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ARTIGO Janaina CORRIGIDO

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CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO GLOBAL DA CRIANÇA
Storytelling for the Global Development of Children
	
Janaína de Souza Caetano [footnoteRef:1]* [1: Alunas do curso de Pedagogia da Faculdade do Noroeste de Minas – Finom. 
] 
Letícia Petrillo da Cunha*
Drª Rosa Jussara de Bonfim [footnoteRef:2] [2: Orientadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso da Faculdade do Noroeste de Minas – Finom. E-mail] 
Resumo
Este artigo é um trabalho voltado para a importância do tema de contar histórias na educação infantil como um ato de promover o desenvolvimento global da criança. Os principais objetivos aqui propostos foram: Identificar, ponderar e refletir sobre a seriedade da contação de histórias para o desenvolvimento infantil. Reconhecer as práticas necessárias para uma boa contação de histórias. Verificar o papel do professor ao contar histórias. Identificar os benefícios de se ouvir histórias na infância. As considerações finais mostraram que o ato de contar histórias é importante à medida que executado de forma organizada e responsável. Ouvir história promove dentre outros benefícios o desenvolvimento global da criança à medida que é capaz de trabalhar a socialização, os valores, a cognição, a memorização, a criatividade, a emoção e a assimilação de novos conhecimentos.
Palavras-chave: Contação; Histórias; Desenvolvimento; Global; Criança. 
ABSTRACT:
This article is a bibliographic and field work focused on the importance of storytelling in early childhood education as an act of promoting the global development of children. The main objectives proposed here were: To identify, ponder and reflect on the seriousness of storytelling for child development. Recognize the practices necessary for good storytelling. Check the teacher's role in storytelling. Identify the benefits of listening to stories in childhood. Final considerations have shown that storytelling is important as it is performed in an organized and responsible manner. Listening to history promotes, among other benefits, the child's overall development as he is able to work on socialization, values, cognition, memorization, creativity, emotion and the assimilation of new knowledge.
Keywords: Counting; Stories; Development; Golbal; Children.
Introdução
O ato de contar Histórias é verificado atualmente como um ato pedagógico dentro das instituições escolares. Porém o mesmo é identificado de maneira bastante antiga aonde consistia em uma maneira que as pessoas da época tinham de se encontrarem e se divertirem que privilegiava o encontro de várias gerações. Com o passar do tempo observou que o ato de contar histórias estava ligado ao desenvolvimento infantil, prática esta que ganhou adeptos em todo o mundo. (ABRAMOVICH, 1997). 
Para Bettelheim (2009) contar Histórias é promover o desenvolvimento da criatividade, é despertar a alma que existe em cada criança. Na mesma perspectiva dos benefícios da Contação de Histórias Abramovich (1997) afirma que a mesma amplia o raciocínio, promove o conhecimento de novas palavras ampliando o vocabulário e a maneira de agir no cotidiano no qual a criança está inserida. 
Já para Nóbrega (2009) contar histórias consiste no direito de promover aos pequeninos momentos pedagógicos de aprendizagens. As referidas aprendizagens podem ser mediadas por diversas ações, práticas e conteúdos, que podem ser vivenciados por meio dos contos de fadas. Estes tipos de textos, ou seja, os contos de fadas proporcionam aos alunos mesmo que na educação infantil, oportunidades para que eles aprendem desde pequenos até os maiores a respeitar as pessoas, promovem o melhoramento das questões ortográficas, aprendem a diferenciar a realidade daquilo que é criação e acima de tudo são capazes de colocarem em prática o que foi aprendido pelas histórias e pelos ensinamentos que as mesmas produziram para quem as ouviu.
Outra questão importante é apontada por Cavalcante (2004), aonde ressalta que contar histórias não é apenas pegar um livro e lê o que está ali. É um processo que determina mudança de tom de voz, posição das mãos, maneira de olhar e de agir durante a contação da mesma. Planejamento rigoroso também deve ser colocado e levado a sério. 
Na pesquisa bibliográfica são abordadas livros, contextos e ideias de diferentes autores entre eles: Abramovich (1997), Bettelheim (2009), Cavalcante (2004) e Nóbrega (2009).
Abramovich (1997) fala sobre a literatura infantil como algo que deve ser vivenciado pelas crianças de forma que se respeite a idade e os gostos das mesmas. Logo, a literatura oferecida para os alunos deve respeitar as características que este pequeno público anseia. Para este autor, a literatura é indispensável no processo educativo dos pequeninos porque é capaz de promover “gostosuras” na maneira pela qual se aprende. “Gostosuras” é entendido aqui como leituras ou contação de histórias voltadas para as práticas lúdicas que são capazes de promoverem conhecimento de forma prática e feliz. 
Ainda falando sobre os contos de fadas, Bettelheim (2009), sobre os contos de fadas voltados para suas interpretações à luz da psicanálise, aqui há um estudo profundo do ato de ouvir e contar histórias, bem como suas conclusões voltadas para o processo de quem conta e de quem ouve contos de fadas. Para Cavalcante (2004) a literatura infantil e juvenil deve perpassar por processos que vão desde suas escolhas, preparação até o ato de conta-las. Para Nóbrega (2009) através dos contos de fadas o educador é capaz de aliar teoria à prática educativa, fantasia à realidade, processos estes necessários para a assimilação dos conhecimentos sejam na educação infantil ou em outras séries do ensino. 
Na pesquisa de campo foi aplicado um questionário para professores de uma instituição escolar da rede de ensino municipal da cidade de Vazante – Minas Gerais. Os dados obtidos foram colocados em tabelas e discutidos de maneira a refletir o que os professores vivenciam sobre a contação de histórias e o que fala as pesquisas bibliográficas. Tanto a pesquisa de campo, quanto a bibliográfica buscaram alcançar os seguintes objetivos: Identificar, ponderar e refletir sobre a seriedade da contação de histórias para o desenvolvimento infantil. Reconhecer as práticas necessárias para uma boa contação de histórias. Verificar o papel do professor ao contar histórias. Identificar os benefícios de se ouvir histórias na infância.
Durante o estágio, nós estagiárias que ora redigimos este trabalho notamos a importância do ato de contar e ouvir histórias. Porém, muitas vezes as mesmas são contadas de única maneira, pegando livros do cantinho de leitura, mostrando um certo despreparo neste processo. Mediante esta realidade, foi escolhida a temática da contação de histórias, vivenciada para o desenvolvimento global da criança. 
Logo, foi elaborada a problemática deste estudo que consiste na seguinte indagação: Por que embora o ato de Contar Histórias, é considerado um momento, uma estratégia de ensino que pode ser vivenciado de várias maneiras e que promove inúmeros benefícios ao desenvolvimento na etapa da educação infantil, ainda há educadores que utilizam apenas livros ou sequências lógicas? Outra questão porque sempre pedem o desenho livre da história e não outra maneira de avaliar a mesma, isto é, porque não intermediá-la como uma ação do processo educativo capaz de promover o desenvolvimento da criança aliada a prática de contar histórias?
Para responder a problemática em questão foram elaboradas as seguintes hipóteses:
 - O tempo do professor é bastante corrido não tendo ele tempo para organizar outras estratégias de contação de Histórias, tais como: fantoches (de tecido, de caixas, de sucatas em geral), utilização do próprio corpo, tapete de contação de histórias, 
- As histórias contadas na sala de aulas, são contadas apenas para descansar a criança, ficando o cunho pedagógico longe de ser exercido. 
- A falta de tempo promove a utilização de apenas livros literários porque já é um instrumento pronto. 
- Após contar histórias os professores pedemo desenho livre ou o conto e o reconto por conhecerem apenas estas estratégias. 
- O ato de contar história é conhecido pelos educadores infantis como algo que visa acalmar as crianças, ou voltado para o tema do ensino direcionado para os valores escolares. Logo, aliar conteúdos a esta prática pode ser desconhecida por alguns. 
- A prática de contar histórias exige um ritual de planejamento, preparação, conhecimento de gostos em cada idade, bem como suas preferências. Desse modo é algo demorado, promovendo a mesma apenas como leitura deleite.
Todas as hipóteses acima citadas buscarão ser respondidas no decorrer deste estudo de forma prática e teórica. 
Referencial teórico
a prática de contar histórias na educação infantil
	Para entender a atual conjuntura e a importância do papel da contação de histórias no processo de desenvolvimento dos alunos é necessário fazer um retrospecto de como aconteceu os primeiros passos do ato de contar história até os dias atuais. 
O ato de contar histórias surgiu nas mais antigas civilizações. Adultos e crianças juntos ouviam histórias como uma forma de garantir entretenimento, porém nesta época não havia separação de gêneros literários, de idade ou de outras características que as separassem por exemplo histórias para crianças, jovens ou adultos. Eram através das histórias contadas de pai para filho, avós para netos que as informações iam circulando e ganhando vida. Através desta realidade pode-se dizer que nos seus primórdios o ato de contar histórias promoveu a cultura da sociedade, passando de geração para geração costumes, causos, o jeito de vestir, dançar de acordo com os fatos históricos de cada época.
Até o século XIX não havia uma diferenciação voltada para o que era para adultos e o que era infantil, acontecimento este evidenciado pela roupa e pelas maneiras de se divertirem que constituíam os mesmos para adultos e crianças, jovens e velhos. Neste panorama os pequeninos eram considerados como adultos em miniatura, um ser que não precisava se preocupar, pois a lógica da natureza é que ele ia crescer e se desenvolver.
 A partir do século XVII a criança começa a ganhar ênfase no cenário das descobertas científicas e tecnológicas, ou seja, procura entender a criança separada do adulto, seus gostos, seu processo de desenvolvimento. Este movimento iniciou com os postulados de Airiès (1978). No processo de reconhecimento da criança a literatura infantil surge com produções próprias voltadas para educação infantil, elaboradas por profissionais como educadores, pedagogos e escritores. 
Mediante a tecnologia as histórias poderiam perder lugar, porém quando o contador é bom e entendedor de suas funções ele é capaz de promover no ouvinte a vontade de ouvi-la e assim ampliar repertório, vocabulário, o conhecimento e a maneira de interpretar o mundo a sua volta de maneira que consiga saber o que é fato e o que é irrealidade. 
Já não se tem as rodas de conversas como as antigas, porem no cenário da sala de aula o educador possui um vasto ambiente e acessórios para utilizar e contar histórias de maneira a proporcionar ao educando o gosto de aprender e se divertir mediante ao mundo mágico das histórias. 
Na perspectiva da importância da proposta de contação de histórias, Nóbrega (2009) ressalta que esta prática deve ser respeitada como fundamental e necessária principalmente na educação infantil. É na fase da infância que ao ouvir histórias a criança programa seus sentimentos, suas emoções, fraquezas e sabedoria para aquilo que é exposto, logo ela faz uma analogia daquilo que ouve e daquilo que vivencia no seu dia a dia.
Práticas necessárias para uma boa contação de histórias
Não se pode considerar o ato de contar história como algo ingênuo e fácil de ser exercido, pois para se contar histórias é necessário um ritual que muitas vezes não pode ser simplista e desconhecido por parte do professor. Dessa maneira, em primeiro momento é imprescindível que o educador seja um bom leitor, um conhecedor de diferentes tipos de leitura, pois quem não lê não tem condições de promover o estímulo naquele outro. Outra característica necessária para quem quer contar histórias e se ser considerado um bom contador é necessário reconhecer as histórias que são indicadas para as diferentes idades e para quais possuem hábitos, gostos, realidades e anseios diferentes. (LIPPI &FINK, 2012).
O ato de contar história exige um educador, um contador de histórias que saiba trabalhar com o lúdico, com a criatividade, com práticas voltadas para a sustentabilidade. Ao contar histórias de maneira efetiva, o educador promove sua prática efetiva que é a de ser o mediador do conhecimento e a criança (BRASIL, 2008). Para se contar histórias de maneira efetiva, é necessário reconhecer a importância da mesma, ela deve promover aquilo que Freire chamou de práxis, assim esta ação é algo muito mais cheio de significados do que se imagina. 
Alusivo a práxis e voltada para a contação de histórias é necessário reconhecer que é o resultado da teoria aliada a prática. Logo, para ser um bom contador de histórias é necessário que se saiba o que está sendo estudado pela criança, para a partir desse momento reconhecer a história que se encaixa neste contexto bem como daí elaborar a maneira pela qual a mesma será contada e exploradas posteriormente pelos alunos.
O ambiente rico e prazeroso no qual cita Brasil (1988) voltado para a Educação Infantil e para o ato de contar histórias representa a maneira pela qual este profissional deve se organizar em prol desta prática. Como contador de histórias o professor pode utilizar diferentes técnicas. São elas: Dedoches, fantoches, Livros, aventais, tapetes, utilizar o próprio corpo. Não é necessário um material luxuoso, tudo isso pode ser feito de sucata. 
Outro dado importante ao contar histórias é que o corpo fala ao contar histórias, caretas, vozes, devem ser organizadas em prol de um melhor entendimento e estímulo com a vivência de sua própria corporeidade mediada para com a história que vai ouvir. 
Os benefícios de se ouvir histórias na infância.
O ato de promover a contação de histórias é um exercício que cada vez mais está presente no contexto escolar. A história pode ser contada pelo professor ou por um contador profissional, seja em uma roda de conversa, no pátio da escola ou em uma feira de livros. Também pode ser contada para um momento deleite que é aquela promovida pelo simples ato de ouvir uma história, para que o aluno descanse ou para que ele se sensibilize para o assunto que será exposto no decorrer da sala. Outro benefício da leitura mesmo que não seja a deleite é aquela utilizada para ampliar a prática do educador, o qual tem como objetivo final promover ao aluno capacidades para assimilar novos conhecimentos. 
Toda história, por mais simples que pareça, pode estimular o desenvolvimento da criança de uma forma criativa e reflexiva, nas suas mais diversas áreas do desenvolvimento. Porém, mais uma vez deve ser citada a práxis referenciada por Freire (1987), aonde o contador de histórias reconhece por exemplo dificuldades que a criança apresenta como de socialização, autoestima baixa, medos e anseios e através desta prática pode ajudar seus alunos a superar seus medos, suas angústias e frustrações. 
Mesmo no ventre da mãe as histórias podem ser contadas para o bebê é o que ressalta a escritora Rossine (2002). Esta prática acaba por promover melhor desenvolvimento emocional da criança, pois quando a mãe, o pai ou outra pessoa da família conta a história para o bebê ele acaba criando um laço emotivo e afetivo para com a mãe e o bebê.
A contação de histórias promove a interação, instiga a imaginação, desenvolve o gosto pela leitura, a criatividade, a oralidade, a concentração e amplia o vocabulário. Esta afirmação ressalta o poder pedagógico do ato de contar histórias pelos professores e ouvi-la por parte dos seus alunos (LIPPI &FINK, 2012).
Para que a pessoa gosta de ler é necessário que ela se sinta que vai ser lido é importante. Outra questão necessáriaé que antes de lê, deve-se gostar de ouvir histórias, essas histórias podem ser os causos de sua região, de seus parentes ou até mesmo aqueles contados pelos professores na escola. A contação de histórias é muito importante para que o educando adquira os processos de leitura e escrita. Através dela o aluno verifica nomes que ali estão e tenta reproduzi-los, ou até mesmo encontrar palavras semelhantes aquilo que ouviu. (FREIRE, 1989).
Projetos voltados para a contação de histórias, de forma lúdica, através das histórias animadas, apresenta práticas didático-pedagógicas para o estímulo à imaginação, à criação, à inteligência linguística, à organização e à expressão de ideias. Ao mesmo tempo em que as crianças desenvolvem habilidades cognitivas, elas também estabelecem relação entre as histórias animadas e situações vividas no seu cotidiano (como as interações familiares, a convivência com os colegas e amigos, o aprendizado de regras nas brincadeiras, entre outras formas de socialização).
O ato de contar histórias é imprescindível para o alcance das habilidades e competências estipulada pela Base Nacional Curricular Comum – BNCC. Neste aspecto esse documento enfatiza que a contação de histórias é importante desse o hábito de socializar a criança até aquilo que foi chamando dos direitos das aprendizagens das crianças que são: “conviver, brincar, participar, explorar, expressar, conhecer-se”. Esses direitos podem ser trabalhados mediante a exploração de livros, ao ouvir e fazer o reconto de sua maneira, ao narrar fatos sobre a história que ouviu fazendo alusão a sua própria realidade. (BRASIL, 2017). 
Na mesma perspectiva de importância do ato de contar histórias valer mais do que algo que promove o descanso da criança Neder (2009) afirma que ao contar histórias o educador promove uma prática educativa eficaz para o aluno, pois o que ele aprende de maneira lúdica, não é esquecido. Logo, pode se ensinar, matemática, português, história, geografia, educação de valores e muito mais pela intermediação de se ouvir e falar da história que escutou.
Metodologia
Com os objetivos prontos, foi selecionada a maneira pela qual iria alcançá-los. Por isso, este trabalho foi realizado em dois momentos distintos, primeiro foi feito levantamento bibliográfico em sites da internet de maneira online, também foi verificado livros impressos cujo assunto estava relacionado à leitura na educação infantil. Durante a pesquisa bibliográfica já nas primeiras leituras foi percebido os principais autores que iriam compor este trabalho como BETTELHEIM (2009), Freire (1989, 1987), Lipp e Fink (2012). No decorrer do mesmo foi sendo novos incorporados. 
Para que os objetivos fossem alcançados de forma concreta foi aplicado 23 questionários para professores de uma escola infantil da cidade de Vazante, o nome da escola e dos entrevistados forma mantidos em sigilo porque o que se buscou foi verificar na totalidade entrevistada se a contação de histórias é considerada uma prática eficaz de trabalhar o aluno seu desenvolvimento global, as técnicas utilizadas por estes profissionais, as dificuldades encontradas, o papel do professor, bem como os benefícios do ato de ouvir histórias.
Os dados obtidos tanto na primeira parte, quanto na segunda parte deste estudo foram discorridos e analisados de maneira que pudessem tornar as hipóteses como verdadeiras ou falsas. 
Resultados e discussões
Na pesquisa de campo foram aplicados 23 questionários, porém foram recebidos de volta apenas 20. A aplicação do questionário ocorreu durante a atividade do segundo módulo na referida escola. A referida instituição de ensino a qual se encontra os sujeitos deste estudo possui atualmente 69 alunos matriculados de berçário a maternal 3 e 42 alunos de 1º e 2º períodos atendidos em dois turnos matutino, vespertino ou período integral. Período matutino de 7 às 12h, vespertino de 12h às 17h e integral de 7 às 17h. Do total de 111 alunos tem um especial. Ao todo, a escola possui 32 profissionais sendo divididos da seguinte forma: 
- Equipe administrativa: 1 secretária, 1 diretor e 1 supervisor
- Equipe pedagógica: 12 professores e 11 monitores de classe.
- Equipe de serviços gerais; 3
- Zelador 1 
- Cozinheiras 3. 
 O questionário aplicado foi organizado de acordo com os objetivos propostos no início deste trabalho que foram: Identificar, ponderar e refletir sobre a seriedade da contação de histórias para o desenvolvimento infantil. Reconhecer as práticas necessárias para uma boa contação de histórias. Verificar o papel do professor ao contar histórias. Identificar os benefícios de se ouvir histórias na infância.
A primeira pergunta relacionou-se ao nível da turma que o professor trabalha. 
Tabela 1 – Classe trabalhada
	Turma
	Quantidade
	%
	Berçário
	4
	20%
	Maternal 1
	3
	15%
	Maternal 2
	2
	10%
	Maternal 3
	1
	5%
	1º Período
	5
	25%
	2º Período
	5
	25%
	Total 
	20 
	100%
Fonte: questionário aplicado professores e monitores 2019 
Dentre esses entrevistados, cinco professores do 1º período e outros cinco professores do 2º período, correspondem a 50% dos entrevistados deste grupo, alunos estes que possuem idade entre 4 e 6 anos. Outros quatro educadores, o que corresponde a 20% tem seu trabalho voltados no berçário, isto é, crianças até um ano. Referente ao Maternal 2, alunos de 2 anos, há 10% de professores o que corresponde a 2 pessoas. Três educadores o que corresponde a 15% atuam na turma do maternal 1, crianças de até 1 ano e meio. Dos sujeitos deste estudo, apenas um professor dá aula no maternal 3, ou seja, alunos até 3 anos de idade.
Esta pergunta foi importante porque como diz Bettelheim (2009) a idade, a turma na qual o aluno está inserido poderá denotar mais espaços de contação de histórias ou não. Ainda de acordo com esta autora as crianças de 2 a 3 anos, são o grupo mais apaixonado por histórias, porém na educação infantil elas devem ser abordadas até mesmo com os alunos do berçário e maternal 2. O importante neste caso como diz Cavalcante (2004) são os recursos utilizados e a maneira pela qual a professora fará o conto. 
Para Lippi (2012) contar histórias é uma maneira lúdica, prática e prazerosa para fazer com que o aluno se desenvolva de forma psíquica, emocional, cognitiva, social, assim há um envolvimento global do desenvolvimento dos pequenos com o ato encantador de se ouvir histórias. Nesta perspectiva foi perguntado aos sujeitos deste estudo: Você concorda que a contação de histórias é importante para que os alunos da educação infantil se desenvolvam?
Os dados obtidos estão dispostos na tabela abaixo: 
Tabela 2 – Alunos se desenvolvem mediados pela contação de história
	Questão
	Quantidade
	%
	Sim
	14
	70%
	Não
	
	
	Às vezes
	6
	30%
	Total 
	20 
	100%
Fonte: questionário aplicado professores e monitores 2019 
A maioria dos entrevistados ressaltam a importância do desenvolvimento mediado pela contação de histórias, assim 14 pessoas o que corresponde a 70% ressaltaram esta resposta. Outros seis entrevistados, o que corresponde a 30% disseram que às vezes a contação de história pode desenvolver potencialidades no educando. 
Alusivo aos 70% de respostas deste questionamento, pode ser colocado os dizeres de Bettelheim (2009). De acordo com este autor, se o ato de contar história for planejado de acordo com a série, as necessidades, interesses e entendimento dos alunos, estes serão capazes de ampliarem seus vocabulários, seus conhecimentos, trabalhar seus sentimentos, aumentar o nível de cognição, assimilar valores sociais, práticos e políticos, bem como sentirem-se mais felizes e realizados. Com uma simples história também é possível trabalhar diferentes assuntos como violência, bullying, medos, anseios, dificuldades e frustrações que podem ser colocadas de maneira cômica, assim o aluno assimila conceitos, importâncias, coragens, veracidade de uma forma própria de sua idade: o lúdico. 
Alusivo aos 30% de resposta desta questão, a mesma com certeza aconteceu, porque pelo contrário do exposto no parágrafo anterior o aluno não teráem si a complementação de seu desenvolvimento, onde o ato de contar histórias se tornará apenas uma obra mecânica, sendo os alunos receptores de histórias pelo simples fato de querer sossegar os pequenos, principalmente após ao recreio. 
A contação de história só terá sucesso, se o professor puder utilizar diferentes técnicas para contá-la. Nesta perspectiva foi perguntado ao professor “Qual a principal técnica que você utiliza para contar histórias para seus alunos? ” As respostas obtidas estão descritas no gráfico abaixo: 
Tabela 3 – Principal técnica que você utiliza para contar histórias
	
	Quantidade
	%
	História deleite
	7
	35%
	Fantoche, dedoches, palitoches.
	1
	5%
	História lida
	8
	40%
	História contada sem livros apenas com gestos e outros instrumentos
	
	
	Sequência lógica
	2
	10%
	Outros? Quais? 
	1
	5%
	Total 
	20 
	100%
Fonte: questionário aplicado professores e monitores 2019 
	
Nesta questão buscou identificar a técnica utilizada pelo educador pois, ela está sempre voltada aos objetivos propostos. Nesta perspectiva, a maioria dos entrevistados, oito educadores o que corresponde a 40% disseram que utilizam a contação de histórias lida, isso acontece porque como diz Nobrega (2009) na sala sempre há um cantinho de leitura para o aluno, assim é fácil também o professor ter acesso a estes livros. A crítica que se faz é mostrada por Lippi (2012) quando fala que os livros são instrumentos necessários e importantes para contar histórias, porém não podem ser utilizados sempre, há outras estratégias somadas a esta. Outra questão interessante é que para contar a história que está no livro, o professor deve reconhece-la, para que organize vozes diferentes, as feições da face para que os pequenos se sintam motivados para com a história ouvida. Desse modo, esse autor ainda ressalta que apenas contar a leitura mediada por livros não é o suficiente, são necessárias outras técnicas que trabalham por exemplo a reciclagem, a sustentabilidade. 
Optar pela história deleite foi a estratégia utilizada por 7 pessoas o que consiste no total de 35% dos sujeitos entrevistados. De acordo com Cavalcante (2004), a leitura deleite consiste na atividade de ouvir, contar ou ler histórias pelo simples fato de se sentir prazer ao ouvir, contar ou ler histórias, ou seja, não tem nada pedagógico, é algo livre sem critérios e planejamento prévio, basta um cantinho de leitura, uma caixa de livros, um baú, um canto da biblioteca. 
Outros dois professores o que corresponde a 10% costumam contar histórias mediadas por sequências lógicas. De acordo com Lippi (2012) as sequências lógicas, consiste na exposição da história por meio de cartazes que podem ser afixados no quadro, na parede ou no varal da sala. São importantes instrumentos de aprendizagem porque além de promover o entendimento da história é uma ferramenta para que o aluno entenda próprias questões matemáticas como a temporalidade, como por exemplo o que aconteceu no primeiro quadro e no último. Após o sexto quadro o que aconteceu. Como você faria se você fosse o autor. Nesta perspectiva uma série áreas são trabalhadas no processo de contação de histórias mediada pela sequência didática. 
Fantoche, dedoches, palitoches foram citados por 1 professor o que corresponde a 5% dos sujeitos deste estudo. Este professor ocasionalmente pode ser educador do berçário ao maternal 3, pois como ressalta Bettelheim (2009) nas turmas de alunos de 0 a 3 anos é comum verificar diferentes estratégias de contação de histórias voltadas para o concreto, ou seja, fantoche, dedoches, palitoches feitos ou utilizando o próprio corpo são utilizados. Outra questão importante é que ao utilizar estas ferramentas de Contação de Histórias a criança conversa com seus personagens, cria um mundo novo de acordo com aquilo que Paulo Freire (1989) disse sua elabora seu próprio conteúdo de acordo com sua própria cultura, sua palavra mundo. 
Um sujeito, o que corresponde a 5% ressaltou que utiliza outras técnicas das quais foram apresentadas nesta questão, logo ressaltou que utiliza os próprios materiais da sala de aula. Logo um espelho na sala pode ser o espelho da Yara, a porta cordão o microfone e assim por diante. 
Pelo contrário do que se imagina, o ato de contar histórias não é tarefa fácil, pois requer uma gama de habilidades e competências. Com o objetivo de reconhecer quais são as dificuldades enfrentadas pelo professor para com o ato de contar histórias para os pequeninos. Desse modo foi perguntado aos sujeitos deste estudo: Qual a principal dificuldade que você possui ao contar uma história? As respostas obtidas estão inseridas no quadro abaixo: 
Tabela 4 – Dificuldades ao contar histórias
	
	Quantidade
	%
	Fazer os alunos ficarem calados
	1
	5%
	Fazer diferentes sons, imagens gestuais.
	
	
	Planejar a história de acordo com o que está sendo trabalhado na sala de aula.
	6
	30%
	Tempo 
	13
	65%
	Outros? Quais? 
	
	
	Total 
	20 
	100%
Fonte: questionário aplicado professores e monitores 2019 
De acordo com 13 sujeitos deste estudo, o que corresponde a 65%, a principal dificuldade para contar histórias volta-se para questão do tempo. O ato de contar histórias não deve ser contado apenas na hora da prática pois, há todo um processo anterior, sendo fundamental o conhecimento do próprio processo de desenvolvimento dos pequeninos para que se escolha uma história adequada a turma. 
Outros seis sujeitos o que corresponde a 30% ressaltaram que planejar a história de acordo com o que está sendo trabalhado na sala de aula é uma dificuldade apresentada por eles. Isso porque conforme foi exposto no parágrafo anterior planejar exige tempo e conhecimento das estruturas de desenvolvimento dos alunos. 
Ao contar histórias na educação infantil o educador torna-se o mediador entre o conhecimento e a criança mediante a uma estratégia lúdica, proposta está comentada pela própria BNCC. Desta maneira foi questionado: Para você qual o principal papel do professor ao contar histórias? 
As repostas obtidas encontram-se na tabela abaixo
Tabela 5 – Principal papel do professor ao contar histórias
	
	Quantidade
	%
	Acalmar as crianças
	11
	65%
	Promover criatividade
	1
	5%
	Mediar conhecimento para o aluno.
	8
	40%
	Outros? Quais? 
	
	
	Total 
	20 
	100%
Fonte: questionário aplicado professores e monitores 2019 
Dos sujeitos pesquisados onze, o que corresponde a 65% dos entrevistados ressaltaram que sua principal função ao contar histórias é o de acalmar os pequeninos, este fato é comprovado também quando os professores citaram a contação deleite. Bettelheim (2009), ressalta que a história tem cunho pedagógico à medida que utilizada para trabalhar o desenvolvimento do aluno, se ela é proposta como uma medida de calmaria para as crianças o professor não consegue reconhecer a potencialidade desta ação para o desenvolvimento dos pequeninos. 
Outros oito sujeitos o que corresponde a 40% dos entrevistados disseram que o principal papel do educador como contador de histórias consiste no fato dele poder mediar o conhecimento ao aluno pelas diversas estratégias que a contação de histórias pode promover. Para Lippi (2012) contar histórias pode ser feito todos os dias, desde que se respeite o que se quer com esta prática. Ao ouvir histórias a criança pode desenvolver diversas áreas, porém o professor deve se mostrar mediador do conhecimento através desta proposta.
Apenas um sujeito ressaltou que contar história é uma maneira que o professor tem de promover criatividade. Nesta perspectiva Freire (1989) ressalta a importância do potencial criador quando principalmente a pessoa que está em fase de alfabetização ouve seu professor contar histórias. 
Para Lippi (2012) a história promove diversos benefícios para a infância e pode começar a ser contada desde os pequenos, ou até mesmo quando a criança se encontra no ventre da mãe. Deste modo, foi perguntado aos sujeitos deste estudo: Qual principal benefício de se ouvir histórias na infância?
As respostas se encontram dispostas na tabela abaixo: 
Tabela6 – Benefícios ao ouvir histórias
	
	Quantidade
	%
	Acalma as crianças.
	8
	40%
	Melhora a oratória.
	1
	5%
	Trabalha valores
	2
	10%
	Trabalha a criatividade.
	1
	5%
	Trabalha os conteúdos de forma global.
	8
	40%
	Outro. Qual?
	
	
	Total 
	20 
	100%
Fonte: questionário aplicado professores e monitores 2019 
De acordo com os 16 sujeitos, o que corresponde a 80% dos entrevistados ouvir histórias promove tanto a calmaria por parte das crianças, quanto promove o acesso aos conteúdos de forma global. Proporcionar conteúdos de forma global é promover o conhecimento de maneira interdisciplinar, ou seja, ao contar histórias trabalha conhecimentos, conceitos, valores, conteúdos voltados par o desenvolvimento grupal e particular do aluno (ABRAMOVICH, 1997).
Trabalha os conteúdos de forma global foi citado por quatro pessoas o que corresponde a 20% dos sujeitos deste estudo. Trabalha valores foi citado por cinco sujeitos o que corresponde a 10% dos entrevistados. Melhora a oratória e trabalha a criatividade foi citado por uma pessoa cada o que corresponde a 5% cada um.
Com o intuito de verificar se as histórias são contadas para acalmar ou com cunho pedagógico foi perguntado “Em qual horário você costuma contar história? ”
Tabela 7 – Horário que você costuma contar história
	
	Quantidade
	%
	Antes do recreio
	1
	5%
	Após o recreio
	15
	75%
	Qualquer horário, depende do objetivo da aula
	4
	20%
	Total 
	20 
	100%
Fonte: questionário aplicado professores e monitores 2019 
Quinze sujeitos, o que corresponde a 75% ressaltaram contar histórias após o recreio, fato este que comprova o lado da calmaria desta ação. Outros quatro sujeitos, o que corresponde a 20% disseram que qualquer horário, depende do objetivo da aula e um sujeito o que corresponde a 5% ressaltou que conta histórias antes do recreio. 
Para Lippi (2012) o ato de contar histórias pode ser melhor aproveitado, é necessário abandonar a prática mecânica da história vista como um ato de acalmar os alunos e assim promover outras estratégias capazes de chamar a atenção dos pequenos e ainda trabalhar de forma lúdica e interdisciplinar diversas áreas do conhecimento.
Considerações finais
O ato de contar histórias é importante à medida que executado de forma dinâmica, organizada, criativa e responsável. Ouvir história promove dentre outros benefícios o desenvolvimento global da criança à medida que é capaz de trabalhar a socialização, os valores, a cognição, a memorização, a criatividade, a emoção e a assimilação de novos conhecimentos. Porém, por falta de tempo voltada para a preparação das mesmas e para o próprio planejamento alguns professores preferem utilizar esta técnica voltada apenas para acalmar os estudantes pequenos. 
A hipótese enfatizada mostrou-se verdadeira tanto na pesquisa bibliográfica, quanto de campo, pois os entrevistados ressaltaram que por falta de tempo para organizar diferentes estratégias para contarem histórias acabam exercendo esta prática apenas como forma deleite, ou seja são utilizados os livros da sala cujo principal objetivo é descansar os alunos. Porém é necessário evidenciar que 40% dos entrevistados disseram que o ato de contar história promove sim o desenvolvimento global dos alunos. 
Repensar os espaços do ato de contar histórias na educação infantil é fundamental para melhor aproveitar o tempo dos alunos no que tange ao desenvolvimento de suas competências e habilidades, para tanto, também é necessário maior reconhecimento dos educadores por parte desta prática, para assim ampliarem os momentos de contação de história como propício a aprendizagem pelo lúdico e não somente como uma forma de descanso. 
Referências 
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997.
ARIÈS, P. História social da infância e da família. Tradução: D. Flaksman. Rio de Janeiro: LCT, 1978.
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. São Paulo: Paz e Terra S/A, 2009.
BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.
_______BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.
CAVALCANTE, Joana. Caminhos da leitura infantil e juvenil. São Paulo: Paulos, 2004.
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler- em três artigos que se completam. Coleção Polêmicas do Nosso Tempo, v 4.23. ed. São Paulo: Cortez Editora & Autores Associados, 1989. 
_______.Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
LIPPI, Elisiane A.; FINK, Alessandra T. A arte de contar histórias: perspectivas teóricas e práticas. Vivências. Vol. 8, N.14. Maio, 2012.
NEDER, Divina. L. de S. M., (org.). A importância da contação de histórias como prática educativa no cotidiano escolar. Pedagogia em Ação, Belo Horizonte, v.01, n.01, p.61-64, jan./jun.2009.
MEADOWS, A. J. A. A comunicação científica. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.
NÓBREGA, Lyéde Ruggero de Barros. Educar com Contos de Fadas: Vínculo entre a realidade e fantasia. São Paulo: Mundo Mirim, 2009.
ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Pedagogia afetiva. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2002.
Anexo 1 – Questionário aplicado.
Prezado professor, precisamos de sua contribuição na resolução das questões que este questionário aponta. Para isso, precisamos que você marque as questões abaixo de acordo com sua prática educativa. Este questionário servirá como base para a orientação do nosso Trabalho de Conclusão de Curso, um artigo que abordará a temática que muitas vezes é comum de ser encontrada na educação infantil que é o ato de contar histórias para os pequenos. Não precisa colocar seu nome, pois olharemos apenas os resultados alcançados com aplicação deste questionário. 
Desde já agradecemos.
1 – Em qual turma você trabalha?
a) ( ) Berçário
b) ( ) Maternal 1
c) ( ) Maternal 2
d) ( ) Maternal 3
e) ( ) 1º Período
f) ( ) 2º Período
2 – Você concorda que a contação de histórias é importante para que os alunos da educação infantil se desenvolvam?
a) ( ) Sim
b) ( ) Não
c) ( ) Em partes
3 - Qual a principal técnica que você utiliza para contar histórias para seus alunos?
a) ( ) história deleite
b) ( ) Fantoche, dedoches, palitoches.
c) ( ) História lida
d) ( ) História contada sem livros apenas com gestos e outros instrumentos
e) ( ) Sequência lógica
f) ( ) Outros?
	
4 – Qual a principal dificuldade que você possui ao contar uma história?
a) ( ) Fazer os alunos ficarem calados
b) ( ) Fazer diferentes sons, imagens gestuais.
c) ( ) Planejar a história de acordo com o que está sendo trabalhado na sala de aula.
d) ( ) Tempo 
e) ( ) Outra. Qual? ________________________________________________
5 - Para você qual o principal papel do professor ao contar histórias?
a) ( ) Acalmar as crianças
b) ( ) Promover criatividade
c) ( ) Mediar conhecimento para o aluno.
d) ( ) Outra. Qual? ________________________________________________
6 - Qual principal benefício de se ouvir histórias na infância?
a) ( ) Acalma as crianças. 
a) ( ) Melhora a oratória.
b) ( ) Trabalha valores
c) ( ) Trabalha a criatividade.
d) ( ) Trabalha os conteúdos de forma global.
e) ( ) Outro. Qual? ______________________________________________________
7 - Em qual horário você costuma contar história?
a) ( ) Antes do recreio
b) ( ) Após o recreio
c) ( ) Qualquer horário, depende do objetivo da aula

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