Buscar

TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES 
Brasil 
Registra-se mais de 10.000 – 15.000 TE 
Equinos/ Ano – feitos através da transferência 
de embrião 
PERFIL DOS CENTROS PRODUTORES DE 
EMBRIÕES 
▪ Produção próprio haras – o 
proprietário tem muitos animais e ele 
possui as doadoras e as receptoras. E 
toda produção do embrião é feita no 
haras, desde a colheita até a 
transferência. 
▪ Centrais com receptoras (embriões 
transportados). 
▪ Centrais receptoras e doadoras. 
A transferência de embriões é mais utilizada 
em eqüinos, quase não se usa em bovinos, 
pois, neles é mais eficiente a PIV. 
Transferência de embriões: 
Na espécie eqüina como se usa pouco 
hormônio para a superovulação, desta 
maneira, temos embriões de qualidade boa, 
grau I. Na imagem vemos embriões 
expandidos, blastocistos (D7 e D8), não 
vemos mais massa vascular interna, somente 
a cápsula e a blastocele que é o interior 
repleto de liquido. 
Histórico: 
• Técnica cirúrgica: 
 Walter Heaper, (1890): Coelhas 
 Willet et al., (1951): Vacas 
 Oguri, N. and Tsutsumi, Y.(1969 - 1972): 
Éguas 
 Fleury et al., (1987): Éguas 
- Era feita uma lavagem uterina com uma 
sonda para retirar os embriões, e para 
transferir para a receptora era 
cirurgicamente. Como a transferência de 
embriões se iniciou nas vacas, sabe-se que 
ela tem uma cérvix difícil de se passar, e 
quando vamos transferir o embrião a 
receptora não esta em cio – ela deve estar 
em diestro, ovulada, então ela vai estar com 
a cérvix seca e fechada. E na vaca 
antigamente, acreditava-se que forçar esta 
passagem do aplicador de embrião pela 
cérvix da vaca ia promover um estimulo e 
liberação de prostaglandina, fazendo uma 
luteolise e a fêmea teria chances de perder 
a gestação. Por este motivo, as primeiras 
transferências nesta época eram feitas 
cirurgicamente, onde era feita uma incisão 
no flanco, puxava-se o útero para fora e 
transferia o embrião para dentro do útero. 
• Técnica não cirúrgica: 
 No Brasil na década de “90” (Fleury) 
- Depois de uns anos, em eqüino, foi feita a 
técnica não cirúrgica, visto que a égua não 
tem a cérvix de difícil passagem que nem a 
vaca. Então é feita a transferência 
transcervical, onde é passada a pipeta com 
embrião pela cérvix e colocado dentro do 
útero com resultados bons. 
Assim, hoje em dia não se usa mais a 
transferência cirúrgica, e sim a transcervical 
ou não cirúrgica. 
Vantagens: 
• Melhor aproveitamento genético – 
quando tem uma fêmea 
geneticamente superior com a 
transferência de embriões consegue 
tirar mais de um produto por ano 
desta doadora. Sabe-se que a égua 
tem uma gestação de 11 meses em 
média e produz um potro por ano, e 
através desta técnica conseguimos 
produzir vários potros por ano, 
aproveitando a genética deste 
animal. 
• Éguas sub-férteis – podem ser 
utilizadas, com dificuldade de 
emprenhar ou de levar a gestação e 
ter uma taxa maior de aborto. Então 
se coletarmos este embrião e 
transferirmos para uma égua jovem e 
sem problemas reprodutivos a chance 
de levar a gestação para frente é 
maior. 
• Éguas velhas – podem ser usadas 
como doadoras, poupando a água, e 
adquirindo uma eficiência reprodutiva 
melhor. 
• Obtenção de produtos de potras (2-3 
anos) 
• Problemas físicos – locomotor, de 
pelve, atrofia muscular de bacia e 
membros posterior, impedindo que a 
égua engorde e leve a gestação até 
o fim. 
• Manter a égua doadora em 
competições ou exposições. 
Desvantagens: 
➢ Custo operacional; 
➢ Resposta Superovulatória insatisfatória 
– a égua diferente da vaca não 
conseguimos superovular para coletar 
vários embriões em uma única coleta. 
A égua ovula pela fossa da ovulação, 
e se a égua tiver muitas ovulações, o 
coagulo formado obstrui a fossa da 
ovulação. Então mesmo se fizer uma 
dose hormonal alta de FSH para fazer 
um crescimento de vários folículos, ela 
vai ter crescimento de vários folículos 
e várias ovulações, mas a resposta 
embrionária vai ser baixa, porque a 
primeira e a segunda ovulação 
obstrui, vindo da ruptura do folículo, 
obstrui a fossa e os outros oocitos 
ficam retidos no ovário. Por este 
motivo na égua não fazemos 
tratamento com dose alta de 
hormônio. Somente quando 
necessário usamos hormônio em doses 
baixas para superovular, para a água 
ter no máximo 2-3 ovulações. 
➢ Associações de Criadores de cavalos 
– algumas não permitem o uso desta 
biotecnologia – Puro Sangues Inglês 
de corrida. 
Porcentagem de égua em serviço x idade: 
- Conforme o passar a idade vai caindo a 
porcentagem de éguas em serviço 
reprodutivo, porque elas vão perdendo 
fertilidade, e isto significa que vai diminuindo 
a eficiência reprodutiva. Até 14 anos de 
idade tem porcentual alto, e depois começa 
cair. Então éguas velhas acima de 16 anos, 
se o proprietário ainda quiser tirar produtos 
desta égua por ser geneticamente superior, 
pode tentar tirar produtos através de 
transferência de embriões. Mesmo assim 
estas éguas mais velhas já temos uma 
eficiência inferior. 
Eficiência reprodutiva: 
- Com o passar dos anos a eficiência 
reprodutiva vai caindo, e a partir de 18 anos 
ela chega a níveis muito baixos. 
Seleção da Doadora: 
• Genética – tem que ser uma égua 
geneticamente superior, éguas 
ganhadoras que produzam filhos 
ganhadores. 
• Fertilidade – se trabalhar com éguas 
férteis vai ter um índice mais alto, se 
for éguas subferteis vai ter um índice 
inferior. 
• Condição corporal – é essencial pois, 
não existem éguas ciclando e 
produzindo embriões se estiverem 
magras e com estado corporal ruim. 
• Idade – éguas jovens tendem a ter 
uma fertilidade maior; 
• Impossibilidade de levar a gestação a 
termo 
• Obtenção de mais de um produto ao 
ano 
 
Manejo Reprodutivo: 
• Controle folicular eficiente 
 # Obrigatoriamente a cada 24h 
• Cobertura ou Inseminação Artificial 
no momento apropriado 
 # Viabilidade do sêmen e do oócito 
• Manejo durante e após a colheita do 
embrião 
 # Controla as condições uterinas de 
forma a fazer uma 
 Colheita limpa no próxima ciclo 
- Para coletar o embrião com 7-8 dias, tem 
que saber exatamente o dia que a égua 
ovulou, então o controle folicular eficiente 
deve ser feito a cada 24 horas – no cio e 
próximo a ovulação. A transferência de 
embrião é marcado no dia da ovulação da 
égua. 
- A cobertura ou a IA sempre deve levar em 
consideração a viabilidade do sêmen e do 
oócito, dependendo do sêmen que for usar 
tem que inseminar no momento correto, 
para que no momento que ocorrer a 
ovulação tenha espermatozóides 
capacitados e viáveis para fertilizar esse 
ovulo na tuba uterina. Então deve controlar 
o crescimento folicular e crescimento do 
edema uterino, e quando chegar no 
momento de indução, fazer isto no momento 
correto para preconizar a ovulação, e 
fazendo isto no momento certo, assim 
programamos a inseminação de acordo 
com o sêmen que será utilizado. 
O manejo durante e após a colheita do 
embrião também é essencial, sendo 
importante a higiene, material esterilizado, 
para não contaminar a égua e causar uma 
infecção. 
Procedimentos TE não-cirúrgica: 
 
Esquema mostrando como é feita a lavagem 
uterina. Primeiro é introduzido uma sonda 
uterina que passa pela vagina e pela cérvix, 
na ponta da sonda vai um balonete que 
entra desinflado, e quando a sonda ta 
dentro no útero, ele é inflado com uma 
seringa com ar, fazendo com que ele fique 
preso na cérvix, impedindo que o liquido 
reflua na cérvix, e os embriões com liquido 
saia pelo outro lado pela sonda, e depois no 
laboratório vamos procura-los. 
Colheita de embriões: 
- Para isto existe dois tipos de sistema, o 
fechado dupla via onde encaixamos na 
sonda um “Y” de silicone que tem duas vias, 
uma que desce o soro e outra que vai para o 
filtro. 
E o outro sistema que é o mais utilizado, é o 
sistema fechado de umavia, onde esta 
mesma sonda é ligada primeiramente no 
soro, quando enche o útero da égua fecha 
a presilha e tira a sonda do soro, e liga ela no 
filtro. 
Coleta de embriões: 
 É feita pelo método trans-cervical em 
um período de 6 – 9 dias após a 
ovulação da doadora – assim para 
marcar o dia de transferência de 
embrião tem que saber o dia exato 
que a doadora ovulou, e para isto 
tem que passar US e palpar a égua 
todos os dias; 
 O embrião da vaca com 8 a 9 dias ele 
eclode, ou seja, rompe a cápsula e 
começa alongar, então tem que 
coletar o embrião antes que isso 
ocorra, senão não conseguimos mais 
transferir porque ele desintegra. Então 
temos que coletar o embrião antes da 
eclosão. Já na égua não acontece 
isso de eclodir, podendo coletar até o 
9 dia. Na vaca a coleta tem que ser 
feita no 6 ou no 7 dia (D6 ou D7). 
Então NÃO COLETA VACA D8 e D9 
pois corre o risco do embrião sofrer 
eclosão. Com isto há tendência de ter 
embriões menores e em fase de 
desenvolvimento menor – então na 
vaca é mais comum coletar mórula 
que é a estrutura que vai estar com 6 
dias, ou blastocisto inicial que é a 
estrutura de 7 dias. 
 Na égua coleta embriões com 7 ou 8 
dias – mais preferencialmente com 8 
dias porque o embrião já esta na fase 
de blastocisto expandido, de um 
tamanho grande, que as vezes 
conseguimos ate enxergar dentro do 
filtro, facilitando para encontra-lo e no 
momento da manipulação. 
 6 dias: para congelamento dos 
embriões; - utiliza D6 somente para 
congelar embrião. 
 7 ou 8 dias: para TE sendo o sêmen 
utilizado fresco ou resfriado; - no D7 o 
embrião vai estar menor, por isto 
preferimos coletar D8. Não tem 
diferença quanto a fertilidade. 
 8 ou 9 dias: para TE sendo o sêmen 
utilizado congelado; Toda égua 
inseminada com sêmen congelado, o 
embrião tem um dia a menos de 
tamanho, ou seja, se coletar D9 ela 
vai ter um embrião D8 e se coletar D8 
ela vai ter um embrião menor 
tamanho D7. Por ela tem um atraso no 
desenvolvimento do embrião de um 
dia. 
 Éguas velhas acima de 20- 22 anos, 
elas começam ter um atraso na 
maturação do oócito, e a fertilização 
delas acaba sendo mais tardia, então 
estas éguas ovulam e este oócito não 
esta pronto para ser fertilizado, ele vai 
chegar no ponto de fertilização de 24 
a 48 horas após a ovulação, então 
estas éguas vai ter ovócitos fertilizados 
um a dois dias depois do dia que 
ovulou, e não sabemos fertiliza, 
somente quando ela ovula. Assim, 
coletamos no D9. 
 
D9 : Sêmen congelado 
D7 ou D8 : Sêmen fresco ou refrigerado 
Material utilizado para transferência de 
embriões: 
 Sonda Bionich ou Bullet, com balonete 
de 100ml; 
 Filtro coletor de embriões; 
 Seringa de 60ml; 
 KY gel (Lubrificante); 
 Solução de Ringer c/ Lactato de 
Sódio; - único soro que o embrião 
agüenta o pH. 
Protocolo: 
- Contenção adequada da égua; 
- Avaliação do útero e ovários da doadora; - 
avaliar o tônus do útero, uma doadora com 
D7 e D8 é esperado que o útero esteja com 
tônus firme e cilíndrico, vai palpar o útero, os 
ovários, passar o US para avaliar a imagem 
uterina, para ver se tem imagem de prenhez, 
ovários e corpo lúteo bonitos produzindo 
progesterona e se tem folículos produzindo 
para o próximo ciclo, e devemos palpar a 
cérvix para ver se esta fechada. 
- Lavagem e assepsia adequadas; 
- Introduzir a sonda e inflar o balonete; 
- Lavagem, massagem o útero para soltar o 
embrião e filtragem; 
- Retirada da sonda; 
- Aplicação de prostaglandina – para que a 
égua tenha uma luteolise precoce e ter um 
cio mais rápido. E além disso, evita da égua 
emprenhar caso tenha ficado algum 
embrião no útero. 
Higienização: 
• Lavar com água e sabão neutro 
• Não usar nenhum desinfetante 
• Secar papel toalha 
Introdução da Sonda: 
• A sonda deve estar devidamente 
estéril (autoclave ou óxido de etileno). 
• A mão do técnico deve estar 
protegida com uma luva de 
palpação virada ao avesso de forma 
a minimizar a contaminação. 
Localização da Cérvix: 
• A sonda vai protegida pelo polegar. 
• O orifício da cérvix é localizado e a 
sonda é introduzida até alcançar o 
corpo do útero. 
Inflando o Balonete: 
 
Lavagem e Massagem Uterina: 
 
Filtragem: 
TRANSFERÊNCIA DO LAVADO PARA A PLACA 
DE PETRI: 
• Deixar uma pequena quantidade do 
meio no interior do filtro. 
• Agite o filtro vigorosamente em 
circulo, procurando evitar que o 
embrião fique aderido ao fundo do 
filtro. 
• Despejar todo o conteúdo para o 
interior da placa de Petri (100x20). 
LAVAGEM DO FILTRO COM O MEIO DE 
MANIPULAÇÃO EMBRIONÁRIA: 
• Com o auxílio de uma seringa de 20 ml 
e de uma agulha 30x8, lava-se o 
interior do filtro com 15 a 20 ml de 
Ringuer com lactato de Sódio ou o 
meio de manipulação embrionária. 
• O filtro deve manter-se inclinado com 
a sua parte superior para baixo. 
 
Localização, manipulação e avaliação do 
embrião: 
Rastreamento: 
Localização: 
Avaliação do Embrião 
Classificação Morfológica: 
 
- Geralmente blastocisto, ou blastocisto 
expandido se coletar a égua D8. Este é o 
grau de desenvolvimento do embrião. 
Grau de classificação embrionária: 
• Grau I – Excelente - blastocistos 
expandidos 
• Grau II – Bom 
• Grau III - Intermediário 
• Grau IV – Ruim - com colapso de 
blastocele 
• Grau V –Degenerado 
Superovulação 
- Em égua usa pouco, e quando usa é doses 
muito baixas. Hoje em dias somente tem dois 
produtos que podem ser usados em égua 
que tem resultados para fazer a égua ter de 
duas a três ovulações. Pode usar a 
deslorelina,que é GnRH, 12-12H durante a 
fase de crescimento folicular. Entrar com 
hormônios antes dos folículos atingirem a 
dominância, podendo 2-3 chegarem a 
dominância. Se a égua já tem um folículo 
dominante não adianta entrar com a droga, 
pois este folículo somente vai crescer o 
dominante. 
O que fazer com o embrião: 
 Inovular ? 
 Refrigerar ? 
 Congelar ? 
 Vitrificar ? 
- O embrião se temos receptoras nos vamos 
transferir, que é chamado de inovular. Ou 
vamos refrigerar o embrião para transferir 
mais tarde, no dia seguinte. Ou vamos 
congelar o embrião se não tiver receptora, 
mas na espécie eqüina dificilmente é 
congelado. Já a vitrificação é uma forma de 
congelamento, que diferencia que esta é 
feita no nitrogênio liquido e a outra forma na 
maquina 
POSIÇÃO DO EMBRIÃO A SER INOVULADO: 
• Coloca-se três colunas do meio de 
manipulação intermediadas por uma 
gota de ar entre elas, sendo a 
primeira coluna do meio, maio que as 
outras duas com a finalidade de 
empurrar o embrião. 
Posição do Embrião 
INOVULAÇÃO DO EMBRIÃO: 
Embrião até D8 – cabem na palheta 0,25 
(bainha azul). 
Embriões muito grandes – palheta de 0,50. 
• Lubrificar a parte superior da luva com 
o gel KY 
• Proteger a ponta do inovulador com 
o polegar 
• Levar o inovulador “protegido” até a 
abertura da cervix 
• Introduzir a ponta do inovulador para 
o interior da cervix 
• Romper a camisa sanitária 
• Tracione levemente a cervix em 
direção a vulva 
• Introduzir o inovulador para o interior 
do útero 
• Proceda o ato da inovulação 
Receptoras: 
- Devemos tomar cuidado com as 
receptoras, que devem estar em bom 
estado para receber o embrião. 
Citologia Uterina 
- Para avaliar se deu negativo ou positivo, 
feito antes de começar a estação, para 
fazer transferência de embrião em éguas 
somente com útero sadio. 
Coloração: Panótico 
Manejo Nutricional 
- As éguas tem que se alimentar bem, 
principalmente com volumoso. Em 
algumas situações se trata com ração 
se necessário. 
Seleção da receptora 
• Citologia negativa – sempre tem que 
ser negativa, porque se der positiva 
significa que o animal tem 
endometrite infecciosa. 
• Dia do ciclo – as éguas receptoras 
devem estar de 4 a 7 dias ovuladas. 
Porque de D1 a 3 o corpo lúteo esta 
em formação, não tem umnível de 
progesterona ideal para levar uma 
gestação. Em D4 o corpo lúteo já esta 
formado e nível alto de progesterona. 
A janela vai até D7 porque o útero 
precisa do embrião se movimentando 
para mostrar e ter interação 
endométrio e embrião e haver 
reconhecimento materno. Em D8,9, 10 
se não tiver embrião a fêmea vai se 
preparar para produzir 
prostaglandina. 
• Presença e aspecto e tamanho do CL 
(>3.0 cm)- média 28 a 30 mm ou mais, 
pois um corpo luteo grande produz 
mais progesterona. E se o útero tem 
tônus firme significa que tem um nível 
alto de progesterona. 
• Morfoecogenicidade uterina 
• TENSÃO UTERINA E CERVICAL – quanto 
mais tenso o útero e a cervix significa 
que tem mais progesterona, e a cervix 
mais dura esta mais fechada. 
• Morfo-ecogenicidade e Tônus uterino 
“receptoras” – avaliação da imagem 
do US do utero, a imagem deve estar 
homogenea, não pode ser muito 
brilhante e nem muito escuro, não 
pode ter edema, e ecogenicidade 
homogenea. 
Grau I – palpação tônus bom e imagem boa. 
Grau II – tem o tônus ruim e a imagem boa, 
ou tônus bom e uma imagem ruim. 
Grau III – o tônus ruim e imagem ruim. 
Grau IV – péssimo. 
Controle folicular: 
Éguas ciclantes – com corpo lúteo acima de 
30 mm, e edema uterino grau III, ela tem que 
estar nesta fase do estro para ser induzida e 
ovular em 2 dias. Quando a doadora ovula, 
marca a transferência 8 dias depois. E a 8 
dias precisa de uma receptora de 4 a 7 dias 
de ovulada 
Indução de Ovulação Receptoras: 
 Ciclantes: 
 D0: ovulação da Doadora 
 D0 a D2: Deslorelina + hCG 
 Utilização 4 - 7 dias após ovulação 
Éguas não – ciclantes: 
- Tem como fazer uma preparação de éguas 
que não estejam ciclantes e que não 
tenham corpo lúteo no ovário. Assim essas 
éguas podemos mimetizar um cio, uma 
ovulação e manter elas tomando 
progesterona até 120 dias de gestação, 
porque a partir deste tempo a placenta 
assume esta produção. 
Protocolos que podem ser usados: 
Protocolo P4 300 mg/ml aplicação 5ml a 
cada 7 dias com duas aplicações do 
benzoato de estradiol – éguas em anestro ou 
transicionais. 
Benzoato de estradiol 2,5 mg (se segundo 
tratamento 15 mg única aplicação). 
P4 300 mg/ml (5ml reaplicações a cada 7 
dias até 110 dias) 
Protocolo com 17 Beta Estradiol 
 
Implante Intra-vaginal: 
- Colocado implante de progesterona até 
confirmar prenhez.

Outros materiais