquer valores lógicos 
de suas proposições componentes. Nesse caso, diremos que 
essas proposições P e Q são proposições equivalentes.
Em outras palavras: duas proposições serão equivalentes 
quando tiverem exatamente a mesma tabela verdade.
Veja que nos próximos dois exemplos isso ocorre. Preste 
bastante atenção!
Lembre-se sempre que você deverá usar a tabela 
verdade do conectivo presente na proposição 
composta para saber os valores lógicos das mesmas.
importante
16
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM 
EXEMPLO 3:
Mostre que as proposições ( )qp → e ( )pq ~~ → são proposições equivalentes.
Solução:
Para mostrar que duas proposições são equivalentes, basta construir suas tabelas verdade. 
Se as tabelas forem iguais, então as proposições serão equivalentes. 
A tabela verdade da proposição ( )qp → é dada por:
exemplo
exemplo
p q p → q
V V V
V F F
F V V
F F V
A tabela verdade da proposição ( )pq ~~ → é dada por:
p q ~q ~p ~q → ~p
V V F F V
V F V F F
F V F V V
F F V V V
Portanto, as proposições são de fato equivalentes.
Isto signifi ca dizer que a frase “Se Flávia é fi lha de Fernanda, então Érica é irmã de 
Flávia” é logicamente equivalente à frase “Se Érica não é irmã de Flávia, então Flávia 
não é fi lha de Fernanda”.
EXEMPLO 4:
Mostre que as proposições ( )qp ∧~ e ( )qp ~~ ∨ são proposições equivalentes.
Solução:
Vamos construir as tabelas verdade destas duas proposições.
A tabela verdade da proposição ( )qp ∧~ é dada por:
17
Álgebrade proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM
p q p∧ q ~(p∧ q)
V V V F
V F F V
F V F V
F F F V
A tabela verdade da proposição ( )qp ~~ ∨ é dada por:
p q ~p ~q ~p ∨ ~q
V V F F F
V F F V V
F V V F V
F F V V V
Portanto, as proposições são de fato equivalentes.
Isso signifi ca dizer que a forma correta de fazer a negação da frase “João é advogado e Maria 
é bonita” é a seguinte: “João não é advogado ou Maria não é bonita”.
Essas duas equivalências lógicas estudadas nos dois últimos exemplos são muito importantes 
e utilizadas com bastante frequência na resolução de problemas de lógica em concursos 
públicos. 
Vamos ver mais?
EXEMPLO 5:
Se Vera viajou, Carla não foi ao casamento. Se Carla não foi ao casamento, Vanderleia viajou. 
Se Vanderleia viajou, o navio afundou. Ora, o navio não afundou. Logo:
(a) Vera não viajou e Carla não foi ao casamento.
(b) Carla não foi ao casamento e Vera viajou.
(c) Carla não foi ao casamento e Vanderleia não viajou
(d) Carla não foi ao casamento ou Vanderleia viajou.
(e) Vera e Vanderleia não viajaram.
Solução:
Não se deixe atrapalhar pelo enunciado, que até parece ser um pouco confuso. 
Apenas parece! Na realidade, não é nada confuso.
Vamos isolar as proposições lógicas simples que aparecem no enunciado desta questão:
p: Vera viajou.
q: Carla não foi ao casamento.
r: Vanderleia viajou.
s: O navio afundou.
Observe que todas as frases do enunciado são da forma condicional, ou seja, se premissa 
A então premissa B. Observe também que a única coisa que sabemos ao certo da leitura 
do enunciado é que o navio não afundou. Esta é a nossa verdade absoluta nesta questão. 
Portanto a proposição s tem valor lógico (F).
exemplo
18
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM 
Agora vamos utilizar a equivalência lógica demonstrada no exemplo 3.
Se Vanderleia viajou, o navio afundou. Mas como temos certeza de que o navio não afundou, 
então concluímos que Vanderleia não viajou. 
Portanto, a proposição r tem valor lógico (F).
Se Carla não foi ao casamento, Vanderleia viajou. Como temos certeza de que Vanderleia 
não viajou, então concluímos que Carla foi ao casamento. 
Portanto, a proposição q tem valor lógico (F).
Se Vera viajou, Carla não foi ao casamento. Como temos certeza de que Carla foi ao 
casamento, então concluímos que Vera não viajou. 
Portanto a proposição p também tem valor lógico (F).
Podemos concluir que: 
Vanderleia não viajou, Carla foi ao casamento, Vera não viajou e o navio não afundou.
A resposta correta para a questão é a E.
Viu como não é difícil?
exemplo
Sempre desmembre as proposições compostas, 
isolando as proposições simples, assim o que 
parecia confuso se torna simples.
importante
EXEMPLO 6:
Dizer que não é verdade que “André é artista e Bernardo não é engenheiro” é logicamente 
equivalente a dizer que é verdade que:
(a) André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro.
(b) André é artista ou Bernardo é engenheiro
(c) André não é artista ou Bernardo é engenheiro.
(d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
(e) André não é artista e Bernardo é engenheiro.
Solução:
Nesta questão queremos saber, na realidade, qual é a negação da afi rmativa contida no 
enunciado. Vamos isolar as proposições lógicas simples contidas nele:
p: André é artista.
q: Bernardo é engenheiro.
~q: Bernardo não é engenheiro.:
Logo, a proposição composta expressa no enunciado é a seguinte: ( )qp ~∧ .
Utilizando a equivalência lógica demonstrada no exemplo 4, sabemos que a negação da 
proposição ( )qp ~∧ é logicamente equivalente a ( )qp ~~~ ∨ , que é o mesmo que 
qp ∨~ .
Portanto, a negação de “André é artista e Bernardo não é engenheiro” é a frase “André não 
é artista ou Bernardo é engenheiro”.
A resposta correta da questão é a C.
19
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layane.jorge
Realce
exemplo
EXEMPLO 7:
Se você simplifi ca o exercício, você acha a resposta. A negação desta proposição é:
(a) Você simplifi ca o exercício e não acha a resposta.
(b) Se você simplifi ca o exercício, você não acha a resposta.
(c) Se você não simplifi ca o exercício, você não acha a resposta.
(d) Você não simplifi ca o exercício e você não acha a resposta.
Solução:
Para resolver este problema, vamos novamente isolar as proposições lógicas simples que 
aparecem no enunciado da questão:
p: Você simplifi ca o exercício.
q: Você acha a resposta.
Portanto, queremos encontrar uma equivalência lógica para a proposição ( )qp →~ , cuja 
tabela verdade é apresentada a seguir:
P q p→q ~ (p → q)
V V V F
V F F V
F V V F
F F V F
Vamos expressar através de uma proposição cada uma das opções de resposta apresentadas.
No item (a) temos a proposição “Você simplifi ca o exercício e não acha a resposta”, que é o 
mesmo que; ( )qp ~∧ .
No item (b) temos a proposição “Se você simplifi ca o exercício, você não acha a resposta”, 
que é o mesmo que: ( )qp ~→ .
No item (c) temos a proposição “Se você não simplifi ca o exercício, você não acha a resposta”, 
que é o mesmo que: ( )qp ~~ → .
No item (d) temos a proposição “Você não simplifi ca o exercício e você não acha a resposta”, 
que é o mesmo que: ( )qp ~~ ∧ .
Agora basta montarmos a tabela verdade destas proposições:
p q ~p ~q p ∧ ~q p → ~q ~p ∧ ~q ~p ∧ ~q
V V F F F F V F
V F F V V V V F
F V V F F V F F
F F V V F V V V
Observando atentamente as duas tabelas, concluímos que as proposições ( )qp →~ e ( )qp ~∧ são logicamente equivalentes. 
Portanto, a resposta correta para esta questão é a A.
Espero que você tenha gostando de estudar tabela verdade!
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T4 PROBLEMAS DE CORRELAÇÃO
Nesta aula iremos abordar problemas envolvendo o correlacionamento entre elementos 
de um mesmo universo, através da resolução de exercícios de correlação de nível fácil e 
intermediário.
Vamos começar?
Problemas de correlação são aqueles em que são prestadas informações de diferentes tipos, 
como: nomes, profissões, atividades, locais, cores, esposas etc.
Nesse tipo de problema, devemos sempre procurar fazer a ligação, ou seja, a correlação 
entre os dados apresentados no conjunto de informações.
Você saberá que está tentando resolver um exercício de correlação sempre que o problema 
pedir que identifique “quem usou o quê”, “quem foi aonde”, “quem estava com quem”, “de 
que cor era” etc.
Vamos começar apresentando um método que pode ser utilizado para resolver problemas 
desse tipo. A explicação será feita através de um exemplo bem simples.
Leia com atenção!
Problemas de 
correlação são 
aqueles em que 
são prestadas 
informações de 
diferentes
EXEMPLO 1:
Três homens, Carlos, Bruno e José, são casados com 
Amanda, Eulina e Maria, mas não sabemos quem é casado 
com quem. Eles trabalham em Engenharia, Administração 
e Medicina, mas também não sabemos quem faz o quê. 
Com base nas informações a seguir, tente descobrir o nome 
de cada marido, a profissão de cada um e o nome de suas 
esposas.
1. O médico é casado com Maria.
2. José é administrador de empresas.
3. Eulina não é casada com José.
4. Carlos não é médico.
Bem, vamos iniciar a nossa tarefa!
Resolução:
Para facilitar a resolução deste tipo de problema, devemos 
incialmente construir uma tabela, passo a passo, contendo 
todas as informações. 
Neste caso os três grupos de informações são: homens, 
esposas e profissões.
Escolha um dos grupos e coloque cada um de seus 
elementos em uma linha. 
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Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM
Carlos
Bruno
José
Agora, o passo seguinte é criar uma coluna para cada elemento dos outros grupos, no 
caso as profissões e as esposas:
Médico Engenheiro Administrador Amanda Eulina Maria
Carlos
Bruno
José
Por fim, toma-se o último grupo das colunas (neste caso, o das esposas) e cria-se uma 
linha para cada um de seus elementos, colocando-os abaixo da última linha:
Médico EngenheiroAdministrador Amanda Eulina Maria
Carlos
Bruno
José
Amanda
Eulina
Maria
Vamos escolher os nomes dos homens:
Observe ainda que os buracos na tabela representam regiões onde as informações seriam 
cruzadas com elas mesmas, o que é desnecessário.
A próxima etapa consiste na construção da Tabela Gabarito, que não servirá apenas como 
gabarito; em alguns casos ela é fundamental para que se enxerguem as informações que 
não estão evidentes na tabela principal.
Homens Profissões Esposas
Carlos
Bruno
José
Achou complexo até aqui?
Vamos em frente e você verá que é mais simples do que parece.
22
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM 
Agora vamos cruzar as informações constantes no enunciado.
Iniciamos a resolução marcando com S (sim) todas as afirmações que aparecem nas 
informações fornecidas no enunciado e preenchendo com N (não) as casas restantes da 
mesma linha e coluna onde cada S aparece.
Utilizando as afirmações: 
(1) O médico é casado com Maria; e 
(2) José é administrador de empresas, teremos:
Tabela principal:
Médico Engenheiro Administrador Amanda Eulina Maria
Carlos N
Bruno N
José N N S
Amanda N
Eulina N
Maria S N N
Tabela gabarito:
Homens Profissões Esposas
Carlos
Bruno
José Administrador
Repare que as letras N colocadas do diagrama estão nos dizendo que:
Do fato de José ser o administrador podemos concluir que ele não é médico, ele não é 
engenheiro, Bruno não é o administrador e Carlos também não é o administrador.
A seguir marca-se com N as negações que aparecem nas dicas. Observe que temos as 
seguintes negações: 
(3) Eulina não é casada com José e 
(4) Carlos não é médico.
Você deve prestar muita atenção, pois no caso das negações não se deve preencher com S as 
casas restantes das mesmas linhas e colunas onde cada N aparece. Isso ocorre porque o fato 
de Carlos não ser médico não nos permite afirmar que ele seja administrador ou engenheiro.
Agora entramos na última etapa da resolução do problema e podemos deduzir por
eliminação todas as correlações restantes.
Se nem Carlos nem José são médicos, logo Bruno é o médico.
Se Bruno é médico e José é administrador, então Carlos é engenheiro.
23
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM
Médico Engenheiro Administrador Amanda Eulina Maria
Carlos N S N
Bruno S N N
José N N S N
Amanda N
Eulina N
Maria S N N
Tabela gabarito:
Homens Profissões Esposas
Carlos Engenheiro
Bruno Médico
José Administrador
Observe que, se o médico é casado com Maria, então a tabela principal ficará assim:
Médico Engenheiro Administrador Amanda Eulina Maria
Carlos N S N N
Bruno S N N N N S
José N N S N N
Amanda N
Eulina N
Maria S N N
Tabela gabarito:
Homens Profissões Esposas
Carlos Engenheiro
Bruno Médico Maria
José Administrador
Se José não é casado com Eulina nem Maria, logo José só pode ser casado com Amanda.
Tabela gabarito:
Homens Profissões Esposas
Carlos Engenheiro
Bruno Médico Maria
José Administrador Amanda
Só restou então para Carlos ser casado com Eulina.
Tabela gabarito:
Homens Profissões Esposas
Carlos Engenheiro Eulina
Bruno Médico Maria
José Administrador Amanda
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Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM 
T5
E este é o formato fi nal da tabela-gabarito. Agora já foram feitas todas as correlações.
Percebeu como o método de resolução é realmente simples? Basta seguir os passos 
indicados, um de cada vez e sem pressa.
No próximo tópico vamos estudar outros problemas envolvendo correlação de elementos.
Mãos a obra!
CONTINUANDO A RESOLVER PROBLEMAS DE 
CORRELAÇÃO 
Vamos praticar mais um pouco? A prática leva à perfeição!
EXEMPLO 2:
Jorge, Mauricio e Claudio são profi ssionais liberais. Um deles é arquiteto, outro é médico e 
outro é advogado. Seus escritórios estão localizados em diferentes andares de um mesmo 
edifício. Os nomes de suas secretárias são, não necessariamente nesta ordem, Ana, Cecília 
e Jane. Sabendo-se que:
1. O escritório do advogado está localizado no andar térreo;
2. Jane, ao invés de casar com seu chefe como a maioria das secretárias de fotonovelas, 
está noiva de Claudio e almoça com ele todos os dias na casa da sua futura sogra;
3. Todos os dias, Ana sobe para encontrar a secretária de Maurício, e então almoçam 
juntas no refeitório ao lado do escritório de Mauricio;
4. Ontem, Jorge mandou sua secretaria descer para entregar algumas gravuras ao arquiteto.
A partir destes dados, determine a profi ssão e o nome da secretaria de cada um dos indivíduos.
Resolução:
Pelas informações, chegamos às conclusões:
1 - O Advogado está no térreo
2 - Jane não é secretária de Cláudio e não almoça com as colegas
3 - Ana almoça com a colega, que só pode ser Cecília, que é secretária de Maurício
4 - Jorge não é advogado nem arquiteto. Jorge é médico. 
5 - Como Jorge mandou sua secretária descer e entregar gravuras ao arquiteto, este só pode 
estar no segundo andar e Jorge no terceiro.
exemplo
Andar Nomes Profi ssão Secretária
3º Jorge Médico
2º Arquiteto
Térreo Advogado
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6 - Pela conclusão 3, sabemos que Ana trabalha no térreo e que o arquiteto é Mauricio, cuja 
secretária é Cecília
Andar Nomes Profi ssão Secretária
3º Jorge Médico
2º Mauricio Arquiteto Cecília
Térreo Advogado Ana
7- O advogado só pode ser Claudio e a secretária de Jorge é Jane
Andar Nomes Profi ssão Secretária
3º Jorge Médico Jane
2º Mauricio Arquiteto Cecília
Térreo Cláudio Advogado Ana
EXEMPLO 3:
Um funcionário de uma seção da Procuradoria de Justiça foi incumbido de colocar nas cinco 
prateleiras de um armário cinco tipos de documentos, distintos entre si. Para tal, recebeu as 
seguintes instruções:
• em cada prateleira, deverá fi car apenas um tipo de documento.
• os processos a serem examinados deverão fi car em uma prateleira que fi ca acima da 
prateleira dos impressos em branco e imediatamente abaixo da prateleira de relatórios técnicos.
• os registros financeiros deverão ficar em uma prateleira acima da prateleira de 
correspondências recebidas, que, por sua vez, deverão fi car na prateleira imediatamente 
abaixo da prateleira dos processos a serem encaminhados.
Se o funcionário conseguir cumprir todas as instruções recebidas, então na prateleira mais 
alta, deverão fi car:
(a) os processos a serem encaminhados.
(b) as correspondências recebidas.
(c) os registros fi nanceiros.
(d) os relatórios técnicos.
(e) os impressos em branco.
Resolução:
Inicialmente vamos registrar as informações passadas no enunciado.
Podemos identifi car cinco tipos de documentos:
• Processos
• Relatórios Técnicos
• Correspondências recebidas
• Documentos em branco
• Registros fi nanceiros
exemplo
26
Álgebra de proposições e problemas de correlação Raciocínio Lógico | UNISUAM 
Também podemos identificar que:
1. Processos devem ficar acima de documentos em branco
2. Processos devem ficar imediatamente abaixo de relatórios técnicos
3. Registros financeiros devem ficar acima de correspondências recebidas
4. Correspondências recebidas devem ficar imediatamente abaixo de processos
Olhando apenas para as sentenças (2) e (4), vemos que os Relatórios, Processos e 
Correspondências devem aparecer em prateleiras consecutivas, exatamente nesta ordem, 
de cima para baixo.
Vamos analisar as possibilidades em uma tabela:
 POSSIBILIDADE IPOSSIBILIDADE II POSSIBILIDADE III
P5 Relatórios
P4 Processos Relatórios
P3 Correspondências Processos Relatórios
P2 Correspondências Processos
P1 Correspondências
O próximo passo a ser dado é utilizar as informações referentes aos documentos em branco 
e registros financeiros para decidir qual das três possibilidades é a correta.
Você consegue fazer isto? Tente! Só depois olhe a continuação...
Continuação da resolução...
Pela sentença (1) sabemos que os processos devem estar acima dos documentos em branco. 
Portanto, a possibilidade III deve ser descartada.
Pela sentença (3) sabemos que os registros financeiros devem estar acima das 
correspondências recebidas. Portanto, a possibilidade I também deve ser descartada.
Portanto, a possibilidade correta é a de número II.
 POSSIBILIDADE II
P5
P4 Relatórios
P3 Processos
P2 Correspondências
P1
Com base nas sentenças (1) e (3), completamos a tabela com os registros financeiros na 
prateleira P5 e os documentos em branco na prateleira P1. Logo:
P5 Registros financeiros
P4 Relatórios técnicos
P3 Processos
P2 Correspondências recebidas
P1 Documentos em branco
Portanto, conseguimos concluir que na prateleira mais alta deverão ficar os registros 
financeiros. 
A resposta correta é a letra C.
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Viu como as coisas não são tão difíceis!?
Se você entendeu bem a resolução do problema das prateleiras, está na hora de tentar fazer 
sozinho o próximo problema.
Se encontrar alguma difi culdade, pare e leia novamente a resolução do problema anterior. 
Só olhe a resposta depois de ter concluído a sua resolução. 
Vamos lá!
EXEMPLO 4:
Sete funcionários de uma empresa (Arnaldo, Beatriz, Carlos, Douglas, Edna, Flávio e Geraldo) 
foram divididos em 3 grupos para realizar uma tarefa. Essa divisão deve ser feita de modo que:
• Cada grupo possua no mínimo 2 pessoas e no máximo 3 pessoas.
• Edna deve estar no mesmo grupo que Arnaldo.
• Beatriz, Arnaldo e Carlos não podem fi car no mesmo grupo de Geraldo.
• Beatriz deve fi car no mesmo grupo de Flávio.
• Carlos e Beatriz não podem fi car no mesmo grupo.
Então, estarão necessariamente no mesmo grupo:
(a) Arnaldo e Carlos.
(b) Arnaldo e Douglas.
(c) Carlos e Flávio.
(d) Edna e Geraldo
(e) Flávio e Geraldo.
Agora é com você, tente resolver!
Não vale olhar a resolução antes de tentar resolver, ok?
Resolução:
Observando as informações existentes no enunciado, podemos chegar a dois tipos de 
conclusão:
I) Edna e Arnaldo têm que fi car no mesmo grupo
 Beatriz e Flávio têm que fi car no mesmo grupo
II) Beatriz e Geraldo devem fi car em grupos diferentes
 Arnaldo e Geraldo devem fi car em grupos diferentes
 Carlos e Geraldo devem fi car em grupos diferentes
 Carlos e Beatriz devem fi car em grupos diferentes
Para facilitar o nosso trabalho vamos representar estas informações em uma tabela, 
simbolizando cada pessoa pela letra inicial de seu nome.
Como Edna e Arnaldo devem estar no mesmo grupo, Beatriz e Flávio também devem estar 
no mesmo grupo e o grupo pode ter no máximo 3 pessoas, concluímos que:
GRUPO GRUPO GRUPO
I II III
A B
E F
Observe agora que Geraldo não pode fi car no mesmo grupo de Arnaldo e nem no mesmo 
grupo de Beatriz. Portanto, ele deve estar no terceiro grupo:
exemplo
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GRUPO GRUPO GRUPO
I II III
A B G
E F
Como o número mínimo de pessoas em cada grupo é de duas, deve haver mais alguém 
formando o grupo III com Geraldo. Mas Geraldo não pode estar no mesmo grupo de Carlos; 
logo, só sobra Douglas para completar o grupo de Geraldo.
GRUPO GRUPO GRUPO
I II III
A B G
E F D
Para completar a tabela, precisamos agora colocar Carlos em um dos grupos. Lembre-se de 
que Carlos não pode ficar no mesmo grupo de Geraldo nem no de Beatriz.
Portanto, Carlos tem que ser colocado no grupo II. O formato final da tabela, então, é o 
seguinte:
GRUPO GRUPO GRUPO
I II III
A B G
E F D
C
Analisando as alternativas da questão, podemos verificar que a resposta correta é a letra A. 
Podemos afirmar que Arnaldo e Carlos ficarão sempre no mesmo grupo.
Com isso terminamos nossa aula.
Espero que você tenha gostado de aprender sobre correlação de elementos.
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